sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Processo Casa Pia: Carlos Cruz condenado a pagar indemnização de 50 mil euros

 Tribunal da Relação de Lisboa condena o antigo apresentador televisivo ao pagamento de uma indemnização a duas vítimas. Cada uma das vítimas receberá 25 mil euros.
O antigo apresentador televisivo e arguido no processo Casa Pia Carlos Cruz foi condenado pelo Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) ao pagamento de uma indemnização de 50 mil euros a duas vítimas desse caso.
Segundo o acórdão de 15 de setembro do TRL a que a Lusa teve acesso, assinado pelos juízes desembargadores Jorge Leal, Nelson Borges Carneiro e Paulo Fernandes da Silva, é devido o pagamento de 25 mil euros a cada uma das vítimas.
O coletivo de juízes indeferiu o recurso de apelação de Carlos Cruz, argumentando que as nulidades invocadas no processo de execução que determinava o pagamento da indemnização se encontravam sanadas por não terem sido invocadas no decurso do processo dentro dos prazos legais previstos.
O recurso centra-se na inexistência de uma citação para o ato de penhora de pensão que recaiu sobre Carlos Cruz para o pagamento dos 50 mil euros devidos.
Porém, a falta de citação considera-se sanada se a parte citada intervier no processo sem arguir logo a falta da sua citação (...). Ora, no caso destes autos, desde a data da primeira notificação da realização de penhora [ocorrida em março de 2015] que o executado tem conhecimento de que contra ele corria uma instância executiva, para a qual não havia sido especificamente notificado. E após as subsequentes notificações de penhoras o executado interveio na execução, rebelando-se contra ela (...) por sucessivos requerimentos iniciados (...) sem nunca arguir a nulidade decorrente da falta de citação ou notificação para a execução”, lê-se no acórdão.
Para o coletivo de juízes, quando em abril de 2021 a defesa de Carlos Cruz arguiu a nulidade por falta de citação da execução “há muito que o vício da falta da sua notificação para a execução se encontrava sanado”.
Pelo exposto, julga-se a apelação improcedente e, consequentemente, mantém-se a decisão recorrida”, conclui o coletivo de juízes.
Para Miguel Matias, advogado das vítimas no processo Casa Pia, esta “é mais uma das decisões dos tribunais superiores que confirmaram a existência do crime e do pagamento da indemnização a que foi condenado”.
Em declarações à Lusa, o advogado rejeitou ainda a argumentação usada ao longo do processo de contestação à ação executiva que defendia que apenas era devida a indemnização a uma das duas vítimas, ou seja, um pagamento de 25 mil euros, por haver uma decisão em primeira instância que absolvia Carlos Cruz dos crimes de que era acusado em relação a uma das vítimas.
Miguel Matias disse que a prática dos crimes de abuso foi mais tarde confirmada por tribunais superiores, pelo que a indemnização é devida.
O advogado disse também que com a confirmação da decisão de primeira instância pelo TRL se efetiva a condenação ao pagamento da indemnização, considerando não haver lugar a recurso para o Supremo Tribunal de Justiça, algo que só poderia acontecer se suscitadas questões de direito que Miguel Matias entende não serem aplicáveis neste processo.
Entendimento diferente tem Ricardo Sá Fernandes, advogado de Carlos Cruz, que confirmou à Lusa a intenção de recorrer da decisão.
Claro que vou recorrer, a decisão está mal fundada", disse o advogado que, ao contrário de Miguel Matias, entende que a questão colocada sobre a ausência de citação a Carlos Cruz "é uma questão de direito".
O ex-apresentador foi condenado em 2010 por abuso sexual de menores, no âmbito do processo Casa Pia. Cumpriu dois terços da pena de seis anos de cadeia e saiu em liberdade em julho de 2016.

SIC Notícias/Lusa

Infarmed manda retirar do mercado produtos para coloração do cabelo da marca Cien

 A autoridade nacional do medicamento (Infarmed) ordenou hoje a retirada do mercado de produtos cosméticos da marca Cien, comercializados pela empresa Lidl, por conterem uma substância proibida.
Os produtos em causa são para a coloração do cabelo, nomeadamente para “Cabelo escuro”, “Preto”, “Chocolate Brasil”, “Castanho Noz”, “Loiro platinado”, “Loiro Caramelo Luminoso”, “Loiro Sahara”, “Loiro Dourado” e “Loiro Glam Shine”, precisa o Infarmed numa circular informativa publicada hoje no seu ‘site’.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde refere que, no âmbito de uma ação de fiscalização, constatou “a existência no mercado nacional de produtos cosméticos da marca Cien, cujo distribuidor é a empresa Lidl & Cia, que continham na sua composição o ingrediente Butylphenyl methylpropional”.
O Infarmed lembra que desde o dia 01 de março não podem ser comercializados nem disponibilizados ao consumidor produtos cosméticos que tenham na sua composição ‘butylphenyl methylpropional ou piritiona de zinco’, substâncias classificadas como cancerígenas, mutagénicas ou tóxicas para a reprodução.
Na circular, a autoridade do medicamento avisa as entidades que disponham destes produtos que não os podem disponibilizar e apela aos consumidores para que não utilizem estes produtos.

