sábado, 23 de janeiro de 2021

Pombal assegura refeições a alunos apoiados pela ação social

 O Município de Pombal em parceria com todas as Juntas de Freguesias e Uniões de Freguesia do concelho assegura as refeições escolares a todos os alunos da educação Pré-Escolar e 1º ciclo do Ensino Básico, beneficiários dos escalões A e B da ação social escolar, assim como a todos os que comprovem vulnerabilidade social, neste período de suspensão das atividades educativas e letivas, decretada pelo Governo.

Esta medida será operacionalizada com a entrega de cabazes com géneros alimentares, que serão reforçados com o leite escolar e a fruta escolar, visando minimizar deslocações desnecessárias das famílias aos pontos de entrega inicialmente designados pelo Ministério da Educação.

As solicitações, que poderão abranger cerca de meio milhar de beneficiários, serão feitas diretamente às Juntas/Uniões de freguesia e os cabazes serão entregues no domicílio das famílias.

De acordo com o reforço das medidas de combate à pandemia, todas as creches, ATL, escolas e universidades, estarão encerradas durante os próximos 15 dias. No entanto, mantêm-se abertas as escolas de acolhimento a crianças com menos de 12 anos cujos pais de grupos específicos/ serviços essenciais (como profissionais de saúde, bombeiros e forças de seguranças, entre outros) têm de trabalhar.

No concelho de Pombal a escolas de acolhimento funcionarão no Agrupamento de Escolas de Pombal e no Agrupamento de Escolas da Guia, onde poderão ser feitas as respetivas inscrições.

Por outro lado, numa articulação dos pelouros do Desenvolvimento Social e da Educação, o Município mantém a Equipa de Apoio Psicológico, que atua à distância conferindo o suporte emocional, através da linha de apoio 236 210 578, das 9h00 às 20h00

Fugiram a operação Stop, despistaram-se e foram detidos no Porto

 Condutor não tinha carta de condução e a viatura circulava sem seguro.

Dois homens foram detidos este sábado após terem fugido de uma operação Stop que decorre no Porto e junta a PSP e a Polícia Municipal e do carro onde seguiam se ter despistado na ponte do Freixo.

A agência Lusa constatou no local, cerca das 15h20, que um carro de marca Fiat foi mandado parar pelas autoridades, mas os ocupantes decidiram furar a operação Stop vindo a despistar-se.

Os ocupantes do veículo tentaram fugir a pé, mas foram detidos pela PSP do Porto.

Em declarações aos jornalistas, a comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP, Paula Peneda, disse que o condutor não tinha habilitação legal.

A mesma fonte apontou que a detenção também se deve a falta de seguro do veículo válido.

A operação de fiscalização prossegue esta tarde na rotunda de Bonjoia, no sentido Arrábida/Freixo, por baixo da Via de Cintura Interna.

Lusa

AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO HOSPITAL DE AVEIRO: MINISTRA DA COESÃO TERRITORIAL REUNIU EM AVEIRO

 

A Ministra da Coesão Territorial teve ontem, 22JAN21 durante a tarde nos Paços do Concelho de Aveiro, uma reunião de trabalho com a Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), na qual estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, a Presidente da Administração Regional de Saúde do Centro e a Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Em causa está a tão reclamada ampliação e qualificação do Hospital de Aveiro, que o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro tem exigido para uma Região com elevada densidade populacional e intensa atividade, e onde as pessoas têm que se deslocar para outros hospitais quando estão em causa situações mais ou menos complexas.

O objetivo da reunião foi planear a execução e o financiamento do projeto. Está em causa um projeto de quase 5 milhões de euros de uma obra que ronda os 150 milhões de euros, estando a Câmara Municipal de Aveiro disposta para assumir a responsabilidade da execução dos projetos de arquitetura e especialidades, com o apoio técnico da ARSCentro, do CHBV e da Universidade de Aveiro, e o financiamento dos Fundos Comunitários.

O financiamento do projeto, com a devida maturidade, pode ser feito no Centro 2020 / Portugal 2020, no Portugal 2030 (quadro 2021/2027), não se descurando a possibilidade de utilizar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Os Responsáveis presentes na reunião assumiram o compromisso de continuarem a desenvolver este trabalho com sentido de prioridade e em cooperação institucional.

Portugal só vai receber metade das vacinas da AstraZeneca previstas para Fevereiro e Março

Há mais um atraso no plano de imunização contra a covid-19. Nenhuma farmacêutica está a cumprir aquilo que foi calendarizado.

É considerada decisiva para acelerar a vacinação dos portugueses contra a covid-19, mas a chegada a Portugal da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca sofreu um percalço.

A TSF sabe que o anúncio feito esta sexta-feira pela sede da empresa de atrasos na produção significa que o país só vai receber em fevereiro e março cerca de 700 mil vacinas das 1,4 milhões previstas.

Sem adiantar números, o coordenador da equipa que está a gerir o plano nacional de vacinação contra a covid-19 confirma, no entanto, que foram recentemente informados pela AstraZeneca de dificuldades e atrasos no calendário de entrega, algo que "não compromete a execução do plano de vacinação, mas impede uma maior rapidez que todos gostávamos de ter".

Francisco Ramos tem dito que a aprovação da Agência Europeia do Medicamento (EMA) e chegada desta vacina da AstraZeneca a Portugal será decisiva para acelerar o processo, algo que mantém, mas estes percalços obrigarão, naturalmente, como refere à TSF, a rever o calendário, o que acaba por ser uma má notícia.

Se tudo correr como previsto e a vacina da AstraZeneca for aprovada até ao final de janeiro, Portugal deve chegar a fevereiro com três tipos de vacinas - da Pfizer, Moderna e Astrazeneca -, algo que, segundo o coordenador do plano, será uma boa notícia.

Francisco Ramos acrescenta que todas as empresas estão com dificuldades em cumprir os prazos de entrega previstos, registando-se atrasos.

Depois da Pfizer, a AstraZeneca será o segundo maior fornecedor de vacinas para Portugal. Inicialmente, antes desta revisão em forte baixa, estava planeada a recepção de 700 mil vacinas desta empresa em fevereiro e outras 700 mil em março.

Recorde-se que a farmacêutica britânica AstraZeneca informou esta sexta-feira a Comissão Europeia de que não vai ser capaz de distribuir todas as doses nos prazos acordados.

Um porta-voz da empresa confirmou à agência de notícias Reuters que a culpa é de uma menor capacidade de produção do que aquilo que estavam à espera.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), até agora foram administradas pouco mais de 200 mil vacinas em Portugal contra a covid-19, havendo cerca de 25 mil pessoas com as duas doses.

