quarta-feira, 2 de outubro de 2019

SOCIEDADE COLUMBÓFILA PREPARA NOVO PROGRAMA DE COOPERAÇÃO


As acções de cooperação tem conhecido nos últimos anos algum incremento pela Direcção Geral da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, que através de parcerias estabelecidas com o Município de Cantanhede, União das Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Agrupamentos de Escolas Lima de Faria e Marquês de Marialva, Grupo Os Mosqueteiros, Seixas & Simões, Hortícola de Cantanhede, Marizé, Móveis Guerra, Quintas da Sobreira e Sta. Cristina e muitas pessoas anónimas, proporcionaram o envio de milhares de toneladas de bens, na sua esmagadora maioria sem qualquer uso, nomeadamente para Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe. 

Pretendendo responder a outras solicitações, nomeadamente do Clube Desportivo Trovadores, sedeado na cidade da Praia, em Cabo Verde, presidido pelo Major Abel Mendonça, que recentemente visitou Cantanhede e a Sociedade Columbófila, a Direcção Geral desta Associação, após ter efectuado recentemente um estudo de diagnóstico dos programas de cooperação, que tem desenvolvido ao longo dos últimos anos, concluindo os responsáveis pelo actual estudo que de acordo com as ultimas alterações vividas no seio da Associação, nomeadamente o incremento da actividade no âmbito da acção social, direcionar as suas energias, para mais um projecto de cooperação com mais uma Associação de um pais africano de língua oficial portuguesa, nomeadamente Cabo Verde. 

Para o efeito e para concretizar este desejo do Clube Desportivo Trovadores, Lurdes Silva, Presidente da Direcção Geral, tem mantido nas últimas semanas alguns contactos com Abel Mendonça, Presidente da Direcção do referido clube, perspetivando-se que a curto prazo a Sociedade Columbófila venha a estabelecer um acordo de parceria com essa entidade, nomeadamente nas áreas da solidariedade social. 

Estando já agendado o envio de bens para a quadra do natal que se avizinha, a Direcção Geral da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, está a receber na sua sede social, vestuário, calçado, brinquedos, material escolar, utensílios e louças para o lar entre outros bens, podendo as famílias interessadas em se associar a este projecto, contactar aquela Associação para o efeito.

CASTELO DE PAIVA | MOTO CLUBE PAIVENSE PROMOVE “ CONVÍVIO MOTARD “ NO SÁBADO, Com muita animação para festejar 22 anos


A exemplo de anos anteriores, o Moto Clube Paivense vai promover, no próximo Sábado, dia 5, em Castelo de Paiva, o seu habitual Convívio Motard, uma jornada emocionante de grande confraternização que reúne os associados da colectividade paivense e muitos entusiastas das duas rodas de diversas zonas do país, nomeadamente representantes de outros moto clubes que costumam colaborar e fazer parceria com a congénere local.

Segundo Nuno Monteiro, presidente do Moto Clube Paivense, que espera uma boa adesão de participantes, o programa contempla uma recepção aos motociclistas a partir das 10 horas, um churrasco a partir das 12h00 bem como um passeio pela região a partir das 16h00, percorrendo parte do território municipal, com uma prova de vinhos em Real ( Quinta do Gafanhão ) e degustação de petiscos regionais, estando também prevista uma paragem na zona ribeirinha de Pedorido ( Aquapura ), para depois, ao final da tarde, ter lugar um jantar convívio, com caldo verde, castanhas assadas e o bom vinho verde de Castelo de Paiva, estando a cerimónia de entrega de lembranças aos participantes agendada para as 21h00 horas na sede da colectividade, localizada em Gração, junto à antiga escola preparatória, onde está prevista animação musical pela noite dentro e algumas surpresas, com Rock Bock Band (Rock covers band) para além do momento de cantar os parabéns ao MCP pelos 22 anos de existência.

Para além do apoio da Câmara Municipal, esta iniciativa anual do Moto Clube Paivense que reúne sempre um grande numero de participantes, conta com a colaboração da União de Freguesias de Sobrado/ Bairros e de várias empresas da região.

Carlos Oliveira


SOCIEDADE COLUMBÓFILA CANTANHEDENSE INICIOU NOS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS LIMA DA FARIA E MARQUÊS DE MARIALVA AS ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR


No âmbito do protocolo existente entre a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense e os Agrupamentos de Escolas Lima de Faria e Marquês de Marialva, iniciaram-se recentemente as atividades de enriquecimento curricular, nas Escolas do 1º ciclo do Ensino Básico daqueles Agrupamentos, nomeadamente em Febres, Balsas, Vilamar, Corticeiro de Cima, Covões e São Caetano, Ançã, Bolho, Cadima, Cantanhede, Cantanhede Sul, Cordinhã, Murtede e Ourentã 

No Agrupamento Lima de Faria os docentes abordam com os alunos as disciplinas no domínio Desportivo/Artístico, a Expressão Corporal e Artística, no Artístico/Tecnológico as Atividades Lúdico-Expressivas, a Expressão Musical, Teatro e Drama e no âmbito Científico/Dimensão Europeia, a língua inglesa, hoje transversal a todos os continentes 

abrangendo os alunos de todos quatro anos de ensino. 

