domingo, 27 de janeiro de 2019

Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro (ADASCA) é a instituição para a promoção de dádiva por excelência em Aveiro



Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro (ADASCA) é a instituição para a promoção de dádiva por excelência em Aveiro, e aonde pode recorrer presencialmente, por telefone ou através do site http://www.adasca.pt/ para receber todas as informações de que necessite. É também desta forma que pode aceder a todos os locais onde se realizam sessões de colheita, com a indicação do respectivo horário e local.


Se se questiona regularmente porque deve dar sangue, saiba que os serviços de sangue dos hospitais dependem diariamente de todos os dadores que, de forma regular, partilham um pouco de saúde com quem a perdeu. “Todos os dias existem doentes com anemia, doentes que vão ser submetidos a cirurgias, doentes acidentados com hemorragias, doentes oncológicos que fazem tratamento com quimioterapia, doentes transplantados e muitos outros que necessitam de fazer tratamento com componentes sanguíneos”. Enquanto um doente com anemia pode necessitar de uma ou duas unidades de sangue, uma pessoa que necessite de um transplante de fígado ou um doente com leucemia pode necessitar de um número bastante elevado de componentes sanguíneos.

A verdade é que “são necessárias diariamente 1250 unidades de sangue para que o Serviço de Nacional de Saúde funcione em pleno”.

Quem pode dar sangue?
Pode tornar-se dador quem tem hábitos de vida saudáveis, esteja em bom estado de saúde, tenha peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. “Para uma primeira dádiva, o limite de idade é os 60 anos embora possa ser aceite posteriormente mediante avaliação clínica”, lemos nos folhetos habitualmente disponibilizados pelos serviços do IPST.

Os homens podem dar sangue de três em três meses (o correspondente a quatro vezes/ano), e as mulheres de quatro em quatro meses (três vezes por ano), sem qualquer prejuízo para si próprios. “Uma unidade de sangue total representa 450 ml. Cada pessoa tem em circulação cinco a seis litros de sangue, dependendo da sua superfície corporal. O sangue doado é rapidamente reposto pelo nosso organismo. Não há qualquer possibilidade de contrair doenças através da dádiva de sangue, pois todo o material utilizado é estéril, descartável e usado uma única vez”, segundo a informação disponibilizada no site daquele instituto.

São conhecidas algumas contra-indicações à dádiva de sangue, devendo o candidato a dador responder com verdade ao questionário que preenche e dar o seu consentimento informado através da sua assinatura. Posteriormente durante a entrevista médica o clínico irá avaliar a possibilidade de determinada pessoa poder ou não dar sangue. É também no momento de avaliação que o potencial dador fica a saber se terá ou não glóbulos vermelhos suficientes para poder dar sangue e não ficar prejudicado. Mede-se a tensão arterial e a frequência cardíaca. Se o dador reunir todas as condições, ficará apto e passa à fase de colheita propriamente dita.

As pessoas interessadas em aderir à dádiva de sangue podem dirigir-se ao Posto Fixo da ADASCA todas as 4ª.s Feiras entre as 15 horas e as 19:30 horas, como ainda aos Sábados das 9 horas às 13 horas, com excelentes condições para estacionamento das viaturas.

Como se realiza a colheita?
Nesta fase, o processo é feito em suporte papel e em suporte informático. Algumas pessoas ainda têm receios no que respeita ao perigo de apanhar doenças ou de ficarem prejudicadas com este gesto. “Devem saber que todo o material é estéril, descartável e de utilização única. Os sacos para onde é colhido o sangue contêm anticoagulante para evitar que o sangue coagule e substâncias nutrientes para prolongar a viabilidade dos eritrócitos durante o armazenamento.

É recolhido pouco menos de meio litro, perfeitamente compatível com uma pessoa com um peso de 50 quilos.” O processo não é doloroso e equivale a uma análise ao sangue sendo um pouco mais demorado. Uma vez que as células sanguíneas se regeneram regularmente, a dádiva de sangue é benéfica para o próprio dador.

A colheita propriamente dita demora entre sete e dez minutos, “se o dador tiver um bom débito”.  Recomenda-se que, após a dádiva, o dador tome uma pequena refeição e beba muitos líquidos. Deve proceder-se à adequada hidratação. Posteriormente, pode fazer a sua vida normal, ainda que não se recomendam muitos esforços. Não é conveniente a prática de exercício físico e não deve fumar na primeira hora após a dádiva. Após a dádiva, o dador toma uma pequena refeição no local da colheita para ficar  mais alguns minutos com  os profissionais que acompanham o processo certificando-se de que está tudo bem com eles.

