sexta-feira, 5 de junho de 2020

Águeda | Mercado Municipal continua de portas abertas e feira retoma atividade

C. M. Águeda - Mercado Municipal
Nos terrenos anexos ao Mercado Municipal de Águeda, que se manteve sempre em funcionamento, vai decorrer, amanhã, a Feira Semanal. 

O Mercado Municipal de Águeda foi um dos poucos do país que se manteve em funcionamento durante todo o período de Estado de Emergência e Situação de Calamidade decretados pelo Governo, tendo os serviços camarários garantido toda a segurança para a circulação de pessoas e prestação da atividade comercial, nomeadamente com a desinfeção de todo o espaço. 

A decisão de manter a atividade deste mercado municipal teve por objetivo proteger tanto os pequenos produtores como os vendedores com espaços comerciais no mercado e as populações, respeitando todas as regras de segurança impostas pelas autoridades de saúde. 

Este foi um dos equipamentos municipais que nunca deixou de funcionar, numa política de proximidade aos cidadãos que visa garantir todo o apoio de que a população necessita. 

Amanhã, nos terrenos anexos ao Mercado Municipal, vai também decorrer a Feira Semanal, uma atividade que esteve suspensa no âmbito das medidas de prevenção e combate ao COVID-19 impostas pelo Governo. 

A par da Feira Semanal de Águeda, alguns serviços e espaços camarários, que se mantinham em funcionamento, reativam a sua abertura ao público, designadamente a Biblioteca Municipal Manuel Alegre (a partir de hoje) o Centro de Juventude de Águeda (dia 15), o Posto de Turismo (dia 15), o Centro de Artes de Águeda (dia 16), o Centro de BTT e o Museu Ferroviário. 

“Sempre defendemos que os serviços públicos são os últimos a encerrar, pelo que permancemos ativos e a prestar todo o apoio aos cidadãos, nas diferentes áreas de intervenção, seja cultural, social ou económica”, disse Jorge Almeida, salientando que, por determinação governamental apenas esteve encerrado o atendimento ao público de alguns serviços, que é agora reativado. 

Alargar o prazo de candidaturas a apoios a Associações Culturais, Recreativas, Juvenis e Sociais, até ao dia 30 deste mês, é outra das medidas que a Autarquia implementou. Tendo em linha de conta as mais recentes diretrizes das autoridades de saúde, a Câmara de Águeda decidiu permitir também a realização de ajuntamentos de pessoas que não impliquem uma aglomeração superior a 20 cidadãos. 

Não obstante a reativação do atendimento ao público, todas as normas de segurança e higienização aconselhadas pelas autoridades de saúde devem continuar a ser observadas.

Praia Fluvial da Aldeia Ruiva vai ter Centro Interpretativo e piscina biológica


A requalificação da Praia Fluvial da Aldeia Ruiva já arrancou, prevendo-se que esteja concluída antes do início da época balnear do próximo ano. Com um investimento total de mais de 833 mil euros, dos quais 311 mil serão financiados na sequência de uma candidatura ao Programa Valorizar do Turismo de Portugal, o projeto integra a criação de um Centro Interpretativo que inclui uma rota pedestre entre a Praia Fluvial da Aldeia Ruiva e a Praia Fluvial do Malhadal e a criação de uma piscina biológica na margem direita. O objetivo é estruturar este espaço enquanto produto turístico destinado a famílias e, ao mesmo tempo, “manter a aposta contínua em criar condições para usufruir deste lugar durante todo o ano, quebrando assim a sazonalidade, transformando-o num polo de atração não só para os turistas, mas para a população em geral, inserido na estratégia de atratividade das praias fluviais e zonas balneares do concelho, oferecendo sempre a condição de bem receber em Proença-a-Nova”, justifica João Lobo, Presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. Esta foi uma das primeiras praias da zona centro que ao longo dos últimos 35 anos de utilização intensiva, foi alvo de várias intervenções, conforme as necessidades. 

O Centro Interpretativo do Corredor Fluvial da Aldeia Ruiva irá funcionar no antigo edifício que dava apoio à praia fluvial, mantendo as valências de restaurante/bar e balneários, e será complementado pela rota lúdico-pedagógica “O Ciclo da Água” que pode ser percorrida em qualquer época do ano: no verão incluirá partes do percurso dentro de água e no inverno será pelas levadas e paredes de xisto a cutelo que marginam a ribeira. Com cerca de 5 quilómetros, este percurso pedestre, de grau de dificuldade fácil/médio, segue o traçado da ribeira da Isna, podendo ser avistados milhafres, águias, cegonhas pretas, martim-pescador, lontras, entre outros, através dos trilhos ou das levadas. 

O projeto prevê a construção de uma piscina biológica com dois tanques, com separação do tanque piscina e o tanque plantas, com um sistema de filtração a fim de se reduzir a dimensão do lago e aumentar a oxigenação da água, permitindo sensibilizar quanto à sustentabilidade ambiental. Adicionalmente, será instalado um relvado, com árvores de sombreamento, permitindo uma maior utilização de estadia, quer para exposição ao sol, quer para jogos de praia, com acesso por rampa ao plano de água, o qual permitirá o abastecimento de carros de bombeiros ou outros. O fundo da ribeira (desde o início do troço de praia até ao açude) será impermeabilizado e alvo de uma pequena intervenção de limpeza, colmatação de fissuras e pinturas. Em relação à piscina infantil, esta deverá ser alvo de intervenção nomeadamente no que respeita aos revestimentos das paredes, dos degraus e do tanque. 

A requalificação inclui também a renovação do parque de merendas, atualmente implantado junto à linha de água, que será transferido para uma outra zona, garantindo o número de mesas e possibilitando um melhor enquadramento, na medida em que libertará os solários. 

A intervenção no parque de campismo irá ao encontro das novas classificações impostas pelas alterações legislativas. Também o facto de a procura ser superior à oferta, criou no Município a necessidade de o reformular, criando mais unidades de alojamento e definindo uma área para caravanas. Serão construídas mais quatro unidades de alojamento modulares, aumentando a oferta para cerca de 129 utentes.

Ação Social: Câmara de Águeda atribui 90 mil euros de subsídios ao arrendamento

Águeda: Processo de empresa no Casarão acaba em tribunal. PS pede ...
Valor anual corresponde ao apoio prestado a 53 agregados familiares do concelho de Águeda em dificuldades financeiras e que agora contam com este incentivo da Autarquia. 

A Câmara Municipal de Águeda atribuiu cerca de 90 mil euros de subsídios ao arrendamento, que se traduz num apoio a 53 agregados familiares do concelho em dificuldades económicas. 

A atribuição do subsídio varia por agregado familiar e oscila entre os 750 e 3.072 euros anuais, uma variação que é justificada pelo cálculo da taxa de esforço mensal do agregado, em função do seu rendimento mensal (soma de todos os rendimentos, descontando o valor das taxas e impostos e ainda despesas com o pagamento de pensão de alimentos). 

O correspondente do valor da renda apoiado pela Autarquia é transferido, com base no protocolo tripartido celebrado (entre proprietário, arrendatário e Câmara Municipal), diretamente para o proprietário, sendo o restante pago pelo arrendatário. 

