quarta-feira, 30 de setembro de 2020

África do Sul proíbe entrada de turistas de Portugal por ser de “alto risco”

Os turistas oriundos de Portugal não vão ser autorizados a entrar na África do Sul, quando o país africano reabrir as fronteiras internacionais na quinta-feira, anunciou hoje o ministro do Interior sul-africano.

Portugal consta de uma lista de 57 países identificados por Pretória como sendo de "alto risco" de covid-19, referiu o ministro Aeron Motsoaledi, em conferência de imprensa conjunta com outros membros do executivo sul-africano.

No entanto, o governante adiantou que o executivo irá permitir o acesso a visitantes em negócios, investidores e académicos, mediante certos requisitos.

Todos os visitantes oriundos do continente africano serão também autorizados a entrar no país, mediante apresentação de um teste válido de covid-19 negativo e cumprimento de certos requisitos, foi anunciado.

Motsoaledi sublinhou que os vistos que expiraram durante o confinamento da covid-19 serão considerados válidos até 31 de janeiro de 2021, salientando que "as medidas de restrição serão revistas a cada duas semanas".

Na lista de países "alto risco" enumerados pelo ministro sul-africano, contam-se também o Brasil, Rússia, Suíça, Reino Unido, Holanda, Qatar, Estados Unidos da América, França, Índia, Israel e Venezuela.

As autoridades sul-africanas consideraram a China como país de "baixo risco" devido ao "declínio do número de infeções" de covid-19.

Anteriormente, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Naledi Pandor, referiu aos jornalistas que os turistas de países de alto risco - definidos como sendo aqueles com taxas de infeção ou mortalidade mais altas do que a África do Sul - seriam proibidos de entrar no país.

A ministra indicou que "à chegada ao país, os visitantes devem apresentar um teste 'PCR' de covid-19, certificado por uma autoridade médica do país de embarque e válido por menos de 72 horas".

A chefe da diplomacia sul-africana avançou que será também obrigatório a apresentação de um seguro de viagem que "salvaguarde a realização do teste de covid-19 à chegada ao país assim como os custos de quarentena, caso necessário".

As autoridades sul-africanas vão requer ainda o preenchimento de um questionário de Saúde antes do embarque ou à chegada ao país e o uso de máscara "obrigatório".

Em caso de não apresentação de teste válido de covid-19 de até 72 horas, referiu a ministra Naledi Pandor, "será obrigatório o cumprimento de um período de quarentena de 10 dias pago pelo próprio", à chegada ao país.

Segundo as autoridades sul-africanas, será também da responsabilidade da companhia área o embarque de passageiros com teste válido de covid-19.

Apenas três dos aeroportos internacionais -- OR Tambo, em Joanesburgo, King Shaka International, em Durban, e Cape Town International, Cidade do Cabo --, foram identificados para a entrada de visitantes estrangeiros no país.

Relativamente à atividade portuária, a África do Sul anunciou a reabertura de todos os portos de mar comerciais, incluindo Mossel Bay e Saldanha Bay, sudeste do país, além de "18 fronteiras, que se encontravam parcialmente operacionais".

"Os 35 postos de fronteira que se encontravam encerrados vão permanecer encerrados", frisou Naledi Pandor.

Por seu lado, o ministro dos Transportes, Fikile Mbalula, disse que os veículos de serviços de transporte rodoviário transfronteiriço "devem ser higienizados" e os motoristas e operadores "devem usar máscaras e higienizar".

"Não será permitida a entrada [no país] se os operadores não usarem máscara", declarou Mbalula.

De acordo com as novas regras anunciadas hoje pelo Governo sul-africano, os camionistas de longo curso também devem apresentar resultados negativos da covid-19 na partida e à chegada à África do Sul sendo que "os resultados permanecerão válidos por um período de 14 dias após o primeiro movimento".

A África do Sul anunciou hoje 903 novos casos de infeção elevando para 672.572 o número de total de infeções de covid-19 no país.

Lusa

Imagem: O Jornal económico Sapo

Dádiva de sangue em Montargil


No concelho de Ponte de Sor, mesmo perto da beira da sua conhecida albufeira, realizou a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – mais uma colheita. 
A ação contou com o apoio do banco de sangue da ULSNA e decorreu no centro de saúde de Montargil. Apareceram 18 dadores dos quais uma porção significativa de mulheres: 14, ou seja 77,8 % do total. 
Um voluntário não pode concretizar, por razões clínicas, a sua vontade, pelo que foram 17 as unidades de sangue recolhidas em Montargil. 

Todos pela Iara!!! 

De um ano de idade, a Iara precisa de ser submetida a transplante de medula e a ADBSP está empenhada para que tal aconteça. Colabore numa brigada ou num qualquer banco de sangue. 

Vamos estar proximamente em colheita a efetuar na sede do Grupo Desportivo Cultural e Social Vale de Cavalos (Alegrete / Portalegre) a 17 de outubro – sábado (de manhã). 


JR

Clubes querem fim da “discriminação” e regresso imediato do público aos estádios

Os clubes profissionais de futebol, reunidos hoje em assembleia geral, subscreveram uma declaração conjunta em que reclamam pelo "fim da discriminação em relação às demais atividades económicas" e em que solicitam "o regresso imediato do público aos estádios".

O futebol profissional pretende que as autoridades de saúde aceitem o regresso imediato do público aos estádios de futebol, pois cada um deles foi vistoriado e aprovado pelas autoridades e cumprirá escrupulosamente as regras que a saúde pública impõe", referem os clubes na declaração conjunta.

Os clubes da I e II Liga reiteram ainda "total e absoluta disponibilidade para continuar a promover as campanhas que levam aos cidadãos de todo o país a informação necessária para o combate à covid-19" e defendem que "o futebol não existe sem público" e não abdicam desse direito".

Na declaração conjunta, os clubes/sociedades desportivas recordam ainda que "o futebol tem sido um exemplo na prevenção dos comportamentos de risco e na promoção dos bons comportamentos no combate à pandemia de covid-19".

