quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Cerca de seis toneladas de pescado apreendidas na Gafanha

O Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro, no dia 13 de outubro, apreendeu cerca de seis toneladas de pescado subdimensionado, na localidade de Gafanha da Nazaré.

Durante uma ação de fiscalização, os militares da Guarda fiscalizaram uma embarcação de pesca que tinha excedido o limite diário de captura de sardinha, e uma embarcação que continha no seu interior lula e polvo subdimensionados, assim como atum rabilho esviscerado e, portanto, transformado a bordo, o que constituí uma prática não licenciada. No seguimento da ação foram apreendidos 5 926 quilos de sardinha, 65 quilos de atum rabilho, 78 quilos de lula e 14 quilos de polvo vulgar subdimensionados
Foram identificados os mestres das embarcações e elaborados os respetivos autos de contraordenação às empresas proprietárias, cuja coima pode ascender aos 75 000 euros.
O pescado apreendido foi sujeito a inspeção sanitária, tendo a sardinha e o atum rabilho sido considerados impróprios para consumo e as restantes espécies doadas a instituições de solidariedade social da região de Aveiro.

Português encontrado morto na Alemanha, há suspeitas de homicídio

O principal suspeito do crime foi detido pelas autoridades.
Um homem de 39 anos, de nacionalidade portuguesa, terá sido assassinado na cidade alemã de Stolberg, onde estava emigrado. O corpo foi encontrado no apartamento onde a vitima morava, na madrugada de domingo. O principal suspeito foi detido pela polícia.
O alerta foi dado pelos vizinhos que, segundo o jornal alemão Mein Stolberg, terão ouvido uma discussão entre a vítima e o agressor. O caso está a ser investigado pelas autoridades alemãs como sendo um homicídio.
Correio da Manhã avança que o indivíduo era natural de Rio Tinto, no concelho de Gondomar, tendo-se mudado para a Alemanha há perto de nove anos.
O principal suspeito do crime foi detido esta terça-feira: “Um alemão de 32 anos sem endereço permanente foi preso provisoriamente na área da cidade de Aachen”. O Ministério Público de Aachen, citado pelo mesmo jornal alemão, avança que a vítima e o agressor se conheciam e pertenciam a redes de tráfico de droga.
As autoridades avançam ainda que “o homem de 32 anos é acusado de matar insidiosamente o amigo” e que estão a decorrer investigações sobre “o motivo e a arma do crime”.

SIC Notícias

HISTÓRIAS DO CÉU E DA TERRA: 5/11 às 16h na Igreja da Catraia @ Proença-a-Nova

 

Histórias do Céu e da Terra– espetáculo do programa FÔLEGO que propõe um diálogo entre arte, ciência e ambiente – apresenta-se ao público no dia 5 de novembro às 16h no concelho de Proença-Nova, com ponto de encontro na Igreja da Catraia.

Os contos acompanham a relação dos seres humanos com a natureza e a vida desde os primórdios da Humanidade. Nesta apresentação, a contadora de histórias Clara Haddad e o astrónomo Miguel Gonçalves selecionam contos, mitos, lendas e narram histórias de sua autoria sobre o Céu e a Terra, onde o sonho e a realidade se cruzam.

Uma sessão mágica, destinada aos mais novos - a ser desfrutada também por adultos, onde as narrativas funcionam como ponte de afeto entre gerações.

MAIS SOBRE O FÔLEGO

O FÔLEGO - programa de intervenção artística movido pelo combate às alterações climáticas em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei – decorre no Centro de Portugal.

O nome FÔLEGO surge da associação do território ao fogo - mas também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa convida à imersão no património natural por via das artes, apelando à mobilização local, nacional e internacional pela mitigação da crise climática. O FÔLEGO atuará no território entre 2021 e o verão de 2023.

Privilegiando o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, o FÔLEGO terá uma programação cruzada entre áreas artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo, novos media e teatro. Terá como eixo principal a arte participativa e comunitária, em relação próxima com as populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais, nacionais e internacionais.

Selecionado para financiamento no quadro EEA Grants, Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, o projeto é promovido pela Academia de Produtores Culturais, em parceria com Mapa das Ideias, H2Dance e Heidi Ruustgard (Noruega), Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior e os cinco municípios – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila-de-Rei - atuando num esforço coordenado entre dezenas de instituições locais, nacionais e internacionais, de caráter governamental e não-governamental.

O FÔLEGO aliará as artes, a ciência e o ambiente, trabalhando a problemática do clima em várias frentes - não apenas numa abordagem conceptual e artística, mas também pela sensibilização e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática.

Programa e mais info: http://www.folego.pt/
Redes sociais: facebook.com/folegoaceso / @folegoaceso

Segurança Social paga apoio de 125 euros na segunda-feira a 1,6 milhões de pessoas

 O apoio de 125 euros vai ser pago na segunda-feira pela Segurança Social a quem recebe prestações sociais, abrangendo 1,6 milhões de beneficiários, avançou hoje à Lusa fonte oficial do Ministério do Trabalho.
"A Segurança Social vai fazer o pagamento do apoio dia 24, próxima segunda-feira, a todos os beneficiários", indicou o gabinete da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, acrescentando que em causa estão 1,6 milhões de pessoas.
Em causa está o apoio de 125 euros e de 50 euros por descendente, criado pelo Governo com o objetivo de mitigar o impacto da inflação.
Nos casos de beneficiários de algumas prestações sociais, o apoio é pago pela Segurança Social e, no caso de titulares de rendimentos, é efetuado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
Aos titulares de rendimentos, o apoio é pago pela AT a partir de quinta-feira, dia 20, a um ritmo diário de 500 mil pagamentos por dia, anunciou na terça-feira o ministro das Finanças, Fernando Medina.
O apoio é feito por transferência bancária, através do IBAN que conste no sistema de informação da Segurança Social, mas, caso não seja possível proceder ao pagamento por esta via, será realizado por vale postal.
A medida abrange quem tem um rendimento bruto até 2.700 euros por mês, abrangendo titulares de rendimentos e também beneficiários de determinadas prestações sociais.
Entre os beneficiários de prestações sociais com direito ao apoio estão as pessoas que recebem subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego, subsídios de doença, Rendimento Social de Inserção (RSI), prestação social para a inclusão, Complemento Solidário para Idosos (CSI) e subsídio de apoio ao cuidador informal principal.
O Governo estima que o apoio abranja um total de 5,8 milhões de pessoas.