“Este é o apoio à habitação que a Câmara de Águeda defende ser o mais justo e prático”, declara Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, argumentando que com esta forma de atuação, a Autarquia dinamiza o parque habitacional existente no concelho para arrendamento. 

“Devido às dificuldades financeiras de muitas famílias, alguns proprietários não colocariam as suas casas no mercado de arrendamento por receio de incumprimento do pagamento da renda. Com o protocolo estabelecido, uma parte significativa da renda fica garantida”, refere Jorge Almeida. 

Este modelo de apoio ao arrendamento é, para o Edil Aguedense, o mais adequado, em detrimento de outros que optam pela construção de habitação social, que colocam as famílias em zonas delimitadas e muitas vezes socialmente segregadas. Deste modo, a distribuição das famílias fica diluída no parque habitacional existente no concelho, para além de ser um incentivo para os proprietários, que melhoram as suas casas e as colocam disponíveis no mercado de arrendamento. 

O apoio agora concedido terminará a 31 de dezembro, sendo que os interessados em beneficiar deste subsídio devem apresentar novas candidaturas para o ano civil de 2021, até ao dia 31 de dezembro deste ano. 

Refira-se que o incumprimento do protocolo estabelecido implica a impossibilidade de o arrendatário se candidatar a qualquer apoio habitacional da Câmara de Águeda durante cinco anos.

Em S. Marcos da Serra


BENEFICIAÇÃO DO CAMINHO MUNICIPAL 1025 OBRIGA A ALTERAÇÃO DE TRÂNSITO ENTRE 08 DE JUNHO E 04 DE JULHO
Freguesia De São Marcos Da Serra - Silves - Algarve
A Câmara Municipal de Silves informa que, decorrente da 2.º fase da empreitada de beneficiação do Caminho Municipal (CM) 1025, correspondente à repavimentação da Estrada Boião-Azilheira, em S. Marcos da Serra, a circulação de trânsito de veículos ligeiros nesta via irá sofrer alterações entre os dias 08 de junho e 04 de julho. 

Neste contexto, a circulação de veículos ligeiros será desviada para o IC1. A circulação de veículos de moradores e de veículos pesados no CM 1025 ficará sujeita a demora.

A autarquia pede a atenção e compreensão dos automobilistas para esta situação e agradece a colaboração de todos.

Covilhã | MUNICÍPIO LEVA A CABO MEDIDAS DE PROTEÇÃO DE PESSOAS E BENS


Com vista à defesa das pessoas e dos seus bens, garantindo a saúde pública, a Câmara Municipal da Covilhã, através do Gabinete Técnico Florestal e da Comissão Municipal de Proteção Civil, levou a efeito as seguintes ações, nesta semana:

  • Adjudicou a limpeza das Faixas de Gestão de Combustível da EM-512, troços Paul/Ourondo e São Jorge da Beira/Pereiro;
  • Deu continuidade à limpeza dos espaços/terrenos públicos municipais;
  • Procedeu ao corte e remoção de árvores, limpeza e correção de vias danificadas pelas intempéries do passado fim de semana;
  • No âmbito do combate à Covid19, continuou a testar e avaliar os colaboradores de várias instituições do Concelho;
  • Continuou as reuniões com as IPSS do Concelho, por forma a operacionalizar o sistema de visitas entre utentes e seus familiares, seguindo todas as regras sanitárias para evitar a propagação do coronavírus, para além da elaboração e fornecimento de planos de contingência das instituições;
  • Prosseguiu a elaboração e fornecimento de planos de contingência com vista ao funcionamento em segurança de feiras e mercados;
  • Por forma a minimizar o risco de incêndio, foram desencadeadas ações de sensibilização das entidades responsáveis pela gestão de combustíveis, vigilância e patrulhamento nas freguesias prioritárias do Concelho;
  • Foram emitidos pareceres com vista à realização em segurança de eventos desportivos no Concelho.

Para o êxito e continuidade de todas estas ações deram e continuam a dar o seu contributo os Serviços Operativos Municipais, as Juntas de Freguesia, os Serviços de Saúde, as Forças de Segurança, os Bombeiros Voluntários, a Comunidade Intermunicipal – Beiras e Serra da Estrela (Sapadores Florestais e equipamentos), os Serviços Sociais Municipais e empresas beneméritas.

SILVES | PRAZO DE CANDIDATURA AOS PROGRAMAS DE APOIO À REABILITAÇÃO URBANA DE SILVES FOI PRORROGADO ATÉ 29 DE SETEMBRO

Prazo de candidatura aos programa de apoio à reabilitação urbana ...
O período de candidaturas ao Programa de Apoio à Melhoria das Condições de Habitabilidade (PAHAB) e ao Programa de Apoio à Recuperação dos Jardins e Pátios Interiores (PARJPI) do edificado localizado na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Silves, foi prorrogado até dia 29 de setembro de 2020.

O PAHAB tem como objetivo contribuir para a melhoria das condições de habitabilidade do edificado localizado na ARU de Silves e, assim, reforçar a atratividade dessa área de reabilitação, designadamente para fins habitacionais. A comparticipação do Município de Silves fixa-se em 20 % do valor máximo de despesa elegível (neste caso, o máximo da despesa elegível varia de acordo com a tipologia dos trabalhos comparticipáveis definidos em regulamento).

O PARJPI tem como objetivo contribuir para a valorização, promoção e conhecimento do património natural e paisagístico da cidade de Silves, concretamente os espaços verdes privados localizados na ARU de Silves. Neste programa, a comparticipação do Município de Silves fixa-se em 20 % do valor das obras realizadas, tendo como limite máximo, por intervenção, o montante de 500 euros.

As candidaturas deverão ser formalizadas através do preenchimento do formulário disponível em https://www.cm-silves.pt/pt/menu/827/operacao-de-reabilitacao-urbana.aspx e respetivo envio para o endereço de correio eletrónico reabilitacao.urbana@cm-silves.pt.

Empresas da região Centro criam aparelho móvel que inativa vírus por ultravioletas

