domingo, 11 de abril de 2021

Papa Francisco homenageou príncipe Filipe, “homem dedicado ao casamento e à família”


O papa Francisco prestou homenagem ao príncipe Filipe e saudou a memória de um homem "dedicado ao seu casamento e à sua família", numa mensagem de condolências à Rainha Isabel II e à família real.
O papa elogiou o marido da rainha, que morreu na sexta-feira aos 99 anos, e destacou “a sua dedicação ao casamento e à família, a sua notável contribuição para o serviço público e o seu empenho na educação e no progresso das gerações futuras”.

Por fim, invocou “a bênção do Senhor para paz e consolação” para a rainha e para “todos os que choram a perda” de Filipe.

O duque de Edimburgo, príncipe consorte da Rainha Isabel II, morreu na sexta-feira aos 99 anos, anunciou o Palácio de Buckingham.

“É com profunda tristeza que Sua Majestade, a Rainha, anunciou a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo. Sua Alteza Real faleceu pacificamente esta manhã no Castelo de Windsor”, comunicou Buckingham através da rede social Twitter.

O príncipe, que ia completar 100 anos em 10 de junho, tinha saído recentemente do hospital, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica a problemas cardíacos, e regressado ao Palácio de Windsor.

Conhecido pelo seu sentido de humor particular, Filipe de Mountbatten, nascido com o título de príncipe da Grécia e da Dinamarca, é o consorte mais antigo da história da monarquia britânica.

Depois de ter servido na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, casou-se em 20 de novembro de 1947 com a então princesa Elizabeth, filha do rei George VI.

Como consorte mais antigo da Grã-Bretanha, Filipe realizou mais de 22.000 compromissos públicos individuais e muitas vezes se descreveu de forma bem-humorada como “o inaugurador de placas mais experiente do mundo”.

Afastou-se das funções púbicas em 2017 e tornou-se cada vez mais raro vê-lo em público, exceto quando participava em grandes eventos familiares.

Lusa / Madremedia

Imagem: DNoticias

“Melhor seria se não tivessem nascido”

 

  • Helio Dias Viana

Acabamos de passar por mais uma Semana Santa, quando a atenção dos fiéis do mundo inteiro se volta para as cenas da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Este ano, contudo, não a comemoramos — a não ser individualmente, em pequenos grupos, ou quando muito online —, pois é o segundo consecutivo em que essas cerimônias não acontecem como de costume, pois as igrejas estão fechadas!

Um dos episódios mais pungentes de toda a Via Dolorosa foi sem dúvida a traição de Judas, de quem a liturgia diz que “melhor seria se não tivesse nascido”. Ele era um dos doze escolhidos por Nosso Senhor para dar início às atividades apostólicas da Igreja nascente. Entretanto, com um ósculo e 30 moedas, entregou o Filho de Deus a seus inimigos.

Os bispos católicos são os sucessores dos Apóstolos. Quantos não estão repetindo hoje o gesto de Judas, ao ensinarem doutrinas opostas àquelas deixadas pelo Divino Redentor? Basta recordar os adeptos da mal chamada Teologia da Libertação, que entre outras aberrações se insurgem contra o direito de propriedade, assegurado por dois Mandamentos da Lei de Deus: “Não roubar” e “Não cobiçar as coisas alheias”.

Mas não são somente doutrinas heterodoxas. Quantos ostentam liturgias esdrúxulas, ‘protestantizadas’ e sem o devido respeito ao Santíssimo Sacramento; edificam igrejas e catedrais modernas — sem nenhuma transcendência, “feias como o pecado”, com projetos às vezes entregues a comunistas, as quais não elevam as almas a Deus, antes as deixam num completo vazio espiritual!

