domingo, 2 de maio de 2021

Coliseu de Roma vai recuperar a arena central até 2023


O Coliseu de Roma vai recuperar a arena central na qual os gladiadores lutavam na antiguidade no âmbito de um projeto anunciado hoje que permitirá a sua reconstrução até 2023, apostando na sustentabilidade e na tecnologia.

As autoridades do Parque Arqueológico do Coliseu tinham lançado um concurso para receber projetos que permitissem voltar a dotar o anfiteatro mais famoso do mundo da sua arena.

Atualmente, esta área central está desprovida de uma cobertura, deixando a céu aberto as galerias subterrâneas que serviam para organizar os espetáculos de gladiadores ou animais neste edifício construído na época imperial, no século I d.C.

Dos onze projetos recebidos, o selecionado foi o da firma de Milan Engenharia, anunciou hoje a diretora do Parque, Alfonsina Russo, numa conferência de imprensa com transmissão 'online'.

A ideia do estudo dos desenhadores passa por cobrir o centro do Anfiteatro Flávio com uma plataforma ligeira de 3.000 metros quadrados de madeira ecossustentável, que poderá mover-se, deixando a descoberto as partes subterrâneas.

Deste modo, será possível, pela primeira vez, passear no centro do Coliseu e vê-lo em toda a sua "majestosidade", como referiu o ministro da Cultura, Dario Franceschini, para quem a escolha deste projeto representa um dia "muito importante".

O Coliseu poderá também acolher eventos culturais que respeitem o seu estado, disse, recusando, porém, a possibilidade de se celebrarem espetáculos na sua nova arena.

Sobre os prazos, Alfonsina Russo explicou que depois da seleção deste projeto, que decorrerá em coordenação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), será lançado um concurso público por um limite máximo de 15 milhões de euros com vista a encontrar uma empresa que construa a plataforma.

Acrescentou que as obras devem começar no final deste ano ou no início de 2022, para que a arena esteja concluída em 2023.

A intenção é melhorar a experiência de visita a um monumento que, antes da pandemia, era visitado por 25.000 pessoas por dia, segundo dados de 2019, referiu.

Lusa

Encontrado morto homem desaparecido desde sexta-feira


Um homem desaparecido desde sexta-feira no concelho de Arouca foi encontrado morto ao fim do dia de hoje numa mina da região, disse à agência Lusa fonte do comando territorial da Guarda Nacional Republicana de Aveiro.

Contactado pela Lusa, o capitão João Rodrigues, relações públicas daquele comando territorial da GNR indicou que o homem foi encontrado por um popular às 19:20, numa mina com um cumprimento de 25 metros, na zona onde vivia, na localidade de Rossas, concelho de Arouca, distrito de Aveiro.

A mesma fonte indicou que o corpo, sem sinais de violência, foi enviado para o Instituto de Medicina Legal.

Desde o fim do dia de sexta-feira que as autoridades estavam a realizar buscas para encontrar o madeireiro de 53 anos, depois de ter deixado o seu trator abandonado.

Elementos do comando territorial da GNR de Aveiro e do Grupo de Intervenção Cinotécnico da GNR de Lisboa, bombeiros locais e populares, participaram nas buscas durante mais de dois dias.

Humor: A idade no seu melhor...

 José e João, são dois amigos que se encontram todos os dias no Parque para dar de comer aos pombos e falar dos problemas do Mundo.

Um dia, o João não apareceu.

O José não pensou muito nisso pois calculou que o amigo pudesse ter-se constipado ou coisa parecida. Mas, depois de uma semana sem o João aparecer, José preocupou-se realmente.

Como, no entanto, o único tempo que passavam juntos era no Parque, José não fazia a menor idéia da morada do João e como tal, era incapaz de descobrir o que teria acontecido.

Passou-se um mês, e José pensou que nunca mais veria o seu amigo João.

Um dia, ao regressar ao seu banco habitual no Parque, reparou que já lá estava sentado, o seu amigo João.

José, ficou feliz por vê-lo, a ponto de lho dizer e passado o momento inicial do reencontro, disse-lhe:


- Francamente, João, o que é que lhe aconteceu ?
- Estive preso !
- Preso ? ! Mas a que propósito ?
- Olhe... sabe daquela loirinha muito gira que trabalha ali no café da esquina onde vou às vezes ?
- Sim, lembro-me muito bem dela ! O que é que lhe aconteceu ?
- Bem, a ela, nada, mas queixou-se de mim, à Polícia, "por violação". Fui a tribunal e é claro, que eu, com 89 anos fiquei tão orgulhoso que me declarei logo CULPADO ! Então, não é que o sacana do Juiz, me aplicou 30 dias de prisão por... "Faltar à verdade"?

