sábado, 27 de março de 2021

Novo eixo cultural une Aveiro, Guarda e Viseu

 Criação artística no centro de nova rede de Municípios 

Acaba de ser oficialmente lançado o eixo cultural A25 – Rede de Criação e Programação, iniciativa liderada pelo Município de Aveiro em conjunto com o Município da Guarda, o Município de Viseu e a Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal. Esta é uma parceria estratégica, estruturada como uma operação de programação cultural em rede e que irá fortalecer a ligação entre estes municípios, com ações a implementar no decorrer de 2021.

O eixo cultural A25 – Rede de Criação e Programação é uma intervenção de programação cultural de escala inter-regional que promove a valorização do património cultural e natural através da sua dinamização e animação, por via de Intervenções de Luz no Património, Concertos Improváveis, Residências Emergentes, e Comunicação, aumentando a atratividade cultural e turística dos municípios promotores e da Região Centro. Procura-se com estas ações a promoção da criação artística original, o apoio aos criadores locais, a promoção da criação artística em rede, a oferta de programação cultural itinerante e a comunicação das iniciativas desta operação e respetivos territórios, com vista à projeção dos mesmos no panorama cultural e turístico nacional, assim como junto do mercado alargado.

As abordagens artísticas e os conceitos de criação e programação cultural que suportam esta operação incidem sobre os recursos patrimoniais dos municípios, materiais e imateriais, potenciando a sua reinterpretação com resultados na sua atratividade. Os processos de trabalho das iniciativas procurarão garantir um carácter único, inovador e irrepetível às propostas apresentadas, uma vez que serão desenvolvidas em regime de “site-specific” a partir das especificidades de cada lugar.

Este é um projeto de grande significado para os municípios envolvidos, sendo encarado como o primeiro passo de uma cooperação mais permanente entre estes territórios. José Ribau Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Carlos Chaves Monteiro, Presidente da Câmara Municipal da Guarda, e António Almeida Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Viseu, veem neste compromisso uma mais-valia fundamental para um eixo tão importante no desenvolvimento económico, social e cultural da região centro e do país, realçando ainda o papel determinante da Entidade Regional do Turismo Centro de Portugal neste processo.

O projeto é financiado pelo Programa Operacional do CENTRO (CENTRO), representado um investimento total de 297.255€, estando assegurado o cofinanciamento FEDER de 278.805€.

SAÚDE / SANGUE: Resposta dos dadores foi "excecional" e dádiva de sangue foi maior do que em 2020

 O Instituto Português do Sangue classificou como "excecional e sem precedentes" a resposta das pessoas ao apelo à dádiva lançado no início do ano. Resultado foi 36,1% superior face a 2020.

O Instituto Português do Sangue classificou esta sexta-feira como “excecional e sem precedentes” a resposta da sociedade ao apelo à dádiva lançado no início do ano, permitindo manter a dádiva de sangue mais elevada do que em 2020.

Em resposta à agência Lusa, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) disse que no mês de janeiro o número de dádivas de sangue e componentes sanguíneas foi 36,1% superior ao período homólogo de 2020, antes da pandemia, tendo sido realizadas 17.406 dádivas.

Em fevereiro foram realizadas 17.843 dádivas de sangue, mais 7,6% do que no mês homólogo, que foi o que registou o maior número de dádivas em todo o ano passado. As reservas de concentrados eritrocitários do IPST situam-se entre os 10 e os 41 dias e os dias de reserva estratégica nacional, considerando as reservas existentes nos hospitais, entre os 29 e os 48, consoante os grupos sanguíneos.

Numa mensagem divulgada na véspera do Dia Nacional do Dador de Sangue, que se assinala no sábado, a presidente do IPST agradeceu a todos os que deram sangue, às federações, associações e grupos de dadores pelo seu contributo na promoção da dádiva e na organização de sessões de colheita. O IPST agradeceu ainda aos profissionais de saúde, “pelo seu empenho, dedicação e competência“.

Considerando que a situação é, neste momento, muito confortável em termos de reservas, o IPST lembrou que “os componentes sanguíneos têm um tempo limitado de armazenamento” e que “o sangue é necessário todos os dias nos hospitais portugueses” e apelou aos dadores para continuarem a procurar os serviços de colheita de forma regular e faseada ao longo do tempo.

Numa mensagem divulgada a propósito do Dia Nacional do Dador de Sangue, a presidente do IPST sublinhou o “contributo inestimável” dos dadores de sangue para o sistema de saúde. Lembrando que este ano a comemoração repete os impedimentos do ano passado, por causa da pandemia de Covid-19, Maria Antónia Escoval revelou que o confinamento não demoveu os dadores, nem mesmo aqueles que decidiram dar sangue pela primeira vez.