Fonte: MadreMedia/Lusa

Apoio de 10 euros mensais à compra de gás de botija reativado por quatro meses

 O apoio de 10 euros por mês à compra de gás de botija está disponível a partir de quinta-feira, com efeitos a 1 de setembro, para consumidores domésticos, beneficiários de tarifa social de eletricidade ou de prestações sociais mínimas.
De acordo com o regulamento hoje publicado em Diário da República, “o apoio destina-se à aquisição de gás de petróleo liquefeito em garrafa (GPL), por beneficiários da tarifa social de eletricidade ou de prestações sociais mínimas, e ascende a 10 euros por garrafa, o qual é pago por um período de quatro meses, de setembro a dezembro de 2022”.
O apoio vai ser pago na sede das juntas e união de juntas de freguesia. Na anterior fase, este apoio foi pago durante três meses, de abril a junho, nos balcões dos CTT.
Segundo o diploma, “o atual conflito entre a Rússia e a Ucrânia tem conduzido a uma grande instabilidade no setor energético, impactando diretamente nos preços e nas cadeias de abastecimento de energia, com repercussões expressivas na economia e nos consumidores”.
Neste sentido, “mantendo-se o referido conflito e a instabilidade no setor energético, importa continuar a apoiar os consumidores mais vulneráveis”, estando prevista uma dotação de dois milhões de euros para iniciar uma 2.ª fase deste apoio às famílias mais carenciadas.
O apoio compete à direção do Fundo Ambiental, em articulação com as juntas e uniões de juntas de freguesia, através da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), lê-se ainda no despachado assinado pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.
Segundo o diploma, “o período para pagamento do apoio inicia-se após a aprovação do presente Regulamento e decorre até ao dia 31 de dezembro de 2022, ou até se esgotar a dotação [de dois milhões de euros], o que se verificar primeiro”.
Os beneficiários deverão apresentar na sede das juntas e união de juntas de freguesias a fatura da eletricidade que comprove serem beneficiários da tarifa social da eletricidade, a fatura/recibo ou recibo onde conste o respetivo número de identificação fiscal (NIF) em nome do titular do contrato de eletricidade, beneficiário da TSEE, com data de setembro, outubro, novembro ou dezembro de 2022, e que comprove a aquisição da garrafa de GPL.
Tem ainda de apresentar cartão do cidadão, de residente ou passaporte do titular do contrato de eletricidade beneficiário de tarifa social.
Já os beneficiários de apoios sociais abrangidos têm de apresentar documento comprovativo do recebimento de uma das prestações sociais mínimas referidas, com referência ao mês anterior ou ao mês do apoio, o recibo de aquisição da garrafa e a documentação do titular da prestação social mínima.
O apoio é pago em dinheiro face à apresentação de documentação.
 
Fonte: MadreMedia/Lusa

Câmara de Anadia apoia associações do concelho

A Câmara de Anadia vai atribuir mais de 16 mil euros a quatro associações do concelho, Sangalhos Desporto Clube, Confraria Gastronómica do Leitão da Bairrada, Grupo Folclórico e Cultural de Paredes do Bairro e Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Vilarinho do Bairro, com o objetivo de comparticipar a realização de obras de requalificação e beneficiação.
Foi deliberado atribuir uma verba de 4.000,00€ ao Sangalhos Desporto Clube (SDC) para apoiar a realização de obras nos edifícios A e C da Escola do 1º Ciclo da Pista, junto ao Complexo Desportivo de Sangalhos, cujas instalações foram cedidas ao clube pelo período de 10 anos. De sublinhar que o SDC milita na principal liga nacional de basquetebol e, como tal, necessita de uma logística diferente para desenvolver a sua atividade.
No âmbito do Programa de Apoio Municipal ao Desenvolvimento Cultural (PAMDC) foi aprovado a atribuição de um apoio de 3.000,00€ à Confraria Gastronómica do Leitão da Bairrada, destinado a comparticipar a realização de obras de requalificação do edifício sede (Escola do Paraíso em Sangalhos), nomeadamente o arranjo do telhado, reparação de degrau de entrada, lavagem de paredes exteriores e pintura das mesmas, bem como a pintura de portas e janelas.
Ainda no âmbito do PAMDC, foi atribuída uma verba de 2.000,00€ ao Grupo Folclórico e Cultural de Paredes do Bairro destinada a apoiar obras de requalificação do edifício sede, designadamente o arranjo do telhado e pintura interior e exterior.
O executivo deliberou também atribuir uma verba de 5.800,00€ (acrescido de IVA) à Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Vilarinho do Bairro destinada a comparticipar os trabalhos de reparação da Capela de Chipar de Cima, em resultado dos danos provocados pela queda de um sobreiro. De referir que a queda da árvore centenária provocou estragos no telhado da capela danificando telhas, beirais e o forro do teto.

