sexta-feira, 14 de julho de 2023

UBI cria licenciatura em “Inteligência Artificial e Ciência de Dados”

O curso estará disponível no Concurso Nacional de Acesso deste ano e dá resposta a quem procura formação em áreas inovadoras e com importância crescente na sociedade.

A Universidade da Beira Interior (UBI) inicia no próximo ano letivo a inovadora licenciatura em “Inteligência Artificial e Ciência de Dados”. Este 1.º Ciclo centra-se em duas áreas que estão em expansão e a conquistar uma enorme importância em todo o mundo, pelo contributo e implicações que têm nas diversas vertentes da sociedade. Os interessados em estudar num curso de elevada sofisticação tecnológica podem concorrer a uma das 20 vagas disponíveis no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) já deste ano.
A emergência do desenvolvimento da inteligência artificial e de análise de dados (IA/CD) faz com que o novo curso da UBI seja uma proposta para quem procura trabalhar com conhecimentos disruptivos e inovadores.

“Um diploma em IA capacita os estudantes universitários com competências multidisciplinares e versáteis, fornecendo uma perspetiva de carreira atraente e a oportunidade de contribuir para o avanço da tecnologia em múltiplos domínios”, refere Hugo Proença, diretor da nova licenciatura. Os conhecimentos em IA/CD são hoje altamente valorizados pelos empregadores, já que este tipo de tecnologias tem vindo a revolucionar sectores como saúde, finanças, produção e transporte.

Os estudantes são preparados com um profundo entendimento dos mais avançados algoritmos, técnicas e ferramentas, ficando com capacidade para o desenvolvimento de sistemas inteligentes para resolução de problemas complexos em múltiplos domínios, além de sólidos conhecimentos de programação.

O curso vai ainda promover o pensamento crítico, bem como as capacidades de análise e resolução de problemas, através da abordagem dos desafios de forma baseada em dados e lógica, aprimorando a capacidade de tomar decisões informadas e enfrentar situações do mundo real, além de potenciar a aprendizagem ao longo da vida. “É imperativo que estes profissionais se mantenham atualizados com os últimos avanços e tendências, permitindo que permaneçam na vanguarda da inovação e impulsionem futuras descobertas”, explica Hugo Proença.

Esta formação vai fornecer conhecimentos transversais, fruto de uma preparação sólida em matemática, ciência da computação, estatística, assim como nos diversos domínios da IA/CD, abordando os conceitos fundamentais na área e focando-se nas estratégias específicas que permitem manipular diferentes tipos de dados: dados tabulares, imagens, vídeos e texto. Prevê-se que os diplomados integrem o mercado de trabalho em posições mais genéricas como Machine Learning Engineer e Data Scientist e, posteriormente, se especializem em subdomínios como Visão Computacional ou Processamento de Linguagem Natural.

Entre as vastas saídas profissionais estão a investigação e desenvolvimento de novos paradigmas de sistemas inteligentes; aplicação de tecnologias inteligentes de análise de dados; planeamento e desenvolvimento de novas abordagens de negócio, baseadas em sistemas inteligentes, numa perspetiva global; integração em unidades empresariais de larga escala com vista à otimização de processos e de produção, baseada na análise inteligente de dados; e conceção e implementação de novas abordagens para a criação de autómatos, capazes de desempenhar tarefas atualmente dependentes de mão de obra humana, de elevada perigosidade e/ou esforço físico.

Podem concorrer ao 1.º Ciclo em “Inteligência Artificial e Ciência de Dados” no próximo CNAES (entre 24 de julho e 7 de agosto) os estudantes que tenham como Provas de Ingresso um destes seguintes conjuntos: “Matemática A” ou “Biologia e Geologia” e “Matemática A” ou “Física e Química” e “Matemática A”.

Este curso, do Departamento de Informática da Faculdade de Engenharia, tem disponíveis 15 Bolsas de Incentivo UBI STEAM, no valor de 500 €, para os alunos do 1º ano do curso.