Fonte:MadreMedia/ Lusa

DGS recomenda uso de máscara nos transportes públicos e nas farmácias

 Recomendação surge cerca de três semanas após o Governo ter decretado o fim da obrigatoriedade do uso de máscara nos transportes públicos, em táxis e TVDE e aviões.
A Direção-Geral de Saúde recomenda o uso de máscara nas farmácias, nos transportes públicos e nos aeroportos, terminais marítimos e redes de metro e de comboio, segundo a orientação "Covid-19: Adequação das medidas de saúde pública", agora atualizada.
A autoridade de saúde refere no documento que está publicado no seu site, atualizada na quinta-feira, que a orientação foi atualizada de acordo com "a atual situação epidemiológica e a melhor evidência científica".
Esta recomendação surge cerca de três semanas após o Governo ter decretado o fim da obrigatoriedade do uso de máscara nos transportes públicos de passageiros, em táxis e TVDE e aviões.
Assim, a Direção-Geral da Saúde recomenda a utilização das máscaras "por qualquer pessoa com idade superior a 10 anos sempre que se encontre em ambientes fechados, em aglomerados, nomeadamente, na utilização de transportes coletivos de passageiros, incluindo o transporte aéreo, bem como no transporte de passageiros em táxi ou TVDE".
O uso da máscara também é recomendado em plataformas e acessos cobertos a transportes públicos, incluindo aeroportos, terminais marítimos e redes de metro e de comboio.
É igualmente recomendado o seu uso nas farmácias comunitárias e "nos casos confirmados de Covid-19, em todas as circunstâncias, sempre que [as pessoas] estejam fora do seu local de isolamento até ao 10.º dia após data do início de sintomas ou do teste positivo".
A Direção-Geral da Saúde aconselha também as pessoas mais vulneráveis, nomeadamente as com doenças crónicas ou estados de imunossupressão com risco acrescido para Covid-19 grave, a utilizaram máscara sempre que se encontrem numa "situação de risco aumentado de exposição".
Segundo a orientação, mantém-se o uso obrigatório de máscara em estabelecimentos de serviços de saúde, em estruturas residenciais ou de acolhimento ou serviços de apoio domiciliário para populações vulneráveis, pessoas idosas ou pessoas com deficiência, bem como unidades em unidades Rede Nacional de Cuidados.
Esta obrigatoriedade estende-se aos contactos com casos confirmados de Covid-19 durante 14 dias após a data última exposição.
A DGS sublinha que, "num cenário de alinhamento com o atual panorama epidemiológico, importa que a transição das medidas de saúde pública, elaboradas e publicadas no âmbito da pandemia, seja efetuada de forma adequada à minimização do risco da doença para a população, especialmente a mais vulnerável".

Fonte: Lusa

PORTIMÃO | Colheita de sangue

A Associação de Dadores de Sangue do Barlavento do Algarve, agradece a divulgação e partilha, juntos dos vossos contactos.

MUNICIPIO DE SILVES COMEMORA O EQUINÓCIO DO OUTONO COM AULA ABERTA DE YOGA

 
O Município de Silves vai assinalar o equinócio do outono com aulas abertas de yoga.
A iniciativa “Equinócio da OUTONO” terá lugar no dia 21 de setembro, com duas sessões, das 09h00 às 10h15 na Zona Ribeirinha de Silves, e das 19h30 às 20h45 no pavilhão E.B. 2,3 Garcia Domingues (entrada pela porta do Campo de Ténis Municipal), em Silves.
A participação apesar de gratuita está sujeita a inscrição prévia obrigatória, é dirigida à comunidade em geral e limitada às vagas existentes.
De referir que o Yoga é uma prática, muito relacionada com a meditação, que beneficia o corpo e a mente, promovendo um estilo de vida mais saudável e tranquilo. A comemoração do equinócio de outono com esta atividade está relacionada com o simbolismo desta nova estação, que inicia um período de introspeção. Nas aulas de Yoga, esta data é normalmente comemorada com a realização da saudação ao sol e de uma meditação diferente, centrada nas boas energias que advêm do cruzamento do sol com o plano do equador celeste.
As inscrições para as aulas abertas de yoga decorrem até dia 20 de setembro, podendo ser efetuadas em https://www.cm-silves.pt/Preview.aspx?pageID=9330, na receção do complexo das piscinas municipais, ou através do endereço de correio eletrónico desporto@cm-silves.pt (devendo ser fornecidos os seguintes dados: nome, data de nascimento, localidade, telefone, email, NIF e indicação da sessão onde o participante pretende inscrever-se).
Para mais informações poderá contatar o sector de desporto através do telefone: 282440270 ou via email: desporto@cm-silves.pt

 

Rede de Bibliotecas de Cantanhede apresenta projeto “Escola a Ler”. Sessões para Leitura Orientada em Sala de Aula no 1.º Ciclo na Biblioteca Municipal

 

O auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede recebeu no passado dia 12 de setembro, a apresentação das propostas para a Leitura Orientada em Sala de Aula (LOSA), no 1.º ciclo de ensino escolar.