O plano de vacinação começou a ser executado a 27 de dezembro e tem avançado a conta-gotas, à medida que as doses vão chegando ao país.

De acordo com o plano inicial, se Portugal recebesse as 1,4 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca, Portugal devia vacinar por semana, em fevereiro, entre 150 mil a 200 mil pessoas.

Nuno Guedes / TSF

Imagem: TSF

Baloiços instalados na fronteira EUA-México vencem prémio Design do Ano


Baloiços instalados na fronteira entre os Estados Unidos e o México, para vidas que balançam entre um país e o outro. A obra de arte perfeita para ilustrar os altos e baixos dos migrantes que tentam cruzar a barreira e para ligar as crianças dos dois lados da fronteira.

A obra foi instalada a 28 de Julho de 2019 e removida em menos de uma hora – tempo suficiente para vencer o prémio Design do Ano 2020 do Museu do Design de Londres.

Euronews

Morreu Larry King com Covid-19


O conhecido apresentador da CNN tinha 87 anos e sobreviveu a vários cancros. Acabou derrotado pela pandemia que ditou que fosse hospitalizado em Los Angeles. Sem nunca ter deixado de trabalhar, teve uma carreira de mais de meio século.

“Durante 63 anos, na televisão, na rádio e nos meios digitais, as milhares de entrevistas feitas por Larry, os prémio recebidos e reconhecimento mundial são um testamento do seu talento único como apresentador”, pode ler-se na nota do Twitter.

Euronews / RR
Imagem: MAGG - SAPO

Japão aposta nas cidades inteligentes para melhorar qualidade de vida

Japão ambiciona criar um novo tipo de sociedade inteligente centrada no ser humano a que chama sociedade 5.0.

Aizuwakamatsu, uma cidade histórica Samurai, na província de Fukushima, com cerca de 118 mil pessoas, foi o local escolhido para fazer um série de testes para promover o desenvolvimento social graças à tecnologia.


NAKAMURA SHOJIRO, ACCENTURE INNOVATION CENTER FUKUSHIMAeuronews

Um modelo de cidade inteligente

A plataforma reúne dados de objetos ligados à Internet, como pagamentos ou consumo doméstico de eletricidade e partilha-os com administrações, indústrias e universidades. Os dados são usados para criar vários tipos de serviços que permitem, por exemplo, reduzir o custo dos serviços públicos, seguir os progressos escolares das crianças e obter informações utéis em tempo real.

Os cidadãos fornecem os seus dados para a região por meio de um sistema chamado “Opt-in”. Por exemplo, como parte de um projeto de saúde, os dados pessoais ou os dados do hospital podem ser enviados para a região, que irá analisá-los e, em troca, fornecer recomendações para se manter saudável", explicou Nakamura Shojiro, responsável do projeto.

TAKAHASHI MIKI, ARISE ANALYTICSeuronews

Cidadãos decidem se querem ou não partilhar dados

Os cidadãos decidem se querem ou não fornecer os seus dados. e qual o tipo de dados que querem partilhar. Em função do número de dados partilhados, os serviços são mais ou menos personalizados. Quanto mais pessoas partilharam dados, maior será o impacto do projeto na comunidade.

A euronews falou com um habitante que aceitou partilhar as informações gravadas por um relógio inteligente, no âmbito de um projeto piloto na área da saúde.

“Acho muito bem que os meus dados médicos, enquanto homem de 62 anos, possam ser úteis para pessoas da mesma geração", disse Inomata Tomiei.

Os dados podem ser usados para investigações científicas ou para melhorarem o estilo de vida de cada pessoa.

“No final da fase experimental, 89% dos utilizadores deste serviço afirmaram que mudaram o seu comportamento em relação às questões de saúde”, afirmou Takahashi Miki, gestor de comunicações da Arise Analytics Inc.

Redinamizar as cidades

A cidade de Arao, na ilha de Kyushu, onde vivem 52 mil pessoas é outro dos locais onde estão a decorrer experiências para melhorar a vida das pessoas.

Após o fecho de uma importante mina, no final dos anos 1990, a população da cidade diminuir rapidamente. Foram embora milhares de pessoas e o êxodo está em aceleração. A cidade está hoje a tentar revitalizar-se graças à aposta no mundo digital.

A euronews visitou um hipódromo encerrado em 2012. O local deverá voltar a ser usado para oferecer novas oportunidades aos habitantes graças a um projeto de desenvolvimento sustentável, numa área de quase 35 hectares. A cidade japonesa espera atrair mais mil habitantes.

Aplicações de mobilidade partilhada

Arao tem lançado várias iniciativas na área das cidades inteligentes. Um dos projetos foi a criação de uma aplicação de partilha de viagens de táxi. Com base na Inteligência Artificial, é possível calcular a distância ideal entre as partidas e o destino e reduzir custos.

Antes do lançamento desta aplicação de táxi, eu costumava viajar de autocarro mas tinha que andar cerca de 500 metros para chegar à estação rodoviária e era mais desadrável ir para a rodoviária do que ir para o hospital", disse Takahama Hiroshi.

CHEFE DE POLÍTICAS, CIDADE DE ARAO, JAPÃOeuronews

A Inteligência Artificial ao serviço da saúde

A cidade está também a testar um “espelho do bem-estar” que mede vários indicadores de saúde física e mental e faz recomendações, como praticar desporto ou técnicas de relaxamento. A aplicação baseada na Inteligência Artificial é uma forma de ajudar as pessoas a terem uma vida mais saudável, mais feliz e mais longa.

"Queremos construir uma sociedade onde a qualidade de vida aumente para um nível superior ao atual", disse à euronews Tagawa Hideki, responsável de Políticas na autarquia de Arao.

Graças à aposta num novo modelo de desenvolvimento social, o Japão pretende alcançar as metas das Nações Unidas ao nível das cidades e comunidades mais sustentáveis.

Euronews

A verdadeira face do comunismo

 

  • Plinio Maria Solimeo

Com o relativismo de nossos dias, as diferenças entre o bem e o mal e a verdade e o erro se diluem cada a vez mais. Há uma crescente tolerância, ou pelo menos grande indiferença diante de coisas que antes nos causavam aversão, como a homossexualidade, o amor livre, e mesmo o comunismo.

Por isso é salutar de vez em quando repisar fatos que nos mostram a maldade que há nisso, e a ofensa que faz a Deus, clamando por punição. Hoje, restrinjo-me ao comunismo, pois se está habituando a vê-lo apenas como uma forma diferente de regime político em vigor na China, Coréia do Norte, Cuba, Venezuela.  