A nossa vontade de agradecer e reconhecer a importância dos dadores de sangue, não só se mantém intacta, como cresceu. A pandemia e o confinamento não demoveram aqueles que exercem este ato de cidadania e amor ao próximo; e muitos foram aqueles que nesta situação adversa efetuaram a sua primeira dádiva”, escreveu.

Pela primeira vez este ano, o IPST formaliza a figura do Mensageiro da Dádiva, tendo pedido a figuras públicas que, através de vários materiais promocionais do instituto, divulguem através dos seus meios oficiais e redes sociais uma mensagem que promova a dádiva de sangue junto da comunidade.

“Esperamos que este conjunto de ações/esforços virtuais tenham um resultado muito positivo e real. A dádiva de sangue é uma causa de todos nós, graças a este gesto solidário, são salvas diariamente muitas vidas nos hospitais portugueses“, sublinha a mensagem da presidente do IPST.

Fonte:https://observador.pt/2021/03/26/resposta-dos-dadores-foi-excecional-e-dadiva-de-sangue-foi-maior-do-que-em-2020/ 

Cem artistas lusófonos vão traçar Mapas do Confinamento

Cerca de 100 artistas lusófonos, como escritores, fotógrafos ou ilustradores, aceitaram contribuir para os Mapas do Confinamento, uma página de Internet lançada por dois autores portugueses residentes no estrangeiro que pretende servir de memória futura sobre a covid-19.

Gabriela Ruivo Trindade disse à agência Lusa que este projeto poderá ajudar a perceber "de que forma, material e imaterial, objetiva e subjetiva, a pandemia afetou e afeta a criação dos vários artistas envolvidos, e como isso transparece na sua própria criação".

Foi das frequentes conversas à distância, por telefone, que Trindade e Nuno Gomes Garcia, residentes em Londres e Paris, respetivamente, que surgiu a ideia de reunir testemunhos em língua portuguesa sobre a experiência da pandemia.

Os dois perceberam que, mesmo estando a viver em países com realidades e abordagens diferentes, as palavras usadas eram idênticas para escrever sentimentos sobre confinamentos sucessivos, isolamento ou preocupações com a desigualdade e a pobreza.

"Foi durante essas conversas que nos perguntámos como seria nos outros países que falam português. Se, apesar das realidades totalmente distintas onde vivemos, um lusófono que vive na Europa utilizaria as mesmas palavras que um lusófono a viver no Brasil, em Angola ou em Moçambique para exprimir esses sentimentos provocados pelo confinamento", explicou a escritora, vencedora em 2013 do prémio LeYa com o primeiro romance, "Uma Outra Voz".

A página [https://www.mapasdoconfinamento.com/] pretende, explicou, "criar uma plataforma de união entre vários artistas de língua portuguesa, ou ligados à língua portuguesa", mobilizando escritores, poetas, ilustradores, artistas plásticos, fotógrafos ou atores, e "superar os obstáculos causados pela pandemia à criação artística".

O projeto pretende também ser um "ato de resistência" ao expor a "realidade já de si catastrófica" de falta de apoios à cultura que os respetivos profissionais sentiram nos últimos meses.

A página foi lançada este mês, coincidindo com o primeiro aniversário da pandemia da covid-19, declarada oficialmente pela Organização Mundial da Saúde em 11 de março de 2020.

Os portugueses Afonso Cruz, Ana Luísa Amaral, Ana Cristina Silva e Rui Zink, os brasileiros Nara Vidal, João Anzanello Carrascoza, Ronaldo Cagiano, Marcela Dantés, os angolanos Ondjaki e Lopito Feijóo, os moçambicanos Hirondina Joshua e Mélio Tinga e o guineense Emílio Tavares Lima são alguns dos contribuidores.

A rede de colaboradores estende-se ao Reino Unido, França e Holanda, onde estão vários dos tradutores, já que o site também terá versões dos textos em inglês e francês.

Gabriela Ruivo Trindade vive em Londres, onde dirige a livraria online Miúda Books, dedicada à literatura infantil de língua portuguesa, e Nuno Gomes Garcia, finalista do Prémio LeYa em 2014, publicou este ano o romance "Zalatune", encontrando-se a trabalhar na capital francesa como consultor editorial.

Lusa

Imagem: JN

Pelo menos 10 detidos no Reino Unido em manifestação sobre nova lei

As autoridades policiais da cidade inglesa de Bristol anunciaram hoje a prisão de 10 pessoas durante a terceira noite de protesto contra uma nova lei de policiamento.

Centenas de manifestantes contra o projeto de lei de Polícia, Crime, Penas e Tribunais fizeram um protesto sentado em frente a uma esquadra de polícia na cidade do sudoeste da Inglaterra, na noite de sexta-feira, e alguns lutaram com os policias que tentaram interromper a reunião.

A força policial de Avon e Somerset disse no sábado que ovos, garrafas e tijolos foram atirados para os policiais e que um cavalo da polícia foi pintado com tinta.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, condenou o que chamou de "ataques vergonhosos contra as autoridades policiais em Bristol".