Empresas da região Centro criam aparelho móvel que inativa vírus ...
Duas empresas da região Centro criaram um equipamento móvel, já em comercialização, que pode inativar o coronavírus responsável pela covid-19, fazendo uso da tecnologia de radiação ultravioleta (UV-C), validada a nível científico na eliminação de microorganismos.
O novo equipamento, intitulado Violet Ultra Cleaner - um aparelho móvel de esterilização de espaços interiores através da emissão de raios ultravioletas, que tem o formato de uma torre com rodas, com cerca de um metro de altura e seis lâmpadas germicidas, entre outras características - "foi desenvolvido e produzido em tempo recorde", desde fevereiro, pela "união de esforços e ideias" da Sociedade Portuguesa de Inovação Ambiental (AAS), localizada no TecnoParque da Curia, Aveiro e a empresa de desenvolvimento tecnológico TIS, de Coimbra, referiu um dos responsáveis do projeto.
Em declarações à agência Lusa, à margem de uma demonstração do novo equipamento, realizada na Figueira da Foz, Jorge Marques de Almeida, da AAS, explicou que a tecnologia de radiação UV-C está no mercado "há dezenas de anos" e que o projeto passou por conceber um aparelho "adequado à realidade portuguesa", também em termos financeiros, "e a pensar, sobretudo, em instituições particulares de solidariedade social".
"Foi concebido para ser usado em contexto profissional. Pensámos nas instituições de solidariedade, por serem aquelas que precisam de ajuda face à ameaça da doença", frisou Jorge Almeida, embora o aparelho esteja indicado para uma multiplicidade de utilizações, desde hospitais e clínicas a escolas, creches e jardins-de-infância, passando pela hotelaria, restauração, oficinas, atividades industriais, empresas de transporte ou corporações de bombeiros, entre outras.
Se a AAS foi responsável pelo estudo, pesquisa e "identificação do estado da arte" da tecnologia UV-C, com a participação "e validação" de cientistas do departamento de Engenharia Biomédica da Universidade de Coimbra - nomeadamente o professor Miguel Morgado, especialista na área de ultravioletas - à TIS coube alocar uma equipa multidisciplinar ao projeto "para responder rapidamente à exigência de produzir em tempo útil" o novo equipamento, explicou.
O responsável da empresa destaca o "tempo de atuação reduzido e eficaz" do aparelho (entre cinco e 30 minutos de funcionamento, consoante o espaço a esterilizar, com uma tecnologia que inativa o vírus, impedindo que se multiplique), a sua "versatilidade e portabilidade, que faz com que possa ser movido para diferentes divisões em poucos minutos" e o seu funcionamento "intuitivo" através de um ecrã tátil localizado no topo da torre.
Os promotores alegam, por outro lado, que a tecnologia de ultravioletas UV-C possui uma taxa de eficácia "acima dos 90%, em comparação com os 40% da limpeza química tradicional" e com custos de operação "muito inferiores".
Questionado pela Lusa sobre quais as desvantagens, Jorge Almeida indicou a impossibilidade, por questões de segurança, "de estarem pessoas presentes no espaço a esterilizar enquanto o aparelho cumpre a sua função".
"Da mesma maneira que aniquila micro-organismos, a radiação UV-C é perigosa para os seres humanos e animais, nomeadamente ao nível da pele e da vista", disse, por seu turno, Vanessa Ramalho, técnica da AAS.
Deste modo, o Violet utiliza sensores que interrompem imediatamente o seu funcionamento caso detetem movimento no espaço onde está a laborar, constatou a Lusa na demonstração.
"E caso algum sensor avarie, não é possível ligar o equipamento", acrescentou Jorge Almeida.
Ainda sobre os perigos da radiação ultravioleta UV-C, Jorge Almeida enfatizou que o aparelho, quando em funcionamento, "emite uma luz azul suave, agradável, mas enganadoramente agradável".
"Isto não é um brinquedo, é uma arma contra um inimigo invisível", ilustrou o engenheiro da AAS, desconfiando de equipamentos portáteis, como lâmpadas e outros objetos, existentes no mercado e anunciados como ideais para desinfetar teclados de computador ou de caixas multibanco.
"Quem usa isso, das duas uma: ou foi enganado e o que utiliza é um objeto que emite uma luz ‘led' azul que não tem qualquer efeito contra micro-organismos ou então o aparelho emite mesmo radiação UV-C e está a colocar a sua saúde em risco, porque a luz vai refletir nos materiais e pode afetar os olhos e a pele", explicou.
Questionado sobre a eficácia do aparelho na inativação do novo coronavírus, Jorge Almeida admitiu que não existem ainda estudos "aprofundados" para aquele micro-organismo específico que provoca a covid-19, mas que esta tecnologia foi validada para nove coronavírus diferentes, incluindo o que provocava a SARS, em testes realizados entre 1978 e 2007.
Os ultravioletas UV-C foram ainda validados na inativação de mais de 200 bactérias e vírus, incluindo o da gripe, e meia centena de fungos e outros micróbios, que afetam humanos e animais, em mais de 650 estudos científicos "realizados no último século".
A esse propósito, Jorge Almeida dá o exemplo de um cientista norte-americano, que defende que os coronavírus "não conseguem resistir à radiação UV-C num determinado comprimento de onda, da mesma maneira que o corpo humano não consegue resistir ao disparo de uma bala".
A tecnologia "usada no mundo inteiro já durante a atual pandemia" tem sido aplicada, entre outros locais, em redes de metropolitano e autocarros "dos EUA à China, até com sistemas robotizados que custam dezenas de milhar de euros".
"Os valores que nos foram pedidos eram irrealistas e incomportáveis para o nosso mercado", notou Vanessa Ramalho, o que levou as empresas portuguesas a avançar com o projeto próprio, que tem uma capacidade instalada de produção de 100 aparelhos por dia.
O equipamento daí resultante já está a ser utilizado em algumas corporações de bombeiros e instituições sociais e agora também na Misericórdia da Figueira da Foz, cujas equipas de cuidadores terão formação para o efeito.
Em fase final de produção, previsto para estar concluído dentro de duas semanas, está outro equipamento do género, embora mais pequeno, realizado a pedido de uma escola de aviação para esterilização do interior das aeronaves de treino, mas que, segundo Jorge Marques de Almeida, também pode ser utilizado, por exemplo, em viaturas de escolas de condução.
Fonte: MadreMedia/Lusa

Apreendidas dez plantas de cannabis em Sangalhos

O Destacamento Territorial de Anadia da GNR, hoje, 4 de junho, apreendeu plantas de cannabis e estupefacientes na localidade de Sangalhos, concelho de Anadia.
No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes que teve uma duração de seis meses, os militares da Guarda apuraram que um homem, de 34 anos, cultivava plantas de cannabis no pátio da sua residência, alegadamente para consumo próprio. No decorrer das diligências policiais foram efetuadas três buscas, duas em veículo e uma em residência, tendo sido apreendido:
·Dez plantas de cannabis;
·20 doses de haxixe;
·Uma dose liamba;
·Quatro facas;
·Dois moinhos;
·Uma tijela em metal com resíduos utilizada para doseamento de estupefacientes.
O suspeito foi constituído arguido e os factos remetidos para o Tribunal Judicial em Anadia.

Apelo a uma Economia de Vida em Tempos de Pandemia - Mensagem conjunta do CMI, WCRC, LWF e CWM


A atual pandemia de Covid-19 interrompeu todos os aspectos das nossas vidas num mundo já atormentado por imenso sofrimento humano. Em resposta, as nossas organizações - o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), a Comunhão Mundial de Igrejas Reformadas (WCRC), a Federação Luterana Mundial (FLM) e o Conselho para a Missão Mundial (CWM) – por iniciativa de Organização para uma Nova Arquitetura Financeira e Económica Internacional (NIFEA) organizou entre 17 e 24 de abril de 2020, uma videoconferência subordinada ao tema: “Economia de vida em tempos de Pandemia ”.
Um painel de especialistas que fizeram parte do processo da NIFEA contribuiu com análises socioeconómicas, reflexões teológico-éticas e recomendações práticas com vista a transformações sistémicas como pedia a Declaração de São Paulo: Transformação Financeira Internacional para uma Economia da Vida que deu início ao processo NIFEA 1
A crise da Pandemia Covid-19 está enraizada nas fragilidades humanas e sistémicas. Estas resultam de sistemas económicos opressivos e exploradores, baseados na lógica da obtenção de lucros, desigualdades socioeconómicas, indiferenças ecológicas, interesses políticos próprios, e legados coloniais. Esta mensagem conjunta tem como objectivo não apenas expressar a nossa profunda preocupação, mas também apelar às comunidades Cristãs, governos e instituições financeiras internacionais para que procedam a ações esponsáveis que tratem das causas profundas desta crise, e que agora estão expostas ao mundo.

