sábado, 4 de março de 2017

Comissão Nacional do PS aprova moções da eutanásia e prostituição

A Comissão Nacional do Partido Socialista aprovou hoje, no Porto, nove moções, entre as quais a da "Eutanásia", "Regulamentar a prostituição" e "Legalização e regulação do mercado das drogas leves em Portugal".Resultado de imagem para Comissão Nacional do PS aprova moções da eutanásia e prostituição

A moção 'Eutanásia -- um debate sobre a vida' foi aprovada com três votos contra e cinco abstenções num total de 202 membros que votaram na reunião da Comissão Nacional do Partido Socialista (PS), informou fonte oficial do partido.
As moções 'Regulamentar a prostituição -- uma questão de dignidade' e 'Legalização e regulação do mercado das drogas leves em Portugal' também foram aprovadas, embora nesta última tenha sido retirada o ponto que referia que o "Partido Socialista deverá promover a apresentação de iniciativas que visem, nomeadamente, a legalização do consumo e produção da canábis em Portugal".
'Fazer a diferença nas comunidades', 'Dar força à economia social', 'Autarquias locais: proposta de criação de lei-quadro e correção dos erros da agregação de freguesias', 'Reestruturar as secções e concelhias', 'Limitar proporcionalmente os salários -- uma questão de igualdade' e 'Em defesa dos jovens do interior de Portugal' foram as outras seis moções aprovadas.
A Comissão Nacional do PS é composta por 251 membros, mas hoje apenas votaram 202 elementos, acrescentou a mesma fonte do partido.
A primeira subscritora da moção 'Eutanásia -- um debate sobre a vida', Maria Antónia Almeida Santos, declarou hoje aos jornalistas, antes da votação, que a eutanásia não é uma "cultura da morte", mas uma "valorização" da autonomia da pessoa.
"Não há nenhuma cultura de morte, muito pelo contrário, é uma questão de valorizar mais a autonomia da pessoa, a autonomia dos valores que defendemos e, principalmente, perceber a quem é que se dirige esta questão da morte assistida ou da legalização da eutanásia", disse Maria Antónia Almeida Santos, que é também uma das autoras da moção.
Inicialmente estava prevista a apresentação de dez moções na reunião de hoje, mas acabaram por ser votadas nove porque uma delas - 'Novas propostas para a Justiça' -, não chegou a ser apresentada.
Fonte: Lusa
Foto: © Global Imagens

Lesados do BES vão processar Banco de Portugal

A associação de defesa dos clientes bancários diz que as reportagens emitidas pela SIC comprovam que o Banco de Portugal conhecia o risco e não atuou quando devia
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A ABESD – Associação de defesa dos clientes bancários anunciou hoje que vai intentar ações judiciais contra entidades públicas e privadas relevantes no processo que levou à destruição do Grupo Espírito Santo (GES) e à resolução o Banco Espírito Santo (BES), entre as quais o Banco de Porugal.
Em comunicado, a ABESD considera que a série de reportagens emitidas pela estação de televisão SIC nos últimos dias sobre o processo confirma que “os clientes dos balcões nacionais do BES e das sucursais financeiras exteriores do banco foram manipulados e enganados aquando das suas aplicações”.
Considera, também, que as reportagens confirmam que “o Banco de Portugal estava consciente da situação real do BES e da forma como estava a ser feito o financiamento do grupo financeiro e não atuou em devido tempo, permitindo que os clientes assumissem um risco que desconheciam” e que resultou na perda das suas poupanças.
Assim, a ABESD diz que irá solicitar reuniões com todos os grupos parlamentares, “a fim de esclarecer que consequências irá haver sobre a informação divulgada e que contradiz as declarações que o governador do Banco de Portugal, prestou na comissão de inquérito do caso BES/GES”.
A mesma questão será enviada pela ABESD ao primeiro-ministro e ao Presidente da República.
Fonte: Jornal Económico
Foto: Andrew Harrer/Bloomberg