CIFRÃO APRESENTA PROJETO PEDAGÓGICO GPS NA ESCOLA SECUNDÁRIA DE SILVES. Atividade é promovida pelo Município de Silves e dirige-se aos alunos do 9.º ano do concelho

 O bailarino, coreógrafo e músico Cifrão irá apresentar no próximo dia 20 de outubro, pelas 11h30 e 14h30, na Escola Secundária de Silves, o seu projeto pedagógico de orientação vocacional e profissional “GPS”. A iniciativa é promovida pelo Município de Silves e dirige-se aos alunos do 9.º ano do concelho.
Sensibilizar e dotar os jovens de ferramentas que os auxiliem no seu processo de desenvolvimento vocacional é o principal objetivo deste projeto que inclui temas originais e uma performance teatral, adaptada das três histórias ficcionadas do livro para o teatro.
“Autoconhecimento no processo de desenvolvimento vocacional e profissional”, “alternativas de percursos formativos e ofertas existentes” e “aprendizagem ao longo da vida” são as três histórias ficcionadas que fazem parte da estrutura deste livro, e que são abordadas, com a maior proximidade possível à realidade, com recurso a conceitos, curiosidades, exercícios e dados estatísticos. O livro integra, ainda, as letras das músicas compostas para o projeto, inspiradas no seu conteúdo.
 
SINOPSE DO LIVRO
Há um momento da nossa vida em que começamos a ser bombardeados com a questão “o que queres ser, quando fores grande?”. À medida que o tempo vai passando, esta questão começa a ganhar mais importância e, em alguns casos, torna-se uma pressão para os jovens que, como tu, ainda não conseguem decidir o seu futuro. Mas não te preocupes. Este livro servirá como um sistema de navegação (ou melhor, um “GPS”) que te irá ajudar a tomar decisões acertadas e ponderadas, tendo em consideração aqueles que são os teus interesses, as tuas competências e o leque de oportunidades que poderás ter à tua frente. Nele, poderás encontrar conceitos como o de autoconhecimento e de autorregulação, dicas sobre alternativas de percursos formativos, exercícios que procuram explorar as tuas capacidades, dados estatísticos, etc

“Trio Phi” apresentou bandas sonoras originais no festival. Músicos de Cantanhede brilham no Film Fest de Setúbal

 

João Toscano, Vasco Faim e Sylvain Barreto (em formato de “Trio Phi”) atuaram recentemente no Festival Film Fest - Festival de Cinema Musicado ao Vivo), o maior do género a nível nacional.

No Auditório Municipal Cinema Charlot, em Setúbal, perante uma agradável moldura humana, os músicos naturais do concelho de Cantanhede apresentaram bandas sonoras originais da sua autoria para várias curtas-metragens de cinema mudo.

Recorde-se que este prestigiado festival, que vai já na sua quarta edição, tem contado com a participação de grandes nomes da música portuguesa como Dead Combo, Tó Trips, Mão Morta, para além de grandes nomes do jazz luso.

Com esta iniciativa, o Cineclub Bairrada, que esteve representado no evento por Vasco Espinhal Otero, estreou este ano a parceria com o Festival Film Fest, sendo que anualmente artistas da nossa região e que já atuaram nos cine-concertos promovidos, no âmbito projeto “4ª Clássicas”, irão participar no festival. Pretende, assim, esta associação cinéfila, que congrega os vários concelhos da região da Bairrada, assumir-se como referência nacional e internacional nesta forma de expressão artística.

João Toscano e Vasco Faim são alunos da variante em Música Eletrónica e Produção Musical e, juntamente com outro aluno, foram escolhidos para assegurar a representação nacional pelo IPCB - Instituto Politécnico de Castelo Branco no Festival Riviera, que decorreu no prestigiado Vellore Institute of Technology (VIT), na Índia, em 2020, no qual interpretaram uma peça musical produzida pelos próprios.

Vasco Faim é um jovem artista emergente, cujo último projeto foi apresentado em julho de 2021 no MATS lab 2021 ESMAE - Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no âmbito do Laboratório de Criação (Mestrado em Artes e Tecnologias do Som).

Sylvian Barreto iniciou o percurso artístico em 1999, como DJ, nos movimentos musicais underground no Centro do país. Representado pela jovem agência Young Productions, rapidamente o seu trabalho se torna reconhecido nos meios em que se movimenta, consolidando os conhecimentos de música eletrónica.

Reguengos de Monsaraz recebe exposição itinerante “Arqueologia nos Novos Caminhos da Água”

 A exposição itinerante “Arqueologia nos Novos Caminhos da Água” está patente até ao dia 30 de dezembro na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz. A mostra pode ser apreciada de segunda-feira a sábado das 10h às 12h30 e entre as 14h e as 17h30 e resulta de uma parceria entre o Município de Reguengos de Monsaraz, o Museu da Luz e a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva.
 
Esta exposição itinerante apresenta os vestígios encontrados nas cerca de duas mil intervenções arqueológicas efetuadas pela EDIA para a implementação do projeto da Barragem de Alqueva, grande parte deles desconhecidos da comunidade científica. Os achados foram identificados no âmbito dos processos de avaliação de impacte ambiental e durante os trabalhos de mobilização de terras nas obras de construção dos 120 mil hectares de regadios, barragens, reservatórios e canais que integram este empreendimento de fins múltiplos.
 
No concelho de Reguengos de Monsaraz foram também encontrados vestígios nos últimos anos no decurso do estudo de impacte ambiental para a construção do bloco de rega. Assim, nesta região foram inventariadas 616 ocorrências patrimoniais, das quais 134 já foram alvo de trabalhos arqueológicos, tendo sido possível recuar a idade das primeiras ocupações humanas deste território às primeiras comunidades de caçadores-recolectores do Paleolítico e atestada a presença de vestígios do Paleolítico inferior, do Paleolítico médio e do Mesolítico antigo.
 
