quinta-feira, 25 de novembro de 2021

António Costa anunciou novas medidas

Primeiro Ministro deu conta das decisões do Conselho de Ministros

"Estamos a entrar numa fase de maior risco"

"Temos de ter consciência que estamos a entrar numa fase de maior risco. Em primeiro lugar, porque assitimos a um aumento da pandemia no resto dos países da UE. Segundo lugar, com a aproximação do inverno, iremos ter um tempo mais frio, propício ao aumento das infeções respiratórias e que naturalmente, terá um aumento da contaminação", diz.

O primeiro-ministro diz que o Natal é um momento de encontro e que isso representa "um maior risco".

Declarada situação de calamidade a partir de 1 dezembro

O primeiro-ministro diz que, face ao agravamento da pandemia, o Governo aprovou uma resolução que eleva o país para uma situação de calamidade a partir de 1 de dezembro.

António Costa apela que, em véspera dos encontros, se façam autotestes para proteger "a nossa família".

Novas medidas

- Máscara obrigatória em espaços fechados;

- Obrigatoriedade de apresentação do certificado digital de vacinação em restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, eventos com lugares marcados e ginásios;

- Teste negativo obrigatório no acesso a lares, visitas a utentes internados, grandes eventos sem lugares marcados, recintos improvisados e recintos desportivos, discotecas e bares;

​​​​​​Fronteiras e entrada no país com novas restrições

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou o agravamento das restrições para o acesso ao país. As novas medidas passam por teste negativo obrigatório para todos os voos que cheguem a Portugal e sanções agravadas para as companhias de aviação que violem regras.

Teletrabalho, teste e vacina em conjunto e semana de "contenção de contactos".

Primeira semana de janeiro inclui teletrabalho obrigatório e vai atrasar o reinício das aulas.

Medidas de contenção de contactos em janeiro

A primeira semana de 2022 será uma "semana de contenção de contactos" para evitar o trágico janeiro de 2021.

O Governo aprovou o regresso do teletrabalho obrigatório de 2 a 9 de janeiro e adiou o regresso dos alunos à escola. Os estudantes só retomarão as aulas a 10 de janeiro. Durante este primeira semana do ano, as discotecas estarão encerradas.

"O certificado não é uma barreira"

António Costa realça que Portugal "tem aprendido" desde o primeiro confinamento que "temos de estar permanentemente atentos" à evolução da situação, tentando antecipar tudo "o mais possível".

O primeiro-ministro realça que a comissão técnica da vacinação ainda tem de pronunciar-se sobre a vacinação, pelo que é preciso "governar na incerteza", com o objetivo de "proteger a comunidade".

A exigência de certificado pode recomeçar "hoje em todas as circunstâncias", assinala também o chefe de Governo, até porque o documento é agora de acesso praticamente universal.

Da restauração, admite o primeiro-ministro, tem ouvido que há menos pessoas a frequentar os estabelecimentos, mas "o certificado não é uma barreira".

Os testes válidos para o cumprimento de regras são "antigénio e PCR".

Gulherme de Sousa / TSF

ANAM apoia a realização Curso de Formação Inicial para Eleitos Locais dos Municípios: Curso gratuito inicia-se na próxima semana com várias formações a decorrer até ao final do primeiro trimestre de 2022

 ANAM apoia realização de cursos de formação para os novos eleitos locais desenvolvidos pela FEFAL


 

A Associação Nacional de Assembleias Municipais apoia a criação do novo curso que a Fundação para os Estudos e Formação nas Autarquias Locais está a promover para os membros das Assembleias Municipais. Com início marcado para a próxima semana o Curso de Formação Inicial para Eleitos Locais dos Municípios será gratuito, apresentando-se dividido em dois módulos e decorrerá em regime online através da plataforma Zoom.

 

Esta nova formação destina-se à capacitação dos eleitos locais e nesse sentido é também direccionado a membros das assembleias municipais, nomeadamente aqueles que ainda não possuem experiência autárquica ao nível das assembleias e que queiram obter conhecimentos sobre a estrutura e funcionamento do Poder Local, designadamente dos órgãos municipais.

 

Nesse sentido, a ANAM junta-se assim à FEFAL através da divulgação dedicada para promover a importância destas formações para os seus associados numa dinâmica de valorização das assembleias municipais e dos seus membros integrantes.