Do Procópio ao Batô, a noite já não é uma criança

P
 
 
Fugas
 
 
  Sandra Silva Costa  

Primeiro o Porto, cidade que, pelos ossos do ofício, conheço melhor. Andamos pelas ruas e é uma autêntica Babel linguística: inglês, francês, italiano, castelhano, mandarim, japonês, português com cheirinho (do Brasil). O turismo instalou-se em massa, salve Ryanair e outras que tais!, e com ele alterou-se radicalmente o figurino da cidade. Para o bem e para o mal – essa é uma discussão interessante, mas conta de outro rosário. Para o que hoje aqui nos traz, o que importa é o abre-e-fecha constante de bares e afins que a euforia de uma cidade que foi escolhida como destino europeu nos anos 2012, 2014 e 2017 acarreta. Onde ontem era um bar de caipirinhas vendidas ao balde, hoje descobrimos que aqui agora mora (mais) uma casa de tapas – os exemplos são aleatórios, mas mostram bem onde quero chegar.
No meio desta enxurrada de moradas novas e cool, há uma meia dúzia de estabelecimentos que se aguentam, mais ou menos discretos, contra a corrente do que é trendy. No Porto, é o caso do Pinguim, do Pipa Velha, do Labirintho, do Bonaparte, do Pixote e do Batô (este é em Leça, mas não falar dele seria um crime de lesa-noctívagos). Cada um à sua maneira, foram resistindo às modas e continuam a dar de beber e a dançar com a cidade.
Em Lisboa o panorama é semelhante. Poderíamos ter seleccionado outros, mas optámos pelo Procópio, o Foxtrot, A Paródia, o Cockpit, o Americano, o British e o Finalmente. A maioria nasceu na euforia do pós-25 de Abril, outros antes disso. São casas de afectos, bares e discotecas que vêem Lisboa passar de geração em geração para se transformarem em parte do património vivo da cidade.
“Mudam-se os tempos, ficam os bares”, escrevem a Mara Gonçalves e o André Vieira, que foram para a noite medir o pulso aos resistentes. É de ler, vá por mim.
Já o Humberto Lopes traz-nos o relato de uma viagem por “um país que não cabe no mapa”. A Guiné-Bissau é um território “singular e diverso”, com um litoral “recortado como um grande delta, a destoar naquele pedaço da costa africana, de linhas mais a prumo”, com uma “imensidão de etnias e línguas e culturas”, uma “variedade de ecossistemas e paisagens”. E depois ainda há “a espontânea afabilidade das gentes, que é como uma morabeza continental”. Tudo isto e os “areais dourados dos Bijagós”, a menina dos olhos do turismo de natureza e o foco dos programas que operadores turísticos portugueses acabam de lançar. Está tudo aqui.
A fechar, deixo-lhe uma sugestão para refeições partilhadas num lugar onde “sobressaem o conceito rigoroso, o apuro culinário e o gosto pelos bons vinhos”. O José Augusto Moreira guia-nos pelos sabores do Garfo & Rolha, um gastrobar em Leça da Palmeira onde o ambiente “remete para a ideia de uma casa de bonecas, só que dedicada aos vinhos e boas comidas”. E o que se come por lá? Pataniscas, amêijoas, robalo no saco, arroz caldoso de marisco, naco de novilho – e mais não digo. Leia e ganhe apetite.
A conversa já vai longa, despeço-me com os votos do costume: boas viagens! Até para a semana e vá passando por nós.

GNR regista 137 acidentes e deteve 28 pessoas

A GNR registou na madrugada de hoje 137 acidentes, que causaram dois feridos graves, e deteve 28 pessoas em flagrante delito, sobretudo por conduzirem com excesso de álcool, tráfico de droga ou não terem carta de condução.

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Em comunicado, a GNR dá conta da atividade operacional das últimas 12 horas, durante as quais registou 137 acidentes, que causaram dois feridos graves e 52 feridos leves.
Vinte e oito pessoas foram detidas em flagrante delito, 19 por condução sob o efeito do álcool, quatro por tráfico de estupefacientes, dois por condução sem habilitação legal, dois por desobediência e um por posse de arma proibida.
A GNR detetou ainda 525 infrações, sendo que 50 delas foram por excesso de velocidade e 32 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei, e apreendeu 278 doses de haxixe, uma arma branca e um veículo.
Além da sua atividade operacional diária, a GNR levou a cabo este conjunto de operações, em todo o território nacional, entre as 20:00 de sexta-feira e as 08:00 de hoje, com o objetivo de prevenção e combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras.
Fonte: Lusa
Foto: Zerozero