Os nossos polícias não deveriam ter de enfrentar tijolos, garrafas e fogos de artifício atirados por uma multidão que promove a violência e danos à propriedade", disse, no Twitter.

"A polícia e a cidade têm o meu total apoio", acrescentou o governante.

O projeto de lei, que está atualmente em discussão no Parlamento, dá à polícia poderes mais fortes para restringir protestos.

Duas outras manifestações contra a legislação, apelidadas "Kill the Bill", realizadas esta semana em Bristol, também resultaram em confrontos, tendo a polícia culpado uma minoria de desordeiros entre os manifestantes pacíficos.

A conduta e as prioridades da polícia na Grã-Bretanha estão sob intenso escrutínio após a morte de Sarah Everard, uma londrina de 33 anos que desapareceu enquanto caminhava para casa depois de visitar um amigo em 3 de março. Um polícia foi acusado de a ter assassinado.

As tensões aumentaram quando a polícia interrompeu uma vigília na memória de Everard por violar as restrições ao novo coronavírus que impediam reuniões em massa.

Fonte e imagem: Lusa

Desmantelada em Espanha rede que introduzia grandes quantidades de haxixe em França e Portugal

A Polícia Nacional e a Agência Tributária espanholas desmantelaram uma organização criminosa internacional que introduzia grandes quantidades de haxixe em França e Portugal, dissimuladas em camiões de grande tonelagem, numa operação conjunta que resultou na detenção de 22 pessoas.

Segundo a agência espanhola de notícias Efe, a organização, fortemente hierárquica e composta por elementos de caráter violento, abastecia-se de droga no Campo de Gibraltar e transportava-a, depois, em camionetas até Córdoba, onde dispunha de toda a infraestrutura necessária para a armazenar e camuflar.

Numa das instalações, localizada na localidade madrilena de Ciempozuelos, os agentes localizaram uma oficina clandestina dedicada ao fabrico de compartimentos ocultos em reboques, informou a Polícia Nacional.

Os detidos dispunham de fortes medidas de segurança -- quer nas viagens que efetuavam, quer nos seus contactos - e utilizavam sofisticados sistemas de encriptação das telecomunicações.

A investigação teve início em agosto de 2020 e as primeiras pesquisas confirmaram a existência de uma organização criminosa, com sede em Córdoba, que dispunha de vários armazéns industriais e de uma frota de camiões e reboques para transportar a droga.

Estes veículos serviam também para o transporte e fornecimento de embarcações semirrígidas ou de borracha aos grupos que operam no Estreito de Gibraltar, e que fabricavam em estaleiros em Portugal.

A localização, no passado mês de maio, de um dos camiões no posto fronteiriço de La Junquera, com 285 quilos de haxixe, permitiu identificar o suposto líder da rede, que teria cumprido pena em França e em Itália por crimes semelhantes.

A colaboração com a polícia francesa permitiu intercetar nos arredores de Lyon (França) outro camião procedente de Córdoba com 2.400 quilos de haxixe e deter duas pessoas de nacionalidade espanhola, assim como apreender 1.800.000 euros a narcotraficantes franceses.

Numa outra intervenção foi localizado outro camião que viajava de Tarifa (Cádis) para Córdoba e que foi intercetado na AP-7, perto de Marbella, com 750 quilos de haxixe, tendo o seu motorista sido detido.

Posteriormente foram localizadas e desmanteladas as instalações de onde provinha a droga, em Tarifa, e recuperado um veículo todo-o-terreno que tinha sido roubado em Madrid e que servia para transportar o haxixe desde a costa argelina.

O carro tinha sido manipulado para poder expelir para o exterior pó do extintor, de forma a permitir escapar a uma possível perseguição policial.

Em resultado do cerco policial, a organização criminosa começou a deslocar-se para Madrid, onde dispunha de novas instalações industriais.

Numa delas, localizada num parque industrial do município madrileno de Coslada, foi intercetado um outro camião com 1.300 quilos de droga e detido o respetivo motorista, que acabou por verificar-se ser um dos responsáveis da organização.

Em buscas posteriores a residências e instalações industriais foram encontrados mais 4.450 quilos de haxixe, 33.735 euros, 10 veículos, nove motociclos, diversas peças de joalharia e 10 telemóveis.

Lusa

Costa diz que em abril Portugal vai “triplicar” administração de vacinas

 O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que em abril Portugal vai "triplicar o esforço de administração de vacinas" e considerou que essa logística será "o bom problema" para o país.

No final de uma visita ao Pavilhão Multiusos de Odivelas, em Lisboa, um dos locais onde começou hoje a vacinação de docentes e não docentes, António Costa explicou que este exercício de vacinação massiva tem uma dupla função.

"Este exercício é não só importante para dar segurança a todos os que trabalham nas escolas, mas para testar estes postos de vacinação rápida", defendeu o primeiro-ministro.

