sexta-feira, 24 de junho de 2016

O IV Convívio do Núcleo de Dadores de Sangue de Cacia vai decorrer no próximo dia 17 de Julho


ADASCA realiza o IV Convívio do Núcleo de Dadores de Sangue de Cacia no próximo dia 17 de Julho (Domingo), no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Dador de Sangue, ainda que esta data seja comemorada oficialmente no dia 14 de Junho por determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

As inscrições estão abertas e decorrem até dia 15 de Julho, estando disponíveis na Pastelaria Delicreme, como ainda no Café Ti Juca, este localizado junto ao Apeadeiro da CP dentro do horário de expediente até ao dia 15 de Julho, para que possamos comprar o indispensável.

O valor é de apenas 5.00€ por participante, incluí água e participação no Lanche Convívio, podendo os interessados trazer a T-shirt da ADASCA das edições anteriores, ou, a sua própria T-shirt.

Repetimos: as inscrições podem ser impressas do site www.adasca.pt  ou no local onde se encontram disponíveis, deixando ficar as mesmas mediante o respectivo pagamento, que posteriormente serão levantadas pela ADASCA.

- Por fim o programa:
9:30 Horas - Concentração no Auditório da Junta de Freguesia de Cacia
10:30 Horas – Saída para Caminhada de 6 Kms
12:30 - Horas - Chegada ao local de partida
13:00 Horas – Lanche Convívio com animação musical

Informações: 234 095 331 (Sede) ou 964 470 432

Esta iniciativa é aberta à Comunidade. Venha conviver, dar visibilidade e força à Solidariedade.

J. Carlos
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NB: Enviem-nos as notícias das vossas localidades, os vossos eventos, com textos em Word e imagens em JPG para editorlitoralcentro@gmail.com serão de imediato divulgadas.


J. Carlos

ADASCA realiza o IV Convívio do Núcleo de Dadores de Sangue de Cacia no próximo dia 17 de Julho


ADASCA realiza o IV Convívio do Núcleo de Dadores de Sangue de Cacia no próximo dia 17 de Julho (Domingo), no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Dador de Sangue, ainda que esta data seja comemorada oficialmente no dia 14 de Junho por determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

As inscrições estão abertas e decorrem até dia 15 de Julho, estando disponíveis na Pastelaria Delicreme, como ainda no Café Ti Juca, este localizado junto ao Apeadeiro da CP dentro do horário de expediente até ao dia 15 de Julho, para que possamos comprar o indispensável.

O valor é de apenas 5.00€ por participante, incluí água e participação no Lanche Convívio, podendo os interessados trazer a T-shirt da ADASCA das edições anteriores, ou, a sua própria T-shirt.

Repetimos: as inscrições podem ser impressas do site www.adasca.pt ou no local onde se encontram disponíveis, deixando ficar as mesmas mediante o respectivo pagamento, que posteriormente serão levantadas pela ADASCA.

- Por fim o programa:
9:30 Horas - Concentração no Auditório da Junta de Freguesia de Cacia
10:30 Horas – Saída para Caminhada de 6 Kms
12:30 - Horas - Chegada ao local de partida
13:00 Horas – Lanche Convívio com animação musical

Informações: 234 095 331 (Sede) ou 964 470 432

Esta iniciativa é aberta à Comunidade. Venha conviver, dar visibilidade e força à Solidariedade.

J. Carlos



Saída da UE perdeu na Escócia e Irlanda do Norte e ganhou em Inglaterra e Gales

Resultado de imagem para Saída da UE perdeu na Escócia e Irlanda do Norte e ganhou em Inglaterra e GalesA saída do Reino Unido da União Europeia ganhou em Inglaterra e no País de Gales e perdeu na Escócia e na Irlanda do Norte, indicam os resultados, hoje divulgados, do referendo de quinta-feira.

Segundo os resultados finais, o 'brexit' conquistou 51,9% dos votos contra 48,1% dos defensores da permanência do Reino Unido no referendo, que teve uma taxa de participação de 72%.

De acordo com dados publicados no portal do jornal The Telegraph, o próprio Reino Unido dividiu-se: o 'brexit' venceu em Inglaterra (53,2%) e no País do Gales (51,7%), enquanto na Escócia (62%) e na Irlanda do Norte (55,7%) a maioria votou a favor da permanência no bloco.


Fonte: Lusa

Resultados de medidas ativas de emprego ficaram aquém do desejável

O ministro do Trabalho considerou ontem que os resultados das medidas ativas de emprego aplicadas nos últimos anos ficaram aquém do desejável e defendeu a revisão do modelo de modo a direcioná-las para a criação de emprego de qualidade.

