terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Macroscópio – Faz sentido toda esta discussão por causa da TSU?

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

Tem sido o tema dos últimos dias – um TSUnami, como já lhe chamaram – e foi o tema que dominou o debate quinzenal com o primeiro-ministro. O acordo na Concertação Social para o aumento do salário mínimo – cujo valor não esteve sequer em discussão – inclui um desconto na “TSU dos patrões” que deverá agora ser chumbado no Parlamento. Não vou aqui recapitular todos os detalhes da luta política, antes indicar textos que podem ajudar a perceber o que está em causa – antes e depois do acordo do Governo com a UGT e as associações patronais.
 
Primeiro ponto: deveria o aumento do salário mínimo ser tão substancial? Como ninguém gosta de dizer que temos um salário mínimo elevado, este foi assunto quase tabu. No entanto sabemos – porque isso foi estudado – que aumentos do salário mínimo sem relação com a evolução da economia e da produtividade podem ter consequências mais negativas do que positivas. Isso mesmo defendeu o actual ministro das Finanças num estudo publicado no Boletim do Banco de Portugal, O impacto do salário mínimo sobre os trabalhadores com salários mais baixos. Mário Centeno, em conjunto com Cláudia Duarte e Álvaro A. Novo, defenderam aí que, face à experiência dos anos anteriores, “Globalmente os resultados apontam para um efeito negativo de aumentos do salário mínimo no emprego de trabalhadores com baixos salários, que tem como contrapartida pequenos ganhos salariais.
 
Um dos colunistas que regularmente recorda estes trabalhos é Luís Aguiar-Conraria que, aqui no Observador e ainda antes da aprovação do acordo na Concertação Social, escreveu sobre Os riscos de aumentar o salário mínimo e possíveis alternativas: “Um salário mínimo “excessivo” tem efeitos nefastos no emprego. Em especial, sendo um instrumento desenhado para proteger os trabalhadores de baixos salários pode ter como efeito a desprotecção destes mesmos trabalhadores. Ou seja, jovens e trabalhadores pouco qualificados podem não ter produtividades suficientemente elevadas que justifiquem a sua contratação pelo salário mínimo.”
 
Por outro lado, será que compensar uma subida do salário mínimo acima da capacidade das empresas com uma descida na TSU é positivo? A resposta mais acutilante foi a dada, também aqui no Observador, por Helena Garrido, num texto escrito ainda antes de toda a actual controvérsia política explodir. Em Acordo do salário mínimo ou política de baixos salários defendia-se que “O caso da TSU do salário mínimo ilustra bem os tempos em que vivemos. Uma medida que se traduz no aumento de poder de compra a curto prazo transporta consigo incentivos perversos de contenção dos salários mais baixos a médio e longo prazo. O acordo do salário mínimo é, na prática, uma política que defende uma economia de salários baixos.”
 
Esta posição tem vindo a ser corroborada por mais colunistas desde então, mesmo que sem recurso a uma argumentação tão detalhada e elaborada. No Expresso Diário (paywall) Henrique Monteiro defendeu, em Perceberam todos esta história da TSU? Não acredito, que “Ao reconhecer que tem de dar uma contrapartida aos patrões para que estes aumentem o salário mínimo, o Governo está a implicitamente a concordar que aqueles não têm condições para pagar tanto e que apenas aumenta o salário mínimo por imposição dos parceiros de sustentação do Governo.” Já Camilo Lourenço, no Jornal de Negócios, em Os patrões estão do lado errado da TSU, defendeu que “O acordo só foi para a frente porque as associações patronais caíram na esparrela. Dá-lhes jeito uma baixa da TSU? Sim. Mas deviam ter pensado a prazo: o salário mínimo não pode depender da taxa que financia a Segurança Social; tem de estar ligado a aumentos de produtividade, que por sua vez depende de reformas estruturais. Senão o resultado é mais desemprego.”
 
Temos ainda que, de redução temporária em redução temporária da “TSU dos patrões”, podemos estar a caminhar para uma irreversibilidade que, na prática, se traduzirá numa reforma não assumida nem pensada da Segurança Social e do seu regime de financiamento. Isso mesmo foi abordado por Hugo Coelho no Público, em A TSU não volta a ser única. Falta dizer quem paga. Nesse texto recorda o que se passou noutros países: “Em França, desde os 1990s, reformas cumulativas tornaram a estrutura vertical das contribuições sociais brutalmente progressiva. Hoje a TSU dos patrões é zero ao nível do salário mínimo e só atinge a taxa normal nos salários duas vezes e meia o valor daquele. Esta política é, em grande medida, o reverso da moeda do elevado valor do salário mínimo francês – por relação com o salário médio – e da relutância dos políticos em travar a sua subida.
 