Foi esse abandono paulatino da doutrina perene de Nosso Senhor Jesus Cristo nos seminários, nos púlpitos e nas instituições católicas, sobretudo a partir do Concílio Vaticano II, que ensejou o surgimento de outros Judas nos mais diversos setores da nossa sociedade descristianizada; como foi, por sua vez, dos meios católicos assim desnaturados que surgiu no Brasil uma pústula denominada Partido dos Trabalhadores, em torno do qual gravitam clérigos, magistrados e políticos bafejados pela mídia da mesma orientação.

Todos eles, no momento em que o Brasil cristão é vítima de uma verdadeira guerra de conquista movida pela China, ao invés de cerrar fileiras com o Presidente da República e as forças vivas da Nação, se aliam quais outros Calabar ao inimigo desejoso de transformar a Terra de Santa Cruz num protetorado de Pequim!

Choca a sua falta de sensibilidade em relação aos milhões de brasileiros que, devido às imposições de confinamentos, se veem privados do necessário para a subsistência por não poderem trabalhar; pouco lhes importa que milhares de empresas fechem as portas ou decretem falência; que idosos fiquem presos em casa e criminosos soltos na rua; que crianças não possam ir às escolas e muitas tenham problemas psiquiátricos, crises depressivas ou mesmo tendência ao suicídio!

Não há qualificativos suficientes para esses clérigos, governadores, prefeitos etc. que — sob o pretexto de controlar a pandemia, mas de fato para fazer fronda ao governo e agradar os chineses ávidos de nos dominar —, não somente retira do Presidente da República a prerrogativa constitucional de administrar a crise, como decreta arbitrária e despoticamente o fechamento dos templos religiosos!

Tais autoridades permitem que a população brasileira seja massacrada espiritual e fisicamente, morrendo aos milhares sem assistência religiosa, em hospitais que se locupletam, já que a Covid lhes rende dividendos e não se deve fazer tratamento precoce.

Mas um dia terão que ouvir a sentença do Divino e Supremo Juiz…

ABIM

Benfica goleia em Paços, prolonga ciclo de vitórias e volta a não sofrer golos

Stephen Eustáquio viu cartão vermelho direto aos 22 minutos

O Benfica goleou esta noite na visita ao Paços de Ferreira, por 0-5, em jogo disputado no Estádio Capital do Móvel, para a 26.ª jornada da I Liga.

Seferovic esteve em destaque com dois golos, aos 45+8 e 78 minutos, com Diogo Gonçalves (aos 38 minutos), Rafa (45) e Darwin (89) a dilatarem a vantagem das águias, numa partida em que Stephen Eustáquio foi expulso, com cartão vermelho direto, aos 22 minutos.

A formação de Jorge Jesus vive o melhor momento da temporada, chegando à quinta vitória consecutiva no campeonato e sempre sem conceder qualquer golo. Nos últimos cinco jogos, o Benfica contabiliza dez golos marcados e zero sofridos, registo bem superior aos de FC Porto (quatro vitórias e um empate, 8-2 em golos), Sporting (três vitórias e dois empates, 5-2 em golos) e SC Braga (três vitórias, um empate e uma derrota, 9-6 em golos).

Com mais 90 minutos sem sofrer, diante do Paços de Ferreira, o Benfica chegou ao somatório de 680 minutos e passou a ter o melhor registo europeu, deixando para trás os 602 minutos sem sofrer golos do Manchester City entre a 17.ª e a 23.ª jornada do campeonato inglês.

Bancada.pt

Novos casos de covid em Portugal incidem mais em crianças entre os 5 e os 9 anos


Uma análise do Instituto Ricardo Jorge (INSA) revelou que o grupo etário onde a incidência de covid-19 está a ser mais elevada é no das crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 9 anos.

A análise foi divulgada pelo jornal Expresso, neste sábado, e é baseada nos dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde. Uma das justificações parece ser o regresso às aulas. Outra será a vacinação da população mais idosa, que parece estar a contribuir para a diminuição de casos em idosos.