A exposição “Arqueologia nos Novos Caminhos da Água” apresenta achados do Neolítico, como uma jarra em cerâmica, ídolos em cerâmica e placas de xisto decoradas, enquanto do Calcolítico está exposta uma laje com covinhas, um moinho manual em granito, um vaso de calcário, um prato em cerâmica, um machado de pedra polida, pontas de setas, uma raspadeira em sílex, pesos de rede e um furador em osso. Da Idade do Bronze poderá ser apreciado um punhal em liga de cobre, prata e ouro, taças carenadas em cerâmica, um conjunto funerário e um vaso carenado em cerâmica e da Idade do Ferro está exposta uma fíbula de tipo acebuchal em bronze, taças e potes em cerâmica, braceletes em bronze e contas de colar em ouro.
A exposição mostra ainda achados da Idade Moderna, como fivelas em cobre, um cachimbo decorado em cerâmica, um crucifixo, um alfinete e contas de rosário. Quem visitar esta mostra poderá ainda ver uma placa de cinturão em cobre (século VI), ceitis de D. Afonso V em cobre e moedas em cobre e prata dos reinados de D. João V, D. José I, D. Maria I, D. Maria II e Carlos IV de Espanha.







 Carlos Manuel Barão
 

Aprovada terceira Equipa de Intervenção Permanente nos Bombeiros de Proença-a-Nova

O Executivo da Câmara Municipal de Proença-a-Nova aprovou por unanimidade, em reunião de dia 17 de outubro, o apoio financeiro de €117.540,90 à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova para a constituição da terceira Equipa de Intervenção Permanente e a respetiva minuta de protocolo a estabelecer com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que comparticipará com igual valor. Este apoio permitirá o funcionamento desta equipa, composta por cinco elementos, nos próximos três anos, de janeiro de 2023 a dezembro de 2025, com a missão de “melhorar a eficiência da proteção civil e as condições de prevenção e socorro” no concelho.

Para João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, “este investimento do Município é um esforço com duplo sentido: o primeiro e mais relevante resulta no reforço e capacitação do nosso corpo de bombeiros para garantirem de forma clara e contínua o socorro e a segurança dos nossos munícipes. A outra vertente prende-se com a aposta na profissionalização dos operacionais bombeiros e, por essa via, também o incremento de emprego e a afirmação da nossa Associação Humanitária”.

Esta Equipa de Intervenção Permanente, que se junta a outras duas que funcionam nos mesmos moldes – com o apoio financeiro partilhado entre Município e ANEPC – acaba precisamente, de acordo com o programa do XXI Governo Constitucional, por valorizar as associações e os corpos dos bombeiros voluntários “enquanto verdadeiros pilares do sistema de proteção e socorro, através do reforço dos incentivos ao voluntariado, do apoio ao funcionamento e ao equipamento e do pleno aproveitamento das capacidades operacionais e de comando”. Com esta medida, é ainda valorizada e reforçada a profissionalização dos operacionais, garantindo prontidão na resposta às ocorrências que impliquem intervenções de socorro às populações e de defesa dos seus bens.

Parceria entre Católica Porto Business School, Escola Superior de Biotecnologia e Planetiers. Católica lança nova Pós-Graduação em Negócios Sustentáveis e Regenerativos

 Como incorporar a sustentabilidade e a regeneração na estratégia empresarial e nos negócios, ao mesmo tempo que o desempenho financeiro e as práticas de gestão são beneficiados? Esta é a principal questão à qual a nova Pós-graduação Innovation for Sustainable & Regenerative Business, lançada no âmbito do INSURE.hub, uma iniciativa que envolve a Católica Porto Business School, a Escola Superior de Biotecnologia e a Planetiers New Generation, pretende responder. A nova formação executiva arranca já em fevereiro de 2023. 

“Inovadora, interdisciplinar e internacional são as palavras que melhor definem a formação executiva que estamos agora a lançar,” salienta João Pinto, vice-presidente da Universidade Católica no Porto e docente da Católica Porto Business School. “Ao longo da Pós-graduação os participantes vão ser expostos a diferentes áreas como a economia circular, a bioeconomia, a inovação disruptiva e circular, o mapeamento da sustentabilidade na estratégia das empresas, a utilização de soluções disruptivas para investir em territórios e, no final, vão ter de preparar um projeto que agregue todas as áreas,” refere Manuela Pintado, diretora do Centro de Biotecnologia e Química Final (CBQF) da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa.  
 
“O novo curso executivo pretende preparar profissionais com o conhecimento e competências necessárias para transformar os modelos de gestão atuais e evoluir para uma economia limpa e circular, de acordo com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu,” refere António Vasconcelos, co-líder da Planetiers New Generation. 
 
“Mais do que um curso tradicional de gestão, integramos assim, de forma coerente e sinérgica, o conhecimento de duas Faculdades da Universidade Católica Portuguesa com a vasta experiência de parceiros internacionais nas áreas da inovação e sustentabilidade, cruzando as ciências e a gestão,” destaca João Pinto. 
 
Compreender e analisar modelos de negócio que impulsionam a mudança; ter uma visão geral do quadro atual e das regulamentações pendentes da UE para promover a agenda de sustentabilidade; ser capaz de avaliar as decisões corporativas de acordo com critérios de negócio sustentáveis; saber mapear a sustentabilidade na estratégia corporativa, e ferramentas para a gestão estratégica; avaliar oportunidades de negócio assentes na criação de valor, entender investimentos com impacto, relatórios e métricas não financeiras e critérios ESG e ainda compreender os instrumentos de financiamento sustentável (obrigações verdes, obrigações sociais, empréstimos bancários verdes; etc.) são algumas das competências que os participantes poderão adquirir no final do curso. 
 