Enviado por Alves Ribeiro

Miguel Oliveira termina GP de Espanha em 11.º lugar

A corrida foi ganha pelo australiano Jack Miller (Ducati).

O piloto português Miguel Oliveira (KTM) terminou este domingo o Grande Prémio de Espanha de MotoGP na 11.ª posição, numa corrida ganha pelo australiano Jack Miller (Ducati).

Oliveira concluiu as 25 voltas da prova espanhola a 14,766 segundos do vencedor, com o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) em segundo, a 1,912 segundos, e o italiano Franco Morbidelli (Yamaha) em terceiro, a 2,516 segundos.

Com estes resultados, Francesco Bagnaia ascendeu à liderança do campeonato, com 66 pontos, mais dois pontos do que o francês Fábio Quartararo (Yamaha), que foi apenas 13.º, depois de ter sentido probemas de pneus na fase final da corrida.

Lusa

Imagem: Sapo 24

Atletas da Secção ar livre e aventura de regresso à competição nos Trilhos de S. Tomé

Numa organização do Grupo Desportivo Ferreirense | Mountain Trails em parceria com Município da Figueira da Foz e com a Junta de Freguesia de Ferreira-A-Nova, teve lugar no passado dia 1 de maio, o VII Trilho de São Tomé, que assinalou o regresso das provas de trail, embora ainda com muitas limitações devidas à pandemia.

Participaram nesta prova, de 25km, a primeira a pontuar para o CDTRC 2021, na vertente de trail longo, 8 atletas da Secção de Ar Livre e Aventura da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense.

Percorrido em estradões aceiros e pequenos trilhos de terra batida, com 426 metros de desnível acumulado positivo, esta prova pontuou para o apuramento da Taça de Portugal da ATRP e do Circuito Distrital de Trail Running de Coimbra, CDTRC.
Partindo de dois em dois minutos, em grupos de dez atletas, no final da prova, Nuno Coelho, alcançou o 41° lugar na classificação geral masculina e o 3° lugar no escalão M45, José Machado, o 55° e o 19° no escalão M40, Nuno Almeida, o 68° e 11° M45, enquanto que Brian Ferreira e José Mendes, competindo no escalão de séniores classificaram-se no 76° e 79° na geral e 21° e 24°, no seu escalão.

No sector feminino regista-se a prova de Gabriela Oliveira, que obteve o 11°lugar na classificação geral e o 4° lugar no escalão F40, de Otília Costa, classificada em 15° na geral e 6° lugar no F40 e também de Luisa Santos, que alcançou nesta competição o 20° lugar na classificação geral e o 5° no escalão F45.

Embora muito longe das condições mínimas ideais, para a prática desta modalidade, saúda-se o regresso dos atletas à competição, que se viram privados de competir ao longo destes últimos 12 meses, o que bem mostra a sua dedicação, empenho e sobretudo a sua resiliência às condições e limitações conhecidas.




Escolas portuguesas de surf vendem aulas para apoiar crianças em São Tomé e Príncipe


Dezassete escolas de surf em Portugal uniram-se para apoiar raparigas em São Tomé e Príncipe a praticar esta modalidade, através da venda de aulas em território português, uma iniciativa do Projeto SOMA, lançado por mulheres.
Com a campanha "O teu surf SOMA valor", a organização não-governamental (ONG) Surfistas Orgulhosas na Mulher de África (SOMA) pretende, através do surf, "empoderar as mulheres e combater a desigualdade de género, bem como a gravidez precoce em países africanos", refere o comunicado.

A campanha passa pela venda de aulas de surf pelo valor de 20 euros junto de 17 escolas da modalidade. Até 15 de maio, os interessados poderão adquirir uma aula por este valor, sendo que metade reverterá a favor das jovens abrangidas pelo programa SOMA em São Tomé e Príncipe.

Fundado pela assistente de bordo Francisca Sequeira e pela surfista de ondas gigantes Joana Andrade no final de 2020, o projeto SOMA é o quarto projeto no mundo e o segundo em África a desenvolver um programa de terapia do surf exclusivamente feminino.

O primeiro programa de terapia do surf da SOMA em São Tomé e Príncipe, realizado entre o final do ano passado e o início de 2021, estabeleceu várias iniciativas, como aulas semanais para 15 raparigas de São Tomé e Príncipe, limpeza de praias com as comunidades locais e a formação de treinadores de surf locais.

O projeto tem também como embaixadoras a surfista Mariana Rocha Assis e as influenciadoras digitais Tatiana Fernandes, Veridiana Bressane e Maria Navarro de Castro, que irão promover a campanha nas redes sociais.

