sábado, 27 de agosto de 2016

Atleta polaco vende medalha de prata para ajudar uma criança com cancro

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Piotr Malachowski vendeu a medalha de prata que conquistou no lançamento do disco nos Jogos Rio2016, para ajudar um menino de três anos que sofre de cancro do olho.
"Fiz tudo o que estava ao meu alcance para a conseguir [medalha de ouro]. Infelizmente, desta vez, não funcionou. Mas o destino deu-me a oportunidade de aumentar o valor da minha 'prata'", escreveu Piotr Malachowski no Facebook.
O atleta lançou um apelo para angariação de fundos para Olek Szymanski, um menino que sofre de um raro cancro que apenas atinge crianças com menos de cinco anos.
O atleta lançou um leilão no http://www.charytatywni.allegro.pl, um portal que ajuda organizações não-governamentais a recolher fundos para os seus objetivos de caridade.
O objetivo era angariar verbas para enviar para o pequeno Olek Szymanski para ser tratado nos Estados Unidos, porque a Polónia carece da tecnologia necessária para lidar com a doença.
A operação ao olho do menino custará 125 mil dólares norte-americanos.
Na quarta-feira, Piotr Malachowski -- que também foi prata nos Jogos de Pequim2008 -- escreveu no Facebook que a missão tinha sido um sucesso, indicando que Dominika e Sebastian Kulczyk, herdeiros do falecido milionário polaco Jan Kulczyk, tinham comprado a sua medalha ao fazer a oferta mais elevada.
"Fomos capazes de mostrar que juntos podemos fazer milagres. A minha medalha de prata vale hoje muito mais do que valia há uma semana", afirmou o atleta.
Fonte:TSF
Foto: reuters

O futuro pátrio detonado

Péricles Capanema
PISA
Assunto de enorme e triste relevância. Os dados, já um pouco envelhecidos, retratam realidade persistente. Vamos a eles. Executado por incumbência dos 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que inclui, entre outros, boa parte dos países europeus, Estados Unidos, Canadá, Japão, é publicado periodicamente o relatório PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos, PISA, na sigla em inglês), com grande reputação de seriedade. Muitos o consideram o principal critério para avaliação da eficácia no ensino.