"Isso ficou bem demonstrado pelos clubes da II Liga que aceitaram não completar a competição suspensa em virtude da pandemia e pelos clubes da I Liga que assumiram os graves custos impostos pelo plano de testagem", refere a nota.

A estas situações os clubes somam "as campanhas de sensibilização dentro e fora de campo" e, sem pretender "reclamar o prémio correspondente", exigem apenas "um tratamento paritário com as demais atividades, designadamente da área dos espetáculos não desportivos".

"Desde logo porque o futebol espetáculo depende da presença do público e a própria sustentabilidade das sociedades desportivas profissionais -- empresas dispersas por todo o país e empregadores de referência nas suas comunidades -- depende do regresso progressivo e cauteloso do público aos estádios", referem.

A declaração conjunta foi divulgada no final da assembleia geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), em que foi aprovado por unanimidade o Relatório e Contas do exercício de 2019/20, que apresenta um resultado líquido de 1,260 milhões de euros, e ratificado o novo edifício sede.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.971 pessoas dos 75.542 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Lusa

Madrid alerta que mais de 250 casos por 100 mil habitantes pode levar a descontrolo

O Ministério da Saúde espanhol alerta, numa proposta apresentada às comunidades autónomas para conter a pandemia, que existe alto risco de transmissão descontrolada da covid-19 nos territórios que registam taxas de incidência acima de 250 casos por 100.000 habitantes.

Na minuta do documento, o ministério liderado por Salvador Illa adianta, segundo a agência de notícias espanhola Efe, que essa incidência acumulada de casos é um indicador de alto risco de transmissão descontrolada no território afetado, mas não especifica se se refere a municípios ou comunidades autónomas.

Se o ministério se estiver a referir às comunidades, há atualmente nove com esta taxa de incidência do coronavírus, além da cidade autónoma de Melilla.

De acordo com dados disponibilizados na terça-feira pelo Centro de Alertas de Saúde e Emergências, a região de Madrid lidera a lista com 784,71 casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.

Seguem-se Navarra com 685,71 casos por cada 100.000 habitantes, La Rioja (463,70), Castela-Mancha (427,48), Castela-Leão (398,49), Murcia (385,37), Aragão (370,50), a Extremadura (282,29) e o País Vasco (269,68).

A média nacional, segundo as estatísticas, também ultrapassa uma incidência cumulativa de 250 casos, chegando aos 294,04 casos por 100.000 habitantes a 14 dias.

Perante esta situação, o Ministério da Saúde aconselha que se invista na capacidade de deteção, controlo da transmissão e reforço da assistência para evitar um grande impacto na população e, em particular, nos grupos mais vulneráveis.

O ministério avisa ainda que se a taxa de incidência for superior a 500 casos por 100.000 habitantes, "a situação pode ser classificada como extrema" e "de enorme gravidade na propagação da doença".

A partir deste limiar, é fundamental que as autoridades adotem "com urgência" medidas de choque para tentar controlar a "situação extrema" no menor tempo possível.

No documento, o Ministério da Saúde reconhece o esforço feito pelas comunidades, mas lembra que, desde o início de agosto, começou a ser detetado um aumento da incidência da doença "em todas as comunidades autónomas, que incluía uma componente de transmissão comunitária".

Além disso, nas últimas semanas, tem-se observado uma situação de transmissão comunitária em vários territórios e um aumento significativo nas taxas de internamento nos cuidados intensivos.

Por isso, além das medidas de prevenção e proteção individuais e coletivas já estabelecidas, o ministro Salvador Illa considera necessário estabelecer medidas mais rigorosas para facilitar o controlo da epidemia nos territórios mais afetados.

O ministro da Saúde de Espanha e os responsáveis sanitários das comunidades autónomas estudam esta tarde novas restrições que seja necessário adotar para travar a epidemia.

As autoridades sanitárias de Espanha notificaram, até terça-feira, um total de 758.172 pessoas infetadas desde o início da pandemia, com uma forte aceleração nas ultimas semanas, e as mortes por covid-19 já somam 31.614 pessoas.

Lusa

Morreu Quino, o criador de Mafalda

 

Joaquín Salvador Lavado, nome próprio de Quino, morreu aos 88 anos na Argentina. Foi o criador de Mafalda, entre outras personagens.


A morte do cartunista argentino foi confirmada pelo seu editor, Daniel Divinsky, no Twitter. A carta da morte não foi anunciada.

Filho de espanhóis, nascido em 1932, Joaquín Salvador Lavado, conhecido como Quino, desenhou e publicou vários livros de desenho gráfico para um público mais adulto, nos quais predomina um humor corrosivo e negro sobre a realidade social e política.

Quino foi o criador de histórias em banda desenhada mais traduzido da língua espanhola. O seu nome ficará para sempre ligado à mais famosa das suas personagens: Mafalda, contestatária, refilona, pessimista, sempre com as suas metáforas sobre problemas políticos e sociais.

Face a graves problemas de saúde — foi sujeito a seis operações cirúrgicas em apenas 10 anos — deixou de desenhar, com regularidade, em 2006.

Em 2014, venceu o Prémio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades.

Mafalda, 'a' personagem

Apesar de ter sido criada em 1962, para a promoção de uma gama de eletrodomésticos, a famosa personagem de banda desenhada só apareceu pela primeira vez - carrancuda, com farta cabeleira negra - a 29 de setembro de 1964, no semanário argentino Primera Plana.

Filha de uma família da classe média argentina, Mafalda questiona a Humanidade e a existência da sopa, de dedo em riste e quase sempre com um ar preocupado. Uma "heroína zangada que recusa o mundo tal como ele é", descreveu Umberto Eco em 1969.

Quino foi publicando as tiras de BD da Mafalda - e de uma galeria de personagens que inclui Manelito, Filipe, Susanita, Miguelito, Liberdade e uma tartaruga chamada Burocracia - ao longo de nove anos e em vários jornais, ao mesmo tempo que mantinha o trabalho no desenho gráfico de humor.