*APImprensa

Conferência organizada pela CME: “Libertem as crianças. Saudável é quem tem joelhos esfolados!”, afirmou Carlos Neto, ontem, em Évora

Investigador falava para um auditório com mais de três centenas de pessoas 
Reconhecido como uma das principais vozes a nível nacional contra o sedentarismo das crianças, o investigador Carlos Neto, figura incontornável da motricidade infantil, foi o orador principal da conferência “Brincar Lá Fora”, que teve lugar esta quinta-feira, no auditório da Universidade de Évora, numa organização da Câmara Municipal de Évora, em parceria com os quatro agrupamentos escolares do concelho, Universidade de Évora e Hospital do Espírito Santo. 
Defensor de um maior equilíbrio no sistema educativo entre tempo de recreio e tempo em sala de aula, Carlos Neto alertou para o que denomina como “analfabetismo motor” ou “iliteracia motora” e avisa para as consequências nefastas de uma educação que tende a superproteger as crianças ao invés de as desafiar, confrontando-as com a vida, com o mundo.
 

“O comportamento do brincar é das coisas mais importantes nas primeiras idades. É o elemento estruturante de todo o desenvolvimento motor, emocional, social e cognitivo. É através do brincar que as crianças aprendem a ser crianças. O brincar nesta perspetiva em que não se dá tempo para brincar é uma forma de negligência que está na Convenção Internacional dos Direitos da Criança”, afirma. 


“Os pais querem tudo de bem para os filhos, mas a proteção em demasia desprotege-os na possibilidade de terem mais confronto com o risco, mais mobilidade ativa e autonomia, contacto com a natureza e possibilidade de identidade do espaço onde vivem e crescem e de conquistarem mais amigos no seu processo de socialização. Nesta angústia pandémica em que vivemos, teremos que restaurar o corpo das crianças e dos pais, com mais tempo e espaço para a realização de novas experiências e descobertas”.
“O brincar na escola é não só fundamental ao desenvolvimento integral de crianças e jovens, como essencial no sucesso escolar e processo de socialização. A obesidade curricular existente na escola tem de ser repensada, bem como a forma como como se operacionaliza o processo de ensino e aprendizagem. Na escola não entra só o cérebro, entra o corpo todo. A escola não é só a sala de aula, é também todo o espaço exterior e sua extensão para a comunidade. Fornecer oportunidades de espaço e tempo para crianças brincarem de forma livre em espaços interiores e exteriores é a melhor estratégia para formar pequenos pesquisadores, cientistas e artistas para o futuro do mundo. Teremos de transformar a escola a tempo inteiro, numa escola de desafio, prazer e aventura em atividades novas e reinventadas perante as motivações e modelos participativos das crianças”. 
O professor catedrático aponta, entre outros erros cometidos, a falta de autonomia dada pelos pais às crianças e a ausência de tempo para a brincadeira livre, que expõe os mais novos à aventura e ao risco, essenciais para um crescimento saudável, dos pontos de vista físico, mental e emocional. 
“Brincar é treinar para o incerto e é preparar as crianças para a sobrevivência”, disse, lembrando mais à frente que é “fundamental mudar a Lei Laboral para que a família tenha qualidade de vida”.
 “Libertem as crianças. Saudável é quem tem os joelhos esfolados”, rematou Carlo Neto, para quem os espaços de recreio têm de “ser também parte de projetos educativos”. 
Durante a conferência, que contou com a presença, na Sessão de Abertura, do Vice-Presidente da autarquia, Alexandre Varela, e da vice-reitora da Universidade de Évora, Ana Paula Canavarro, o jogo A Serpente Papa-Léguas – Jogo da Mobilidade, que tem como objetivo incentivar as viagens sustentáveis nas viagens casa-escola (a pé, de transportes públicos, de bicicleta ou de carro partilhado), com grande sucesso há vários anos no concelho de Évora foi alvo de uma apresentação por parte da técnica superior Teresa Engana. 
Antes, o autarca eborense recordou o esforço da edilidade para combater estas questões que grassam na sociedade, salientando a mais valia que é o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do concelho em que “um dos aspetos essenciais é a possibilidade das crianças conhecerem o território, não no banco de trás, mas a pé, de bicicleta ou em transportes públicos”. 
O professor Paulo Infante, da Universidade de Évora, abordou os “Hábitos da Atividade Física e Hábitos do Sono no 1º Ciclo do Concelho de Évora” e à colega Guida Veiga coube a apresentação: “Academia Gulbenkian do Conhecimento OUT to IN: Impacto nas competências sócio emocionais das crianças”. 
Este encontro pretendeu criar espaço de reflexão com a comunidade local, professores, educadores, auxiliares de educação, encarregados de educação, estudantes, técnicos de saúde, para melhor compreensão das dimensões e papeis do brincar na qualidade de vida, no bem-estar e desenvolvimento das crianças, sobretudo o Brincar lá fora, impactos na criança, na sociedade e nos espaços e territórios atuais.