O relatório de 2012, ainda o mais recente, inclui os 34 países da OCDE e mais 31 outros, entre os quais o Brasil. Juntos, os 65 países, representam 80% da economia mundial. Os alunos, avaliados em 6 níveis de competência, 510 mil no total, tinham entre 15 anos e 3 meses e 16 anos e 2 meses. No Brasil, participaram pouco mais de 30 mil estudantes. Cada educando checado gastou em média seis horas e meia para responder aos itens. A amostra era representativa de 28 milhões de estudantes. Três áreas foram testadas: matemática, ciências, leitura.
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Os países ou regiões de melhor desempenho em matemática, por ordem: Xangai, Cingapura, Hong Kong, Taipé, Coreia do Sul, Macau. Brasil: 58ª entre os 65. Em leitura: Xangai, Hong Kong, Cingapura, Japão, Coreia do Sul, Finlândia. Brasil: 55ª. Em ciência: Xangai, Hong Kong, Cingapura, Japão, Finlândia, Estônia. Brasil: 59ª.
Alguns outros dados. Os níveis 5 e 6 representam o aproveitamento dos estudantes de alto e altíssimo desempenho (os chamados top performers). Em matemática, 23,9% dos rapazes chineses de Xangai estão no nível 5, 32,8% no nível 6. Quanto a nós, 1% dos rapazes brasileiros estão no nível 5, 0,3% no nível 6.
A média dos rapazes da OCDE no nível 5 é de 10,5%, 4,2% estão no nível 6. 25,2% das moças chinesas de Xangai estão no nível 5; 29,0% no nível 6. 0,4% das moças brasileiras estão no nível 5; 0% no nível 6. A média das moças da OCDE no nível 5 é de 8,2%; no nível 6 é de 2,4%.
Em leitura, 21,3% dos escolares de Xangai estão no nível 5; 3,8% estão no nível 6. Porcentagens dos estudantes brasileiros: 0,5% no nível 5, 0% no nível 6.
Em ciência, 27,2% dos estudantes de Xangai estão no nível 5; 4,2% no nível 6. Porcentagem dos estudantes brasileiros: 0,3% no nível 5, 0% no nível 6. 98,8% dos alunos brasileiros não alcançaram os níveis 5 e 6 em nenhum item. 44% dos estudantes de Xangai não alcançaram os níveis 5 e 6 em nenhum item.
Em matemática, 67,1% dos brasileiros estão abaixo do nível 2; 3,8% dos estudantes de Xangai estão abaixo do nível 2.
Poderia continuar num sem fim de comparações deprimentes, mas paro por aqui. Púbicos e gratuitos, para quem se interessar, os dados completos estão em vários sites da rede. Contêm 564 páginas apenas um dos vários relatórios que perfazem o conjunto.
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Admito, a qualificação dos educandos de Xangai pode estar acima da média chinesa geral. Mas os demais se esforçam rumo a esse patamar dos top performers. Com tal excelência de índices, o povo chinês, apesar de estar atualmente subjugado pela tirania comunista, posiciona-se em vantagem na corrida para alcançar no futuro um lugar de destaque no concerto das nações.
Como qualquer um sabe, a qualificação humana é decisiva na produtividade, competitividade, renda pessoal, nacional, progresso, poder político, militar, capacidade de assistência social efetiva. Entre outros efeitos, entre nós nada seria mais eficaz para diminuir a pobreza e ter recursos para atender os necessitados do que eliminar o descaso generalizado com a instrução. Lembro ainda informação divulgada em julho de 2012 pelo Instituto Paulo Montenegro: era de 38% o INAF (Indicador de Analfabetismo Funcional) dos universitários brasileiros. Explicando, 38% deles entendem pouco ou nada do que leem.
São dados estarrecedores; ou por outra, a realidade é estarrecedora. Divulgo-os (são públicos e já divulgados, aliás) não pelo gosto imbecil da crítica barata, mas para que a conscientização mais ampla leve a ações restauradoras de maior impacto. É modesto convite para trocarmos ufanismos ocos por realismo empreendedor. Começando por um passo essencial: valorização e qualificação do professor. Professores mais bem preparados, mais bem pagos, com prestígio social muito maior seriam capazes de começar a arrastar o Brasil para fora do atoleiro.
Bill Gates fez o seguinte comentário sobre os nerds (os “caxias”, em tradução caseira): “Seja amável com os caxias, é provável que sejam seus patrões no futuro” (Be nice to nerds, they’ll probably be your boss one day). Bato na tecla: a continuar nessa trilha o Brasil está sendo preparado não para as funções de frente, mas para executar tarefas subalternas no mundo.
Não vou simplificar confundindo cultura com instrução, hábitos de disciplina e de esforço sistematizado. Cultura vai além, compreende busca habitual do excelso, supõe valores e formas superiores de convívio, ambientes espiritual e moral ilustres, assim como percepções penetrantes dos aspectos mais importantes da vida. Na base, vida familiar intensa. Em linguagem mais direta, são ideais de perfeição humana expressos em Weltanschauungen (numa cosmovisão) com enorme força civilizatória.
Fernand Braudel
Cara e coroa. Acima, a cara. Agora, outro lado da realidade. Lembro observação de Fernand Braudel [foto], dos maiores historiadores do século XX, nascido em 1902. De 1934 a 1937 viveu no Brasil, participando da fundação da USP: “Tornei-me inteligente quando fui ao Brasil. O espetáculo que tive sob os olhos foi um raro espetáculo de História, um raro espetáculo de gentileza social e, a partir daí, passei a compreender a vida de outro modo. Os mais belos anos de minha vida passei no Brasil. O que provocou profundas consequências em mim e, de alguma forma, me expatriou”.

Vejam o detalhe, uma das maiores inteligências do século XX afirmava: a observação admirativa do convívio no Brasil o tornou inteligente, levando-o até a entender a vida de um outro modo (Weltanschauung enriquecida de perfeições novas). É apenas um aspecto, mas já denota, embora potencialmente, elevado estilo de civilização.
Indica outro ponto essencial a desenvolver, esse enormemente positivo, ao lado de se necessário eliminar a devastadora negligência na instrução. Só assim terão condições para futuro digno os filhos e netos das gerações atuais.
Fonte:abim
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Rainha da Inglaterra censura grosseria de comunistas chineses


Rainha Elizabeth













Comentários distintos e discretos da rainha Elizabeth II da Inglaterra repercutiram em Pequim. A soberana deu apoio moral a uma militar da polícia de Londres que foi destratada pela comitiva do presidente chinês Xi Jinping durante uma visita ao Reino Unido. “Eles foram muito mal-educados”, afirmou a rainha. 

O governo chinês não apenas reagiu com explicações que não explicam nada, como censurou a notícia na China. O socialismo professa uma metafísica igualitária anticristã que deseja nivelar os homens, a cultura, a moral e todas as formas de boa educação. Bastou a régia censura desse procedimento igualitário para que os líderes do comunismo se sentissem desmoralizados, pois ela provinha de alguém que representa em alto grau a distinção e o requinte, frutos da Civilização Cristã.

