terça-feira, 30 de outubro de 2018

Panela de Ferro dá a conhecer sabores da Gândara no Pavilhão Multiusos de Febres




É já no próximo sábado, dia 3 de Novembro, que o Pavilhão Multiusos de Febres recebe o evento Panela de Ferro, uma mostra de sabores da Gândara onde serão dados a conhecer os melhores pratos e sabores da região, num ambiente de confraternização e alegria. 

As portas abrem às 19h00 e é partir daí que as panelas de ferro serão abertas e os comensais convidados a provar os seis pratos à disposição: Caldo Verde, Sopa à Lavrador, Galo Achanfanado, Feijoada à Gandaresa, Rojões à Gira Sol e Ossos cozidos. Para acompanhar, e como não podia faltar, haverá um belo néctar bairradino assim como sumos e águas à descrição. 

E porque festa que se preze tem bailarico, após a refeição será a vez do cantor popular Amadeu Mota animar o pavilhão, prometendo meter todos a dançar. 

A iniciativa tem um custo de 8 euros para adultos e 5 euros por criança e é uma organização da Gira Sol – Associação de Desenvolvimento de Febres. Os bilhetes podem ser adquiridos na sede da Gira Sol (Praça Florindo José Frota) ou no Jardim de Infância. Para mais informações pode ligar para o número 963015315.

logogirasol




Tel.: +351 231 469 090
Gira Sol - Associação de Desenvolvimento de Febres
Praça Florindo José Frota, 17
Apartado 79, 3061-906 Febres

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LINHAS DE TORRES INTEGRAM FEDERAÇÃO EUROPEIA DAS CIDADES NAPOLEÓNICAS


A Rota Histórica das Linhas de Torres aderiu à Federação Europeia das Cidades Napoleónicas. Os municípios de Torres Vedras, Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira dão forma à associação, que agora integra a plataforma que une cidades europeias cuja História foi influenciada por Napoleão Bonaparte.

Esta é a segunda adesão portuguesa à Federação, que já contava com a cidade de Almeida. Ao todo, são 85 cidades e regiões da Europa que dão forma à plataforma.

Elevar o património histórico relacionado com Napoleão à sua dimensão europeia é um dos objetivos da Federação Europeia das Cidades Napoleónicas, através do apoio e promoção de encontros, seminários e publicações em colaboração com universidades e instituições históricas e culturais. O desenvolvimento de investigação, o ensino e a difusão de conhecimento pretendem, ainda, contribuir para a reflexão sobre a influência da era Napoleónica na Europa contemporânea.

A Rota Histórica das Linhas de Torres procura a valorização patrimonial e promoção turística das Linhas de Torres Vedras, contando com uma equipa técnica multidisciplinar que atua em áreas como arqueologia, comunicação, conservação e salvaguarda, museologia, assim como em parcerias nacionais e internacionais, programas e projetos culturais e de turismo.

SUSTENTABILIDADE: TORRES VEDRAS VOLTA A CONQUISTAR GALARDÃO ECOXXI


Torres Vedras conquistou o galardão ECOXXI 2018. Este é o 12º ano em que o Município é reconhecido pelas boas práticas e políticas na área da sustentabilidade, através da distinção atribuída pela Associação Bandeira Azul da Europa – ABAE.

O índice ECOXXI de Torres Vedras - que resulta da avaliação externa levada a cabo pela ABAE -, subiu para 79%, depois de ter obtido 75% na avaliação do ano passado. O Município conseguiu a pontuação máxima em três dos 21 indicadores de sustentabilidade local tidos em conta pelo galardão: promoção da educação ambiental e educação para o desenvolvimento sustentável por iniciativa do município, qualidade do ar e informação ao público e qualidade da água para consumo humano.

Nos resultados obtidos, Torres Vedras destacou-se, ainda, no turismo sustentável e na valorização do papel da energia na gestão municipal. As classificações finais e as obtidas em cada indicador neste e nos últimos anos reafirmam que Torres Vedras tem vindo a destacar-se no âmbito do ambiente e da sustentabilidade.

O ECO XXI é um programa de educação para a sustentabilidade, implementado pela ABAE em 2005. O programa tem vindo a assumir-se como ferramenta de gestão e planeamento interno dos municípios, apontando caminhos e metas no sentido da sustentabilidade.