Contra a maré de sucesso, o autor decidiu não mais publicar as tiras semanais a 25 de junho de 1973, abrindo exceções para pedidos especiais, como quando desenhou Mafalda, em 1977, para uma campanha da UNICEF para os direitos das crianças.

Em Portugal, Mafalda foi publicada pela primeira vez em 1970 e desde então sairam vários álbuns e edições especiais.

Madremedia

Foto interior: Clarín

Foto capa: otempo.com.br

Novo livro de Lobo Antunes, “Diccionario da Linguagem das Flores”, editado dia 13

O novo livro de António Lobo Antunes, "Diccionario da Linguagem das Flores", protagonizado pelo comunista Júlio Fogaça, é publicado no próximo dia 13 de Outubro, anunciou hoje a editora.

Júlio Fogaça (1907-1980) foi membro do secretariado do Partido Comunista Português, preso e deportado para Colónia Penal do Tarrafal, na ilha cabo-verdiana de Santiago, na época território ultramarino português.

Sobre a obra, as Publicações D. Quicote adiantam: "Ao longo de 24 capítulos, numa escrita disruptiva a que Lobo Antunes já nos habituou, o leitor é levado a interrogar-se sobre a verdadeira identidade desse protagonista", abordando "temas como o tempo, a memória e a identidade, caros ao autor, estão também presentes neste livro".

"Todavia, a verdadeira pedra angular da narrativa é a descoberta de um livro antigo, que está na origem do título do romance, e que origina uma surpreendente oscilação gráfica entre o português atual e o português do final do século XIX", segundo a editora.

Este é o 36.º título do autor de 78 anos, contando com cinco livros de crónicas.

Natural de Lisboa, António Lobo Antunes estudou na Faculdade de Medicina de Lisboa e especializou-se em Psiquiatria, que exerceu durante vários anos.

Mobilizado para o serviço militar, em 1970, embarcou para Angola no ano seguinte e regressou a Lisboa em 1973.

No final da década de 1970, inicia a sua produção literária, com a publicação dos romances "Memória de Elefante" e "Os Cus de Judas", em 1979, seguindo-se "Conhecimento do Inferno" (1980), livros "marcadamente biográficos, e muito ligados ao contexto da guerra colonial".

"Dicionario da Linguagem das Flores" sucede a "A Outra Margem do Mar", editado no ano passado.

"Todo o seu trabalho literário tem sido, ao longo dos anos, objeto dos mais diversos estudos, académicos ou não, e dos mais importantes prémios, nacionais e internacionais", referem as Publicações D. Quixote, lembrando que a sua obra encontra-se traduzida "em inúmeros países".

Lusa

COLUMBÓFILA ENVIA O 17º CONTENTOR PARA CABO VERDE


A Direcção Geral da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, concretizou recentemente o envio de mais um contentor de 20 pés para Cabo Verde, com destino à Acrides – Associação de Crianças Desfavorecidas, para apoiar as famílias mais carenciadas daquela Associação. 

Num gesto digno de grande alcance solidário, os administradores Manuel e Alcides Simões, da SESIS, sediada na cidade da Praia em Cabo Verde, conjuntamente com alguns dos seus parceiros, nomeadamente, Raio, MBA-Moveis Baltazar Abrantes, Industria de Mobiliário, SA, Mobseating - Industria de Cadeiras Metálicas, Ldª, Cadeinor, Actiu Berbegal y Formas, SA, Cooperativa Agrícola da Tocha e Seixas & Simões, através da parceria estabelecida já há alguns anos com a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, vão ser distribuídas dezenas de “cestas básicas” nomeadamente arroz, açúcar, feijão, óleo, atum, sal, massas, salchichas, bolachas, margarina, leite, dentífricos, shampoo, detergente, gel de banho, papel higiénico e água pelas famílias carenciadas apoiadas, por esta Associação. 

Associaram-se a esta iniciativa da SESIS, que custeou o transporte dos bens, um conjunto muito significativo de famílias que doaram vestuário, calçado, brinquedos, mobiliário, livros, manuais escolares, entre outros. 

Igualmente associou-se a esta iniciativa e a exemplo do que tem vindo a efectuar ao longo destes anos, que o projecto . de Partida !, tem colaborado com várias entidades de Cabo Verde, o Grupo Mosqueteiros, sediado na cidade de Cantanhede, que igualmente disponibilizou, louças, produtos de higiene pessoal, livros, material escolar e muitos outros e variados bens do seu ramo de negócio, sem qualquer utilização anterior e a Glamourosa, Loja de Moda, Lingerie e Acessórios, que ofereceu um conjunto muito significativo de vestuário para bebé, sem qualquer utilização anterior, contando igualmente com o apoio logístico do Município de Cantanhede, que sem essa colaboração, traria grandes dificuldades à concretização deste projecto de cooperação solidária. 

Lurdes Silva, Presidente da Direcção Geral, após cumpridas as formalidades exigidas pelo transitário agradeceu a presença de Manuel Simões administrador da Sesis e de Luis Teixeira, responsável logístico pela base dos Mosqueteiros, que estiveram no fecho do contentor, bem como o contributo que todas as entidades e pessoas, deram ao projecto, referindo-se a generosidade do Município de Cantanhede, que desde o envio do primeiro contentor, tem garantido o enquadramento logístico da respectiva carga, permitindo dessa forma continuar a acalentar o “sonho” solidário, que a sua Associação está a desenvolver em Cabo Verde, continuando a permitir implementar esta cooperação de uma forma diferenciadora daquilo que se conhece em projectos idênticos. 

PALESTRA EVOCATIVA AO DR. LOURENÇO PEIXINHO

 

No âmbito da exposição “Avenida: Uma História Com Futuro” – a mostra documental que desvela 100 anos de decisão política, de estratégia urbana e de memória coletiva – que está patente no edifício da Assembleia Municipal – realiza-se esta sexta-feira, dia 02 de outubro, pelas 18h00, no Edifício da Antiga Capitania, a palestra evocativa ao Dr. Lourenço Simões Peixinho, enquanto médico e Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (1918 – 1942).

