quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Moçambique | Sentença inédita para violadores sexuais em Sofala


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Três violadores sexuais e assaltantes a mão armada foram condenados pelo Tribunal Judicial da Província de Sofala a penas que variam de 12 a 18 anos de prisão maior.

O. Rosário, L.Araujo e A. Manuel violaram, no passado dia 14 de Fevereiro, três mulheres, perante os seus companheiros, uma das violadas estava grávida de três meses e teve um aborto, na sequência deste acto criminoso.

“Os arguidos, além de roubar bens, satisfizeram os seus desejos sexuais. Agiram assim de forma livre, consciente e propositada, com a intenção clara de roubar e violar sexualmente. Eles sabiam que a sua conduta é reprovável”, declarou o juiz Martinho Muchiguere da Sexta Secção Criminal que os condenou a 12, 16 e 18 anos de prisão, respectivamente.

O magistrado considerou ainda para a sentença, considerada como a mais pesada para casos de violação sexual na Província de Sofala, o facto dos criminosos serem recorrentes os casos de abusos sexuais seguidos de roubo e por isso o tribunal decidiu aplicar penas pesadas de forma a desencorajar tais práticas.

Moçambique | Presidente Nyusi exige solução rápida ao exército para conter terrorismo em Cabo Delgado, académico alerta que solução militar “não vai resolver nada”

Após mais um ataque mortífero na Província de Cabo Delgado o Presidente Filipe Nyusi exigiu às Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) uma solução rápida. Porém o professor João Feijó alertou que “é preciso repensar esta solução militar, ela não vai resolver nada” pois o terrorismo que dura há 2 anos no Norte do país estará relacionado com a pobreza generalizada, o aumento de expectativas sociais frustradas e movimentos de extremismo identitário tendo constatado ainda que “as zonas onde há mais ataques são as zonas onde há menos votos no partido Frelimo”.
Pelo menos 12 civis foram assassinados nesta segunda-feira (23) nos mais recentes ataques protagonizados por desconhecidos que continuam a semear o terror na Província de Cabo Delgado. Duas das vítimas, de acordo com o Centro de Integridade Pública, eram camponeses do sexo masculino, com idades entre 28 a 30 anos, que foram mortos e esquartejados na povoação de Limala, localidade de Mengueleua, no Distrito de Muidumbe.
Cerca das 18 horas do mesmo dia, no Posto Administrativo de Mbau, a 83 km da vila sede do Distrito de Mocímboa da Praia, outros dez civis foram assassinados, um grande número de residências foi incendiado incluindo a sede local do partido Frelimo.
Presume-se que estes dois ataques tenham sido obra dos grupos que aterrorizam o norte de Cabo Delgado desde Outubro de 2017 e que são apelidados pelos locais de “Al Shabaab”, por ser constituídos por jovens.
Na terça-feira (24), dirigindo-se aos oficiais generais das FADM, que o foram saudar por ocasião da passagem dos 55 anos do desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional, o Chefe de Estado exigiu uma “resposta eficiente” face aos ataques, de modo a restaurar-se a paz, segurança e tranquilidade para a população das áreas afectadas.
“Já está a ficar tarde para cuidar deste assunto”, enfatizou Nyusi instando os líderes do exército a reverterem o actual cenário que leva a população a pensar que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique não estão a fazer nada.
“Valorizem a história dos heróis do 25 de Setembro de 1974, criando condições para erradicar a violência que ameaça a população de Cabo Delgado e garantir a manutenção da paz em todo o território nacional”, apelou ainda o Comandante em Chefe de todas as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique.
Contudo João Feijó, Doutorando em Estudos Africanos e autor de investigação recente sobre a violência na Província de Cabo Delgado, disse recentemente que: “É preciso repensar esta solução militar, ela não vai resolver nada, pelo contrário as evidências demostram que as prisões são centros de formação de indivíduos extremistas e assim que são libertos ninguém sabe para onde é que eles vão e desconfia-se que se juntem aos movimentos insurgentes”.
“Evidências demonstram que Moçambique sempre foi um palco de intensas violências”
Orador na Conferência que o Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) organizou recentemente em Maputo o académico sugeriu várias hipóteses para lidar com o terrorismo no Norte de Moçambique “mas acima de tudo mais pesquisa, ainda há muitas pontas soltas por explicar”, além disso “são precisas muitas políticas de inclusão económica, são precisos grandes investimentos inclusivos na zona Norte que apoiem os pequenos negócios e muita formação, Palma não tem sequer um centro de formação”.
Das pesquisas que tem realizado na Província de Cabo Delgado o professor Feijó considera a pobreza generalizada e histórica como uma das prováveis causas.“Se mapearmos alguns indicadores sociais como a taxa de analfabetismo constatamos que o Norte é uma zona muito marcada pelo analfabetismo, mesma coisa em relação a assistência de Saúde, acesso a energia em todo o Sul e Maputo contrastam fortemente com as zonas Centro e Norte do país, existem grandes assimetrias geográficas e que depois isso é interiorizado pelas populações locais como alvo de exclusão por parte de um grupo que tem acesso ao poder político e económico em prejuízo do meu grupo”.