Pouca importância se tem dado ao fato de que essa doutrina ateia, igualitária e antinatural perseguiu e continua a perseguir a Igreja Católica e o que resta de civilização cristã, com todas as suas consequências.

Dou um exemplo: a perseguição feroz e verdadeiramente animalesca que sofreu um seminarista no também comunista Vietnã, por ser fiel à sua fé. Trata-se do Pe. Rafael Nguyen [foto], 68 anos, atual vigário na Diocese de Orange, na Califórnia, como narrado pelo National Catholic Register[i].

*   *   *

O Vietnã foi colonizado pelos franceses em meados do século XIX. Depois da guerra da Indochina, em 1954, o país foi dividido em dois: o Vietnã do Norte, comunista, e o do Sul, mas não houve paz. Veio a guerra do Vietnã que terminou com a vitória comunista em 1975, e a unificação do país sob o comunismo com o nome de República Socialista do Vietnã, que perdura até nossos dias.

O cristianismo fora introduzido na região nos séculos XVI e XVII por comerciantes portugueses e holandeses. Quando chegaram os franceses, já havia algumas pequenas comunidades católicas na península. A partir de então, elas tiveram novo florescimento, de maneira que hoje, apesar do comunismo, 8% da população — seis milhões de habitantes —, professa a verdadeira religião.

Rafael Nguyen pertencia a essa minoria católica vietnamita, tendo nascido no Vietnã do Norte em 1952. A vida para sua família tornou-se muito difícil quando o comunismo dominou o país, pois os católicos eram perseguidos sem piedade. Ele se lembra ainda de que muitos anticomunistas à época eram enterrados até o pescoço, e depois decapitados por máquinas agrícolas que passavam por cima.

Para poder praticar livremente a religião, a família fugiu para o Vietnã do Sul quando Rafael era ainda pequeno. Embora lá houvesse liberdade, havia motivos de preocupação devido a guerra entre o norte e o sul. Aos sete anos, Rafael andava longa distância para acolitar a Missa. Isso despertou nele o desejo de se tornar sacerdote, pelo que, em 1963, aos 11 anos, entrou para o seminário menor. Aos 19 anos, prosseguiu ele os seus estudos no Seminário Maior de Saigon.

Com as contínuas investidas dos comunistas do norte, a situação de guerra se agravava. Explosões se sucediam por toda parte, fazendo com que o seminarista, que dava aulas de catecismo para crianças, tivesse que fazer com que elas se refugiassem embaixo das mesas quando o bombardeamento se avizinhava.

Em 1975 os americanos abandonaram o país, e os comunistas tomaram Saigon, último bastião de resistência, pondo fim à Guerra do Vietnã, e todo o país se tornou comunista. Os seminaristas tiveram de acelerar os estudos visando uma ordenação sacerdotal mais rápida. Rafael completou os três anos de teologia e de filosofia em apenas um, iniciando um estágio de dois anos preparatórios à ordenação.

Entretanto, os comunistas começaram a fazer um controle muito mais rígido sobre a Igreja, não permitindo que os seminaristas fossem ordenados. Na perseguição que se seguiu, Rafael foi preso em 1981 sob a alegação de que ensinava ilegalmente religião às crianças. Durante pouco mais de um ano ele esteve num campo de concentração na selva vietnamita, condenado a trabalhos forçados.

Quando não conseguia concluir a tarefa designada para o dia ou por alguma suposta “infração às regras”, era severamente espancado, além de lhe tirarem a comida. Narra ele que às vezes era obrigado a trabalhar em pé dentro de um pântano, com água até o peito, e onde as árvores densas bloqueavam a luz do sol.

Cobras, sanguessugas e javalis eram um perigo constante para ele e os outros prisioneiros. Entre eles havia dois sacerdotes que celebravam a missa em segredo, e ouviam confissões. Rafael ajudava a distribuir a Sagrada Comunhão aos prisioneiros católicos, ocultando as hóstias sagradas em maços de cigarro.

Libertado em 1986, ele resolveu fugir de seu país prisão. Com amigos, conseguiu um pequeno barco, e rumou para a Tailândia. Mas num mar muito agitado o motor falhou, tendo ele escapado por pouco de um naufrágio, até que conseguiram voltar para a costa vietnamita, e serem capturados pela polícia comunista.

O fugitivo foi novamente preso, e ficou na prisão por 14 meses. Lá ele foi submetido a uma nova tortura — choques elétricos. A dor era tão terrível que o fazia desmaiar. Ao voltar a si, por alguns minutos ficava sem saber quem era e onde estava. Apesar dos tormentos, o futuro padre Rafael descreve o seu tempo na prisão como “muito precioso”, pois rezava “o tempo todo, o que lhe ajudava confirmar a sua vocação”.

Quando foi liberto em 1987, fez nova tentativa de fuga visando chegar à Tailândia. O pequeno barco carregava 33 pessoas, incluindo crianças. Eles partiram e ao longo do caminho encontraram um novo perigo — piratas tailandeses  que roubavam os pobres refugiados, às vezes matando os homens, e estuprando as mulheres.

Se o barco conseguisse chegar à costa tailandesa, seus ocupantes receberiam proteção da polícia; mas no mar eles estavam à mercê dos piratas. Duas vezes o padre Raphael e seus companheiros encontraram os piratas. Eles apagaram as luzes do barco e fugiram deles. Essa tática afastava os atacantes, e o pequeno barco fez um percurso bem-sucedido.

Na Tailândia os fugitivos foram transferidos para um campo de refugiados, onde Rafael viveu quase dois anos esperando aprovação do pedido de asilo feito a diferentes países. Ali, eles tinham pouca comida, os alojamentos apertados e foram proibidos de deixar o lugar. “As condições eram terríveis”, comentou o padre Rafael. “A frustração e a miséria pioraram tanto que algumas pessoas ficaram desesperadas. Houve cerca de 10 suicídios durante meu tempo lá.

Rafael fazia o que podia para elevar os ânimos, organizando reuniões regulares de oração, e solicitando alimentos para os mais necessitados. Em 1989, ele foi transferido para um campo de refugiados nas Filipinas, onde as condições melhoraram. Seis meses depois, pôde ir para os Estados Unidos.

Em Santa Ana, na Califórnia, depois de tantas vicissitudes e à sua idade, ficou incerto sobre o que fazer. Estudou ciência da computação em uma faculdade comunitária. Resolveu então procurar um sacerdote vietnamita para orientação espiritual. Ele observa: “Rezei muito para saber o que fazer”.