Já no Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva para além das disciplinas acima mencionadas, é igualmente abordada, no domínio Artístico/Tecnológico as Atividades Lúdico-Expressivas de Expressão Plástica. 

Estas disciplinas são lecionadas, nas Escolas dos Agrupamentos Lima de Faria e Marquês de Marialva por 25 docentes. 

O programa pedagógico implementado pela equipa de coordenação desenvolve-se de acordo com os objetivos definidos no Projeto Educativo dos Agrupamentos envolvidos, atendendo ao contexto da escola com o objetivo de atingir o equilíbrio entre os interesses dos alunos, a formação e perfil dos profissionais que as asseguram e os recursos materiais e imateriais de cada território, constando do plano anual de atividades, de acordo com a planificação aprovada pelo Conselho Geral de cada Agrupamento, sob proposta do Conselho Pedagógico, sendo a supervisão pedagógica e o acompanhamento das AEC, devidamente assegurada, pela direcção dos referidos Agrupamentos, envolvendo os professores titulares de turma no planeamento e acompanhamento da execução das atividades e na sua supervisão pedagógica tendo em vista garantir a sua qualidade e a articulação com as atividades curriculares

Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana distingue Docente da UC

Bruno Gil, docente do Departamento de Arquitetura (DARQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e investigador do Centro de Estudos Sociais (CES), foi distinguido com o “Prémio Nuno Teotónio Pereira”, na vertente de “Trabalhos de Produção Científica, Habitação e Modelos de Habitar”, atribuído pelo IHRU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.
Em concreto, o Prémio Nuno Teotónio Pereira, que pela primeira vez foi atribuído na vertente de Trabalhos de Produção Científica, distinguiu a tese de doutoramento desenvolvida na Universidade de Coimbra por Bruno Gil, com orientação de Mário Krüger, intitulada “Culturas de Investigação em Arquitetura: Linhas de pensamento nos centros de investigação, 1945-1974”.
A vertente de “Trabalhos de Produção Científica” do “Prémio Nuno Teotónio Pereira” pretende «incentivar estudantes universitários e investigadores para as temáticas da habitação e da reabilitação urbana na pesquisa de novas abordagens e apresentação de soluções suscetíveis de contribuir para o desenvolvimento do setor, bem como divulgar estudos e trabalhos que, pelas suas características, possam servir de referência para outros estudos, para orientar práticas ou apoiar políticas setoriais».

Cristina Pinto

Biblioteca Municipal acolhe exposição de pintura de Margarida Garrido, até ao próximo dia 31 de outubro



Encontra-se patente ao público, durante todo o mês de outubro, na Biblioteca Municipal de Cantanhede, a exposição 4º Mistério, Transfiguração, hoje, sempre, da autoria da pintora cantanhedense Margarida Garrido.
Na mostra estão expostos 14 trabalhos da autora, pintados a óleo, com cores intensas e pinceladas fortes, nos quais a artista centra a sua atenção na temática da figura feminina. A pintora procura trazer para as suas telas uma reflexão artística, nomeadamente sobre a aparência da mulher, expressando a influência das vivências nos seus expressivos e coloridos trabalhos.

Sobre Margarida Maria Tavares de Matos Garrido
A artista nasceu a 26 de novembro de 1968, em Coimbra, residindo grande parte da sua vida em Cantanhede.
Fascinada desde cedo pelas artes, fez a sua formação académica em Coimbra, na Escola de Tecnologias Artísticas de Coimbra (A.R.C.A - E.T.A.C). É docente de Educação Visual e Educação Tecnológica, mantendo, em paralelo, outras atividades que a preenchem profissionalmente. Para além da formação académica de base, Margarida Garrido possui formação noutras áreas, nomeadamente em tecnologias educativas, dislexia, arte e educação ambiental, som e imagem, supervisão pedagógica, biblioteca escolar, arte floral, competências em escolas católicas, restauro de pinturas e madeiras, património bairradino.
Margarida Garrido participou em vários projetos artísticos em parceria com entidades como Cafés Delta, Lions Clube, Fotografarte, Associação Acreditar, Casa do Gaiato, Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), e em vários jornais locais, executando pinturas de murais e trabalhos de artes decorativas, em eventos municipais. Fez, ainda, voluntariado como professora de pintura em instituições de Cuidados Continuados e Paliativos.
Margarida Garrido participou em várias exposições de pintura, coletivas e individuais, em Portugal e no estrangeiro.

De 4 a 6 de outubro Reduções, Antiguidades e Mel & Apicultura: três feiras que animam Cantanhede no próximo fim de semana



O Pavilhão Marialvas, em Cantanhede, acolhe no próximo fim de semana mais uma Feira das Reduções. Organizado no âmbito de uma parceria da Câmara Municipal com a AEC – Associação Empresarial de Cantanhede, o certame começa já na próxima sexta-feira, 4 de setembro, às 19h00, simultaneamente à abertura da Feira do Mel & Apicultura, que se realiza no mesmo recinto, até às 23h00. No sábado, o horário é das 10h00 às 23h00, repetindo-se no domingo, 6 de setembro, dia que tem como aliciante adicional a Feira de Velharias e Antiguidades no Parque Verde da cidade, nas imediações do Pavilhão Marialvas. 