Tal como já tinha sido anunciado pela 'task-force' da vacinação, Costa referiu que em abril o país vai receber 1,8 milhões de vacinas, "tantas quantas recebemos em janeiro, fevereiro e março".

Vamos ter de triplicar o esforço de administração de vacinas, todos o processo que tem decorrido em centros de saúde vai ter de ser complementado por 150 postos de vacinação rápida", afirmou.

O primeiro-ministro garantiu ainda que haverá recursos humanos para a administração de todas estas vacinas, entre "recursos do Serviço Nacional de Saúde e outros que possam ter de ser contratados fora do SNS".

"Já estão identificados os 150 postos, alguns já estão montados como este de Odivelas, outros estão a sê-lo (...) Vamos ter uma operação sete dias por semana, não digo 24 horas, mas sete dias por semana para assegurar todo o esforço de vacinação", assegurou.

Questionado se esta será uma nova fase da vacinação em Portugal, Costa respondeu que o será "em termos de escala", mas garantiu tratar-se, neste caso, de um "bom problema".

Lusa

Fernando Santos chega aos 1.000 jogos, mas ainda quer o Mundial e a ‘Champions’

 O selecionador português de futebol, Fernando Santos, completa hoje na Sérvia o jogo 1.000 como treinador principal, registo que desconhecia, pois nunca fez a contabilidade ao longo de uma carreira iniciada ao nível sénior em 1987/88.

"Não sabia, não tinha nenhuma noção disso. Eu não contabilizo nada", disse à agência Lusa o técnico da formação das 'quinas', de 66 anos, frisando que ainda terá mais, contabilizando os que efetuou quando foi "treinador dos miúdos".

Fernando Santos recorda que a primeira equipa que treinou "foi o Império da Picheleira", quando "tinha 20 anos", seguindo-se "os juniores do Estoril e os juvenis do Estoril, enquanto era jogador", pelo que ainda deve ter "mais do que isso".

A contabilidade refere-se apenas ao escalão sénior e a jogos oficias, não entrando os particulares dos clubes, e o técnico luso lembra o porquê de só agora atingir essa cifra.

"Se tivesse seguido a carreira natural de treinador de clube teria muitos mais, porque nos últimos 10 anos fiz por volta de 150/160 jogos a nível das seleções [faz hoje o 130.º, desde 2010/11], quer na Grécia quer aqui. Ora se eu tivesse feito 10 anos normais ao serviço de um clube, teria feito 600", lembra.

A carreira como treinador principal começou a meio da época 1987/88, quando António Fidalgo, do qual era adjunto, rumou ao Salgueiros, da primeira divisão, deixando-lhe o comando do Estoril Praia, da Zona Sul da II Divisão.

A estreia foi em 10 de janeiro de 1988, num embate do campeonato com o Barreirense (1-1), mas a recordação de Fernando Santos é de um jogo com o FC Porto, realizado cerca de um mês depois, em 16 de fevereiro, que terminou empatado a zero, após prolongamento, na quarta ronda da Taça de Portugal.

"Do primeiro jogo, lembro-me, tirando esses jogos que eu fiz com os miúdos. Lembro-me perfeitamente do primeiro jogo em que eu era o treinador, mas aí ainda não o era oficialmente. Eu fui treinador/jogador nesse jogo. Ou seja, fui para o banco enquanto jogador, para poder estar no banco. Foi um FC Porto-Estoril, para a Taça de Portugal", recordou.

Passaram, entretanto, mais de três décadas, e "mudou muita coisa", garante o técnico, que se estreou ao comando dos 'canarinhos' com 33 anos e tem agora o dobro.

O que eu sou hoje como treinador não tem nada a ver com o que era naquela altura. Tudo mudou no futebol e, obviamente, também como treinador, tudo mudou ou muita coisa mudou. Há muita coisa que mudou. Claro que há sempre um traço ou outro que se mantém, mas a evolução é constante. Eu não sou o mesmo treinador hoje que era há 10 anos, ou há cinco. Vamos sempre evoluindo", disse.

Na seleção lusa, muitos classificam-no como 'resultadista', 'rótulo' no qual não se revê, mesmo deixando claro que o resultado tem de estar em primeiro lugar.

"Não acho nada disso. Obviamente que é uma coisa que os treinadores têm sempre presente, que o resultado é o fundamental. Não conheço nenhuma forma no futebol em que os treinadores não queiram ganhar ou não achem que o resultado é importante. Agora, não me caracterizo nunca por ser um treinador que só pensa no resultado. Penso no resultado em primeiro lugar, mas depois penso que a equipa jogue bem e que ofereça bons espetáculos às pessoas. Eu acho que somos todos iguais", garantiu.

De todos os jogos, destaca as estreias, a primeira vez, nomeadamente pela seleção das 'quinas', em 11 de outubro de 2014: "O mais significativo pode ter sido o meu primeiro jogo [por Portugal], o mais sentimental talvez. O primeiro jogo com a França, um particular, porque era a seleção nacional, o hino".