Atividade realiza-se a 2 de novembro, Vouzela recebe Festa de Desporto da Assol



Vouzela vai receber a Festa de Desporto da Assol (Associação de Solidariedade Social de Lafões) na próxima sexta-feira, dia 2 de novembro. 
Durante a manhã, os cerca de 180 utentes da instituição irão participar em jogos de boccia, futsal e fazer uma caminhada. À tarde, na Alameda D. Duarte de Almeida, será dinamizado um master de ginástica. 
A iniciativa é promovida pela Câmara Municipal de Vouzela e pela ASSOL e conta com o apoio do Instituto Missionário Marista, Agrupamento de Escolas de Vouzela e Campia e Sequeira & Sequeira. 

Câmara de Loulé investe mais de 400 mil euros em alargamento de ponte

A Câmara Municipal de Loulé vai investir uma verba que pode chegar a 408.900 euros na empreitada de  “Alargamento da Ponte sobre a Ribeira de Algibre na EM 524”.
Esse é o preço base do respetivo procedimento concursal, o qual foi publicado em Diário da República esta segunda-feira, 29 de outubro.
As empresas do ramo interessadas em apresentar propostas têm, a partir desta data, o prazo de 36 dias para fazê-lo.
Uma vez adjudicada, a empreitada deverá ficar concluída no prazo máximo de 180 dias.
Fonte: oalgarve

Atividade realiza-se a 17 de novembro, Autarquias de Vouzela e São Pedro do Sul promovem ação de voluntariado para limpeza da via romana


Numa iniciativa intermunicipal, as autarquias de Vouzela e de São Pedro do Sul vão promover uma ação de voluntariado de limpeza da via romana, que se realizará no dia 17 de novembro, sábado, a partir das 9h. 

Com esta atividade pretende-se preservar e conservar a antiga ligação de Vouzela às Caldas de Lafões, tornando acessível e visitável um dos principais troços de via romana da vasta rede construída na área da civitas de Viseu. 

Para mais informações ou inscrições, os interessados deverão contactar o Posto de Turismo de Vouzela, pelo 232 740 070, pelo mail gab.turismo@cm-vouzela.pt ou a Câmara Municipal de São Pedro do Sul através do mail cultura@cm-spsul.pt

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Festival de Outono - Manteigas 2018


Os bons petiscos algarvios ainda podem ser provados até domingo


Nos primeiros 15 dias da Rota do Petisco foram vendidas cerca de 75 mil ementas da rota pelos 277 estabelecimentos aderentes.

O certame desenvolve-se até ao próximo domingo, 4 de novembro. Os interessados em participar na iniciativaapenas precisam de adquirir, por um euro, o Passaporte da Rota, cuja receita reverte, na íntegra, para o apoio de 14 projectos sociais promovidos por organizações sediadas nos concelhos aderentes.

Segundo dados da organização, nos últimos quatro anos, a Rota Solidária angariou um total de cerca de 86 mil euros, esperando que esse valor seja largamente ultrapassado nesta edição, que, pela primeira vez, passa por um totral de 13 concelhos.

Fonte:oalgarve

Manteigas no epicentro das «Paisagens Interiores»


Cerca de duas centenas de amantes da fotografia de paisagem natural, provenientes de norte a sul do país, participaram no IMAGINATURE 2018 - V Festival de Fotografia de Paisagem, que decorreu em Manteigas, nos dias 27 e 28 de outubro, numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal, que teve como fio condutor o tema das «Paisagens Interiores».

