sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Falta de médicos. Porto de Mós paga plano de saúde a residentes

O plano inclui acesso a consultas e exames a preços reduzidos. Medida, que vai custar 120 mil euros por ano à câmara, visa dar resposta à falta de médicos no centro de saúde e vai avançar em junho.

A Câmara Municipal de Porto de Mós decidiu avançar com um plano complementar de saúde para os residentes no concelho. A medida visa dar resposta à falta de médicos no centro de saúde e nas extensões nas freguesias.

Em declarações à Renascença, o autarca Jorge Vala revela que o plano “tem como resposta, por exemplo, o médico ao domicílio uma vez por mês, por apenas dez euros.”

Outros benefícios são “a possibilidade de os habitantes fazerem exames complementares de diagnóstico com reduções na casa dos 30, 40 ou 50%, e consultas de especialidade também com desconto de 50%.”

Centro de saúde tem médicos, mas não estão a trabalhar

Segundo o autarca, “só no centro de saúde de Porto de Mós, que tem de dar resposta também às povoações de Arrimal, Mendiga e Alqueidão, faltam cinco médicos”. “Temos de baixa prolongada três médicos neste momento, uma vaga que foi deixada por um médico a quem foi autorizada a mobilidade, e temos uma médica ausente porque rescindiu o contrato, dizendo-nos que o fazia por se sentir esgotada”, acrescentou.

Esgotados estão também os poucos médicos que ainda resistem na instituição. José Carlos Ramos, que ajudou a abrir o centro de saúde, desabafa: "somos dois colegas aqui neste momento a ver ficheiros de seis ou sete."

Recentemente, o Ministério da Saúde abriu uma vaga, e não as quatro que foram pedidas, o que o autarca de Porto de Mós diz não compreender. "Esta vaga ficou preenchida, mas agora a médica está de baixa prolongada", lamenta.

A situação repete-se pelas extensões de saúde do concelho e levou, recentemente, à realização de uma manifestação. Vários presidentes de juntas de freguesia pretendiam também boicotar as eleições legislativas de domingo, tendo, a pedido do presidente da Câmara Municipal, abandonado essa ideia.

O autarca conta ainda que “quando fizemos a manifestação, a coordenadora do ACES (Agrupamento de centros de saúde) do Pinhal Litoral telefonou à vereadora e disse-lhe que estava em curso um processo de contratação de dois médicos para resolver de imediato o problema”. Só que, “até agora, não houve mais notícia nenhuma e já mandámos um email ao ACES a perguntar onde estão esses dois médicos que foram prometidos”, relata.

Doentes juntam-se às 5h00 da manhã à frente do centro de saúde

A falta de médicos obriga os utentes a juntarem-se, logo de madrugada, à porta do centro de saúde, para marcarem vez e conseguirem uma consulta.

Bertolino Ribeiro costuma chegar cedo, “lá para as 5h00 da manhã e já lá estão pessoas a marcar vez para terem uma consulta”. Mas, muitas vezes, “uns não conseguem porque há um número de vagas limitado”.

O cenário é o mesmo durante todos os dias úteis da semana, exceto à quinta-feira pois é o dia dedicado aos diabéticos e estes já têm consulta previamente marcada. A Renascença sabe que o receituário está também atrasado.

No concelho, autarcas e população aguardam agora pelos dois médicos que o Aces – Pinhal Litoral – disse que ia contratar. Mas a paciência poderá, em breve, esgotar-se e a luta vir, novamente, para as ruas da vila.

Teresa Paula Costa / RR

Fim de semana com provas na Pista Coberta de Atletismo de Pombal

 

A Pista Coberta de Atletismo, instalada no Expocentro, em Pombal, recebe este fim-de-semana duas provas de âmbito regional promovidas pelas associações distritais de Leiria e Coimbra em parceria com a Federação Portuguesa de Atletismo e apoio do Município de Pombal.

Sábado (29 de janeiro), realizar-se-á, a partir das 15h00, o Campeonato Distrital Sub 20 (3ª Jornada) com provas de Velocidade e Estafeta; Meio-Fundo; Salto em Comprimento; e Salto com Vara.
Domingo (30 de janeiro), a partir das 09h00, realizar-se-á o Campeonato Distrital Absoluto (1ª Jornada) com provas de Velocidade e Estafeta; Meio-Fundo; Triplo Salto; e Salto com Vara.
De acordo com os respetivos planos de contingência, todos os intervenientes (jornalistas, espetadores, dirigentes, treinadores, atletas e outros agentes desportivos) que queiram aceder ao recinto deverão apresentar:
- Certificado Digital Covid da EU; 
- Comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo.

Anadia cria Centro Municipal de Operações de Socorro


Anadia vai criar um Centro Municipal de Operações de Socorro. Para a concretização deste projeto vai ser celebrado um protocolo de colaboração com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Anadia, entidade que será parceira na operacionalização desta resposta. A decisão foi aprovada, por maioria, na reunião de executivo, esta quinta-feira, 27 de janeiro.