"Mas o primeiro jogo que fiz, também aqui na Sérvia, com a Grécia [vitória por 1-0, em 11 de agosto de 2010], também foi um jogo importante, porque vais representar um país, é uma coisa nova para ti", prosseguiu o atual selecionador luso.

As estreias nos 'grandes' também marcaram: "Quando chegas a um clube 'grande' e fazes o primeiro jogo - eu, felizmente, fiz nos três grandes de Portugal -, também é novo. A inaugural do Estádio de Alvalade, é sempre uma coisa que vai ficar, há sempre coisas que vão marcando".

Quanto a jogos 'estranhos', acabou por se lembrar de um: "Estranho, estranho, não me lembro de nenhum... Estar a disputar a primeira divisão e sofrer uma derrota por 8-1 num Torreense-Estoril era uma coisa estranha, não é?", questionou, recordando o pesadíssimo desaire sofrido em 02 de maio de 1992.

Depois dos títulos por Portugal, de campeonatos, taças e supertaças, ainda há espaço para mais troféu, ainda há objetivos por cumprir.

"Aquilo que eu gostava de cumprir como objetivo era levar Portugal a ser campeão do mundo, obviamente, porque, de resto, acho que a Liga dos Campeões, mas não sei se lá chegarei ou se vou estar numa equipa que me possa proporcionar isso. Não sei, o futuro a gente nunca sabe", afirmou.

Quanto ao número de jogos, não sabe até quantos chegará, até porque depende onde vai prosseguir a carreira.

"É muito relativo, depende se estás a treinar seleção ou estás a treinar clube. A seleção limita-te sempre o número de jogos que podes alcançar", finalizou, em vésperas de chegar ao encontro 1.000 desde que assumiu o comando do Estoril, em 1987/88.

Lusa

Operação Marquês: Decisão instrutória conhecida a 9 de abril

A decisão instrutória da Operação Marquês, cujo principal arguido é o ex-primeiro-ministro José Sócrates, está marcada para 09 de abril, em Lisboa, disse à Lusa fonte da defesa.

Seis anos depois da detenção de Sócrates, por suspeitas de crimes económico-financeiros, a decisão de levar ou não os 28 arguidos a julgamento será conhecida a 09 de abril.

A fase de instrução, pedida por 19 dos arguidos, começou em 28 de janeiro de 2019, sob a direção do juiz Ivo Rosa, do Tribunal Central de Instrução Criminal.

Um ano e três meses depois, em março deste ano, teve início o debate instrutório, que terminou em 02 de julho, aguardando-se agora a decisão judicial sobre o julgamento.

José Sócrates, que esteve preso preventivamente, está acusado de 31 crimes, concretamente corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal qualificada.

Na Operação Marquês estão acusados 28 arguidos, 19 pessoas e nove empresas, num total de 188 crimes.

Lusa


MP pede 25 anos de prisão para suspeitos da morte de menina em Peniche

Em causa estão crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver, em coautoria.

O Ministério Público de Leiria pediu na sexta-feira, 25 anos de prisão para o pai e para a madrasta de Valentina, uma menina que morreu em 2020, em Peniche, alegadamente vítima da violência.

O MP, que os acusa dos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver, em coautoria, garante que os "arguidos a mataram".

Segundo o despacho de acusação a que a agência Lusa teve acesso, o casal responde também pelo crime de abuso e simulação de sinais de perigo, enquanto o pai da criança que tinha nove anos está ainda acusado de um crime de violência doméstica.

A procuradora entendeu que, apesar de ter sido o pai a provocar as lesões que levaram à morte de Valentina, na Atouguia da Baleia, em Peniche, em maio de 2020, a sua companheira "nada fez para impedir e não tinha nenhum impedimento".

De acordo com a acusação, no dia 01 de maio, o progenitor, de 33 anos, natural de Caldas das Rainha, confrontou a filha, Valentina, com a "circunstância de ter chegado ao seu conhecimento que a mesma tinha mantido contactos de cariz sexual com colegas da escola".

Na presença da companheira, de 39 anos e natural de Peniche, ameaçou Valentina com uma colher de pau, que depois terá usado para lhe bater.

Já inanimada, a criança permaneceu deitada no sofá, sem que os arguidos pedissem socorro, adianta o Ministério Público (MP), explicando que o filho mais velho da arguida apercebeu-se da situação, mas foi mandado para o quarto.

No mesmo dia, 6 de maio, o casal saiu de casa e foi à lavandaria, deixando a menor "inanimada e a agonizar" no sofá, e, "por volta do meio da tarde", constatou que a criança tinha morrido, "formulando então o propósito de esconder o cadáver da mesma e de encobrir os seus atos".

Segundo o relatório da autópsia citado pelo MP, a morte de Valentina "foi devido a contusão cerebral com hemorragia subaracnóidea".