Sua orações foram atendidas, pois sentiu que Deus ainda o chamava para o sacerdócio. Procurou o diretor vocacional da diocese, monsenhor Murray, que comentou: “Fiquei muito impressionado com ele e com sua perseverança na vocação. Confrontado com as dificuldades que suportou; muitos outros teriam desistido”.

Mons. Murray observou que outros padres vietnamitas e seminaristas sofreram um destino semelhante ao do padre Rafael no Vietnã comunista. Rafael entrou para o seminário São João, em Camarillo, em 1991. Embora soubesse um pouco de latim, grego e francês, aprender inglês foi uma luta para ele. Finalmente, em 1996, foi ordenado aos 44 anos.

O Pe. Rafael comenta que demorou para se ajustar ao choque cultural com a mudança para os EUA. Aí ele goza de liberdade, mas sente falta da cultura tradicional vietnamita, que mostra maior respeito pelos anciãos e pelo clero. Aliás, os vietnamitas mais velhos se preocupavam com a moral frouxa e o mercantilismo americano, e seus efeitos funestos sobre seus filhos.

Ele acredita que a forte estrutura familiar vietnamita e o respeito pelo sacerdócio e pela autoridade conduziram um número enorme de padres vietnamitas. Para o Pe. Rafael — sangue de mártires é semente de cristãos —  a perseguição comunista no Vietnã levou a uma fé mais robusta entre os católicos vietnamitas. Pe. Rafael tem alegria em servir como sacerdote: “É incrível que, depois de tanto tempo, Deus me escolheu para ser um sacerdote para servi-Lo e ao próximo, especialmente àqueles que sofrem”.

ABIM


[i]https://www.ncregister.com/blog/father-raphael-nguyen-profile?utm_campaign=NCR%202019&utm_medium=email&_hsmi=106929876&_hsenc=p2ANqtz-8m8RcXBuYL2lpvM_MPGHSIATtD8wgqg8ycDoRc27qLzKAFlpHwqY2WtsLS-JGRVBrmNLXAvr-gPltqPHrCBeNJF_pWBQ&utm_content=106929876&utm_source=hs_email

BIBLIOTECA MUNICIPAL DA COVILHÃ PROMOVE LEITURA E COMBATE ISOLAMENTO


A Biblioteca Municipal da Covilhã (BMC) amplia a sua oferta de serviços, num momento em que encerrou ao público, devido ao agravamento da situação sanitária. As iniciativas «Livros à porta» e «Ligados pela leitura» têm como objetivo persistir na promoção do livro e da leitura, combatendo o isolamento, a exclusão e a desinformação, em articulação com as áreas de Ação Social e Educação do Município. 

Os serviços da BMC estão já disponíveis para todos os que deles precisarem, de forma gratuita, segura e fiável, cumprindo rigorosamente as normas e orientações da Direcção-Geral da Saúde. 

A iniciativa «Livros à porta» consiste no empréstimo domiciliário de livros, cumprindo as regras de proteção da saúde individual e pública. O empréstimo domiciliário, serviço exclusivo para os leitores inscritos na Biblioteca, pode ser de dois tipos: mediante marcação e recolha à porta da biblioteca ou através de entrega em casa do munícipe. O pedido deve ser realizado através dos canais de comunicação da BMC (tlf.: 275 330 660, Email: biblioteca@cm-covilha.pt, mensagem privada pela página de Facebook Biblioteca/Arquivo Municipal da Covilhã). A recolha à porta da biblioteca deverá ser precedida de marcação prévia. Os livros são acondicionados numa embalagem higienizada, nunca havendo contactos diretos nos atos de recolha ou entrega. A Biblioteca, excecionalmente, alargará os períodos de devolução das obras, evitando novas deslocações. 

As obras literárias podem ser escolhidas através de pesquisa no catálogo: http://koha-bmc.biblos.pt/ e RIBBSE – Rede Intermunicipal de Bibliotecas das Beiras e Serra da Estrela (biblos.pt). 

O serviço em rede «Ligados pela Leitura» é uma iniciativa de proximidade com a comunidade, promovida pela Rede de Bibliotecas Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (RIBBSE), da qual faz parte a BMC. 

As bibliotecas da RIBBSE pretendem, desta forma, manter uma relação de proximidade com os leitores e diminuir as situações de isolamento, respeitando a sua principal missão: a promoção do Livro e da Leitura e a democratização do acesso à Cultura. 

A proposta é simples: ligue para a BMC para ouvir uma história, um poema ou conversar um pouco com uma voz amiga. O objetivo é chegar às pessoas que se encontram sozinhas e privadas de convívio, numa altura em que nos pedem para ficarmos em casa. 

Biblioteca Municipal da Covilhã, tlf. 275 330 660 | E-mail: biblioteca@cm-covilha.pt, quartas e sextas-feiras, das 10h00 às 15h00.

Covid19: COVILHÃ PREPARA HOSPITAL DE RETAGUARDA


A Covilhã terá uma estrutura de apoio ao Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB), com cerca de 30 camas, que funcionará no Seminário do Verbo Divino, no Tortosendo, para dar resposta a situações relacionadas com a Covid-19, anunciou hoje o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, na reunião pública do executivo municipal. 

Trata-se de uma operação articulada entre o Município da Covilhã, o CHUCB e o Aces Cova da Beira, e pretende responder ao aumento de “pressão” que o centro hospitalar tem vindo a registar. 

“As instalações estarão dotadas com todas as condições, técnicas e de conforto, para que todos os doentes infetados com o vírus SARS-CoV-2, que já não necessitem de internamento, mas que precisem ainda de cuidados clínicos, possam ficar em recuperação naquele espaço”, referiu o autarca. 

Vítor Pereira agradeceu ainda à Congregação do Verbo Divino pela cedência gratuita das instalações. Já na primeira fase da pandemia, a instituição tinha disponibilizado ao município o Seminário para estrutura de retaguarda.

AUTARQUIA E CLDS.4G.COVILHÃ CRIAM NOVA LINHA DE APOIO SOCIAL


A Câmara Municipal da Covilhã e o CLDS.4G.Covilhã (Contrato Local de Desenvolvimento Social) criaram uma linha telefónica de apoio social de proximidade, com o intuito de minorar o impacto da crise pandémica provocada pelo COVID-19. 

A nova linha pretende apoiar e proteger idosos e pessoas em situação de isolamento ou maior fragilidade, num contexto pandémico que provocou alterações profundas nas rotinas diárias e um aumento da ansiedade nas pessoas mais vulneráveis. 