Outra hipótese argumentada por João Feijó é que “Cabo Delgado é um palco de grande investimento económico desde 2009/2010 quase que todos dias havia descoberta de recursos naturais, toda a pompa com que foi anunciado este investimento da Anadarko isto é criado de expectativas junto das população, e as expectivas estão relacionadas com questões imediatas: emprego, rendimento e melhoria de vida”.
“A província e todo o país tem um longo história de violência, insistimos cada vez menos na ideia que moçambicano é uma pessoa pacífica, isto é um mito, não corresponde à verdade, as evidências demonstram que Moçambique sempre foi um palco de intensas violências: escravatura, trabalho forçado, massacres coloniais, a guerra de libertação, as retaliação, os aldeamentos colónias e as aldeias comunais, a guerra dos 16 anos, Cabo Delgado foi palco disto tudo e mais recentemente assistimos a violência pós eleitoral em Mocímboa da Praia e Montepuez, tivemos lichamentos em Muidumbe, mais a sul na costa da Província de Nampula temos cenários de muita violência em Nacala-Porto e em Angoche. Quando dizemos que o moçambicano é uma pessoas pacífica, normalmente por oposição ao sul-africano que bate a polícia, as evidências demonstram o contrário”, recordou o académico.
“As zonas onde há mais ataques são as zonas onde há menos votos no partido Frelimo”
Feijó, que é investigador do Observatório do Meio Rural, constatou na sua pesquisa que “grande parte da juventude de Cabo Delgado encontrou na exploração ilegal dos recursos naturais um modo de vida, era o único modo de vida alternativo a agricultura. A agricultura não é rentável, é normalmente associada a pobreza e é considerada uma actividade socialmente desprestigiante porque não permite obter rendimentos para melhorar a minha vida, ter acesso a consumo e distinção social”.
“A população entendia que durante o Governo de Guebuza o Presidente deixava andar, podíamos explorar à vontade marfim e pedras. Quando chega Nyusi nos deixa mais fazer negócios, a verdade é que o Estado procurou formalizar uma economia totalmente caótica, assistimos a Operação Tronco, assistimos à queima do marfim, a expulsão de todos aqueles jovens que viviam nas margens do garimpo, há uma ruptura drástica e simultânea num curto espaço de tempo das actividades de sobrevivência de dezenas de milhares de indivíduos, isto acontece até 2016 e em 2017 iniciam estes novos ataques. Na verdade eles já existiam, a violência em Cabo Delgado assume hoje uma nova forma mas não é uma novidade, talvez seja uma novidade nas práticas e na forma como se manifesta, alguns requintes que não existiam, como cortar membros que não existia”, assinalou o professor.
Mapa de Zitamar
Outras hipóteses avançadas por João Feijó relacionam o terrorismo aos dramas e conflitos que surgem dos reassentamentos populacionais. “A frustração das expectativas foi evidente, cria-se esta ideia de nós naturais contra os vientes, os Norte versus os Sul, nacionais versus estrangeiros, as tensões entre mwanis e Macondes também se confunde com Renamo e Frelimo porque a população da costa vota num e a do planalto noutro partido”.