O casal escondeu o corpo da Valentina numa zona florestal, na serra d'El Rei (concelho de Peniche), e combinou, no dia seguinte, alertar as autoridades para o "falso desaparecimento" da criança.

Para o MP, pai e madrasta deixaram Valentina "a agonizar, na presença dos outros menores, indiferentes ao sofrimento intenso da mesma", não havendo dúvidas de que a madrasta colaborou na atuação do pai sem promover o socorro à menor ou impedindo as agressões.

Lusa

Proteção civil alerta para “perigo de incêndio rural”

 A ANPC - AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL informa que "prevê-se um quadro meteorológico de tempo seco, com aumento gradual dos valores de temperatura máxima e vento de quadrante Leste", desde hoje, sábado, até ao dia 31 de Março.

Contando com "humidade relativa baixa durante a tarde", vento e "subida da temperatura nos dias 27 e 28 março, com acentuada amplitude térmica, devendo manter-se até ao dia 1 abril", a ANPC dá conta de que "este cenário meteorológico traduz-se num aumento dos índices de risco de incêndio até à próxima quarta-feira, dia 31 de março, com condições favoráveis à rápida propagação de incêndios".

Deste modo, a Autoridade recorda que "de acordo com as disposições legais em vigor, a realização de queimadas extensivas só é permitida após autorização da Autarquia local,e a queima de matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração está também sujeita a autorização da autarquia local, devendo esta definir o acompanhamento necessário para a sua concretização, tendo em conta o risco do período e zona em causa".

Por fim, é transmitido que "para a sua realização, deverão ser assegurados os cuidados estabelecidos em https://fogos.icnf.pt/sgif2010/InformacaoPublicaDados/Queima_2019.jpg".

No ouvido do Procurador-Geral


  • Eugenio Trujillo Villegas*

Num fato sem precedentes na Colômbia, o ex-presidente da Suprema Corte de Justiça, Francisco Ricaurte, [foto] foi condenado por sua escandalosa e criminosa participação no chamado Cartel da Toga. O Ministério Público requereu a pena exemplar de 25 anos de reclusão, mas o montante da pena será fixado nos próximos dias pelo mesmo juiz que proferiu a condenação.

Os fatos são amplamente conhecidos na Colômbia e no mundo. Numa situação inverossímil, mas verdadeira, alguns magistrados desse Tribunal, em franca conspiração para delinquir, juntaram-se a altos funcionários do Ministério Público, a funcionários públicos processados e seus advogados de defesa, para criar a mais complexa rede de corrupção no país de que se tenha notícia na história colombiana.

Através desse empreendimento criminoso, que vinha operando há pelo menos dez anos, alguns parlamentares, governadores, prefeitos e funcionários das mais importantes entidades estatais, aliados a alguns empresários privados igualmente corruptos, desviaram enormes quantidades do dinheiro da Nação.

Os negócios do Cartel da Toga

Porquanto se roubava o dinheiro público à vista de todo o mundo, uma vez iniciadas a investigações pelos órgãos de controle e administração de justiça, os bandidos envolvidos contatavam magistrados, juízes e promotores do Cartel da Toga, para negociar com eles sua absolvição em troca de grandes quantias de dinheiro. Segundo as investigações, as somas exigidas dos processados ​​por esse Cartel chegavam a vinte bilhões de pesos (na época, cerca de dez milhões de dólares), com o que lhes era garantida a mais absoluta impunidade.

Assim, os integrantes desse monstro da corrupção encontraram uma forma de esconder seus crimes, fugir da justiça e aproveitar as enormes quantias de dinheiro roubadas do erário público. Mas, felizmente para as pessoas honestas, que são a grande maioria dos colombianos, essa teia de podridão veio a público, e agora os culpados estão começando a ser punidos como devem.

Este é, sem dúvida, um grande triunfo da justiça! Os colombianos estão horrorizados ao verem como nos últimos anos uma elite corrupta assumiu o governo, a política, a educação, a saúde, as obras públicas e quase todas as instituições do Estado para transformá-los em espólios de corrupção.

Esses fatos nos obrigam a felicitar muito sinceramente o Procurador Francisco Barbosa, os juízes e os funcionários que administraram a justiça, pois eles transmitem assim à Colômbia uma mensagem clara e contundente. Finalmente se veem alguns resultados contra a impunidade galopante que cercava esses eventos!

No entanto, não podemos ficar simplesmente nisso. Cumpre lembrar que o Cartel da Toga não era formado somente pelo ex-magistrado Ricaurte. Dois outros ex-presidentes do Tribunal estão sendo julgados pelos mesmos fatos e seus processos estão avançando pouco. São eles Leónidas Bustos, foragido no Canadá, acusado de ser o chefe da organização criminosa, e Camilo Tarquino, também processado. Tem ainda o ex-magistrado Gustavo Malo, que foi demitido, preso e está em julgamento. Todos eles devem responder por terem vendido sentenças em troca de somas milionárias, politizado decisões do Tribunal, se associado aos políticos mais corruptos do País, declarando-os inocentes de seus crimes e permitindo que roubassem o erário público.