Para Albino Almeida, presidente da ANAM, «estas capacitações, de forma estruturada e coerente, são essenciais para quem procura estar cada vez mais informado e dotado das ferramentas necessárias para assumir funções no âmbito do Poder Local. O que pretendemos é que os eleitos locais estejam cada vez mais capacitados para as suas responsabilidades, incentivando-os para estas formações que consideramos fundamentais ao longo do seu percurso. Foi nesse sentido também que criámos o Centro de Valorização dos Eleitos Locais (CVEL) e que muito tem contribuído para a melhoria da qualidade da democracia local.» Foi com base nesta convicção, que segundo revela, «a ANAM juntou-se com a FEFAL para debater as diversas possibilidades de cooperação e colaboração nomeadamente com o CVEL, e incentivou à implementação dos cursos que agora se vão iniciar.»

Com início agendado para 29 de novembro, o Curso de Formação Inicial para Eleitos Locais dos Municípios, apresenta-se repartido por dois módulos:

Ø  Módulo I - Estrutura e Funcionamento do Poder Local | 29, 30 de novembro e 2 de dezembro | 20h30/22h30.

Objetivos: dotar os formandos de conhecimentos necessários e elementares ao seu desempenho, nomeadamente no que concerne ao desenho institucional do poder local democrático consagrado na Constituição; à forma de organização das comunidades intermunicipais e das áreas metropolitanas; ao estatuto legal dos eleitos locais; aos princípios fundamentais das finanças locais; aos fins prosseguidos pelos municípios e as competências dos seus órgãos; e à convocação e formas de participação nas reuniões dos órgãos municipais.

Temas do programa: As autarquias locais na Constituição da República Portuguesa; A organização supramunicipal; O Estatuto dos Eleitos Locais; Atribuições e Competências; Reuniões de Câmara; e Reuniões de Assembleia Municipal.


Ø  Módulo II - Introdução à Gestão Financeira Autárquica | 4 de dezembro | 9h00 /13h00.

Objetivos: fornecer uma visão geral sobre o atual enquadramento normativo da contabilidade autárquica em Portugal, dando também uma visão geral dos instrumentos de gestão financeira autárquica com o objetivo de proporcionar um conhecimento mais alargado nestas matérias, melhorar as competências em gestão e ajudar na melhor tomada de decisões futuras. Dar ainda a compreender conceitos básicos sobre: gestão financeira autárquica e contabilidade autárquica; princípios contabilísticos; e instrumentos de planeamento e controlo financeiro e orçamental nos municípios.

Temas do programa: Competências dos municípios e das Comunidades Intermunicipais; Breve abordagem às finanças municipais e à contabilidade autárquica; Instrumentos de planeamento e controlo financeiro e orçamental nos municípios; e Abordagem introdutória à prestação de contas: conceitos e graus de execução orçamental.

 

Tendo como principal missão a formação dos trabalhadores do subsetor da Administração Local, João Moura, presidente da FEFAL refere que a Fundação não poderia ficar indiferente às necessidades de formação dos novos eleitos locais, apontadas pelas associações representativas desses eleitos. Nesse seguimento, e conforme sublinha João Moura «a FEFAL lançou um programa de formação inicial para eleitos locais de municípios e outro para eleitos locais de freguesias, procurando desta forma contribuir para a formação e capacitação dos autarcas eleitos. Esta formação que decorrerá até ao final do primeiro trimestre de 2022, surge assim em estreita colaboração da FEFAL com as autarquias e com as suas estruturas representativas possibilitando desta forma efetuar o diagnóstico das necessidades de formação e a elaborar de um plano de formação que procura responder às necessidades formativas do Poder Local.»

 

Todos os cursos serão realizados em regime online através da plataforma Zoom, sendo a sua frequência gratuita, carecendo de inscrição obrigatória no site da FEFAL (www.fefal.pt)

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES ADERE AO PROJETO JUNTOS DE FÉRIAS – EDIÇÃO DE NATAL 2021

A Câmara Municipal de Silves, através da sua Biblioteca Municipal aderiu à iniciativa “Juntos de Férias – Edição Natal 2021”, um projeto de parceria entre a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, através da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, e o Plano Nacional de Leitura – Concursos, que tem por objetivo incentivar o gosto pelo livro e pela leitura dos jovens dos 10 aos 15 anos.

O projeto vai desenvolver-se a partir da leitura de um conjunto de livros selecionados pelo PNL 2027, associados à App «Desafios LeR+», que disponibiliza jogos relacionados com os livros recomendados. Os jovens participantes, obtendo a pontuação máxima, podem inscrever-se e habilitar-se a um prémio.

A Biblioteca Municipal de Silves vai disponibilizar os livros escolhidos para esta edição num expositor próprio, no Setor Infanto-Juvenil.