Marinha Grande | SESSÕES DE CONTOS NA BIBLIOTECA MUNICIPAL

 Teve lugar na passada quinta-feira, dia 13 de julho, mais uma sessão de contos para as crianças, na sala Infanto-juvenil, promovida pela Biblioteca Municipal da Marinha Grande.

Nesta sessão, os participantes tiveram a possibilidade de entrar no mundo mágico de um urso que desejava aprender a ler, apesar da sua grande estatura e aspeto assustador. Só queria ser ouvido e ajudado, disposto a distribuir carinho por quem o quisesse receber. Puderam ainda usar o seu conhecimento, imaginação e perspicácia num concurso de adivinhas sobre animais, que resultou em muita conversa, risada e diversão.
Com esta iniciativa, os pequenitos apuram o seu espírito critico e capacidade de atenção, desenvolvendo o hábito pela leitura e o contacto com os livros desde tenra idade, passam ainda tempo de qualidade com outras crianças e com as suas famílias, onde, estas, podem também ser crianças por uma hora.
Estas sessões têm a duração de 50 minutos e lotação máxima de 25 pessoas, estando acessíveis a crianças, dos 3 aos 12 anos. Decorrem todas as quintas feiras, pelas 15h30 e de forma totalmente gratuita, mediante marcação prévia, pelo telefone 244573322 ou para o email: biblioteca.municipal@cm-mgrande.pt.

Marinha Grande | ARTE E INCLUSÃO EM DEBATE E EXPOSIÇÃO NO MUSEU JOAQUIM CORREIA

 O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, vai realizar a iniciativa “Saber escutar, saber acolher: o poder de inclusão dos museus”, que integra um momento de intervenções dedicadas ao tema da Inclusão nos Museus e a inauguração da exposição “Projet’Arte", no dia 22 de julho de 2023 (sábado), das 09h30 às 13h00, cuja entrada é gratuita.
O Município da Marinha Grande procura consolidar estratégias de democracia cultural, promovendo o acolhimento e participação ativa das escolas no Museu, para criar e mostrar a sua produção artística, depois de vários momentos de residência artística no Museu e na escola, que aconteceram ao longo do ano letivo de 2022/2023.
É disso exemplo a exposição Projet'Arte, da responsabilidade do Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente, a ser inaugurada como mais uma iniciativa com o selo de qualidade do Plano Nacional das Artes.  Ao longo do ano letivo 2022/2023, duas turmas de 1.º CEB do Agrupamento Escolas Marinha Grande Poente (a turma 4 do 2.º ano da EB Casal de Malta e a turma 3 do 4.º ano da EB Guilherme Stephens), experimentaram diversas atividades artísticas.
A partir da exploração das artes visuais, teatro e dança, os conteúdos programáticos tradicionais de Português, Estudo do Meio e Matemática foram sendo abordados numa perspetiva multidisciplinar. A Arte foi sempre o início das aprendizagens e os alunos, como parte da comunidade marinhense, tiveram um papel ativo na produção, análise e avaliação dos conteúdos, orientados pelas professoras Ana Jordão, Patrícia Pinho e Sílvia Silva.

O culminar deste projeto será dado a conhecer à comunidade através da exposição coletiva de trabalhos de ambas as turmas intituladas “Projet’Arte", que estará patente no Museu Joaquim Correia, até 2 de setembro de 2023.

