sábado, 24 de agosto de 2019

Mundo | Taiwan e Portugal desmantelam fraude telefónica em Cascais

A polícia de Taiwan anunciou na sexta-feira ter desmantelado em Cascais, em cooperação com a polícia portuguesa, uma rede que alegadamente defraudava vítimas na China continental através do telefone.

Num comunicado, o Gabinete de Investigação Criminal de Taiwan (CIB, na sigla inglesa) sublinhou que este é o primeiro caso de cooperação policial com Portugal, através do Ministério da Administração Interna português.

O alegado líder do grupo, um taiwanês de apelido Hsi, terá decidido em março montar uma operação de fraude eletrónica em Portugal, país onde os cidadãos de Taiwan podem entrar sem visto.

De acordo com a imprensa de Taiwan, o homem gastou dois milhões de dólares taiwaneses (57 mil euros) para recrutar 19 taiwaneses, a maioria dos quais jovens desempregados ou com problemas financeiros, que recebiam um salário de 25 mil dólares taiwaneses (714 euros), juntamente com parte dos lucros da operação.

Segundo o CBI, alguns dos membros do grupo faziam-se passar por funcionários de uma empresa de telecomunicações da China continental, procurando convencer as vítimas de que o seu telemóvelestava a ser usado para enviar mensagens de "spam".

Outros membros ligavam mais tarde fazendo-se passar por agentes da polícia e do Ministério Público chineses, avisando que a conta bancária da vítima iria ser congelada e exigindo a transferência do dinheiro para uma conta controlada pelo grupo.

De acordo com a imprensa de Taiwan, em apenas uma semana as vítimas terão perdido mais de três milhões de dólares taiwaneses (86 mil euros).

Em maio passado o CBI recebeu informação sobre este grupo e, em cooperação com a polícia portuguesa, detetou a base desta rede em Cascais.

Nesse mesmo mês a polícia portuguesa lançou uma operação no terreno que resultou na detenção de 19 suspeitos e na apreensão de nove computadores, nove tabletes e 24 telemóveis.

No entanto, Hsi e um alegado cúmplice só foram apanhados pela polícia de Taiwan na segunda-feira, na cidade de Zhubei, no noroeste de Taiwan.

Dos 19 suspeitos detidos em Cascais, apenas um aceitou ser julgado em Portugal, sendo que os restantes foram já extraditados para Taiwan.

Nos últimos anos têm sido detetadas várias redes de burlões da China continental e de Taiwan que a partir de África, do sudeste asiático e da Oceânia se faziam passar por polícias e funcionários governamentais.

Em vários destes casos cidadãos de Taiwan acusados de fraude foram deportados para a China continental, algo que suscitou o protesto das autoridades de Taiwan.

Noticias ao minuto 

CENTRO | Tecnológicas mudam-se para a Baixa de Coimbra com a esperança de lhe dar outra vida