O CMOS vai ficar instalado no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Anadia, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana. Para o efeito, vai ser criada uma linha de emergência designada de “Anadia Segura”, cujo número será divulgado oportunamente. Esta linha terá como objetivo a receção, o tratamento e o encaminhamento de todos os pedidos de socorro e/ou de colaboração efetuados pelos munícipes e, caso se revele necessário, acionará as Forças de Segurança, Proteção e Socorro, bem como os demais serviços com responsabilidade no concelho de Anadia. Pretende-se desta forma dar uma resposta mais célere e eficaz às necessidades das populações, contribuindo assim para a mitigação do risco, de forma a que os cidadãos tenham o socorro mais rápido, mais eficiente e adequado.

O protocolo de colaboração prevê que o Município de Anadia atribua uma comparticipação financeira anual de 76.380,00€ para apoiar o funcionamento do Centro Municipal de Operações de Socorro. A autarquia irá ainda disponibilizar um veículo polivalente, devidamente equipado e demais logística para a operacionalização do serviço de resposta.

Da parte da AHBVA serão disponibilizados os recursos humanos, com formação adequada, a afetar ao funcionamento do Centro e ao piquete de intervenção, denominado de Piquete de Resposta Municipal.

Sinalização de perigos, balizamento de áreas, derrocadas/desabamentos, obstrução de vias, danos em condutas, apoio aos serviços municipais, destruição de ninhos de vespas, captura de animais errantes, são algumas das áreas de intervenção do CMOS.

Fogo no Parque Natural de Montesinho combatido por portugueses e espanhóis

"Não é uma situação normal" pela dimensão e por ocorrer fora de época, afirmam os Bombeiros.

Um incêndio, que deflagrou na madrugada de hoje na zona do Parque Natural de Montesinho, em Bragança, está a consumir mato e a mobilizar meios de combate portugueses e espanhóis, disse à Lusa o comandante dos bombeiros locais.

Carlos Martins salientou que "não é uma situação normal" pela dimensão e por ocorrer fora de época, que não se limita ao verão nesta zona, com alguns anos em que na primavera, nomeadamente no mês de março se registam várias ignições.

O incêndio deflagrou na zona da Lama Grande, na linha de fronteira com Espanha, e, por volta das 13h00, tinha no combate cinco meios aéreos espanhóis, 58 operacionais e 13 viaturas, segundo informação disponibilizada na página da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Segundo disse, "está a arder mato" e as chamas andam de um lado e do outro da fronteira, estando a encaminhar-se, nas últimas horas para a zona de Vinhais, concelho por onde se estende, junto com o de Bragança, o Parque Natural de Montesinho.

O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) realizou, na quinta-feira, fogo controlado, as chamadas queimadas, na zona de Soutelo, em Bragança.

O comandante dos bombeiros disse que a corporação esteve a dar apoio a esta operação e considera que "não tem qualquer relação" com o incêndio que está em curso e que deflagrou durante a madrugada, pela "distância" entre os dois eventos e as temperaturas negativas durante a noite com formação de geada.

Imagem: Mensageiro de Bragança

AIDA: Exportação digital PME


A AIDA CCI vai realizar um webinar sobre a exportação digital das PME portuguesas, a 16 de fevereiro, das 14h30 às 16h30, via Teams.

Este webinar focará o tema da exportação digital, sendo também o evento de lançamento da divulgação dos Digital Labs.

Os Digital Labs são sessões de capacitação subordinados a temas relacionados com a transformação e economia digital, que vão permitir apoiar de uma forma mais próxima e personalizada as PME.

O webinar terá como oradores Magda Pereira, da AICEP e Pedro Tavares da Deloitte Business Consulting.

Considerando o tema do evento, agradecemos o vosso apoio na divulgação do webinar junto dos v/ contactos. Nesse sentido abaixo segue email de divulgação assim como links para partilha do evento nas V/ redes sociais, se aplicável:


Cantanhede | BNI PROMOVE EVENTO DE NETWORKING E APOIA PROJECTO SOLIDÁRIO “DO USADO, SE FAZ NOVO”

Para celebrar a Semana Internacional de Networking, a Biblioteca Municipal de Cantanhede, acolhe no próximo dia 10 de fevereiro, com início pelas 14h30, um evento presencial de “Networking”.

Promovido e organizado pelos empresários e membros do BNI Coimbra em estreita colaboração com o BNI Aveiro, este evento abordará algumas áreas que estimulem no contexto empresarial a troca de informações e conhecimentos criando uma rede de contactos, ampliando e consolidando, dessa forma as oportunidades de negócio, tendo como objectivo principal o benefício mútuo.

Trata-se da maior entidade (BNI® - Business Network International), e mais bem-sucedida organização de referências de negócios do mundo, em que o princípio básico da organização, assenta na construção de relações de confiança em ambiente estruturado e profissional, promovendo a criação de negócios entre todos os seus membros.

Paralelamente aproveitando a reunião de trabalho do BNI Portugal em Cantanhede e no âmbito da responsabilidade social dos seus membros, os participantes foram convidados a colaborar no projecto “Do usado, se Faz Novo”, integrado no Projecto de Cooperação . de Partida!, que a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, desenvolve em parceria com a Câmara Municipal do Tarrafal de Santiago, oferecendo material desportivo, nomeadamente vestuário, calçado, bolas, bem como outro material, para as crianças daquele Municipio.

Hospital de Portalegre esteve sem VMER cerca de sete horas na quinta-feira. Falta de auxílio terá resultado na morte de recém-nascido

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do hospital de Portalegre esteve cerca de sete horas inoperacional por falta de médico, na quinta-feira, disse hoje a diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).