De carácter (in)formativo, a iniciativa foi dinamizada pelos professores bibliotecários dos Agrupamentos de Escolas Gândara Mar, Lima de Faria e Marquês de Marialva, que integram a Rede de Bibliotecas de Cantanhede, e contou com a presença de Pedro Cardoso, o vice-presidente da Câmara Municipal, com o pelouro da Educação, e a coordenadora Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).

Na abertura da sessão, Pedro Cardoso tendo como ponto de partida uma metáfora de navegação enalteceu “o trabalho desenvolvido e em desenvolvimento nesta importante área da educação e, em particular, este momento com grande significado que congregou todos os docentes titulares de turma do 1.º ciclo do concelho, cuja importância no percurso escolar dos alunos é enorme”.

Destacou ainda que “este é mais um projeto para motivar e estimular a prática regular e continuada da leitura e da escrita, desenvolver as competências de leitura, promover a literacia literária, que como sabemos influencia as aprendizagens em todas as áreas curriculares e é fundamental para o sucesso educativo dos alunos”.

Após a intervenção do autarca responsável pelo pelouro da educação, uma equipa da Biblioteca Municipal, relembrou aos presentes “a existência de vários conjuntos de exemplares da mesma obra que poderão ser requisitados pelos docentes, que poderão servir de apoio, para a implementação da LOSA”, para além de “todo o trabalho que possa vir a ser articulado entre as bibliotecas da Rede Concelhia neste âmbito”.

Posteriormente, os professores bibliotecários explicaram de forma sucinta o enquadramento da LOSA, designadamente os objetivos da ação “Escola a ler”, as condições de implementação, as atividades propostas e as selecionadas pelos três Agrupamentos de Escolas de Cantanhede, designadamente o Agrupamentos de Escolas Gândara-Mar, o Agrupamentos de Escolas Lima-de-Faria e o Agrupamentos de Escolas Marquês de Marialva. Os docentes aproveitaram ainda a ocasião para evidenciar a oportunidade única na deste projeto, enquanto atividade que permite trabalhar a leitura de forma sistemática, estruturada e diversificada.

Com os custos de implementação repartidos entre o Município de Cantanhede e o Instituto de Gestão Financeira da Educação, IP (IGeFE), a iniciativa «Escola a ler», prevê um reforço do orçamento definido de acordo com o número de alunos das escolas para aquisição de fundo documental.

A ação “Escola a Ler” é um projeto conjunto com responsabilidade partilhada entre a Rede de Bibliotecas Escolares, o Plano Nacional de Leitura 2027 e a Direção-Geral de Educação, resultando da agregação de todas as propostas respeitantes à ação Escola a ler, integrada no Plano Escola + 21|23.

Os três agrupamentos de escola do concelho de Cantanhede integram a rede de 717 escolas que se inscreveram na ação “Escola a ler”, a qual pretende fomentar o gosto pela leitura e pelo saber, desenvolver hábitos de leitura e a compreensão leitora. De entre as seis atividades propostas para a implementação desta ação, sendo a “Leitura Orientada em Sala de Aula” obrigatória nas escolas com 1.º e 2.º Ciclos, os AE do concelho de Cantanhede selecionaram ainda o “Projeto Pessoal de Leitura” e “Vou levar-te comigo!”.

Barcelos | Presidente do IPCA assina com o Governo o contrato de financiamento para a disponibilização de duas Residências de Estudantes

 A Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, assinou ontem, dia 15 de setembro, na presença do Primeiro-ministro, António Costa, da Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e da Ministra do Ensino Superior, Elvira Fortunato, os Contratos-Programa de Financiamento que permitirá a disponibilização de duas residências de estudantes.