A pandemia Covid-19 expõe crises económicas e ecológicas interrelacionadas

A pandemia Covid-19 é simultaneamente um produto e um estímulo para a atual catástrofe económica. A emergência na saúde pública é sintomática de uma crise económica mais profunda que a sustenta. Décadas de austeridade - no Sul, em geral, como resultado das duras condicionantes da dívida, e no Norte, como consequência do colapso inanceiro global de 2008 - tornaram muitos países totalmente indefesos diante desta ameaça. Além disso, governações ineficazes e corruptas a níveis nacionais exacerbaram a incapacidade dos governos em apoiar aqueles que são mais vulneráveis à pandemia.
A crise ecológica que o mundo enfrenta hoje - uma consequência direta dos sistemas económicos de extração nos quais a humanidade se comporta, e acredita que se pode tratar a terra, como se ela fosse um recurso ilimitado para uma implacável exploração - está intimamente relacionada com a pandemia Covid-19. Cientistas que monitorizam a biodiversidade e a saúde dos nossos ecossistemas lembram-nos que “desflorestações desenfreadas, expansão descontrolada da agricultura, agricultura intensiva, mineração e desenvolvimento de infraestruturas, bem como a exploração de espécies selvagens, criaram a "tempestade perfeita" para o desenvolvimento exponencial de doenças". Além disso, a expansão exponencial do coronavírus devido à urbanização e viagens aéreas globais expõe "a mão humana a uma emergência pandêmica" em que “ o Covid-19 pode ser apenas o começo”2
Encerramentos económicos e fronteiriços sem precedentes para conter a propagação do Covid-19 estão a provocar uma queda repentina nas emissões responsáveis pelas mudanças climáticas e simultaneamente a desencadear uma verdadeira crise económica, levando por sua vez, à espiral do desemprego e ao aumento das desigualdades. Medidas para resolver os impactos socioeconómicos desta pandemia têm sido meramente paliativos e foram principalmente direcionados socorrer corporativismos em vez de pessoas. Em alguns lugares, as economias já estão a retomar as suas atividades mas com riscos de morte crescente, colocando a questão do comércio entre o resgate da economia e salvar vidas. Como em muitas, senão em todas as crises, os já vulneráveis, incluindo trabalhadores com salários baixos e informais, os pobres, mulheres, pessoas de cor, migrantes e refugiados são os que sofrem mais o impacto em termos de perda de vidas e meios de subsistência.
A situação atual afeta os direitos humanos, fortalecendo o autoritarismo. O Covid-19 está a ser usado para agitar a agressão xenófoba e racista, colocando ainda mais em risco grupos marginalizados e defensores dos direitos humanos. O confinamento também tem mostrado que muitos continuam a ser incapazes de escapar da violência doméstica.
Essa crise destaca o imenso valor dos cuidados de saúde, a economia do cuidado e a intensa carga de trabalho das mulheres. Enquanto a economia assistencial agora está a ser valorizada, o trabalho assistencial no contexto do capitalismo muitas vezes significou apenas maior opressão sobre as mulheres e sobre os trabalhadores migrantes. A privatização do setor da saúde e a orientação para o lucro, da parte da indústria farmacêutica e do sistema de patentes, expuseram a incapacidade do atual quadro económico em cuidar e defender a dignidade das pessoas.
Mesmo quando o capitalismo ultrapassa o impulso para amar, cuidar e compartilhar com o desejo de competir, a crise vimos comunidades em todo o mundo mobilizando profundas reservas de compaixão, bondade e generosidade, particularmente onde os mercados falharam. Isso ressalta o potencial de uma economia baseada no cuidado dos mais vulneráveis, o cuidado uns dos outros e da terra.

Viver através da Revelação do Covid-19 em direcção a uma Criação Renovada
Estamos a viver tempos apocalípticos e a ser lembrados de que o termo “apocalipse” significa desvelar, revelar. Em momentos como este, o Covid-19 não é um grande “nivelador” é o grande “revelador”. À sua luz podemos novamente ver as realidades distorcidas e as desigualdades que os interesses poderosos fazem passar por “normais” e inquestionáveis. O Covid-19 pode tornar-se no grande nivelador se soubermos usar aquilo que ele nos está a mostrar para fazermos desencadear a transformação que é necessária para socorrer os que têm sido postos de lado e que são vítimas da exploração de sistemas supermacistas. Isto representa um pedido de conversão, em que somos chamados a gemer com toda a criação na sua esperança de redenção (Romanos 8:22-23)
No meio de tantas ideologias prejudiciais que distorcem a realidade e tiram capacidades aos mais vulneráveis, de uma perspectiva ético-teológico nós proclamamos verdadeiramente o seguinte compromisso:

Tomando consciência da nossa arrogância.
O Covid-19 oferece à humanidade uma nova humildade que por sua vez nos pode dar um novo comprometimento para viver de forma a não tirar lucros nem da terra, nem sustento à custa de outras pessoas, nem infligir dor alimentada à custa de sistemas que exigem sacrifícios dos mais vulneráveis que fazem parte das comunidades humanas. Estamos outra vez a tomar consciência do pecado dos sistemas económicos governados pelas supremacias do antropocentrismo.

Alimentar as nossas comunidades.
Amor, carinho e conexão são elementos-chave para a resiliência face ao Covid-19. O distanciamento físico precisa de ser contrabalançado pelos aspectos familiares e de solidariedade social. À medida que nutrimos a comunidade, é possível que novos modelos e valores para as nossas economias possam florescer enraizados não na competição, mas no cuidado uns pelos outros e pela terra; que novas conceções de família para lá das conceções patriarcais e de parentesco, possam surgir outras, lideradas pelas visões dos mais vulneráveis e dessa forma lançarmos a base de novas conceções de comunidade; onde as fronteiras cairiam, o racismo seria desmantelado e a xenofobia substituída por uma hospitalidade radical.

Combater interesses adquiridos.
Mesmo na profunda crise provocada pelo Covid-19, existem fortes interesses que lucram ou controlam a forma como esta crise é gerida e vivida. Estamos na mesma tempestade, mas não estamos todos no mesmo barco. Os poderes ainda devem ser confrontados nesta crise e a morte e as dívidas das quais se extraem os seus lucros.