De acordo com Vera Escoto, que falava aos jornalistas na sequência da morte no hospital de Portalegre de um bebé de oito dias, na quinta-feira, por alegada falta de socorro médico, aquela unidade hospitalar “fez todos os esforços” naquele dia para colocar a VMER operacional.

“Houve um período, entre 09:00 e as 15:40, em que não houve médico, embora se tivessem feito todos os esforços para colmatar essa situação”, indicou.

A diretora clínica lembrou que se vive “em período pandémico, sendo que “os médicos têm várias solicitações e, por isso, pontualmente, houve a falha neste período”, lamentou.

No entanto, Vera Escoto garantiu ainda aos jornalistas que “raramente” a VMER de Portalegre está inoperacional.

“Quando não se consegue, porque acontece um imprevisto e dentro da nossa casa [hospital] não conseguimos colocar alguém, poderá ficar a descoberto”, admitiu, contudo.

A ULSNA anunciou ter instaurado hoje um inquérito para apurar as circunstâncias da morte, na quinta-feira, de um bebé de oito dias, transportado para o hospital de Portalegre.

No âmbito deste “processo de inquérito, todas as circunstâncias vão ser apuradas”, garantiu.

Questionada pelos jornalistas para relatar o que se passou em concreto com a morte do bebé e se este ainda chegou com vida ao hospital, Vera Escoto apenas referiu que, para dar respostas a estas questões é que a ULSNA “imediatamente” abriu o inquérito.

Ainda assim, a responsável avançou que foram feitas naquela unidade hospitalar, nomeadamente no Serviço de Urgência, “manobras de ressuscitação”, com vários profissionais de saúde envolvidos no processo de reanimação.

Em comunicado, a ULSNA lamentou “profundamente” o óbito do recém-nascido, natural da freguesia rural de Alagoa, no concelho de Portalegre.

No documento, o conselho de administração da ULSNA, além de endereçar os sentimentos à família, sublinhou que aguarda o resultado da autópsia.

“O conselho de administração não pode deixar de realçar o profissionalismo de todos os técnicos de saúde, do Serviço de Urgência, envolvidos no socorro a esta situação”, pode ler-se também na nota.

A revista Sábado noticiou a morte de um bebé de oito dias, na quinta-feira, no hospital de Portalegre, “por falta de socorro médico”.

Segundo a revista, “o socorro foi pedido pelo pai da criança e os bombeiros foram acionados às 09:33”, depois de o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) ter dito que a VMER “do hospital de Portalegre não estava operacional”.

A Lusa contactou hoje o INEM, mas está ainda a aguardar esclarecimentos sobre esta situação.

A Ordem dos Médicos (OM) exigiu hoje que a morte de um recém-nascido no hospital de Portalegre, por “alegada falha” no socorro, seja “rapidamente investigada e esclarecida”, por configurar “uma situação muito grave”.

“A morte deste bebé tem de ser investigada até às últimas consequências para que todas as possíveis falhas sejam rapidamente corrigidas e a confiança da população na resposta de emergência seja restabelecida”, disse o bastonário da OM, Miguel Guimarães, em comunicado.

Madremedia/Lusa

VI CICLO DE ÓRGÃO DE TORRES VEDRAS CHEGA AO SEU TÉRMINO COM CONCERTO MARIANO


O VI Ciclo de Órgão de Torres Vedras chega ao fim no próximo dia 5 de fevereiro, com o Concerto de Ano Novo do mesmo, que se realizará pelas 17h00, na Igreja da Misericórdia de Torres Vedras.
Neste concerto, denominado “Maria Mater Gratiae”, como o próprio nome indica, dedicado a Nossa Senhora, serão escutadas composições musicais de consagrados autores como Charles Gounod, Tomás Luís de Victória ou João Andrade Nunes.

A música vocal estará em diálogo com a música para órgão de várias escolas e épocas, podendo na ocasião o público experienciar a intensidade composicional de louvor a Maria, mãe de Cristo.

Contando com a participação do prestigiado organista espanhol, Angél Hortas Pascual (organista titular da Catedral de Jerez de la Frontera), e da Capella Vocale Magnificat, “Maria Mater Gratiae” constituir-se-á como uma forte homenagem a todas as mães e mulheres do mundo, bem como à "música no feminino".

As entradas para se assistir ao concerto “Maria Mater Gratiae” são gratuitas, sendo que o mesmo será alvo de transmissão online (por meio da página de Facebook e do canal de Youtube da Câmara Municipal de Torres Vedras).