O programa da iniciativa “Saber escutar, saber acolher: o poder de inclusão dos museus” é o seguinte:

22 de julho de 2023
Museu Joaquim Correia
09h30 - Acolhimento
10h00 - Mesa Redonda: “Saber escutar, saber acolher: o poder de inclusão dos museus”
Intervenção de representante do Município da Marinha Grande
Intervenção de representante do Plano Nacional das Artes
Intervenção de Filipa Rodrigues (docente da ESECS do IPLeiria)
10h50 - Momento Artístico
11h00 - Coffee Break
11h30 - Inauguração da exposição “Projet’Arte"
12h30 - Encerramento
12h45 - Momento artístico.

Celorico da Beira| Festival de verão| MUSICAR

 
O município de Celorico da Beira promove de 28 a 29 de julho, no Jardim Parque Carlos Amaral, o Festival de Música ao Ar Livre ”MUSIC’AR, para celebrar a vida e o verão e dar as boas vindas aos filhos da terra que estão de regresso à terra natal.
É verão. É tempo de festa, comemoração, alegria, diversão e confraternização. Mas, para muitos celoricenses, é tempo de férias e, sobretudo, de regresso a casa para abraçar e matar saudades dos seus afetos.
Com o tempo estival a convidar à festa e aos momentos de socialização fora de casa, nada melhor, que desfrutar da companhia de familiares e amigos, nas noites quentes deste fim de semana, envolvidos pelo som e ritmo musicais diversos: desde os eternos clássicos de França, Itália e da América do Sul, ao rock-and-roll e rock experimental, inspirado em África, à reinvenção da música, de raiz portuguesa.
Os Lucky Duckies abrem o festival na sexta-feira, 28 de julho, pelas 22H30, criando no parque uma ambiência musical festiva, alegre, descontraída e arrebatadora, com sons e ritmos de agrado transversal e transgeracional, presenteando o público com vários estilos musicais que vão do Swing aos eternos clássicos portugueses e estrangeiros, passando pelo Bossa Nova e a Música Country.
A animação continua pela noite dentro com o DJ set 80’s.
No sábado, 29 de julho, a partir das 21h00, a animação é assegurada com os concertos dos Ululo e OMIRI. O DJ set Afrobraille: Tupimambo + Fidju ki txora garante diversão total, aos mais resistentes, pela noite fora.
Deixe-se inebriar com os ritmos e os sons quentes que o Município tem para lhe oferecer neste evento.
Venha celebrar connosco a vida e o verão!



Festival do Fado 2023 traz Carminho a Figueiró dos Vinhos

 5 Fadistas de mão cheia. 5 noites de Agosto. 5 locais do concelho. Um verão cheio de bom Fado!
O Festival do Fado regressa a Figueiró dos Vinhos, de 04 a 19 de Agosto, e traz consigo CarminhoAntónio AtaídeInês GraçaInês Brito e Francisco Costa, vozes que prometem uma viagem mágica por este género musical tão rico e peculiar do nosso país, que é, também, Património Cultural e Imaterial da Humanidade.

O evento, que começou como uma Grande Noite de Fado em 2018 e vai na sua 2.ª edição como Festival, irá percorrer, mais uma vez, as 4 freguesias do concelho levando uma voz diferente a cada local. A inconfundível Carminho iniciará o Festival na vila de Figueiró dos Vinhos (04 de Agosto); seguindo-se António Ataíde em Campelo (06 de Agosto)Inês Graça em Aguda (12 agosto), Inês Brito em Arega (13 de Agosto) e Francisco Costa nas Bairradas (19 de Agosto).

Os concertos, gratuitos e de entrada livre, têm hora marcada para as 21h30 e esperam por si para o levar ao mítico mundo do Fado Português!

Marinha Grande | CASA-MUSEU AFONSO LOPES VIEIRA VISITÁVEL NO VERÃO

 A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira, situada na Rua Dr. Adolfo Leitão, em São Pedro de Moel, está aberta ao público, de 15 de julho a 27 de agosto de 2023.
A Casa-Museu, também conhecida como “Casa-Nau", pertenceu ao escritor Afonso Lopes Vieira (1878-1946), tendo sido o seu local de criação de eleição. É constituída por um edifício residencial principal situado junto ao mar, onde está instalada, no primeiro andar, a Casa-Museu Afonso Lopes Vieira e no rés-do-chão, parte das instalações da Colónia Balnear Afonso Lopes Vieira. Integra ainda a capela e o edifício anexo, situado a Norte, onde funcionam os dormitórios da Colónia Balnear.