Fonte:abim

SÃO JOÃO DE CAPISTRANO

Plinio Corrêa de Oliveira
Revista Catolicismo, Nº 15, março/1952
São João de Capistrano. Sob seus pés o Alcorão e cabeças de mouros
São João de Capistrano. Sob seus pés o Alcorão e cabeças de mouros
São João de Capistrano [quadro ao lado], embora vivendo exclusivamente para a Igreja, seria chamado a prestar-lhe seus serviços em uma esfera mais próxima dos interesses temporais.
A seu tempo, consumou-se a queda do Império Romano do Oriente, tendo sido conquistada a cidade de Constantinopla em 1453, por Maomé II [quadro abaixo à direita]. O islamismo representava naquele tempo, para a Cristandade, perigo semelhante ao do comunismo em nossos dias [1952]. Inimigo da Fé, visava exterminá-la da face da Terra. A seu serviço, tinha as riquezas, as armas, o poderio de um dos mais vastos impérios da História, qual era àquele tempo o dos turcos. A luta entre os muçulmanos vindos do Oriente, e os cristãos do Ocidente, não era apenas um choque entre dois povos, mas entre duas civilizações; mais do que isto, entre duas religiões.
Com a queda de Constantinopla, abriam-se para os turcos os caminhos da Europa ocidental. Maomé II não se deteve após a brilhantíssima vitória que alcançou em Constantinopla. Prosseguiu pelos Balkans adentro, visando atingir a Cristandade na Europa central.
Maome II, pintura de Gentile_Bellini
Maomé II, retratado por Gentile Bellini
Ora, os europeus daquela época — parecidos nisto com os homens de nossos dias — preferiam não ver de frente os perigos, não tomar atitude, não lutar. Sensuais, dissolutos, com um fervor religioso muito decadente — preparavam-se já a Renascença e o protestantismo —, pouco se lhes dava do dia de amanhã, e menos ainda a eternidade. Queriam gozar somente o momento presente.

Diplomata

Como galvanizar contra o formidável poderio do Islã as forças dessa Cristandade decadente?
Tratava-se de agir sobre príncipes e reis, sobre cardeais, bispos e clérigos, sobre fidalgos e sobre letrados, enfim sobre toda a massa da população, despertando as consciências para um perigo real e aplainando as vias para uma geral colaboração no interesse da Igreja e da Civilização Cristã ameaçadas. Assim, tornar-se-ia por fim possível lançar contra Maomé II uma cruzada.
Calisto III
Papa Calixto III
Para esse trabalho titânico, o Papa Calixto III [quadro ao lado] e o Imperador lançaram os olhos sobre São João de Capistrano, que já exercera com brilho as funções de Núncio Apostólico, a pedido do próprio Imperador.
Sempre recolhido, sempre devoto, sempre contemplativo, São João de Capistrano lançou-se de cheio na tarefa. Participou ele assim em 1454 da Dieta [Assembleia] de Frankfurt, em que o Sacro Império Romano Alemão tomou a Cruz para repelir os turcos. Sua ação diplomática foi decisiva para obter a coligação dos príncipes cristãos, divididos entre si por questões temporais de toda ordem.




Guerreiro

O comando da expedição foi confiado a um nobre húngaro que se tornara ilustre em lutas anteriores, e que mais tarde adquiriu imortalidade na luta conta os turcos. Hunyady, auxiliado por São João de Capistrano, caminhou com as tropas cristãs em direção aos infiéis. O encontro decisivo deu-se na altura de Belgrado. Faltando a Hunyady quem capitaneasse a ala esquerda de seu exército, disto se encarregou São João de Capistrano, que se houve com raro acerto e vigor. Quando terminou a batalha, jaziam no campo mais de cem mil guerreiros muçulmanos, e Maomé II estava em fuga. A Igreja conquistara admirável triunfo, a investida turca estava rechaçada.
São João de Capistrano durante a batalha, portando um crucifixo, animava o exército católico. Com a vitória do exército católica se evitou a invasão das forças maometanas. 40 mil turcos foram mortos.
São João de Capistrano durante a batalha animava o exército dos católicos. Com a vitória da Cristandade se evitou a invasão das forças maometanas. 40 mil turcos foram mortos.
Humanamente falando, que homem foi em seu século maior do que São João de Capistrano? Santo, orador, estadista, diplomata, Geral de uma Ordem Religiosa importantíssima, e por fim guerreiro, foi exímio em tudo. E o segredo de sua grandeza está precisamente na santidade, no auxílio da graça que lhe permitiu vencer os defeitos da sua natureza e aproveitar admiravelmente todos os dons sobrenaturais e naturais que Deus lhe dera.
Pode haver algo mais diferente do ‘carola’?
Não é bem verdade que muita gente teria mais desejo de ser ardentemente católica se compreendesse que a Igreja não forma ‘carolas’, mas homens no esplendor da natureza elevada e dignificada pela graça?
Fonte:abim
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Choque de Civilizações — a Cruz versus o crescente