Num texto que eu mesmo escrevi para o Observador, Acordo da TSU é um mau acordo. Não deve ser salvo, parti de algumas das contribuições anteriormente citadas para defender que existiam razões substanciais, e não apenas razões políticas, para chumbar a descida da TSU caso ela venha a ser discutida no Parlamento – o que acontecerá por iniciativa já anunciada do PCP. Eis o essencial do meu argumento, que depois desenvolvi em vários pontos: “O PSD faz bem em votar contra a descida da TSU? Faz. E faz bem por uma razão muito simples: o acordo a que se chegou na Concertação Social é um mau acordo que não merece ser salvo. Na verdade, nem chega a ser um acordo, antes resulta de uma decisão política do Governo: aumentar o salário mínimo houvesse ou não acordo, como o primeiro-ministro referiu várias vezes.”
 
Uma perspectiva diferente foi defendida pelo deputado independente do PS, Paulo Trigo Pereira, também no Observador em Problemas da Política Democrática (I): dos bebés à TSU. Nesse texto criticava-se o “curto-termismo” de que padecerá muita da nossa forma de fazer política – incluindo nesse amplo vício a posição actual do PSD – mas mesmo assim considerava-se muito insuficiente a forma como esta medida foi apresentada: “Aquilo que se devia estar a discutir era precisamente os efeitos de médio e longo prazo. Por exemplo saber que impacto (…) terá na economia? Sobre isto as opiniões não são unânimes e variam não só ao longo do espetro político e económico, como dos parceiros sociais que são, em parte, os atores económicos.”
 
Passando agora à análise política, este dividiu-se entre a que sublinhou uma alegada incoerência do PSD e a que destacou a legitimidade do principal partido da oposição fazer... oposição. Entre todos esses textos destaco o de Rui Ramos, no Observador, Porque é que não pode haver oposição? Nele se recorda que “Já quase toda a gente esteve a favor e contra a descida da TSU, dependendo das circunstâncias”, logo acrescentando: “Não é essa a questão que importa, mas esta: porque é que o papel do PSD deveria ser apenas o de servir de suplente ao PCP e ao BE no apoio ao governo de António Costa? Porque é que, segundo a oligarquia político-mediática, não é aceitável que haja oposição?
 
Figuras destacadas dos dois partidos da oposição, como Paulo Rangel do PSD e Adolfo Mesquita Nunes do CDS, também surgiram a defender a legitimidade e a necessidade de fazer oposição, assim se demarcando claramente de algumas figuras da velha guarda social-democrata que, nas televisões, preferiram falar de “tiro no pé” de Passos Coelho. Tomemos nota:
  • Já só faltava esta: “concertação social, sim; concertação política, não!”, de Paulo Rangel no Público: “Como pode o líder da UGT falar como fala quando sabe, melhor do que ninguém, que o PSD e a sua direcção não foram tidos nem achados nesta negociação? Afinal, todos louvam a concertação social, mas ninguém parece prezar a concertação política. Os parceiros sociais têm de ser respeitados, ouvidos e influenciar as decisões políticas. Já o maior partido da oposição e do país pode ser simplesmente ignorado e ostracizado e acabar responsabilizado por não dar apoio a um Governo do qual discorda frontalmente.”
  • Podemos sempre confiar nos "dois pesos e as duas medidas", de Adolfo Mesquita Nunes no Jornal de Negócios: “Que [dois] pesos e [duas] medidas? Aqueles que esquecem a incoerência do PS na TSU, que esquecem a violação do acordo com Os Verdes, que esquecem a assinatura do acordo de concertação sem reuniões com a oposição, que esquecem as declarações de auto-suficiência desta maioria, que se dedicam a colocar na oposição o ónus de viabilizar um acordo que uma auto-suficiente maioria não conseguiu aprovar e para a qual a oposição nem sequer foi chamada a colaborar.”