"Tendo em conta os recursos usados, os resultados obtidos com as medidas ativas de emprego ficaram aquém do desejável", disse José António Vieira da Silva aos jornalistas, no final de uma reunião de concertação social.

Segundo o ministro, a análise feita aos resultados das medidas ativas de emprego aplicadas nos últimos anos mostra que algumas delas tiveram eficácia e outras não.

"Muitas situações de apoios que foram concedidos não se traduziram em emprego sustentável, mas não se pode dizer que, no geral não serviram para nada", disse.

O governante salientou a existência de concentração de recursos, que "não deram muitos resultados", como os casos de empresas que tiveram estagiários apoiados financeiramente, que beneficiaram seguidamente de apoios à contratação e no fim não houve criação de emprego.

Vieira da Silva assegurou que o Governo pretende continuar a apostar nas medidas ativas de emprego, mas vai "trabalhar com os parceiros sociais" para rever o modelo, dando centralidade à qualificação profissional, para favorecer a criação de emprego "mais estável e seguro".

O Governo divulgou hoje na concertação social um documento que refere que menos de metade dos jovens (38%) que em 2014 fizeram estágios financiados pelo IEFP estavam em 2015 a trabalhar, sem mais apoios do Estado, mas que apenas 16% foram contratados pela empresa onde estagiaram.

O relatório preliminar, proveniente do gabinete do ministro do Trabalho, refere que os níveis de acumulação de medidas ativas de emprego são variáveis mas mais significativos relativamente à acumulação de estágios e de apoios à contratação.

Em 2014, do total de ex-estagiários, metade foi empregada com apoio à contratação.

O mesmo documento refere que em termos de apoios comunitários houve uma concentração nos anos de 2014 e 1015, de modo que as dotações totais disponíveis para as áreas do emprego e formação profissional são 1,48 mil milhões de euros inferiores às do QREN.

Segundo o ministro Vieira da Silva, o Estado vai ter de reforçar esta área com dinheiros públicos, para compensar a falta de fundos europeus, que terão de ser melhor direcionados.


Fonte: Lusa

Marcelo afirma que auditoria à CGD pode ser “muito esclarecedora”

O Presidente vê "com muito apreço" o pedido de auditoria ao banco público e apelou ao "bom senso" dos responsáveis políticos para que aquele banco possa continuar "português, público e forte".

"Posso dizer que vejo com muito apreço a iniciativa de uma auditoria à CGD", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à saída dos encontros com o primeiro-ministro, António Costa, e com o seu homólogo da Costa do Marfim, que decorreram hoje na Casa de Serralves, no Porto.

E acrescentou: "Penso que essa auditoria pode ser muito esclarecedora, trata-se de uma investigação jurídica, de fôlego, porque cobre o período correspondente a várias administrações e vários governos [e] no caso de se chegar a alguma conclusão que aponte a atos ilícitos, pode ter a sequência em termos de investigação pelo Ministério Público, e eventual procedimento judicial".

Para Marcelo Rebelo de Sousa "essa clarificação é importante para que não restem dúvidas de que não há da parte do governo nenhuma tentativa de se furtar ao esclarecimento cabal da situação jurídica passada na Caixa Geral de Depósitos".

"É uma questão de paciência, mas penso que o bom senso fará permanentemente com que os responsáveis políticos, que querem um fim, estejam de acordo nos meios para chegarem a esse fim", assinalou.

Marcelo Rebelo de Sousa justificou as declarações dizendo que, "não podendo comentar o que se passa na AR em matérias que não têm a ver com o Presidente da República, porque a AR não responde perante o Presidente", pode dizer o que pensa "quanto a atuações do Governo, porque o Governo responde institucionalmente perante o Presidente da República".

O chefe de Estado disse ainda entender que, para o futuro, é necessária a "criação de consensos em torno de uma realidade que suscita à partida o acordo de todos, porque todos querem um banco português, um banco público e um banco forte".

O Governo incumbiu hoje a nova administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de fazer uma "auditoria independente" aos atos de gestão do banco "praticados a partir de 2000".

O PCP acusou hoje o PSD e CDS de pretenderem "armadilhar" a discussão sobre o futuro da Caixa Geral de Depósitos (CGD), visando "enlamear" o banco público e esconder "o desastre" da banca privada em Portugal.

Esta posição foi assumida pelo líder parlamentar comunista, João Oliveira, após uma conferência de líderes em que o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, comunicou ter enviado para o Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República (PGR) um pedido de esclarecimento sobre a legalidade e constitucionalidade do inquérito parlamentar à CGD requerido por PSD e CDS-PP.