Uma das residências estará integrada no complexo B-CRIC, que contará também com um edifício dedicado à investigação e inovação e um auditório. O conjunto do edificado ficará localizado numa área adjacente aos atuais limites do Campus do IPCA. Esta nova residência de estudantes, com uma área bruta de 2.985,36 m2, terá uma capacidade de 133 camas, com conclusão prevista até 2024.
A segunda residência irá resultar da adaptação de um edifício já existente nas imediações do Campus do IPCA e terá a capacidade para 62 camas a disponibilizar já em 2023.
No final da sessão que decorreu na Academia de Ciências de Lisboa, a Presidente do IPCA referiu com satisfação que: “Depois de quase 27 anos de atividade, o IPCA vê finalmente este desejo concretizado de dispor de residências de estudantes. Dentro de pouco tempo, o IPCA irá ter alojamento para os seus estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, contribuindo de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior.”
Estes contratos inserem-se no âmbito do Programa Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES) apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e gerido pela Agência Nacional ERASMUS+ Educação e Formação.

Ana Reis

Ansião | Rega da Oliveira SNS

 

A 15 de setembro, comemora-se o 43.º aniversário do SNS – Serviço Nacional de Saúde e, por isso, ontem, a Câmara Municipal de Ansião, mais uma vez, regou a Oliveira SNS, localizada junto à Praça do Município.

Trata-se de um ato simbólico que pretende homenagear não só o Serviço Nacional de Saúde, mas também o seu criador, o Dr. António Arnaut, que, em 2009, plantou a primeira Oliveira SNS no Parque Verde, em Coimbra, numa iniciativa da LAHUC - Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

A plantação da Oliveira SNS em Ansião teve lugar no dia 10 de agosto de 2019, em resposta ao desafio lançado pela LAHUC, como forma de simbolicamente enaltecer o SNS e todos os seus profissionais, bem como o criador e defensor deste serviço.

Foi também este o local escolhido pela autarquia para, no dia 1 de fevereiro de 2022, como forma de o lembrar na data em que completaria o seu 100.º aniversário, instalar um busto do Dr. Fernando Travassos, uma figura incontornável do Sistema Nacional de Saúde em Ansião.


HOSPITAL DA LUZ CLÍNICA DE CANTANHEDE CELEBRA PROTOCOLO COM COLUMBÓFILA DE CANTANHEDE

 

O Hospital da Luz Clínica de Cantanhede (HLCC) celebrou recentemente um protocolo com a Associação de Solidariedade Sociedade Columbófila Cantanhedense que prevê condições especiais de acesso a serviços de saúde para os associados desta instituição, além do desenvolvimento de um conjunto de iniciativas junto da comunidade.

Com uma clara aposta na prestação de cuidados de saúde de proximidade, o Hospital da Luz Clínica de Cantanhede tem disponíveis consultas de várias especialidades nomeadamente, Análises Clínicas, Cardiologia, Cirurgia geral, Cirurgia vascular, Dermatologia, Endocrinologia, Gastrenterologia, Ginecologia/obstetrícia, Medicina dentária, Medicina física e reabilitação, Medicina geral e familiar, Medicina interna, Neurologia, Neurocirurgia, Nutrição, Oftalmologia, Ortopedia, Osteopatia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia/alergologia, Podologia, Psicologia/sexologia, Psiquiatria, Reumatologia, Terapia da fala e Urologia.

Para Pedro Beja Afonso, administrador do Hospital da Luz Coimbra, responsável também pelas cinco clínicas da Rede Hospital da Luz na região Centro (Cantanhede, Coimbra, Covilhã, Figueira da Foz e Pombal), “a parceria com a Sociedade Columbófila, uma instituição histórica e com forte implementação nas áreas desportivas, recreativas, formativas, culturais e sociais, insere-se na nossa estratégia de intervenção junto da comunidade e da melhoria no acesso aos serviços de saúde”. Fundada em 1950, assumindo sempre um forte dinamismo na comunidade, a Columbófila Cantanhedense tem como objetivo promover e realizar ações de solidariedade social nomeadamente, apoio, a crianças e jovens, suas famílias, idosos, promoção da igualdade de oportunidades, realização de ações de formação e informação, desenvolvendo programas de ocupação de tempos livres e mobilidade, pugnando pela inserção Social promovendo programas de voluntariado, a prática desportiva e a cultura, defesa do ambiente, desenvolvendo programas de formação e educacionais, promovendo a cooperação entre regiões e povos.

Lurdes Mendes Silva, presidente da Direção Geral da Sociedade Columbófila, começou por agradecer a confiança depositada pela administração do Hospital da Luz Clínica de Cantanhede, referindo de seguida que este protocolo representará um benefício muito significativo e sobretudo de grande apoio aos associados e suas famílias.

O Hospital da Luz Clínica de Cantanhede situa-se no Freixial Shopping, numa zona de fácil acesso e com estacionamento gratuito.

Refere-se ainda, que Hospital da Luz Clínica de Cantanhede, tem acordos celebrados com as principais seguradoras, sistemas complementares de saúde e equiparados, sendo possível a marcação de consultas e exames, através da app MY LUZ, em hospitaldaluz.pt/cantanhede ou pelo telefone (239 096 900), funcionando, o Hospital da Luz Clínica de Cantanhede de segunda a sexta, das 8h30 às 20h e aos sábados das 9h às 13h.