Entre as escolas aderentes estão a Surf Clube de Viana (Viana do Castelo), Salt Flow (Praia de Ofir), Onda Pura (Matosinhos), Secret Surf School (Aveiro), iSurf (Figueira da Foz), Baleal Surf Camp (Peniche), Surf Academia (Praia Grande, Sintra), Wanted Surf School (Guincho), Clube dos Lombos (Carcavelos), Pro Surf School (Costa de Caparica), Costa Azul (Sines), Surfmilfontes (Odemira), Arrifana Surf School (Arrifana), Amado Surf School (Aljezur), e a Progress Surf School, na Ericeira, de Joana Andrade.

A SOMA pretende juntar-se neste verão à iniciativa "Girls On Board" na organização do primeiro campeonato africano de surf com uma etapa feminina, assinalando que esta "será uma forma de cativar o interesse de uma nova geração de surfistas, motivar a existente e empoderar e lutar pela igualdade de género das mulheres através do surf".

Lusa

Imagem: Rádio Comercial

Equipa científica luso-canadiana vai estudar no Ártico impacto de mercúrio na vida humana


Uma equipa científica luso-canadiana, coordenada pelo investigador João Canário, do Instituto Superior Técnico (IST), conta partir em janeiro para o Ártico numa primeira campanha para avaliar o impacto do mercúrio na vida animal e humana na região gelada.
Se a pandemia de covid-19 permitir, serão realizadas duas campanhas, uma em 2022 e outra em 2023, ambas no inverno e no verão, mas em duas áreas de 'permafrost' (solo permanentemente gelado) distintas, na região canadiana de Nunavik, uma delas mais degradada, disse à Lusa João Canário, acrescentando que a preparação da logística da primeira campanha deverá arrancar em junho.

O objetivo do trabalho será medir os níveis de mercúrio no gelo, na água e sedimentos de lagos e em peixes e avaliar o seu impacto na vida selvagem da região e na saúde da população indígena.

Segundo João Canário, especialista em química ambiental, o degelo em zonas de 'permafrost' do Ártico, onde o mercúrio está retido há milhares de anos, tem levado à libertação deste metal pesado para a atmosfera e água.

Em consequência do aumento da temperatura global, superfícies permanentemente geladas têm derretido e gerado a formação de lagos que são autênticas "sopas" de bactérias e metais pesados como o mercúrio, que se acumula na água e em sedimentos.

Sabe-se, por estudos anteriores, que bactérias transformam o mercúrio inorgânico em mercúrio orgânico, "que é mais tóxico", referiu o investigador português. A forma mais tóxica de mercúrio, com efeitos nocivos para animais e humanos, tem o nome de metilmercúrio.

Sabe-se, também, que as bactérias fazem com que o mercúrio se torne volátil e seja libertado para a atmosfera. Um estudo publicado em 2020, e citado por João Canário, concluiu que o degelo em áreas de 'permafrost' é o principal responsável pelas emissões de mercúrio para a atmosfera no planalto tibetano.

Os efeitos do degelo, causado pelo aquecimento do planeta, podem ser igualmente preocupantes se se pensar que a água desses lagos no Ártico drena para ribeiros, rios e mares, assinalou o cientista.

Para o projeto Permamerc, como é designado, foram escolhidos dois locais que espelham diferentes paisagens de 'permafrost' e têm lagos e lagoas formados pelo degelo.

Um dos locais fica numa "área esporádica" de 'permafrost' no vale do rio Sasapimakwananisikw, na região subártica (Baixo Ártico) de Nunavik, na província canadiana do Quebeque.

O vale é um sítio de "rápido degelo" e erosão da paisagem, com formação de lagos devido à "degradação contínua de montículos de 'permafrost' (palsas)".

Em 2019, João Canário coordenou um trabalho de mestrado que constatou elevadas concentrações de metilmercúrio em lagos nesta zona, mas muita coisa ficou por esclarecer, como por exemplo que bactérias fazem com que o mercúrio se torne numa neurotoxina e que processos bioquímicos ocorrem nessa transformação.

O segundo local de estudo, nunca antes visitado, está numa "zona de 'permafrost' descontínua", perto da comunidade indígena de Kangiqsualujjuaq, numa área mais a norte e rica em solo permanentemente gelado de Nunavik.

Os lagos de Kangiqsualujjuaq "resultaram do descongelamento de 'permafrost' de granulação fina rica em gelo e são muito menos biogeoquimicamente caracterizados" do que os do vale do rio Sasapimakwananisikw, realça a súmula do projeto, orçado em cerca de um milhão de euros, dos quais 250 mil euros financiados diretamente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Neste trabalho serão, designadamente, recolhidas e analisadas amostras e estimado o grau de contaminação nas cadeias alimentares através de modelos matemáticos aplicados aos dados obtidos.