Proença-a-Nova | Richard Zimler conversa com alunos da Escola Pedro da Fonseca sobre Holocausto


No âmbito da atividade “Evocação do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto: um olhar sobre os direitos humanos”, dinamizada pela Escola Básica Secundária Pedro da Fonseca, do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova, o escritor Richard Zimler esteve à conversa – via zoom - com alguns alunos sobre este tema que é abordado em obras como “Os Anagramas de Varsóvia”, “A Sétima Porta” e “Os Dez Espelhos de Benjamin Zarco”. No início, Zimler citou um dos narradores de uma das suas obras: “No mínimo dos mínimos devemos aos nossos mortos o estatuto de pessoa única”. Na sua perspetiva, “ninguém gostaria de ser lembrado como uma estatística”. “É muito importante ter uma ideia da dimensão deste crime contra a humanidade porque seis milhões de judeus foram mortos nas condições mais abomináveis que possamos imaginar, 500 mil ciganos, 100 mil homossexuais, milhares de comunistas. Mas as estatísticas não transmitem emoções”. Para ter uma reação emocional, Richard Zimler convidou os alunos a ler testemunhos diretos de quem viveu estas experiências extremas, como Anne Frank ou Primo Levi. O autor norte-americano, que vive em Portugal desde 1990, aborda temas paralelos relacionados com o Holocausto nas suas obras, como o fardo de quem sobreviveu, a guerra que os nazis moveram contra os deficientes ou os guetos de judeus.

Richard Zimler convidou ainda os presentes a estarem atentos à atualidade, considerando que há países onde hoje em dia os direitos humanos básicos continuam a ser atropelados. “Tudo isto podia ser irrelevante se não houvesse no nosso mundo ditaduras, pré-conceitos, situações de injustiça, crimes contra a humanidade”. E alguns exemplos são dentro de portas, nomeadamente quando um partido político de extrema direita de Portugal – que pode vir a eleger mais deputados para a Assembleia da República - sugere a criação de campos especiais para ciganos durante a pandemia: uma atitude que considera fascista. Apesar de ser um tema pesado, a esperança é também uma constante nas obras de Zimler. “Em geral, as minhas personagens lutam muito para ultrapassar os seus traumas e ultrapassar o sofrimento. São pessoas de coragem. Todos nós precisamos de coragem na nossa vida, ninguém escapa da vida sem sofrer e há momentos da vida das pessoas que são absolutamente terríveis. Então, mais tarde ou mais cedo todos nós precisamos de muita coragem para continuar a viver, continuar a amar, continuar a trabalhar e continuar a ter esperança”, adiantou.

O escritor tem também apostado na edição de livros infantis – que escreve em português, a sua segunda língua – e que surgiu da observação, enquanto professor universitário, de uma certa passividade dos seus alunos: “Se eu desejar criar uma geração de jovens mais dinâmicos, mais ativos, que querem exprimir as suas paixões, que não têm tanto medo da opinião dos colegas, eu tenho que começar quando os jovens têm cinco, seis, sete anos. Então é isso que estou a fazer, estou a criar livros para tentar motivar os mais jovens e as crianças a viver a sua vida, a realizar os seus sonhos. Acho que isso é importantíssimo em qualquer criança: essa confiança de sonhar grande, sonhar muito grande, de voar na sua cabeça, de usar a imaginação e recusar ser esmagado pela sociedade, pelas autoridades”.

Para além da exposição patente na Biblioteca Escolar sobre o “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto: um olhar sobre os direitos humanos”, com trabalhos realizados pelos alunos do 9º ano, decorre até dia 3 de fevereiro uma Feira do Livro de Autor com livros de Richard Zimler.

Proença-a-Nova | 2021 marca nova subida nos alvarás de construção emitidos pela autarquia

O Município de Proença-a-Nova igualou em 2021 o número de alvarás de construção emitidos em 2019, recuperando da ligeira quebra registada em 2020 – o primeiro ano de pandemia, estabilizando nos 36 alvarás emitidos. Apesar de 2021 também ter sido um ano afetado pela crise pública de saúde, o mercado voltou a dar mostras de estabilidade, em linha com o que vem a registar-se desde 2016 de um “crescimento continuado e sustentado”. Para João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, este é um importante indicador que reflete a estratégia municipal de atração de novas empresas e de criação de emprego: “à escala de um concelho como Proença-a-Nova, com pouco mais de sete mil habitantes, regressar à tendência de subida relativamente à emissão de alvarás - que estamos a registar desde 2016 – traduz efetivamente o bom caminho que estamos a trilhar com uma estratégia que demora o seu tempo a dar frutos, sem esquecer que continuamos em contexto de pandemia há já dois anos. Estamos atualmente a investir quase quatro milhões de euros na reabilitação de áreas empresariais para que possamos continuar neste caminho de atração de mão de obra, num esforço partilhado com as empresas que optam por investir no concelho e por aquelas que aqui nasceram e continuam a prosperar”.

De acordo com a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas, “as mais recentes previsões divulgadas pelo Banco de Portugal indicam que a economia nacional deverá registar um crescimento significativo em 2022, com o PIB a crescer 5,8%, em termos homólogos. Para o setor da construção as previsões apontam igualmente para uma aceleração da atividade, antecipando-se um acréscimo real do Valor Bruto de Produção do Setor em 2022 entre 4,0% e 7,0%, intervalo a que corresponde um ponto médio de 5,5%. No segmento da construção de edifícios residenciais prevê-se que a taxa de variação real se situe entre 4,0% e 7,0%, ou seja, 5,5% em termos médios, tendo em consideração o atual dinamismo da procura de habitação”.


Ansião | Igualdade de Género no Desporto em debate

O Município de Ansião, através da EIVL - Equipa para a Igualdade na Vida Local, dinamizou, no passado dia 26 de janeiro, um seminário subordinado ao tema “Igualdade de Género no Desporto”, que contou com perto de cinquenta participantes.