Organizado pelo Museu LOAD ZX Spectrum. V Encontro TIMEX reúne em Cantanhede quase uma centena de ex-funcionários

 

Cantanhede foi palco do V Encontro de ex-colaboradores da TIMEX Portugal Lda, a conhecida fábrica que operou em Portugal a partir de 1970 e onde começou a produção de relógios nas instalações da Caparica.

Após um conturbado processo na sequência dos acontecimentos que se seguiram ao 25 de Abril, a mesma quase desapareceu, mas no início dos anos 80, já sob a liderança de António Gomes, viria a ganhar uma nova vida e um papel de destaque na revolução tecnológica que nos colocou o computador em casa.

O computador em questão foi o ZX Spectrum, criado originalmente pela empresa inglesa Sinclair Research de Sir Clive Sinclair e que contou com a TIMEX como parceiro para a sua produção. Inicialmente a partir da fábrica de Dundee, na Escócia, onde estavam maioritariamente focados no fornecimento para o mercado britânico, mas cedo também na fábrica de Portugal, onde foi montada uma equipa de engenharia, que produziu e desenvolveu muito do que tornou a TIMEX conhecida neste domínio.

Foram períodos vibrantes aos quais os ex-colaboradores se costumam referir como “a melhor empresa das suas vidas”. Talvez por isso tenham já realizado alguns encontros ao longo dos anos para matar saudades e recordar esses tempos.

O Museu LOAD ZX Spectrum, na pessoa do seu fundador e curador, João Diogo Ramos, foi convidado a participar no IV Encontro que decorreu na Caparica. Nesse evento foi anunciado o V Encontro a realizar no Museu, em Cantanhede, a 11 de Setembro de 2022. E foi assim que nesta data, numa visita reservada apenas aos participantes no evento, se deu a conhecer o Museu e se homenageou os que contribuíram para toda a temática aí estudada.

As boas-vindas ficaram a cargo do vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Pedro Cardoso, que destacou algumas das singularidades do concelho e “a importância do museu enquanto polo de atratividade da cidade e do concelho, um projeto inovador e com enormes potencialidades do ponto de vista museológico e científico, e onde queremos, desenvolver a dimensão educativa, com a exploração de múltiplas atividades pedagógicas e didáticas”.

O dia foi recheado de inúmeras surpresas, incluindo a presença de colaboradores que residem no estrangeiro há muitos anos, como o caso do ex-diretor comercial, Luís Bandeira.

O Museu LOAD aproveitou para mostrar, em primeira mão, uma nova ala, nomeadamente uma sala multiusos e de exposições temporárias cuja base será um complemento às criações da Sinclair e da TIMEX, bem como outras empresas históricas portuguesas como a S.G.O., Landry, Triudus ou J.G. Componentes, entre várias outras.

A sala, que se prevê abrir ao público em outubro aquando do aniversário do museu, foi batizada de “Rosalina Alves”, em homenagem à colaboradora da TIMEX que mais se tem destacado neste processo de reencontro e levantamento histórico. Não deixa, no entanto, de ser uma homenagem extensível a todos os que de alguma forma se apropriam e contribuem para o evoluir do museu.

Em paralelo, decorreu uma visita ao Museu da Pedra, onde afinal todo este projeto se iniciou em 2019 com uma exposição temporária bem-sucedida. Neste espaço museológico decorreu ainda uma surpresa, a cargo da Adega de Cantanhede, que proporcionou a degustação de alguns dos néctares premiados da região.

Já após o almoço, os ex-funcionários da TIMEX entregaram uma placa de homenagem a João Diogo Ramos pelo trabalho no museu e na divulgação do contributo da TIMEX Portugal no desenvolvimento das tecnologias da informação.

João Diogo Ramos lembrou, a propósito, que “o museu é uma forma de dizer obrigado a todos os presentes e que se alguma vez houve dúvidas do porquê de criar um museu destes em Portugal, está inequivocamente confirmada a sua pertinência. Não iremos ficar por aqui”.

Série documental sobre a polémica autoestrada Transamazónica do Brasil debatida em Coimbra

 

A série documental “Transamazônica – Uma Estrada para o Passado”, que venceu o prémio de Melhor Série Documental do Grande Prémio do Cinema Brasileiro 2022, vai ser debatida em Coimbra, nos próximos dias 21 e 23 de setembro, com a presença do produtor Nuno Godolphim.

A iniciativa terá lugar no Centro Cultural Penedo da Saudade e é promovida pelo Núcleo de Antropologia Visual (NAV) e pelo Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS), da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com a Sci-Tech Asia–Rede Internacional de Pesquisa.