Paulo Roberto Campos

Plinio Correa de Oliveira
Batalha de Belgrado. São João de Capistrano incentivando os combatentes católicos durante a batalha em defensa da Civilização Cristã contra a invasão maometana

Há 560 anos uma cruzada culminou com o triunfo da Cruz sobre a meia-lua muçulmana: a vitória de Belgrado. Considerada um dos maiores triunfos da Cristandade, pois conseguiu impedir que o exército otomano invadisse a Europa.


Em 1454 organizou-se a expedição católica contra a invasão dos turcos muçulmanos. Estes, tendo tomado Constantinopla (capital do Império Bizantino) em 1453, almejavam subjugar a Europa cristã a partir da tomada de Belgrado. Seria esta a porta de entrada para os muçulmanos, que planejavam avassaladora marcha de conquista de outras nações católicas até dominarem Roma, onde — diziam eles — substituiriam as cruzes pela meia-lua islâmica e entrariam com seus cavalos nas igrejas da Cidade Eterna.
Batalha de Belgrado. São João de Capistrano incentivando os combatentes católicos durante a batalha em defensa da Civilização Cristã contra a invasão maometana
Janos Hunyadi
Naquela época a Providência suscitou um grande santo e estadista, São João de Capistrano, O.F.M. (1386 – 1456), cognominado O Guerreiro Franciscano de Belgrado. Ele pregou uma cruzada contra os terríveis inimigos da Civilização Cristã e conclamou a formação de um exército católico. Sob o comando do Conde Janos Hunyadi [ao lado, foto de sua estátua], esse pequeno exército que não chegou a 50.000 homens, marchou contra as tropas do poderoso sultão Maomé II. Este contava com forças que atingiam o impressionante número de 400.000 soldados, e já sitiava Belgrado por terra e mar.
Nesse desproporcional entrechoque, São João de Capistrano chefiou pessoalmente uma ala dos cruzados, tão inferiores em número, nos momentos mais árduos da batalha, e os conduziu à vitória, rechaçando os turcos muçulmanos do continente europeu em julho de 1456.
Plinio Corrêa de Oliveira comenta esse glorioso feito da Cristandade em artigo para o nº 15 de Catolicismo,(março/1952). Dele reproduzimos (abaixo) alguns trechos, mas o texto integral encontra-se disponível no link indicado no final.(*)
Antes, porém, merece ser ressaltado que o Prof. Plinio, já no início da década de 50, falava em choque de civilizações. Portanto, muito antes do lançamento do tão propalado livro O Choque de Civilizações, o best seller de Samuel Huntington, que veio a lume em 1994. Com os recentes atentados perpetrados pelo terrorismo islâmico, estamos assistindo a esse mesmo “choque”, denunciado pelo autor do artigo há 64 anos, mas silenciado e escamoteado dos mais diversos modos, especialmente por altos prelados do progressismo católico — paradoxalmente reverenciados como “grandes pacifistas” pela mídia laica e esquerdista…
Fonte: abim
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Câmara Municipal repara estrada entre Ribeira de Fráguas e Branca


A Estrada Municipal 556-1, que faz a ligação entre o Alto dos Barreiros e o Forno da Telha, vai ser requalificada pelo Município de Albergaria-a-Velha. A intervenção, com um custo previsto superior a 200 mil euros, vai ser realizada no âmbito do Fundo de Emergência Municipal, um pacote de apoios financeiros que visa resolver situações excecionais de urgência fundamentada, como a reparação de infraestruturas debilitadas pelos efeitos de eventos meteorológicos adversos.

Devido às intempéries do inverno passado, as condições de circulação na EM556-1, que liga as freguesias de Ribeira de Fráguas e Branca, têm-se agravado. O mau estado do pavimento, aliado à inclinação e às várias curvas da via, têm tornado a circulação automóvel difícil nesta zona.


As obras de reabilitação preveem a pavimentação da estrada numa extensão de dois quilómetros e meio e a reformulação da rede de drenagem de águas pluviais. Na zona da Ponte do Palhal serão executados trabalhos de manutenção, limpeza e correção de patologias, bem como a estabilização de taludes e a colocação de sinalização horizontal e vertical. O prazo de execução da empreitada, que se encontra em fase de concurso, é de 90 dias.