Pós-graduação em Negócios Sustentáveis e Regenerativos é especialmente direcionada para gestores nas áreas ligadas à sustentabilidade das organizações e também para funcionários do setor público e privado que pretendam aprofundar conhecimentos nas áreas de economia circular, inovação, liderança, ética, estratégia e finanças sustentáveis. O grande objetivo é fornecer as ferramentas necessárias para que no futuro todos os profissionais nesta área possam tomar as decisões adequadas, numa economia que caminha para a sustentabilidade e a regeneração.  

PATRÍCIA GOMES

Vídeos produzidos na iniciativa Testemunhos de Património e Memória Coletiva exibidos em Reguengos de Monsaraz

 
Os vídeos produzidos com nove senhoras do projeto Seniores a Mexer do concelho de Reguengos de Monsaraz no âmbito da iniciativa Testemunhos de Património e Memória Coletiva vão ser exibidos amanhã, dia 20 de outubro, pelas 15h, no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz. Estes vídeos resultaram do diagnóstico social que a CIMAC – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central está a efetuar e que teve no ano passado uma atividade de preservação e divulgação do património e memória coletiva junto da população idosa, promovida pela Oficinas do Convento em parceria com a CAL - Cooperativa Cultural e Artística do Alentejo.
A atividade consistiu em registar em vídeo as memórias dos participantes através dum objeto, com uma componente pedagógica de preservação e de incentivo ao registo audiovisual do património imaterial. A ação teve a participação de 11 senhoras do concelho, das quais duas não quiseram gravar testemunhos e uma gravou dois, totalizando 10 vídeos. O registo em vídeo foi efetuado com os depoimentos de senhoras de Reguengos de Monsaraz, São Marcos do Campo, Campinho, Cumeada, Carrapatelo, Baldio e São Pedro do Corval.
O objeto escolhido despoletou as memórias para a captação de um pequeno vídeo, posteriormente colocado numa plataforma online, para que todas sejam agentes divulgadores do património e da memória coletiva. As senhoras do concelho de Reguengos de Monsaraz escolheram os seguintes objetos: bijuteria, cartilha, cantarinha de barro, enxada, sacho, machado, lampião a petróleo e caldeirão, peúgas de linha e botas de lã, Igreja Matriz de Santo António e taleiga de merenda.
As participantes assistiram à montagem do estúdio e receberam informação sobre todo o equipamento necessário e as suas funções e compreenderam a importância do meio audiovisual para preservar um legado e despertar interesse nas gerações mais novas. A ação, paralelamente à componente pedagógica inicialmente prevista, assumiu um caráter de intervenção social e de aproximação à comunidade.





 Carlos Manuel Barão
 

Estarreja | “Mudar de Vida” é exibido no CTE e conta com a presença da atriz Isabel Ruth

 A exibição do filme de um dos nomes mais importantes do cinema português acontece no dia 23 de outubro, às 21h30.

O Cine-Teatro de Estarreja exibe, numa cópia restaurada, o filme “Mudar de Vida”, de Paulo Rocha, realizado em 1966, no âmbito do programa europeu “A Season of Classic Films”. Esta sessão especial, organizada pela Cinemateca em colaboração com o Cine Clube de Avanca, conta com a presença de José Manuel Costa, diretor da Cinemateca; de Isabel Ruth, atriz deste e de outros filmes de Paulo Rocha; e de um representante do Cine Clube.
 
Marco do Novo Cinema Português, a longa metragem narra a história do regresso de um ex-combatente da Guerra Colonial à sua aldeia natal e as dificuldades que tem neste regresso às origens. Esta iniciativa, que terá lugar na sala de espetáculos estarrejense -próxima do local onde o filme foi rodado (a praia do Furadouro, em Ovar), está agendada para o dia 23 de outubro, domingo, às 21h30. Esta nova versão foi restaurada digitalmente pela Cinemateca, e contou com a colaboração do realizador Pedro Costa sob indicações de Paulo Rocha.
 
A sessão é organizada pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema e pelo Cine Clube de Avanca, em colaboração com o Município de Estarreja, com exibição no Cine-Teatro de Estarreja, no âmbito do programa “A Season of Classic Film”s, financiado pelo Programa Europa Criativa e coordenado pela “ACE” (Association des Cinémathèques Européennes), destinado a valorizar o património cinematográfico europeu, em especial convidando à descoberta do mesmo por parte de novas gerações.

História do Riso: livro raro em Portugal analisa a evolução do riso desde a Antiguidade Clássica até aos nossos dias

 Quando deixou o riso de ser considerado um pecado? Será que Cristo nunca se riu ou, afinal, Cristo riu-se? O riso, como sugeria Nietzche, é uma coisa de sábio? E, neste tempo de total democratização do riso, poderá ele ser considerado um fármaco? Partindo de algumas destas inquietações, Abílio Almeida, investigador da Universidade do Minho, mergulhou numa profunda pesquisa em busca da origem e evolução dos conceitos de riso ao longo da História e publica agora as conclusões nesta História do Riso. De Platão a Nietzsche, de Jesus Cristo a Umberto Eco, esta viagem «atrevida», nas palavras dos professores Helena Sousa e Manuel Pinto – que assinam o prefácio da obra –, assume-se como uma importante reflexão sobre o papel do riso enquanto acto social. Uma edição Guerra e Paz Editores, a História do Riso chega à rede livreira nacional no próximo dia 25 de Outubro.
 