“Se nós sobrepusermos o mapa do voto eleitoral num mapa de onde os ataques tem sido registados vamos encontrar uma sobreposição, as zonas onde há mais ataques são as zonas onde há menos votos no partido Frelimo, normalmente o partido Frelimo perde nesta zonas onde tem havido ataques, nestas zonas há um grande história de oposição, de protesto”, sugeriu o investigador que indicou também que “o Norte de Moçambique é uma entrada de droga, a chamada Rota do Sul que vem do Afeganistão, passa por toda costa oriental africana e acaba por ir até a África do Sul”.
“Depois temos uma juventude com características muito específicas, a pirâmide demográfica de Moçambique é muito jovem, se compararmos 2017 e 2027 nota-se que a população com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos vai aumentar, é uma população muito nevrálgica. A população entre os 15 e os 29 anos, que está a entrar na vida activa, ainda não tem experiência profissional, não tem contactos, não capital para investir é aquela população que é globalmente a mais vulnerável ao desemprego e a problemas de integração social, é a população que é categorizada no waithood, a idade de espera, ainda não são adultos economicamente. Adulto economicamente é ter um emprego, um rendimento, é ter capacidade de consumo e poder ter um terreno, construir casa, ter família, ter as suas condições de reprodução social”, notou o professor universitário.
Terrorismo “começou a ser varrido da Somália para o Quénia, do Quénia para Tanzânia, da Tanzânia acabou por chegar a Cabo Delgado”
Na perspectiva de João Feijó este “é um grupo geralmente problemático em termos sociais porque tem expectativas e tem uma posição rebelde. Por outro lado essa juventude nasce hoje numa sociedade que continua muito marcada pela pobreza mas que é uma sociedade que é cada vez mais de consumo, estes jovens tem hoje contacto com as pequenas vilas, pequenas cidades onde vem tudo que é da globalização e isto cria aquelas expectativas, isso é explosivo”.
Outra hipótese considerada pelo académico é o contexto regional, “a zona de Cabo Delgado historicamente integrada no Estado de Zanzibar, não é de agora que os jovens vão estudar para a Arábia Saudita ou outros países estrangeiros, os jovens estão inseridos em redes migratórias regionais desde dos tempos pré-coloniais, antes da presença europeia”.
“Hoje há expansão da televisão por satélite que divulga novas identidades do islão, no Quénia e na Somália surgiram alguns grupos híper identitários com alguma intolerância religiosa, estes grupos alguns organizaram ataques, no Quénia houve um shopping e uma universidade atacados, a verdade é que as resposta do Quénia sempre foram muito frágeis, no sentido que as instituições do Estado não tem capacidade de investigação criminal para encontrar as provas e identificar as pessoas e os tribunais acabaram por libertar, noutras situações foram procuradas soluções extra judiciais, ou seja as pessoas foram simplesmente assassinadas, a verdade é que isto criou um sentimento de exclusão dos povos da costa, maioritariamente islâmicos, que começaram a transformar este fenómeno em religioso que num fundo tem uma conotação social, esse problema começou a ser varrido da Somália para o Quénia, do Quénia para Tanzânia, da Tanzânia acabou por chegar a Cabo Delgado”, concluiu.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Viseu | Como vender o que não se vê? Aprender a vender serviços


O que não se vê são serviços. Os serviços são intangíveis, invisíveis e a sua venda exige cuidados específicos, diferentes dos que são usados para vender qualquer produto tangível. António Paraíso, consultor, formador e palestrante, de marketing, luxo e inovação, identifica que o principal erro das empresas prestadoras de serviços é o de ignorar a atividade de marketing e não a trabalhar em permanência no seu negócio. E as empresas que eventualmente praticam a atividade de marketing, normalmente aplicam as técnicas de marketing próprias para bens tangíveis e não o marketing de serviços. Esse é também outro erro comum. 