Na palestra, o orador António Peixinho, neto do homenageado, revelará algumas curiosidades e facetas peculiares desta individualidade singular. Lourenço Peixinho concretizou o progresso e modernidade urbanística em Aveiro, quando perspetivou obras assinaláveis como o aterro do Côjo, outrora local insalubre, e a abertura do eixo estruturante da Cidade que é hoje a Avenida, que liga a Estação de Caminho de Ferro ao Centro da Cidade.

As inscrições terão de ser prévias e estão limitadas a 12 pessoas.

Podem ser obtidas mais informações através do n.º de telefone 234 406 485 ou endereço de e-mail museucidade@cm-aveiro.pt .


 OUTUBRO DIVERSIFICADO NO TEATRO AVEIRENSE

Cristina Branco, Márcia e Victor Hugo Pontes entre os destaques; Regresso dos festivais CRIATECH e PRISMA -

A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) dá a conhecer a programação do Teatro Aveirense para o mês de outubro, em que se destaca o espetáculo “Drama”, de Victor Hugo Pontes, e os concertos de Cristina Branco, Márcia e Glockenwise.

O mês de outubro é também sinónimo de regresso da Aveiro Tech Week, semana em que se realizam os festivais CRIATECH (dias 12 a 18) e PRISMA (dias 16 e 17), organizados pela CMA com a produção do Teatro Aveirense, assim como o evento TECHDAYS (dias 12 a 18). Trata-se de uma iniciativa dedicada à arte e tecnologia, com três perspetivas diferentes sobre estas matérias. O CRIATECH procura o encontro entre a criatividade digital, a tecnologia e o património, enquanto o PRISMA consiste num roteiro de instalações de luz que se estende pelo centro de Aveiro. Os dois eventos contam com nomes de relevo mundial entre os seus convidados.

Também a dança estará em destaque na programação de outubro do Teatro Aveirense. Nesta área, conte-se com “Drama”, um espetáculo de Victor Hugo Pontes desenvolvido com a comunidade. O seu ponto de partida é a obra “Seis Personagens à Procura de Um Au¬tor” (1921), de Luigi Pirandello, numa pesquisa em torno das fronteiras que separam (ou não) o teatro e a dança, a palavra e o movimento.

Na música, os primeiros a subir ao palco são os Glockenwise, numa nova sessão do ciclo Novas Quintas. Trazem ainda o embalo do álbum “Plástico”, o quarto disco que gravaram e o primeiro totalmente cantado em português. Ao rock vitaminado de outros tempos acrescentam agora melodias memoráveis, numa evolução bem recebida pelo público e pela crítica.

Para o dia 10 de outubro fica reservado o concerto de Cristina Branco, numa apresentação do seu álbum mais recente, “Eva”. Trata-se de um disco no qual a cantora assina a produção musical com os seus músicos e que conta com composições de nomes da atualidade musical portuguesa, como Francisca Cortesão, Pedro da Silva Martins e Luís José Martins, Márcia, Filipe Sambado e Kalaf Epalanga, entre outros.

No dia 30 de outubro, sobe ao palco uma das figuras mais destacadas da composição musical portuguesa: Márcia. Com o seu último disco conquistou o Prémio José da Ponte, da Sociedade Portuguesa de Autores, bem como nomeação para os Globos de Ouro da SIC / Caras para a música "Tempestade".

Figueiró dos Vinhos | FLII – Palavras de Fogo 2020: “A arte e a cultura como reanimadores de uma região e de um povo”


O Festival Literário Internacional do Interior (FLII) – Palavras de Fogo, promovido pela Arte-Via Cooperativa em parceria com diversas instituições e municípios, incluindo Figueiró dos Vinhos, vai já no seu terceiro ano de concretização!

A edição de 2020, sob a temática “A arte e a cultura como reanimadores de uma região e de um povo”, será dedicada a duas emblemáticas e incontornáveis personalidades da cultura portuguesa: Maria de Lourdes Pintasilgo, engenheira química, ativista social, cultural e da política portuguesa, e única mulher a desempenhar o cargo de primeira-ministra em Portugal; e a Fernando Namora, médico e escritor português, com uma vasta obra literária amplamente divulgada e traduzida, sobretudo nos anos 70 e 80.

O FLII – Palavras de Fogo, que se realiza, este ano, entre os dias 8 e 12 de outubro, em 7 concelhos dos distritos de Coimbra e Leiria (Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Arganil, Miranda do Corvo, Lousã, Pedrógão Grande e Pampilhosa da Serra), assume-se como “um festival de causas”, que pretende envolver todos os agentes de desenvolvimento, de todos os municípios participantes e todos os talentos locais, em todas as atividades a realizar em simultâneo: ações de formação, concurso, palestras, ‘workshops', leituras, feiras do livro, espetáculos, multimédia, performances, instalações, exposições, para e com todos os públicos de todas as faixas etárias.

Em Figueiró dos Vinhos, haverá lugar, não só, a palestras dedicadas à vida e obra dos homenageados deste ano, bem como a possibilidade de conhecer os manuscritos dos escritores figueiroenses Alcides Martins (“Sonetos”) e Sérgio Godinho (“7 Factos”), ou mesmo assistir ao documentário “A Máscara de Cortiça” de Tiago Cerveira e deliciar-se com os encontros musicais de Mabel Cavalcanti e Zety Zety. No nosso concelho, a ambiência FLII 2020 prolongar-se-á um pouco mais com a exibição das exposições de homenagem a Maria de Lurdes Pintasilgo e Fernando Namora, a acontecer em novembro, na Biblioteca Municipal Simões de Almeida (Tio).

O III Festival Literário do Interior será, ainda, palco do lançamento do livro vencedor da 1.ª edição do Prémio Literário FLII - Palavras de Fogo, patrocinado pela Direção Regional de Cultura do Centro.