A afirmação do fotógrafo Ernst Haas - «Não me interessa fotografar coisas novas. Estou interessado apenas em ver as coisas de uma forma nova» - enquadra-se na perfeição em tudo aquilo que foi a edição deste ano do Festival e nas intervenções dos doze oradores presentes.
Brilhantes e apaixonantes visões, que ofuscaram os participantes do Festival, com tamanha sensibilidade, que se extravasam para além do simples momento da captura da imagem, revelando-se verdadeiras obras de arte após a edição.
O Festival abriu portas na manhã do dia 27 de outubro, com a inauguração da exposição de fotografia «Sinfonia de Neptuno» da autoria de Luís Quinta, onde no reino de Neptuno, a água, a luz e o vento revelam-nos uma sinfonia de cores, sons e formas. A cada maré, tempestade, ou calmaria, a Sinfonia de Neptuno assume-se única, irrepetível, inesgotável e misteriosa. Um sonho mágico captado pelo fotógrafo na frente atlântica de Almada.
Ainda no período da manhã, Luís Afonso, levou até ao Auditório Municipal a masterclass «A Arte da Edição: O Antes e o Depois da Captura», demonstrando que a fotografia não nasce, nem se resume ao simples clique, considerando tão ou mais importante tudo aquilo que está para além desse momento, no processo de criação de uma fotografia.
O período da tarde, iniciou-se com a abertura oficial do Festival, numa sessão de boas vindas do Presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Esmeraldo Carvalhinho, que deixou a garantia de continuidade do evento, considerado de extrema importância para a divulgação e promoção do território.
A tarde foi preenchida com o primeiro ciclo de apresentações, através de Luís Quinta «Montes, Vales… e Mar», Ubaldo Moreno «A Pele das Pedras», Tatiana Brasil «Abstractscapes», Clara Gamito «Viagem pelos Sentidos da Terra» e João Abreu e Rúben Neves «A Experiência do Lugar: Olhares e Registos da Paisagem».
O segundo dia do Festival iniciou-se bem madrugador para alguns dos participantes, com uma visita fotográfica ao Covão d’Ametade, um dos locais de eleição e lugar emblemático para os fotógrafos de paisagem natural, onde a primeira neve da época outono/inverno brindou os que tiveram ousadia de se levantar mais cedo do que é o habitual.
No Auditório Municipal, a manhã foi preenchida pelas intervenções de Ana Morais «Paisagem Humana», Elsa Marques dos Santos «Gosto de Bétulas» e Isabel Díez «Caminhando à Beira Mar».
Depois do almoço, a tarde abriu com um espaço de discussão sob o mote «Um Outro Olhar: A Mulher na Fotografia de Paisagem». Quatro mulheres fotógrafas opinaram sobre alguns dos temas em torno da presença da mulher na fotografia de paisagem, nomeadamente: de que forma se pode conciliar a vida familiar com as saídas fotográficas, a própria segurança pessoal, a discriminação no meio e também se de facto existe ‘o outro olhar’.
A tarde terminou com as apresentações de Luís Ferreira «Artkopter: Voando na Paisagem» e Nanã Sousa Dias «Fotografia Analógica no Século XXI».
Na reta final do Festival, teve lugar a entrega de prémios e a apresentação das imagens premiadas do XXXII Concurso Fotográfico de Manteigas/IMAGINATURE 2018, que este ano contou com mais de uma centena e meia de participantes e próximo das 650 imagens. A distinção do Fotógrafo de Paisagem do Ano 2018 foi o momento mais marcante, que consagrou igualmente os fotógrafos que se evidenciaram nas categorias: «Manteigas: Vale por Natureza», «Paisagens Interiores» e «Paisagens Naturais de Portugal».
O Festival encerrou com as palavras da Vice-Presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Célia Morais, destacando o sucesso da edição deste ano, quer ao nível da participação, quer nas intervenções decorridas nos dois dias do evento, colocando ainda mais alta a fasquia da edição do próximo ano, que terá lugar nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2019.

SELO: Novo diplomata da Embaixada da Arábia Saudita em Maputo explora funcionários*


Escrevo em nome dos funcionários contratados localmente pela Embaixada da Arábia Saudita em Maputo, exactamente para expor e pedir socorro sobre o sofrimento que temos passado com o actual chefe da missão, neste caso o Embaixador, que antes da sua vinda à Moçambique, a embaixada estava sob comando dum encarregado de Negócios que por sinal era um verdadeiro líder diplomata, não só pela sua forma solidária de trabalhar, mas também pela seu carinho, motivação e respeito com os trabalhadores.

Passam aproximadamente 3 meses desde a chegada do novo diplomata, onde achávamos que as coisas podiam melhorar, mas tristemente o ambiente mudou por completo, actualmente vivemos momentos péssimos onde um funcionário está sujeito assumir 3 tarefas fora daquilo que foi contratado, para depois receber como recompensa, palavras da espécie de ingratidão, como exemplo disso, um colega que foi contratado para a função de motorista, que depois de certo tempo passou assumir mais uma outra tarefa como segurança, e outro caso, é dum colega que é responsável pela manutenção eléctrica, que depois foi imposto também a assumir a tarefa de jardinagem, depois de ter sido expulsa inocentemente e sem indemnização a pessoa que cuidava da área.