A construção de uma metodologia de venda de serviços envolve uma série de questões. Entre elas, o entendimento da necessidade dos clientes, a construção de um relacionamento, a apresentação de credibilidade e qualificação, a empatia entre vendedor e comprador, a apresentação do retorno sobre o investimento e o envolvimento com o sucesso do cliente. 

Apesar de não haver fórmulas mágicas e infalíveis, existe uma série de esforços que é necessário desenvolver e todos juntos, de maneira coordenada, aumentam a probabilidade de sucesso. António Paraíso indica que normalmente todos os clientes, antes de comprar serviços e de escolher a quem os vão comprar, tendem a analisar – de forma consciente ou inconsciente – quatro variáveis. São essas variáveis que qualquer prestador de serviços deve desenvolver e cuidar no seu negócio. 

António Paraíso irá estar na ENB-Escola de Negócios no workshop “Como vender o que não se vê: Aprender a vender serviços”, no dia 2 de outubro em Viseu a partilhar a sua experiência e conhecimento para impulsionar os negócios de venda de serviços. Mais informações no site: www.escoladenegocios.com

“Satisfazer clientes já não basta, é preciso deliciá-los” António Paraíso.

Andreia Costa

Alentejo |Reguengos de Monsaraz celebra a música em outubro


O ciclo de concertos Outubro Mês da Música vai decorrer nos quatro sábados do mês de outubro com entrada gratuita. A abrir, no dia 5 de outubro, às 21h30, realiza-se no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz um concerto do Ensemble de Madeiras e do Ensemble de Metais da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, dirigidos, respetivamente, pelos professores Eunice Gil e Pedro Saraiva.

No dia 12 de outubro, igualmente às 21h30 no auditório municipal, realiza-se uma noite de fados com os fadistas José Pedro Moreira, Inês Villa-Lobos e Tópê, acompanhados à guitarra portuguesa por António Villa-Lobos e na viola de fado por Helder Azinheirinha. O Outubro Mês da Música prossegue no dia 19 de outubro, também às 21h30, com um espetáculo comemorativo do 25ª aniversário da banda de baile Som da Frente no Pavilhão Degebe do Parque de Feiras e Exposições.

A Banda da Sociedade Filarmónica Corvalense fecha o Outubro Mês da Música com um concerto no dia 26 de outubro, às 21h30, no auditório municipal.