A Feira de Reduções de Cantanhede vai já na sua 33.ª edição e conta este ano com a presença de nove empresas. Assim, o Pavilhão Marialvas será um amplo espaço comercial com excelentes oportunidades de negócio, tanto para quem compra como para quem vende. Por um lado, os consumidores têm a possibilidade de adquirir bens e artigos com uma excelente relação qualidade/preço, designadamente vestuário, calçado, marroquinaria e bijuteria, sempre com grandes descontos, em alguns casos na ordem dos 80%. Por outro lado, aos comerciantes são proporcionadas condições para venderem stocks de produtos de final de estação, o que, do ponto de vista comercial é sempre importante para qualquer empresa. 

Paralelamente, a Feira do Mel & Apicultura faculta aos visitantes a oportunidade de comprarem mel de vários produtores locais, bem como diversos produtos derivados de matérias apícolas, como pólen, rebuçados, sabonetes, velas, licores, aguardentes, etc. Trata-se de um certame organizado pelo Gabinete Municipal de Apoio ao Agricultor do Município de Cantanhede que contará também com a participação de oito expositores de materiais e equipamentos de suporte à apicultura, entre os quais Pedro Pereira Leuschner, que desenvolveu um modelo de colmeia exclusivo de proteção das abelhas em apiário contra o assédio da vespa velutina, o "api TÚNEL ELÉTRICO". Presente estará ainda a OFA - Organização Florestal Atlantis, cuja atividade contempla também a apicultura enquanto setor da fileira florestal. 

No domingo outro fator de atratividade que ará acorrer visitantes à zona do Parque Verde contígua ao Pavilhão Marialvas será sem dúvida a realização da Feira de Velharias e Antiguidades de Cantanhede, neste caso com a participação de dezenas de expositores, profissionais e amadores, oriundos de todo o país. A iniciativa é promovida pela AEC, com o apoio da Câmara Municipal.

Programas de Aceleração Tourism UP e Taste UP apresentados em Proença-a-Nova



Proença-a-Nova vai receber uma sessão de esclarecimento sobre os Programas de Aceleração Tourism UP e Taste UP, desenvolvidos pelos Territórios Criativos, em parceria com o Turismo de Portugal, no próximo dia 9 de outubro, entre as 17h e as 19h, na Casa das Associações, na qual serão apresentados os programas de aceleração e dinamizadas sessões de formação sobre Oportunidades e Tendências no Turismo, Turismo Gastronómico e Enoturismo, e Empreendedorismo e Proposta de Valor. 

O Tourism UP é um programa de aceleração no sector do turismo, que tem como objetivo apoiar startups no desenvolvimento de negócios neste sector, potenciando a inovação e a criação de redes empreendedoras, e o Taste UP é um programa de aceleração em Turismo Gastronómico e Enoturismo, que tem como objetivo promover a inovação e a experiência turística nas áreas da Gastronomia e Vinhos. Os dois programas têm início com um roadshow por 50 territórios, nos quais é dinamizada uma oficina de capacitação e divulgação dos programas, e, posteriormente, os 36 projetos selecionados terão a oportunidade de desenvolver os seus negócios através da participação em dois boocamps, cada um constituído por dois dias intensivos de mentoria e formação, nos dias 25 e 26 de outubro e 22 e 23 de novembro. Por fim, os programas irão culminar numa apresentação pública final, onde serão selecionados os vencedores, no dia 5 de dezembro. Os programas disponibilizam 5000€ em prémio monetário e 500€ em SEO (Search Engine Optimization) para o 1º lugar, 1000€ para o 2º lugar e 500€ para o 3º lugar. 

As inscrições são gratuitas e devem ser formalizadas aqui: https://forms.gle/w5MRTLJnCN9u1xwm9

Diana Soares distinguida com “bolsa municipal” - ACADEMIA DE MUSICA DE CASTELO DE PAIVA ENTREGOU DIPLOMAS DE MÉRITO


A Academia de Música de Castelo de Paiva promoveu, no passado Sábado, a festa dos finalistas e atribuição de diplomas de mérito aos alunos que se distinguiram no ultimo ano lectivo nesta instituição de ensino especializado, numa cerimonia realizada no Auditório Municipal, onde esteve presente o Vereador Manuel Almeida Junot, entre outros vereadores, autarcas, directoras de agrupamentos escolares, professores e encarregados de educação.

Este foi um dia especial para alunos e encarregados de educação, mas também para a própria Academia de Musica ao promover este Dia do Diploma na AMCP, já que, referente ao Ano Lectivo de 2018/2019 foram entregues os diplomas de conclusão do Curso Básico de Música a cerca de 80 alunos e conclusão do Curso Secundário de Música a 16 alunos, sendo que, obtiveram diplomas e prémios de mérito os alunos do 4º ano, 6º ano, 9º ano e 12º ano que cumpriram os critérios de avaliação.

Destaque para a aluna de piano Diana Soares, do 12º ano, que foi galardoada com a Bolsa de Mérito Municipal, atribuída pela Câmara de Castelo de Paiva, enquanto alguns alunos foram considerados com mérito brilhante nos diversos níveis de ensino, como Pedro Moreira ( piano ), do 1º Ciclo, Margarida Santos ( violino ) no 2º Ciclo, Gonçalo Sales ( trombone ), do 9º ano e Diana Ferreira ( flauta ) no 12º ano.