Este grupo etário [entre os 5 e os 9] já ultrapassou outros grupos onde “habitualmente a incidência era mais elevada, nomeadamente dos 20 aos 24 e dos mais de 85”, explicou Baltazar Nunes, da Unidade de Investigação Epidemiológica do INSA.

Ainda de acordo com os dados da DGS, este grupo etário vinha a ser um dos mais protegidos contra o coronavírus, com baixa incidência quando comparada com a de outros grupos.

Os grupos mais afetados foram sempre o dos jovens entre os 20 e os 29 anos e dos idosos acima dos 80 anos.

Portugal registou nas últimas 24 horas mais seis mortes por covid-19 e 601 novos casos de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, bem como uma diminuição de nove doentes internados nos cuidados intensivos.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde, há menos 20 pessoas internadas em enfermaria face a sexta-feira, sendo agora 466, estando 119 doentes com covid-19 nos cuidados intensivos.

Existem ainda mais 535 contactos em vigilância, fazendo subir este número para 17.407.

Lusa 

Coimbra investe meio milhão de euros em requalificação de pista de atletismo

O município de Coimbra inaugurou hoje a pista municipal de atletismo, agora reabilitada, que passa a estar certificada para acolher competições oficiais e treinos de alto rendimento e dotada de uma tecnologia para medir as performances dos atletas.

A intervenção, que resultou num investimento de 530 mil euros, "representa também para o culminar de uma aposta no desporto de formação, para a iniciação e competição saudável", salientou o presidente da Câmara Municipal, Manuel Machado.

Na cerimónia, que foi presidida pelo secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, o autarca de Coimbra frisou que a cidade passa a ter uma pista de atletismo "com condições de excelência e com tecnologia pioneira em Portugal".

A pista dispõe agora da tecnologia 'rekortan smartrack', que vai permitir medir as performances dos atletas através de sensores ou via 'smartphones'.

Segundo o presidente do município, trata-se de "uma tecnologia que representa uma mais valia para apoio ao treino, tornando a pista de atletismo numa referência para estágios e competições".

Manuel Machado lembrou que a decisão de requalificar a pista de atletismo, tomada há quatro anos, deveu-se ao "desgaste de duas décadas de intenso uso desportivo, com deficiências significativas no revestimento e na drenagem".

O autarca salientou que o equipamento está certificado de acordo com os normativos da Federação Portuguesa de Atletismo e da Associação Internacional de Federações de Atletismo, podendo acolher competições regionais, nacionais, internacionais e treinos de alto rendimento.

O presidente da Câmara de Coimbra sublinhou ainda que, na última década, o trabalho realizado ao nível da modalidade foi "excecional", com o aumento de três para oito clubes de atletismo, passando de "80 para cerca de um milhar de atletas filiados".

"Isto significa que Coimbra representa praticamente metade dos praticantes de atletismo do distrito", realçou Manuel Machado.

O investimento na requalificação da pista municipal de atletismo, que se situa no Estádio Cidade de Coimbra, foi totalmente suportado pelo município.

Lusa

O livro mais antigo da língua portuguesa e tem 530 anos

É o livro impresso mais antigo escrito em português e foi produzido em Chaves, no Norte de Portugal. Uma verdadeira joia da língua portuguesa.
Ao contrário do que muitos possam pensar, o primeiro livro impresso em Portugal na língua portuguesa não foi produzido em grandes cidades como Lisboa, Porto, Braga ou Coimbra.
O livro impresso mais antigo em português foi produzido em Chaves, uma pequena cidade no norte de Portugal.
Para quem desconhece a história desta pequena cidade, será difícil perceber as razões pelas quais terá sido aqui que o primeiro livro português foi impresso.
Mas Chaves, na altura, era um centro cultural de relevo, muito por causa de ser uma cidade por onde passavam muitos dos peregrinos que faziam o Caminho de Santiago.
Chaves possuía, também, uma escola de cirurgia (uma das primeiras de Portugal), o que atesta a dimensão e a importância desta pequena cidade transmontana.
Chaves