 

Do vasto conjunto de outros textos publicados nos últimos dias, eis mais alguns destaques:
  • Passos afinal também sabe fazer política, de João Marques de Almeida no Observador: “Se o PS precisa do PSD quando se alia aos comunistas e aos bloquistas, então a geringonça ainda não tem a maturidade suficiente para governar Portugal. Cresçam, sejam responsáveis e aprendam a governar sem pedirem ajudas ao PSD e sem fazerem queixinhas. Passos voltou a fazer política. Habituem-se.”
  • TSU: Lições de geometria política variável, de Ricardo Costa no Expresso Semanal (paywall): “Mas há um ponto em que o PSD tem razão e esse ponto pode publicamente justificar tal chumbo. Para o PSD, e para Passos Coelho em particular, a descida da TSU esteve sempre ligada à diminuição dos custos das empresas ou ao aumento de produtividade. Não teve, por si só, uma ligação direta ao aumento do salário mínimo.”
  • Os fracassos do Governo são culpa da oposição, um título irónico de Alexandre Homem Cristo no Observador: “O Governo foi imprudente ao negociar na Concertação Social o que não podia cumprir. O PCP entalou o Governo e forçou uma crise política. Mas, no debate público, está tudo focado no PSD. É um absurdo.”
  • A novela da TSU é absolutamente patética, de João Miguel Tavares no Público: “A deterioração da situação económica vai dar razão a Passos. Mas até por isso, convém que a comunicação do PSD assente na coerência ideológica, e não no amuo político. O PSD deve chumbar a descida da TSU porque ela é uma medida errada; não deve chumbá-la por não querer apoiar o governo. Há uma diferença radical entre agir por convicção e agir por cinismo. Confundir uma coisa com a outra é um erro enorme, e Passos já tem idade para saber isso.”
  • A questão da «TSU» é política de Manuel Villaverde Cabral no Observador, um texto com referências históricas e sociológicas mais profundas: “A chamada «concertação social» não é um órgão de decisão política, mas apenas um desses agrupamentos neocorporativos que encheram a Europa desenvolvida, então dominada pela aliança entre os partidos sociais-democratas e demo-cristãos, quando a nossa Constituição de 1976 foi elaborada, nas condições que se conhecem. (…) Hoje em dia, muitos dos países democráticos com órgãos desse tipo já se desfizeram dessa forma de pressão corporativa sobre os governos.”
  • O gordinho, de Henrique Raposo no Expresso Diário, uma parábola em torno da ideia de que o PSD e Passos Coelho funcionam para uma parte do sistema mediático como o “gordinho” lá da escola, uma espécie de saco de pancada. Só que “António Costa rasgou décadas de convenções entre PS, PSD e CDS. Foi Costa que destruiu todas as pontes. Que pontes pode agora o PSD percorrer para chegar até Costa, que, para se aninhar no colinho da extrema-esquerda, queimou as regras não escritas que garantiam um mínimo de respeito entre PS e PSD? Por outras palavras, Costa libertou o gordinho. Já não há gordinho, porque já não há arco governativo.”
 
Termino com referência a três análises mais jornalísticas, se bem que não coincidentes no seu ponto de vista:
  • Passos começou a fazer oposição, de Bernardo Ferrão no Expresso, que depois de sublinhar que “O líder do PSD está a fazer o que deve (e o que tanto lhe pediram): oposição.”, considera que “é preciso lembrá-lo, também o PS se mostra incoerente: no passado os socialistas nem sempre defenderam reduções na TSU dos patrões. E no acordo que estabeleceram com as esquerdas (mais concretamente com o PEV) que viabilizou o governo, os socialistas assumiram o compromisso de não baixar a Taxa Social Única para as empresas.”
  • É a quarta vez que Passos é atropelado por uma TSU, de Pedro Sousa Carvalho no Eco: “Na primeira vez bateu contra uma parede. Na segunda foi abalroado pela manifestação de 15 de setembro. Na terceira vez foi atropelado por Paulo Portas. E na quarta está a ser cilindrado pelo PS.”
  • Por que é que a polémica da TSU é incompreensível?, de Anselmo Crespo na TSF: “Costa prometeu o que não devia. Passos é contra o que já foi a favor. Bloco e PCP ganharam a arrogância do poder. O CDS está só a tentar ser invisível.
 
Esperando ter ajudado a dar pistas que permitam uma melhor compreensão do que está em causa – e não apenas do quem ganha e quem perde no jogo político imediatista – despeço-me até ao próximo Macroscópio com desejos de um bom descanso, boas leituras e, já agora, bons agasalhos que o frio vai apertar.

 
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Câmara edita folhetos dos museus municipais


A Câmara Municipal da Marinha Grande editou folhetos turísticos dos museus municipais em português, inglês, espanhol e francês, de distribuição gratuita, com o objetivo de promover estes espaços de cultura junto dos turistas.

No total foram editados oito folhetos, dois por cada museu, nos quatro idiomas. São apresentados o Museu do Vidro e o respetivo Núcleo de Arte Contemporânea, o Museu Joaquim Correia, a Casa-Museu Afonso Lopes Vieira e a Coleção Visitável do futuro Museu da Indústria de Moldes.