Carlos Manuel Barão 


México | Cada Vez Más Cerca De La Copa Mundial De Fotografía


por Yesica Flores
Después de meses de evaluación, el Comité Fotográfico Mexicano (CFM) ha develado a los 36 nominados de la convocatoria nacional Haz Clic Con México. El próximo 10 de octubre de 2019, en el Museo Soumaya, Ciudad de México, se llevará a cabo la quinta entrega de los Premios CFM, el evento más prestigioso para los artistas de la lente.
Por quinto año consecutivo, esta gran gala, bautizada también como La noche dorada de la fotografía, organizado por el CFM reunirá los trabajos más destacados de fotógrafos mexicanos, quienes anhelan ser uno de los 18 quienes con sus trabajos representarán a nuestro país en la Copa Mundial de Fotografía a celebrarse en marzo del 2020 en Roma, Italia. Ellos competirán contra los mejores fotógrafos de países como Estados Unidos, España, Australia, Portugal, entre otros.
Cabe destacar, que desde su primera participación en Portugal 2016, México ha ido escalando lugares entre los países ganadores, obteniendo por dos años consecutivos el tercer lugar, a solo puntos de ganar la tan codiciada copa. Incluso, en la pasada edición celebrada en Drammen, Noruega, nuestro país obtuvo el más alto número de finalistas entre los mejores del mundo, quedando muy por encima de países que usualmente se consideraban potencias mundiales.
Los 36 nominados, dentro de las 6 categorías son:
· Retrato
o Daniel Olivares
o Enrique González
o Iossef Guzmán
o Iván Durán
o Mario Otrebla
o Verónica Esqueda
· Boda
o Andrés Mondragón
o Brizio Martínez
o Félix Barra
o Gina Jacobo
o Jorge Pastrana
o Rubén Martínez
· Comercial
o Charbel Pérez
o Mario Olvera
o Moisés Levy
o Óscar Alcántara
o Salem McBunny
o Vivian Molet
· Foto-ilustración digital
o Esaú Bogarín
o Félix Hernández
o Jorge Pérez
o Pablo Layseca
o Shiloh García
o Víctor González
· Naturaleza
o Christian Vizl
o Erik Ruiz
o Gabriel Santillana
o Luis Padilla
o Roberto Fernández
o Tamara Blazquez
· Reportaje/Periodismo
o Gabriela Olmedo
o Juan Carlos Pinto
o Lázaro Casas
o Maricruz Sainz
o Sisel Lan
o Víctor Medina
Para más información sobre Haz Clic con México 5 y La noche dorada de la fotografía, te invitamos a visitar su página de internet en donde conocerás horarios, registro y más.
El Comité Fotográfico Mexicano es una organización que busca, desarrolla y promueve el talento fotográfico brindando educación, recursos y estándares industriales de excelencia. Nuestra misión es desarrollar a México como líder mundial de fotografía y colocarlo en los primeros lugares de los concursos más importantes a nivel internacional: comitefotomx.com

Barcelos | Comemoração dos 25 anos do IPCA com exposição de Maria Keil inaugurado pela Ministra da Cultura


Decorreu esta terça-feira, 24 de setembro, na Biblioteca José Mariano Gago do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), uma conferência de imprensa relativa à exposição de inéditos de Maria Keil em Barcelos, a ser inaugurada a 9 de outubro na Galeria Municipal de Arte em Barcelos, pela Ministra da Cultura.

Maria Keil é reconhecida como um dos nomes mais emblemáticos da História da Arte contemporânea Portuguesa com uma vasta obra nas áreas da pintura, desenho, ilustração, azulejaria, design gráfico, artes decorativas, do teatro, figurinos e cenografia. 

Na conferência de imprensa, a Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, referiu que este evento cultural reflete a missão dos 25 anos do IPCA “uma instituição que está ao serviço da região e esta parceria feliz entre a Escola Superior de Design e a Câmara Municipal de Barcelos é reflexo disso mesmo pois coloca o IPCA em Barcelos e na comunidade”.

A Vice-Presidente da Câmara de Barcelos, Armandina Saleiro, salientou que esta exposição será um momento único para apreciadores de arte e que é “uma pegada na nossa Galeria de Arte trazendo mais um momento de qualidade artística que já nos vem habituando”.

Selecionar uma exposição para assinalar os 25 anos do IPCA foi um trabalho árduo, e pensado sobretudo como uma exposição para o público em geral mas também para os estudantes do IPCA. “Queremos mostrar não só a obra final, mas o processo. Cumprindo a missão pedagógica da escola e permitindo o contacto com o erro, a tentativa e a hesitação, até ao resultado que é a obra”, explica Paula Tavares, diretora Escola de Design (ESD).

Esta exposição, nestes moldes, foi possível devido ao relacionamento da docente da ESD, Cristiana Serejo, com os familiares de Maria Keil. A docente tem trabalhado na seleção dos trabalhos a expor “tentei fazer uma exposição inédita, inédita no sentido em como esta exposição está a ser preparada: como se fosse uma aula em que damos a conhecer o processo de criação multidisciplinar”, refere Cristiana.