A embaixada funciona com apenas 2 agentes de serviços, sendo elas jovens de sexo feminino, elas cuidam da limpeza de todos os departamentos da embaixada, para além também de serem serventes das refeições, e no final do dia são obrigadas a irem tomar conta da residência do embaixador e sem respeitar o horário de saída (9h-16h), que consequentemente uma delas acabou cancelando os seus estudos.

Sem me esquecer de focar a parte mais importante, desde que ele chegou fala repetidamente que não gostou da equipe que foi contratada localmente, que por essa razão ja expulsou inocentemente 5 funcionários sem nenhuma indemnização. A ideia dele é trazer pretextos de modo a despedir a todos nós e sem indemnização, ou por outra, nos sobrecarregar com diversas tarefas até o ponto de desistirmos, mas tudo isso para fugir das indemnização.

São várias lamentações, mas prefiro parar por aqui convidando e implorando a quem de direito para intervir este novo modelo de escravatura que estamos a sofrer em pleno século XXI.

Poderia até mencionar o meu nome, mas pelo medo de passar a mesma barbaridade que foi submetida ao Jornalista Jamal Khashoggi, prefiro me manter anonimato.

Dos escravos da Embaixada da Arábia Saudita em Maputo.

* Título da responsabilidade do @Verdade e texto publicado anonimamente a pedido dos autores

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique


Índice Mo Ibrahim mostra que com Filipe Nyusi governação em Moçambique está em “deterioração acelerada”

Apesar dos discursos de boa vontade e abertura ao diálogo do Presidente Filipe Nyusi o espaço da sociedade civil está a diminuir em Moçambique, de acordo com o Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) de 2018, divulgado nesta segunda-feira (29), que coloca o nosso país na posição 25, menos duas do que no ano passado, e ainda refere que o Ambiente Comercial é incompatível com o crescimento da população em idade ativa. Paula Monjane alerta para maior coação da Sociedade Civil moçambicana com Lei das Associações que deverá ser chancelada pela Assembleia da República.
Se dúvidas existem sobre má governação do Chefe de Estado que não se cansa de repetir “que o povo é o seu patrão” o Índice publicado pela Fundação Mo Ibrahim corrobora o que o @Verdade tem vindo a denunciar poucas melhorias na Educação e Saúde enquanto a Participação e Direitos Humanos está a regredir em Moçambique pois, como recentemente testemunhamos, as eleições executivas “livres e justas” nem sempre se traduzem num ambiente participativo melhor.
“É alarmante que o espaço político e cívico dos cidadãos africanos esteja a diminuir, com tendências de agravamento nos indicadores que medem a Participação da Sociedade Civil, os Direitos e Liberdades Civis, a Liberdade de Expressão e a Liberdade de Associação e Reunião”, pode-se ler no documento a que o @Verdade teve acesso.
No quesito sobre eleições a classificação de Moçambique piorou de 53,6 para 49,7 pontos passando da posição 27 em 2017 para o lugar 30 dos 54 países avaliados.
A liberdade de expressão piorou de 66,9 para 66,2, em 100 pontos possíveis, caindo da posição 18 para 21.
Foto de Adérito Caldeira
Os direitos civis também deterioraram-se estando o nosso país na posição 33 com 44,1 pontos, contra a 20º posição e 50 pontos do ano passado.