E depois? O que acontece ao sangue doado?
As unidades de sangue colhidas seguem para o laboratório de produção de componentes onde vão ser separadas nos seus componentes  mediante centrifugação, com vista à sua rentabilização e ao uso eficaz na terapêutica dos doentes.

O sistema de sacos múltiplos para onde o sangue é colhido permite que todo o processo garanta assim a segurança e a qualidade máximas na obtenção dos componentes sanguíneos. 

Ao mesmo tempo que as unidades estão a ser separadas, os vários laboratórios do IPST procedem à análise do sangue doado de acordo com a legislação em vigor. A partir do momento em que as análises são negativas é feita a validação dos componentes sanguíneos, sendo estes rotulados e armazenadas de acordo com as suas características, por exemplo, os concentrados eritrocitários são armazenados no frigorífico a 4ºC e têm validade de 42 dias; o Plasma Fresco é Congelado e mantido a temperaturas negativas (-30ºC) durante 24 meses; e os Concentrados de Plaquetas permanecem em agitação contínua a 22ºC e tendo validade de 5 dias. 

As necessidades são muito variáveis. Existem diariamente as cirurgias programadas, os grandes traumatizados que entram na urgência, onde são necessárias grandes quantidades de glóbulos vermelhos,  os doentes que fazem quimioterapia e que precisam de muito suporte de concentrados de plaquetas e de glóbulos vermelhos. É evidente que precisamos de ter sempre componentes disponíveis, porque o doente não pode esperar por eles.

Os residentes em Aveiro e arredores bem podiam ser mais solidários
A ADASCA promove com frequência Campanhas de Informação e Sensibilização para Dádiva de Sangue junto das escolas e empresas do Concelho de Aveiro, sendo as mesmas extensivas aos Concelhos de Ílhavo e Vagos.

Portanto, só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer, porque esperar que alguém o faça por si, é impossível.

J. Carlos



ENTRONCAMENTO | Medidas de Apoio ao Voluntariado debatidas em Conferência do BLVE


O Banco Local de Voluntariado do Entroncamento, organizou esta sexta-feira, dia 25, a Conferência “Medidas de Apoio ao Voluntariado”, na Junta de Freguesia de S. João Baptista, com a presença de Paula Correia, licenciada em Serviço Social e coordenadora do Departamento de Projetos, Programas e Voluntariado da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social CASES, e David Prazeres, *Presidente da Direção da Liga de Amigos do Hospital do Espírito Santo de Évora e membro da Direção da Federação Nacional de Voluntariado em Saúde.

A iniciativa teve como objetivos, apresentar e dar a conhecer as Medidas de Apoio ao Voluntariado que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, através da CASES Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, lançou em 2018, para tornar a prática do voluntariado, mais dinâmica, mais qualificada e mais responsável, que podem ser resumidas em três medidas essenciais:


Uma Plataforma Informática, Portugal Voluntário, que visa facilitar, de forma flexível, o encontro entre quem quer desenvolver uma ação de voluntariado e as organizações que a promovem;

Um apoio financeiro direcionado para as organizações promotoras de voluntariado – que desenvolvam ações de voluntariado de continuidade, no domínio da ação social – para efeitos de pagamento das despesas em que incorram com o seguro de acidentes pessoais e de responsabilidade civil dos/as voluntários/as que enquadram;

Uma linha de financiamento para ações de formação e de sensibilização na área do voluntariado, para qualificação do trabalho voluntário, na componente de capacitação dos/as voluntários/as e das entidades promotoras que promovem ações de voluntariado;

A iniciativa teve casa cheia com a participação de coordenadores, técnicos de bancos de voluntariado, dirigentes, técnicos e outros colaboradores de organizações da economia social e entidades públicas e motivou um animado debate.

Fernanda Alves, 1ª secretária da Assembleia Municipal, Rui Maurício, Presidente da Junta de Freguesia de São João Baptista, representante da Câmara Municipal e João Pereira, Presidente do Banco Local de Voluntariado do Entroncamento, abriram a sessão, que seria encerrada por João Pereira, Rui Maurício e Luís Filipe Antunes, Presidente da Assembleia Municipal do Entroncamento.