Nas páginas da História do Riso, Abílio Almeida leva-nos pelos climas emocionais, do medo à tristeza, da raiva à alegria, que o riso atravessou ao longo da história da humanidade, mas – ressalva o investigador – «sobretudo na história ocidental após o primeiro século d. C.» 
 
Neste ensaio, que nasceu de uma tese de doutoramento, o autor mostra-nos que, muito antes de Agostinho de Hipona (354 d. C.-430 d. C.), conhecido no universo católico como Santo Agostinho, ter teorizado sobre o desuso das emoções positivas no âmbito social, que viria a ser promovido pela doutrina da Igreja durante cerca de 2000 anos, Platão já o tinha catequizado. Segundo o filósofo grego, todo e qualquer expressar emocional positivo era um usufruto temporário das coisas mundanas e, por isso, um atentado visual à pureza moral. Uma das maiores expressões públicas de um prazer voluntário, o riso seria então, naturalmente, observado na Antiguidade Clássica como algo menor, oriundo de um mundo inferior, doentio e terreno. Será o «fato, gravata e cara de mau» o espelho contemporâneo do ideal platónico?  
 
Mais tarde, também João Crisóstomo, um dos pais da Igreja, se assumiu como um dos maiores adversários do riso, tendo apontado, inclusivamente, que, segundo as escrituras, Cristo jamais rira, «mas frequentemente aparecia triste». Quem pode prová-lo? 
 
Seguir-se-iam séculos de perseguição ao riso, apoiada na ideia de um pecado capital, ou de um acto que deveria ser reprimido por fazer mal à saúde. Contudo, os ideais platónicos, camuflados de ideais cristãos por parte da Igreja, viriam a ser desmontados no século XIX por Friedrich Nietzsche, que considerava o riso um acto «sábio». O filósofo alemão introduziu um «conceito moderno» de felicidade: visual, quantitativa e centrada apenas no prazer, sustentando‑se no «novo início» proposto pelo naturalista Charles Darwin. Também o escritor e filósofo Umberto Eco teorizou sobre o riso, tendo afirmado que este «pode ser visto como uma imagem de um pequeno e repetido prazer carnal».
 
Com um clima emocional e social favorável e com um modelo-base capaz de associar o riso ao poder, ao sucesso e à autogratificação, toda a sociedade começou, gradualmente, a rir, sem ficar com um peso na consciência. De um pecado insalubre, terá o riso passado a ser um bálsamo para a saúde mental? 
 
Mais recentemente, a análise do tema encara novos desafios, e a democratização do riso no cinema, na televisão, na imprensa e na Internet transformou-o numa arma. Perante esta alteração de paradigma, Abílio Almeida propõe-nos uma reflexão sobre os aspectos psicológicos e emocionais do riso, mas também sobre os diferentes papéis do riso na sociedade actual. Terá o riso caído na banalização? Será o riso hoje algo mecanizado e produto de determinados géneros mediáticos? Ficam as questões.
 
Uma raridade em Portugal, a História do Riso chega à rede livreira nacional no próximo dia 25 de Outubro, numa edição Guerra e Paz prefaciada pelos professores Helena Sousa e Manuel Pinto, que orientaram a tese de Abílio Almeida na Universidade do Minho. 
 
Abílio Almeida
Não-Ficção / História
200 páginas · 15x23 · 16€
Nas livrarias a 25 de Outubro 

RUAS EÇA DE QUEIRÓS E ANTERO DE QUENTAL, EM PÊRA, SOFREM CORTE DE TRÂNSITO NA TARDE DE HOJE

 
O Município de Silves informa que as ruas Eça de Queirós e Antero de Quental, em Pêra, estarão encerradas à circulação automóvel hoje, dia 19 de outubro, entre as 13h00 e as 17h00, na sequência de betonagem em obra particular. Como alternativa, os automobilistas deverão utilizar a rua Camilo Castelo Branco e o largo 25 de Abril.

A autarquia pede a atenção dos automobilistas e residentes para esta situação e agradece a compreensão e colaboração de todos.

Escolas de Estarreja galardoadas com a Bandeira Verde Eco-Escola

 
No Dia das Bandeiras Verdes Eco-Escolas 2022, celebrado no passado dia 12, no Pavilhão Municipal de Valongo, todas as Escolas de Estarreja foram distinguidas com a Bandeira Verde Eco Escolas, pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), símbolo do compromisso que as Escolas têm vindo a consolidar em prol da educação para o desenvolvimento sustentável. Esta distinção confirma assim o mérito do trabalho que tem sido desenvolvido nas Escolas para salvar o planeta com ações, projetos, atitudes e comportamentos.
 
Considerado o maior, a nível nacional, na área da educação ambiental, este evento reconheceu ainda o Agrupamento de Escolas de Estarreja, como Eco-Agrupamento. Foi atribuída uma menção honrosa no projeto “O Mar Começa Aqui”, pela participação da Escola Secundária de Estarreja e da Escola EB 2,3 Prof. Dr. Egas Moniz, de Avanca, que visa educar para a preservação dos ecossistemas, da biodiversidade e da qualidade da água, tendo como base a pintura em torno de sarjetas, com o objetivo de sensibilizar para o facto de que deposição de resíduos no chão ou nas sargetas, fará com que as águas pluviais arrastem com elas vários tipos de resíduos que culminarão no mar. De salientar ainda que a Escola EB1 da Congosta foi galardoada com o 1.º prémio a nível nacional pela participação no projeto “O Ar Que Eu Respiro”. Já a Escola Básica Padre Donaciano Abreu Freire recebeu uma Menção Honrosa com a participação no projeto “A Biodiversidade na Minha Escola”.
 