Em Moçambique também ficou pior o Ambiente Comercial que desceu da 22º lugar, com 49,3 pontos, para o 20º lugar com 48,1 pontos, influenciado pela deterioração dos quesitos de ambiente de negócios e de infra-estruturas.
Jorge Matine, do Centro de Integridade Pública, recordou em entrevista ao @Verdade que as coisas começaram a ficar difíceis para a sociedade civil na segunda metade do último mandato do Presidente Guebuza. “Quando começa a discussão dos temas polémicos, depois começou a crise político-militar com a Renamo que levantou as arbitrariedades, começaram os esquadrões da morte, a ocupação do espaço público por grupo ligados ao poder e o espaço da pluralidade começa a ficar fechado”.
“Cada vez que nós protestávamos os militares posicionavam-se nas saídas dos bairros para as populações não saírem para se manifestar. Os grupos dinamizadores e chefes de quarteirões eram avisados e eles avisavam ai de quem participar nesta manifestação”, referiu Denise Namburete do Fórum de Monitoria ao Orçamento do Estado.
Paula Monjane notou que “o Presidente (Filipe Nyusi) fez aquele primeiro discurso mas depois sempre que fala parece estar a responder a alguém”.
“Com a redução do apoio ao Orçamento do Estado o Governo ignora mais os Parceiro Internacionais assim como a Sociedade Civil. Por exemplo deixaram de se fazer os Observatórios de Desenvolvimento a nível nacional. As reformas das finanças públicas o Governo parece que parou de fazer esforço. E agora os doadores já são abertamente sócios dos negócios” constatou ainda a diretora do Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil que antevê maior coação com Lei de criação, organização e funcionamento das Associações que está na agenda da Assembleia da República.
“O momento de agir é agora”
O IIAG de 2018 alerta “esta é uma tendência preocupante tendo em conta que, para os próximos dez anos, se prevê um crescimento de quase mais 30 por cento no número de africanos em idade ativa (15-64 anos)”.
Foto de Adérito Caldeira
“Tal crescimento aumentará a procura de emprego num contexto em que o progresso médio do Desenvolvimento Económico Sustentável é quase inexistente. Estes números demográficos criam um contraste ainda mais acentuado com a queda de -3,1 pontos na Satisfação com a Criação de Emprego desde 2008”.

Estas constatações do Índice Ibrahim de Governação Africana trazem à tona a falácia dos milhões de empregos que Filipe Nyusi clama estar a criar.
Comentado o mais recente Índice Mo Ibrahim, o presidente da Fundação, afirmou em comunicado que: “Saudamos o progresso na Governação Global, mas a oportunidade perdida da última década é profundamente preocupante. África tem um enorme desafio por diante. A sua grande e jovem força de trabalho potencial pode transformar o continente para melhor, mas esta oportunidade está prestes a ser desperdiçada. Os dados são evidentes: os cidadãos jovens de África precisam de esperança, perspectivas e oportunidades. Os seus dirigentes têm de acelerar a criação de emprego para sustentar o progresso e impedir a deterioração. O momento de agir é agora”.
Para o IIAG de 2018 foram recolhidos dados de 35 fontes oficiais e usada em 102 indicadores, dos quais 27 para a categoria de Segurança e Estado de Direito, 19 para Participação e Direitos Humanos, 30 para a categoria de Desenvolvimento Económico Sustentável e 26 para Desenvolvimento Humano.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Protecção Social só cobre 18% de moçambicanos pobres


Foto de Adérito Caldeira
Apesar do aumento da cobertura, os programas de assistência social básica beneficiam apenas 18% dos agregados familiares desesperadamente pobres em Moçambique. O Instituto Nacional de Acção Social (INAS) e as organizações da sociedade civil que advogam em prol dos desfavorecidos afirmam ter consciência da exclusão dos outros 82% da população, também carenciada e vulnerável, mas alegam haver falta de recursos.

O INAS e as 32 organizações da sociedade civil acopladas à Plataforma da Sociedade Civil para a Protecção Social (PSCM-PS) reconhecem que os valores atribuídos aos 18% beneficiários ainda são demasiadamente exíguos.

Dados do Relatório Final do Inquérito ao Orçamento Familiar (IOF 2014/15), revelam que os agregados familiares no país “gastaram em média 6.924,00 meticais/mês, o equivalente a 1.406,00 meticais por pessoa, sendo que a média/mês da área urbana situou-se acima da média nacional com 11.889,00 meticais (2.360,00 meticais per capita) e a da área rural abaixo com 4.654,00 meticais (956,00 meticais per capita). Refira-se que a despesa média mês da área urbana é mais que o dobro da área rural.”

Este ano, o Governo aprovou um decreto de revisão de subsídios a que têm direito os grupos vulneráveis em diferentes programas implementados pelo Ministério do Género, Criança e Acção Social (MGCAS), através do INAS.

Segundo os dados apresentados à imprensa, na segunda-feira (29), em Maputo, pelo director nacional de Acção Social, Moisés Comiche, o valor mais baixo é de 540 meticais e o mais elevado é de 10.500 meticais. Neste último caso, o fundo é destinado a meios de compensação, que podem ser próteses, cadeiras de rodas, entre outros.