É necessário continuar as investigações

Entre esses atos de corrupção estão também os milhões de dólares em propinas pagas pela Odebrecht, que por meio de alguns parlamentares e empresários chegaram à campanha presidencial do ex-presidente Santos em 2014. E outros, que foram entregues a governantes santistas para obter as maiores empreitadas de obras públicas, como a Rutadel Sol e a rodovia Ocaña-Gamarra, que envolvem gravemente duas ex-ministras santistas, Gina Parody e Cecilia Álvarez, que também estão foragidas.

Muitos funcionários públicos simplesmente se dedicavam a saquear o erário e depois recorriam ao Cartel da Toga para comprar sua absolvição. A captura do ex-governador de Córdoba, Alejandro Lyons, e seus vínculos com o promotor anticorrupção, Luis Gustavo Moreno, também condenado, foi o que expôs essa rede de corrupção em vias de ser desmantelada pela Justiça.

Nesse carrossel de corrupção não podemos ignorar os excessos administrativos do então prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, hoje senador, cujos milionários contratos da coleta de lixo deveriam desqualificá-lo não só para o exercício de seu cargo atual, como também para aspirar novamente à Presidência da República. Ele também recebeu grandes somas de dinheiro em sacolas plásticas, fato registrado pelo cúmplice que lhe entregou o valor eamplamente divulgado nas redes sociais.

Prefeitos de Bogotá, Medellín e Cali, na mira do Ministério Público

Há também a situação dos atuais prefeitos de Bogotá, Medellín e Cali, que se aproveitaram da crise gerada pela pandemia para assinar todos os tipos de contratos, em que amigos políticos ou parentes próximos foram favorecidos. Além disso, o prefeito de Cali, Jorge Iván Ospina, desde seu primeiro mandato de 2008 a 2011, tem dezenas de processos misteriosamente parados no Ministério Público.

Portanto, Senhor Procurador-Geral da Nação, é verdade que algo está começando a mudar graças às suas investigações, mas devemos também sussurrar em seu ouvido, com respeitosa firmeza, que isso não pode terminar aqui. O país precisa de justiça para recuperar o lugar de honra que já teve, sendo para isso fundamental que todos os corruptos recebam o merecido castigo. Do contrário, a Colômbia continuará mergulhando em um pântano de caos e incerteza, do qual certamente não conseguirá emergir por muitas décadas, com as consequências para o futuro de 50 milhões de compatriotas.

Esse é precisamente o compromisso político da extrema-esquerda, em todas as suas formas, que pretende tornar-se a campeã da moralidade, quando suas mais altas figuras políticas são as maiores corruptas.

ABIM

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Diretor da Sociedad Colombiana Tradición y Acción

Figueiró dos Vinhos | Combate à proliferação da Vespa Velutina


O Município de Figueiró dos Vinhos, dando continuidade ao plano de combate à Vespa Velutina, vulgarmente conhecida como vespa asiática, iniciou, no dia de ontem, 25 de março, a colocação de mais 50 armadilhas de captura nos mais diversos pontos do concelho.

O plano de ação implementado pelo Município, para além da regular identificação e eliminação dos ninhos desta espécie, que, desde 2019, já permitiu destruir ou inativar aproximadamente 300 ninhos de vespa asiática, passou a incluir, em 2020, a colocação de armadilhas de captura em locais estratégicos.

A intervenção, realizada com a participação ativa de apicultores, já possibilitou a colocação de cerca de 140 armadilhas por todo o território figueiroense, dando uma nova e crescente oportunidade de sobrevivência à abelha europeia, espécie tão necessária ao frágil equilíbrio do nosso ecossistema.

Maria João Pires e Rui Massena no festival da Deutsche Grammophone no Dia do Piano

Maria João Pires e Rui Massena estão entre os 17 pianistas de 12 países convidados pela Deutsche Grammophon para celebrarem o Dia Mundial do Piano com um festival virtual global transmitido ao vivo no domingo, dia 28 de março.

O anúncio foi feito pela Deutsche Grammophon na sua página oficial, que acrescenta que o festival será exibido até ao amanhecer do dia 29 de março, na região da Ásia-Pacífico, "refletindo o seu âmbito mundial".

"Foi muito especial para mim no ano passado, quando tudo estava a fechar e o mundo estava assolado pelo medo de um novo vírus, sentar-me ao meu piano e gravar a Sonata 'Pathétique' de Beethoven para o festival virtual da Deutsche Grammophon", recorda Maria João Pires, que volta a abrir o festival.

A pianista conta que sentiu então que era possível "enviar uma mensagem de compaixão ao mundo através da música".