Fonte:entroncamentoonline 

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No dia 9 de Fevereiro a ADASCA comemora 12 anos de existência. Os dadores de sangue seus associados e amigos estão convidados a comparecer.

Sociedade Civil

Sociedade Civil: Sangue - Sabe o seu tipo de sangue? Sabe para que serve? Conhece os perigos, as doenças, como cuidar ele, como ajudar os outros? É sobre o Sangue o So

Hora de Fecho: "A TV é o bombo da festa de tudo o que é mau" /premium

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Vemo-lo todos os dias no Jornal da Noite da SIC, mas Rodrigo Guedes de Carvalho ainda tem surpresas. Uma entrevista sobre música, o disco que está a gravar, os livros, a televisão e o jornalismo.
No cerimónia de encerramento do encontro de jovens da Igreja Católica, no Panamá, Francisco confirmou: Lisboa vai receber as Jornadas Mundiais da Juventude em 2022.
Funeral de Julen realizou-se ao final da manhã deste domingo em El Palo, Málaga, com muita emoção à mistura. Autópsia revelou que a criança terá morrido no dia em que caiu no poço em Totalán.
Adalberto Campos Fernandes revela que já tinha pedido a António Costa para sair antes de ser substituído e lamenta não ter tido mais dinheiro para investir no Serviço Nacional de Saúde.
É médica especializada em cuidados paliativos e está em Portugal para apresentar um livro sobre a morte. Ana Cláudia Arantes diz que andamos a desperdiçar o tempo e, no final, ninguém morre por nós.
Bradley Cooper decidiu surpreender Lady Gaga ao subir ao palco em concerto da estrela pop em Las Vegas. Contracenaram em filme que levou Gaga a ser nomeada para o óscar de melhor atriz. Veja o vídeo.
Djokovic foi uma máquina perfeita em campo, Nadal nunca encontrou a sua zona de conforto. Resultado? Final mais desequilibrada entre ambos e um registo histórico do sérvio no Open da Austrália.
Jorge Jesus estará de saída do Al Hilal, avançou TVI 24. Imprensa local avança com Zoran Mamic como sucessor. Clube saudita nega possibilidade. Octávio Machado também: "Ele ri-se das notícias".
Gelson Martins raramente foi opção para Diego Simeone no Atlético de Madrid, cumpriu apenas um jogo a titular na Liga espanhola. Agora vai ser comandado pelo compatriota Leonardo Jardim.
Dietas, abuso sexual, negócios falhados, ascensão meteórica. Nasceu na pobreza, fez-se estrela da telerrealidade e foi acusada de maquilhar a América. Descubra os altos e baixos da apresentadora.
A vida não é como uma caixa de chocolates, mas foi a compra por impulso de uma caixa de bombons do passado que nos levou a perceber que "aquele sabor" só existia na nossa memória. 
Opinião

Helena Matos
Junte-se um PM disposto politicamente a tudo a um PR frívolo. Acrescente-se a subordinação à agenda ditada por radicais institucionais na AR e subversivos nas ruas. No final temos um país degradado.
João Marques de Almeida
Foi um momento vulgar e ordinário, muito difícil de aceitar num PM. António Costa deveria ter pedido desculpa a Assunção Cristas, aos deputados e aos portugueses. Foi indigno do cargo que ocupa.
Alberto Gonçalves
Como todos os estadistas minúsculos, o dr. Costa é um enigma. Nunca conseguimos apurar se é mais deficitário na língua ou no carácter.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
A laicidade, que tem fundamento cristão, é uma exigência da Constituição, mas não o laicismo, que é uma crença promovida por uma minoria sectária.
Gabriel Mithá Ribeiro
António Costa faz parte da pertença racial que os moçambicanos bem conhecem e que designam de forma depreciativa por ‘caneco’. Entre os oriundos do Índico 'monhé' sou eu por ter ascendentes islâmicos.
MAGG

Marta Cerqueira
Há T2 a 350€, marisco fresco e bolas de Berlim acabadas de fazer. Mas há muito mais. Nós fomos saber.
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Coimbra abre concurso para requalificar ruas Direita e da Nogueira

O executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai analisar e votar, na sua reunião da próxima terça-feira, uma proposta para a abertura de um concurso público para a requalificação da Rua Direita e da Rua da Nogueira, uma intervenção integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Coimbra e que visa valorizar estas duas vias da Baixa da cidade.
O objetivo passa por melhorar as acessibilidades, renovar os pavimentos e reformular as infraestruturas. O preço base para esta intervenção é de 461.743,80 euros (mais IVA à taxa legal em vigor) e o prazo de execução de 180 dias.
A CMC pretende requalificar as ruas Direita e da Nogueira, na Baixa da cidade, uma intervenção que visa todo o espaço das referidas ruas, desde a Praça 8 de Maio até à Rua do Carmo, e que pretende aumentar o conforto para a mobilidade pedonal, através da criação de uma faixa central em granito.
Está ainda prevista a renovação da rede de drenagem de águas pluviais; a realização de novas infraestruturas, incluindo a reformulação das redes de abastecimento de energia elétrica e de telecomunicações, enterrando os cabos aéreos, e a rede de distribuição de água.
No largo, delimitado pelas ruas João Cabreira e Arco do Ivo, pretende-se ainda plantar uma árvore de fruto.

Primeiro refugiado sírio apoiado por Jorge Sampaio está a doutorar-se em Coimbra

Hazem Hadla é o primeiro refugiado sírio apoiado pela plataforma liderada por Jorge Sampaio a doutorar-se em Portugal. Cinco anos após a chegada, sente-se profundamente agradecido a Portugal, país que lhe permitiu tornar os sonhos em realidade.
A 04 de janeiro, depois de defender a sua tese de doutoramento em Engenharia Eletrotécnica e Computadores pela Universidade de Coimbra, Hazem Hadla queria apenas partilhar a sua felicidade com os pais, a viver em Homs, na zona ocidental da Síria.
Só uma semana mais tarde, e por mensagem através do WhatsApp, conseguiu dar as boas novas à família.
“Um irmão disse-me que o meu pai começou a chorar, assim que recebeu a notícia. Era um sonho dele que um de nós tivesse um doutoramento. O meu pai sempre me apoiou muito e sempre me encorajou a ir mais longe”, conta à agência Lusa o refugiado sírio de 33 anos, que já não vê os pais desde que partiu da Síria para a Universidade do Cairo, Egito, em 2011.
Depois de tempos conturbados no Egito com o futuro em suspenso, depois de várias candidaturas a visto negadas por outros países, depois de oito anos longe dos pais, finalmente podia dizer que era doutor.
Em fevereiro de 2011, rumou à capital egípcia, após ter conseguido uma bolsa para fazer um mestrado em engenharia eletrotécnica. Já havia notícias de manifestações e protestos fortemente reprimidos pelo regime de Assad, mas a guerra civil só eclodiria mais tarde. “Fui para o Egito e nunca mais voltei ao meu país”, afirma.
Depois de concluir o mestrado, ficou pelo Egito à procura de trabalho, de bolsas para continuar os estudos e conseguir o doutoramento que tanto sonhava alcançar. No entanto, a todas as portas que batia nenhuma se abria.
Um dia, estava na Embaixada da Suíça na expectativa de receber notícias positivas sobre a sua candidatura a um visto.
“A resposta foi negativa. Saí de lá triste e comecei a andar ao lado da margem do rio Nilo, a pensar no que iria fazer da vida. Pensava que nada funcionava, que nada batia certo. Fui para casa, abri o computador e decidir ver os ‘emails’ e vi a resposta da Plataforma [Global de Apoio a Estudantes Sírios, liderada pelo antigo Presidente da República Jorge Sampaio] a dizer que me aceitavam como estudante de doutoramento”, relata.
Nesse momento, Hazem chorou de felicidade.
“Foi um grande alívio”, recorda. Quando contou à família que poderia continuar o seu sonho, o pai disse-lhe: “Pede-me qualquer coisa, que eu faço por ti. Eu faço tudo para que consigas fazer o doutoramento”, relembra Hazem.
Nas chamadas com a família, com quem fala de mês a mês devido às dificuldades de ligação, os pais não falam dos problemas por que passam em Homs.
“Eu sei que eles têm muitas dificuldades e muito medo. Eu apenas consigo imaginar a situação por aquilo que leio nas notícias, porque eles não dizem muito”, afirma o estudante.
Hazem chegou em março de 2014, no primeiro grupo de estudantes sírios apoiados pela plataforma. Esteve primeiro na Universidade de Aveiro, mas acabou por mudar-se para a Universidade de Coimbra.
“Honestamente, eu não encontrei dificuldades em adaptar-me à vida em Coimbra”, diz.
Para isso, também ajudou a segunda família que encontrou por cá: Helena Barroco, da plataforma, e Teresa Baptista, da Universidade de Coimbra, a pessoa a quem recorre quando não se sente bem e precisa de desabafar – “uma espécie de segunda mãe em Portugal”.
Os últimos quatro anos, confessa, foram muito focados no doutoramento, especialmente o último ano e meio: “Foi cansativo. Foi noite e dia no laboratório, a trabalhar”.
“Tendo esta oportunidade, se não conseguir beneficiar desta oportunidade, o que vou ter? Então fiz todo este esforço de conseguir tirar benefícios desta oportunidade e alcançar um dos maiores objetivos da minha vida”, vinca.
Por tudo o que passou nestes quatro anos, sente-se eternamente grato ao país que o acolheu.
“Eu gostava de agradecer a Portugal, a todos os portugueses, pode ser um por um”, disse à Lusa o estudante de 33 anos, que fez questão de expressar a sua gratidão a Jorge Sampaio, por permitir transformar o seu “sonho em realidade”.
Com o doutoramento concluído, Hazem Hadla já só pensa em encontrar um trabalho para estabelecer a sua vida em Portugal e poder ajudar a sua família na Síria.
Para além de Hazem, há mais três estudantes sírios associados à plataforma a frequentarem a Universidade de Coimbra.
Mohammad Safeea, que tirou 20 valores na tese de mestrado, está a fazer doutoramento com dupla titularidade pela Universidade de Coimbra e uma instituição francesa, Mounir Affaki está a tirar doutoramento em arquitetura e Husam Hayek acabou o mestrado e prepara-se para avançar para doutoramento em arqueologia, contou à Lusa Teresa Baptista, assessora na reitoria da Universidade de Coimbra que dá apoio a estes estudantes.
O vice-reitor da Universidade de Coimbra Joaquim Ramos de Carvalho salienta que a instituição tem “orgulho” de estar organizada e preparada para receber e apoiar estudantes refugiados, seja para aprender português, prosseguir os estudos ou obter o reconhecimento das suas qualificações.
“Temos tudo operacional para que as oportunidades se concretizem e para que haja casos de sucesso”, salientou.