O projeto Permamerc irá envolver a comunidade indígena (Inuítes) em ações pedagógicas nas escolas, onde será explicada a investigação que vai ser feita e sua importância.

Além de cientistas do IST, participam, por Portugal, no "Permamerc" investigadores do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto.

O Canadá está representado por investigadores das universidades de Laval e Trent, da agência governamental Ambiente e Alterações Climáticas e do Instituto Nacional de Investigação Científica.

Lusa

Imagem: DNOTÍCIAS

Juncker destaca contributo de Portugal para gestão europeia da crise pandémica

 

O ex-presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker considera que Portugal está a realizar uma boa presidência da União Europeia, "como sempre o fez", destacando o seu contributo para uma gestão à escala europeia da crise da covid-19.

Em entrevista à Lusa, em Bruxelas, onde continua a seguir de muito perto a atualidade europeia, agora como conselheiro especial da Comissão, à qual presidiu entre 2014 e 2019, Juncker, num olhar sobre os quatro meses já decorridos do semestre português ao leme do Conselho da UE, faz um balanço "bastante positivo", salientando que tal não constitui uma surpresa, dadas a "profunda convicção europeia do primeiro-ministro e dos membros do Governo".

Portugal fez um bom trabalho, tal como fez anteriormente. Sempre que Portugal esteve na presidência [do Conselho], a União Europeia fez progressos, umas vezes lentos, outras vezes rápidos. Devo dizer que, sendo Portugal um membro de longa data da União Europeia, sempre fez tudo o que era do interesse do processo de integração europeia. E isso foi um sucesso e tanto", afirma.

Sendo esta quarta presidência portuguesa marcada pela gestão da crise provocada, aos mais diversos níveis, pela pandemia da covid-19, Jean-Claude Juncker reconhece o desafio adicional que tal representa, dada a tentação dos Estados-membros de agirem unilateralmente, para mais em domínios, como os da saúde ou da gestão das fronteiras, em que não existe uma verdadeira competência europeia.

"Era e é muito difícil unir de uma forma clara e coordenada os esforços europeus quando se trata de lutar contra a pandemia. Logo no início desta crise pandémica, assistimos a uma política europeia que se caracterizava pelo facto de cada um dos Estados-membros estar a cozinhar a sua própria sopa pandémica no seu próprio canto", observa.

Lembrando a título de exemplo o sucedido com "o encerramento de fronteiras" decretado por muitos Estados-membros, em grande parte dos casos sem avisos prévios aos restantes, ou a decisão de alguns países de proibirem a exportação de equipamento médico, "o que não foi útil", Juncker aponta que "era bastante óbvio que os governos reagiam no seu próprio canto no seu próprio território nacional", sem atender à dimensão europeia da crise.

De acordo com o antigo presidente do executivo comunitário, "as coisas melhoraram desde então, porque os membros do Conselho Europeu solicitaram à Comissão Europeia que se encarregasse da vacinação" - não do processo em si, mas da aquisição e entregas -, "e a presidência portuguesa fez tudo para que os Estados-Membros respeitassem a dimensão europeia da questão pandémica".

"Portugal foi de uma grande ajuda a esse respeito", enalteceu.

Sob o lema «Tempo de Agir -- por uma recuperação verde, justa e digital», Portugal assume até 30 de junho próximo a presidência semestral do Conselho da UE, que, tal como as duas anteriores -- exercidas pela Croácia, no primeiro semestre de 2020, e pela Alemanha, no segundo -, tem sido fortemente condicionada pela pandemia da covid-19.

Lusa

Imagem: Sapo

CALI: UMA CIDADE À DERIVA

 

  • Eugenio Trujillo Villegas*

Cali, terceira cidade da Colômbia, foi submetida por minorias extremistas e subversivas a dois dias de terror e selvageria. Testemunhamos cenas nunca vistas aqui, com turbas furiosas ateando fogo e saqueando o gabinete do prefeito, agências bancárias, lojas e shopping centers, escritórios públicos e privados, dezenas de ônibus de transporte público e muitas de suas estações.

O monumento emblemático do fundador da cidade foi demolido. Mais do que seu valor material, indica o objetivo proposto pelas forças articuladas neste processo de demolição, que visa destruir a ordem social vigente. Centenas de indígenas chegaram de ônibus de Cauca e, depois de passarem por todos os postos de fiscalização da Força Pública, entraram em Cali às 5h desta última quarta-feira, 28 de abril. Eles foram ao monumento de Belalcázar [foto ao lado] para destruí-lo, aproveitando que não tinha vigilância.

Os danos são enormes, levarão muitos dias para serem quantificados e talvez meses ou anos para serem reparados. Mas este não é o problema mais importante. Uma sociedade impregnada de valores reconstrói o que quer que seja depois de qualquer catástrofe. O verdadeiro problema é outro e vou descrevê-lo.