Sistemas transformadores.
O Covid-19 está a ofuscar muitos com medo, a derrubar as suas seguranças e até minar sua fé. Nesse momento de crise, precisamos de uma teologia libertadora aliada a uma redenção económica. As causas humanas e as raízes sistêmicas dessa pandemia apontam para a exigência de mudar, se quisermos ser convertidos pela revelação que o Covid-19 está nos está a oferecer, ou que, como há alguns dias Shepherd David afirmava, seja necessário pôr de joelhos alguns desses sistemas gigantescos. Devemos reconstruir tudo de forma muito melhor, para podermos assegurar uma economia da vida baseada na justiça e na dignidade para todos.
Este é um momento profético. Como igrejas, podemos ver aqui um caminho para uma nova criação. Esta luta pode fornecer-nos o fruto da redenção da terra e do seu afastamento da exploração arbitrária.

Esta é uma esperança escatológica enraizada não no fim dos dias, mas na queda dos sistemas pecaminosos. Tudo será mudado (1 Coríntios 15:51) se esta é a verdade que nos é dita, as velhas idolatrias do império e da economia são derrubadas e os cuidados do Criador refletidos numa criação não numa exploração sem fim, mas profundamente abençoada.

Um apelo urgente à ação
Mantendo a promessa de uma nova criação, fazemos as seguintes chamadas de atenção:
Como questões de urgência, e a curto prazo:
• Renovamos o nosso pedido para que bancos e instituições financeiras internacionais cancelem as dívidas externas dos países de baixo e médio rendimento (que já estavam em níveis prejudiciais mesmo antes da pandemia). No espírito restaurador e libertador do Jubileu, os países, especialmente no mundo Sul, precisam de fortalecimento para enfrentar os desafios da crise do Covid-19, particularmente na garantia de financiamento para a construção de resiliência e meios de subsistência de pessoas e comunidades.
• Convidamos os governos a disponibilizar os recursos necessários para a saúde pública e proteção social para centenas de milhões de pessoas cujos meios de subsistência foram dizimados por diversos bloqueios. Isto incluiria garantir testes generalizados, providenciar meios de proteção e equipamentos para cuidados de saúde, trabalhadores essenciais e hospitais; protecção de saúde para todos e mais expressamente para os vulneráveis, a busca de uma vacina ou cura eficaz, mas que também seja acessível e ao alcance de todos; subsídios de rendimentos básicos, assistência no desemprego e esquemas de subsídios salariais; bem como suporte para pequenos negócios.
• Reiteramos nosso apelo à implementação das propostas fiscais que neste momento estão a ser defendidas pelas Igrejas e pela sociedade e que tem como objectivo uma iniciativa ecuménica global com o objectivo de reduzir as desigualdades e sensibilizar para as emergências ambientais através de taxação corporativa e patrimonial; o início de um imposto progressivo sobre a riqueza, impostos sobre transações financeiras e impostos sobre o carbono a níveis nacionais e globais; a reintrodução de ganhos de capital e impostos sobre heranças; medidas para coibir sonegação e evasão fiscais; recompensas em caso de escravatura e outras dívidas sociais e ecológicas, inclusive por meio do cancelamento das dívidas. Além disso, uma sobretaxa do Covid-19 deve ser cobrada sobre os muito-ricos, através do patrimônio e de restrições de fundos de empresas multinacionais, de comércio eletrônico e digitais que estão a recolhendo ainda mais retorno à custa da crise atual com o argumento de fornecer uma resposta crítica à pandemia.3

Numa trajetória de médio e longo prazo:

• Apelamos aos governos para recuperar e salvaguardar bens públicos e bens comuns ecológicos de processos neoliberais de privatização e mercantilização; para garantirem salários dignos para todos; e privilegiarem áreas de afirmação da vida como a saúde, a educação, água e saneamento, agroecologia, e energias renováveis na recuperação do Covid-19 e nos planos de longo prazo. As nossas sociedades devem promover e investir profundamente no que a crise revelou como essencial: sistemas de saúde baseados na comunidade, cuidado e resiliência, bem como a proteção e o sustento de ecossistemas nos quais as nossas economias finalmente devem ser incorporadas.
• Solicitamos às Nações Unidas (ONU) a criação de um Comité de Segurança Económica, Social e Ecológica (com base na proposta da Comissão Stiglitz de 2009 que propunha a criação de um Conselho de Coordenação Global para o Plano Económico) para liderar a abordagem de questões económicas, sociais e crises ecológicas que exigissem ação internacional coordenada. Nenhum país é uma ilha. A atual conjuntura e o crescente desastre climático exigem coerência, colaboração, inovação e transformação a uma escala global.
Finalmente, convidamos as nossas comunidades cristãs a comprometerem-se na busca uma Nova Arquitetura Económica e Financeira Internacional (NIFEA), a fim de contribuírem para modelar uma Economia de Vida no nosso trabalho e na nossa vida, e unirem-se aos movimentos sociais e enraizados na amplificação da defesa das emergências acima mencionadas e nas medidas e mudanças sistémicas.

Compromisso Compartilhado: Cuidar Juntos da Nossa Casa Comum
A pandemia de Covid-19 revelou o fato de que vivemos juntos num ambiente económico, social e numa só casa ecológica. A nossa resposta a essa crise de saúde global e às suas mais colossais e duradouras consequências económica e ecológica devem-nos fazer reconhecer a nossa interdependência intrínseca e manter-nos unidos os nossos objetivos económicos, sociais e ecológicos. Isso exige cooperação e solidariedade dentro e através de todos os países incorporados em redes de comunidades religiosas, sociedade civil e movimentos sociais, bem como novos sistemas de governação global enraizados na justiça, assistência e sustentabilidade. Através de tal ação e nesse espírito, podem ser encontrados meios, se formos ousados, de enraizar os nossos sistemas, poderes e corações, não na ordem antiga, mas na nova criação.

(Tradução e adaptação do original https://www.oikoumene.org/en/resources/calling-for-an-economy-of-life-in-a-time-of-pandemic-a-joint-message-from-the-wcc-wcrc-lwf-and-cwm/view. pelo Conselho Português de Igrejas Cristãs a 4 Julho de 2020).

3 NT- Todo este parágrafo expressa o conteúdo de um projeto de solidariedade social e humana que é conhecido nos países que o subscrevem como “Imposto Zaqueu”. Foi decidido dar-lhe este nome inspirado em Zaqueu que quando diante do Senhor se arrependeu do seu mau comportamento como cobrador de impostos lhe disse: “Ó Senhor! Vou dar aos pobres metade de todos os meus bens e às pessoas a quem prejudiquei vou dar-lhes quatro vezes mais” cf.Lucas 19:1-10.


Conselho Português de Igrejas Cristãs

Tomada de posição

Câmara Municipal de Évora apela à reabertura das Extensões de Saúde das Freguesias Rurais do Concelho

Uma tomada de posição dos Eleitos da CDU que apela à reabertura das Extensões de Saúde das Freguesias Rurais do Concelho - dada a atual fase de desconfinamento – foi aprovada por unanimidade na reunião pública de 3 de Junho.

Esta tomada de posição relembra que no quadro das medidas de prevenção e combate à propagação da epidemia COVID-19 decretadas pelo governo, foram, em Março, encerradas as extensões de saúde das Freguesias Rurais do Concelho de Évora. 