Durante a conferência de imprensa, foi ainda lançado um desafio a todos os estudantes do IPCA: um concurso de ilustração e no âmbito dos 25 anos do IPCA. O vencedor do concurso ganha um ano de propinas.

A curadoria da exposição é da responsabilidade da docente Cristiana Serejo e do Arquiteto Francisco Keil do Amaral.

A exposição decorre de 9 de Outubro (inauguração) até 17 de Novembro, na Galeria Municipal de Arte de Barcelos. 

Ana Teixeira


Jornadas de gestão - “Desafios do ensino e da gestão na era digital”


O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), realiza no próximo dia 27 de setembro, a partir das 15h00, no Auditório 1 da Escola Superior de Gestão (ESG), as primeiras Jornadas de Gestão.

Estas Jornadas têm por objetivo refletir sobre os desafios que a era digital coloca às empresas, aos profissionais e ao ensino superior nas áreas da gestão. Estão previstos dois painéis, com a participação de oradores do sector empresarial e do meio académico. As sessões de abertura e encerramento contarão igualmente com intervenções do mundo empresarial.

A Comissão Organizadora salienta a “elevada importância de debater estes temas atuais e pertinentes no domínio da gestão, juntando a comunidade académica e o tecido empresarial, com vista a dar a conhecer aos futuros licenciados da Escola Superior de Gestão do IPCA as competências e perfis privilegiados pelas entidades empregadoras neste novo mundo digital”.

Este evento destina-se a toda a comunidade académica da ESG e a todos aqueles que se interessam por estas temáticas.

A organização é da responsabilidade do Departamento de Gestão da ESG.

Ana Teixeira

Município de Góis | Vespa Velutina


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O Serviço Municipal de Proteção Civil de Góis tem-se empenhado no combate à disseminação da vespa velutina nigrithorax, vulgarmente conhecida por vespa asiática, cumprindo liminarmente com o estipulado no Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina.
Este inseto é uma espécie não indígena, predadora da abelha europeia (Apis mellifera) revelando-se um enorme problema para a apicultura nacional, sendo também considerado um problema de saúde pública, dada a proximidade de muitos ninhos em relação aos aglomerados populacionais.
Existe um plano desenvolvido pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para a vigilância e controlo desta espécie invasora. Este plano pode ser consultado no site do ICNF na página: http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/especies/n-
indig/vespa-asiatica-vespa-velutina/plano-de-acao 

Se se deparar com um ninho de Vespa Velutina ou se suspeitar que se trata de um, comunique de imediato qualquer deteção ou suspeita da espécie através da plataforma SOS VESPA, onde qualquer cidadão pode referenciar o avistamento de vespa ou a localização de ninhos. Estas informações serão a posteriori verificadas e validadas por um técnico da proteção civil.
Para aqueles que não dispõem de acesso à plataforma, a situação pode ser reportada das seguintes formas:
 Comunicar presencialmente, via telefone (235 770 110) ou por correio eletrónico para a
Câmara Municipal de Góis (gtf@cm-gois.com);
 Utilizar a linha SOS AMBIENTE da GNR (808 200 520);
 Junta de Freguesia.
Os Serviços Municipais de Proteção Civil de Góis, no presente ano, intervencionaram até ao momento, cerca 90 ninhos, sendo que a Freguesia de Alvares e a União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal são as que registam o maior número de ocorrências.
Todos os dados relativos à destruição destes ninhos encontram-se disponíveis na plataforma SOS VESPA.
A Câmara Municipal de Góis continua a dispensar a maior atenção a este problema, estando a estudar formas de intensificar o combate e a prevenção do aparecimento de novos ninhos.