O objetivo desta ação visa promover o turismo do concelho, valorizando o seu património cultural e arquitetónico. Os folhetos são oferecidos aos turistas nacionais e estrangeiros, como meio de divulgação dos museus e complemento à visita.

Nos folhetos de cada museu é apresentado o espaço, os seus objetivos, o tipo de objetos ou obras a conhecer, localização e horário, complementados com várias imagens.

Os folhetos estão também disponíveis no site www.cm-mgrande.pt .

PROJETO 80 Candidaturas abertas até 31 de maio

O Projeto 80 é um programa de âmbito nacional que visa dinamizar o movimento associativo nas escolas, pretendendo promover a educação para a sustentabilidade, o empreendedorismo e a cidadania. 

Para além do Instituto Português do Desporto e Juventude, o Projeto 80 tem como promotores a Agência Portuguesa do Ambiente, a Direção-Geral da Educação, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, a Quercus e o Green Project Awards.

Roadshow do Projeto 80
Com início no passado dia 16 de janeiro, o roadshow do Projeto 80 está a visitar 36 escolas, em 18 distritos, durante 9 semanas. Do programa  também fará parte uma sessão sobre Associativismo.

Particularmente na Zona Centro todos os interessados poderão solicitar mais informações nas Lojas Ponto JA do IPDJ de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, ou consultar o Portal da Juventude em: www.juventude.gov.pt.

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Colheita de Sangue Dia 18 de Janeiro entre as 15 horas e as 19:30 horas no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro


Colheitas de sangue a realizar em Janeiro e Fevereiro 2017 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

As datas e horários constante no cartaz estão correctas, conseguiu-se que às 4ªs. Feiras mais meia hora, ou seja: as sessões vinham decorrendo entre as 15 horas e as 19 horas a partir do dia 30 Agosto de 2016, sendo que, vão passar a decorrer entre as 15 horas e as 19:30 horas, tornando-se necessário uma ajustamento de horário por motivos de funcionamento do espaço onde a ADASCA tem a sua Sede e Posto Fixo.
Como é do conhecimento público o Posto Fixo da ADASCA, está localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso. Mais informações no site www.adasca.pt
O Mapa das sessões de colheitas de sangue para todo o ano de 2017 está disponível no site indicado acima, podendo ser copiado.
Aconselhamos os dadores a regularizarem a situação para efeitos de isenção das taxas moderadoras nos Centros de Saúde e nos Hospitais públicos, onde foi reposta a partir do dia 30 de Março de 2016.


J. Carlos

Recolha de contributos até 31 de janeiro Regulamento de atribuição de medalhas de mérito municipal


A Câmara Municipal da Marinha Grande tem em curso o período de recolha de contributos no âmbito da elaboração do Regulamento de Atribuição de Medalhas de Mérito Municipal, até 31 de janeiro.

Com este novo regulamento, a Câmara Municipal pretende instituir a prática formal de reconhecimento do mérito dos diferentes agentes nas áreas da cultura, educação, economia, social, desporto, turismo, entre outras.

Além disso, considera-se que o reconhecimento do mérito deve ser uma prioridade e é antes de mais um ato de justiça que reforça os laços da Marinha Grande como comunidade inclusiva e que valoriza o esforço coletivo e individual.

Os contributos para o referido Regulamento, assim como a constituição como interessados, podem ser apresentados até ao dia 31 de janeiro de 2017, através de formulário próprio disponível no site www.cm-mgrande.pt.

NO IPDJ DE AVEIRO Workshop “A importância do Inglês no teu dia-a-dia”


O IPDJ de Aveiro promove o Workshop “A importância do Inglês no teu dia-a-dia” orientado pela formadora, Nalini Silva, a realizar no dia 08 de fevereiro das 19h às 21h30, (instalações do IPDJ de Aveiro).

Objetivo geral: 
Saber identificar as lacunas da língua inglesa na vida académica e profissional

Objetivos específicos: 
Sensibilizar e incentivar os participantes a desenvolverem os seus conhecimentos de inglês. Analisar os pressupostos necessários para melhorar o seu inglês

Público alvo:
Trabalhadores, estudantes e público em geral que tenham dificuldades em inglês

Conteúdos: 
  • Quem sou eu?
  • A importância de saber falar inglês?
  • Para quê que usamos o inglês?
  • Quais os benefícios do inglês na tua vida profissional e pessoal?
  • Quais as implicações do inglês continuar a ser a língua mais estudada por estrangeiros?
  • Dicas para aprender inglês
 
Inscrições gratuitas, até 6 de fevereiro: 



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Nalini Marisa Silva
Consultora e Formadora de Marketing.
Explicadora / Formadora de Inglês para adultos.