Já o Bloco de Esquerda acusou hoje PSD e CDS-PP de fazerem "chicana política" com a imposição de um inquérito parlamentar sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e insistiu na necessidade de uma autoria forense ao banco público.


Fonte: Lusa

Brexit: Libra cai para valor mais baixo desde 1985

A libra colapsou para o seu valor mais baixo desde 1985 devido aos resultados parciais do referendo no Reino Unido, que dão vantagem à saída da União Europeia.
A divisa britânica caiu para 1.3466 dólares, o seu valor mais baixo em três décadas, de acordo com dados da Bloomberg.

Os mercados asiáticos estão também hoje a sofrer fortes oscilações devido aos resultados renhidos do referendo, com as casas de apostas a considerarem que o 'brexit' (saída da União Europeia) é o mais provável.

As sondagens têm colocado os dois campos 'taco a taco', mas os mercados mundiais tinham chegado a um consenso geral, na última semana, de que o 'bremain' (permanência na União Europeia) venceria.

No entanto, uma série de vitórias do campo da saída em vários círculos eleitorais começaram a gerar instabilidade.

O dólar também caiu abaixo dos 100 ienes pela primeira vez desde novembro de 2013, devido à elevada procura da moeda nipónica, considerada uma divisa de refúgio.

O dólar chegou a valer 99,03 ienes pouco depois das 11:30 (03:30 em Lisboa), quando a bolsa de Tóquio encerrou para a pausa a meio da sessão.

A moeda norte-americana voltou a fixar-se, pouco depois, acima dos 100 ienes, mas ainda assim muito abaixo dos 103-104 ienes com que começou a sessão.

Por seu lado, o euro chegou a cair até aos 115,46 ienes, o nível mais baixo em três anos e meio, ainda que pouco depois a queda tenha desacelerado.

A força do iene, muito prejudicial às empresas exportadoras nipónicas, pesou sobre a bolsa de Tóquio, que caiu mais de 3% a meio da sessão, marcada pelo receio de uma saída do Reino Unido da União Europeia.

Pelas 04:40, quando faltava apurar 88 dos 382 colégios eleitorais, o 'brexit' liderava com 52% dos votos, com o 'bremain' nos 48%.


Fonte: Lusa

Cameron “vai manter-se” no cargo e “aplicar decisão do povo britânico”

O primeiro-ministro inglês, David Cameron, vai continuar no cargo, apesar da vontade dos britânicos em sair da União Europeia, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros Philip Hammond.

"Ele vai aplicar a decisão do povo britânico. Ele foi muito claro ao dizer que vai continuar como primeiro-ministro e vai fazê-lo", declarou o chefe da diplomacia britânica à cadeia de televisão Sky News.

David Cameron, que defendeu a permanência na União Europeia, deverá discursar até ao final da manhã.

Os defensores da saída do Reino Unido do bloco europeu tiveram 17,41 milhões de votos, indicam os dados divulgados no portal da BBC após ter terminado o apuramento em todos os 382 círculos eleitorais.

Já os partidários da permanência do Reino Unido na União Europeia obtiveram 16,14 milhões de votos,  correspondente a 48,1%.

A taxa de participação no referendo foi de 72,2%, dos 46,5 milhões de eleitores inscritos.


Fonte: Lusa

Papa inicia hoje visita à Arménia, primeiro país do mundo a adotar o cristianismo

O papa Francisco inicia hoje uma visita à Arménia, considerada como o primeiro Estado a ter adotado o cristianismo, no início do século IV.

O papa vai reunir-se com a pequena estrutura eclesiástica de Roma no país, composta por três bispos, 20 irmãs e 27 sacerdotes e vai celebrar uma missa ao ar livre e visitar duas catedrais católicas.

A região onde se situa a Arménia da atualidade é uma terra bíblica, onde - de acordo com o livro do Genesis - a arca de Noé terá encalhado, de acordo com o primeiro livro do Antigo Testamento, Génesis. O local referido é o monte Ararate, que agora pertence à Turquia.

Gregório, o Iluminador é o padroeiro e primeiro dirigente da Igreja arménia, tendo sido ele que converteu o país em 301, durante o reino de Tiridate III.

De acordo com o recenseamento de 2011, perto de 96% da população reivindicou pertencer à Igreja apostólica arménia.

Frequentemente definida como ortodoxa, a Igreja arménia afirma não integrar a corrente oriente, que inclui nomeadamente a Igreja ortodoxa russa e as Igrejas gregas.