FC Porto faz maior goleada da época

O Futebol Clube do Porto conseguiu este sábado no Dragão a oitava vitória consecutiva. Uma goleada frente ao Nacional que se traduziu em sete tentos.
Os portistas chegaram ao intervalo a vencer por 2-0, com os golos de Oliver (31) e Brahimi (45). Na segunda parte, André Silva (51 e 89), Soares (55 e 71) e Layun (63) transformaram a vitória na maior goleada da época.
Com este triunfo folgado, os "dragões"somaram 59 pontos.
Fonte: TSF/Lusa

Patrícia Mamona conquista prata nos Europeus de atletismo

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A atleta portuguesa tornou-se este sábado vice-campeã europeia no triplo salto nos Campeonatos da Europa de pista coberta que decorrem em Belgrado.
Patrícia Mamona chegou a liderar a prova mas acabou por perder o ouro para a alemã Kristin Gierish. A atleta do Sporting começou o concurso com um salto de 14,24 metros. No segundo ensaio, melhorou a marca em um centímetro.
A atleta voltou a melhorar no terceiro ensaio com 14,29 metros e, depois de um nulo, saltou para a prata com 14, 32 metros. O último salto foi o pior, com 14,01 metros.
Kristin Gierish saltou 14,37 metros, a melhor marca europeia do ano.
Fonte: TSF
Foto: Marko Djurica/Reuters

A homenagem “aos que partiram e aos que souberam ficar e honrar os que partiram”

Marcelo diz que a sua presença nas cerimónias do 16º aniversário da tragédia de Entre-os-Rios é uma homenagem de Portugal à memória dos que partiram e aos familiares das vítimas.

Marcelo Rebelo de Sousa presente na cerimónia de homenagem às vítimas da tragédia de Entre-os-Rios
"O Presidente da República, no primeiro 04 de março posterior à tomada de posse, aqui está para vos dizer, em nome de todas e de todos os portugueses, da nossa homenagem, do nosso respeito, da nossa gratidão. Da nossa homenagem aos que partiram, mas também aos que souberam ficar e honrar os que partiram", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
Discursando em Castelo de Paiva para os familiares das 59 pessoas que morreram em 2001, aquando do colapso do tabuleiro da ponte Hintze Ribeiro, a maioria daquele concelho, o chefe do Estado assinalou que Portugal apresenta "uma identidade nacional como poucos têm em todo o mundo".
"Em nome dessa identidade nacional, o Presidente da República aqui está para vos homenagear, para vos testemunhar respeito, para vos agradecer", reafirmou.
A cerimónia, à qual também assistiu Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e autarcas de Castelo de Paiva, Cinfães, Penafiel e Marco de Canaveses, decorreu no monumento construído junto à ponte, entretanto reconstruída, na margem esquerda do rio Douro, para homenagear as vítimas, conhecido como "Anjo de Portugal".
O momento ficou marcado pelo testemunho de uma adolescente, neta de uma das vítimas.
O chefe do Estado ouviu, comovido, e comentou no seu discurso: "Todos nós sentimos uma emoção muito particular ao ouvirmos a Ana Leonor evocar a sua avó Leonor e todas e todos que partiram com ela. Sentimos que era a vida a sobrepor-se à morte, era o futuro a nascer a partir do passado, não esquecendo o passado, mas querendo afirmar-se como futuro".
Marcelo Rebelo de Sousa destacou que "Ana Leonor falou não das 59 velas, mas das 59 estrelas que estão no firmamento" e, frisou, "são as velas que evocam o passado, as estrelas que apontam para o futuro".
A mensagem do Presidente da República privilegiou os familiares das vítimas, que mais tarde cumprimentaria, um a um, demoradamente. Alguns choravam, enquanto eram abraçados por Marcelo.
No discurso, o Presidente afirmara: "Como todos disseram, é no passado que todos vamos buscar forças para construir o futuro. Antes de mais, os familiares dos que partiram. No dia seguinte, no mês seguinte, no ano seguinte, recomeçaram a sua caminhada, não esquecendo cada uma e cada um dos familiares, mas inspirados por eles, olhando para o futuro, construindo o futuro, fazendo vida a partir da morte".
O Presidente da República, acompanhado do presidente da Câmara de Castelo de Paiva, depositou uma coroa de flores no monumento.
Seguiu depois para o tabuleiro da ponte, acompanhado por familiares das vítimas, para participar na cerimónia de lançamento ao rio Douro de 59 flores, tantas quantas as vítimas da tragédia ocorrida na noite chuvosa de 04 de março de 2001.
De seguida, foram largadas dezenas de balões brancos em homenagem aos que partiram naquele dia trágico.
Antes da cerimónia religiosa presidida pelo bispo do Porto, António Francisco dos Santos, que decorreu no monumento evocativo da tragédia, Marcelo Rebelo de Sousa tinha passado pelo equipamento social criado pela Associação dos Familiares das Vítimas da Tragédia de Entre-os-Rios.
Fonte: TSF com Lusa
Foto OCTAVIO PASSOS/LUSA