Tendo em conta o contexto em que a população esteve sujeita a medidas de confinamento, em particular os chamados “grupos de risco”, e a sérias restrições à circulação, considera a Câmara Municipal de Évora (CME) que o encerramento destes serviços públicos se configurou como uma verdadeira suspensão do acesso à saúde para muitos cidadãos residentes nestas freguesias.

Desta forma, num momento em que o País retoma progressivamente a sua atividade económica e social, a CME considera que o acesso a cuidados de saúde de proximidade não pode ser posto em causa e apela às entidades competentes pela urgente reabertura de todas as extensões de saúde que foram encerradas, bem como pelo reforço dos seus meios.

Em reunião pública de 3 de Junho de 2020

Câmara de Évora defende reabertura das extensões de saúde nas freguesias rurais e melhoria dos transportes


A Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade uma tomada de posição, dos eleitos da CDU, em que apela à reabertura das Extensões de Saúde das Freguesias Rurais do Concelho.

Refira-se que estas extensões foram encerradas, em Março, no âmbito das medidas decretadas pelo Governo de prevenção e combate à propagação da epidemia de Covid-19.

O Município de Évora considera que, num momento em que o País retoma progressivamente a sua atividade económica e social, o acesso a cuidados de saúde de proximidade não pode ser posto em causa. Apela, assim, às entidades competentes a urgente reabertura de todas as extensões de saúde que foram temporariamente encerradas, bem como o reforço dos seus meios.

Mereceu também aprovação por unanimidade uma tomada de posição sobre a escassez de transportes públicos nas freguesias rurais do Concelho e do Alentejo Central, apresentada pelo Vereador João Ricardo (PS).

O Vereador Alexandre Varela (CDU) deu conta do início dos trabalhos do Plano de Mobilidade, nesta data que assinalou também o Dia da Bicicleta, na qual se chama a atenção para a importância deste meio de transporte, seus benefícios e igualmente para o respeito pelos ciclistas.

Um grupo de trabalho elaborará o Plano de Mobilidade de Évora nos próximos 12 meses. Será feito um levantamento exaustivo da situação atual e a ideia é criar um plano que promova a mobilidade urbana dentro dos pressupostos da sustentabilidade ambiental. A emissão de gases com efeito de estufa, modos suaves de mobilidade e as preocupações com acessibilidades são algumas das principais incidências deste trabalho.

A componente participativa também é fulcral no processo, pelo que em breve será divulgada a forma de permitir à população o envolvimento através do envio das suas opiniões e sugestões. O grupo de trabalho formado é liderado pela empresa mpt® Mobilidade e Planeamento do Território, Lda., cujo trabalho nesta área pode conhecer melhor em https://www.mobilidadept.com

De entre o conjunto de assuntos tratados no período da Ordem do Dia, destaca-se a aprovação (com a abstenção dos Vereadores do PS) dos documentos de Prestação de Contas de 2019 e respetivo resultado líquido, bem como envio à próxima sessão da Assembleia Municipal. O Presidente do Município, Carlos Pinto de Sá, fez a apresentação do ponto e relembrou os aspetos positivos e alguns negativos do Orçamento de Estado que condicionaram esta prestação. Apesar da perda de 2 milhões de receitas, devido à retirada imprevista feita pela Autoridade Tributária, a Autarquia conseguiu voltar a reduzir a dívida total camarária e a realizar diversos investimentos.

O autarca apresentou também o ponto de situação da pandemia no Concelho, que é residual, e as medidas de desconfinamento já adotadas, nomeadamente no que concerne à retoma do trabalho presencial camarário.

Fez ainda referência à instalação de uma nova escola de formação de pilotos em terrenos do Aeródromo Municipal, cujo investimento, nesta primeira fase alcançará os 2 milhões de euros.

A abertura do Mercado Temporário nos meses de Junho e Julho (época em que habitualmente não se realiza) por forma a compensar os feirantes pelos três meses que esteve cancelado - devido ao Covid-19 - foi outro dos assuntos tratados e que mereceu aprovação unânime. Terá, no entanto, um conjunto de medidas preventivas de saúde por forma a proteger todos os envolvidos.

Foi ratificada por unanimidade a assinatura do termo de aceitação para integração de jovens e/ou adultos no mercado laboral ao abrigo de estágios do PEPAL. Esta decisão permitirá o financiamento de 11 estágios profissionais que constituem o contingente de estágios atribuído ao Município de Évora.

APOIO À ECONOMIA MARINHENSE

Câmara aprova isenção do pagamento de taxas para esplanadas
TABERNA DO T'IZELINO, Nazaré - Comentários de restaurantes ...
A Câmara Municipal da Marinha Grande isenta de forma excecional as taxas associadas ao licenciamento, comunicação e autorização de ocupação de espaço público com esplanadas, até ao final do ano de 2020.

A medida aplica-se aos operadores económicos que manifestem interesse por escrito, respeitando as condições constantes no Regulamento de Regulamento de Publicidade e Ocupação de Espaço Público com Equipamento e Mobiliário Urbano.

Este benefício é válido até 31 de dezembro de 2020 devendo os operadores económicos, efetuar o pedido de licenciamento, de autorização ou a comunicação de ocupação do espaço público com esplanadas, através de requerimento digital dando cumprimento aos requisitos previstos no Regulamento de Publicidade e Espaço Público.

O pedido de isenção excecional do pagamento de taxas para esplanadas pode ser submetido no sítio de internet da Câmara Municipal, através do link em https://www.cm-mgrande.pt/pages/1070.

Já em maio a Câmara Municipal autorizou a isenção de taxas devidas pelo aumento das esplanadas, no entanto, verificou-se a necessidade de alargar essa isenção aos novos licenciamentos, comunicações e autorizações de ocupação de espaços com esplanadas associadas a estabelecimentos de restauração e bebidas, até ao final do ano de 2020.

A ocupação de espaço público é, neste momento, uma necessidade para os operadores económicos, por forma a garantirem a retoma da sua atividade que, devido ao estado de emergência decretado através do Decreto do Presidente da República n.o 14-A/2020, de 18 de março, ficou suspensa causando elevados prejuízos.

Para dar cumprimento aos condicionalismos impostos pela Orientação no 23/2020, de 8 de maio, da Direção Geral da Saúde, os estabelecimentos de restauração e bebidas terão que reduzir a capacidade máxima do estabelecimento, por forma a assegurar o distanciamento de dois metros, privilegiando a utilização dos espaços exteriores destinados a esplanadas.