A Santa Sé de Etchmiadzin, perto de Erevan, é a sede espiritual e administrativa da Igreja arménia e a residência do 132.º patriarca Karekin II, "catholicos de todos os arménios".

A 23 de abril passado, a Igreja arménia canonizou 1,5 milhões de arménios massacrados pelos turcos otomanos durante a Primeira Guerra Mundial. A cerimónia foi considerada a maior canonização da história.

Os arménios tentam há décadas que os massacres de 1915-17 sejam reconhecidos internacionalmente como genocídio, termo que a Turquia rejeita, garantindo que se tratou de uma tragédia coletiva durante a qual morreu um igual número de turcos e arménios.

Francisco foi o primeiro papa a usar publicamente a palavra genocídio em abril de 2015, desencadeando a fúria de Ancara.

O programa da visita papal inclui também uma visita ao memorial de Tsitsernakaberd dedicado às vítimas do genocídio.


Fonte: Lusa

Brexit vence: Britânicos decidem sair da União Europeia

Contados mais de dois terços dos votos no referendo, a vitória é dos defensores da saída da União Europeia.
A contagem do votos ainda não está concluída, mas após contados dois terços a vitória é dos defensores da saída da União Europeia.

O 'Leave' ('Sair') conta já com 12.027.187 votos - 52%, enquanto no 'Remain' ('Permanência' ) votaram 11.323.252 britânicos, o correspondente a 48%. Faltam apurar quatro círculos eleitorais mas que já não podem mudar o resultado.

Apesar de as sondagens mais recentes terem apontado para uma ligeira vantagem do campo da permanência, à medida que a madrugada avançou começou a afirmar-se uma tendência de apoio à saída.

A participação no referendo foi de 72,2% dos 46,5 milhões de eleitores inscritos.


Fonte: noticiasaominuto

França. MANIFESTAÇÃO COM SEGURANÇA REFORÇADA

Para um percurso com menos de dois quilómetros, estão mobilizados mais de dois mil polícias. As autoridades avisam que qualquer problema, resultará em "detenção imediata".

O objetivo é evitar a repetição dos incidentes da última manifestação contra a nova lei laboral, no dia 14 de junho.
De acordo com o chefe da polícia de Paris, entre os 2.100 agentes mobilizados para garantir a segurança do protesto, estão elementos da polícia especial e outros serviços, como a brigada fluvial.

Michel Cadot explicou, em conferência de imprensa, que haverá um mecanismo de "filtragem" por forma a garantir que não entra, na Praça da Bastilha, qualquer tipo de objeto que possa ser arremessado e não será permitido o uso de máscaras.

Por isso, os manifestantes não poderão levar mochilas ou qualquer outro tipo de saco às costas.

Há também várias medidas de prevenção relacionadas com os transportes públicos e a circulação automóvel.

Todos os veículos estacionados nas imediações da zona onde vai decorrer a manifestação, terão de ser retirados. Não haverá barcos a navegar no Sena, naquela área. E a estação de metro da Bastilha vai estar encerrada.

A polícia promete informação contínua, através do Twitter, sobre o estado o impacto da manifestação no trânsito e nos transportes da cidade.

A manifestação contra a reforma das leis do trabalho vai mesmo realizar-se, num percurso inferior a dois quilómetros, em redor da Praça da Bastilha.

O protesto chegou a estar proibido, mas o governo e os sindicatos acabaram por entender-se, levando à autorização do ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

Espera-se que o número de participantes na manifestação desta quinta-feira supere os 75 a 80 mil que estiveram na do dia 14 de junho. Nessa altura, a polícia considerou que "o nível de violência atingiu patamares que, há anos, não se viam".

Entre os vários feridos, estavam 28 polícias.

TSF com agências

Síria. UM DISCURSO IMPRESSIONANTE

O silenciamento quase total dos media portugueses acerca das eleições sírias só foi rompido por calúnias bolsadas pela RTP2 (programa "Olhar o mundo"). Igualmente silenciado foi o discurso do Presidente Assad perante o Parlamento sírio , hoje reproduzido por resistir.info. Trata-se de uma peça impressionante e mesmo comovente. 

Este discurso reflecte a tragédia de todo um povo sacrificado barbaramente pelo imperialismo, com a vergonhosa colaboração de uma União Europeia em total degradação moral e política. Mas mesmo neste transe terrível o povo sírio e as suas heróicas forças armadas resistem e lutam. Eles não querem ter o mesmo destino de povos trucidados pelos imperialismo, como os da Líbia, Iraque, Afeganistão, Iémen e tantos outros. Apesar das tragédias humanas provocadas pelo terrorismo patrocinado pelos países da NATO, longe vão os tempos em que os governantes dos EUA e os seus serviçais da UE diziam que o Presidente sírio não duravava mais de seis meses!