Entretanto, no dia de ontem, a AMCP comemorou o Dia Mundial da Música com a actuação do Quarteto de Trompetes, constituído por professores e alunos, em pleno Largo do Conde, considerando que comemorar a música é uma forma de unir as pessoas e contribuir para um mundo melhor.

Carlos Oliveira

Imagens ilustrativas do artigo em epígrafe




Coimbra | Empresas e academia discutem os desafios da Indústria 4.0| 4 de outubro| FCTUC


Na próxima sexta-feira, dia 4 de outubro, indústria e academia vão reunir-se, em Coimbra, para discutir os desafios colocados pela indústria 4.0, a designada quarta revolução industrial.

Trata-se do evento “Advanced Production & Monitoring for the Industry 4.0”, organizado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com a Universidade do Porto (UP), que vai decorrer, entre as 9h e as18h, no anfiteatro nobre do Departamento de Engenharia Química (DEQ).

Com uma centena de participantes inscritos, o encontro visa essencialmente «ser um fórum de diálogo entre empresas e cientistas. Os representantes da indústria apresentam o seu percurso e desafios que enfrentam com a indústria 4.0, e os cientistas estudam soluções e desenvolvem tecnologia para os ultrapassar», afirma Marco Reis, um dos responsáveis pela organização da iniciativa.

«A engenharia química dos dias de hoje está presente nas mais diversas indústrias, por exemplo, farmacêutica, polímeros, celulose e microeletrónica ou aviação, e assume-se como força motriz para o desenvolvimento de processos industriais sustentáveis e na criação de produtos inovadores» ilustra o docente do DEQ.
Este evento visa igualmente criar pontes para futuras parcerias entre indústria e centros de investigação. Segue programa em anexo.


Cristina Pinto

Concurso de Imprensa Regional AOP -– Prémio David Sequerra 2020


O Concurso de Imprensa Regional AOP – Prémio David Sequerra tem por objetivo incentivar a publicação de trabalhos de temática olímpica em órgãos de imprensa regional, adotando o nome daquele ilustre jornalista, prestigiado membro da AOP e proponente do projeto.

Assentando na colaboração entre a Academia Olímpica de Portugal (AOP) e o CNID – Associação dos Jornalistas de Desporto, o concurso tem agora lançada a sétima edição, referente a 2020 (para trabalhos publicados em 2019).

Os interessados em concorrer poderão fazê-lo, remetendo um ou mais trabalhos no prazo que vai correr entre 1 de janeiro e 29 de fevereiro de 2020, nos termos estabelecidos no regulamento anexo (igualmente disponível na página oficial da AOP na internet – http://bit.ly/davidsequerra2020).

De acordo com o mesmo regulamento, os trabalhos podem ser apresentados pelos próprios autores, pelas chefias editoriais ou por terceiros.

Oeste | Artistas de Leiria oferecem ao Município obras dedicadas à Rainha Santa


Dona Isabel de Aragão foi homenageada por artistas de Leiria, que ofereceram ao município os trabalhos que lhe dedicaram. 

Avelino Ribeiro, Carlos Fragoso e Elisabete Sousa, três artistas de Leiria, decidiram homenagear Dona Isabel de Aragão com a sua arte, e esta quarta-feira, dia 02 de outubro, numa cerimónia simbólica, procederam à oferta das obras ao Município de Leiria. 

Na cerimónia, o presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Lopes, agradeceu este gesto que “reflete a admiração destes artistas por Dona Isabel de Aragão, uma rainha muito importante para a história de Portugal, reconhecida por todos pela sua humildade e bondade para com os doentes e necessitados e que por todos os seus feitos, ao longo da vida, merece ser recordada e homenageada”. 

Dois quadros e uma estatueta daquela que através dos séculos tem sido reconhecida e apelidada como “Rainha Santa”, e um tapete de arraiolos emoldurado, são os trabalhos oferecidos e que vão ficar expostos, durante o mês de outubro, no edifício da Câmara Municipal de Leiria, ficando posteriormente expostos em local apropriado do Município.

Alentejo | António Borges Coelho recebeu medalha de ouro da cidade de Évora


António Borges Coelho recebeu, das mãos do Vereador Eduardo Luciano, a medalha de ouro da cidade. Recorde-se que por motivos de saúde do homenageado, a entrega não pôde ser feita a 29 de junho na cerimónia comemorativa do Dia da Cidade.

A entrega da condecoração decorreu num encontro informal que teve lugar na residência do Prof. Borges Coelho, que se mostrou “muito honrado” com a distinção atribuída pela autarquia eborense. Eduardo Luciano sublinhou a “grande dimensão humana, política, social e académica” daquele que é um dos historiadores portugueses mais prestigiados e que se encontra, atualmente, a escrever o VII volume da História de Portugal. Entre as muitas obras da sua autoria, publicou em 1987 o livro “A Inquisição em Évora”.

António Borges Coelho é também poeta e dramaturgo. O homenageado e a sua companheira de sempre, Isaura Borges Coelho, tiveram importante papel na resistência à ditadura fascista tendo passado vários anos nas prisões políticas do regime.

Catedrático jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago e foi distinguido com a Medalha de Mérito Cultural, pelo percurso de vida «caracterizado pela intensa actividade política e académica».

Nasceu em Murça, Trás-os-Montes, em 1928.