Razões imensas para assistir e participar naquele que é o festival de homenagem ao Interior e à cultura portuguesa, este ano, com todo o respeito pelas normas de higiene e segurança preconizadas pelas autoridades de saúde, nomeadamente, uso obrigatório de máscara em espaços fechados, desinfeção das mãos e distância de segurança, tudo para que todos possam usufruir plenamente de mais um FLII – Palavras de Fogo.

Município de Cantanhede promove sexta edição do Prémio Literário Carlos de Oliveira

Prazo de entrega das obras concorrentes termina a 27 de novembro

No próximo dia 27 de novembro termina o prazo de entrega de obras concorrentes à sexta edição do Prémio Literário Carlos de Oliveira, iniciativa promovida pelo Município de Cantanhede para estimular a criação literária no âmbito de uma homenagem a um dos grandes escritores portugueses da segunda metade do século XX. Este concurso terá especial expressão em 2021, ano em que se comemora o nascimento do autor de Uma Abelha na Chuva e Finisterra, efeméride que será assinalada pela autarquia cantanhedense com uma programação vasta e diversificada.

O vencedor do Prémio Literário Carlos de Oliveira será contemplado com uma verba pecuniária de 5.000 euros, integralmente suportada pela Câmara Municipal, que assegurará também os custos decorrentes da edição da obra premiada.

O certame literário é aberto à participação de autores de qualquer dos países de língua oficial portuguesa, que podem concorrer com apenas uma obra, inédita e não editada, em prosa narrativa (conto ou romance). Os originais – mínimo de 120 páginas em formato A4, com o texto processado em letra Times New Roman em corpo 12 e entrelinha a 1,5 espaço –, deverão ser remetidos, até 27 de novembro, para a seguinte morada: Escola Básica Conde Ferreira / Largo Conselheiro Ferreira Freire / 3060-201 Cantanhede

Nos termos do regulamento disponível para consulta em https://www.cm-cantanhede.pt/mcsite/Media/upload/2018/201871716476_RegulamentoPreMioCarlosOliveira.pdf , cada concorrente terá de entregar a obra assinada sob pseudónimo em cinco exemplares devidamente encadernados dentro de um sobrescrito que deverá conter ainda um outro envelope fechado e lacrado, dentro do qual deve estar a identificação e a morada do autor e no exterior, apenas e só, o pseudónimo correspondente.

Constituído por cinco elementos, o júri é presidido pelo vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, titular do pelouro da Cultura, e integra o Professor Doutor Osvaldo Silvestre, em representação de Paula de Oliveira, sobrinha do escritor, o Professor Doutor Fernando Baptista, indicado pela Associação Portuguesa de Escritores, o Professor Doutor António Apolinário Lourenço, na qualidade de académico dedicado ao estudo de Carlos de Oliveira, e o Prof. Doutor António Pedro Pitta, a convite do Município.

O resultado do concurso será divulgado durante a primeira quinzena de julho de 2021, e a entrega do prémio será efetuada em cerimónia pública no decurso das comemorações do Feriado Municipal de Cantanhede, em 25 de julho de 2021.

Na última edição, o livro vencedor foi A Epopeia do Espírito Santo, da autoria de António Breda Carvalho, professor da Mealhada com vasta obra literária editada, além de estudos regionais.

Anteriormente, o Prémio Literário Carlos de Oliveira havia sido já atribuído a “A estrambótica aventura do senhor Martius Von Gloeden, o Caçador de Orquídeas” de Carlos Roberto Loiola, escritor e juiz na cidade brasileira de Belo Horizonte, a “Crime e Revolução”, do historiador, escritor e poeta brasileiro Carlos Roberto da Rosa Rangel, a “O Novíssimo Testamento”, do escritor Mário Lúcio Sousa, ex-ministro da cultura de Cabo Verde, e a “Quase Tudo Nada”, de Arsénio Mota, escritor, jornalista, cronista, poeta, ensaísta, tradutor e editor.

Carlos de Oliveira

Carlos de Oliveira nasceu em Belém do Pará, no Brasil, a 10 de agosto de 1921. Regressado a Portugal, juntamente com os pais, aos dois anos de idade, Carlos de Oliveira passou grande parte da sua infância no concelho de Cantanhede, inicialmente na Camarneira e depois em Febres, onde seu pai exercia medicina. A partir de 1933, passou a viver em Coimbra, onde permaneceu durante quinze anos, a fim de concluir os estudos liceais e universitários. Em 1941, ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde teve participação muito ativa nos movimentos intelectuais e políticos com outros jovens, entre os quais Joaquim Namorado, João Cochofel e Fernando Namora.

Depois de ter concluído a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas, instalou-se definitivamente em Lisboa, semcontudo deixar de visitar regularmente Coimbra e a Região da Gândara, onde viveu a sua infância e cujo território é o cenário preferencial da sua obra narrativa e também referência constante na sua poesia.

É autor de diversas obras em diferentes géneros literários. Uma Abelha na Chuva (1953), Casa na Duna (1943), Finisterra. Paisagem e Povoamento (1978), Pequenos Burgueses (1948) e Alcateia (1944) são os seus romances mais conhecidos, enquanto na poesia são referência Mãe Pobre (1945), Descida aos Infernos (1949), Terra de Harmonia (1950), Cantata (1960), Sobre o Lado Esquerdo (1968), Micropaisagem (1968) e Entre Duas Memórias (1971). Publicou ainda contos e crónicas, com destaque para A Pequena Esperança (1946) e O Aprendiz de Feiticeiro (1971). Faleceu em Lisboa a 1 de Julho de 1981.

15.ª Edição do Estarrejazz – Festival de Jazz de Estarreja

 O Estarrejazz marca, mais uma vez, o início da época outonal no Cine-Teatro de Estarreja, com destaque para o convidado especial Camané, em palco com o trio de Paulo Bandeira (9 de outubro) um dos quatro grandes concertos deste festival, que arranca já esta sexta-feira, dia 2 de outubro.