 

Consulte aqui as leituras da 7ª Edição:

Não te afastes

Machado, David, 1.a ed

Alfragide : Caminho, 2018

ISBN: 978-972-21-2960-2

 

O filme da minha vida

Carranza, Maité, 1.a ed

Amadora : Fábula, 2019

ISBN: 978-989-707-873-6

 

Os queridos da princesa : ou o raide auteuil-Port Manec'H

Rio, Michel, 1945- Bélorgey, Marie, 1980-, il., 1.a ed

Amadora : Elsinore, 2020

ISBN: 978-989-668-979-7

 

O livro das plantas carnívoras para exploradores corajosos

Fin, Elena; Trionfetti, Rossella, 

Amadora : Booksmile, 2020

ISBN: 978-989-668-573-7

 

A minha história é a história de muitas raparigas

Malala Yousafzai ; coment. Clara Fons i Duocastella ; il. Yael Frankel, 1.a ed

Barcelona : Akiara Books, cop. 2019

ISBN: 978-84-17440-47-3

 

Noa

Susana Cardoso Ferreira ; il. de Raquel Costa, 1.a ed

Alfragide : Oficina do Livro, 2020

ISBN: 978-989-660-869-9

 

Cantanhede | Biblioteca Municipal e Alunos do Agrupamento de Escolas Gândara Mar: Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres assinalado com vídeo temático

A Biblioteca Municipal de Cantanhede, a propósito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres que se assinala hoje, dia 25 de novembro, lançou um repto a professores e alunos de duas turmas, o 6º ano “A” e 9º ano “C”, do Agrupamento de Escolas Gândara Mar, na Tocha, para a realização de dissertação acerca desta importante temática.

Desta profunda reflexão resultaram considerações bastante relevantes, que serviram de mote para a elaboração de um poema e vídeo, posteriormente editado por técnicas da autarquia e que poderá ser visualizado através do link https://cm-cantanhede.pt/rbc/?p=513, servindo assim de alerta para o flagelo da violência contra as Mulheres, tema que infelizmente é cada vez mais comum na sociedade.

Recorde-se que o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres assinala-se anualmente a 25 de novembro. Esta data, instituída pela Resolução 52/134, a 7 de fevereiro de 2000, pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem o propósito de assinalar esta data e alertar as comunidades de todo o Mundo para o grave problema que é a violência, no caso específico, contra as Mulheres e que as atinge tanto em sua casa como no local de trabalho, quer a nível psicológico ou físico.

A Biblioteca Municipal tem vindo a lançar projetos nas mais diferentes áreas educacionais, com o propósito de, em tempo de pandemia, (re)aproximar a comunidade escolar da biblioteca.

Cantanhede | No próximo sábado, 27 de novembro Igreja de Ançã acolhe segundo espetáculo do Ciclo de Concertos de Órgão de Tubos

É já no próximo sábado, 27 de novembro, pelas 21h30, que a Igreja Matriz de Ançã, vai receber o segundo espetáculo do Ciclo de Concertos de Órgão de Tubos. A iniciativa está inserida na programação cultural em rede “Tradição – Da Serra ao Mar” e contará com a participação de Fabiana Magalhães, cantora soprano de reconhecido mérito nacional e internacional, e Rui Fernando Soares, exímio executante de órgão.

Do programa da constam obras paradigmáticas do reportório renascentista e barroco, como é o caso da Laudate dominum in sanctis eius, SV 287, de Claudio Monteverdi, Prelude Fugue Chaconne, BuxWV 137, de Dieterich Buxtehude, e os andamentos Allegro assai, Grave e Presto, do Concerto BWV 592ª depois do concerto de J. Ernst, de Johann Sebastian Bach. Durante o concerto serão ainda interpretadas algumas obras emblemáticas do repertório clássico, entre as quais a Exultate, jubilate KV 165, Exsultate jubilate – Allegro, Fulget amica dies – Secco Recitative, Tu virginum corona – Andante e Alleluja – Molto allegro, de Wolfgang Amadeus Mozart, Toccata, de Théodore Dubois e Aria Latina, do compositor português António Silva Leite.

Contando com dois distintos instrumentos no nosso concelho (Covões e Ançã) em pleno funcionamento, bem diferentes um do outro na sua especificidade, surge assim a oportunidade perfeita para a realização de concertos, contando para o efeito com a execução de exímios instrumentistas, reafirmando a importância destes instrumentos como sinal dos tempos, assumindo concomitantemente a intemporalidade no seio de uma comunidade, de uma região, de um território, pois que são um símbolo de união.

Cada concerto ultrapassa as barreiras artísticas e musicais, na medida em que convidamos os espetadores a apreciar as magníficas igrejas que acolhem estes instrumentos, bem assim também toda a riqueza patrimonial que os espaços envolventes proporcionam.