Mundo | Moçambique não aprendeu nada com actual crise e tudo está acontecer novamente alerta o professor Castel-Branco

Foto do IESE
Carlos Nuno Castel-Branco, um dos moçambicanos que em 2009 começou a avisar-nos da iminência da crise económica e financeira que estamos a viver desde 2016, confessou “que não dá gosto nenhum dizer tinha razão, porque o motivo que falamos dessas coisas é para evita-las e o pior cenário era vivê-las, hoje estamos a vivê-las!”. Em entrevista ao @Verdade o economista alertou: “o pior neste momento é que quando falamos das expectativas, na campanha eleitoral já se diz que o Presidente Nyusi resolveu o problema da crise económica, já estamos a receber mais investimento, tudo está a acontecer com os mesmos princípios anteriores, então não aprendemos nada”.
“Nós começamos no IESE a tratar desta problemática da dívida muito antes destes escândalos todos, penso que o primeiro artigo que publicamos foi em 2009, muito antes de haver este problemas. O que estávamos a colocar na altura era que a maneira como a dívida estava a crescer e como o Governo se estava a comportar, dizendo existe espaço de dívida então vamos usar o máximo possível era irresponsável quer porque estava-se a recorrer a dívida para qualquer assunto”, começou por recordar Castel-Branco que é um dos fundadores do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE).
Apelidado pelo ex-Presidente Armando Guebuza de “desgraçado, tagarela, intriguista e apóstolo da desgraça”, juntamente com outros cidadãos que criticaram as políticas e modelos de desenvolvimento implementados durante os mandatos do 3º Chefe de Estado de Moçambique, o economista recordou ter constado as implicações que o endividamento estava a ter no sistema financeiro doméstico, “o peso da dívida pública era tal que estava a torna-lo mais especulativo concentrando-o no negócio de dívida, a dimensão financeirista da economia estava a ganhar peso e isso tinha implicações com uma das dimensões da financeirização que é possível fazer dinheiro do dinheiro sem passar por uma actividade intermédia”.
“A ideia que se empresta dinheiro para comprar mercadorias que são usadas para produzir mercadorias etc neste caso já não era necessário, neste caso era comprar dinheiro e vender dinheiro o que implica que a preocupação com a produção deixe de ser central e as implicações directas para as Pequenas e Médias Empresas eram o juros subirem, o capital escassear e os bancos não teriam incentivos para baixarem os juros. Isso era observável quando olhávamos a relação entre as taxas de juro e as taxas de referência do banco central” lembrou Castel-Branco.
A pobreza era “culpa era dos pobres, da mentalidade, falta de auto-estima, estava nas nossas cabeças”
O mestre em Ciências de Desenvolvimento Económico recordou ainda que o Banco de Moçambique “estava, naquela altura a tentar seguir uma política expansionista e estava a baixar as taxas de referência na óptica de promover o desenvolvimento, mas as taxas de juro dos bancos comerciais baixavam muito lentamente e com um largo temporal, quando as taxas de referenciam subiam já os bancos reviam rapidamente. Uma das explicações eram as implicações da dívida pública, aquela dinâmica de endividamento estava a desarmar a possibilidade de uma maior interacção entre o sistema financeiro e o desenvolvimento de uma base produtiva mais alargada”.
“A economia estava muito concentrada num pequeno leque de produtos num cenário em que tens de diversificar a base produtiva, como se poderia fase isso quando nada na economia funcionava para isso e nem o sistema financeiro”, indicou Carlos Nuno Castel-Branco. O professor anotou ainda que “a outra implicação era que o Estado, através do sistema de endividamento, estava a apoiar e a promover esta enorme concentração de capital numa área muito limitada da economia que nós chamamos complexo mineral e energético, e no núcleo extractivo da economia que inclui o complexo mineral e energético mais um pequeno grupo de mercadorias agrícolas para exportação. No que diz respeito ao resto o Estado dizia libertem a iniciativa, vocês tem que ser empresários, tem que ter empreendedorismo, tem que ter criatividade etc. Mas no que respeita ao grande capital investido nas mercadorias o Estado tinha grande empenho, incluindo o seu endividamento”.
“Isto era a outra face da moeda em relação a discussão sobre a distribuição de rendimentos, no que diz respeito a pobreza a posição era que a culpa era dos pobres, da mentalidade, falta de auto-estima, a pobreza estava nas nossas cabeças. No que dizia respeito ao ricos havia um direito histórico para serem ricos, havia apoio massivo do Estado para que ficassem ainda mais ricos. Era uma obsessão de classe do Estado sobre as dinâmicas de desenvolvimento”, relembrou.
Governo da Frelimo alimenta expectivas do capital financeiro internacional através do endividamento público e da entrega dos recursos minerais
Segundo Castel-Branco no IESE “nós estávamos a observar isso muito antes de começarem a ser negociadas as dívidas ilegais e de saber que elas iriam existir, estávamos a apontar para esta questão. O que era óbvio era que o capital financeiro internacional estava muito interessado em Moçambique, mas não era porque não via os riscos mas o capital estrangeiro internacional estava protegido desses riscos em grande medida, por um lado pelo compromisso do Estado”.
Foto do IESE
“O Estado estava a dar o que lhe era pedido e por outro, na pior das hipóteses, o capital internacional ficava com o gás, portanto se o país falir eles ficam com o gás. O problema para o país é que fica sem o gás e fica com as dívidas. O que sustenta essa apetência do capital financeiro por Moçambique é a possibilidade dos recursos minerais estratégicos, é a sua expectativa sobre futuro que está a sustentar o seu engajamento pelo presente. E mais eles tem experiência, são capitalistas num mundo globalmente financeirizado e especulativo, eles sabem que se não pagarmos há os recursos minerais para por outro lado há também a possibilidade de especular com a nossa dívida”, explicou.