JUSTIÇA | Tancos: Ex-ministro Azeredo Lopes acusado de abuso de poder, denegação de justiça e prevaricação

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SAPO24
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes foi hoje acusado pelo Ministério Público de abuso de poder, denegação de justiça e prevaricação no "caso de Tancos" e proibido do exercício de funções.
O ministério Público acusou no total 23 arguidos no caso do furto e da recuperação das armas do paiol da base militar de Tancos.
Os arguidos foram acusados de crimes como terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.
O furto de material militar em Tancos, em 2017, levou, mais de um ano depois, à demissão do então ministro da Defesa Azeredo Lopes, que foi hoje acusado pelo Ministério Público de abuso de poder, denegação de justiça e prevaricação.
A polémica em torno do furto em Tancos, tornado público pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, subiu de tom depois da, aparente, recuperação do material na região da Chamusca, no distrito de Santarém, em outubro de 2017, numa operação da Polícia Judiciária Militar (PJM).
O então ministro da Defesa e o ex-chefe do Estado-Maior do Exército Rovisco Duarte, que se demitiu dias depois de Azeredo Lopes, em 2018, nunca mais tiveram descanso, sobretudo quando foi tornado público que a Polícia Judiciária investigou a sua congénere militar por suspeitar que o processo de reaparecimento não passou de uma encenação para encobrir os verdadeiros responsáveis pelo furto.
As notícias sobre o reaparecimento do material de guerra na Chamusca quase ‘abafaram’ o furto. Investigados em processos judiciais distintos, que viriam a ser posteriormente unificados, o furto e o reaparecimento do material militar foram alvo de um inquérito parlamentar, criado em novembro de 2018.
Sete meses depois, em junho passado, foi aprovado, à esquerda, o relatório final, concluindo que Azeredo Lopes “secundarizou” o conhecimento que teve de “alguns elementos” do memorando da Polícia Judiciária Militar sobre a recuperação do material furtado.
A investigação tinha conhecido uma reviravolta em outubro de 2018, quando a PJ desencadeou uma investigação à operação da Polícia Judiciária Militar que levou à recuperação do material militar.
No inquérito parlamentar, em que PSD e CDS acusaram o PS, PCP e BE, de quererem ilibar Azeredo Lopes, foram ouvidas 63 personalidades, incluindo arguidos no processo judicial, investigadores da PJM, comandantes operacionais e chefes militares, responsáveis das secretas, e o primeiro-ministro, António Costa, respondeu por escrito.
A demissão de Azeredo Lopes da pasta da Defesa, mais de um ano depois do furto, foi explicada com a necessidade de evitar que as “Forças Armadas fossem desgastadas pelo ataque político ao ministro que as tutela”.
Nos dias anteriores tinham-se avolumado as suspeitas se o ministro da Defesa teria tido conhecimento de uma operação da PJM que levou à recuperação do material furtado e que, segundo notícias publicadas na altura, teriam implicado o encobrimento de suspeitos.
Na carta dirigida ao primeiro-ministro, Azeredo Lopes negou ter tido conhecimento, “direto ou indireto, sobre uma operação em que o encobrimento se terá destinado a proteger o ou um dos autores do furto”.
E, na comissão parlamentar de inquérito, já como ex-ministro, Azeredo Lopes admitiria que foi “informado do essencial” do memorando da PJM sobre a recuperação do material furtado, pelo seu ex-chefe de gabinete, general Martins Pereira, em 20 de outubro do ano passado, dois dias depois da operação.
A demissão de Azeredo Lopes, substituído por João Gomes Cravinho, acabou por ser o mote para a maior remodelação governamental efetuada por António Costa, que além de do ministro da Defesa substituiu os ministros da Economia, da Saúde e da Cultura, que passaram a ser ocupados, respetivamente, por Siza Vieira, Marta Temido e Graça Fonseca.
No Exército, Rovisco Duarte foi substituído na chefia, pouco depois da posse do novo ministro da Defesa, pelo general Nunes da Fonseca. Quando apresentou a demissão, Rovisco Duarte justificou perante os militares que “circunstâncias políticas assim o exigiram”.