Uma cidade dominada pelo terror

Durante esse ataque de loucura, dirigido e programado pela esquerda radical, a cidade está à deriva. Aqui não há prefeito, nem autoridade, nem polícia, nem exército. Todas as destruições e vandalismos realizados foram anunciados com vários dias de antecedência pelos promotores das arruaças. E a destruição realizada foi muito maior do que a anunciada.

O terror tomou conta da cidade. Hordas de vândalos destruíram tudo o que podiam. Alguns cidadãos armados defenderam seus negócios e suas casas e puseram os agressores em fuga, porque a Polícia não os protegeu ou demorou em fazê-lo. O Exército recebeu ordens de não intervir e não sair às ruas. A Polícia recebeu ordens de não agir, não se defender, não usar as armas de que dispõe para proteger cidadãos honestos. Em meio ao caos, o prefeito não apareceu em nenhum lugar, e nenhuma autoridade da cidade comunicou quaisquer diretivas para proteger os cidadãos indefesos, impotentes e aterrorizados.

O principal responsável é o prefeito de Cali

Isso tem um responsável! É o prefeito de Cali, Jorge Iván Ospina, que não fez absolutamente nada para defender a cidade em uma situação de extrema emergência como a que vivemos, já que estamos há dois dias no meio do caos.

Exigimos que os fatos sejam investigados e os culpados ​​punidos. As autoridades responsáveis ​​pela tomada de decisões devem afastar esse prefeito incompetente e demagogo, envolvido em inúmeros atos de corrupção, más práticas governamentais e sangramento dos cofres públicos, que são uma vergonha para a cidade. Quando foi necessário defender a vida, a honra e a propriedade de cidadãos honestos e trabalhadores, ele falhou em tomar decisões, decidiu não protegê-los e deixou a cidade à deriva para ser destruída por hordas descontroladas. Quem as dirige e organiza são os senadores Petro, Bolívar e Cepeda, que enviam suas diretrizes subversivas pela mídia, o que, para o governo e as autoridades, parece normal e muito democrático.

Devemos exigir sanções drásticas contra essas autoridades indolentes, irresponsáveis​​e cúmplices desses fatos gravíssimos, ou do contrário eles se repetirão ad nauseam, o que significará o fim da Colômbia. Cali não é a única cidade onde ocorreram esses terríveis acontecimentos. Também Bogotá e Medellín foram vítimas das mesmas atividades terroristas. As três cidades mais importantes da Colômbia, agora governadas pela esquerda, são alvo da demolição de vândalosque nos atinge.

Apesar do anúncio antecipado dos planos terroristas, não houve absolutamente nenhum trabalho preventivo das autoridades. Só não aconteceram coisas ainda mais graves porque, nessas situações extremas, os cidadãos abandonados pelo Estado se viram obrigados a se defender da melhor maneira possível, fazendo uso de seu direito inalienável de legítima defesa. Mas nenhuma autoridade local previu que essas coisas aconteceriam, nem nada fez para evitá-las.

O prefeito Ospina atua agora como o lobo que abre as portas para que terroristas destruam a cidade e o progresso alcançado por gerações que se sacrificaram para viver em uma urbe melhor. Mas o marxismo cultural, aliado às organizações terroristas, quer destruí-la, para implantar uma quimera socialista que trará fome e miséria para todos. Como na Venezuela, Cuba e Nicarágua, que são os exemplos a seguir.

O Ministério Público, a Procuradoria-Geral da República e a Controladoria estão em dívida com Cali e com toda a Colômbia, pois o País está sangrando diante de seus olhos e essas entidades não fazem absolutamente nada para impedi-lo. E, claro, também do Presidente da República, porque esperávamos que tivesse mão firme para enfrentar este desastre, mas dois dias depois dos acontecimentos não abriu a boca nem tomou qualquer atitude, parecendo não se preocupar com os fatos. Depois de dois dias de caos, ele decidiu finalmente enviar a Cali o Ministro da Defesa e as lideranças militares. Esperemos que resolvam a situação com urgência.

Se uma sociedade se deixa levar ao matadouro por pessoas escolhidas para evitá-lo, é porque está muito doente e talvez não mereça outro destino. Isso depende de todos os colombianos se levantarem e enfrentarem a situação com coragem e heroísmo. Caso contrário, estaremos perdidos, porque enfrentamos uma empresa multinacional do crime organizado, que nos quer impor a miséria e o comunismo, e terá sucesso se não fizermos nada. Mas se lutarmos para defender aquilo que nos proporcionou progresso, cultura e civilização, nós certamente triunfaremos. Mas, sem fazer nada e com covardia, não dá para enfrentar o perigo.