Castel-Branco argumentou ainda que a entrada de capital que criou a economia afunilada que Moçambique tem hoje onde 90 por cento de todo investimento privado vai para o sector extractivo e para os sectores que funcionam adjacente sendo responsável por 95 por cento das exportações, 65 por cento do PIB e empregando somente 2 por cento da população economicamente activa.
O académico entende que essa economia “é muito assente em expectativas e tem muito poucas bases reais e são essas expectativas que alimentam a expansão”.
“O Governo aposta seriamente na alimentação dessas expectivas, o endividamento público é parte disso, a entrega dos recursos à baixo custo, a entrega de infra-estrututuras são parte disse, porque esta coisa de alimentar as expectativas é importante para que as expectativas continuem a criar o interesse para o capital estrangeiro, isso é a bolha económica, é uma expansão rápida da economia que tem por base ar, neste caso podemos dizer ironicamente que tem por base gás”, esclareceu ao @Verdade.
“Não dá gozo nenhum dizer que eu tinha razão”
Carlos Nuno Castel-Branco lembrou também que em 2013 o IESE voltou a alertar sobre a bolha económica em Moçambique “é que essas bolhas são efémeras e quando mais depressa crescem, mais depressa rebentam, e quanto mais expandem mais finas ficam as paredes e rebentam. Então alertamos que estavamos a entrar na dinâmica de implosão e explosão. A explosão é quando entramos em crise e depois há uma implosão que é a contração do emprego, do investimento, etc, mas a dívida fica”.
Questionado pelo @Verdade como se sente por ter razão o professor confessou: “Esta é uma coisa daqueles que não dá gosto nenhum dizer tinha razão, porque o motivo que falamos dessas coisas é para evita-las e o pior cenário era vive-las, hoje estamos a vive-las! Não dá gozo nenhum dizer que eu tinha razão”.
“Sinto-me tão mal como qualquer cidadão moçambicano que se sente defraudado, que sente incapaz de influenciar o curso das coisas para melhorar as condições de vida. Para minimizar os problemas que temos, do ponto de vista meramente científico, é um campo enorme de pesquisa que se abre de novo. Como cidadão é uma tristeza”, lamentou Castel-Branco.
Entretanto o economista avisa novamente: “o pior neste momento é que quando falamos das expectativas, na campanha eleitoral já se diz que o Presidente Nyusi resolveu o problema da crise económica, já estamos a receber mais investimento, tudo está a acontecer com os mesmos princípios anteriores, então não aprendemos nada”.
“Para as multinacionais a nossa crise não é problema, porque na pior das hipóteses o nosso Estado não tem nenhum poder de negociação e eles conseguem tudo o que querem. E isso não é nada surpreendente, a maneira de agir do capital estrangeiro, o que é interessante é que a gente não saiba isso, eu acho que a gente sabe”, concluiu o professor.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Évora | No Dia Nacional da Água Câmara Municipal leva crianças a visitar o Aqueduto da Água da Prata


No primeiro dia de outubro comemora-se o Dia Nacional da Água. Assinalando a data, a Câmara Municipal de Évora organizou uma visita ao Aqueduto da Água da Prata, que incluiu um pequeno percurso acessível a crianças entre os três e os cinco anos, ao longo do monumento.

Os pequenos tiveram uma aula especial sobre a importância vital da água e sobre o que os homens antigamente faziam para a transportar aos locais onde precisavam dela. Puderam também observar desenhos antigos no Aqueduto e também observar e identificar plantas na zona envolvente. Hoje as crianças do Centro de Atividade Infantil de Évora divertiram-se aprendendo.

Esta foi uma atividade organizada pela Unidade Museológica CEA – Central Elevatória de Água, que está disponível para organizar atividades semelhantes com outras escolas ou jardins-de-infância interessados.

Mundo | Veneza, cidade paradisíaca


Plinio Corrêa de Oliveira
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 826, Outubro/2019

De tal maneira a terra é um lugar de exílio, que um velho desejo do homem é realizar sua felicidade fora da terra, no ar ou na água. Em Veneza o homem se imagina habitando nas águas, o que lhe confere a impressão de uma cidade paradisíaca.
Parte superior da entrada do Palácio dos Doges

Todos apreciamos um belo hotel. Mas se ele é ao mesmo tempo um transatlântico, apreciamos ainda mais, por estarmos sobre a água. Um avião é atraente pelo fato de estar no ar — mas quando não se está dentro dele… Seria mais agradável “voar” naqueles primeiros balões Montgolfier, dentro daquela cesta e ao ar livre!