A impressora inventada por Gutemberg trouxe o surgimento da técnica conhecida como “tipografia”.
O primeiro livro impresso tipograficamente foi a Bíblia, em latim.
A confiabilidade no texto e a capacidade do livro atender à demanda de um público cada vez maior tornou-se dependente da tipografia.
Em Portugal, a novidade chegou no início do reinado de D. João II, que governo o país de 1481 até sua morte em 1495.
O primeiro livro impresso em Portugal foi o Pentateuco (os cinco primeiros livros do Velho Testamento, da Bíblia), na cidade de Faro, mas com caracteres hebraicos.
Não se sabe com exatidão qual foi o primeiro livro realmente publicado em língua portuguesa, mas muitos estudiosos consideram que tal livro tenha sido “O Sacramental”, de Clemente Sánchez de Vercial.
Ponte de Trajano (Chaves) – Fernando Ribeiro

O que se tem como informações concretas sobre “O Sacramental” é que sua primeira edição foi impressa em 1488 na cidade de Chaves, mas o autor não era português. Ele era um padre de León, uma província da Espanha.
O Sacramental foi escrito por Clemente Sánchez de Vercial. um clérigo leonês que viveu entre o século XIV e o XV e que escreveu várias obras religiosas e moralizantes.
A primeira impressão portuguesa terá ocorrido em Chaves em 1488.
O Sacramental foi um dos livros mais lidos durante o século XV, tendo sido proibido pela Inquisição no século XVI e consequentemente queimado.
Teve várias edições impressas em língua castelhana e portuguesa.
Descubra o livro mais antigo da língua portuguesa.
Chaves

O Sacramental de Clemente Sánchez de Vercial, obra pastoral redigida entre 1421 e 1425 em língua castelhana, depois dos livros destinados ao ofício religioso, foi o livro mais impresso na Península Ibérica, desde a introdução da imprensa até meados do século XVI.
A primeira impressão portuguesa terá ocorrido em Chaves em 1488, mas não existem provas concretas que suportem esta tese.
O incunábulo d'O Sacramental impresso em Chaves é considerado por alguns «o primeiro livro em língua portuguesa impresso em Portugal».
Segundo Vindel, teria sido o primeiro livro impresso em Espanha; cerca de 1470 em Sevilha.
Foi traduzido para o catalão – Lo sagramental – em Lérida, 1495.
Conhecem-se treze edições em castelhano, uma em catalão e quatro em português.
Das edições em português, duas foram impressas no século XV (Chaves, 1488 (?); e Braga (?), ca. 1494-1500 e duas no século XVI (Lisboa, 1502; e Braga, 1539).
O Sacramentalé um depositário da forma como deve viver o homem medieval, tratando a alimentação, as relações familiares, as relações sociais, a relação com Deus, o trabalho, o descanso, a saúde, a doença e a sexualidade, o que faz dele um documento indispensável para o estudo da sociedade medieval portuguesa.

Assim começa o livro:
«E por quanto por nossos pecados no tempo de agora muitos sacerdotes que hão curas de almas não somente são ignorantes para instruir e ensinar a fé e crença e as outras cousas que pertencem à nossa salvação, mas ainda não sabem o que todo bom cristão deve saber nem são instruídos nem ensinados em a fé cristã segundo deviam, e o que é mais perigoso e danoso, alguns não sabem nem entendem as Escrituras que cada dia hão-de ler e trautar.
E porende, eu Clemente Sánchez de Vercial, bacharel em leis, arcediago de Valdeiras em a igreja de León, ainda que pecador e indigno, propus de trabalhar de fazer uma breve compilação das cousas que necessárias são aos sacerdotes que hão curas de almas, confiando da misericórdia de Deus.»
Texto e imagens enviado por Alves Ribeiro