Litoral Centro – Comunicação e Imagem
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AGRADECIMENTO PÚBLICO

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Mais uma vez o município de Albergaria-a-Velha viu, na passada semana, o seu território afetado pelo flagelo dos incêndios florestais. Graves e incalculáveis prejuízos resultam destas ocorrências, quer para o ambiente, floresta e culturas, quer para bens públicos e privados. Na passada semana foram ameaçadas várias áreas do território municipal, designadamente a Zona Industrial de Albergaria-a-Velha, onde o combate às chamas foi de elevado risco para quem, em espírito de missão e sacrifício, se aventurou, em condições tão adversas, com elevadas temperaturas e ventos fortes. Somente o esforço árduo de todos os intervenientes, que importa reconhecer e agradecer, impediu prejuízos mais graves, quer materiais, quer humanos. Importa pois agradecer publicamente a todas as entidades públicas e privadas que colaboraram no combate aos incêndios, pelos mais diversos meios. A todos, Corpo de Bombeiros de Albergaria-a-Velha, Órgãos Sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha e restantes Corporações que participaram no combate às chamas, Proteção Civil, Exército Português, Equipa de Logística, Empresas e Associações/Coletividades que prontamente apoiaram os Bombeiros, Colaboradores da Câmara Municipal, Presidentes e Colaboradores das Juntas de Freguesia afetadas, Afocelca, AdRA, GNR e população em geral, quero deixar aqui o meu sincero agradecimento e profundo reconhecimento por todo o esforço e pelo excelente trabalho realizado. Também aqui se deve uma palavra de solidariedade, bem como de agradecimento, a toda a população afetada que, mesmo em circunstâncias extremas, colaboraram com os Bombeiros.

Obrigado pela preciosa colaboração e bem-haja a todos.

Albergaria-a-Velha, 17 de agosto de 2016.
O Presidente da Câmara Municipal,
(António Loureiro)

Presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha emite Agradecimento Público

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O Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha emitiu um Agradecimento Público pela colaboração e ajuda de entidades públicas e privadas no combate aos incêndios que assolaram o Concelho e a Região no mês de agosto.

António Loureiro lembra que foram ameaçadas diversas áreas do território municipal, “designadamente a Zona Industrial de Albergaria-a-Velha, onde o combate às chamas foi de elevado risco”. O Presidente da Câmara refere que graças ao “esforço árduo de todos os intervenientes, que importa reconhecer e agradecer”, foi possível impedir prejuízos mais graves, quer materiais, quer humanos.

“A todos, Corpo de Bombeiros de Albergaria-a-Velha, Órgãos Sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha e restantes Corporações que participaram no combate às chamas, Proteção Civil, Exército Português, Equipa de Logística, Empresas e Associações/Coletividades que prontamente apoiaram os Bombeiros, Colaboradores da Câmara Municipal, Presidentes e Colaboradores das Juntas de Freguesia afetadas, Afocelca, AdRA, GNR e população em geral, quero deixar aqui o meu sincero agradecimento e profundo reconhecimento por todo o esforço e pelo excelente trabalho realizado”, pode ler-se no comunicado, que foi subscrito por unanimidade na última reunião da Câmara Municipal.

António Loureiro deixou ainda uma palavra de solidariedade a toda a população afetada pelos incêndios. Segue em anexo o Agradecimento Público.



Portugal. IEFP. FRAUDES NOS ESTÁGIOS SÃO CRIME DE EXTORSÃO

Fraudes de patrões com verbas do IEFP podem também ser crimes de fraude fiscal e branqueamento. Gestores arriscam multas e até penas de prisão.
Os empregadores que estão a obrigar estagiários a entregar parte do salário que recebem do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) podem ser acusados dos crimes de extorsão, fraude fiscal e até de branqueamento.

Em causa está o programa Estágios-Emprego, que desde 2011 apoiou quase 300 mil pessoas. Esta medida esteve no centro de uma forte polémica esta semana, depois de terem sido feitas denúncias sobre fraudes em estágios profissionais.

Vários jovens, além de serem forçados a entregar o apoio recebido do IEFP, são muitas vezes chamados a assumir responsabilidades que são das empresas, como o pagamento da taxa social única.

Ao SOL, a advogada Filipa Duarte Gonçalves, da Miranda & Associados, esclarece que as práticas em relação ao estagiário podem ser considerado crime de extorsão: «Para que os pressupostos deste crime estejam preenchidos é necessário existir violência - física ou psicológica - ou ameaça com mal importante por forma a constranger a vítima» a ceder valores à entidade empregadora, tendo prejuízo com isso. Este crime é punido com pena de prisão até cinco anos, esclarece a jurista.