A maioria dos moçambicanos vive em famílias muito alargadas com crianças e idosos. Por exemplo, Adolfo Tacura, ido do distrito de Chagara, província de Tete, disse, à margem do encontro entre jornalistas e a PSCM-PS, que o subsídio a que tem direito pode não ser suficiente mas deixou de percorrer pelo menos 12 quilómetros para ter acesso ao fundo.

De acordo com ele, neste momento, alguns obstáculos que persistem têm a ver com o facto de ainda existirem beneficiários, incluindo idosos, que permanecem horas a fio na fila e outros pernoitam nos locais de pagamento com vista a receber o dinheiro.

No encontro, defendeu-se que o sistema de protecção social em Moçambique tem vindo a se consolidar desde a implementação da Estratégia Nacional de Segurança Social Básica (ENSSB). Todavia, persistem desafios relacionados com a eficácia, eficiência e, sobretudo, transparência no processo de transferências pecuniárias.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Startups - Lisboa menina e moça da tecnologia. E a Web Summit no seu WhatsApp

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Startups


Por Ana Pimentel, Editora de Tecnologia e Startups
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“Não somos a única empresa a apostar que Lisboa vai ser o próximo hubtecnológico da Europa.” A frase é do presidente da Dashlene, startup norte-americana que abriu recentemente escritório em Lisboa e foi referenciada pelo Washington Post como “a Apple do jogo de passwords”. Em entrevista ao Manuel Pestana Machado, Emmanuel Schalit — que é um orador residente na Web Summit — explicou porque é que tem pessoas nos escritórios de Paris e Nova Iorque a querer vir para Portugal: pela “energia vibrante das pessoas na indústria tecnológica”. E se a Web Summit tivesse mudado de sítio? “Não tinha mudado a minha decisão”, disse.
Sofre um dos temas quentes do momento, a proteção de dados, Schalit diz que a nova regulação europeia, o RGPD, “é uma medida fantástica”, que a “apoia a 100%” e se ainda acha, caro leitor, que a melhor forma de memorizar passwords passa por utilizar sempre a mesma, reconsidere. “É um absurdo”, disse. No final, ainda mostrou ao Manuel a tatuagem que fez no ombro — e que se tornou viral — para assinalar os 10 milhões de utilizadores. E deixou a promessa: “quando chegarmos a 100 milhões, vou fazer numa parte do meu corpo em que seja visível a qualquer momento. Não sei onde, mas não vou poder esconder os 100 milhões.”
Atentem bem nestes dois parágrafos tão limpinhos e direitinhos que vos escrevi, sem direito a partilha de momentos embaraçosos, confissões mais ou menos tecnológicas ou tentativas de vos arrancar um sorriso com o meu parco sentido de humor. Parece que estou doente — #estouumpouquito [inserir emoji com a cara que começa azul e acaba amarela, com uma lágrima no olho esquerdo]. Mas nada temam, para a semana não vai faltar saúde à equipa do Observador no Altice Arena e até temos uma surpresa: uma newsletter diária com os nossos conteúdos, que podem receber no WhatsApp e ler quando quiserem — esta é especial para quem anda cansado do barulho das redes sociais. O procedimento é muito simples e está todo descrito aqui.
Não, não vamos passar o dia a mandar-vos mensagens, sabemos bem que têm 50 grupos aos quais têm de dar resposta (!!!). Sim, podem fazer perguntas pelo WhatsApp que vamos tentar responder sempre que for possível :)
Eu vou voltar para os meus chás. Vemo-nos para a semana por aqui, pelo WhatsApp, pelos Facebook Lives ou na Web Summit. Até lá!

