domingo, 24 de maio de 2020

Anadia promove “Comércio Seguro”

Município de Anadia promove “Comércio Seguro” | CM Anadia
Selo assegura cumprimento das regras de higiene e segurança no comércio local.
 Uma das medidas recentemente aprovadas pela Câmara Municipal de Anadia, para promoção e apoio ao comércio local do concelho, é a criação do selo “Comércio Seguro”. Este distintivo será colocado na entrada de espaços comerciais de Anadia, cumpridores das regras de higiene e segurança, definidas no âmbito do combate à Covid-19. Esta medida pretende minimizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Todos os espaços comerciais do concelho, independentemente da sua área de negócio, podem, de forma gratuita, obter este selo de segurança. Para o receber, os comerciantes apenas terão de solicitar a vistoria das entidades competentes, mediante requerimento disponível no Município de Anadia (https://www.cm-anadia.pt/pages/811?news_id=443), na Biblioteca Municipal de Anadia, no Curia Tecnoparque e nas juntas de freguesia. O documento, devidamente preenchido, deve ser enviado para o endereço eletrónico geral@cm-anadia.pt, ou entregue pessoalmente no edifício dos Paços do Município ou nas respetivas juntas de freguesia.
A vistoria será efetuada por dois técnicos: um do Município de Anadia e outro da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC). Verificando-se os requisitos mínimos, será atribuído o selo “Comércio Seguro”, que distingue o estabelecimento como cumpridor das normas definidas pela Direção-Geral da Saúde.
Esta medida, que está a ser trabalhada em articulação com a ARSC, visa reforçar a confiança dos consumidores e atrair mais pessoas para o comércio local, onde poderão efetuar as suas compras de forma segura. Ao entrarem num estabelecimento comercial do concelho de Anadia que ostente este dístico, os clientes sabem previamente que estão assegurados os procedimentos mínimos de higiene e segurança, fundamentais para reduzir a propagação do novo coronavírus.

Morreu a escritora Maria Velho da Costa

Morreu a escritora Maria Velho da Costa - O Jogo
A escritora portuguesa Maria Velho da Costa, Prémio Camões em 2002, morreu este sábado, aos 81 anos.Maria Velho da Costa, que estava fisicamente debilitada, mas lúcida, morreu de forma súbita em casa, em Lisboa.
Considerada uma das vozes renovadoras da literatura portuguesa desde a década de 1960, Maria Velho da Costa é autora de conto, teatro, mas sobretudo do romance como obras como "Maina Mendes" (1969), "Casas Pardas" (1977) e "Myra" (2008).
Maria Velho da Costa foi ainda uma das coautoras, juntamente com Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno, de "Novas Cartas Portuguesas" (1972), uma obra literária que denunciava a repressão e a censura do regime do Estado Novo, que exaltava a condição feminina e a liberdade de valores para as mulheres, e que valeu às três autoras um processo judicial, suspenso depois da revolução de 25 de Abril de 1974.
Nascida em Lisboa, em 1938, Maria Velho da Costa faria 82 anos no próximo dia 26 de junho.
No percurso literário, Maria Velho da Costa foi amplamente premiada.
Em 1997, recebeu o Prémio Vergílio Ferreira pelo conjunto da obra literária, com o romance "Lúcialima" (1983) recebeu o Prémio D. Diniz, e o romance "Missa in albis" (1988) foi Prémio PEN de Novelística.
Com a coletânea "Dores" (1994) recebeu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e o Prémio da Associação Portuguesa de Críticos Literários.
Em 2000, a APE atribuiu-lhe o Grande Prémio de Teatro por "Madame", e o Grande Prémio de Romance, por "Irene ou o contrato social".
O último romance que publicou, "Myra" (2008), valeu-lhe o Prémio PEN Clube de Novelística, o Prémio Máxima de Literatura, o Prémio Literário Correntes d'Escritas e o Grande Prémio de Literatura dst.
Em 2002 foi galardoada com o Prémio Camões, em 2003, foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em 2011, Grande-Oficial da Ordem da Liberdade.
Em 2013 recebeu o Prémio Vida Literária, da APE, afirmando, no discurso de aceitação, que a literatura não é só "uma arte, um ofício", mas também "a palavra no tempo, na história, no apelo do entusiasmo do que pode ser lido ou ouvido, a busca da beleza ou da exatidão ou da graça do sentir".
"Os regimes totalitários sabem que a palavra e o seu cume de fulgor, a literatura e a poesia, são um perigo. Por isso queimam, ignoram e analfabetizam, o que vem dar à mesma atrofia do espírito, mais pobreza na pobreza", afirmou na altura.
A par da escrita, Maria Velho da Costa desempenhou várias funções oficiais na área da Cultura: Foi adjunta do secretário de Estado da Cultura em 1979 (o escritor Helder Macedo) e adida cultural em Cabo Verde (1988-1991), tendo também pertencido à Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
Licenciada em Filologia Germânica, pela Universidade de Lisboa, foi ainda leitora no King's College, em Londres, e autora de argumentos ou diálogos para cinema, trabalhando com nomes como João César Monteiro, Margarida Gil e Alberto Seixas Santos.
No final de 2012, quando o romance "Casas Pardas" foi adaptado para teatro, numa versão de Luísa Costa Gomes com encenação de Nuno Carinhas, Maria Velho da Costa dizia, em entrevista à agência Lusa, que "a relação escritor--leitor é muito misteriosa e nem todos os escritores têm como objetivo mudar a vida ou mudar os outros".
Para a escritora, "há um lado da escrita, como em toda a arte, que é um lado mais do que de resposta, é um lado de pergunta que não tem necessariamente um conteúdo social".
Lusa