Com o objetivo de promover a reflexão, o debate e a sensibilização para as questões relacionadas com a igualdade de género no contexto desportivo, esta ação destinou-se em particular a professores/as, para quem se tratou de uma ação de formação acreditada, desportistas, treinadores/as, técnicos/as das diferentes áreas sociais e, em geral, a todas as pessoas interessadas na temática.

No momento da abertura da sessão, a Vereadora com o pelouro da Igualdade e Cidadania, Cristina Bernardino, partiu de uma alusão ao passado do desporto para o lançamento da reflexão relativamente à desigualdade de direitos das mulheres no mundo desportivo, empresarial, político e religioso, tendo terminado referindo que a EIVL de Ansião continuará a interceder pela igualdade de género.

O seminário desenvolveu-se em dois momentos, o primeiro dos quais sob a responsabilidade de Cristina Pereira Vieira, docente da Universidade Aberta e investigadora no Centro Interdisciplinar de Estudos de Género, que, fazendo o enquadramento do debate, se debruçou sobre a desnaturalização dos papéis de género a partir da questão “Sexo ou Género?”.

A segunda parte assentou na discussão sobre a igualdade de género no desporto, alargando o debate aos/às atletas, técnicos/as e dirigentes desportivos presentes no painel, nomeadamente: Sónia Baptista, técnica do Plano Nacional de Ética no Desporto do IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude, à luz do qual se promovem algumas iniciativas que fomentam os valores da ética na prática desportiva; Manuel Nunes, professor e Presidente da Associação de Futebol de Leiria, que demonstrou que a participação das mulheres nas modalidades desportivas, particularmente no futebol, tem registado uma evolução; Elisabete Jacinto, ex-atleta de desporto motorizado e Presidente da Comissão Mulheres e Desporto do Comité Olímpico de Portugal; David Carreira, atleta paraolímpico de natação e personal trainer; e Isabel Moniz, professora, atleta sénior de atletismo e mentora do Projeto Eu Posso Correr, do Centro de Marcha e Corrida de Ansião, que partilharam as dificuldades que enfrentaram no desporto.

O encerramento coube ao Vereador do Desporto, Paulo Fernandes, que, após agradecimento a todos/as os/as palestrantes e participantes, adiantou que já apresentou uma proposta ao executivo camarário para a promoção da prática desportiva por mais mulheres, tendo concluído que a igualdade de género é um fator determinante para a edificação de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Évora | Principais assuntos em destaque na Reunião Pública de Câmara de 26 de janeiro

O Presidente da Câmara Municipal, Carlos Pinto de Sá, informou que foi concluída a negociação para a instalação de mais uma empresa de aeronáutica em Évora. A empresa “Imaginary Saturn”, pertencente à Seamax Aircraft, vai investir 5 milhões de euros e criar mais de 70 postos de trabalho até 2025. Assim, propôs a atribuição do lote B-VI do Parque de Indústria Aeronáutica de Évora à empresa “Imaginary Saturn” e classificação do projeto a desenvolver como PIM – Projeto de Interesse Municipal. Este lote destina-se à fábrica onde será construída a nova aeronave Seamax M-42, além de acolher toda a produção atual dos modelos de aeronaves Seamax M-22. A Seamax Aircraft Lda. é fabricante de aviões anfíbios desportivos ligeiros e em agosto de 2020. A “Imaginary Saturn” tem sede em Évora. – Aprovada por unanimidade 

– Alteração do uso do lote de terreno destinado à construção da Sede Social da Associação APPACDM que permitirá a permuta do 1º andar do edifício construído na Rua da Conduta nº 4 (Malagueira) com a loja contígua. Isto viabilizará a realização de todas as atividades programadas para a comunidade, dando mais visibilidade à associação e facilitando um melhor acesso a todos – Aprovada por unanimidade

 – Proposta de deliberação sobre a atribuição de espaço sede ao Grupo de Forcados Amadores de Évora, apresentada pelos Vereadores da Coligação Mudar com Confiança. A proposta foi alterada, por consenso, e prevê iniciar um processo de atribuição de um espaço, garantindo o tratamento igual a todos os interessados, o qual deverá decorrer nos próximos 3 meses, devendo o mesmo ser sujeito a estabelecimento de Protocolo de Cedência de Espaço / Contrato de Comodato 

– Aprovada por unanimidade – Remoção de cobertura em fibrocimento na Escola Básica de Santa Clara – Aprovação da conta final da empreitada, tendo a obra sido adjudicada à empresa Thermotelha, pelo valor de 5.425,00 euros (+IVA) 

– Aprovação por unanimidade – Revalidação e deferimento de vários novos processos referentes ao Cartão Social do Munícipe, assim como um conjunto de processos de direitos de preferência e de obras na área urbanística – Aprovados por unanimidade 

– O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, fez o habitual ponto de situação sobre a pandemia no Concelho que está ainda em fase crescente, mas sem situações graves, nem pressão sobre o hospital. Comunicou que desde o passado dia 08 de janeiro de 2022, a Câmara Municipal deixou de receber informação do Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARS Alentejo) sobre os novos casos de COVID-19 no Concelho de Évora, tendo sido suspensa a publicação diária desta informação. Carlos Pinto de Sá lamentou o corte desta informação neste momento de crescimento da pandemia que impede uma informação fidedigna à população e que dificulta o trabalho da Proteção Civil Municipal e do Município. A Autarquia irá continuar a solicitar sua reposição. 