"Acredito que as nossas atuações vão oferecer conforto este ano e espero que levem as pessoas a refletir sobre como poderemos construir um futuro melhor, mais justo e mais sustentável", acrescenta.

Maria João Pires vai dirigir os "seus conhecimentos e a sua longa experiência à Sonata K 332 para Piano de Mozart", adianta a Deutsche Grammophon.

Rui Massena tocará faixas do seu próximo álbum, "20 Perception", editado pela Deutsche Grammophon, e do seu álbum de 2016 "Ensemble".

O festival vai oferecer um espetáculo de mais de 72 horas no canal de YouTube da editora alemã, a partir das 15:00 (hora europeia; 14:00 em Portugal Continental e Madeira), interpretado pelos mestres do teclado do famoso 'selo amarelo' e outros artistas do grupo Universal Music.

"Oferece um espetáculo convincente do passado glorioso do piano e de um presente emocionante, através de clássicos favoritos [do público] e de novas partituras contemporâneas", acrescenta a informação da editora.

O evento deste ano segue-se ao sucesso do primeiro festival do Dia do Piano 'online' da Deutsche Grammophone, que atingiu mais de cinco milhões de pessoas, revela a discográfica, especializada à música clássica.

A segunda celebração virtual do Dia Mundial do Piano da Deutsche Grammophon marca um "aniversário agridoce", com o tema deste ano, "Pianos Abandonados", a evocar o encerramento de salas de concerto e eventos musicais durante a pandemia do coronavírus.

Alguns dos pianistas que participam no festival deste ano optaram por regressar a estes instrumentos "abandonados" e despertá-los para as suas atuações, pretendendo deste modo enviar uma mensagem de esperança de que os pianos, os pianistas e o público se reúnam em breve.

"Os amantes da música em todo o mundo poderão explorar as infinitas qualidades expressivas, personagens e humores do piano ao longo do festival virtual da Deutsche Grammophone", afirmou o presidente da editora, Clemens Trautmann, citado no 'site'.

"Com tantos grandes artistas a tocar uma tão vasta gama de música, este programa tem um verdadeiro sentimento de festival. Estamos encantados por fazer parte do Dia Mundial do Piano e partilhar a sua visão de espalhar alegria através da execução e audição da música" para este instrumento, acrescentou.

Os destaques do programa incluem clássicos executados por artistas de destaque, que incluem, além de Maria João Pires, o maestro e pianista Yannick Nézet-Séguin, que explora o lado lírico do instrumento com o Momento Musical Op. 16 n.º 3, de Rachmaninoff e, depois com, "D'après Hopper", do compositor franco-canadiano Éric Champagne.

Alice Sara Ott opta também pelo lirismo, interpretando uma transcrição da canção de Richard Strauss "Morgen", enquanto Jan Lisiecki, um dos grandes intérpretes de Chopin da atualidade, apresenta dois dos "Noturnos" do compositor.

Lang Lang vai tocar a transcrição de Wilhelm Kempff para piano solo da "Siciliana", da Sonata de J.S. Bach para flauta, Rudolf Buchbinder apresentará uma paráfrase da das transcrições e paráfrases de Alfred Grünfeld sobre a opereta "Die Fledermaus" ("O Morcego"), de Johann Strauss II, depois do qual Kit Armstrong toca os seus próprios "Études de dessin" (2017).

A atuação de Kirill Gerstein, com obras de Thomas Adès, do recém-falecido Chick Corea e da compositora brasileira Chiquinha Gonzaga, é seguida de Daniil Trifonov, vencedor do Grammy, que apresenta a versão em piano da cantata "Herz und Mund und Tat und Leben" ("Jesu, joy of man's desiring"/"Jesus, alegrai dos homens"), de Bach.

Seong-Jin Cho escolheu o "Impromptu N.º 1", de Chopin, enquanto as irmãs Katia e Marielle Labèque conjugam a paixão de "Are you in love, Agathe?" com o íntimo "Terrible Interlude", duas sequências de "Les enfants terribles", de Philip Glass.

Quanto à seleção de obras contemporâneas interpretadas pelos seus compositores, atuarão, além de Rui Massena, Joep Beving, com três peças - "Losar", a versão para piano de "Setembro", e "Sleeping Lotus" -, Chad Lawson, com "Stay" e "Prelude in D major" do seu álbum para piano solo "You Finally Knew", Rob Lowe, com "Rose in Abstract" e "Evening", dos álbuns "The Wind e "Time in the Hand (Sonata "Pathétique" No. 8, Op. 13) - Beethoven Recomposed", e Yiruma, com três peças, incluindo "Room with a View".

O Dia Mundial do Piano foi fundado pelo compositor, intérprete e produtor discográfico alemão Nils Frahm, em 2015.
Realiza-se anualmente no 88.º dia do ano, simbólico do número de teclas de um atual piano de concerto.

Lusa