Por aquela casa passaram personalidades ilustres da época, chegando mesmo a refugiarem-se nela para as suas criações pessoais – o poeta chegou mesmo a comparar a serenidade própria do lugar a um sanatório de almas, através de uma cura de “contemploterapia”.

Foi doada pelo poeta para instalação de uma colónia balnear infantil para os filhos dos operários vidreiros e trabalhadores das Matas Nacionais, e pela sua esposa, D. Helena de Aboim Lopes Vieira, com a condição de que a varanda e escritório do primeiro andar frente ao mar se conservassem como estavam à época, no que respeita a adorno e recheio.
Integra ainda um circuito museológico de interpretação de bens culturais aplicados nos vários edifícios (azulejaria e cantaria), relacionando-os com a vida e obra do escritor.
Afonso Lopes Vieira, ilustre poeta português, é um dos primeiros representantes do Neogarretismo, ligado à corrente conhecida como Renascença Portuguesa. O seu nome está ligado a obras de poesia, prosa, literatura infantil, ensaio, restituições e adaptações, tendo ainda realizado algumas incursões pelo cinema e fotografia.

A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira pode ser visitada de 15 de julho a 27 de agosto, de quinta a domingo, no seguinte horário:
Quinta e domingo: das 15h00 às 21h00
Sexta e sábado: das 15h00 às 22h00.

INTERRUPÇÃO DE TRÂNSITO NA RUA DR. ANTÓNIO CONTREIRAS EM ARMAÇÃO DE PÊRA NO DIA 19 DE JULHO

 O Município de Silves informa que, devido à necessidade de execução de trabalhos na rede de abastecimento de água e rede de saneamento, a Rua Dr. António Contreiras, na freguesia de Armação de Pêra, sofrerá um corte de trânsito no dia 19 de julho, entre as 09h00 e as 14h00.
Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.
Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.

 

Reguengos de Monsaraz | Festival Andanças vai encher de música e dança a aldeia de Campinho


O Festival Andanças vai realizar de 27 a 30 de julho a terceira edição na aldeia de Campinho, no concelho de Reguengos de Monsaraz, junto ao Lago Alqueva. O evento é organizado pela Associação PédeXumbo em parceria com o Município de Reguengos de Monsaraz, a União de Freguesias de Campo e Campinho e a Associação Gente Nova de Campinho.
O festival vai ter lotação para 1.500 pessoas e a partir desta edição será realizado de dois em dois anos. Os bilhetes podem ser adquiridos no site (www.andancas.net/site/) e os residentes no concelho de Reguengos de Monsaraz têm 50 por cento de desconto.
O Andanças é como uma aldeia global onde os participantes são convidados a interagir e a partilhar entre eles, mas também com a comunidade de Campinho. É um festival que promove a música e a dança popular enquanto meios privilegiados de aprendizagem e intercâmbio entre gerações, saberes e culturas, reavivando hábitos sociais de viver a música retomando a prática do baile popular com abordagens às danças tradicionais portuguesas e do mundo.
Durante os quatro dias do Andanças vão realizar-se mais de 120 atividades em sete espaços diferentes de programação, com bailes, concertos, oficinas e atividades para as famílias e para as crianças. A programação apresenta cinco bailes por noite com artistas de Portugal, Espanha, França, Itália e Brasil. No palco vão estar os portugueses Zé Oliveira, Os Burricos, Grupo Velha Guarda da Madeira, Burel, Dahu, Não És Tu Sou Eu, Stompin At Six e Aire, os espanhóis Sérgio Cobos, Obal e Zaroj, os brasileiros Espaço Baião, os franceses Edentia e Duo des Cîmes e os italianos Rudemá.
O Andanças vai ter concertos com propostas musicais tão diversas como os Malino, Malotira, Fado Badiu ou Ramblers Parade, mas também com artistas do concelho de Reguengos de Monsaraz como os 5 Castas, Al’Canti, Encanta Modas, Brisas do Alentejo e o Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz. Durante a madrugada atuam dj’s que vão misturar a música latina, africana, caribenha e eletrónica, com os sets a cargo de Waty Barbosa, Dj Deão e Quim Ezequiel, Tito e Estereocleidomastóideo.
A programação do festival inclui performances, arruadas, oficinas criativas, oficinas de instrumentos e conversas, como por exemplo sobre as tradições de Campinho, pintura alentejana em olaria e produção de tijolos rústicos para construção. O Andanças preparou diversas atividades para as famílias, nomeadamente oficinas de relaxamento com ioga dance, meditação coletiva, danças circulares sagradas ou massagem ayurvédica, mas também para as crianças que vão ter jogos, danças de roda e brincadeiras dançadas, cantigas e brinquedos do Brasil, oficinas de origami, de circo e de feltragem, assim como o Circo VagaMundo que vai apresentar o espetáculo “O Modesto Augusto”.
Na Praça Bernardino José Cruz vai ficar o Mercado de Artesanato, um espaço tradicional para venda de bens regionais e artesanato do mundo. Para além da Cantina Andanças, com refeições completas, haverá o espaço de tasquinhas junto ao recinto principal.
Os participantes terão ainda a possibilidade de fazer passeios de barco pelo Lago Alqueva, um percurso pedestre por Monsaraz e visitas ao Observatório do Lago Alqueva e à destilaria Sharish Gin. Durante o Andanças estará a circular o Transfer Alqueva que vai levar os festivaleiros para darem um mergulho na Praia Fluvial de Monsaraz.