– Voto de pesar, apresentado pelo Presidente Carlos Pinto de Sá (CDU), pelo falecimento de João Bilou, antigo funcionário da Câmara Municipal de Évora e ex-presidente da Sociedade Operária de Instrução e Recreio (SOIR) Joaquim António d’ Aguiar. João Bilou foi ainda autarca, ator de teatro, encenador e um dos criadores do Festival de Teatro de Amadores de Évora. Destacou-se pela sua atividade política e cívica, tendo sido agraciado com a Medalha de Mérito Municipal 

– Classe Ouro em 2019 – Aprovado por unanimidade – Voto de saudação às atletas Ana Peixoto (salto em comprimento) e Ana Alexandrino (lançamento de peso) do Clube Raquel Cabaço, que participaram nos Campeonatos de Portugal da Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual (pista coberta), onde obtiveram os melhores resultados, sendo agora Campeã e Vice-campeã nacionais nas respetivas modalidades. Apresentado pelos Vereadores do PS com o apoio dos eleitos pela CDU. 

– Aprovado por unanimidade – Voto de saudação apresentado pelo Vereador Alexandre Varela (CDU) à excelente prestação dos atletas (Sub 16 e Sub 18) do Grupo Desportivo e Recreativo André de Resende no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Masculina de Basquetebol 

– Aprovado por unanimidade -Votos de Louvor apresentados pelos Vereadores Henrique Sim-Sim e Patrícia Raposinho, eleitos pela Coligação Mudar com Confiança, à APPACDM de Évora, instituição que celebra este ano o seu 50º aniversário e tem desenvolvido um muito meritório trabalho com pessoas com deficiência e incapacidades, sendo uma instituição que presta relevantes serviços personalizados de reabilitação pessoal, social e profissional e a Fernando Moital, vencedor da 2ª edição do Prémio do Observatório das Comunidades Ciganas 

– Pessoa de Mérito, unidade que responde perante o Alto Comissariado para as Migrações. – Aprovado por unanimidade

Covid-19: Cerca de 40% dos doentes estavam internados na última semana por outros motivos

Cerca de 40% dos doentes internados nos hospitais na última semana em camas covid-19 testaram positivo para o SARS-CoV-2, mas ficaram no hospital por outros motivos, segundo os dados recolhidos pelo Ministério da Saúde.

Um levantamento feito na última semana pelo Ministério da Saúde, em articulação com a Direção-Geral da Saúde (DGS) e as administrações regionais de saúde, indica que entre 55% e 60% dos casos reportados pelos hospitais “dizem respeito a doentes cuja admissão a internamento ocorreu devido à covid-19”.

Numa resposta conjunta enviada à Lusa, a tutela e a DGS explicam que este levantamento foi feito junto dos hospitais para perceber a dimensão da coexistência de doentes internados por covid-19 e de doentes internados por outras causas, mas positivos para o SARS-Cov-2.

"Considerada a situação epidemiológica atual de circulação prevalente da variante Ómicron, em que muitos utentes apresentam quadros assintomáticos ou de doença ligeira, admite-se que exista ocupação de camas covid-19 por doentes com outras patologias e cujos internamentos possam ter sido motivados por essas outras circunstâncias, mas que se encontram em camas/alas dedicadas a doentes positivos para SARS-CoV-2", referem.

O boletim diário referente à situação da pandemia no país, acrescentam, diz respeito aos doentes infetados a ocupar camas covid-19 e a causa do internamento só é apurada aquando da alta do doente: “Os internamentos reportados no relatório de situação diário correspondem aos dados remetidos pelos hospitais relativos ao total de camas ocupadas no final do dia anterior por doentes internados que testam positivo ao SARS-CoV-2, independentemente de a covid-19 ser diagnóstico principal ou secundário.”

“O diagnóstico principal do episódio de internamento é apenas dado no fim do internamento através da alta hospitalar pelo médico, sendo a análise mais exaustiva sobre estes dados realizada posteriormente, após a alta hospitalar e codificação da mesma no sistema”, explicam.

Na resposta, indicam que a realidade nos hospitais entre janeiro de 2021 e novembro de 2021 era diferente, adiantando que, nessa altura, entre 75% e 85% dos internamentos covid-19 tiveram como diagnóstico principal a covid-19.

“Para os casos internados em novembro e dezembro de 2021, as proporções são semelhantes até ao momento”, acrescentam.

O Ministério da Saúde e a DGS explicam que “estes últimos dados não são ainda definitivos, uma vez que nem todos os casos internados terão tido alta hospitalar ou esta alta pode ainda não ter sido codificada”.

“Os dados relativos a janeiro deverão ser confirmados em março, com uma metodologia robusta, após a alta hospitalar e a sua codificação”, sublinham.

Os dados do boletim de situação diário de quarta-feira indicam que estavam internados nos hospitais 2.249 doentes, dos quais 147 em unidades de cuidados intensivos.

Comunicado do Movimento de Cidadania Democrática sobre a ABMG

"Águas desnorteadas ou amenésicas?!