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Yoyoloop lança viagens de ida e volta intercidades

A Yoyoloop lançou quatro rotas intercidades. Quer diminuir a utilização dos carros, permitir um maior aproveitamento do tempo de viagem e uma maior flexibilidade nos pontos de partida e chegada.
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Portuguesas em tecnologia distinguidas no Porto

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As herdeiras de Américo Amorim e Belmiro de Azevedo estão no pódio, mas a lista da Forbes é liderada por Maria Ramos, presidente do Absa Bank. Isabel Mota e Isabel Vaz surgem em 4º e 5º.
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Web Summit cara? Simulámos reservas em 131 hotéis/premium

A Web Summit está a chegar e tem um impacto enorme no preço do alojamento em Lisboa. Fomos perceber até onde é que os preços sobem em hotéis, hostels e Airbnb. Veja os resultados.
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WebSummit leva Marcelo a admitir recandidatura

O Presidente da República admitiu que a permanência da Web Summit em Portugal por dez anos em Portugal possa ter como "efeito colateral" uma recandidatura sua nas presidenciais de 2021.
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MyTaxi vai ter trotinetes elétricas partilhadas

A app para chamar táxis vai lançar na Europa um projeto de partilha de trotinetes elétricas. "São, muitas vezes, tão ou mais rápidas do que os carros em curtas distâncias", diz o presidente executivo.
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O lado B do fenómeno das trotinetes elétricas

Ecológicas, baratas e fáceis de usar, as trotinetes estão a chegar em força a Portugal. Mas há quem alerte para o lado mau da história — são largadas em passeios e nem sempre a segurança é acautelada.

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"Temos pessoas nos EUA a querer ir para Lisboa" /premium

Faz tatuagens para celebrar utilizadores, gere um software aclamado pelo New York Times e é orador na Web Summit. Emmanuel Schalit explica porque é que o terceiro escritório da Dashlane é em Lisboa.

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Tribunal condena Brisa a pagar 258 mil euros a camionista que caiu de ponte na A1

O Tribunal Cível de Santarém condenou a Brisa a pagar 258 mil euros a um camionista porque os 'rails' de proteção não evitaram a queda do camião do viaduto d’Asseca, na Autoestrada do Norte (A1), em 2009, após despiste.
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A sentença agora proferida, a que a agência Lusa teve hoje acesso, sustenta que os 'rails' colocados à data, pela concessionária da A1, a ladear a ponte, não eram suficientes para reter o pesado de mercadorias, conduzido pela vítima, atualmente com 41 anos, que ficou com lesões permanentes e com uma incapacidade de 71%, na sequência da queda de uma altura de cerca de 25 metros, na zona de Santarém, a 31 de julho de 2009, quando circulava no sentido Lisboa-Porto da A1.
O tribunal sublinha que a Brisa “adotou uma conduta ilícita, desconforme com a ordem jurídica, tendo violado a norma de proteção/disposição legal destinada a proteger interesses alheios”, incorrendo dessa forma na “omissão do dever” de manter as autoestradas por si exploradas "em bom estado de conservação e perfeitas condições de utilização" e realizando todos os trabalhos necessários para manter "os padrões de qualidade" que melhor servem os direitos dos utentes.
Este dever “inclui, incontestavelmente, o dever de se proceder à solidarização, através dos adequados mecanismos de transição, das barreiras de segurança existentes na via com aquelas existentes na ponte", de modo "a evitar a queda dos veículos que se venham a despistar”, indica a sentença.
“Resulta da matéria provada que ocorreu uma ação voluntária omissiva (dominável ou controlável pela vontade humana), por parte da ré Brisa, ao não proceder à conveniente solidarização da zona de transição entre a barreira de segurança metálica em secção existente na estrada e a barreira de segurança em secção do viaduto, zona essa onde se veio a verificar o embate”, explica a sentença do Tribunal Judicial da Comarca de Santarém, Juízo Central Cível.
O facto de as duas barreiras “não se encontrarem solidarizadas convenientemente determinou a ausência de enrijecimento progressivo do sistema de retenção e a falta de continuidade do mesmo na zona do embate”.
“Saliente-se que não era exigível à Brisa a colocação de um mecanismo especialmente sofisticado que tornasse virtualmente impossível a transposição das barreiras por parte dos veículos (como, a título de exemplo, a construção de um muro de betão). Exigível era, tão só, a colocação de parafusos ou outros materiais que neutralizassem a menor capacidade de retenção de veículos no local de transição entre barreiras de segurança que, por se encontrarem implantadas no solo de modo distinto, reagem de diferente forma ao embate”, pode ler-se na decisão judicial.
O tribunal concluiu existir “uma discrepância entre a conduta que seria exigível a umaconcessionária mediamente diligente – que deveria ter adotado as normas veiculadas pelas 'legis artis' (regras de atuação) no que respeita à solidarização dentre barreiras de segurança de natureza diferente para evitar a queda subsequente a um embate, ocorrido em situações típicas, de um veículo pesado de mercadorias – e a conduta omissiva levada a cabo pela ré Brisa”.
Discrepância essa que, de acordo com o tribunal, “torna possível enunciar relativamente à demandada (Brisa) um juízo de censura, de reprovação, a título de negligência (omissão do cuidado devido)”.
A juíza Carolina Girão reconhece que há sempre que contar com a existência de um risco de queda de um veículo (seja ligeiro, seja pesado) que, circulando na ponte de uma autoestrada, se despiste e vá embater nas barreiras de segurança, risco associado ao facto de essas barreiras não serem intransponíveis.
“Todavia, o facto de as mesmas barreiras de proteção não se encontrarem suficientemente solidarizadas fez aumentar a probabilidade de produção do resultado danoso para além do risco permitido”, salientou a juíza.
Nesse contexto, acrescenta, “é imperioso que a concessionária instale adequados sistemas de retenção (barreiras de segurança) que evitem, em situações de normalidade e ressalvando casos excecionais, tal queda”.
Ficou provado que, aquando do acidente, estava bom tempo, que o local no qual ocorreu o sinistro é uma reta, que o pavimento se encontrava em estado regular e que a velocidade máxima permitida naquela zona para veículos pesados de mercadorias é de 90 quilómetros por hora, circulando o camionista a uma velocidade não superior a 100 quilómetros hora.
Contactado pela Lusa, o advogado do camionista elogiou a “enorme coragem” da juíza “ao decidir a favor de um sinistrado contra uma das maiores e mais poderosas empresas nacionais”.
“Assim, dando sinal de esperança quanto a um sentimento de impunidade que sempre inquieta aqueles que são vítimas da falta de cumprimentos das regras de segurança rodoviária, importa ainda enaltecer a isenção e rigor revelados pelo LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] na perícia efetuada e que deixou a nu os perigos em que qualquer cidadão que circule nas autoestradas àquela concessionadas incorre sem saber”, alertou Vítor Parente Ribeiro.
Lusa