Hora de Fecho: Manubela Cabeleireiros, o fenómeno da Pontinha

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Numa vivenda forrada a azulejos situada no Casal do Rato, na Pontinha, uma cabeleireira atende clientes do país inteiro. O que é que a Manubela tem? Olho para o negócio.
Donald Trump diz que as chamadas telefónicas que fez a partir da Trump Tower antes das eleições foram interceptadas e acusa o ex-presidente Barack Obama de ser o responsável pelas escutas.
Bruno de Carvalho e Pedro Madeira Rodrigues: um deles será o próximo presidente do Sporting. As urnas estarão abertas desde as 9h e serão dez horas para escolher um líder para o clube.
Após o sucesso da entrada em bolsa do Snap, a fortuna dos fundadores do Snapchat subiu 44,6%. Evan Spiegel já é o único multimilionário com menos de 30 anos a liderar uma empresa cotada.
António Costa diz que é preciso ter "nervos de aço e sangue frio", porque a oposição anda "muito irritada" com o sucesso do país ,praticando "um exercício artificial de incharia e insultos".
Grupo Parlamentar do PSD quer consagrar na lei a obrigatoriedade de serem divulgados valores das transferências financeiras para offshores e informação desagregada com origem e natureza de operações.
Regresso do caso BES lança sombra sobre atuação do supervisor e gera críticas do PS, numa altura em que Governo e governador estarão em desacordo sobre novos administradores para o Banco de Portugal.
"Carlos Costa não tem condições. O Bloco não mudou de opinião, não há nada que o faça mudar de opinião sobre essa matéria", disse Catarina Martins à margem do aniversário do partido.
Uns usam a ironia como arma, outros a confiança para se elevarem. A publicidade é a montra das marcas que querem gritar o que valem. E estas quinze fizeram-se ouvir. Veja-as na fotogaleria.
A GNR está a proceder a buscas em Ponte de Lima para encontrar uma adolescente de 13 anos, desaparecida desde sexta-feira. A jovem terá apanhado o autocarro para a escola mas não foi às aulas.
Por causa do sentido de humor do ex-presidente norte-americano. Fotografias mostram carinho e cumplicidade para com Michelle Obama, e agora Bush explica porque se dão tão bem. 
Opinião

Alberto Gonçalves
Quando há ano e meio recebeu a humilhante derrota eleitoral com o belo sorriso que não voltou a perder, o plano do dr. Costa não se limitava à tomada de um mero cargo: o objectivo era capturar o país.

Rui Ramos
Só quando a política do BCE de juros baixos e financiamento de défices acabar, redescobriremos a verdade em Portugal, para além de todas as mistificações facciosas. 

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
O observador permanente da Santa Sé em Genebra afirmou que só com a abolição da pena de morte “será possível construir uma sociedade mais justa, centrada no total respeito pela dignidade humana”.