Dedicada a Nossa Senhora do Ó ou da Expectação, a Igreja Matriz de Ançã, local escolhido para este segundo espetáculo, possui uma fachada de grande imponência, datada de 1812, e rica pelo aspeto arquitetónico e enquadramento paisagístico; arcos de entrada das capelas laterais de grande beleza arquitetónica e decorativa; retábulo principal em pedra de Ançã, raro no seu tempo. Seiscentista é também o corpo da igreja, com três naves separadas por duas arcadas com colunas de ordem dórica. Um coro-alto ocupa o primeiro dos tramos. A cabeceira é formada por capela-mor com abóboda às quartelas e possui um rico retábulo concheado, em pedra, no qual foram colocadas esculturas mais antigas. No alto do camarim, vê-se uma belíssima imagem da Senhora com o Menino, do século XV, e nos intercolúnios, um S. Pedro e um S. Paulo quinhentistas, estilisticamente próximos das obras de João de Ruão, em meados do século XVI. Possui a igreja um conjunto notável de capelas, quer as colaterais quer as que se abrem nos flancos das naves, obras cujas construções decorreram entre os séculos XVI e XVIII. Abrigam retábulos maneiristas e barrocos. Da imaginária, para além das já citadas, há a salientar um grande calvário seiscentista.

Recorde-se projeto “Tradição da Serra ao Mar”, surge no âmbito de uma parceria entre os municípios de Cantanhede, Mortágua e Oliveira do Hospital, contando com a colaboração da CulturX – Associação de Desenvolvimento Artístico, este ciclo de concertos tem como principal objetivo fomentar o investimento na conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do Património Cultural dos territórios dos três concelhos. A iniciativa resulta de uma candidatura ao “Centro 2020 – Programação Cultural em Rede – Afirmar a Sustentabilidade dos Territórios” e está assente numa programação cultural focada na Tradição e no património local e regional, que visa ainda contribuir para a diminuição das assimetrias e reforçar a coesão territorial, contribuindo, simultaneamente, para o incremento da imagem externa da região nas suas similitudes e particularidades.

Programa

C. Monteverdi (1567-1643)

Laudate dominum in sanctis eius, SV 287

Dieterich Buxtehude (1637 - 1707)

Prelude Fugue Chaconne, BuxWV 137

J. S. Bach (1685-1750)

Concerto BWV 592ª depois do concerto de J. Ernst

Allegro assai

Grave

Presto

W. A. Mozart (1756 – 1791)

Exultate, jubilate KV 165

Exsultate jubilate – Allegro

Fulget amica dies – Secco Recitative

Tu virginum corona – Andante

Alleluja – Molto allegro

Théodore Dubois (1837-1924)

Toccata

António Silva Leite (1759-1833 / Porto)

Aria Latina

Sobre Fabiana Pereira Magalhães

Natural de Fiães, iniciou os seus estudos musicais com 7 anos de idade e aos 11 anos inicia os seus estudos oficiais na Academia de Música de Paços de Brandão onde concluiu o 7.º grau em 2005, com piano como primeiro instrumento na classe da professora Isabel Ramos e canto, como segundo, na classe da professora Mafalda Leite. Nesse ano, ingressa no Conservatório Superior de Música de Gaia no Curso de Canto Teatral, na classe da professora Sílvia Mateus. No ano letivo 2006/2007, ingressa no 1.º ano do curso de Canto da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, na classe dos professores António Salgado e Sofia Serra, concluindo a licenciatura em 2009.

Em 2009 frequentou o Curso de Verão de Música Antiga do Conservatório de Amesterdão onde estudou canto com a Prof.ª Johannette Zomer. Desde 2007, integra o quarteto “Gaudium Vocis” do qual é membro fundador. No ano letivo 2011/12 trabalhou regularmente os seus estudos a nível do canto com o Prof. Pierre Mak (Conservatorium van Amsterdam). Como solista apresentou-se em concertos em Portugal, Holanda, Bélgica, França e Itália. É fundadora do Colégio de Música de Fiães, onde leciona atualmente.