     

Mas na abertura desta 15.ª edição do festival, dois “nomes sagrados” do panorama jazzístico nacional, Carlos Barretto, contrabaixo, e Alexandre Frazão, bateria, juntam-se ao pianista Rui Caetano, para apresentar o último disco deste, “Output”, num concerto de abordagens e estilos variados, prometedor, que acontece esta sexta-feira, dia 2 de outubro, às 21h30.

O dia seguinte, sábado, 3 de outubro, tem o toque ibérico, com o quarteto do percussionista rítmico Iván Sanjuán, do país vizinho, numa viagem pelo jazz contemporâneo, o bop e a música africana, com Joaquín de la Montaña, saxofone, Pedro Calero, piano, e Enrique Tejado, contrabaixo, como companheiros de percurso.

No dia 9, sexta-feira, o baterista estarrejense Paulo Bandeira faz-se acompanhar pelos incontornáveis João Paulo Esteves da Silva, piano, e Nelson Cascais, contrabaixo. Triângulo de luxo, para uma voz do mundo, Camané, que extravasa a sua praia, o Fado, para os extensos areais da música.

Encerra, mais uma vez, com chave de ouro o Estarrejazz. A Orquestra de Jazz de Estarreja vai acumulando convidados de luxo ao longo destas edições: Kiko Pereira, é o senhor que se segue. Cantor, letrista e produtor, com créditos firmados no jazz português, estende a sua atividade à docência no Conservatório de Música do Porto e Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, tendo sido “vocal coach” em vários programas como a Operação Triunfo, The Voice Portugal e La Banda.

Todos os concertos começam às 21h30.


Programa

 

02 OUT 21H30

RUI CAETANO TRIO

GÉNERO JAZZ | 75 MIN | M/6

 

Com o primeiro registo gravado em 2008, “Reflexos”, o trio evoluiu para um novo registo em 2010, “Invisível”, dois discos de música original do pianista Rui Caetano, que apresentou em diversos contextos nacionais. Após um longo período de espera, surge agora o terceiro disco do trio, “Output”, com Carlos Barretto, no contrabaixo, e Alexandre Frazão, na bateria, onde mais uma vez se visita o universo de composições originais que se traduzem num conjunto de abordagens e estilos variados, expressando e despertando diferentes emoções.

 

Rui Caetano piano, Carlos Barretto contrabaixo, Alexandre Frazão bateria

 

03 OUT 21H30

IVÁN SANJUÁN QUARTETO

GÉNERO JAZZ | 75 MIN | M/6

 

O percussionista rítmico Iván Sanjuán apresenta o seu primeiro trabalho discográfico de originais carregado de diferentes influências expressando as suas ideias artísticas e a sua visão pessoal na abordagem do jazz atual. Nas palavras do músico espanhol, “Friendship” é um disco em que cada “composição é dedicada a momentos, lugares e pessoas que de algum modo marcaram a minha vida, ou seja, é um disco muito pessoal.” Os 8 temas que compõem este trabalho são uma viagem entre o jazz contemporâneo, o bop e a música africana, géneros que sempre acompanharam o percurso profissional de Iván Sanjuán.

 

Iván Sanjuán bateria, Joaquín de la Montaña saxofone, Pedro Calero piano, Enrique Tejado contrabaixo

 

09 OUT 21H30

PAULO BANDEIRA TRIO CONVIDA CAMANÉ

GÉNERO JAZZ/FADO | 75 MIN | M/6

 

"... O projeto do baterista Paulo Bandeira regressou ao seu formato inicial, o trio, com o piano de João Paulo Esteves da Silva e Nelson Cascais no contrabaixo, neste concerto. Avançou com o intuito de abraçar mais claramente a estética Europeia do jazz e particularmente do jazz Ibérico com todos os seus universos melódicos, harmónicos e rítmicos tão ricos e diversificados que vivem em temas originais, tanto dos músicos do trio, como nalguns temas de outros compositores. Na evolução da procura para estas estéticas para este concerto o trio convidou o cantor Camané, onde serão interpretados temas do seu repertório, com arranjos do trio."

 

Paulo Bandeira bateria, João Paulo Esteves da Silva piano, Nelson Cascais contrabaixo, Camané artista convidado, voz


10 OUT 21H30

ORQUESTRA DE JAZZ DE ESTARREJA CONVIDA KIKO PEREIRA

GÉNERO JAZZ | 75 MIN | M/6

 

A Orquestra de Jazz de Estarreja, tem assumido nas últimas edições do Estarrejazz, o encerramento do Festival, com o convite a grandes nomes do jazz nacional e internacional, para dividirem palco, numa fruição de novas valências para os intervenientes e público afeto, bem como novos ouvintes que tem vindo a descobrir esta área musical. Este ano, o décimo quinto, o convidado, Kiko Pereira, é um cantor, letrista e produtor com créditos firmados no jazz português. Natural de Newark, New jersey, tem uma carreira de mais de 30 anos dedicados à música e ao ensino, como docente no Conservatório de Música do Porto e Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, tendo sido “vocal coach” em vários programas como a Operação Triunfo, The Voice Portugal e La Banda.

 

Kiko Pereira voz, Carlos Azevedo piano e condução de orquestra

 

Bilhetes

Preço do bilhete por concerto 6,00€ | 4,00€ (cartão amigo, cartão sénior e jovem municipal)

PASSE GERAL 20,00€ (acesso aos 4 concertos Estarrejazz)

 

Carla Miranda


Figueiró dos Vinhos | Empréstimos - Investimento

 Dando seguimento a uma estratégia de investimento público, tendo por base as necessidades inventariadas e de modernização por um lado, e por outro o aproveitamento de mecanismos de cofinanciamento, o Município de Figueiró dos Vinhos irá proceder à contratação de empréstimos para investimento, no valor de 992.674,00 €.

Este valor dos empréstimos será realizado mediante recurso à Banca Comercial e ao Banco Europeu de Investimento, aproveitando as excelentes condições disponibilizadas, com taxas de juro próximas de zero.