Com criação, argumento e produção de Nuno Godolphim, e dirigida por Jorge Bodanzky e Fabiano Maciel, a série de seis episódios conta a história da autoestrada BR-230, conhecida como rodovia Transamazónica, e dos seus impactos socioeconómicos, ambientais e políticos.

A construção da Transamazónica foi «uma saga gigantesca, o maior exemplo das obras faraónicas do governo militar brasileiro. Mas a estrada que iria promover a integração nacional ficou mais conhecida por ligar a fome do Nordeste com a miséria da Amazónia e foi abandonada no meio do caminho sem ter sido concluída», explicam os autores da série, que foi realizada para a HBO, acrescentando que conta a história «quilómetro a quilómetro, encontrando as pessoas que viveram esta experiência e confrontando-as com material de arquivo inusitado».

Relatada na primeira pessoa pelo cineasta Jorge Bodanzky, a série dá a conhecer diferentes personagens, cidades e situações ao longo da estrada, desde a costa atlântica da Paraíba, onde começa, até à beira do rio Purus, onde acaba. São abordados «os dilemas do passado e do presente, resgatando os dramas de quem acreditou na propaganda dos militares e foi abandonado no meio do caminho, vivendo na prática o que ficou conhecido como “Transamargura”, uma mistura de fome, desesperança e injustiça social, somada a um projeto de desenvolvimento pela destruição que deixou marcas nesta região até hoje».

Nuno Godolphim, produtor, argumentista e documentarista brasileiro bastante premiado, é considerado um dos precursores da moderna Antropologia Visual brasileira e reconhecido por realizar projetos com responsabilidade social e ambiental, conciliando a sua formação em ciências sociais com as narrativas cinematográficas e televisivas, em parceria com a HBO e GLOBO, entre outras.

Nas duas sessões de conversas em Coimbra, entre as 18h e as 19h30, vão ser exibidos os episódios 4, no dia 21 de setembro, e 5, no dia 23. O debate após cada exibição é moderado por Gonçalo Santos, professor de Antropologia Social-Cultural na FCTUC; Luís Quintais, antropólogo e poeta; e Raoni Arraes, antropólogo e fotógrafo.

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Conversas sobre a série documental: TRANSAMAZÔNICA - UMA ESTRADA PARA O PASSADO (2021), com a presença de Nuno Godolphim

Ficha Técnica

TRANSAMAZÔNICA - UMA ESTRADA PARA O PASSADO (2021)
Direção: Jorge Bodanzky e Fabiano Maciel
Criação, argumento e produção: Nuno Godolphim  
Realização: HBO e Ocean Films 

Organização do Evento
NAV-UC—Núcleo de Antropologia Visual da Universidade de Coimbra
Centro Cultural Penedo da Saudade
CIAS—Centro de Investigação em Antropologia e Saúde
Sci-Tech Asia—Rede Internacional de Pesquisa

Primeira sessão
21 de setembro, 18h00 - 19h30
Centro Cultural Penedo da Saudade

18h00-19h00 - Projeção de Episódio 4 de Transamazónica: Vetores da Destruição
19h00-19h30 - Debate com Nuno Godolphim
Moderação: Gonçalo Santos e Raoni Arraes (ambos do NAV/UC, CIAS / UC)

SINOPSE do Episódio 4
Neste episódio vamos acompanhar como a estrada acelerou os principais vetores de degradação da floresta: o desmatamento predatório, a venda ilegal de madeira, o garimpo e a mineração. Recentemente a expansão da soja que tinha seu epicentro no centro-oeste começa a chegar na transamazónica levantando uma sombra sobre o futuro da região. A partir dos personagens apresentados, o quarto capítulo da série explora temas chaves para o destino da floresta amazônica, jogando luz sobre as ações predatórias que seguem agindo de forma perversa. A narrativa revela e faz um raio X dessa degradação que redunda na extinção de espécies, desequilíbrio no ecossistema e erosão do solo, mostrando as etapas do modelo de desmatamento seletivo que caracteriza a ação dos madeireiros, trabalhando estrategicamente para não serem percebidos pelos satélites, abrindo estradas ilegais, falsificando “planos de manejo”, esquentando “guias de madeira certificada”, etc, sempre em nome da fortuna que as madeiras “de lei” significam no mercado. Vamos conhecer mais de perto a atividade garimpeira, que apesar de ser altamente nociva ao meio ambiente tornou-se uma das principais fontes de renda da região, mobilizando uma grande população que acaba gerando um modelo contraditório de colonização, poluindo e solapando o meio ambiente para onde os garimpeiros acabam se instalando para viver. Além dos personagens, acompanharemos uma ação do Ibama na luta pela preservação da floresta.