Com licenciatura em Gestão de Marketing, e Pós-Graduação em Branding, 16 anos de experiência num grande grupo económico, na área das telecomunicações e tendo trabalhado nos últimos 2 anos numa PME, com foco em estudos de mercado, consultoria de marketing, formação e certificação da qualidade ambiente, tenho a oportunidade de conceber e executar variadas ações, campanhas e projetos, com diversos targets e âmbitos
territoriais.

Trabalhando com produtos e serviços distintos, das telecomunicações, organização de eventos, check in e avaliação de satisfação de eventos, expansão de marcas a nível nacional e internacional através de franchising, gestão da rede de franchisados, formação nas áreas de marketing e comportamental, auditorias da qualidade, entre outros, aprofundei o meu conhecimento sobre a área da formação, tanto como formadora como na gestão de formação e recrutamento de formadores, gestão de marketing, gestão de força de vendas, formação, estratégias e ferramentas de comunicação e marketing mais adequados para cada situação”.

Teatro Stephens Teatro e concertos na Casa da Cultura

A Casa da Cultura Teatro Stephens apresenta como próximos espetáculos da sua programação a peça de teatro “Sombras do Absurdo”, no dia 28 de janeiro, e os concertos de Pedro e os Lobos e a Jigsaw, no dia 4 de fevereiro.

Estão também agendadas atuações de Rita Redshoes, no dia 11 de março; e Luísa Sobral, a 22 de abril.

A programação já agendada para 2017 para o Teatro Stephens é a seguinte:


28 de janeiro . sábado . 21h30
GRUPO DE TEATRO DO SPORT OPERÁRIO MARINHENSE “SOMBRAS DO ABSURDO” uma Adaptação de obras de Karl Valentin
Sinopse |
Pressupomos que a nossa vida quotidiana é uma história totalmente absurda. Esta é a proposta colocada por Karl Valentin ao longo dos seus textos e é essa também a proposta em conta nos diversos caminhos desta viagem. 
Levando variadas situações para um universo quase que paralelo, entramos em cena, no espaço que gosto de baptizar como "o sótão da avó". O desafio ao espectador é simples: no meio da confusão temos sombras de histórias, representadas pelos objectos que se vão amontoando, no meio destas há sempre uma que nos encanta. Qual será aquela que o irá encantar? 
Propondo aos actores que se deixassem embalar por este mundo, num curto espaço de tempo criamos personagens que tocam as pontas do expressionismo, respeitando o texto pontuado de sátira e bom humor, criando uma barafunda dentro daquilo que é o absurdo. 
Senhoras e senhores, meninas e meninos, aqui vos apresento as "Sombras do Absurdo". 
Francisca Passos Vella (Maio / 2016)



Ficha Artística e Técnica |
Encenação – Francisca Passos Vella
Intérpretes - Adriana Vieira, Diana Carpinteiro, Ermelinda Silva, Fátima Bonifácio, Isabel Ferreira, Ivo Bento,  Jorge Elói,  Jorge Pina, José Simão, Nuno Tavares, Sandra Correia, Telma Filipe
Assistência de Encenação - Sandra Martinho
Produção Executiva - Fátima Bonifácio / Isabel Ferreira
Desenho de Luz - Francisca Passos Vella e Guto Silveira
Cenografia/ Figurinos - Fátima Bonifácio, Francisca Passos Vella, Isabel Ferreira
Caracterização - Francisca Passos Vella
Cartaz - José Nobre
Secretariado - Ana Pedro
Apoio Geral - Natália Rosa
Classificação Etária | M/12
Preço | 5 euros