Casas de jogadores do Benfica vandalizadas

Pizzi entre os alvos da fúria
Depois do autocarro, casas de jogadores do Benfica vandalizadas ...
Depois do autocarro do Benfica que foi apedrejado, há relatos de outros episódios de violência e ameaça aos jogadores encarnados.
Os portões das residências de alguns jogadores apareceram com inscrições ameaçadoras.
Segundo a Tribuna Expresso, um dos alvos é Pizzi, jogador que viu mensagens grafitadas no portão da residência com impropérios e, a PSP suspeitará que possam ser adeptos da claque No Name Boys na origem dos atos de vandalismo.
O autocarro das águias, recorde-se, foi atacado com pedras à saída da A2, quando se dirigia para o centro de estágios do Seixal, no final do jogo frente ao Tondela, realizado no Estádio da Luz, que terminou empatado sem golos.
Benfica já condenou o ato de violência e a Liga também veio a público repudiar esta situação, numa altura em que começam a ser frequentes os episódios de violência no desporto nacional.
Na sequência deste ataque ao autocarro, recorde-se, Weigl e Zivkovic tiveram de receber tratamento hospitalar.
Bancada.pt

A maior ponte suspensa do mundo é a esperança de recuperação para Arouca. “Toda a gente tem curiosidade e está à espera que ela abra”

A maior ponte suspensa do mundo é a esperança de recuperação para ...
O Turismo de Arouca está a enfrentar dificuldades devido à quebra gerada pela pandemia de covid-19, mas os empresários aguardam com expectativa a abertura daquela que será a maior ponte suspensa do mundo, já descrita como "extraordinária".
Ainda em construção junto aos Passadiços do Paiva e segura por cabos de aço dispostos 175 metros acima do leito do rio, aquela que se antecipa como uma das principais atrações turísticas do distrito de Aveiro ainda só se pode apreciar ao longe, mas já exibe quase todo o gradeamento metálico que permitirá percorrê-la a pé, num trajeto que tem 516 metros de vão, e será ainda mais longo na prática, dada a curvatura aerodinâmica exigida ao tabuleiro.
O pórtico das Aguieiras é o ponto dos Passadiços mais próximo do pilar oeste da nova ponte, designada “516 Arouca”, e poucas foram as pessoas que na quarta-feira acederam a esse percurso pago ao longo das escarpas do Paiva, o que um dos zeladores da estrutura diz refletir uma afluência “muito fraca” comparativamente ao que era habitual.
“No fim de semana estivemos com lotação esgotada, mas isso também não foi nada de especial em relação ao que tínhamos antes, porque agora, com a covid-19, só podem entrar aqui 600 pessoas por dia”, contou José Amaral à Lusa, explicando que antes podia autorizar até 2.000 visitas por jornada.
O restaurante “Paiva à Vista”, a poucos metros de distância, tem a rampa de acesso decorada por fartas roseiras vináceas, mas nem elas atraem clientes à sua sala de refeições, silenciosa e vazia. Duas empregadas estão em ‘lay-off’, Lúcia Aguiar acumula o trabalho na cozinha com o serviço de mesa e, quando lhe perguntam como está o negócio, a resposta por trás da máscara é tão imediata que nem se percebe: “Péssimo”, assegura ela uma segunda vez.
“Quase não se vê por cá ninguém e, mesmo ao fim de semana, as pessoas já só pedem gelados, pregos no pão ou pica-pau, e pouco mais”, revelou. Reservas de cabidela, vitela e cabrito também não têm aparecido, apesar de a casa ter um pátio enorme com esplanada para os que mais receiem riscos de contágio pelo vírus SARS-CoV-2, e a esperança é que nos próximos meses os portugueses apostem efetivamente em destinos nacionais como Arouca, para ajudar à recuperação da economia.
“Claro que já não vai haver aquele ‘boom’ como quando os Passadiços abriram [em 2015], mas espero mesmo que isto melhore um bocado no verão e apareça mais gente. Nota-se que as pessoas agora organizam mais o passeio de forma a virem só de tarde, por exemplo, para não terem que fazer refeições fora, mas, se elas realmente fizerem turismo ‘cá dentro’ em julho e agosto, pode ser que isso compense, para a gente não desanimar”, argumentou Lúcia.
Ainda assim, a expectativa maior recai sobre a nova ponte: “Toda a gente tem curiosidade e está à espera que ela abra. Se não for uma coisa muito cara, a partir de outubro pode começar a atrair mais gente e no próximo ano já se verão alguns resultados”.
Ana Gonçalves e José Conceição visitaram na quarta-feira os Passadiços pela primeira vez, mas já prometeram regressar após a inauguração da ponte “516 Arouca” – que, segundo revelou a autarquia, “ficará concluída no início de julho e depois ainda continuará inacessível ao público até que se defina o seu modelo concreto de funcionamento”.
Ainda só tinham percorrido o primeiro dos oito quilómetros do percurso linear ao longo do Paiva e já Ana e José se mostravam entusiasmados com a paisagem, que, apesar do dia nublado, se revela por esta altura no seu auge: os verdes são intensos e bojudos porque ainda não houve calor suficiente para os amarelecer; os sobreiros seculares estão particularmente viçosos e farfalhudos; as margens do caminho estão pontuadas por margaridas amarelas, arbustos de flor branca, hastes altas de campainhas roxas e uma série de outras espécies cujo nome exato só os especialistas conhecem.
“Somos de Castelo Branco e viemos cá de propósito, mas ainda não sabíamos nada sobre esta ponte nova”, confessou Ana, reconhecendo-lhe “uma localização extraordinária”.
Mal viu ao longe a estrutura que se sustém 175 metros acima dos rápidos do Paiva, José disse logo à companheira que a queria atravessar, mas pouco depois José Amaral teve que o desenganar. O funcionário do pórtico explicou-lhe que a obra ainda não está pronta e o turista admitiu: “Estava com tanto entusiasmo que até fiquei desmoralizado”.
Ana quer regressar para testar a “516 Arouca”, mas é mais contida no ânimo, até porque já se pôs a imaginar o efeito do vento na ondulação da ponte. Mais habituado à adrenalina dos desportos de aventura, José já pensou em tudo e esclarece-a: “Se não se sentir a oscilação, a travessia nem tem graça nenhuma! Portanto, fica descansada que eu meto-te um bagacinho de manhã no café e depois não custa nada”.
Fonte: MadreMedia/Lusa