Sobre Rui Fernando Soares

Natural de Fiães, concelho de Santa Maria da Feira, Rui Soares é organista e cravista. Ainda muito novo foi admitido, como exceção (com 14 anos) na Escola de Ministérios Litúrgicos – Diocese do Porto – onde frequentou o Curso de Música Litúrgica. Em 2005, sob orientação do Prof. Luca Antoniotti, concluiu o Curso Complementar de Órgão no Conservatório Regional de Gaia. Paralelamente, com a Professora Ana Mafalda Castro, frequentou o Curso Livre de Cravo na ESMAE – Porto. Em 2006 concluiu o III Curso Nacional de Música Litúrgica na vertente Direção. É licenciado em Música Sacra pela Escola das Artes – Universidade Católica Portuguesa, onde concluiu a Disciplina de Órgão com nota máxima na classe do Prof. Luca Antoniotti. É membro fundador do Quarteto Vocal “Gaudium Vocis” e dirige o Grupo Musicam Antiqua Porto. Em 2012 finalizou o grau de Mestrado em música antiga no Conservatório de Amesterdão com a distinção “Cum laude” onde estudou cravo na classe do Prof. Tileman Gay, órgão na classe do Prof. Pieter Van Dijk e estudou regularmente com o Prof. Ton Koopman. É organista na Igreja da Senhora da Conceição no Porto e responsável pelos concertos diários na Igreja dos Clérigos da mesma cidade. Para além de inúmeros concertos em Portugal, já atuou em Espanha, França, Suíça, Itália, Holanda, Polónia e Sérvia.

Rua Dr. António Cabrita Carneiro e Rua Cândido dos Reis em S. B. Messines retomam os sentidos habituais de circulação automóvel


O Município de Silves informa que, em virtude da Rua Cândido dos Reis ter reaberto, a Rua Dr. António Cabrita Carneiro, retomou a sua circulação automóvel habitual.

Informamos que os trabalhos realizados, que obrigaram a alterações a nível rodoviário nesta zona, foram concluídos.

A autarquia agradece a melhor compreensão e atenção dos automobilistas, residentes e utentes da zona, pedindo desculpa pelos transtornos causados.

 

Câmara de Castelo de Paiva associa-se à campanha“ Portugal Contra a Violência “: Apresentada a Estrutura de Atendimento “ CataVentos “

 

Município de Castelo de Paiva, associa-se hoje à campanha  “ Portugal Contra a Violência “ , de prevenção e combate à violência contra as mulheres e violência doméstica e vai apresentar logo à noite, pelas 21:00 horas, no Centro de Interpretação da Cultura Local, a Estrutura de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica – CataVentos.

Esta iniciativa municipal, promovida em conjunto pela Rede SocialCPCJ e CataVentos, é pensada no apelo à intervenção de cada um de nós e divulga, de forma clara, as respostas e mecanismos de apoio às vítimas.

A campanha, divulgada em vários órgãos de comunicação social de âmbito nacional, regional e local, salas de cinema, meios de transporte, postos de combustíveis, hipermercados e rede de multibancos, reforça a vigilância contra a violência doméstica e alerta para os impactos deste crime não só nas mulheres, mas também nas crianças.

O grande objectivo, num momento em que também os constrangimentos impostos pela pandemia COVID 19 provocaram desafios acrescidos, é consolidar o sentido de responsabilidade colectiva, transmitir confiança a cada mulher, na sua luta, e à sociedade em geral, no combate a este crime, bem como divulgar as respostas e mecanismos de apoio às vítimas.

Recorde-se que, a violência contra as mulheres e a violência doméstica é crime público e uma responsabilidade colectiva, pelo que em situação de gravidade deve ligar para o 800 202 148 ou enviar uma SMS para o 3060.


Carlos Oliveira

Aveiro | BUGAs no passeio, não!

 A MUBi e a ACAPO apelam à Câmara Municipal de Aveiro para que não instale as estações da nova BUGA sobre os passeios. Infraestruturas e equipamentos para a utilização da bicicleta devem ser implementados em espaço retirado ao automóvel, como as associações têm vindo a alertar, e tal como indicam os manuais de boas práticas na área da mobilidade.

É com grande entusiasmo que observamos que, ao fim de tantos anos de promessas, o novo sistema de bicicletas partilhadas de Aveiro (BUGA 2) está finalmente a ser implementado. Em cidades com uma quota modal de deslocações em bicicleta ainda incipiente (<10%), os sistemas de bicicletas partilhadas têm uma grande importância na normalização da imagem da bicicleta como modo de transporte, além de promoverem e facilitarem a sua experimentação.

Esperamos que a autarquia tenha já preparado o modelo de operação do sistema, nomeadamente ao nível do rebalanceamento de bicicletas por estação e da manutenção das bicicletas e equipamentos, e que este possa entrar em funcionamento muito em breve. Seria também desejável que a Câmara Municipal estivesse já a trabalhar na expansão do sistema.

Contudo, não podemos aceitar que as estruturas das estações da nova BUGA estejam, em muitos dos locais da rede, a ser instaladas em passeios. Estas situações prejudicam todas as pessoas que andam a pé, mas principalmente aquelas com deficiência ou mobilidade reduzida, e muito especialmente pessoas com deficiência visual, dada a sua maior dificuldade em ultrapassar obstáculos ou mesmo aperceber-se da sua presença.