Miguel Tamen
A psicologia da protecção do consumidor é primitiva, porque visa eliminar o facto ineliminável de haver escolhas. Exprime assim relutância em imaginar um mundo cheio de impulsos, contradições e riscos

José Manuel Fernandes
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais foi à Assembleia e deixou sem argumentos os demagogos do seu partido e da geringonça. Mas pelo caminho entrámos num novo tempo: o do populismo à portuguesa.
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Holandês que foi para o Canadá ainda criança vai ser expulso do país

Len Van Heest, que passou os últimos nove anos a lutar contra a extradição para a Holanda, chegou em 1958 com os pais ao Canadá

Um holandês de 59 anos que chegou ao Canadá com apenas oito de idade vai ser repatriado para o país cuja língua nem sequer fala, determinou na sexta-feira um tribunal canadiano, pondo termo a um longo processo judicial.
Len Van Heest, que passou os últimos nove anos a lutar contra a extradição para a Holanda, chegou em 1958 com os seus pais ao Canadá. Apesar de ter crescido no país, nunca obteve nacionalidade canadiana.
Aos 16 anos foi diagnosticado com desordem bipolar e, mais tarde, tornou-se dependente de drogas e álcool. A partir da década de 1970 e até 2013, também teve uma série de problemas com a justiça, argumentando que cometeu a maioria de cerca de 40 delitos durante "a fase maníaca da doença", segundo o que foi ouvido no tribunal federal de Vancouver, na província da Columbia Britânica, no oeste do país.
Len Van Heest é agora obrigado a deixar o Canadá na sequência do endurecimento da legislação, aprovado pelo anterior governo conservador, que determina a expulsão de qualquer estrangeiro que seja condenado por um crime a uma pena de mais de seis meses de prisão.
O tribunal federal de Vancouver marcou para segunda-feira, dia 06, o dia da expulsão de Van Heest, segundo a decisão de 15 páginas proferida na sexta-feira.
O holandês afirmou aos 'media' locais que quer ficar no Canadá para estar perto da mãe de 81 anos e que a sua iminente expulsão constitui um erro por parte da justiça.
"Eu paguei as minhas dívidas à sociedade pelas coisas que fiz, vocês sabem. Eu cumpri o meu tempo, paguei a minha dívida, e agora estão a dar-me uma pena de prisão perpétua", argumentou, numa entrevista à televisão no final do mês passado.
Ao abrigo da lei anterior, a expulsão era apenas obrigatória no caso de um imigrante ser condenado a uma pena mínima de dois anos de prisão
Fonte: Lusa

"Não há condições para Carlos Costa se manter em funções"

A coordenadora do Bloco de Esquerda reafirmou hoje que o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, "não tem condições" para se manter em funções, devido às "várias falhas graves" que tem demonstrado na supervisão da banca.
"O Bloco de Esquerda já o disse várias vezes: não há condições [para o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, se manter em funções]", disse hoje Catarina Martins, à margem de um jantar do 18.º aniversário do partido, em Lisboa.

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que o Governo tem trabalhado com o governador do Banco de Portugal "de forma leal e construtiva", recusando-se a comentar atuação do regulador no dossiê que culminou com a resolução do BES.