Face aos comunicados apressadamente apresentados pela empresa intermunicipal ABMG, referentes aos processos de pagamento de faturação dos serviços contratualizados pelos munícipes de Mira, Montemor-o-Velho e Soure, importa avivar a memória do Conselho de Administração desta empresa e, dos seus responsáveis autárquicos  que:

 1º - A situação descrita nos referidos comunicados não é novidade, tendo sido prática recorrente desde o seu início, como está devidamente documentado pelas intervenções dos membros do Movimento Cidadania Democrática ( MCD ), anteriormente designado por Movimento de Cidadãos pela saída da ABMG. Tal prática reflete as reclamações apresentadas pelos diferentes utilizadores / consumidores da água e saneamento básico, que a ABMG se comprometeu a prestar como serviço de qualidade, o qual não tem vindo a ser efetuado; 

2º - Contrariamente ao que é referido no ultimo comunicado, a situação referente à dificuldade de pagamento de prestação de serviços, não é apenas exclusiva dos munícipes de Soure, mas também extensiva aos restantes utilizadores dos concelhos de Montemor-o-Velho e Mira, facto que em nada abona a credibilidade deste comunicado, como tem acontecido com os anteriores;

3º - Se a falha que é apontada no comunicado, referente ao pagamento de prestação, se deve a dificuldades apontadas ao serviço de distribuição de correspondência, importa questionar a empresa que presta este serviço se corrobora desta acusação sistemática, por parte da ABMG. Outra pergunta que se deve fazer à ABMG; Ao longo destes 2 anos de existencia da ABMG, esta acusação não é única, mas nunca foi devidamente esclarecida se “falha se deve ao serviço de impressão e de emissão contratado ou à empresa de distribuição (CTT), importa questionar as empresas que prestam este serviço se corroboram desta acusação sistemática, por parte da ABMG”. Se tal for confirmado, reforçando as situações que no passado também foram imputadas pela ABMG, questiona-se qual a razão pela não manutenção de um serviço que não demonstra competência nem responsabilidade, o qual muitas vezes penaliza o cliente, sem que o mesmo seja ressarcido dos prejuízos que obteve destes processos mal explicados.

4º - Importa também não esquecer que a agravar esta inabilidade e inaptidão, recentemente a ABMG premiou os seus clientes com o aumento dos serviços que presta, sem a devida compensação da melhoria  dos serviços prestados ou da eficácia e desenvolvimento das redes de abastecimento de água e saneamento básico. Relembra-se que foram estas as razões que justificaram a gestão deste tipo de serviços pelas três autárquicas, as quais legitimam estas práticas recorrentes, vindo posteriormente e “ penhoradamente” a pedir desculpas.

Neste sentido, as águas do Baixo Mondego e Gandaras, não só provocam danos em períodos de “cheia”, mas também desassossegam e demonstram desnorteamento sobretudo em relação a quem devia, por incumbência do cargo público que exerce, cumprir o que prometeu e e fazer cumprir o desígnio da satisfação de um bem maior – A ÁGUA e não o seu contrário, como lamentavelmente temos assistido.

 Não traduz a verdade, os diferentes processos que existem junto das instituições da Justiça?"

Fonte: Mira Online

Seis novas Bolsas para Projetos de Investigação em Oncologia

 A iniciativa, do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, apresentada hoje numa sessão pública, representa um investimento de 60 mil euros para o apoio a projetos de investigação científica na área da oncologia, para toda a Região Centro.  As candidaturas para as 6 bolsas já se encontram disponíveis através de formulário online.  

Decorreu esta quinta-feira no Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro a cerimónia de lançamento de seis bolsas de investigação em oncologia, nomeadamente: quatro Bolsas de Investigação em Oncologia NRC-LPCC/CIMAGO; uma Bolsa Dr. Rocha Alves; e, pela primeira vez, a Bolsa Dário Cruz. Participaram desta sessão pública o Professor Vítor Rodrigues, Presidente da Direção da LPCC.NRC; Professora Isabel Carreira, Coordenadora do CIMAGO; e o Professor José Manuel Casanova, Presidente da ACIMAGO*.

Consciente da importância da investigação científica no âmbito do cancro e da necessidade que os investigadores têm em termos de apoio financeiro, a LPCC.NRC mantém o seu inteiro interesse e disponibilidade para a atribuição destas bolsas de investigação científica, que a partir de 2022 passam a objetivar o financiamento de projetos de investigação na Região Centro e não de bolsas individuais (como até então acontecia).

Desde 2015 o montante total financiado pelo Núcleo Regional do Centro em Bolsas de Investigação em Oncologia, através do CIMAGO e Bolsas Dr. Rocha Alves, é de 313.960€. Já em 2022, este apoio à investigação prevê um valor por projeto de investigação de 10 mil euros (total 6 bolsas: 60.000€). O LPCC.NRC dispõe anualmente de cerca de 100 mil euros para apoio a projetos de investigação na área da oncologia, promovidos por unidades e centros de investigação da zona centro do país, o que representa, em termos médios, cerca de 10% da angariação de fundos anual do Núcleo Regional do Centro da LPCC. Esta é também “uma das formas de devolução à sociedade dos fundos que são entregues ao Núcleo”, de acordo com o Presidente da Direção da LPCC.NRC, Vítor Rodrigues.