4 de fevereiro . sábado . 21h30
PEDRO E OS LOBOS & A JIGSAW & The Great Moonshiners Band
Sinopse | 
Esta é a junção de duas bandas que se complementam na estrada, A Jigsaw e Pedro e Os Lobos.
O tema "Volta à Morte", incluído no EP de Pedro e Os Lobos foi o rastilho desta colaboração que passou já por muito palcos de Norte a Sul. 
Os A Jigsaw, formados por Jorri e João Rui e recomendados pela revista francesa Les Inrockuptibles, têm um novo disco, "No True Magic", em que as raízes continuam a ser Folk, o Blues, a literatura e um conceito: "a imortalidade". Depois da "perda da inocência" e da "construção da identidade", os A Jigsaw falam-nos agora da aceitação dos termos da nossa mortalidade. Em 2014, a especializada revista que os coloca junto de nomes como Tom Waits e Leonard Cohen, volta a avisar para que não se perca de vista este duo conimbricense. E o caso não é para menos: volvidos três anos da edição do seu último trabalho de estúdio, os multi-instrumentistas Jorri e João Rui revelam finalmente o seu novo álbum “NO TRUE MAGIC”. As raízes continuam a ser o Folk, o Blues, a literatura e um conceito: “a imortalidade”. Depois da “perda da inocência” e da “construção da identidade”, os a Jigsaw falam-nos agora da aceitação dos termos da nossa mortalidade. E há também um lado feminino neste álbum: a Norte Americana Carla Torgerson (The Walkabouts, Tindersticks) que entrega a sua voz no dueto “Black Jewelled Moon”.
NO TRUE MAGIC aborda a questão da suspensão da mortalidade. Talvez que até ao fim acreditaremos na promessa dos milagres – ou no milagre maior da imortalidade. Na magia, quando é por fim revelado o processo do truque, este deixa de ser magia para se tornar ilusionismo. Em 1817, o poeta e filósofo Samuel Taylor Coleridge cunhou o termo “willing suspension of disbelief”, que na abordagem da literatura permitiria ao leitor a suspensão do julgamento da implausibilidade de uma determinada narrativa. Neste álbum, é assim que se encara a mortalidade. É esta a premissa que justifica a manutenção das nossas crenças aliviadas do peso dessa inevitabilidade. NO TRUE MAGIC revela-nos a aceitação dos termos da nossa mortalidade.
The Great Moonshiners Band: 
Nos Estados Unidos durante o período da Lei Seca, o “Moonshiner” era o nome dado ao que produzia “moonshine”. Tratava-se de whiskey ilegal destilado durante a noite, à luz da lua, para evitar a atenção das autoridades. The Great Moonshiners Band foi o nome escolhido para a banda de suporte dos A Jigsaw nos concertos de apresentação do seu novo álbum NO TRUE MAGIC. 
Pedro e os Lobos é o projeto do músico e compositor Pedro Galhoz que tem um novo disco, “Este chão que pisamos", para o qual o artista convidou músicos que admira e com os quais sonhava um dia colaborar. A paixão pelas guitarras, o gosto pela simplicidade e a interpretação de paisagens revestindo-as de cor musical resultam num conjunto de faixas que entrelaçam o clássico com o contemporâneo. Esta experiência  consiste no encontro de duas bandas que seguiram diferentes caminhos sem nunca perderem de vista um possível momento em que os seus caminhos se poderiam cruzar e vir a dar frutos. Num só palco, duas bandas, dois discos e a colaboração entre eles.
Ficha Artística e Técnica
Pedro e os Lobos
Sónia Oliveira  -Voz
Pedro Galhoz - Guitarras
João Novais  - Contrabaixo
Guilherme Pimenta - Bateria
A Jigsaw
João Rui - Voz e Guitarras
Jorri - Teclados
Pero Antunes - Baixo
Maria Corte - Violino e teclados
Guilherme Pimenta  - Bateria
Classificação Etária | M/6
Duração |1ª parte 60m / 2ª parte 70m
Preço | 8€




11 de março . sábado . 21h30
RITA REDSHOES
Sinopse | 
Rita Redshoes iniciou o seu percurso como baterista num grupo de teatro de escola, passou por inúmeros projetos musicais como autora e intérprete, onde tocou muitos instrumentos e gravou vários discos (Atomic Bees, Photographs, Rebel Red Dog, David Fonseca, The Legendary Tigerman, Noiserv). Tem também colaborado em inúmeras bandas sonoras premiadas para teatro e cinema, tendo, inclusivamente, discos editados nesta área.
Recentemente tocou no lendário Joe’s Pub, em Nova Iorque e apresentou também em Nova Iorque, no MoMA, e posteriormente em Berlim, a banda sonora original do documentário “Portugueses no Soho”, de Ana Ventura Miranda.
Em 2016, depois de "Golden Era" (2008), "Lights & Darks" (2010) e de “Life is a Second of Love” (2014), Rita Redshoes rumou em Junho a Berlim, onde gravou o seu quarto álbum de estúdio.
O novo registo discográfico, “Her”, contou com a produção de Victor Van Vugt, produtor do seminal disco de Nick Cave, "Murder Ballads" e do disco de Beth Orton, "Trailer Park”, vencedor do prestigiado Mercury Prize. O produtor australiano já trabalhou também com artistas tão diversos como P.J.Harvey, Depeche Mode, The Fall, Billy Bragg ou Einsturzende Neubauten, entre outros.
Para além de ser o álbum em que a artista mais instrumentos tocou (piano, omnichord, teclados e guitarra acústica) é também o trabalho em que Rita Redshoes escreve e interpreta, pela primeira vez a solo, três temas em português, um dos quais em co-autoria com Pedro da Silva Martins.
Preço | 12,50€