Pais obrigavam filhos a mendigar e furtar. Lucraram 170 mil euros em seis anos

Quatro menores estrangeiros andaram durante seis anos a furtar e a mendigar em Portugal por imposição dos próprios pais, que assim lucraram mais de 170 mil euros, acusa o Ministério Público (MP) do Porto.Resultado de imagem para Pais obrigavam filhos a mendigar e furtar. Lucraram 170 mil euros em seis anos
O esquema manteve-se entre Janeiro de 2011 e Abril 2017 e o casal atuou em conluio com o namorado de uma das suas filhas, que é igualmente arguido no processo.
Diz o MP que o casal optou por privar os próprios filhos de escolaridade, "fazendo-os viver em condições de pouca higiene, nenhuma privacidade e total desarrumação, usando-os desde tenras idades em atividades delituosas".
Segundo o processo, o casal veio a recrutar para os furtos e peditórios um quinto menor "com o qual não tinha laços de parentesco", mas da mesma nacionalidade.
Os três acusados no processo, todos em prisão preventiva, estão já a ser julgados no Tribunal Criminal de São João Novo, no Porto, pela alegada prática dos crimes de associação criminosa, tráfico de pessoas, maus tratos e utilização de menores na mendicidade.
"Bem sabiam os arguidos que, pelas idades tenras, ascendente paternal, ascendente de autoridade, isolamento perante elementos estranhos ao grupo, falta de autonomia e de meios económicos próprios e até privação de documentos de identificação, nenhum dos menores, filhos ou traficados, tinha capacidade para se opor aos seus comandos e ordens", segundo a acusação.
O MP registou crimes imputados a este grupo em 20 localidades: Almada, Aveiro, Braga, Caldas da Rainha, Castelo Branco, Coimbra, Espinho, Faro, Leça da Palmeira, Leiria, Lisboa, Maia, Matosinhos, Porto, Rio Tinto, Seixal, Sintra, Tavira, Valença e Vila Nova de Gaia.
Os peditórios eram feitos em nome da inexistente "associação regional para os incapacitados surdos e mudos e para as crianças pobres".
Quanto aos furtos, as instruções que os menores recebiam eram as de preferirem material eletrónico como telemóveis e computadores.
Lusa