Segunda sessão
23 de setembro, 18h00 - 19h30
Centro Cultural Penedo da Saudade

18h00-19h00 - Projeção de Episódio 5 de Transamazónica: No Caminho dos Índios
19h00 - 19h30 – Debate com Nuno Godolphim
Moderação: Luís Quintais e Raoni Arraes (ambos do NAV/UC, CIAS / UC)

SINOPSE do Episódio 5
Havia homens na “terra sem homens”. Eram índios. E eram muitos. Araras, Tenharins. Parakanãs. Gaviões. Mundurukus... Populações que, desde antes da estrada, já se batiam contra a sociedade envolvente. Mas com a chegada da obra este conflito se ampliou. Disputas com empreiteiros, colonos, garimpeiros, madeireiros, grileiros e com os planos do governo federal de ocupar suas áreas sem pedir licença e respeitar seu território milenar. Algumas etnias simplesmente foram varridas do mapa. Outras fugiram da estrada. Ou foram atropeladas por ela sendo obrigados a prestar serviços numa semiescravidão, ou quase desaparecer. Os Araras lutaram contra as obras da estrada na época e recentemente brigaram contra a construção de Belo Monte, em ambos os casos sem muito sucesso. Os Mundurukus que viram a estrada passar raspando em suas terras, sofreram com a chegada de levas de garimpeiros e madeireiros nos anos seguintes. Lutaram contra a construção de um conjunto de grandes hidrelétricas no Rio Tapajós, enquanto se empenhavam num vitorioso projeto de autodemarcação, para evitar que inundassem suas terras. Neste episódio vamos investigar o que está além da estrada. As histórias dessas populações que historicamente ficaram à sombra dos grandes projetos. E para fazer isso teremos que sair da estrada para ver como o povo Munduruku tem convivido com os brancos e seus empreendimentos, seus modelos de desenvolvimento e ocupação da Amazônia. A resistência deste povo guerreiro, que não tinha em sua cultura a noção de “Posse” para a terra, as matas e os rios, passou por um longo aprendizado, que os transformou no povo mais aguerrido da Amazônia na defesa de seu território, contra qualquer atividade predatória. Um espírito de luta que é repassado para as novas gerações.

Nota Biográfica de Nuno Godolphim
Nuno Godolphim é um produtor, argumentista, e documentarista brasileiro bastante premiado. Destacou-se por realizar projetos com responsabilidade social e ambiental, conciliando a sua formação em ciências sociais com as narrativas cinematográficas e televisivas em parceria com HBO, GLOBO, entre muitos outros. É considerado um dos precursores da moderna Antropologia Visual brasileira. 

Cristina Pinto

NOTA DE IMPRENSA – 15 de setembro São Pedro do Sul - Oliveira de Frases - Vouzela

A visita ao país continuou no quinto dia de sentir Portugal em Viseu, com uma reunião entre Luís Montenegro e os responsáveis das termas locais. Em discussão esteve o facto de haver pouca capacidade de inovação derivado da falta de apoio do estado, que desde 2019 cortou apoio à atividade termal. A isto junta-se o facto dos apoios restantes chegarem apenas a meio do ano havendo meses rentáveis e com menos aproveitamento, serviços estes que são de alta importância na região dado que garantem cerca de 1000 empregos no entanto a necessidade de garantir o mínimo de pessoas para o funcionamento das mesmas. Em destaque considera-se a importância que o governo dá ao termalismo, e do questionamento sobre a possibilidade de ser considerado ou não terapêutico. Os responsáveis sugerem uma sensibilização da parte da DGS para que o termalismo seja encarado como uma vertente de saúde com prescrição médica, Em alternativa sugerem uma alocação diferente de ajudas ao nível dos impostos ou dos custos inerentes. Em questão das Termas ainda é ressaltado o facto de que os dados são ligeiramente mais altos que em 2019, porém as pessoas estão a gastar menos, consequentemente também a pandemia impactou o público termal dado que os utilizadores mais frequentes tem mais de 60 anos e consequentemente mais afetado pelo covid-19.
Seguiu-se uma visita à empresa Toscca Woods&Solutions onde o presidente do Partido Social Democrata teve a oportunidade de debater algumas questões com o diretor da empresa, Pedro Pinhão. O responsável defende a possibilidade de o governo oferecer facilidade na criação de empresas para novos empresários como voto de confiança. No que toca ao panorama da empresa é defendido que a "floresta é muito mais que lazer e mesas de piquenique", é sim um recurso com necessidade de valorização do ponto de vista económico e industrial. Relativamente à mão-de-obra a escassez tem sido linear na opinião empresaria, Pedro Pinhão sugere uma abertura para a inserção de trabalhadores estrangeiros, quer seja com a possibilidade de legalização quer seja com incentivos para cativar a sua fixação.
 Foi em Vouzela que um grupo de autarcas responsáveis pela Proteção Civil local e Bombeiros Municipais se reuniram para um almoço com Luís Montenegro. A dificuldade de acessibilidade no salvamento e socorro à população tem sido a maior preocupação para estas equipas, quer pela falta de meios, quer pelas condições das estradas, quer pela falta de apoios. A valorização dos profissionais também constitui um tópico de reflexão na progressão da carreira, na captação de novos elementos e na garantia do bem-estar dos atuais quadros. O líder social-democrata mostrou, mais uma vez, louvor a estes profissionais que arriscam, e tanto dedicam as suas vidas à causa.