Notas de 500 euros começam a ‘desaparecer’ no domingo

A partir de domingo, 17 dos 19 bancos centrais nacionais da zona euro deixam de emitir notas de 500 euros, que serão recolhidas e destruídas, mas manterão o seu valor por um período ilimitado.

A nota de 500 euros deixa no domingo de ser emitida nos países do euro, com exceção de Áustria e Alemanha por “motivos logísticos” e “a fim de garantir uma transição harmoniosa”, de acordo com o Banco Central Europeu (BCE).
Os bancos centrais alemão e austríaco continuarão a emitir estas notas até 26 de abril de 2019 inclusive.
“À medida em que as notas de 500 euros forem sendo depositadas nos Bancos Centrais Nacionais (BCN) da Área do Euro, entre os quais o Banco de Portugal, são destruídas”, explicou o Banco de Portugal à Lusa.
“Também as notas de 500 euros que, em 26 de janeiro de 2019 (26 de abril, nos casos dos Bancos Centrais da Alemanha e da Áustria), estiverem já na posse dos BCN, serão destruídas em seguida”, acrescentou o regulador liderado por Carlos Costa.
O Banco de Portugal salientou que o “processo é em tudo idêntico ao que vem ocorrendo relativamente às notas da 1.ª série do Euro (5 euros a 50 euros) que já foram substituídas pelas notas da série Europa, com a única diferença de que não haverá uma nota de 500 euros da série Europa”.
As notas de 500 euros existentes mantêm o curso legal, sendo possível continuar a utilizá-las como meio de pagamento e reserva de valor, e também as instituições de crédito, as agências de câmbio e outras entidades comerciais podem continuar a recircular as notas de 500 euros existentes.
Questionado sobre o número de notas de 500 euros em circulação em Portugal, o Banco de Portugal respondeu que “não é possível” saber quantas destas notas circulam efetivamente em Portugal.
“De facto, num contexto de União Monetária, só é possível apurar a circulação total e aqui importa referir que o Euro, como divisa de expressão global, é também utilizado noutros países fora da Área do Euro, quer como reserva de valor, quer mesmo para realizar pagamentos”, adiantou o regulador.
No dia 31 de dezembro de 2018 estavam em circulação cerca de 521 milhões de notas de 500 euros, num valor de mais de 260 mil milhões de euros, de acordo com dados do BCE.
Segundo a instituição liderada por Mario Draghi, “à semelhança das restantes denominações de notas de euro, a nota de 500 euros conservará sempre o seu valor e poderá ser trocada nos bancos centrais nacionais da área do euro por um período ilimitado”.
Foi no início de maio de 2016 que o BCE decidiu descontinuar a produção e emissão da nota de 500 euros, tendo decidido também excluí-la da série Europa, a segunda série de notas de euro, devido aos receios de que esta nota pudesse facilitar atividades ilícitas.
Também na altura, a autoridade monetária da zona euro garantiu que o Eurosistema, que integra o BCE e os bancos centrais nacionais da zona euro, tomarão as medidas necessárias para assegurar que as outras denominações de notas de euro estão disponíveis em quantidades suficientes.