22 de abril . sábado . 21h30
LUÍSA SOBRAL
Sinopse | 
“Luísa” é o quarto álbum de originais de Luísa Sobral, editado em 2016 e agora apresentado ao vivo. Neste disco estreitam-se a cumplicidade e os laços afetivos com quem ouve, em novas canções e letras tocantes, que a colocam num novo patamar de maturidade criativa: ainda mais segura, exigente, autêntica e espontânea. Foi gravado em Los Angeles, no mítico United Recording Studios, por onde já passaram nomes históricos como Frank Sinatra, Ray Charles, Ella Fitzgerald, Jay-Z, Radiohead ou U2. Ao leme da produção esteve Joe Henry, vencedor de 3 Grammy Awards, que para além de uma sólida carreira em nome próprio assina trabalhos de músicos como Elvis Costello, Solomon Burke, Beck ou Madonna.
Após ter vivido por 4 anos nos EUA, Luísa Sobral estreou-se em 2011 com a edição de “The Cherry on My Cake”, um álbum bem recebido pelo público e pela crítica. Seguiu-se “There’s A Flower In My Bedroom” (2013), com 17 canções e prestigiados convidados, como Jamie Cullum e os portugueses António Zambujo e Mário Laginha. A sua discografia conta ainda com “Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa”, editado em 2014, que expande o seu universo para fora dos limites estéticos dos seus dois primeiros discos.
Foram sobretudo os espetáculos e as participações televisivas especiais, como a que assegurou no programa de Jools Holland, na BBC, que impulsionaram o seu percurso dentro e além-fronteiras. Espanha, França, Suíça, Alemanha, Inglaterra, Marrocos, China, Zimbabwe e África do Sul já figuram entre as suas escalas. Em 2017, Luísa Sobral volta a percorrer o país, agora com novas canções. Em palco, está em casa. E tem a amabilidade generosa de nos convidar a visitá-la. E de nos fazer sentir em casa.
Preço | 12,50€




Reservas: teatro.stephens@cm-mgrande.pt ou telefone 244573377.
Bilheteira: Teatro Stephens, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, nos dias de espetáculos das 18h00 às 22h00.

Divulgação Semanal CAE Portalegre | Programação do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre

10 anos de CAE Portalegre

Divulgação Semanal
Programação do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre

Mais info em: http://caeportalegre.blogspot.pt/
Facebook : https://www.facebook.com/CAEdePortalegre
21 JAN. SÁB. 21.30H
António Ataíde e os Impuros
Canção de Coimbra | GA | 8€ venda antecipada, 10€ no dia | M/4 anos


António Ataíde e os Impuros trata-se de um projeto em que a Canção de Coimbra se funde com outros géneros musicais.
A “impureza” surge como símbolo de liberdade e tolerância musical, e nele podemos viajar na diversidade musical universal, nunca abdicando das suas origens.
Tanto nos temas rearranjados, como nos temas originais, podemos escutar músicas de outros mundos, desde a bossanova ao jazz, passando pelo tango e roçando o clássico.
20 JAN. SEX. 23H
Sunflowers + Moon Preachers
Punk / Rock / Blues | CC | 3€ | M/12 anos


Os Sunflowers são uma banda que toca mais ou menos punk. Garage rock descreve melhor o seu som, cheio de guitarras sujas carregadas de distorção vindas do além. São um duo com influências da nova cena indie e garage rock, que definitivamente não destoavam se estivessem a tocar num festival de Verão.
Em 2016 marcaram presença no Palco Vodafone do Rock in Rio Lisboa, assim como no Reverence Valada. Em 2016 saiu também o seu primeiro álbum, “The Intergalactic Guide to find the Red Cowboy”.
Os Moon Preachers são Rafael Santos e João Paulo Ferreira, dois músicos com sede adolescente de música elétrica com alma. São punk-psicadélico, garage rock narcótico e blues selvagem, alimentado a uma guitarra frenética, a uma bateria demoníaca e a duas vozes que mais parecem uivos de meia-noite.
CINEMA CAEP.
Cantar (Sing)
19 de Janeiro - 18.30h e 21.30h - sessões 3D
21 de Janeiro - 15h (3D) e 17h (2D)
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Comemoração da Restauração do Concelho de Marvão 1898-2017

A Restauração do Concelho de Marvão ocorreu em 1898, mas atualiza-se sempre que os marvanenses recuperam a sua memória e o seu simbolismo. De forma a assinalar o seu 119.º aniversário, o Município promove, dia 24, às 17h, na Casa da Cultura, a cerimónia de entrega de prémios do 3º Concurso Municipal de Ideias de Negócio. No final, será servido um Marvão d’Honra.