O objetivo essencial prende-se com atenuar os sentimentos de solidão, abandono, angústia e desespero, garantindo também o apoio na aquisição de bens essenciais e/ou na realização de outras tarefas identificadas como fundamentais. 

Tratando-se de uma linha de apoio social mais abrangente, terá ainda como intuito a sinalização de casos que necessitem de intervenção específica, a encaminhar para o serviço de ação social da Autarquia ou para a linha de apoio psicológico, ativa desde a 1.ª fase da pandemia. 

O atendimento telefónico é prestado por uma equipa multidisciplinar de profissionais do Centro de Ativ’Idades (CAI) e do CLDS, através dos números 275 330 656 e 275 330 657. A linha é gratuita, estando garantida a confidencialidade da informação relativa a todos os que recorram a este serviço. 

Se necessita de algum dos apoios disponibilizados, ou conhece alguma pessoa ou família em situação de isolamento e maior vulnerabilidade, nomeadamente idosos, pessoas com doenças crónicas ou deficiência, sem retaguarda familiar, contacte a linha de apoio social. É fundamental a colaboração de todos, para que ninguém fique sozinho quando mais precisar.

Tribunal condena responsáveis pela morte de 39 migrantes


Um tribunal britânico condenou esta sexta-feira quatro indivíduos pela morte de 39 migrantes ilegais encontrados no interior de um veículo pesado nas proximidades de Londres.

O caso remonta a outubro de 2019 quando 39 migrantes originários do Vietname foram encontrados no interior de um reboque num parque industrial.

O chefe da polícia do condado de Essex condenou as ações dos responsáveis.

"Os criminosos envolvidos neste caso fizeram dinheiro com a miséria dos outros. Eles conheciam os perigos mas foram em frente. Trataram as vítimas como objetos e transportaram-nas em condições que nem os animais enfrentam", afirmou o detetive inspetor-chefe da polícia, Daniel Stoten.

Dois dos condenados receberam penas de prisão de 20 e 27 anos respetivamente devido aos papéis desempenhados na operação ilegal.

Outros três indivíduos foram igualmente condenados devido a acusações de conspiração e facilitação de emigração ilegal.

Lusa


PSP de Aveiro chamada três vezes para dispersar grupos de jovens em festa nas ruas


O vídeo circula pelas redes sociais. Quem o partilhou vai escrevendo que foi uma festa dentro de um bar na noite de quinta-feira, dia 14 de janeiro, horas antes de começar o confinamento geral.

A autora do vídeo, contactada pela SIC, garante que foi partilhado sem consentimento. Garante que não é de dia 14 de janeiro, que não foi uma festa Erasmus.

Os proprietários do bar em causa, na Praça do Peixe, em Aveiro, confirmam que sim, aconteceu, na quinta, às 21:30, dentro do estabelecimento. Mas de uma forma diferente da que está a ser relatada nas redes sociais.

O proprietário diz que os jovens entraram e a situação fugiu ao controlo dos funcionários, mas que conseguiram pôr os jovens na rua passados 15 minutos. Paulo Machado diz que o grupo, de portugueses e estrangeiros, ficou depois na rua, à porta do bar.

Umas dezenas, a cantar e a dançar, aparentemente, todos sem máscara.

Na mesma noite, já a entrar pela madrugada, um grupo de jovens fazia um convívio, na rua, na Ponte dos Botirões.

A PSP foi chamada ao local. As imagens mostram uns a caminharem em passo acelerado, outros a correrem mesmo, seguidos, por pelo menos, três agentes da PSP.

O Comando Distrital de Aveiro confirma que na noite de quinta para sexta-feira, a PSP foi chamada três vezes, entre as 23:00 e a 01:00, para dispersar grupos de jovens que estavam na rua, em vários pontos da cidade. Nas três situações ninguém foi identificado, foram apenas dispersados os jovens, sem registo de incidentes.

SIC Notícias

Mulher ferida com gravidade em despiste de uma ambulância em Coimbra


Uma doente que era transportada por uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Ourém ficou ferida com gravidade quando a viatura se despistou em Coimbra. Acompanhante e os dois bombeiros ilesos.

Uma doente que era transportada por uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Ourém (BVO) ficou esta sexta-feira ferida com gravidade quando a viatura se despistou em Coimbra, disseram à agência Lusa fontes dos meios de socorro.

O Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) informou que a ambulância, desgovernada, despistou-se, pouco antes das 14h00, e capotou a algumas centenas de metros dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), a cujo banco de urgências a ferida foi levada pelo INEM.

Por sua vez, uma fonte dos Bombeiros Sapadores de Coimbra disse à Lusa que a viatura de Ourém, no distrito de Santarém, “transportava para os HUC uma mulher doente, que ia acompanhada do marido e que ficou ferida”.

O acompanhante e os dois elementos dos BVO que faziam o serviço saíram ilesos do acidente, apesar de a ambulância “ter embatido no separador central

O despiste ocorreu na Circular Interna de Coimbra, no momento em que a ambulância circulava no sentido ascendente.

Segundo o CDOS de Coimbra, estiveram no local meios dos BSC, Bombeiros Voluntários da cidade, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e PSP, com 22 operacionais e oito viaturas.

Lusa

Governo reitera garantias de segurança sanitária e fiabilidade do sistema eleitoral


O Ministério da Administração Interna reiterou hoje que estão garantidas para o exercício do direito de voto nas eleições presidenciais deste domingo todas as condições sanitárias impostas pelas autoridades de saúde e de fiabilidade do sistema eleitoral.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna observa que no atual contexto de pandemia de covid-19 e de estado de emergência em Portugal "não tem precedentes" na história da democracia portuguesa o planeamento deste ato eleitoral.

Um planeamento que visou manter "os níveis de fiabilidade que caraterizam o sistema eleitoral português, ao mesmo tempo que assegura o cumprimento de todas as regras sanitárias impostas pelas autoridades de saúde", salienta-se.

Em relação às condições para o exercício do direito de voto, o Governo aponta que, na sequência de alterações legislativas que entraram em vigor em novembro passado, há agora a possibilidade "de desdobramento das assembleias de voto das freguesias com um número de eleitores sensivelmente superior de mil eleitores, quando anteriormente eram 1.500".

"Serão constituídas 12.450 secções de voto, 12.273 em território nacional e 177 no estrangeiro, o que corresponde ao empenhamento de 62.250 membros de mesa", aponta-se no comunicado.

Neste ponto, o Ministério da Administração Interna recorda que, no passado domingo, para o voto antecipado em mobilidade, foram constituídas 675 secções de voto.