O primeiro-ministro recordou, no entanto, que Carlos Costa foi nomeado pelo Governo anterior, frisando que o governador do Banco de Portugal tem "um estatuto próprio de inamovibilidade e sujeito à fiscalização própria do sistema de supervisão europeu".
O Governador do Banco de Portugal foi nomeado a 07 de junho de 2010 pelo Governo socialista de José Sócrates e reconduzido em 2015 pelo executivo de Pedro Passos Coelho (PSD-CDS/PP).
Questionada sobre se mantém uma posição contrária ao primeiro-ministro neste assunto, Catarina Martins disse que já confrontou António Costa no parlamento sobre este tema.
"Eu já perguntei ao primeiro-ministro num debate quinzenal quantas falhas graves do governador do Banco de Portugal é que precisamos até se perceber que está na altura de ele sair", realçou a coordenador bloquista.
Catarina Martins também rejeita o argumento de "inamovibilidade" do Governador invocada hoje pelo primeiro-ministro.
"O cargo é amovível mediante falha grave. Foi por isso que usei essa expressão. Já houve várias falhas graves. Já era conhecido de várias comissões de inquérito e até as revelações recentes de investigação jornalística mostram que tínhamos razão quando o dissemos. E já temos essa posição há bastante tempo", declarou a dirigente do BE.
Sobre as eventuais ações que o Bloco de Esquerda vai promover para acelerar a saída de Carlos Costa do Banco de Portugal, Catarina Martins preferiu responder que só falará disso mais tarde.
"Hoje estamos na festa de aniversário do Bloco de Esquerda. Teremos tempo para falar disso", disse.
A coordenadora do Bloco de Esquerda foi ainda confrontada pelos jornalistas com a escolha do seu antecessor e fundador do partido, Francisco Louçã, para conselheiro do Banco de Portugal, depois de ter dito que o atual Governador do regulador é "um perigo para o país".
Catarina Martins sublinhou que Louçã "não foi contratado" pelo Banco de Portugal.
"É uma coisa diferente. Trata-se de um cargo não remunerado, num órgão plural [o Conselho Consultivo do Banco de Portugal]. Acho que foi uma decisão do Governo, não a vou comentar", disse a dirigente bloquista, acrescentando que "as opiniões sobre Carlos Costa se mantêm"
"Ele não tem condições. O Bloco não mudou de opinião, não há nada que o faça mudar de opinião sobre essa matéria", concluiu.
No seu discurso às dezenas de militantes do BE reunidos no jantar, Catarina Martins abordou outro tema da atualidade, as transferências de dinheiros para paraísos fiscais não divulgadas por Paulo Núncio no governo anterior (PSD-CDS/PP).
A dirigente bloquista recordou que Núncio "não nasceu agora", apareceu no radar da política portuguesa por ter sido o advogado da empresa austríaca que vendeu blindados a Portugal com contrapartidas polémicas, um negócio gerido pelo ex-ministro Paulo Portas.
"Os blindados Pandur foram comprados num negócio de Paulo Portas e tinham duas características extraordinárias: a primeira é que não andavam e a segunda é que tinham umas contrapartidas que afinal não existiam", declarou Catarina Martins.
"E sabem quem era o advogado que representava a empresa em tão bom negócio? Paulo Núncio. Deve ter sido mais ou menos nessa altura que Paulo Portas o conheceu. E vejam até onde ele chegou", salientou.
Fonte: noticiaiasaominuto

Alargadas a Aveiro buscas por adolescente desaparecida em Ponte de Lima

Rapariga de 13 anos foi vista pela última vez a apanhar o autocarro para ir para a escola
As buscas para encontrar a adolescente de 13 anos desaparecida desde sexta-feira, de Ponte de Lima, foram alargadas ao distrito de Aveiro, tendo sido alertada ainda a Polícia Judiciária de Braga, disse hoje à Lusa fonte da GNR.
De acordo com fonte do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo, o distrito de Aveiro foi identificado através do pedido de localização celular efetuado por aquela força policial.
"Através do telemóvel da menor, o pedido de localização celular identificou o distrito de Aveiro. Já informamos o Comando Territorial de Aveiro para tentar encontrar a menor na sua zona de ação", sublinhou a fonte.
A mesma fonte revelou que "existem relatos", ainda por confirmar, de que a menor terá apanhado um autocarro com destino a Braga, tendo sido alertada a Polícia Judiciária para colaborar nas operações de busca.
A adolescente de 13 anos, residente na freguesia de Beiral do Lima, "apanhou o autocarro dos transportes escolares, na sexta-feira de manhã, para ir para as aulas, mas não se apresentou na escola".
O alerta às autoridades foi dado, cerca das 20:00, pelos pais da menor", que "não encontram explicação para o sucedido".
O Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo adiantou que os militares envolvidos na operação "continuam a recolher informações junto de familiares e amigos da menor" que, "ao que tudo indica, terá tomado esta decisão de livre e espontânea vontade".
Os dados da adolescente "já constam da base de dados das pessoas dadas como desaparecidas".
Fonte: Lusa
Foto: Imagem de arquivo