Além disso, uma entidade promotora que exija por ‘debaixo da mesa a devolução de parte da bolsa ao estagiário, sem declarar esse valor à Autoridade Tributária, «pode incorrer, dependendo do montante, num crime de fraude fiscal». Isso seria punível com pena de prisão até três anos ou pena de multa até 360 dias. Sendo que, caso exista a prática de um crime de fraude fiscal, se a vantagem patrimonial ilícita for superior a 15 mil euros, «pode estar também em causa a prática de um crime de branqueamento», acrescenta a advogada.

IEFP investiga Caso se prove a fraude nos estágios, as empresas podem sofrer outras consequências. Arriscam ser impedidas de celebrar «determinados contratos com determinadas entidades» ou privadas «do direito a subsídios, subvenções ou incentivos».

Em comunicado, o IEFP já fez saber que «ao longo desta semana deram entrada três queixas formais, com a identificação da situação e das partes envolvidas». Dois destes processos seguiram já para o Ministério Público, estando o outro a ser analisado pelos serviços jurídicos e de auditoria do instituto. O IEFP garante que «tudo fará para que os beneficiários destas medidas, que se encontrem em situações de estágios feridos de ilegalidade, sejam acompanhados pelos serviços de forma próxima».

O organismo sustentou que, até às notícias veiculadas esta semana, não tinha conhecimento de «qualquer denúncia oficial respeitante a esta situação em concreto». No entanto, há quem garanta que em 2014 já tinha sido feita pelo menos uma denúncia, remetida para o Centro de Emprego de Picoas, em Lisboa. Em questão está uma jovem, que chegou a receber um e-mail de confirmação da receção da denúncia, logo em 2014. Nesta altura, o IEFP estipulou um prazo de 60 dias para que fossem devolvidos os fundos comunitários ao Estado. A estagiária acabou por não receber nada. Segundo o IEFP, o caso de 2014 revelado pelo Jornal de Notícias é relativo ao não pagamento total dos valores do estágio, e não a extorsão de salários.

Falta de queixas por medo A ausência de denúncias, de resto, tem uma explicação simples para a Autoridade para as Condições do Trabalho: o medo de represálias. Para António Robalo dos Santos, subinspetor da ACT, muitos jovens veem nestas oportunidades de estágio uma hipótese de entrar no mercado de trabalho e, mesmo quando reconhecem viver em situações cada vez mais precárias, existe «medo de perderem o pouco que têm».

A verdade é que as empresas que recorrem a estes esquemas estão agora na mira do Ministério Público. A Procuradoria-Geral da República garante que já começou a avaliar a situação: «O Ministério Público encontra-se a recolher elementos, tendo em vista apurar se há, ou não, procedimentos a desencadear no âmbito das respetivas competências».
As áreas mais afetadas por esta prática são, de acordo com a denúncia feita pelo Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Arquitetura, Direito e Psicologia, onde as perspetivas de emprego são tão baixas que uma oferta de estágio se torna a única opção.

João Camargo, da associação Precários Inflexíveis, explica que estes casos são situações graves, sobretudo por estarem em causa dinheiros públicos. «As leis vão-se alterando e a forma de fugir também. Mas aqui é algo muito grave porque é um crime. Os recibos verdes tinham um enquadramento social negativo, mas esta situação é diferente. Não é uma má prática. É ilegal e um roubo», sublinha.

Sofia Martins Santos – jornal i

Portugal. CGTP promete mais lutas em defesa dos trabalhadores aeroportuários

O secretário-geral da CGTP afirmou hoje que os trabalhadores das empresas de segurança dos aeroportos portugueses, que estão numa greve de 24 horas, farão "outras lutas" se as suas reivindicações não forem positivamente respondidas pelos patrões.

Arménio Carlos esteve esta manhã em frente ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, com as cerca de duas dezenas de trabalhadores de segurança dos aeroportos, nomeadamente a Prosegur e a Securitas, que garantem o raio-x da bagagem de mão e o controlo dos passageiros e também dos trabalhadores dos aeroportos, que estão numa greve de 24 horas ao trabalho extraordinário, reivindicando melhores condições de trabalho.

Sublinhando que esta greve "é um grande exemplo não só de afirmação das justas reivindicações" dos trabalhadores, como também "a demonstração da defesa da [sua] dignidade", Arménio Carlos deixou um aviso às entidades empregadoras.

"Se depois de hoje as associações patronais de segurança não tiverem em consideração esta demonstração de força e de vontade de resolução do problema por via do diálogo, então outras lutas com certeza se seguirão até que as reivindicações destes trabalhadores sejam valorizadas", disse.