No plano da segurança sanitária do ato eleitoral, o Governo adianta que "foram adquiridos e distribuídos equipamentos de proteção individual num total de 120 toneladas de material profilático", mais especificamente "134.840 pares de luvas, 337.100 máscaras cirúrgicas, 101.842 embalagens de gel de 500 ml e 67.420 viseiras".

Adverte-se, depois, que no dia do ato eleitoral, "os eleitores devem ainda adotar quatro medidas essenciais: Utilizar máscara; manter a distância de segurança enquanto aguardam pela sua vez de votar; desinfetar as mãos; e utilizar caneta própria".

"A informação sobre a mesa de voto onde cada eleitor está recenseado pode ser obtida através do envio de um sms grátis para o número 3838, com a mensagem "RE (espaço) número de CC/BI (espaço) data de nascimento=aaaammdd", ou na internet, através do site http://www.recenseamento.mai.gov.pt", acrescenta-se no comunicado.

Lusa

Autorizado público em recintos desportivos em oito ilhas dos Açores

O Governo dos Açores autorizou a presença de público nos recintos desportivos até a um quarto da lotação em todas as ilhas, à exceção de São Miguel, que regista mais casos de covid-19 no arquipélago.

O decreto regulamentar regional que implementa a norma foi publicado na sexta-feira em Diário da República.

No decreto lê-se que é autorizada a "limitação da presença de público em eventos e competições desportivas a um quarto da respetiva lotação, garantindo as regras de distanciamento social" nos concelhos de baixo risco de contágio.

São considerados concelhos de baixo risco de transmissão aqueles e que se verifiquem menos de 50 novos casos positivos ativos por 100 mil habitantes nos últimos sete dias.

A permissão da presença de público nos eventos desportivos já tinha sido anunciada pelo secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses, na conferência de imprensa de quinta-feira, onde realizou o ponto de situação da pandemia no arquipélago.

"É mais seguro determinar limites de lotação, que neste caso ficou a um quarto do limite lotação nestas ilhas de baixo risco, em que se cumpre distanciamento ente espetadores do que fazer de conta que não se sabe o que está a passar em alguns locais onde as pessoas assistem a esses eventos em pastagens, em carrinhas, em aglomerados", afirmou o governante, referindo-se à assistência aos eventos desportivos.

Os Açores passam a ser a única região do país onde é permitida a presença de público em eventos desportivos.

Segundo dados de sexta-feira, os Açores contam 633 casos ativos de covid-19, sendo 607 em São Miguel, 19 na Terceira, quatro nas Flores, dois no Pico e um no Faial.

Desde o início da pandemia foram detetados até hoje no arquipélago 3.331 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se 23 óbitos e 2.576 recuperações.

Fonte e Foto: Lusa

Associação Zero afirma que temperaturas baixas provocaram “episódio de poluição grave”


As baixas temperaturas nos dias 16 e 17 resultaram em "níveis dramáticos" da qualidade do ar em parte do país, alertou hoje a associação Zero, que apelou para a contenção da queima de lenha para reduzir a poluição atmosférica.

"As temperaturas muito baixas no passado fim de semana conduziram a um episódio de poluição particularmente grave pelas enormes emissões provenientes do uso de lenha em muitas habitações em zonas urbanas e rurais que se verificaram desde a Península de Setúbal até à região Norte", adiantou a associação ambientalista em comunicado.

Segundo a Zero, as condições meteorológicas nestes dois dias facilitaram concentrações "muito elevadas de alguns poluentes", caso de partículas resultantes da queima de biomassa.

"A Zero, através da consulta ao 'site' da Agência Portuguesa do Ambiente que disponibiliza as medições, identificou que no domingo, 17 de janeiro, foi ultrapassado o valor-limite diário de partículas inaláveis em cinco estações de monitorização de qualidade do ar das redes geridas pelas diferentes Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional", salientou.

Segundo a associação, as duas piores situações verificaram-se nas estações de Paio Pires, no Seixal, e em Estarreja. Na Área Metropolitana de Lisboa Sul, envolvendo concelhos como Almada, Barreiro e Seixal, o índice de qualidade do ar no domingo foi "mau", enquanto a norte do Tejo, três zonas apresentavam um índice "fraco" e as restantes "médio", com uma única exceção no interior centro, refere.

Na consulta que a Zero efetua às medições de qualidade do ar através da Internet, "sobressai um alerta urgente para a necessidade e obrigação de disponibilização de dados em muitas estações da região Norte".

Segundo a associação, este caso de poluição é "consequência da falta de políticas que alertem para a perigosidade do uso excessivo de lenha, principalmente de forma ineficiente, e do custo que soluções alternativas estruturais têm, a começar pela sustentabilidade energética dos edifícios, à promoção de sistemas de climatização ativa eficientes e menos poluentes".

Lusa

Hospital de Gaia/Espinho abre enfermaria com 33 camas


O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) abriu hoje uma enfermaria com 33 camas para doentes covid-19, sendo este o terceiro espaço aberto em uma semana num total de 75 novas camas, indicou fonte hospitalar.

O espaço aberto hoje, e que já acolhe dois doentes, localiza-se na enfermaria de pneumologia.

Esta é a terceira enfermaria aberta no espaço de uma semana, uma vez que no passado sábado, dia em que o CHVNG/E ultrapassou os 1.000 doentes tratados com diagnóstico covid-19, este centro hospitalar abriu um espaço com 24 camas e na terça-feira abriu um segundo com 18.

Atualmente, o CHVNG/E tem internados 153 doentes com infeção pelo novo coronavírus, dos quais 24 em cuidados intensivos.

A mesma fonte apontou à Lusa que este centro hospitalar recebeu desde o início do ano oito doentes com covid-19 do Hospital Amadora/Sintra, bem como um de Cascais que foi internado na unidade de cuidados intensivos.

A abertura de novos espaços no CHVNG/E acontece num período em que Portugal tem vindo a registar diariamente novos máximos de mortes e de infeções pelo novo coronavírus.

Na quarta-feira, em entrevista à agência Lusa, o presidente do Conselho de Administração do CHVNG/E, Rui Guimarães, descreveu a gestão diária do hospital, comparando-a a um elástico.

"Mais um bocadinho e ele vai rebentar", disse Rui Guimarães que também defendeu a lógica de "ajudar quem efetivamente precisa, esquecendo fronteiras".

Lusa

Ciclo “12 em Rede – Aldeias em Festa” de 2021 terá transmissão ‘online’


As Aldeias Históricas de Portugal vão promover este ano mais uma edição do ciclo "12 em Rede - Aldeias em Festa", que incluirá eventos presenciais e transmitidos em 'live streaming', como aconteceu em 2020.