Direção-Geral da Saúde publica orientação sobre gravidez e parto

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta sexta-feira uma orientação sobre gravidez e parto, que atualiza a orientação anteriormente divulgada. Esta orientação tem como objetivo a minimização da exposição à infeção pelo novo coronavírus das grávidas, recém-nascidos e profissionais em contexto de pandemia.
"Dado o escasso conhecimento científico, as decisões devem ter por base a avaliação clínica, as condições físicas e recursos humanos de cada instituição, e ainda as escolhas do casal", lê-se no documento.
Quanto aos cuidados pré-natais, é referido que cada instituição poderá introduzir restrições na política de visitantes, sempre que a grávida ou puérpera for um caso confirmado ou suspeito, de forma a limitar o risco de transmissão do vírus.
A orientação refere ainda os cuidados que devem ser assegurados na vigilância das gravidezes de baixo risco e nas grávidas com covid-19. Nestas últimas, as consultas presenciais e os procedimentos pré-natais devem, sempre que possível, ser adiados até terminar o período de isolamento no domicílio, desde que não haja compromisso da segurança clínica.
O documento estabelece também os procedimentos a adotar no internamento hospitalar durante a gravidez, nomeadamente a realização de um teste laboratorial para o novo coronavírus, mesmo que não existam sintomas sugestivos da covid-19.
  • Se não existir suspeita de infeção, a realização do parto deve decorrer nos moldes habituais, com o reforço das medidas de prevenção e controlo de infeção e a utilização de equipamento de proteção individual adequado.
  • Quando exista suspeita ou confirmação de covid-19, estabelece-se, entre outras medidas, que o trabalho de parto seja realizado com monitorização cardiotocográfica contínua.
Relativamente à presença de acompanhantes no parto, as unidades hospitalares devem procurar assegurar as condições necessárias para permitir a presença de um acompanhante durante o parto.
  • O acompanhante não deve ter sintomas sugestivos de covid-19, nem deve ter contactado com pessoas infetadas nos 14 dias anteriores.
  • A troca de acompanhantes não é permitida e devem ser cumpridas regras de higienização de mãos, etiqueta respiratória, distanciamento físico, utilização de máscara cirúrgica, bata descartável e protetor de calçado, e as demais regras da unidade hospitalar e orientações dos profissionais de saúde.
  • Se a presença de acompanhantes não puder ser garantida de forma segura, podem ser consideradas medidas excecionais de restrição de acompanhantes, desde que sejam proporcionadas e fundamentadas no risco de infeção.
  • No caso das mulheres grávidas com covid-19, deve ser considerada a restrição da presença de acompanhante, “por forma a diminuir a propagação da infeção a pessoas que possam vir a estar envolvidas nos cuidados ao recém-nascido no seio familiar”.
Grávidas com suspeita de covid-19
  • As grávidas com sintomas ligeiros devem permanecer no domicílio e contactar a Linha SNS 24, seguindo as instruções que forem transmitidas.
  • Deverão manter a vigilância clínica pelos profissionais que as seguem habitualmente, por vídeoconsulta ou teleconsulta, sempre que clinicamente adequado e após plano individualizado de cuidados.
  • As grávidas com sintomas respiratórios moderados ou graves, ou com queixas obstétricas urgentes, devem contactar a Linha SNS24, o 112 ou dirigir-se à urgência hospitalar. Para a deslocação devem utilizar preferencialmente veículo próprio. Caso seja necessário transporte em ambulância, devem informar os técnicos de transporte pré-hospitalar sobre a suspeita de covid-19.
  • Caso a grávida com suspeita ou infeção seja transportada para um serviço hospitalar, ou o profissional do transporte pré-hospitalar reconheça essa situação, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes deve informar a urgência hospitalar por forma a garantir a organização das equipas e a antecipação dos procedimentos.
  • As urgências hospitalares devem ter circuitos separados para grávidas com suspeita ou infeção por SARS-CoV2, que incluam uma área de isolamento ou uma área dedicada, com condições e equipamentos necessários à prestação dos cuidados de saúde obstétricos de urgência, bem como uma zona para os profissionais de saúde se equiparem e desequiparem.
  • Apenas os profissionais destacados para o atendimento da grávida devem entrar na área de isolamento ou área dedicada.
  • Deve ser permitido à grávida manter consigo o telemóvel, no sentido de minorar os efeitos do isolamento. Enquanto se mantiver a suspeita, a grávida deve ser tratada em isolamento.

Fonte: MadreMedia

Figueira da Foz tem a “evolução mais grave” no desemprego da região de Coimbra

Figueira da Foz tem a “evolução mais grave” no desemprego da ...
A Figueira da Foz é o município da Região de Coimbra com "evolução mais grave e preocupante" no que diz respeito aos efeitos da pandemia covid-19 no desemprego, revela um estudo do projeto i9 Social.
Segundo a análise e conclusões do Flash Desemprego, um resumo estatístico datado de 21 de maio e referente aos meses de março e abril, um em cada quatro desempregados da área territorial da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM/RC), que engloba 19 municípios, reside na Figueira da Foz.
O documento a que a agência Lusa teve acesso, da autoria de Florindo Ramos, diretor executivo do Centro de Inovação Social / i9 Social, um projeto financiado por fundos europeus e pela CIM/RC, refere ainda que naqueles dois meses aquele município do litoral do distrito de Coimbra registou "mais 683 desempregados" (+33,6%, para 2.713), a segunda maior variação em percentagem naquela comunidade intermunicipal que é a maior do país.
O município de Penacova foi aquele a que correspondeu a maior variação da percentagem do número de desempregados (+35,9%), correspondente a 70 pessoas. Em números absolutos, Penacova tinha 265 desempregados registados no final de abril, cerca de dez vezes menos do que os 2.713 inscritos na Figueira da Foz.
Na lista da variação, em percentagem, do número de desempregados em março e abril, segue-se a Mealhada (+32,9%), Condeixa-a-Nova (+29,6%), e Coimbra - o concelho mais populoso da CIM/RC - com mais 26,7%, correspondente a mais 962 desempregados.
Estes cinco municípios apresentam variações do número de desempregados superiores à média da Região de Coimbra (22,9%). Este aumento percentual corresponde a mais 2.724 desempregados, para um total de 13.980 inscrições nos centros de emprego do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) em final de abril.
Na região Centro, a variação média era de 20,2% e no continente de 24,5%.
Na "comparação casos de covid-19 e novos desempregados", relativa a março e abril, o documento frisa que a Figueira da Foz combina uma "forte subrepresentação (o que é positivo)" de casos de covid-19 confirmados - 32 na altura do estudo, com "uma sobrerepresentação significativa (o que é negativo) no aumento do desemprego".
O estudo nota, na referência aos 32 casos de infeção pelo novo coronavírus na Figueira da Foz, que estes equivalem a três por cento do total da CIM/RC (então com 1.051) "quando a sua população residente corresponde a 13,6% do total daquele território".
Aliás, no número de casos por 10 mil habitantes, a Figueira da Foz possuía 5,4 no final de abril, o 17.º lugar em 19 municípios na percentagem de incidência de infeções. Uma cifra quase residual quando comparada com os 87,5 casos por 10 mil habitantes em Condeixa-a-Nova, os 42,8 em Coimbra, 30,7 em Tábua, 26,1 em Góis ou 19,4 em Cantanhede, refere o relatório.
Segundo o estudo do i9 Social, a média dos 19 municípios da CIM/RC no número de casos de covid-19 por 10 mil habitantes situava-se, no final de abril, nos 24,2, superior à média da região Centro (16,5), mas inferior aos 30,1 casos do continente português.
Ainda levando em conta o número "reduzido" de casos de covid-19 confirmados na Figueira da Foz, o investigador do i9 Social refere que a principal causa "para o forte aumento do desemprego tem de ser atribuída a outro fenómeno, sendo o mais provável o efeito negativo causado pelas restrições impostas à atividade económica num concelho especialmente dependente do turismo, hotelaria e restauração".
O estudo conclui, por outro lado, que a situação do concelho da Figueira da Foz quanto ao desemprego "é preocupante, mas não surpreendente", argumentando que aquele município "já apresenta, cronicamente, um excesso de desemprego".
A esse propósito, o documento do i9 Social refere que o peso relativo do desemprego registado na Figueira da Foz no total da Região de Coimbra cifrou-se em 19,4% em abril, quando dois meses antes, em fevereiro, era de 18%.
Fonte: MadreMedia/Lusa