À Câmara Municipal de Estarreja foi atribuído o certificado “Município Parceiro Eco-escolas 2022”, como reconhecimento do seu empenho em tornar mais sustentável o dia-a-dia da Escola e da comunidade escolar.
 
João Alegria, vereador da Educação, reconhece que a atribuição do Galardão a todas as Escolas do Município, que tem acontecido consecutivamente há sete anos letivos, é “o reconhecimento do trabalho dedicado e comprometido com os objetivos da educação para a sustentabilidade das comunidades escolares. Os clubes Eco-Escolas, coordenados por um docente em cada Escola, materializados nos Conselhos Eco-Escolas, com a envolvência de alunos, pais, docentes, não docentes e Autarquia, desenvolvem um conjunto de ações práticas das diversas áreas da vida ambiental. E são sobretudo os alunos que monitorizam essas ações e desafiam os outros colegas e os adultos, também em casa, a adotar comportamentos sustentáveis e amigos do ambiente.”  Acrescenta ainda que “este prémio é também um incentivo para o trabalho que já se está a desenvolver neste ano letivo continue, com todo o entusiasmo e empenho, a contribuir para a melhoria da qualidade de vida da nossa população e de um Planeta sustentável.” 
 
O ECO-ESCOLAS é um programa internacional da “Foundation for Environmental Education” pretende encorajar o desenvolvimento de atividades, visando a melhoria do desempenho ambiental das escolas, contribuindo para a alteração de comportamentos e do impacto das preocupações ambientais nas diferentes gerações, reconhecendo e premiando o trabalho por elas desenvolvido. Visa, ainda, criar hábitos de participação e de cidadania, tendo como objetivo principal encontrar soluções que permitam melhorar a qualidade de vida na escola e na comunidade. A sua metodologia, inspirada nos princípios da Agenda 21 local (com origem na conferência da ONU ECO 92) , é descrita em 7 passos que visam garantir a participação das crianças e jovens na tomada de decisões, envolvendo-os assim na construção de uma escola e de uma comunidade mais sustentáveis.

Desporto Escolar sobre rodas Kits de bicicletas nas escolas impulsionados pela parceria IPDJ e DGE

 Sessão pública regional em Aveiro conta com a presença do Secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Correia

O Secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Correia, vai estar presente esta sexta-feira, dia 21 de outubro, pelas 14:30 horas, na Escola Básica e Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima, Esgueira, Aveiro, para a sessão pública regional de entrega dos kits de bicicletas do projeto «Desporto Escolar sobre rodas».

Este projeto é impulsionado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, em parceria com a Direção-Geral de Educação e com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência, num investimento de cerca de 2,8 milhões de euros.

Cada escola vai receber cerca de 20 bicicletas e respetivos capacetes, de composição adaptável às diferentes idades. Até ao final de 2024, cerca de 17.800 bicicletas e respetivos capacetes vão estar disponíveis em 863 estabelecimentos de ensino com o 2º ciclo de ensino básico. Na região Centro serão abrangidos 177 estabelecimentos de ensino com 3.590 bicicletas e capacetes.

O “Desporto Escolar sobre Rodas” surgiu em 2019 para dar resposta aos contributos do Desporto e da Educação para a Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável 2020-2030 (ENMAC). Esta estratégia assenta na urgente necessidade de mudança de comportamentos da população escolar para a mobilidade sustentável e responsável, nomeadamente, garantindo que todas as crianças possam, na sua escola, aprender a pedalar em segurança, potenciando esta forma de mobilidade ativa e suave, bem como promovendo uma cidadania rodoviária no uso partilhado e responsável do espaço público (mais informações podem ser consultadas aqui).

Dotar as escolas com o 2.º ciclo do ensino básico com material velocipédico (desde 2022 até 2024) é alargar o Desporto Escolar fomentando a mobilidade ativa, desde as idades mais jovens, como meio de promoção do sucesso dos alunos e de estilos de vida mais saudáveis, objetivo do Sistema Universal de Apoio à Vida Ativa (PRR/C01 i09 – SUAVA).

O SUAVA, da responsabilidade do Instituto Português do Desporto e Juventude, visa contribuir para a resiliência dos cidadãos, promovendo o bem-estar físico e emocional através do aumento da atividade física no País.

Iniciativa “Viseu Dão Lafões Pé ante Pé” levou mais de 1500 pessoas a conhecer os melhores trilhos da região

 
Campanha, inserida na estratégia de Walking & Cycling para promoção e valorização do território, decorreu entre 29 de maio e 8 de outubro e foi composta por 14 caminhadas, em todos os municípios de Viseu Dão Lafões. 
 
Mais de 1500 participantes descobriram, nos meses de verão, os percursos pedestres da região Viseu Dão Lafões, transformando a primeira edição da iniciativa “Viseu Dão Lafões Pé ante Pé” num sucesso que superou as melhores expetativas. 
 
A campanha, recorde-se, teve o seu arranque a 29 de maio, na Reserva Botânica do Cambarinho, em Vouzela. Essa foi a primeira de 14 etapas, que decorreram em cada um dos 14 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, promotora desta iniciativa. A última etapa aconteceu a 8 de outubro, em Vila Nova de Paiva.  

Desenvolvida em estreita colaboração com os municípios, a “Viseu Dão Lafões Pé ante Pé” nasceu com o objetivo de ativar a Rede de Percursos Pedestres de Viseu Dão Lafões. As 14 caminhadas apresentaram níveis de dificuldade fácil e médio, com um enquadramento cénico que presenteou os participantes com os melhores argumentos naturais da região. 
 