Carlos Manuel Barão

Marinha Grande | DIREÇÃO DO AGRUPAMENTO POENTE TOMA POSSE

 Decorreu esta quarta-feira, 13 de julho, no auditório da Escola Secundária Calazans Duarte, a cerimónia de tomada de posse do diretor do Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente, Cesário Silva.
O presidente da Câmara Municipal, Aurélio Ferreira, que esteve presente no evento, felicita o diretor, agora reconduzido nestas funções, confirmando “o empenho do Município em continuar a trabalhar em parceria com aquele e os restantes Agrupamentos de Escolas do concelho, em prol de uma educação de qualidade e integral e de uma formação diferenciadora, que capacite os nossos alunos para as competências e desafios do futuro”.
Cesário Silva apresentou a restante equipa da direção, a quem deu posse, e os principais objetivos para o seu mandato de quatro anos. Lembrando que "o principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de criar coisas novas", o diretor destacou o compromisso de "reforçar a nossa posição no território, com mais parcerias", dado que "é cada vez mais importante trabalhar o currículo de forma integrada com o território".


MARINHA GRANDE E VIEIRA DE LEIRIA DISTINGUIDAS COM BANDEIRA DE ECO-FREGUESIAS XXI

 O Município da Marinha Grande felicita as Freguesias da Marinha Grande e de Vieira de Leiria, por terem sido galardoadas com a Bandeira Verde -  Eco-Freguesia XXI, com as categorias de ouro (tendo sido apenas 5 as freguesias a nível nacional a serem distinguidas com esta categoria) e de prata, respetivamente, pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), numa cerimónia que decorreu no dia 13 de julho de 2023, em Miranda do Corvo.

A implementação deste programa baseia-se no desenvolvimento e motivação para a realização de diversas ações e projetos à escala local, com especial destaque para o carácter participado dos cidadãos.
A candidatura das freguesias decorre do desafio lançado pelo Município da Marinha Grande, em fevereiro de 2022, numa reunião com o objetivo de apresentar o programa e prestar apoio técnico a este procedimento.

O Município parabeniza as Freguesias de Marinha Grande e Vieira de Leiria por se terem empenhado na apresentação da candidatura e na dinamização de projetos que contribuem para a melhoria do ambiente, da sustentabilidade e da qualidade de vida das nossas populações.