Resistir.info

O PETRO-TERRORISMO NIGERIANO

 Rui Peralta, Luanda 

O delta do Níger está novamente em chamas. Sete anos após o fim de actividades terroristas – que incluíram raptos de trabalhadores das petrolíferas e obrigaram á redução da produção até 1/3 da capacidade – estas foram reiniciadas através de um novo grupo denominado Vingadores do Delta do Níger (NDA), que iniciou uma série de ataques na região. O NDA anunciou a sua formação em Fevereiro com uma declaração de guerra á infra-estrutura petrolífera nigeriana. O seu primeiro ataque foi a um pipeline da Chevron, no sul do país, seguido por um outro ataque que inutilizou um pipeline da estatal Companhia de Petróleos da Nigéria (NPC), perto de uma refinaria em Warri, a sudeste do Estado do Delta.
A Nigéria atravessa por uma dramática queda na produção petrolífera, o maior produtor africano. O ministro nigeriano do petróleo, Emmanuel Ibe Kachikwu afirmou, no passado mês de Maio que a produção de petróleo decaiu 800 mil barris / dia (bpd), situando-se nos 1,4 milhões de bpd, o valor mais baixo na última década. Temporariamente Angola ocupa agora a posição de maior produtor africano, pelo menos até á Nigéria normalizar os seus níveis de produção.

O NDA segue o padrão de outros grupos, como o Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND), que atingiu grande actividade no período 2000-2005 (um dos seus lideres, conhecido por Tompolo, é acusado do crime de lavagem de dinheiro, no montante de 46 mil milhões de nairas o equivalente a 231 milhões de USD, aplicando os valores cambiais de 2014), embora o MEND, num recente comunicado, se tenha dissociado do NDA. E existe uma boa razão para isso. Em 2009 um programa de amnistia presidencial, que incluía contractos de trabalho no sector de segurança das instalações petrolíferas, subsídios e pensões de reforma, abrangeu grande parte dos militantes do MEND (incluindo Tompolo, hoje um dos maiores empresários no sector da segurança petrolífera). Os ex-militantes do MEND que não foram beneficiados por essa amnistia incorporam, hoje, o NDA.

O ataque efectuado pelo NDA ao pipeline submarino da Shell, em finais de Fevereiro, forçou esta companhia a suspender, temporariamente, a produção do terminal de Forcados, 250 mil bpd e chamou a atenção dos especialistas em segurança de instalações petrolíferas para o elevado grau de sofisticação aplicado pelo NDA. Um dos problemas causados por este grupo é o facto de alguns dos seus militantes estarem a trabalhar nas companhias, em diversos níveis profissionais. Isto permite ao NDA elaborar e executar operações sofisticadas, por debaixo das barbas das companhias petrolíferas.

O NDA tem, também, ligações ao movimento pró-Biafra, no Sul da Nigéria (o Biafra declarou a sua independência em 1967, mas foi reintegrado na Nigéria em 1970, após uma sangrenta guerra de secessão). O grupo solidarizou-se com Nmandi Kanu - dirigente dos Povos Indígenas do Biafra (IPOB) uma organização separatista – detido em Outubro de 2015 e acusado de traição, ainda a aguardar julgamento. Por outro lado sabe-se que existem outros níveis de ligação entre ambas as organizações. Uma aliança entre o movimento pró-Biafra e os grupos que actuam no Delta seria politicamente problemático para o governo central.

Muhammadu Buhari, o presidente nigeriano e líder do APC (All Progressive Congress, o partido maioritário), prometeu tomar duras acções contra o NDA, num discurso efectuado em Abril. Ao mesmo tempo o presidente nigeriano cancelava os subsídios e terminou com os contractos de trabalho concedidos pela amnistia, mantendo apenas os postos de emprego anteriormente cedidos e as pensões de reforma. Mas isso não augura nada de positivo para a situação do país, a braços com uma grave crise económica, queda da moeda, inflação e aumento do desemprego, adicionado ao terrorismo fascistóide do Boko Haram no Norte, com os protestos pró-Biafra, e, agora, com a reactivação do petro-terrorismo no Delta do Níger, no Sul, tudo isto num país que depende em 90% das exportações do petróleo.

E como a Nigéria voou alto em 2014, apregoando a sua intenção de ser o próximo BRIC…Afinal são coisas que acontecem às economias com pés de barro que confundem euforia com desenvolvimento.