Anadia abraça “O Mar Começa Aqui”

Anadia abraça “O Mar Começa Aqui” | Bairrada InformaçãoO Município de Anadia, no âmbito do seu Programa Municipal de Educação Ambiental “Médicos do Planeta”, abraçou a iniciativa “O Mar Começa Aqui”, integrada nas celebrações do Dia Europeu do Mar, que se comemorou no passado dia 20 de maio. Trata-se de uma ação promovida pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), que desafia os alunos das escolas a apresentarem um projeto relativo à “maquete” da pintura que pretendem reproduzir em sarjetas/sumidouros, contendo a frase “O mar começa aqui”. Esta mensagem pretende alertar para o facto de que o que se deixa no chão, vai, mais tarde ou mais cedo, parar ao mar.No concelho de Anadia, as Eco-Escolas, designadamente os Centros Escolares de Arcos, Tamengos e Sangalhos, o Colégio Nossa Senhora da Assunção, a Escola Básica e Secundária de Anadia, a Escola Básica de Vilarinho do Bairro e as Escolas Básicas n.º1 da Moita, de Aguim e de Vila Nova de Monsarros, aderiram à iniciativa e veem agora os seus desenhos sujeitos a votação, que decorre na página de Facebook da ABAE até 30 de maio. As pessoas podem votar fazendo “gosto” nas imagens.
Segundo a ideia inicial deste projeto, as pinturas de todas as escolas envolvidas nesta ação deveriam ter sido realizadas no Dia Europeu do Mar. Por causa da pandemia de Covid-19, tal não foi possível, prevendo-se agora que os trabalhos possam vir a ser materializados no próximo ano letivo.
A iniciativa “O Mar Começa Aqui” visa compreender a necessidade de preservação dos ecossistemas e da biodiversidade em geral, e da qualidade da água doce e salgada em particular. Pretende também educar para uma cidadania ativa, incitando os jovens a passar a mensagem de que “tudo o que cai no chão, vai parar ao mar” a toda a comunidade educativa, estimular a criatividade dos alunos, e implementar estratégias de cooperação entre escolas e autarquias para a promoção da sustentabilidade.
Recorde-se que as sarjetas de passeio e os sumidouros são importantes dispositivos de entrada de fluxos de água, dado que garantem o acesso das águas pluviais às redes de drenagem. Contudo, são também, frequentemente, objeto de deposição de resíduos, quer decorrentes do arrastamento das águas da chuva, quer decorrentes da atividade humana, como óleos alimentares e beatas.
O Programa Municipal de Educação Ambiental do Município de Anadia procura essencialmente introduzir preocupações de cidadania e sustentabilidade no processo formativo da comunidade escolar e, em paralelo, criar uma dinâmica de corresponsabilização dos atores locais na aquisição progressiva de uma consciência ambiental coletiva e efetiva.