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SAPO24
Várias empresas tecnológicas estão a mudar-se para a Baixa de Coimbra, com a expectativa de que o movimento possa contribuir para regenerar e reabilitar uma zona histórica que perdeu parte da sua dinâmica nas últimas décadas.
Uma das maiores tecnológicas de Coimbra, a Critical Software, anunciou em 2018 que iria mudar a sua sede, com capacidade para 550 pessoas, para o Arnado, na Baixa de Coimbra.
Antes, já a Nest Collective tinha apostado na compra de dois prédios no Largo das Ameias. Lá perto, instalou-se recentemente a Loop Company, na Praça do Comércio, local onde também está sediada a BetterTech.
Há um movimento de aposta das empresas tecnológicas na Baixa de Coimbra e todos afirmam que essa decisão tem um lado emocional, no sentido de tentar devolver àquela zona da cidade a dinâmica que já teve.
"A razão e a emoção estão sempre presentes quando tomamos decisões importantes. Queremos muito habitar os centros das cidades", afirmou à agência Lusa o responsável da Critical Software, Gonçalo Quadros, que espera ver concluída a sede no primeiro semestre de 2021, aproveitando o antigo edifício da Coimbra Editora.
Uma das razões para a mudança da sede da Critical Software (que vai manter as instalações em Taveiro) prende-se com a vontade de querer ajudar "a requalificar uma baixa que já foi um sítio mágico e que hoje precisa de qualquer coisa para voltar a sê-lo", disse Gonçalo Quadros.
"A confirmar-se esta tendência, isso pode mudar a cidade e pode mudar a Baixa. O facto de estarem empresas a trazer pessoas mais novas e mais criativas para o centro vai contaminar tudo à sua volta e ajudar a construir um ecossistema", sublinhou Gonçalo Quadros.
O Nest Collective, que é um híbrido entre incubadora e espaço de acolhimento de empresas tecnológicas, arrancou em 2015, apenas com sete pessoas a ocupar um espaço de escritórios no centro comercial Avenida.
Em 2017, face à procura de espaço por parte de empresas, o Nest Collective decidiu avançar com a compra de dois prédios no coração da Baixa de Coimbra, junto à estação de comboios, com recurso a capital privado de familiares e amigos, explicou à Lusa um dos responsáveis do coletivo, Miguel Antunes.
Ali, recuperaram já um dos prédios, com capacidade para 100 pessoas.
Com o arranque em fevereiro, o edifício já tem 80% das salas ocupadas, disse Miguel Antunes, referindo que o outro imóvel colado àquele terá capacidade para 40 a 50 pessoas.
"Se quiséssemos fazer uma coisa destas em Taveiro, o preço por metro quadrado seria mais baixo", nota, frisando que a opção de ir para a Baixa foi "uma decisão emocional".
"Queremos ajudar a renovar o tecido da Baixa, que ainda está a precisar de muito trabalho nesse sentido", referiu.
No entanto, Miguel Antunes nota alguns constrangimentos neste movimento, nomeadamente a especulação imobiliária que já se faz sentir no Centro Histórico da cidade, que pode servir de travão à instalação de outras empresas.
No caso do Nest Collective, isso já aconteceu: quando optaram por comprar os dois prédios junto ao Largo das Ameias, mostraram também interesse num edifício vizinho, mas o preço pedido pelo proprietário "era mais de quatro vezes o valor pelo qual tinha sido adquirido".
"Não era um valor realista", notou Miguel Antunes.
Também o presidente da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), Vítor Marques, constata que o aumento do valor das rendas tem inibido a instalação de mais negócios naquela zona e que a reabilitação de prédios habitacionais está mais virada para o alojamento local.
Apesar disso, considera que este movimento de empresas tecnológicas pode ser um fator fundamental para a revitalização do Centro Histórico.
Também o Instituto Pedro Nunes (IPN), incubadora por onde já passou a Critical Software, sentiu a pressão imobiliária na Baixa de Coimbra.
Numa sondagem feita recentemente de forma informal, os preços encontrados para imóveis na Baixa eram "proibitivos, na casa dos milhões e a precisar de outros milhões para serem recuperados", contou à Lusa o vice-presidente do IPN, Paulo Santos.
Apesar disso, o IPN, que está localizado no Pinhal de Marrocos, pretende crescer para fora daquela zona, e acompanha "com bastante atenção" o movimento que está a ser feito no centro da cidade, afirmou.
"Na fase adulta [das empresas], o objetivo é alimentar quer a Baixa da cidade, quer o Coimbra Inovação Parque", referiu, considerando que a Baixa poderá ser um espaço mais apetecível para pequenas e médias empresas associadas às tecnologias de informação.
Entretanto, já está também em funcionamento o Cowork Pátio, edifício municipal no Pátio da Inquisição, que abriu há três meses e que conta com uma taxa de ocupação de 40% dos 30 postos disponíveis, informou a Câmara Municipal de Coimbra, em resposta à Lusa.
Em Março, foi a vez da Loop Company, com cerca de 40 trabalhadores, inaugurar a sua sede na Praça do Comércio, no antigo edifício das Galerias Coimbra, tendo três andares para escritórios da empresa e os outros dois ocupados por um bar, barbearia e loja de tatuagens, para haver "uma mistura de atividades" no mesmo espaço, contou o cofundador da empresa, Bernardo Parreira.
Com 21 anos, o jovem natural de Coimbra assume que sempre teve vontade de fazer a sua parte para dar vida à Baixa.
"Eu nunca vi a Baixa com a vida que dizem que tinha. Sempre ouvi dizer que isto estava mal e, para mim, era um sítio sem vida. Com esta mudança, estamos a dar um pequeno passo para que a Baixa tenha a vida que eu nunca vi aqui", disse.
Lusa / Madremedia

Norte | Homem mata mulher a tiro em Braga

Uma mulher de 54 anos morreu ontem, sexta-feira, em Braga vítima de um tiro de arma de fogo disparado pelo próprio marido.
O homem terá disparado sobre a mulher dentro da residência, localizada na rua da Bugide, freguesia de Pedralva.
Dirigiu-se durante a noite ao posto territorial do Sameiro (GNR) onde confessou a autoria do crime.
Ao local acorreu uma ambulância INEM e a VMER de Braga, tendo confirmado o óbito da mulher.
O homem, de 59 anos, encontra-se sob custódia policial. Desconhecem-se ainda os motivos do crime.
Este é já o segundo caso de morte entre casais no distrito de Braga no espaço de seis dias.
No passado domingo, um homem matou a companheira em Gondifelos, Famalicão, pondo termo à vida de seguida.
MINHO
Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