Este montante permitirá impulsionar um investimento total de 1 milhão e 842 mil euros, uma vez que o município para algumas das obras a realizar, já assegurou, através de apoio europeu, 848.354,78€ a fundo perdido.  

Assim, o valor de investimento corresponde às seguintes obras:

  • Reabilitação do Posto Aquícola de Campelo;
  • Ampliação do Cemitério da Vila;
  • Reabilitação do Mercado Municipal;
  • Requalificação do Parque Logístico Municipal (EX-PECAPE);
  • Pavimentação do Caminho Florestal - Poeiro/Casais Fundeiros (Arega);
  • Construção do Muro de Suporte - SONUMA/Bairro de Santo António
  • Repavimentação da Avenida Madre de Deus;
  • Beneficiação da área pedonal - Rua Major Neutel de Abreu

O cumprimento exemplar do Plano de Saneamento Financeiro, a que o município esteve obrigado desde 2011, permite hoje ao Município de Figueiró dos Vinhos recorrer a estes empréstimos e, dessa forma, ser ainda mais ambicioso na sua política de investimentos, aumentando a sua amplitude e rapidez de execução.

Castelo de Paiva | Apoio financeiro para estimular esta actividade económica

AUTARQUIA CONTEMPLOU CRIADORES PAIVENSES COM INCENTIVOS À RAÇA AROUQUESA

A Câmara Municipal de Castelo de Paiva, reconhecendo a importância da agricultura na economia do concelho, e em particular do crescimento que se verifica ao nível da produção de gado bovino da raça arouquesa, promovendo emprego neste importante sector de actividade, deliberou atribuir apoios financeiros aos criadores sedeados no concelho, inscritos na ANCRA – Associação Nacional de Criadores da Raça Arouquesa, no montante de 50 euros por cabeça, contemplando 102 exemplares desta raça, num valor de cerca de 5100 euros. A entrega do cheque a esta entidade nacional aconteceu na semana passada, nas instalações da autarquia com a presença do Engº Manuel Cirnes.

Lamentando, neste contexto de pandemia, a impossibilidade de não se realizarem os concursos de gado que tão bem caracterizavam a grandeza desta raça autóctone, o edil paivense evidenciou a importância destas iniciativas e destes apoios, como um forte incentivo e estimulo aos criadores da região, louvando as entidades que em Castelo de Paiva promovem estes concursos, e mostrou-se satisfeito pelos esforços que, no espaço concelhio, continuam a ser dados, no sentido de apoiar os criadores, lutar pela promoção e preservação da Raça Arouquesa, realçando também, o excelente trabalho desenvolvido pela ANCRA – Associação Nacional de Criadores da Raça Arouquesa, com sede em Cinfães e delegação em Castelo de Paiva, evidenciando ainda, o grande esforço e o empenhamento feito pelos agricultores e criadores que ainda apostam nesta raça autóctone, cuja carne suculenta tem denominação de origem protegida e está certificada desde 1998.
Assim, sustentado nesse propósito, e à semelhança do que tem vindo a fazer desde 2017, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva voltou este ano a conceder incentivos aos criadores paivenses, procurando valorizar e proteger esta raça autóctone muito evidenciada no território da ADRIMAG, disponibilizando apoio financeiro a nove criadores locais, contemplando mais de 102 cabeças de gado.

Gonçalo Rocha destacou, neste âmbito, a importante acção da “ANCRA – Associação Nacional de Criadores de Raça Arouquesa”, no apoio que presta aos produtores locais, sendo um suporte fundamental na criação e desenvolvimento deste sector de actividade no nosso concelho, especificando a continuidade deste apoio financeiro.
Com a atribuição de um apoio aos produtores de bovinos da raça arouquesa sediados no concelho de Castelo de Paiva, no montante de 50,00 euros por cabeça de gado nascido durante o corrente ano (Agosto de 2019 a 31 de Julho 2020 ), de acordo com listagem fornecida pelo Gabinete Veterinário Municipal, este incentivo financeiro foi agora entregue à “ANCRA – Associação Nacional de Criadores de Raça Arouquesa”, enquanto associação representativa dos produtores de bovinos da raça arouquesa, que por sua vez o canalizará para os respectivos produtores do concelho, agora contemplados.

Carlos Oliveira

Centro de Artes de Águeda recebe concertos, muito humor e arte contemporânea

A programação do Centro de Artes de Águeda, até final do ano, inclui música, performances e arte contemporânea.
Música, humor e arte contemporânea. Ingredientes de uma programação diversificada que foi preparada pelo Centro de Artes de Águeda (CAA) e que poderá ser usufruída até final do ano.

No âmbito da programação do CAA, destaque para o ciclo “O Desenho como Pensamento”, que já está a decorrer e que inclui 18 exposições individuais, uma coletiva e ainda uma outra da coleção Norlinda e José Lima, para além de seis conversas temáticas.

A BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas alargou a sua área de atuação a Águeda, onde já apresentou, este mês, um conjunto de performances e instalações artísticas. Entre as atuações, o CAA recebeu, no fim de semana de 12 e 13, Gonçalo M.Tavares & Os Espacialistas com “Os Animais e o Dinheiro”, bem como “Séance”, de Mariana Tenger Barros, e “Coin Operated”, de Jonas & Lander.

Ainda no âmbito desta bienal, estiveram expostas duas instalações artísticas: “Narciso”, de Tania Bruguera; e “Biblioteca”, de Horário Frutuoso).

Música para “todos os gostos”
O ciclo “Quinta às 7” está de regresso ao CAA, sendo que o primeiro concerto pertenceu aos Senza (dia 17), seguindo-se os Troll’s Toy (dia 22 outubro, às 19 horas), Freddy Strings (dia 19 de novembro, às 19 horas) e Mara Nunes (dia 10 de dezembro, às 19 horas).