No ano passado, devido à pandemia causada pela covid-19, a organização promoveu eventos com a participação limitada de público e com transmissão 'online', que tiveram muita aceitação pela via digital, situação que irá manter-se na próxima edição.

A coordenadora da Estrutura de Gestão e Coordenação do PROVERE das Aldeias Históricas, Dalila Dias, disse hoje à agência Lusa que em 2020 a transmissão dos eventos do ciclo de animação "12 em Rede - Aldeias em Festa" foi feita via ´live streaming', que teve um impacto "estrondoso", daí que será "para manter" este ano.

"É para manter [a transmissão] via digital. Vamos continuar no registo que consideramos o ideal, presencial e digital, naturalmente, sabendo que se tivermos que abdicar do domínio presencial, então fazemos o 'forcing' todo na parte digital", disse.

Segundo a responsável, no final do mês de janeiro será comunicado o calendário e as temáticas que estão associadas ao ciclo de eventos que animará as Aldeias Históricas nos próximos meses.

A edição de 2020 do ciclo "12 em Rede - Aldeias em Festa" decorreu entre setembro e novembro, por iniciativa da Associação de Desenvolvimento Turístico Aldeias Históricas de Portugal e com o envolvimento dos municípios abrangidos pelo projeto.

Dalila Dias adiantou que o calendário a anunciar para 2021 poderá sofrer alterações, consoante a evolução da pandemia causada pela covid-19.

O ciclo "12 em Rede - Aldeias em Festa" é sempre inspirado "num elemento patrimonial imaterial de cada aldeia" e envolve a comunidade, lembra a responsável.

No ano passado, a iniciativa foi adaptada à pandemia e incluiu eventos presenciais e transmitidos em 'live streaming', o que permitiu "chegar a um público muito mais vasto" no país e no estrangeiro.

"Nós tivemos, por exemplo, 13 países que estiverem ligados ao 'streaming' das Aldeias Históricas de Portugal durante o período dos nossos eventos", referiu.

A responsável disse que a infraestruturação das Aldeias Históricas com rede de fibra ótica (no âmbito de um protocolo com a operadora Altice) e a instalação de uma rede 'wireless' (financiada pelo Turismo de Portugal) permitem hoje "trabalhar a dimensão digital", o que antes não era possível.

Segundo Dalila Dias, este ano, as Aldeias Históricas também tencionam concluir e lançar, em junho, a "Carta Gastronómica das Aldeias Históricas de Portugal".

O objetivo do projeto é fazer com que os estabelecimentos de restauração possam "pegar" no receituário gastronómico local e "trabalhar dentro do seu restaurante".

Integram a rede das Aldeias Históricas de Portugal Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.

Lusa

DGS pede ao Instituto de Medicina Legal soluções para aumentar refrigeração

Na morgue do hospital de São José, estão ainda disponíveis 48 lugares e outros três espaços para recolher cerca de 50 corpos.

Direção-Geral da Saúde pediu ao Instituto Nacional de Medicina Legal soluções para aumentar capacidade de frigoríficos junto das unidades de saúde caso seja necessário e solicitou aos hospitais que agilizem a transferência de informação para as funerárias.

A Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL) refere num comunicado, publicado no seu site, que a Direção-Geral de Saúde (DGS) lhe solicitou um ponto de situação sobre a capacidade de resposta às necessidades atuais de realização de cerimónias fúnebres, bem como a identificação de pontos de rutura existentes ou iminentes, na sequência do número crescente de óbitos diários.

Questionada pela Lusa, a DGS afirmou, numa resposta escrita, que "está a acompanhar a situação, estando em articulação com associações que representam as agências lutuosas".

Na sequência dessas diligências, a DGS tomou algumas medidas, nomeadamente solicitar "ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) soluções para aumentar capacidade de frigoríficos junto das unidades de saúde caso se venha a verificar essa necessidade".

Enviou também uma comunicação aos hospitais, através das Administrações Regionais de Saúde, para agilizarem "a transferência de informação para as lutuosas, recomendando o uso da via digital".

Contactado pela Lusa, uma fonte do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC) adiantou que atualmente existem 48 lugares na morgue do Hospital de São José, mas há mais três espaços que permitem recolher cerca de 50 corpos. "A capacidade instalada é mais do que suficiente para a situação que está a ocorrer", assegurou a fonte oficial do CHULC.

No Hospital Santa Maria abriram dois contentores refrigerados junto à casa mortuária para reforçar a capacidade de preservação dos corpos, sendo neste momento suficiente a capacidade instalada, adiantou à Lusa uma fonte oficial do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN).

No pedido endereçado à ANEL pela DGS é referido que é expectável que o número diário de óbitos se mantenha elevado por algum tempo mais, podendo rondar os 500 a 600/dia, seja pela Covid-19 ou pela onda de frio que se faz sentir, refere a associação no comunicado.

Em resposta ao pedido da DGS, a ANEL reiterou "a total disponibilidade para colaborar com todas as entidades do Estado para minimizar o impacto da Pandemia numa área extremamente sensível e delicada como a realização de funerais".

Faz ainda uma análise da situação, afirmando que há "hospitais públicos em rutura generalizada sem disponibilidade de equipamentos de frio para preservação dos cadáveres" e que "a maioria dos hospitais não procede ao protocolo documental com as funerárias via digital".

Sublinha ainda o que o prazo médio de espera para cremação é de 72 horas em Lisboa e nas restantes localidades de três a cindo dias e para inumação o prazo médio de espera é 48 horas. Carlos Almeida, da associação que representa as agências funerárias, diz à TSF que podem existir crematórios em que o tempo de espera já atinge os cinco ou seis dias.

O aumento diário de mortos está a causar problemas nas morgues dos hospitais que já estão a instalar contentores frigoríficos à porta, como acontece com o Hospital do Montijo. Carlos Almeida explica à TSF que há uma procura crescente pelos crematórios, em especial na área da grande Lisboa. "Estão a suprir essa ausência com equipamentos de frio suplementares", refere.

Segundo a DGS, desde o início da pandemia de Covid-19, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde têm adotado medidas no sentido de garantir as condições para acompanhar a evolução da situação pandémica.

Relativamente às agências funerárias, assegura que "não existe qualquer rutura no fornecimento de urnas", nem no fornecimento de equipamentos de proteção individual

"As agências funerárias estão longe de atingir o ponto de rutura da sua capacidade diária de realização de funerais atendendo ao quadro de pessoal e meios (viaturas) que dispõem na presente data", sublinha no comunicado.