O mais tardar em 2021 Portugal estará livre de palhinhas e garrafas de plástico!

O ministro do Ambiente disse hoje, na Maia, que “o mais tardar em 2021 Portugal estará livre de palhinhas e garrafas de plástico” referindo-se a um desafio que pretende lançar ao país ainda durante o primeiro semestre deste ano.

João Pedro Matos Fernandes, que falava perante alunos de vários graus de ensino do Colégio Novo da Maia, distrito do Porto, começou por avançar que o projeto ‘tara retornável’ vai ser alargado este ano, para depois avançar que quer Portugal “livre” de descartáveis no espaço de três anos.
“Queremos que no final de 2021, início de 2022, estejam proibidos em Portugal um conjunto de utensílios de plástico descartáveis como as palhinhas, os misturadores, o talher e os pratos de plástico”, disse o governante, em declarações à agência Lusa, à margem do evento.
Questionado sobre qual o planeamento e regras para a implementação desta medida, o ministro do Ambiente e da Transição Energética apontou que conta fazer “a proposta até ao final deste primeiro semestre” para que depois “o país tenha dois anos de adaptação para que isso se conclua”.
Quanto à tara retornável, medida que se traduz no depósito em máquinas de embalagem como garrafas de plástico ou latas de alumínio que podem ser trocadas por vales de desconto, Matos Fernandes apontou que este ano vão ser instalados 50 equipamentos em todo o país.
“É um absurdo que se esteja a fabricar com um material indestrutível um bem que se usa uma só vez. Tudo o que é descartável tem mesmo de abandonar a nossa economia e sociedade no menor número de anos possível”, disse o ministro.
Antes, perante dezenas de alunos que tiveram a oportunidade de lhe fazer perguntas e ficaram a saber que o sonho do ministro era ser professor de filosofia, Matos Fernandes disse que quer levar a todos os portugueses as preocupações ambientais e elegeu a construção de saneamento básico como o projeto que mais evoluiu nos últimos 25 anos.
“Há 25 anos só 50% da água era boa para beber e agora 98,9% é potável. Portugal tinha 65 praias com bandeira azul e agora tem 325. Somos líderes no mundo no fazer e no gerir a rede de saneamento básico”, disse o governante que já sobre energias renováveis disse que o país “pode progredir bastante em todas as áreas, sobretudo na solar”.
“É preciso combater a ideia de que o sustentável é caro” foi outra das ideias mais frisadas por João Pedro Matosos Fernandes.

O ministro do Ambiente visitou o Colégio Novo da Maia para conhecer o A+ Sustentabilidade – A construção de um mundo melhor, um projeto que mobiliza 900 alunos do 1.º ao 12.º anos em torno das questões ambientais.
Matos Fernandes assistiu a várias apresentações, recebeu um saco de papel das mãos dos alunos do 8.º ano que procuraram incentivar a comunidade escolar a trocar o plástico pelo papel, provou paté de cavala graças às preocupações dos alunos de 12.º que lembraram que a sardinha é uma espécie ameaçada, entre outros momentos.
“Este é um daqueles projetos educativos felizes, complexo, mas ao mesmo tempo descomplicado. A disciplina de que não nos podemos mesmo esquecer fora da escola é a sustentabilidade”, disse o ministro do Ambiente ao comentar o projeto.