Durante os pouco mais de quatro meses que durou a primeira edição da iniciativa, os amantes do turismo de natureza tiveram a oportunidade de descobrir as grandes mais-valias de Viseu Dão Lafões, ficando a conhecer alguns dos melhores percursos e locais de interesse, não apenas na área do turismo ativo, como também no património natural, cultural e histórico, sem esquecer o enoturismo, a gastronomia e o bem-estar. Todos os caminhantes receberam um kit de participante, que incluía uma t-shirt alusiva à atividade. 
 
A iniciativa “Viseu Dão Lafões Pé ante Pé” é um dos elementos de um projeto mais vasto, que visa a implementação de percursos pedestres, centros BTT e centro de trail em toda a região, num investimento superior a 500.000 euros. Com este investimento, a CIM promoveu intervenções de qualificação e sinalização de um vasto conjunto de percursos pedestres e cicláveis por todo o território, contribuindo para a sua valorização, ao melhorar as suas condições de acesso e utilização. 
 
Esta iniciativa é mais um dos eventos enquadrados na estratégia de Walking & Cycling que estamos a implementar na CIM Viseu Dão Lafões. Queremos que este território seja a escolha natural para quem procura os melhores trilhos pedestres e percursos de bicicleta no país. Estamos a trabalhar afincadamente nesse sentido. A região tem fortes argumentos para que assim seja, em todos os seus 14 municípios. Quero deixar um agradecimento a todos os que participaram nesta primeira edição ajudando a transforma-la num sucesso”, sublinha Fernando Ruas, presidente da CIM Viseu Dão Lafões.  
 
Para Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM“as mais de mil e quinhentas pessoas que participaram nas 14 caminhadas tiveram a oportunidade de comprovar as condições privilegiadas que este território oferece aos adeptos do turismo ativo e de natureza. A Ecopista do Dão, internacionalmente conhecida, e a futura Ecopista do Vouga são apenas dois exemplos do muito que há para conhecer nesta região. São 1700 quilómetros de percursos pedestres, de circuitos de BTT e de trail que estão disponíveis para todos os que deles querem usufruir, que queremos que sejam uma fonte cada vez mais importante de atração turística e de dinamização do território”

Como é que o papel da enfermagem pode ter influência nas alterações climáticas?

 “A Enfermagem e a Ecossaúde”, “O empoderamento comunitário e o envelhecimento ativo”, “Mudanças Climáticas e o Empoderamento da Comunidade”, “O clima e a saúde”, “A enfermagem e as mudanças climáticas”, e “Envolvimento e empoderamento dos cidadãos & Mudanças Climáticas” são os temas que estarão em debate, entre os dias 28 e 29 de outubro, no Congresso MAIEC e no Encontro Internacional de Enfermagem.  
Neste evento, que se realiza online, serão apresentados os principais resultados do “Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamento Comunitário - MAIEC”, um projeto que pretende identificar os contributos da utilização deste modelo na melhoria do estado de saúde de diferentes comunidades e no aumento do seu nível de empoderamento para solucionar os seus problemas. Haverá também uma palestra sobre ”Empoderamento Comunitário e Saúde Pública” de Glenn Laverack, da Universidade de Trento (Itália).  
 
Pedro Melo, docente do Instituto Ciências da Saúde (Porto) e investigador do CIIS da Universidade Católica Portuguesa, destaca que dois dos grandes resultados que serão apresentados são “a identificação do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, como uma peça fundamental para garantir com eficiência e efetividade a saúde das comunidades e populações, e a identificação de indicadores de melhoria do estado de saúde de várias comunidades, relacionadas com a melhoria do diagnóstico de enfermagem ‘Gestão Comunitária Comprometida’ em diferentes contextos e comunidades.” Pedro Melo refere também que “as temáticas e os oradores convidados traduzem a interdisciplinaridade de que se reveste a Enfermagem”. De salientar que do painel de oradores nacionais e internacionais fazem parte Ulisses Miranda Azeiteiro, da Universidade de Aveiro da área da Biologia, Robert Ryan da Universidade de Massachussets, EUS da área de arquitetura; Maria João Costa, bolseira FCT do CIIS, representando a enfermagem, e Inês Sousa Real, deputada do PAN, em representação da política. 
 
Ao longo do evento vamos deixar tácito como a Enfermagem pode ajudar na promoção da educação para a sexualidade e afetos em comunidades escolares (envolvendo de forma efetiva os professores, alunos, familiares e outros membros da comunidade); na melhoria do estado de saúde de uma comunidade de crianças em Moçambique, relacionada com o seu Status Nutricional; na melhoria do clima organizacional de uma empresa;na melhoria dos casos de stress profissional e burnout numa comunidade hospitalar nos Açores; na criação de Observatórios dos Diagnósticos de Enfermagem em diferentes Agrupamentos de Centros de Saúde, permitindo melhorar a vigilância epidemiológica das populações; e nas competências de três comunidades intermunicipais (Gaia, Porto e Matosinhos), para a adaptação e mitigação às alterações climáticas”, conclui Pedro Melo.  
 
O projeto MAIEC tem como finalidade avaliar o impacto do Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamento Comunitário (MAIEC) em várias comunidades, considerando a comunidade como unidade de cuidados e o empoderamento comunitário como processo e como resultado. O projeto surgiu no contexto de doutoramento de Pedro Melo e está sediado no Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde da UCP. O mesmo conta e atua em quatro domínios distintos: “MAIEC e Comunidades Escolares”, “MAIEC e Comunidades Hospitalares”, “MAIEC e Processos Ambientais” e “MAIEC e Observatórios dos Diagnósticos de Enfermagem” e foi desenvolvido no Porto e em Moçambique.