ENTREGA DE FARDAMENTO AOS COLABORADORES DO MUNICÍPIO

Foi efetuada, esta semana, através de uma pequena cerimónia, a entrega simbólica do fardamento aos Encarregados do Armazém Novo. Até ao final desta semana, será entregue a todos os restantes funcionários. O fardamento é constituído por calças, t-shirt, pólo, polar e colete de alta visibilidade.
A cerimónia começou com algumas palavras do Presidente da Câmara e do Vereador Nelson Maltez. De seguida, o Técnico de Segurança, fez  uma pequena apresentação do Regulamento de Fardamento e Equipamento de Proteção Individual. E, por último, procedeu-se então à entrega simbólica do Fardamento.
 Foi destacado pelo Presidente (e corroborado pelo Vereador) que a Segurança dos Trabalhadores é uma prioridade do Município. O Fardamento será apenas o início, ao que se seguirá em breve a entrega dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
 Foi também informado que num curto espaço de tempo (aprox. 1 mês e meio) o Município deverá também contar com o serviço de um Médico do Trabalho.
 A data atual encontram-se aprovados os regulamentos necessários que irão permitir que o trabalho efetuado pelos funcionários é realizado em “condições de segurança”: Regulamento Interno de Segurança e Saúde no Trabalho (RISST), Regulamento de Fardamento e Equipamento de Proteção Individual e Regulamento Interno de Prevenção e Controlo de Álcool nos Locais de Trabalho.

Exposição de Marie José Breman na Biblioteca Municipal de Cantanhede

A Biblioteca Municipal de Cantanhede tem patente ao público, até 31 de março, a exposição “Árvores”, da artista Marie José Breman. A mostra é constituída por 18 trabalhos elaborado a óleo, sobre tela e madeira, representando várias espécies de árvores.
As telas foram realizadas entre 2005 e 2016 e deste conjunto destacam-se oito pinturas de árvores emblemáticas existentes no concelho, designadamente em Cantanhede, Ançã e Outil, pretendendo assinalar a importância das árvores e das florestas no equilíbrio ecológico e no bem-estar, humano e animal.
Cada obra de Marie José Breman é fruto de uma emoção ou memória evocativa de um momento específico, uma janela aberta sobre o passado da artista ou o que entende que será o futuro.
Bastante apreciadora da natureza, a pintora demonstra grande uma enorme predileção por árvores, imortalizando, essencialmente através da pintura diversas espécies arbóreas que considerou especiais.
Sobre Marie José Breman
Marie José Breman é natural de Bruxelas e reside em Sintra, desde 1953.
Estudou pintura a óleo com professores de renome em França, Bélgica e Itália. Estudou pintura em porcelana com Brita Lundgreen, na Suécia, e cerâmica, em Portugal, com o artista plástico e ceramista, Carlos Vizeu (1925 – 2012).
Marie José Breman participou em duas exposições coletivas de pintura, no Palácio Nacional de Sintra e no Paço Real de Belas; e participou em duas exposições de pintura privadas, em Sintra.
Em 2012 e 2014, participou em exposições coletivas no Museu da Marinha, em Lisboa, entidade à qual doou duas obras para integrarem o espólio museológico.

Sabia que filha de três anos era brutalmente violada e deixou-a morrer

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Menina sofria violentos abusos sexuais, ao ponto de sangrar nas fraldas. E o pai, que não se sabe se é o próprio violador ou não, nada fez para a salvar.

O caso aconteceu na Austrália. Matthew Lee Williamsom admitiu ter tido culpa na morte da filha de três anos que sofreu abusos sexuais tão violentos ao ponto de sangrar nas fraldas.
Matthew Lee Williamson declarou-se culpado por não ter procurado atendimento médico para Kyhesha-Lee Joughin na quinzena antes de sua morte.
Escreve o jornal bitânico The Independent que Matthew sabia em que estado estava a filha - a sangrar, a vomitar e a ter convulsões - e que nada fez para a salvar.
"Na altura, não pensei em nada disso", afirmou Williamson. Ficou provado que a criança morreu de uma lesão interna, causada por abuso sexual e físico, em março de 2013. Segundo nota o mesmo jornal, a primeira reação de Mathew à morte da filha foi pedir ao colega de casa, Christopher Kent , para se livrar de um cachimbo, antes de chamar os serviços de emergência.
O tribunal fez questão de reforçar que o homem evitou chamar os serviços de emergência por saber que o abuso sexual iria ser exposto. Kent, que também admitiu culpa na morte da menina e que já está detido há 19 meses, disse em tribunal que Mathew abusava regularmente da filha, uma acusação que o próprio negou, devolvendo a acusação ao colega de casa. A leitura da sentença, porém, não foi ainda conhecida, tendo sido adiada por duas semanas.
"É difícil compreender. Ninguém a ajudou. É nojento", disse o avô materno da menina, Doug Joughin.