Como indicam os manuais nesta área, e tal como a MUBi já por diversas vezes alertou a autarquia, as infraestruturas e equipamentos para utilização da bicicleta devem ser instalados em espaço retirado ao automóvel, por exemplo, eliminando lugares de estacionamento. 

Neste sentido, a MUBi e a ACAPO apelam à Câmara Municipal para que faça as correcções necessárias nas estações que já começou a instalar e não cometa o mesmo erro — contrariando as boas práticas de mobilidade — nas que ainda falta instalar.

Por fim, lamentamos a falta de informação e de participação pública neste projecto, como infelizmente é prática habitual desta autarquia. É sabido que os sistemas falham quando não se ouvem os futuros utilizadores.

Rui Igreja, dirigente da MUBi e coordenador da Secção Local de Aveiro, realça que “colocar bicicletas nos passeios ou espaços pedonais é um erro. Estamos a criar conflitos entre peões e utilizadores de bicicleta e a passar a mensagem de que o carro é intocável. Quando o que queremos é precisamente o contrário: reduzir a presença e utilização do automóvel na cidade e criar espaços públicos mais confortáveis, seguros e inclusivos para todas as pessoas.

O presidente da delegação da ACAPO do distrito de Aveiro, Jorge Anjos, acrescenta: “Tanto a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, no seu artigo 9º sobre acessibilidade, como a legislação nacional – o Decreto-Lei n.º 163/2006 – prevêem a identificação e eliminação de obstáculos e barreiras na via pública. Ao colocar estações de bicicletas no passeio, a Câmara Municipal de Aveiro está a fazer o oposto daquilo que é exigido por lei.

MUBi - Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta

https://mubi.pt               geral@mubi.pt


ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal

https://www.acapo.pt               dn@acapo.pt 


Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva promoveu prova de Corta-Mato: Apurados 60 atletas para a fase distrital

 Vereadora Liliana Vieira esteve presente na prova

Decorreu ontem no período da manhã, nos terrenos anexos à Quinta de S. Pedro, em Sobrado, as provas de Corta-Mato Escolar, orientadas para os alunos do Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva, contando com a participação de 435 alunos de diversos estabelecimentos de ensino deste agrupamento, garantindo seis dezenas de atletas o desejado apuramento para o Corta Mato Distrital Escolar, ainda com local e data por definir.

 

Recebida pela presidente do Agrupamento Escolar, Beatriz Rodrigues, e outros elementos do Conselho Directivo, a vereadora do Desporto e Educação, Liliana Vieira, fez questão de estar presente em representação da edilidade paivense e evidenciou a sua natural satisfação pela boa adesão de participantes, realçando o notável trabalho desenvolvido pelas entidades escolares em prol da promoção e incentivo da prática desta modalidade, que está bem enraizada no nosso concelho.

Divididos em seis escalões de masculinos e femininos, cerca de 60 atletas garantiram nesta jornada desportiva, o apuramento para a fase seguinte, o Corta Mato Distrital Escolar onde vão tentar chegar à fase nacional, conforme destaca o coordenador local Prof. Fernando Mota, recordando anteriores participações, onde alunos paivenses tiveram sucesso e chegaram mesmo a representar a escola a nível nacional.

Recorde-se que, o Corta-Mato Escolar é um das modalidades integradas no programa do “ Desporto Escolar “, organizado pela Direcção Geral de Educação, através da Divisão do Desporto Escolar e pela Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares, sendo que, através da participação cada vez mais numerosa de alunos, esta modalidade é realizada em três fases ( escolas, regional e nacional ) e já tem lugar de destaque no calendário anual.



 Em 2020, a prova distrital realizou-se na Quinta do Ega, em Vagos, com a participação de aproximadamente 2000 alunos, oriundos de 58 escolas de todo o distrito de Aveiro.

 

Carlos Oliveira

Quinta-feira, 25 de novembro de 2021 arranca em Évora campanha de incentivo à compostagem doméstica

Designada por “Missão Cascas Solidárias”, a campanha tem como objetivo imediato promover a prática da compostagem doméstica.
O processo tem como base a distribuição de compostores gratuitamente e por tempo indeterminado a todos os munícipes que possuam jardim ou terreno na sua habitação, e manifestem interesse na prática da compostagem. O objetivo final será a redução da quantidade de resíduos orgânicos presentes nos contentores de lixo dos lares familiares e instituições.