Norte | Hostel português entre os “100 grandes destinos de 2019” da revista Time

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TSF
O The House of Sandeman, em Vila Nova de Gaia, surge na lista que elege museus, parques, restaurantes e hotéis que primam pela "qualidade, originalidade, sustentabilidade e influência".
A revista TIME escolheu os 100 melhores sítios do mundo para visitar e um deles encontra-se um Portugal. Num dos espaços mais icónicos de Vila Nova de Gaia, The House of Sandeman, o primeiro branded hostel do mundo, foi uma das escolhas da revista para visitar antes que o ano acabe.
"Desde a sua fundação em 1790, o fabricante de Porto é fiel à tradição e o seu novo hostel - no topo das históricas caves da marca - permite aos visitantes descobrir mais de dois séculos de história no fabrico do vinho do Porto", descreve a revista, sublinhando ainda que as características que apresentam, como visitas guiadas às caves, suítes com uma vista idílica para a cidade do Porto e dormitórios com preços em conta, foi o que valeu a este hostel, a distinção de melhor pequeno hostel de 2019.
TSF
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Nacional | Cuidado com os javalis. Estão a invadir Portugal!

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) reconheceu que há um aumento de javalis em Portugal porque foram avistados mais animais desta espécie e aumentaram os pedidos de abate.

“Tendo em conta o número crescente dos avistamentos, o aumento dos pedidos de correção de densidades [número da população] e o consequente aumento do número de abates por parte das zonas de caça, existe uma perceção de que as populações desta espécie estão a aumentar”, referiu o ICNF à agência Lusa.
De acordo com a entidade, este fenómeno tem correspondência com o que se tem vindo a verificar em praticamente em todos os países europeus ao longo da última década.
Para controlar o aumento da espécie em território nacional, o Governo determinou a implementação de plano de correção do número da população de javalis, em articulação com as organizações do setor da caça, tendo já sido publicados dois editais de correção extraordinária da densidade de javalis.
O ICNF referiu ainda que, ao abrigo dos dois editais, é permitido abater javalis pelos processos de espera e de batida, até 30 de setembro, em zonas de caça. O período de correção poderá ser alargado, após avaliação em outubro.
Em declarações à Lusa, o secretário-geral da Federação Nacional de Caçadores e Proprietários, Eduardo Biscaia explicou que o processo de espera ocorre durante a noite, em determinados locais – zonas de caça, onde os caçadores colocam alguns comedouros para atrair os javalis.
Já o processo de batida, segundo o dirigente, exige “uma requisição do ICNF pelas zonas de caça, para que sejam minimizados os prejuízos”, através de caçadores locais.
No entanto, o ICNF assegurou que “tem vindo a autorizar as correções de densidades requeridas e tem vindo a sensibilizar as entidades titulares e gestoras de zonas de caça para a necessidade de cumprimento das respetivas obrigações”.
Como quase todo o território cinegético, em Portugal, está ordenado com zonas de caça, o ICNF lembrou ainda que “a responsabilidade pela gestão das populações de javali e pelo pagamento de prejuízos [em especial à agricultura] que estas provoquem é das entidades titulares e gestoras de zonas de caça”.
Para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, não é possível obter densidades e valores absolutos de comunidade de javalis em Portugal, uma vez que se trata de uma espécie com grande capacidade de mobilidade.
“A sua elevada capacidade de reprodução, de adaptação a vários ambientes e a diversas fontes de alimentação potenciam a sua dispersão”, sublinhou, indicando que os incêndios e a seca têm contribuído para aumentar a dispersão de javalis por várias áreas em busca de alimento.
Atualmente, o ICNF está a elaborar um estudo com a duração de um ano sobre a biologia do javali, através de observações diretas e indiretas nas zonas de amostragem previamente definidas.
A entidade ressalvou que “a obtenção de resultados minimamente consolidados implica a observação e acompanhamento das populações existentes ao longo de um ciclo anual”, durante as quatro estações – primavera, verão, outono e inverno.
NDC

COIMBRA | Homem morreu na Praia do Rebolim em Coimbra

O corpo do homem que estava desaparecido na zona de Rebolim, no rio Mondego, em Coimbra, foi encontrado, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
“As buscas no local já terminaram. Foi encontrado o corpo da pessoa que estava desaparecida, já cadáver”, afirmou fonte do CDOS de Coimbra.
Fonte oficial disse a Notícias de Coimbra que o homem aparenta ter 60 anos. 
O morto estaria sozinho na praia e sem documentos. 
O alerta aos meios de socorro foi dado por um popular via número nacional de emergência, 112, às 18:31.
No local, localizado perto do polo II da Universidade de Coimbra, dentro do perímetro urbano da cidade, existe uma espécie de praia fluvial, não vigiada.
Segundo o CDOS, as buscas envolveram 26 operacionais e nove viaturas, incluindo uma equipa de mergulhadores dos bombeiros Sapadores de Coimbra com uma embarcação