O sindicalista apelou assim a que os representantes dos patrões tenham em conta "a necessidade de regressarem à mesa de negociações" e de "responderem positivamente às reivindicações dos trabalhadores aeroportuários", que "controlam milhões e milhões de pessoas que se deslocam para vários países do mundo".

Esta paralisação de 24 horas foi marcada após mais de nove meses de negociações entre o sindicato e a Associação das Empresas de Segurança (AES) para a celebração de um novo contrato coletivo de trabalho.

Questionado sobre este período negocial, Arménio Carlos disse que "as associações patronais ao longo destes meses andaram a fingir que negociavam, mas, na prática, o que andavam a tentar assegurar fazer era uma subversão da negociação, não respondendo concretamente as reivindicações dos trabalhadores".

O dirigente sindical considera que as empresas de segurança que operam nos aeroportos portugueses "subestimaram a força dos trabalhadores e a sua coragem" mas diz que "a partir de hoje começam a ficar com outra ideia" e a perceber que estes trabalhadores "não têm medo de dar a cara e de lutar pelos seus interesses".

Lusa, em Notícias ao Minuto

Portugal. Jerónimo de Sousa antevê "dificuldades" para Orçamento de Estado

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse hoje antever "dificuldades" para o Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), relacionadas "não com qualquer desconfiança" sobre a posição do Governo, mas devido às "ameaças permanentes" da União Europeia.
"Em relação à questão do OE2017, nós adivinhamos dificuldades, tendo em conta o posicionamento da União Europeia (UE)", afirmou o líder comunista, durante uma intervenção, hoje à noite, num jantar com militantes e apoiantes do PCP, na Feira de Agosto, em Grândola (Setúbal).

Ao abordar o processo de preparação do Orçamento do Estado para o próximo ano, o secretário-geral comunista alertou que as instituições europeias "vão fazer tudo, vão ameaçar, vão chantagear, vão colocar as sanções de novo em cima da mesa".

"Podemos nós abdicar deste caminho de reposição de direitos e rendimentos? De salvaguarda de salários, de reformas, de pensões, de serviços públicos?", lançou Jerónimo de Sousa aos militantes, dando imediatamente a resposta: "Não, não peçam isso ao PCP".

O posicionamento do partido "é claro", continuou, frisando que, para o PCP, "o caminho é andar para a frente e não voltar atrás à política" com que a coligação PSD/CDS-PP "desgovernou" o país "durante os últimos quatro anos".

Após o jantar, em declarações aos jornalistas, questionado também a propósito do OE2017, Jerónimo de Sousa manifestou a "disponibilidade" do partido para "examinar os conteúdos da proposta" orçamental do Governo e para dar as suas próprias contribuições, "mas não tendo como ponto de partida o posicionamento contrário, negativo ou positivo".

"É 'perante o pano que se talha a obra' e, da parte do PCP, existe este compromisso de tudo fazer para que o OE2017 corresponda a este rumo de reposição de direitos e rendimentos que se verificou neste período de Governo do PS", afirmou.

O PCP não tem "reservas mentais" a propósito do OE2017, frisou, insistindo: "Examinaremos, proporemos e, naturalmente, decidiremos perante a coisa concreta que é a proposta" orçamental.

Mas, voltou a afirmar, com críticas às instituições europeias, a preparação do OE2017 afigura-se "difícil".

"Não estamos aqui a ter qualquer desconfiança da posição do Governo, mas temos uma preocupação latente" com "estas ameaças permanentes, esta chantagem, esta posição crispada dos círculos decisórios da UE, que não gostam da solução política encontrada" e "que procurarão travar este caminho de reposição de direitos e de justiça social", argumentou.

Aliás, acrescentou, como se viu no "processo de sanções, em que decidiram, de certa forma, uma pena suspensa" a Portugal, "com ameaças e avisos que podem condicionar, naturalmente, as soluções necessárias para o OE2017".

Questionado também sobre o caso das alegadas fraudes nos estágios profissionais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Jerónimo de Sousa lembrou que o processo está em averiguações, mas considerou que "o apuramento da verdade só ajudará" o IEFP a cumprir os fins a que está obrigado, ou seja "a dar garantia aos trabalhadores, aos desempregados, àqueles que estão numa situação dramática".

"Salvar isso, para nós, é que é fundamental. Se alguém abusou, se existem ilegalidades, elas devem ser colmatadas e resolvidas", limitou-se a acrescentar.