Catedral de São Marcos

O sonho de morar sobre as águas
Em Veneza há realmente o encanto de morar sobre as águas. Ela tem algo de nobre e altamente sonhador. Até certo ponto, é um sonho que se realiza. Apesar disso, tem uma nota de tristeza e melancolia em seus ambientes: no palácio dos Doges, nas praças, na esplêndida catedral de São Marcos, nos vários palácios, em seus canais, em sua própria entrada marítima. Paira nos ambientes da cidade uma forma de tristeza, pela consideração melancólica de como são insuficientes as coisas humanas, mesmo quando magníficas. Não é propriamente paradisíaco, mas sumamente harmonioso.

Vista do Palácio dos Doges e a Praça de São Marcos

Veneza é a cidade da resignação bem disposta no bem-estar, na opulência e até no poder. Sabe-se que ela não tem tudo, pois a perfeição é inatingível durante esta vida humana. Nisso há uma lição de equilíbrio humano em ordem ao sobrenatural. É uma posição equilibrada diante da vida e da dor, mas também diante do prazer e do gáudio. Ensina-nos que há algo ainda superior, para o qual devemos olhar com nostalgia e esperança.


ABIM
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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 22 de março de 1985. Esta transcrição não passou pela revisão do autor.

Alentejo | Dia Mundial da Saúde Mental assinalado em Évora

As comemorações do Dia Mundial da Saúde Mental são dinamizadas em Évora através de três eventos, que reúnem um conjunto de parceiros com trabalho relacionado com a temática.

Deste modo, no dia 8 de Outubro, a partir das 17:30 horas haverá Cinema/Debate centrado no filme "Guia para um final feliz", de David O. Russell, nas instalações da APPACDM.

No dia 10 de Outubro está prevista a sessão "Diálogos sobre saúde mental", pelas 18 horas, na Esplanada do INATEL.


Está ainda agendada para 29 de Outubro, a partir das 14:30 horas, a Ação de Formação sobre alterações de comportamentos dirigida a técnicos auxiliares, na Sala dos Leões/Paços do Concelho de Évora.

Investigação | Microplásticos encontrados pela primeira vez em pinguins na Antártida

Não são boas notícias. A poluição por microplásticos já chegou à Antártida, revela um estudo da Universidade de Coimbra (UC) publicado hoje na revista Scientific Reports, do grupo Nature.

Uma equipa de investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) encontrou, pela primeira vez, microplásticos em pinguins da Antártida, confirmando que este tipo de poluição já entrou na cadeia alimentar marinha.

Ao analisarem a dieta de pinguins gentoo Pygocelis papua em duas regiões da Antártida, os investigadores observaram que 20% das 80 amostras de fezes das aves continham microplásticos (partículas de plástico menores que 5mm de comprimento) de diversas tipologias, formas e cores, o que indica uma grande variedade de possíveis fontes destes microplásticos.

A poluição marinha por plásticos é reconhecidamente uma ameaça aos oceanos em todo o mundo mas só recentemente tem havido um aumento do esforço científico sobre microplásticos. Em zonas mais remotas do planeta, como a Antártida, esperava-se que a presença de microplásticos fosse muito reduzida, embora estudos recentes já tenham encontrado microplásticos em sedimentos e nas águas do Oceano Antártico. 

Para Filipa Bessa, autora principal do artigo, «é alarmante que microplásticos já tenham chegado à Antártida. O nosso estudo é o primeiro a registar microplásticos em pinguins e na cadeia alimentar marinha Antártica». A investigadora nota que «a variedade de microplásticos encontrados nos pinguins poderá indicar diferentes fontes de poluição, indiciando uma difícil solução para este problema».

Por seu lado, José Xavier, autor sénior do artigo, afirma que «este estudo vem na altura certa, pois os microplásticos podem causar efeitos tóxicos nos animais marinhos e nada se sabe sobre o que eles poderão provocar nos animais da região Antártica». 

Por isso, salienta o também docente do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC, «esta descoberta é de muita importância para desenvolver novas medidas para reduzir a poluição na Antártida, particularmente relacionada com plásticos, podendo servir de exemplo para outras regiões do mundo».

Cristina Pinto

COIMBRA · ENSINO | Estudantes apresentam em Coimbra os melhores projetos de aptidão profissional