Barcelos | Assinados os primeiros Double Degree na RUN-EU


O dia 14 de setembro de 2022 foi um dia histórico para a Universidade Europeia | RUN-EU, com a assinatura dos primeiros dois acordos de Double Degree, em evento que decorreu no Campus do IPCA.

O primeiro acordo foi celebrado entre o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e a Universidade de Ciências Aplicadas de Vorarlberg (FHV), da Áustria, para os cursos de mestrado das duas instituições na área das Engenharias Eletrónica e Mecatrónica.

O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) assinou também um acordo com a Universidade Széchenyi István, da Hungria, para a lecionação de um Double Degree na área do turismo.

Os estudantes que fizerem parte destes Double Degree verão o seu curso reconhecido pelas duas instituições de ensino superior, e, no final ser-lhes-ão emitidos dois diplomas de mestrado, pelas universidades e politécnicos que firmaram os acordos.

Nas palavras da Presidente do IPCA, Maria José Fernandes “este é um evento muito importante, pois é a primeira reunião dos presidentes da RUN-EU aqui no IPCA. Destaco a assinatura dos primeiros acordos para Double Degree, e afirmo que estamos todos empenhados em alinhar a estratégia para o futuro e projetar uma nova candidatura”.

O evento de assinatura decorreu no âmbito da Semana RUN-EU no IPCA, que se realizou de 13 a 15 de setembro. Durante estes dias, o IPCA acolheu a reunião dos Presidentes das instituições que compõem a RUN-EU, bem como o Group Exploratory Mission (GEM) em Informatics and Computer Science e ainda os membros coordenadores dos Short Advanced Programs (SAP) em cada instituição.

Ana Reis

Portalegre | Jornadas Europeias do Património

 


Jornadas Europeias do Património. Um projeto com a Ammaia, ligando os territórios.
A Água e o Vento- Sustentabilidade e Património. Inscrição obrigatória e gratuita -  Jornadas Europeias


Universidade de Coimbra procura voluntários para estudar impacto do envelhecimento no cérebro

 Podem participar na investigação voluntários da região de Coimbra, com idades entre os 20 e os 30 anos e entre os 50 e os 70 anos.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) procura voluntários para estudar o impacto do envelhecimento no cérebro. A manifestação de interesse para participar na investigação pode decorrer até ao final do ano.
O estudo visa desvendar os processos cerebrais que explicam as mudanças no processo de tomada de decisão associadas ao envelhecimento, informou a universidade, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.
"A investigação pode contribuir para um conhecimento mais detalhado do declínio cognitivo associado à idade, assim como para o desvendar dos mecanismos que levam ao desenvolvimento de doenças cerebrais degenerativas como a doença de Alzheimer".
Na investigação que conta com o envolvimento do investigador da FMUC e do CIBIT/ICNAS, Miguel Castelo-Branco, e que é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), podem participar voluntários da região de Coimbra, com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos e entre os 50 e os 70 anos.
Sobre o processo de participação no estudo, a coordenadora e investigadora da Faculdade de Medicina (FMUC) e do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de Coimbra, Maria Ribeiro, esclareceu que "as alterações cerebrais associadas à tomada de decisão vão ser localizadas usando imagens cerebrais adquiridas por ressonância magnética, que permitem estudar a estrutura e função do cérebro de forma não-invasiva".
"No dia a dia, somos constantemente encarados com a necessidade de tomarmos decisões. No entanto, o modo pelo qual ajustamos este processo ao contexto é afetado pelo envelhecimento", explicou a investigadora da Universidade de Coimbra.
Maria Ribeiro salientou que o envelhecimento, em particular, "afeta a maneira como a incerteza modula a tomada de decisão, levando a défices que podem ter consequências trágicas, como quando, por exemplo, o indivíduo, ao decidir atravessar a rua, não ter em consideração a incerteza associada à sua decisão".
Para participar no estudo não são consideradas pessoas com doença neurológica ou psiquiátrica, traumatismo craniano ou consumo atual de substâncias psicoativas (como, por exemplo, ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos ou betabloqueadores).
Que estiver interessado, deve contactar o número 915 234 593, o endereço eletrónico mjribeiro@fmed.uc.pt ou o site https://voluntarios.cibit.uc.pt/.

Fonte: Lusa