Apela ainda à DGS para sensibilizar os cidadãos através de uma "norma sanitária uniforme para todo o país" (como já foi implementada noutros países como Espanha e Itália durante a primeira vaga) que não é permitido a passagem dos funerais pelos locais de culto ou centros funerários para realização de exéquias, vigílias ou velórios.

Lusa / TSF

Mau tempo: Seis distritos sob aviso laranja devido à chuva

Seis distritos de Portugal continental estão hoje sob aviso laranja devido à previsão de chuva, e outros seis têm avisos amarelos por causa do vento e da agitação marítima, segundo o IPMA.

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Aveiro, Viseu e Porto estão sob aviso laranja até às 18:00 de hoje por causa da previsão de chuva por vezes forte.

O IPMA colocou também os distritos de Bragança, Guarda e Castelo Branco sob aviso amarelo até às 21:00 de hoje devido à previsão de vento forte, com rajadas até 80 quilómetros por hora, que podem chegar aos 100 quilómetros por hora nas terras altas.

Coimbra, Leiria e Lisboa estão também sob aviso amarelo, mas devido à previsão de forte agitação marítima, sendo esperadas ondas de quatro a cinco metros. Este alerta termina às 09:00, mas nos distritos de Coimbra e Leiria é retomado às 15:00 para se estender até às 03:00 de domingo.

Face ao quadro meteorológico, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para a possibilidade de ocorrência de cheias em meio urbano, inundação por transbordo de linhas de água em zonas mais vulneráveis, assim como a acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água na estrada.

A proteção civil alertou ainda para o risco de queda de ramos ou árvores devido ao vento forte, de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia, e de possíveis acidentes na orla costeira, recomendando comportamentos adequados, sobretudo nas zonas de maior risco.

Lusa

Portugal entra na lista da Alemanha de países de “alta incidência”

 A nova medida entra em vigor às 23h00 de sábado, horário de Lisboa.

A Alemanha incluiu Portugal no grupo de mais de 20 países e territórios considerados de "alta incidência" da pandemia de Covid-19, aos quais se aplicam restrições de viagens.

Neste grupo, além de Portugal, estão Albânia, Andorra, Bolívia, Bósnia, Egito, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Eslovénia, Estados Unidos, Estónia, Irão, Israel, Colômbia, Kosovo, Letónia, Líbano, Lituânia, Macedónia do Norte, México, Montenegro, Panamá, República Checa, Sérvia e Territórios Palestinianos.

O Instituto Robert Koch (RKI), em colaboração com os Ministérios do Interior e da Saúde alemães, atualizou esta tarde a classificação dos países segundo o seu risco epidemiológico, levando Berlim a determinar restrições de viagens para os 20 de mais "alta incidência".

A decisão, que entra em vigor às 00h00 locais de domingo (23h00 de sábado em Lisboa), implica que os viajantes desses países terão que apresentar um teste duplo negativo para entrar na Alemanha.

O primeiro teste deve ser feito até 48 horas antes do voo e entregue à chegada; o segundo pode ser feito a partir do quinto dia de quarentena, e será obrigatório para os viajantes desses países de "alta incidência".

A classificação, decidida no início de janeiro, prevê três outros grupos de países: "Áreas preocupantes devido à variante" do vírus, "Áreas de risco particularmente elevado" e regiões "não consideradas áreas de risco".

No primeiro grupo estão os países onde foram detetadas as variantes do coronavírus mais preocupantes no momento: Brasil, Reino Unido e África do Sul, além da Irlanda.

Todos os outros países estão incluídos no grupo de risco, exceto duas regiões na Grécia (Ática e Egeu do Norte) e uma na Noruega (Innlandet), que viram os seus dados melhorar nos últimos 10 dias.

Lusa / TSF

Alerta do SNS e DGS. “Há burlões a bater às portas” para agendar vacinação

Autoridades lançam aviso de forma preventiva. PSP aconselha cidadãos a "desconfiar de imediato" de serviços que não solicitaram.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) alertam para a existência de "burlões" que estão "a bater às portas" para alegadamente agendar vacinação contra a Covid-19. O aviso está nas redes sociais das duas entidades.

Segundo o SNS e a DGS, os burlões fazem-se passar por profissionais de saúde.

A GNR, recentemente, e a Deco, em setembro de 2020, também já lançaram alertas semelhantes.

Os alertas são, no entanto, preventivos, uma vez que as autoridades - PSP e GNR - não registaram até ao momento nenhuma burla concretizada. Em declarações à Renascença, o intendente Nuno Carocha, da PSP, aconselha os cidadãos a "desconfiarem de imediato quando abordados sobre serviços que não solicitaram".


Cristina Nascimento / RR

Polícia Municipal do Porto vai integrar equipas de intervenção da PSP

A partir das 00:00 de sábado, todo o efetivo e meios operacionais da Polícia Municipal do Porto vão integrar as equipas de intervenção covid-19 da PSP, após uma requisição por esta autoridade, disse hoje à Lusa fonte daquela polícia.

"A PSP requisitou todo o efetivo e todos os meios operacionais da Polícia Municipal [PM] do Porto. À meia-noite de hoje, a PM vai integrar as equipas de intervenção covid-19 nas ações de fiscalização, sob comando da PSP", explicou fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

Esta colaboração acontece depois de na quinta-feira o superintendente-chefe da PSP, Magina da Silva, ter enviado ao presidente da câmara do Porto, Rui Moreira, uma carta, na qual sinaliza que "o agravamento da crise pandémica (...) exige das instituições uma cooperação próxima".

Na carta refere-se que é aconselhado que "seja garantida a unidade de comando de toda a ação policial destinada a fiscalizar o cumprimento das medidas restritivas impostas pelo Estado de Emergência", conforme é revelado numa publicação da câmara do Porto no seu 'site' oficial.

Ainda de acordo com a publicação da autarquia, o diretor nacional da PSP "tomou a decisão de consultar o presidente da câmara do Porto com a finalidade de requerer meios da Polícia Municipal, tendo em conta também a proposta da comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP, Paula Peneda".

A colaboração entre a PSP e a autarquia do Porto surge ao abrigo de um contrato interadministrativo e do Decreto-Lei 13/2017.

Os meios da Polícia Municipal do Porto ficarão sob o comando e controlo operacional da PSP enquanto vigorar o dever geral de recolhimento domiciliário, imposto pelos decretos do Governo.

"Esta cooperação irá incidir, em primeira linha, nas ações policiais que visam a fiscalização e o cumprimento das medidas restritivas impostas pelo Estado de Emergência, decretado pelo Presidente da República", completa a autarquia do Porto.

Lusa