Os concertos agendados para este quadrimestre trazem ao auditório do CAA nomes como Ricardo Ribeiro (no sábado passado); Janeiro, com as suas “Sessions Live Tours. convida Carolina Deslandes (dia 2 de outubro, 21h30); Adriana Calcanhotto, com o novo disco “Margem” (dia 20 de novembro, às 21h30); e Benjamim (dia 5 de dezembro, às 21h30).

Outubro é o mês do Festival Gesto Orelhudo, que vai decorrer entre os dias 7 e 11, numa organização da d’Orfeu, Associação Cultural, em parceria com a Câmara de Águeda. Nestes cinco dias, o festival (19.º), que alia o humor à música, apresenta “Tais Quais”, com João Gil, Vitorino, Tim, Vicente Palma, Celina da Piedade, Paulo Ribeiro, Sebastião Santos e Jorge Serafim (dia 7, às 21h45); “Maestrissimo”, dos espanhóis Yllana (dia 8, às 21h45); “Gold”, dos austríacos Mnozil Brass (dia 9, às 21h45); os franceses Isaac et Nora (dia 10, às 18 horas); e “Canções de Roda, Lenga Lengas e outras que tais”, com Ana Bacalhau, Jorge Benvinda, Sérgio Godinho e Vitorino (dia 11, 18 horas).

No âmbito do festival, as tardes dos dias 10 e 11 de outubro (sábado e domingo, a partir das 15 horas) vão ser dedicadas ao público infantil, com uma “Tarde Orelhuda”, no exterior do CAA, com várias atividades, como os Jogos do Hélder e a Escola de Palco e dois espetáculos do “O Mais Maior Grande Dom Roberto” (Marionetas de Mandrágora): um no sábado, com Da Cruz one man band; e o outro no domingo, com os Irmãos Esferovite. Nestas atividades, as lotações são reduzidas, pelo que o acesso será feito por ordem de chegada.

Ainda em outubro, a Orquestra Filarmonia das Beiras traz ao CAA, as “Quatro Famosas Notas Musicais”, um espetáculo no âmbito do Projeto Música na Escola, que tem este ano como tema os 250 anos do nascimento de Beethoven. Será nos dias 22 e 23, às 10 horas, sendo reservado para escolas e instituições, sob marcação interna do Projeto Educativo; e no dia 24, às 21h30, para o público em geral (gratuito, sendo que os bilhetes devem ser levantados sete dias antes do espetáculo).

Em novembro, está previsto o concerto dos Círculo (dia 6, às 21h30), no âmbito dos Festivais de Outono.

Cinema e dança
A programação do CAA até final do ano também inclui outras áreas culturais como o cinema e a dança. Para outubro, está agendado um ciclo de cinema. Designado de “COCRIA.TE”, este ciclo tem como tema central a robotização, abrindo o debate sobre o impacto que estas diversificadas tecnologias têm no quotidiano.

No âmbito deste ciclo, serão exibidos dois filmes: “Her”, de Spike Jonze, (dia 16, às 21h30) e “O Círculo”, de James Ponsoldt (dia 18, às 18 horas), bem como haverá uma conversa “Sobre Tecnologia”, com Hugo Barreto, no Café Concerto (dia 17, às 16 horas) e um workshop de cinema para famílias (dia 18, às 10h30 e 16 horas). Todo o ciclo é de participação gratuita, sendo que, para este último, será necessário o preenchimento de formulário online, a disponibilizar brevemente na página do Facebook do CAA.

“Cota-Parte” é o espetáculo de dança, com curadoria de Victor Hugo Pontes, agendado para o dia 28 de outubro, às 10h30, que conta com a co-criação e e interpretação de Claudinei Garcia, Rita G. Pinheiro e Susana Pereira.

Teatro e muito mais
A programação do CAA inclui, ainda, o concerto de Santa Cecília do Conservatório de Música de Águeda (dia 22 de novembro, às 18 horas) e a “Filha do Ferreiro” (dias 27 e 28 de novembro, às 21h30), produzido pela parceria do Grupo Folclórico Região do Vouga e Orquestra Típica de Águeda.

A oficina “Conservação de fotografias e álbuns de família”, com a Árvore – Cooperativa de Actividades Artísticas C.R.L., terá lugar nos dias 21 e 28 de novembro, das 10 às 13 horas e das 14h30 às 17h30, sendo necessária inscrição obrigatória através de formulário que será disponibilizado em breve na página oficial do CAA no Facebook.

Na representação teatral, o CAA propõe para o dia 11 de dezembro, às 21h30, os “Monólogos da Vagina”, com as interpretações de Vera Kolodzig, Carla Andrino e Teresa Guilherme.

“Jota Ginja, o quase ninja” é um espetáculo baseado no livro infantil com o mesmo nome – agendado para o dia 13 de dezembro, às 18 horas) – que terá tradução em Língua Gestual Portuguesa e contará ainda com ilustrações projetadas em tempo real.

Até final do ano, o CAA recebe vários espetáculos ligados às associações e coletividades do Concelho, como o Capítulo da Confraria Gastronómica Sabores do Botaréu (dia 7 de novembro, às 9 horas), o concerto da Banda Castanheirense (dia 14 de novembro, às 21h30), do Orfeão de Águeda (dia 15 de novembro, às 18 horas) e da Banda Alvarense (dia 18 de dezembro, às 21h30).

Destaque ainda para o espetáculo que assinala os 32 anos da UBA (União de Bandas de Águeda), dia 4 de outubro, às 16 horas; o espetáculo comemorativo dos 25 anos da d’Orfeu, que terá lugar no dia 4 de dezembro, às 21h30; e o concerto de encerramento do 25.º aniversário do Conservatório de Música de Águeda (dia 19 de dezembro, às 21h30).

De referir que, no cumprimento de todas as regras de proteção e segurança, recomendadas pela Direção-Geral de Saúde, os espetáculos têm lotação limitada, sendo que poderão poderão estar sujeitos a alterações no seguimento de novas orientações da DGS.

Para mais informações e reservas, os interessados devem usar os seguintes contactos: caa.bilheteira@cm-agueda.pt, 234 180 151 ou Ticktetline 1820.