Convoquemos os cidadãos para exigir a remoção do prefeito e de seu gabinete. Sejam eles substituídos por pessoas capazes de nos defender das ameaças marxistas que nos mantêm à beira da destruição, por pessoas com coragem de enfrentar os vândalos, os demolidores do País, os corruptos e as minorias subversivas organizadas e articuladas para destruir a sociedade. É o clamor de quase três milhões de pessoas honestas que querem viver em paz, que sustentam a cidade com seu trabalho e impostos, e que também geram as fontes de trabalho e de riquezas de que beneficiam todos os habitantes de Cali.

ABIM

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* Diretor da Sociedad Colombiana Tradición y Acción.    

Linha da Beira Baixa Guarda – Covilhã reabre hoje, 12 anos após encerramento


O troço ferroviário da Linha da Beira Baixa entre as cidades da Guarda e da Covilhã, que estava fechado desde 2009, reabre hoje ao serviço comercial após obras de requalificação e de eletrificação.

Segundo informação disponibilizada pela CP - Comboios de Portugal, o primeiro comboio a circular no requalificado troço ferroviário foi o comboio regional 5681 (com categoria de Intercidades), que saiu da Covilhã às 06:08 e chegou à estação da Guarda pelas 06:54.

O comboio, tal como todos os outros que vão circular a partir de hoje neste troço da Linha da Beira Baixa, tem paragem em todas as estações e apeadeiros localizados no troço Covilhã -- Guarda (Caria, Belmonte/Manteigas, Maçainhas, Benespera e Barracão/Sabugal).

A primeira composição de passageiros a circular no sentido Guarda -- Covilhã foi o comboio Intercidades 540, que saiu da estação da Guarda às 07:07 e que chegou à Covilhã pelas 07:52.

Com a renovação do troço da Linha da Beira Baixa Covilhã - Guarda, a partir de hoje passa a existir uma "oferta integrada" dos serviços Intercidades e Regional das Linhas da Beira Baixa e Alta, segundo a CP.

A empresa referiu, em comunicado enviado à agência Lusa, que, na sequência da conclusão das obras de renovação integral do troço ferroviário que liga as duas cidades da Beira Interior, "vai implementar um novo modelo de oferta ferroviária, para dar resposta às necessidades de mobilidade das populações e que se traduz numa oferta integrada dos serviços Intercidades e Regional das Linhas da Beira Baixa e Beira Alta".

A partir de hoje "passam a circular, diariamente, entre a Covilhã e a Guarda, oito comboios Intercidades (quatro por sentido) e mais quatro comboios Regionais (dois por sentido), que vão efetuar paragem em todas as localidades, situadas entre as duas cidades".

Para incentivar a mobilidade regional no novo percurso, o preço aplicado nas viagens entre as duas cidades "é sempre de tarifa Regional, quer os clientes viajem em Serviço Intercidades ou Regional", remata.

O troço ferroviário que foi encerrado em 2009 e que hoje reabre à circulação vai ser inaugurado na terça-feira.

A cerimónia do ato de consignação da empreitada e do lançamento dos trabalhos, que incluíram a construção da Concordância das Beiras, troço de ligação entre a Linha da Beira Alta e a Linha da Beira Baixa, decorreu em 05 de março de 2018, na Covilhã.

O investimento total no projeto de modernização deste troço foi de cerca de 77 milhões de euros, 52 milhões dos quais respeitantes à obra física, que permitiu reabrir um troço que estava fechado desde 2009.

A obra integrou, entre outros trabalhos, a renovação integral de 36 dos 46 quilómetros do troço (dez já estavam intervencionados), bem como a reabilitação de seis pontes centenárias, a remodelação de estações e apeadeiros, drenagem e estabilização de taludes e a iluminação e automatização e supressão de passagens de nível.

Lusa

Câmara Municipal de Aveiro em São Jacinto

Durante a tarde deste sábado, 01 de maio, o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), Ribau Esteves, esteve em São Jacinto, no âmbito das diversas ações que vamos realizar por Todo o Município, enquadradas nas celebrações do Feriado Municipal, que se festeja no dia 12 de maio.

Apresentação do Ferryboat Elétrico

A visita iniciou-se com a apresentação do novo Ferryboat Elétrico, junto ao Cais de Atracação. Um navio 100% português, construído pelo Grupo ETE para a CMA num investimento da Autarquia de 7.326.490,13€, com o apoio do Fundo de Coesão no valor de 2.168.321,53€.