Já no sábado, dia 28, também na Casa da Cultura de Marvão, a partir das 16h, realiza-se o concerto “Obras para Voz e Piano” - Viana da Mota, G. Puccini, Waldemar Henrique, H. Villa-Lobos e Custódio Castelo, com a soprano Filomena Silva e o pianista José Raimundo.

A 24 de janeiro de 1898, Marvão recuperou a sua independência administrativa e política. Aqui fica uma pequena resenha histórica sobre a Restauração do nosso Concelho:

“A revolução liberal de 1820 trouxe consigo alterações profundas ao nível da organização administrativa do território. Desde esse período e até aos nossos dias subsiste a divisão territorial: Os distritos que se desdobram em concelhos e estes em freguesias. No entanto, ao longo de todo o séc. XIX e principalmente no interior do país, sentia-se a falta de pessoal habilitado para o exercício dos cargos políticos, bem como carência de recursos para responder às necessidades das populações”.

“Para os municípios de 3ª ordem (como Marvão) era muito complicado captar recursos financeiros necessários à administração corrente e, pelo alto índice de analfabetismo da população, era também muito difícil recrutar indivíduos aptos para participarem nas vereações”.

“Foi então, sem grande surpresa, que a 26 de setembro de 1895 foram suprimidos diversos concelhos por todo o País, no âmbito de uma reorganização política e administrativa do território português. Neste contexto, o concelho de Marvão ficou anexado ao de Castelo de Vide. Com esta reforma pretendia-se a racionalização dos recursos financeiros e humanos. No entanto, com esta alteração, foram extintos municípios com raízes seculares. Marvão era um destes casos”.

“Na documentação da altura, não consta que a população de Marvão se tenha revoltado com a situação, até porque os tempos eram de constante mudança”.

“Em fevereiro de 1897 o governo caiu, enfraquecido pela ação da oposição e pela sua própria inoperância. Em 13 de janeiro de 1898, depois de novas eleições para o governo e várias reclamações um pouco por todo o País, o concelho de Marvão foi reintegrado e, portanto, desanexado do concelho vizinho”.

O Município convida todos os marvanenses a celebrarem esta importante data da nossa história.

Enviado por José Rui Rabaça

A poucos dias de tomar posse, Trump já bateu um (mau) recorde

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Duas sondagens hoje publicadas colocam Donald Trump como o mais impopular Presidente eleito dos Estados Unidos nos dias que antecedem a tomada de posse, apesar de ter convencido a maioria dos norte-americanos da sua capacidade para criar empregos.

Desde que foi eleito, em novembro, várias grandes empresas anunciaram a abertura de fábricas ou a criação de milhares de empregos em território norte-americano: Carrier, Ford, Fiat-Chrysler, General-Motors, SoftBank/Sprint, Wal-Mart e Amazon.
Numa sondagem publicada hoje pela CNN, 61% dos inquiridos consideram provável que Trump consiga criar emprego nas regiões mais necessitadas.
Noutro estudo, publicado pelo Washington Post -- ABC News, 60% dos inquiridos espera que o novo Presidente faça um bom trabalho em matéria económica.
Mas, em termos mais gerais, os inquiridos manifestam desconfiança em relação ao exercício do poder pelo sucessor de Barack Obama.
Com 40% de opiniões favoráveis, Donald Trump está cerca de 20 pontos percentuais abaixo dos três últimos antecessores e 44 pontos percentuais abaixo de Obama, quando este se preparava passa assumir o cargo, em 2009.
Obama tinha então uma taxa de aprovação de 84%, Bill Clinton, em 1992, tinha 67%, e George W. Bush, em 2001, 61%, segundo a CNN.
Os 40% de opiniões favoráveis, contra 54% de desfavoráveis, tornam-no o mais impopular desde pelo menos Jimmy Carter, que iniciou funções em 1977.
Questionados, para a sondagem CNN/ORC, sobre se estão confiantes de que Trump vai tomar as decisões corretas para o futuro do país, 38% dizem ter bastante ou muita confiança e 61% alguma ou nenhuma confiança.
Donald Trump reagiu a estes estudos no Twitter, afirmando: "As mesmas pessoas que fizeram sondagens falsas nas eleições, e que estavam tão erradas, fazem agora sondagens de popularidade. Estão falsificadas, como antes".
Lusa