Mediante um acordo de compromisso entre a entidade promotora e o munícipe aderente que obriga ao cumprimento de algumas regras básicas, esta fornece, para além de um compostor com 300 litros de capacidade, um kit que inclui guia com as informações essenciais para a respetiva utilização e para a prática da compostagem doméstica e acesso ao grupo privado dos “replantadores” no Facebook.
A campanha “Missão Cascas Solidárias” é promovida pela GESAMB - Gestão Ambiental de Resíduos EM – e estende-se aos doze concelhos do distrito de Évora abrangidos por este projeto, entre os quais se inclui o Concelho de Évora.

Os interessados poderão obter mais esclarecimentos e inscrever-se através do preenchimento de uma ficha/pedido que poderá ser obtida no site ou oficial da GESAMB em www.gesamb.pt

Câmara de Castelo de Paiva avança com Centro Interpretativo das Minas do Pejão: Estrutura fica instalada na Zona de Lazer do Choupa

 Vereadora Liliana Vieira quer recuperar memórias da exploração carbonífera

 A Câmara Municipal de Castelo de Paiva vai avançar, em breve, com abertura de um Centro Interpretativo das Minas do Pejão, que ficará instalado em instalações, criadas para o efeito, no Parque de Lazer do Choupal, em Pedorido, um espaço privilegiado junto à zona ribeirinha do Douro, para dar a conhecer um pouco daquilo que foi a epopeia da exploração carbonífera no território paivense.

 

Liliana Vieira, actual Vereadora da Cultura da autarquia paivense, esteve recentemente a visitar estas instalações, e fez questão de estar acompanhada com antigos trabalhadores mineiros, evidenciando a vontade do actual Executivo Municipal em recuperar memórias do tempo mineiro, de forma a potenciar atractividade turística e trazer visitantes ao concelho.


A autarca considera que o turismo é um sector fundamental para dinamizar a economia local e alavancar oportunidades de negócio, e atrair investimento para o território, daí insistir na necessidade de se dar passos importantes neste domínio, no sentido de criar atractividade ao território, promovendo acções estratégicas para projectar o concelho, divulgar as potencialidade e criar riqueza com dinâmicas económicas e sociais.


Com esta iniciativa, pretende-se avançar com um conjunto de propostas de actividades interpretativas e de estratégias de envolvimento da comunidade a implementar território mineiro, sendo certo que, conforme refere Liliana Vieira, “ o centro de experiências mineiras é uma viagem ao passado e à memória daquela que foi a maior extracção mineira de carvão do século passado. Esta actividade molda até hoje as gentes de Castelo de Paiva, e por isso, neste centro interpretativo vamos poder encontrar alguns objectos que faziam parte do dia-a-dia do Mineiro do Pejão, quer da vida profissional, quer da parte mais pessoal, sendo que, neste local, podemos também viver o passado através da realidade virtual em 3D, que permite uma viagem ao interior da mina com todas as sensações que a descida provocava, tentando desta forma, uma aproximação do que os mineiros sentiam na sua ida para o trabalho".

Durante largo período, as Minas do Pejão marcaram profundamente a vivência do concelho, não só pela criação de emprego, mas também pela relação sócio cultural que se estabeleceu. São muitas as marcas deixadas ao nível das actividades culturais, sociais e desportivas. Esse legado, realça a Vereadora da Cultura, corresponde a uma parte significativa da história recente do concelho, razão pela qual se reveste de especial importância e deve ser preservado.


A edilidade paivense tem planos para a zona mineira, nomeadamente a recuperação de algum edificado que sobreviveu com passar dos anos, e Liliana Vieira evidencia a importância de valorização do legado do Couto Mineiro do Pejão, não descurando o interesse em desenvolver uma estrutura museológica, que envolvendo a comunidade local, possa mostrar a história das Minas do Pejão e reunir algum fotográfico e documental disponível, recordando neste caso o Cavalete do Fôjo, um estrutura mineira desactivada em 1968, localizada em Folgoso, e actualmente propriedade da União de Freguesias do Couto Mineiro do Pejão.


Recorde-se que, a história do Couto Mineiro do Pejão começa em 1859, quando o Concelho d'Obras Públicas e Minas decidiu examinar e reconhecer a existência de uma mina de carvão situada no Monte das Cavadinhas, no Pejão, freguesia de São Pedro do Paraíso, em Castelo de Paiva. O reconhecimento surgiu na sequência da correspondência enviada pelos senhores Francisco Saraiva Couraça e Augusto d'Azevedo de Pinho Leite a Sua Majestade o Rei D. Pedro V, onde requeriam o reconhecimento da dita mina de carvão, contudo, os estudos efectuados, principalmente, por Sharpe em 1849 e Carlos Ribeiro, em 1963, evidenciaram que a exploração da Mina do Pejão não era a mais favorável.