Fonte: Notícias ao minuto
Foto: © Reprodução 9 News

Pássaros, répteis, gatos selvagens e madeira apreendidos em mega-operação da Interpol avaliados em 4,8 milhões de euros

Uma massiva operação contra o tráfico de animais selvagens e madeira, realizada durante três semanas em 43 países, resultou na apreensão de produtos ilícitos avaliados em 5,1 milhões de dólares (4,8 milhões de euros), anunciou a Interpol.
Os resultados da operação, com o nome de código “Thunderbird”, levada a cabo por polícias e alfândegas com a participação de agências de proteção do ambiente, das florestas e dos animais selvagens, foram apresentados na sexta-feira, 3 e março, Dia Internacional da Vida Selvagem.
Realizada entre 30 de janeiro e 19 de fevereiro, a operação de grande escala resultou, até ao momento, na abertura de 370 investigações, as quais levaram à prisão de 89 pessoas.
Em comunicado, o secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, destacou que o sucesso da operação demonstra o que pode ser alcançado pela cooperação internacional.
Segundo a Interpol, a apreensão incluiu 60 toneladas de madeira, 4.770 pássaros, 1.240 répteis, 100 gatos selvagens, 2,75 toneladas de escamas de pangolim, 2,5 toneladas de marfim (bruto e processado), 25 toneladas de partes de diferentes animais e 37.130 de outros produtos, incluindo medicamentos e esculturas.
Fonte: Sapo 24 com Lusa

Ney Matogrosso dá o ‘pontapé de saída’ de festival alentejano

O brasileiro Ney Matogrosso vai protagonizar a abertura do "Beja na Rua", festival que, entre 16 de junho e 15 de julho, promete transformar a cidade numa "enorme sala de espetáculos" ao ar livre.

O festival, que vai na 2.ª edição, tem caráter multidisciplinar e pretende celebrar as artes na rua, sendo promovido pela Zarcos -- Associação de Músicos de Beja, em parceria com associações e entidades do concelho, explicou hoje a câmara municipal.
A iniciativa, destacou o município, "é uma aposta de Beja na afirmação das indústrias criativas, que fazem desta cidade uma montra para criadores locais e convidados, onde a cultura local se funde com o que de melhor se faz ao nível nacional e internacional".
"Juntar universos e estéticas artísticas diferentes, potenciando projetos de fusão, é um dos objetivos do evento, que nesta 2.ª edição volta a transformar o centro histórico numa enorme sala de espetáculos e manifestações artísticas ao ar livre, palco de auditórios e galerias improvisadas", resumiu.
O espetáculo do cantor brasileiro Ney Matogrosso, que vai marcar a abertura do certame, no dia 16, é o primeiro anunciado pela organização.
"Ney regressa a Portugal para um grande espetáculo na Praça da República, onde vai apresentar-se com a exuberância que o caracteriza", pode ler-se no comunicado divulgado pelo município.
O cantor brasileiro vai apresentar na cidade alentejana o seu mais recente projeto, intitulado 'Atento aos Sinais', que inclui temas dos consagrados Caetano Veloso, Itamar Assumpção e Paulinho da Viola e dos emergentes Criolo, Vítor Pirralho ou Dani Black.
Apesar de não ter sido ainda divulgado o restante programa do 'Beja na Rua', ao longo das quatro semanas do festival, prometeu a autarquia, "muitos artistas" vão "rumar" à cidade.
Espetáculos musicais, animações de rua, intervenções de arte urbana, exposições, performances de dança e poesia e workshops vão ser "constantes" do evento, para que Beja possa mostrar a sua "alma criativa".
"O Beja na Rua é, acima de tudo, uma celebração: a celebração das artes na rua. Tudo está em aberto, com a certeza de que a criatividade e o envolvimento dos criadores locais são os aspetos centrais da iniciativa e que as nossas artes e tradições estão na rua. Para todos", frisou a câmara.
Fonte: Lusa
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