SÃO PEDRO DE MOEL: CASA-MUSEU AFONSO LOPES VIEIRA E COLÓNIA BALNEAR REABILITADAS

 A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira e o edifício da Colónia Balnear, em São Pedro de Moel, foram alvo de reabilitação pelo Município da Marinha Grande, através de intervenções que representaram um investimento global superior a 100 mil euros.
A intervenção no interior na Colónia Balnear, recentemente concluída através de um investimento de 33 mil euros, compreendeu a remodelação e adaptação contemporânea ao espaço das instalações sanitárias, incluindo novos armários de lavatórios, sanitas, lavatórios, bidé e torneiras; construção de bases de duche de pavimento; colocação de azulejo nas paredes; fixação de novos materiais como, espelhos, saboneteiras, porta rolos, toalheiros e piaçabas; revisão da rede de esgotos; e execução de nova rede de águas.

Foram ainda contempladas a revisão de toda a caixilharia existente; reparação e pintura de paredes; tratamento de madeiras; e arranjos no espaço exterior.
Anteriormente tinham sido realizadas obras de reabilitação da Casa-museu Afonso Lopes Vieira, que representaram um investimento superior a 70 mil euros.

Os trabalhos visaram assegurar a adequada preservação material do património museológico e suprir patologias que decorreram da natural degradação dos materiais originais que constituem as fachadas, coberturas e cantarias do edifício residencial do núcleo da Casa-Museu Afonso Lopes Vieira.

Foi feita a repintura global de fachadas e muros exteriores, a revisão integral do revestimento de cobertura, a limpeza de cantarias e argamassas de reconstituição, a revisão de caixilharias exteriores com exposição direta ao mar, a repintura interior, a revisão da iluminação, entre outras ações.

Recriação Histórica 2023: as monjas regressam ao Mosteiro de Arouca de 21 a 23 de julho


O Mosteiro de Santa Maria de Arouca volta a abrir as suas portas para mais uma edição do evento “Arouca História de um Mosteiro – Recriação Histórica”, que decorre de 21 a 23 de julho, numa edição em que um dos pontos altos da programação será a recriação de episódios das invasões francesas que obrigaram as monjas a fugir do Mosteiro. A tentativa de assalto a Arouca e ao Mosteiro de Arouca aconteceu em 1809, tendo alguns soldados chegado aos limites do concelho. A Luís Paulino de Oliveira Pinto de França foi dada a missão de proteger Arouca da entrada das tropas francesas.
Além das invasões napoleónicas, o programa contempla a recriação de momentos da vida monástica, com destaque para a eleição da nova abadessa, o benzimento de uma noviça e o rito de entrega a Deus e à vida em clausura a que chamavam “tonsura”, símbolo da renúncia às vaidades do mundo e que obrigava ao corte dos cabelos das raparigas que ingressavam na vida religiosa. Será também abordada a extinção dos foros, euforicamente celebrada pelo povo e pelos lavradores ricos, que deixaram, assim, de pagar impostos à comunidade religiosa.

Por estes dias, enquanto no interior do Mosteiro as monjas voltam a respeitar os tempos de oração no cadeiral, reger a sua vida na sala do capítulo e dedicar-se às artes e aos cuidados médicos, no exterior, a vila fervilha. Nobres, burgueses e camponeses cruzam-se nas ruas estreitas de Arouca. Orgulhoso da grandiosidade do seu Mosteiro, o povo canta e dança enquanto descansa do labor dos seus ofícios. Os artesãos moldam as suas peças no Mercado Oitocentista. Os que querem aquietar a fome, encontram nas tabernas um alívio para o estômago.

De 21 a 23 de julho, são cerca de 250 os atores amadores e figurantes arouquenses, participantes a título individual ou por via de associações, que vão contar a história de Arouca e do seu Mosteiro e recriar usos e costumes do século XVIII e XIX.

O evento “Arouca História de um Mosteiro – Recriação Histórica” é uma organização do Município de Arouca em parceria com um conjunto alargado de parceiros locais. A entrada é livre.

Acompanhe as novidades sobre o evento através da página de Facebook e Instagram Arouca – História de um Mosteiro.


Sandra Gomes