 As concessões mais antigas que se conhecem são de 1884, data a partir da qual se iniciaram os primeiros trabalhos de prospecção, pesquisa e exploração realizados por uma empresa de origem inglesa. A exploração era subterrânea e o nome dado à mina foi "Mina de Cinquenta".

Entre 1908 e 1917, as concessões relativas ao Couto Mineiro do Pejão eram exploradas pela Companhia Portuguesa de Carvão e pela "Anglo-Portuguesa Colliers, Lda.", sendo que, em 1917 foi fundada a "Empresa Carbonífera do Douro, Lda." (ECD) com um capital de 200 contos.

 A Primeira Grande Guerra Mundial (1914-18) deu o primeiro impulso na exploração destas minas em Castelo de Paiva. O afloramento e a espessura do estrato geológico conferiram à Mina do Pejão notoriedade, embora a sua importância fosse diminuída pela friabilidade do carvão.

Foram, entretanto, localizados outros afloramentos de carvão que deram origem a diversas minas concessionadas, tais como: Folgoso, São Domingos, Arda, Serrinha, Paraduça e Germunde que, conjuntamente com o Pejão, formavam o referido Couto Mineiro do Pejão, estendendo-se desde o lugar de Germunde até ao Alto do Pejão, numa extensão de aproximadamente 10 Km.

Já em 1933, após falência, a ECD foi adquirida por um Grupo Belga, liderado por Jean Tyssen. Durante o período respeitante à sua administração, a empresa sofreu uma enorme evolução e evidenciou uma notável grandeza, quer a nível de produção, quer a nível de desenvolvimento de infra-estruturas, quer mesmo a nível social, com apoios diversos para os seus trabalhadores e famílias.

 Com a Segunda Guerra Mundial (1939-45) e nos primeiros anos do pós-Guerra, a empresa atravessou um período de grande desenvolvimento, com duas minas em exploração, evidenciando um excelente nível de produção e garantindo um alto nível de empregabilidade na região.

Em Maio de 1963, a ECD foi transformada em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada sob a denominação de "Empresa Carbonífera do Douro, S.A.R.L.", tendo em 1977, sido adquirida pelo Estado Português continuando, no entanto, a reger-se pelo estatuto de sociedade anónima adquirido em 1963.

Já em 1984, devido ao convénio celebrado entre o "Instituto de Participações do Estado, E.P." e a "Ferrominas", a Empresa Carbonífera do Douro, com sede em Germunde – Pedorido, passa a pertencer a esta última entidade, e as Minas do Pejão foram encerradas, oficialmente, a 31 de Dezembro de 1994, não sem antes, as várias centenas de trabalhadores, terem promovido várias manifestações e outras formas de luta e de protesto, contra o encerramento e reivindicando direitos laborais e sociais.

 A perda de competitividade do carvão extraído na Europa, face aos hidrocarnonetos e a outros preços praticados em novos países produtores, conduziu ao encerramento de várias minas e ao fim de milhares de postos de trabalho. Neste cenário se incluiu, inevitavelmente, o sector carbonífero português, sendo que em muitos casos, como nas Minas do Pejão, as áreas de exploração abandonadas não tiveram um recuperação ambiental e integrada na reestruturação sócio-económica do território.

 

Carlos Oliveira

Programas de Apoio ao Associativismo Jovem (PAAJ) 2022 candidaturas abertas até 27 de dezembro

 As candidaturas ao PAAJ (PAJ, PAE e PAI) são feitas através da nova plataforma dos Programas de Apoio ao Associativismo Jovem.

Encontra-se aberto o período anual de candidaturas aos programas de apoio ao associativismo jovem, para associações e federações de jovens inscritas no RNAJ, para as modalidades anuais: 

  • PAJ | Programa de Apoio Juvenil 

  • PAE | Programa de Apoio Estudantil

  • PAI | Programa de Apoio Infraestrutural

  • PAACJ | Programa de Apoio às Associações de Carácter Juvenil

Para efetuarem a candidatura ao PAAJ, previamente, devem as Associações e Federações de Jovens proceder ao registo de entidade e do seu representante legal no Registo Único IPDJ. (no caso de ainda não estarem registados).  

Como habitualmente, serão realizadas sessões de esclarecimento, em cada região.  As datas serão comunicadas em tempo oportuno, podendo também ser contactados os serviços desconcentrados do IPDJ.

Mais informações no Portal do IPDJ em: https://ipdj.gov.pt/noticias/programas-de-apoio-associativismo-jovem-paaj-candidaturas-2022