As candidaturas para atribuição das seis bolsas de investigação encontram-se abertas até dia 31 de março de 2022. Os formulários de candidatura e os respetivos regulamentos estão disponíveis através de formulário online próprio.

Bolsa de Investigação em Oncologia Dr. Dário Cruz é lançada pela primeira vez este ano, e abrange equipas de investigação com possibilidade de desenvolverem, em Portugal, um projeto de investigação na área do cancro da mama, sediadas na zona centro do país.

Já as Bolsas de Investigação em Oncologia NRC-LPCC/CIMAGO, que este ano são reforçadas com mais uma bolsa, voltam a apoiar projetos de investigação em oncologia integrados no âmbito da atividade de investigação do CIMAGO - CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM MEIO AMBIENTE GENÉTICA E ONCOBIOLOGIA,

Quanto à Bolsa Dr. Rocha Alves, esta é destinada a apoiar trabalhos de investigação relevantes na área da oncologia realizados em Portugal, desenvolvidos também por equipas de investigação sediadas num dos distritos da zona centro.

CANDIDATURAS 

Poderão candidatar-se à Bolsa Dr. Dário Cruz  equipas de investigação que integrem investigadores licenciados e/ou com os graus de mestre ou de doutor, que apresentem um projeto de investigação na área do cancro da mama e que estejam sediadas num dos distritos da zona centro: Aveiro (exceto concelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Espinho, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, S. Maria da Feira e Vale de Cambra), Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria (exceto concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche) e Viseu (exceto concelhos de Armamar, Cinfães, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, Resende, S. João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Tarouca). A candidatura deverá ocorrer até ao dia 31 de março de 2022, através do formulário online disponível em www.ligacontracancro.pt/nrc-dario-cruz/.

Para a candidatura às Bolsas NRC-LPCC/CIMAGO, podem apresentar-se a concurso as equipas de investigação que integrem investigadores licenciados e/ou com os graus de mestre ou de doutor e que apresentem um projeto de investigação em oncologia a desenvolver no âmbito da atividade de investigação do CIMAGO. O envio de candidaturas deverá ocorrer até ao dia 31 de março de 2022, através do formulário online disponível em www.ligacontracancro.pt/nrc-cimago/.

À Bolsa Dr. Rocha Alves podem concorrer, também até 31 de março de 2022, todas as equipas de investigação que integrem investigadores licenciados e/ou com os graus de mestre ou de doutor, que apresentem um projeto de investigação em oncologia e que estejam sediadas num dos distritos da zona centro: Aveiro (exceto concelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Espinho, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, S. Maria da Feira e Vale de Cambra), Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria (exceto concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche) e Viseu (exceto concelhos de Armamar, Cinfães, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, Resende, S. João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Tarouca). O respetivo formulário online de candidatura encontra-se disponível em: www.ligacontracancro.pt/nrc-rocha-alves/.

Sismo com magnitude de 4,1 sentido nos distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo

Um sismo com magnitude de 4,1 na escala de Richter e epicentro a cerca de 35 quilómetros a sul-sudoeste do Cabo Finisterra, em Espanha, foi hoje sentido em Santo Tirso, Póvoa de Lanhoso e Ponte Lima.

Segundo a nota do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o evento aconteceu pelas 14:44 e foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente.

O sismo com epicentro a 35 quilómetros do Cabo Finisterra, na província da Corunha, em Espanha, “foi sentido com intensidade máxima III” na escala de Mercalli modificada, no concelho de Santo Tirso, no Porto.

Foi também sentido, ainda que com menor intensidade, nos concelhos de Póvoa de Lanhoso, em Braga, e Ponte de Lima, em Viana do Castelo.

O IPMA adianta que, “se a situação o justificar, serão emitidos novos comunicados”.

Um sismo com magnitude entre 4,0 e 4,9 na escala de Richter é considerado “ligeiro”, sendo pouco provável que provoque danos.

A Escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição”. Um nível III nesta escala diz respeito a um evento “fraco”, que pode ser “sentido dentro de casa”, e a sua “vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, lê-se no ‘site’ do IPMA.

Madremedia/Lusa

Imagens: IPMA

Detida mulher suspeita de atear fogo em Vila Real

Durante o ano de 2021, o Comando Territorial de Vila Real identificou 83 suspeitos de incêndios florestais, dos quais oito foram detidos em flagrante.

Uma mulher de 67 anos é suspeita de ter ateado um incêndio numa área florestal, no concelho de Vila Real.

Em comunicado, a GNR esclarece que após o alerta de incêndio, no dia 25 de janeiro, os elementos equipa de Proteção Florestal deslocaram-se para o local, onde apuraram que as chamas tiveram “origem numa queima de amontoados para eliminar sobrantes florestais, que não estava autorizada, a qual se terá descontrolado, provocando um incêndio que consumiu cerca de 0,16 hectares de mato”.

“No decorrer das diligências policiais foi detida e constituída arguida a responsável pelo foco de incêndio”, tendo os factos sido comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Real, acrescenta o comunicado.

A Guarda Nacional Republicana lembra que a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma suas das prioridades, sustentada numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais.

O comunicado refere ainda que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal e que em qualquer altura do ano é proibido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal ou agrícola bem como efetuar queimadas sem pedir autorização ou fazer comunicação prévia.

Olímpia Mairos/RR