Lusa, em Notícias ao Minuto

Portugal. Greve dos seguranças aeroportuários com 80% de adesão em Lisboa e mais de 50% no Porto

Os sindicatos que representam os trabalhadores da segurança nos aeroportos afirmaram que a greve de hoje está a ter uma adesão de 80% em Lisboa e superior a 50% nos aeroportos de Faro e do Porto.

O dirigente sindical do STAD - Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpezas Domésticas e Atividades Diversas, Carlos Trindade, referiu à Lusa, em frente às instalações do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, onde estão concentradas algumas dezenas de trabalhadores, que esta greve ao trabalho extraordinário conta com uma adesão de 80% em Lisboa e acima de 50% no Porto e em Faro.

No mesmo sentido, o sindicalista do SITAVA - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, Armando Costa, confirmou uma adesão de 80% no aeroporto de Lisboa, de mais de 60% no Porto e de cerca de 50% em Faro.

No caso dos aeroportos do Funchal, Porto Santo e Ponta Delgada, o sindicalista disse não ter ainda informação disponível.

Os trabalhadores da Prosegur e da Securitas, que asseguram o raio-x da bagagem de mão e o controlo dos passageiros e também dos trabalhadores dos aeroportos cumprem hoje 24 horas de greve, marcadas após mais de nove meses de negociações para a celebração de um novo contrato coletivo de trabalho.

Entretanto, a TAP apelou aos passageiros para chegarem com maior antecedência aos aeroportos portugueses, recomendando que, nos casos dos que têm voos a partir de Lisboa, cheguem quatro horas antes do embarque, devido à greve.

Lusa, em Notícias ao Minuto

Cabo Verde. CESÁRIA ÉVORA, A DIVA

Se Cesária estivesse viva faria hoje, dia 27 de Agosto, 75 anos
Cesária Évora é, sem dúvida, a cantora cabo-verdiana de maior reconhecimento internacional de toda a história da música popular cabo-verdiana.

Por estar essencialmente relacionada com a morna, Cesária Évora foi denominada pelos seus fãs como a "rainha da morna”. Por outro lado, a sua forma de se apresentar nos palcos, sem sapatos, fê-la conhecida como a “diva dos pés descalços”.

Cize, como era conhecida pelos amigos, começou a cantar, desde muito cedo. Aos 16 anos já cantava em bares e hotéis e, com a ajuda de alguns músicos locais, ganhou maior notoriedade.

Aos vinte anos, trabalhou como cantora para os navios do Congelo, recebendo conforme as actuações que fazia. Em 1975, frustrada por questões pessoais e financeiras, aliado à dificuldade económica e política do jovem país, deixou de cantar. Durante esse período, que se prolongou por dez anos, Cesária teve de lutar contra o alcoolismo.

Passada essa fase difícil e com o propósito de a ajudar monetariamente, o Club Derby, numa iniciativa do treinador Lalela e com o envolvimento do músico e compositor Ti Goi, organizou um Sarau Cultural, onde se deu o reaparecimento da Cize e foi feito o lançamento da jovem e promissora cantora Fantcha. Em 1985, foi escolhida pela Organização das Mulheres de Cabo Verde (OMCV) como uma das quatro artistas a figurar no álbum “Mudjer”, uma compilação especial com intérpretes cabo-verdianas. Na sequência, encorajada por Bana (cantor e empresário cabo-verdiano radicado em Portugal), Cesária Évora voltou a cantar, actuando em Portugal. José da Silva, um cabo-verdiano de São Vicente radicado em França e que viria a tornar-se no seu manager, persuadiu-a a ir para Paris e, lá, acabou por gravar um novo álbum, em 1988, intitulado “La diva aux pied nus”. O álbum foi aclamado pela crítica, levando-a a iniciar a gravação do seu segundo álbum, “Miss Perfumado”, em 1992. Cesária tornou-se, assim, uma estrela internacional aos 47 anos de idade.

Em 2004, Cesária Évora conquistou o prémio Grammy de “melhor álbum de world music contemporânea”. Em 2006, por ocasião do 31.º Aniversário da Independência de Cabo Verde, Cize foi condecorada pelo Presidente da República Pedro Pires com a 1.ª Classe da Medalha do Vulcão. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, distinguiu-a, em 2009, com a medalha da Legião de Honra, entregue pela Ministra da Cultura francesa Christine Albanel. Em Dezembro de 2010, no Rio de Janeiro, o Presidente Lula da Silva condecorou-a com a medalha de Ordem do Mérito Cultural 2010.

Aos 70 anos, na decorrência de uma sucessão de problemas de saúde, Cesária decide, em Setembro de 2011, terminar a sua carreira. Morreu três meses mais tarde, no dia 17 de Dezembro de 2011.

Manuel Brito-Semedo – Expresso das Ilhas, em cultura