Estudantes do ensino profissional apresentam na quinta-feira, em Coimbra, os seus projetos de aptidão profissional perante um júri nacional que vai selecionar os cinco melhores, foi hoje anunciado.
Imagem figurativa
O Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC)/Coimbra Business School recebe a quarta edição do “Concurso A Melhor Prova de Aptidão Profissional (PAP) Nacional – Geração +”, destinado a premiar projetos dos cursos das Escolas Profissionais Rumos Education.
Segundo o diretor-geral da Rumos Education, António Ruão, o concurso tem permitido a alguns alunos criarem empresas nas áreas da multimédia e design gráfico, “que hoje estão a desenvolver o seu próprio negócio” com base em projetos inovadores.
Dos 14 projetos a concurso, vão ser selecionados os cinco melhores por um júri nacional constituído por elementos de entidades parceiras e vencedores de edições anteriores, tendo em conta a estruturação do projeto, expressão escrita, criatividade/inovação, pertinência e viabilidade do projeto e apresentação final e defesa.
Um dos projetos finalista é o Theatrical Tours, apresentado por dois estudantes de Coimbra do curso de Turismo [Bruno Matos e Renata Dias], que consiste num serviço de visitas guiadas por alguns monumentos da cidade de Coimbra (Pátio da Inquisição, Ferreira Borges, entre outros) com encenações históricas, criando vivências e memórias nos turistas.
O melhor projeto recebe um prémio pecuniário no valor de 1.000 euros.
O “Concurso A Melhor PAP Nacional – Geração +” atesta a aptidão profissional dos jovens, engloba todos os conhecimentos adquiridos durante o curso e determina se o aluno está preparado para entrar no mercado de trabalho.
A iniciativa “traz muitas vantagens para os alunos”, realça António Ruão, salientando que os autores dos melhores projetos “têm uma melhor nota e, consequentemente, mais facilidade de continuar os estudos, porque uma grande faixa dos alunos candidata-se ao ensino superior”.
“Ao terem uma melhor nota e um projeto melhor têm mais facilidade de arranjar emprego e, acontece muitas vezes, existirem alunos a criarem o próprio negócio baseado no projeto que eles desenvolveram ao longo do tempo”, frisou o docente.
O diretor-geral da Rumos Education destaca ainda o impacto dos projetos nas zonas onde os alunos estudam, nomeadamente na possibilidade de “poderem criar algo mais na economia local e serem eles parte ativa dessa economia local, com projetos próprios ou com o emprego que possam encontrar”.
No futuro, “a curto ou médio prazo”, salientou António Ruão, existe a perspetiva de atrair empresários e investidores para o concurso, “de forma que possam também conseguir a concretização de alguns projetos”.
A Rumos Education é frequentada por cerca de 3.200 alunos distribuídos pela Escola Profissional de Tecnologia Digital (Lisboa), Escola Profissional Ruiz Costa (Matosinhos), Escola Profissional de Braga e Escola Profissional Profitecla (Coimbra), dos quais mais de mil terminam anualmente o terceiro ciclo, com a apresentação de uma Prova de Aptidão Profissional.
NDC

ENSINO · SINDICATOS | Mil professores do ensino privado pedem novo contrato coletivo de trabalho

A Fenprof entregou hoje um abaixo-assinado subscrito por cerca de mil professores do ensino particular e cooperativo a exigir um novo contrato coletivo de trabalho que reponha os salários e os horários de trabalho antigos.
“Defendemos que estes professores tenham as mesmas condições dos professores do ensino público”, afirmou o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, um dos maiores críticos das condições de trabalho dos professores das escolas públicas.
No entanto, perante a situação em que vivem atualmente os docentes do ensino particular e cooperativo, Mário Nogueira reconhece que seria uma melhoria equiparar as condições.
“Não se pode discriminar os professores”, sublinhou, criticando o novo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) que a Fenprof se recusou a assinar por entender que agravava ainda mais as condições de quem trabalha no ensino particular e cooperativo, artístico especializado e profissional.
Representantes da Fenprof entregaram hoje um abaixo-assinado à entidade patronal dos colégios privados – a Confederação Nacional da Educação e Formação (CNEF) – a pedir o regresso às negociações.
“Este abaixo-assinado quer repor os direitos relativamente a um contrato coletivo que a Fenprof tinha e que caducou”, explicou por seu turno Graça Sousa, professora do ensino particular e Coordenadora Nacional do Departamento de Ensino Particular e Cooperativo da Fenprof.
Entre as exigências dos professores, está a recuperação das tabelas remuneratórias que existiam antes do atual contrato coletivo e a contagem de todo o tempo de serviço cumprido durante o período em que o anterior CCT se manteve caducado.
O novo contrato veio aumentar o horário de trabalho, segundo Graça Sousa, que deu o exemplo de dois docentes com um horário de 22 horas semanais: o do “privado trabalha 1.320 minutos por semana e o professor do público trabalha 1.100 minutos”.
Além disso, acrescentou a sindicalista, quando a entidade patronal contrata um docente do ensino particular “pode decidir não contar nenhum tempo de serviço anterior” para efeitos de progressão na carreira.
A professora referiu ainda que a entidade patronal poderá decidir extinguir o posto de trabalho de quem não aceite diminuir o seu horário de tempo completo para parcial.
Todos os professores que pertencem à Fenprof podem recusar-se a aderir ao novo CCT, mantendo assim “algumas das condições do contrato que caducou”, disse Graça Sousa. No entanto, estes professores “não progridem na carreira”.
De acordo com a legislação em vigor, ao não aderir ao novo CCT ficam salvaguardadas algumas normas tais como o salário e o horário de trabalho, mas existem matérias em que são aplicadas as normas do Código de Trabalho, cujas alterações entraram hoje em vigor.
Entre as principais alterações ao Código do Trabalho está o alargamento do período experimental para jovens à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração ou a redução da duração dos contratos a termo.
O secretário-geral da Fenprof sublinhou o facto de cerca de um milhar de professores terem subscrito o abaixo-assinado: “É muito difícil para os professores darem a cara para exigirem aquilo que, na realidade, são os seus direitos fundamentais”, saudou.
A Federação Nacional dos Professores escolheu o dia em que entrou em vigor as alterações ao Código do Trabalho, aprovadas no parlamento em julho, para chamar a atenção para os problemas com que lidam diariamente milhares de docentes que dão aulas em instituições de ensino particular e cooperativo.
NDC