O Ferryboat 100% elétrico é a primeira embarcação com esta característica a ser desenvolvido inteiramente em Portugal, por marcas nacionais, e para servir uma região portuguesa. A assegurar a travessia entre São Jacinto e o forte da Barra, o novo ferryboat com zero emissões de CO2 permitirá a redução da emissão das de 300 toneladas de CO2 libertadas pelo atual modelo, reduzindo igualmente em cerca de 30 por cento o consumo energético. Aos baixos níveis de ruído e ao conforto para os passageiros introduzidos por esta embarcação alia-se ainda a capacidade reforçada para o transporte de viaturas (+ 30%) e de passageiros (+ 90%).

Inauguração da ciclovia de São Jacinto

Este foi também o momento de inauguração da nova nova via ciclável na área urbana de São Jacinto, que faz a ligação entre o Cais do Ferryboat, a Praia e a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, um investimento de 129.687,78€, executado pela empresa Empreitivaf – Construções, Lda..

Com este investimento a CMA a aumenta para 40 km a extensão global de ciclovias no Município de Aveiro, sendo que esta via terá a extensão aproximada de 2,5 km.

Esta nova via trouxe vias de sentidos únicos na Avenida Riamar (nascente > poente), na Rua Dunas de São Jacinto (norte > sul) e nas Rua do Emigrante e Avenida Almirante Gago Coutinho (poente > nascente).

A CMA aproveitou a obra para realizar trabalhos de repavimentação, qualificação de passeios, sinalização horizontal e vertical, além de trabalhos urbanísticos, aumentando as condições de segurança e mobilidade para os peões e residentes.

Integração na rede de ciclovias da Ria de Aveiro

A rede ciclável na área urbana de São Jacinto vai ser interligada com a ciclovia existente na Torreira, com futura ligação ao Furadouro, no âmbito de um projeto que a CMA tem em execução, integrando a rede de ciclovias da Ria de Aveiro, sendo essa componente financiada por um programa do Turismo de Portugal, a que a CMA acedeu no quadro da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), e que foi também apresentado pelo Presidente da CMA.

Esta obra faz parte da estratégia definida pela CMA para construção de uma rede de ciclovias com múltiplas funções, nomeadamente ao nível dos circuitos casa – trabalho e ao nível dos circuitos de fruição dos valores ambientais e culturais existentes no Município de Aveiro, com a devida interligação à rede de ciclovias da Região de Aveiro.

Apresentação da Casa Mortuária de São Jacinto

A fechar o périplo pela localidade de São Jacinto, a CMA apresentou o projeto da nova Casa Mortuária de São Jacinto, que está em fase final de projeto, prevendo-se que a empreitada avance para concurso público até ao final do verão de 2021. O edifício, a construir junto ao cemitério, na Rua da Saudade, tem uma estimativa de custo de 150.000€.

Filipe Albuquerque em 1.º e Félix da Costa em 2.º nas 6 Horas de Spa-Francorchamps


O piloto português Filipe Albuquerque, da equipa United Autosports, venceu hoje a classe LMP2 das 6 Horas de Spa-Francorchamps, primeira prova do Mundial de Resistência (WEC), que teve o compatriota António Félix da Costa, da JOTA, como segundo classificado.
A equipa composta por Filipe Albuquerque, Phil Hanson e Fabio Scherer largou da 'pole position' e arrecadou a primeira vitória da época na jornada de abertura do Campeonato do Mundo de Resistência LMP2, em que o objetivo é renovar o título de 2020.

"Foi uma semana incrível. Fomos sistematicamente os mais rápidos desde os treinos livres. Conseguimos a 'pole' com meio segundo de avanço e ganhámos a corrida com mais de um minuto de vantagem, em que liderámos do princípio ao fim", referiu Filipe Albuquerque.

O piloto português, que defende o título mundial da categoria, realçou o "domínio avassalador" do Oreca n.º 22 no arranque da presente temporada, considerando que "não poderia ter sido um início melhor" e endereçou os parabéns a toda a equipa pelo "excelente trabalho".

Depois de largar da sétima posição da grelha, a equipa Félix da Costa/Anthony Davidson/Roberto Gonzalez foi subindo lugares ao longo das seis horas da prova, extraindo o máximo de rendimento do Oreca n.º 7, e terminou na segunda posição da LMP2.

"Hoje fizemos o máximo possível. Fizemos o melhor resultado que dava, claro que queremos sempre ganhar, mas com o 'drive through' acabámos por não conseguir lutar para lá chegar, de qualquer forma saímos daqui contentes com estes 18 pontos deste segundo lugar", referiu Félix da Costa.

O piloto português disse ainda que a sua equipa, apesar de contente, sabe que se quer ser campeã do mundo tem que "continuar a trabalhar e a melhorar em algumas áreas".

"Quando o objetivo é ser campeão, há que ser exigente e mesmo feliz com este resultado, queremos mais. Parabéns ao Filipe pela vitória, hoje estiveram muitos fortes, vai ser uma grande batalha, mas cá estaremos para lutar pelo título", disse.