Jerónimo de Sousa diz em Coimbra que em Portugal há força bastante para “rechaçar” a extrema-direita


O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje, em Coimbra, que, na sociedade portuguesa, há força bastante para “rechaçar e combater” os projetos antidemocráticos e de extrema direita.
Jerónimo de Sousa mostrou confiança de que projetos de extrema-direita “não passarão”, mas alertou que certos setores semeiam “a descrença e desilusão na política em geral”, desacreditam o regime democrático e, “de forma cada vez mais audaz, promovem [projetos antidemocráticos]” e, “com todo o despudor, trabalham para os naturalizar e normalizar”.
Durante o discurso num jantar regional do partido, o secretário-geral comunista afirmou que o PCP tem sido alvo de uma “campanha interna de manipulação, mentira e difamação”, mas, assegurou, nada “intimidará ou condicionará” o partido.
“O que certos setores não perdoam ao PCP é o papel determinante que assumiu para pôr fim a um Governo de desastre nacional e ao seu projeto de empobrecimento e de ruína do povo e do país”, vincou Jerónimo de Sousa, que apontou ainda para “certos setores dos grandes interesses económicos”, que não aceitam o papel dos comunistas na “defesa, reposição e conquista de direitos e rendimentos”
Segundo Jerónimo de Sousa, “o que certos setores temem e querem, com a intriga e a calúnia, é dificultar e inviabilizar a possibilidade do reforço do PCP e do seu papel, impedindo a construção de uma verdadeira alternativa para servir o povo e o país”.
“Quanto a nós, saibam: Não abdicamos de estar do lado certo, do lado dos trabalhadores, do povo, dos injustiçados, sempre mas sempre à procura de um futuro melhor para Portugal e para os portugueses”, salientou o dirigente comunista, que falava durante uma intervenção num jantar regional do partido em Lamarosa, Coimbra, onde também participou o primeiro candidato da lista da CDU às eleições do Parlamento Europeu, João Ferreira.

Operação na Mealhada: GNR apreende 400 quilogramas de folha de tabaco avaliados em 90 mil euros

A GNR apreendeu 400 quilogramas de folha de tabaco, na região da Mealhada, mercadoria que “foi avaliada em 90 mil euros”, foi hoje divulgado.

O Destacamento de Ação Fiscal de Coimbra da GNR apreendeu, na passada quinta-feira, 400 quilos de folha de tabaco, na autoestrada A1, perto da Mealhada, “no âmbito de uma fiscalização de prevenção e controlo de mercadorias”.
“No interior da viatura encontravam-se os 400 quilos de folha de tabaco, acondicionados em caixas de papelão. A mercadoria foi avaliada em 90 mil euros, que caso fosse introduzida no consumo, teria provocado uma fraude ao Estado, em mais de 80 mil euros”.
Segundo a mesma fonte, a viatura que transportava as folhas de tabaco circulava com matrículas falsas, e “o condutor ao se aperceber da presença de uma patrulha da GNR, abandonou o veículo e colocou-se em fuga”.
No Baixo Alentejo, o posto territorial de Beja, desta força militarizada, deteve, na sexta-feira, um homem de 22 anos, pelo “crime de tráfico de estupefacientes”.
A detenção, na estrada nacional 260, em Beja, foi efetuada no âmbito de uma ação de fiscalização rodoviária, tendo os militares abordado uma viatura e verificado que “no seu interior existia uma embalagem que continha produto estupefaciente”.
“O condutor assumiu a propriedade desse produto, resultando na sua detenção e na apreensão” de 430 doses de cannabis, quatro telemóveis, um “ipad”, um “ipod” e da viatura.
O detido, “após ser presente ao Tribunal Judicial Beja, ficou sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência”, referem.
Num balanço da sua atividade operacional diária, em todo o território nacional, entre as 20:00 de sexta-feira e as 08:00 de hoje, a GNR efetuou 57 detidos, a maioria, 38 por condução sob o efeito do álcool e sete por condução sem habilitação.
Os restantes onze, seis foram detidos por tráfico de estupefacientes, três por furto e dois por posse de arma proibida.

Em termos de apreensões efetuada a GNR, em comunicado, listou 115 doses de haxixe, uma arma branca, um machado, um chicote, uma moca e um taco de basebol.
Quanto ao tráfego nas estradas foram detetadas 817 infrações, destacando-se 135 por excesso de velocidade, 86 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização, 82 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei, 53 por falta de inspeção periódica obrigatória; 38 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, e ainda 30 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, entre outras.
No âmbito da sinistralidade, registaram-se 79 acidentes, dos quais resultaram 21 feridos ligeiros.