A equipa G-Drive Racing do terceiro português em prova nas 6 Horas de Spa-Francorchamps, Rui Andrade, terminou em 13.º.

A próxima prova do FIA WEC tem lugar no Autódromo de Portimão, no fim de semana de 13 de junho.

Entretanto, já no próximo fim de semana, António Félix da Costa volta à Fórmula E, para a etapa do Mónaco, competição em que defende o título de campeão do mundo.

Lusa

Papa inicia maratona de orações pelo fim da pandemia


O papa Francisco iniciou hoje a "maratona de orações" do Rosário, que se realizará todos os dias de maio e na qual participarão santuários de todo o mundo, entre os quais o de Fátima, para pedir o fim da pandemia de covid-19.
Francisco pediu que se aposte na batalha da ciência contra o vírus e que se invista em investigação e não em armas, numa cerimónia solene em que esteve sentado em oração diante da imagem da Virgem do Socorro na capela gregoriana da Basílica de São Pedro, acompanhado por uma centena de fiéis que se revezaram na oração.

O objetivo desta iniciativa, promovida pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, é implorar à Virgem o fim da pandemia e a proteção da Humanidade.

A oração em Fátima será realizada no dia 13 de maio, dia da Peregrinação Internacional Aniversária ao santuário português, e os fiéis serão convidados a rezar "pelos presos".

No final da cerimónia de hoje, o papa pronunciou uma oração na qual pediu o fim desta "dramática situação" e alívio para a população "carregada de sofrimento e angústia", devolvendo ao mundo "um horizonte de esperança e paz".

Francisco recordou ainda os mortos "às vezes sepultados de uma forma que fere a alma", desejou apoio aos doentes sozinhos e incutiu confiança em quem vive "com ansiedade" o futuro económico e laboral.

O papa também implorou a proteção para os médicos, enfermeiras e para os voluntários no seu "esforço heroico" e pediu para "iluminar a mente dos homens da ciência para que encontrem soluções justas para derrotar este vírus".

Francisco fez também um apelo aos governantes para "agirem com sabedoria e generosidade" para com os mais desfavorecidos e exigiu que "as enormes somas de dinheiro destinadas às armas sejam dirigidas para os estudos para prevenir catástrofes semelhantes" no futuro.

Esta maratona de orações prosseguirá às 18:00, hora de Roma, (16:00 horas TMG) todos os dias num santuário do mundo, até dia 30, e será transmitida pelos canais da Santa Sé.

A imagem de Nossa Senhora do Socorro é venerada desde o século VII quando estava acima do altar de São Leão na primitiva Basílica do Vaticano.

Posteriormente, foi colocada, onde se encontra até hoje, na Capela Gregoriana da Basílica de São Pedro, construída pelo Papa Gregório XIII, em 1578, onde também estão preservadas as relíquias de São Gregório de Nazianze.

Hoje, o papa rezou na Basílica de São Pedro "pela humanidade ferida pela pandemia" e no Santuário de Nossa Senhora de Walsingham, em Inglaterra, foram rezadas orações "pelos que morreram devido à pandemia".

Em 4 de maio, por exemplo, a oração do Rosário será na Basílica da Anunciação, em Nazaré, e será "pelas mulheres grávidas e bebés em gestação", enquanto em 6 de maio se realizará no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil, onde se rezará "pelos jovens" e em 22 de maio, a oração mariana far-se-á no Mosteiro de Nossa Senhora de Montserrat, em Espanha, em que se pedirá "pelos voluntários".

Finalmente, no dia 31 de maio, o Papa concluirá esta maratona presidindo à oração do Rosário nos Jardins do Vaticano onde se pedirá "pelo fim da pandemia e pela retomada da vida social e profissional".

Lusa

Imagem: Renascença

Leiria nomeada Cidade Europeia do Desporto de 2022


O presidente da Federação Europeia de Capitais e Cidades do Desporto salientou que a cidade portuguesa apresentou uma "candidatura muito forte".
Leiria será Cidade Europeia do Desporto em 2022, anunciou, este sábado, o presidente da Federação Europeia de Capitais e Cidades do Desporto (ACES), Gian Lupattelli.

Em conferência de imprensa, no Estádio Municipal Magalhães Pessoa, o presidente da ACES elogiou a candidatura de Leiria, que foi reunida de forma exaustiva num livro.

"Estar no Dia do Trabalhador, um feriado, a trabalhar, significa que o desporto é muito importante", salientou Gian Lupattelli, minutos antes de anunciar o título para Leiria.

Gian Lupattelli salientou que Leiria apresentou uma "candidatura muito forte".

Lusa