As repercussões da demissão de Rovisco Duarte ainda se fazem sentir, implicando uma reorganização na estrutura superior, sendo a mais recente a nomeação do novo vice-chefe do Estado-Maior, general Guerra Pereira, substituindo Campos Serafino, que passou à reserva.
O “mistério” de Tancos começou em 29 de junho de 2017, quando o Exército revelou que tinham desaparecido granadas de mão, munições e explosivos dos Paióis Nacionais, no distrito de Santarém, assumindo a violação do perímetro de segurança e o arrombamento de dois paiolins.
O então chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, foi o primeiro a admitir publicamente que o material tenha sido furtado com “informação do interior”, porque os paióis tinham sido “escolhidos a dedo”.
Dois dias depois do furto, Rovisco Duarte anunciou a exoneração “temporária” dos comandantes das cinco unidades responsáveis pela segurança dos paióis, que era assegurada através de rondas móveis.
O argumento usado foi a necessidade de não interferirem com a investigação que decorria, uma explicação que não foi compreendida no meio militar, registando-se baixas de peso na estrutura superior do Exército.
O comandante das forças terrestres, general António Menezes, e o comandante do pessoal, general Antunes Calçada, demitiram-se em discordância com a decisão de Rovisco Duarte, que, 15 dias depois, renomeou os comandantes exonerados, para as mesmas funções.
Na mesma semana, o jornal ‘online’ El Español divulgou a primeira lista pormenorizada do material declarado em falta pelo Exército português, na qual se incluíam munições, explosivos, fio detonador, granadas anticarro, explosivos e granadas de gás lacrimogéneo.
Assumindo o caso como “um soco no estômago” para o Exército, o então chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Pina Monteiro, salientou que o material roubado valia só 34 mil euros e que parte dele, como as munições anticarro, estava selecionado para abate, colocando em questão “a possibilidade de ser usado com eficácia” por terroristas ou quem quer que fosse.
Em meados de julho de 2017, foram admitidas pelo Exército falhas na supervisão e vigilância das instalações. O chefe do Estado-Maior mandou instaurar inquéritos ao funcionamento do sistema de videovigilância, à intrusão nas instalações e à gestão de cargas e acabou por decidir a desativação dos paióis de Tancos.
O material militar armazenado na base de Tancos foi transferido para Santa Margarida, que beneficiou de obras para reforço da segurança do perímetro e das instalações, e para os paióis da Marinha, em Marco do Grilo, Seixal, operação que foi concluída no final de outubro do ano passado.
Em janeiro deste ano, foram concluídos os processos disciplinares abertos na sequência do furto, por “incitamento a falsas declarações” e “ausência de rondas”. Para o Exército, o caso era dado como encerrado.
Num relatório entregue ao parlamento em março, Azeredo Lopes remeteu as respostas sobre “quem, quando, porquê e como” para o fim da investigação em curso pelo Ministério Público e fez o historial das instalações militares de Tancos, desde a origem, nos anos oitenta do século passado, e as suas "constantes dificuldades e insuficiências".
Em julho passado, quando foi constituído arguido, Azeredo Lopes declarou, através de um comunicado, estar convicto de que seria completa e absolutamente ilibado de quaisquer responsabilidades no processo, afirmando que nada fez de “ilegal ou incorreto”.
Quanto ao atual ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, estabeleceu como prioridade garantir que o material militar dos ramos estava em segurança e restabelecer as condições para que o Exército pudesse virar a página depois do que o anterior Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, general Pina Monteiro, classificou como um soco no estômago.
Lusa

Mundo | Antigo Presidente francês Jacques Chirac morreu aos 86 anos

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O antigo Presidente da França Jacques Chirac morreu hoje, aos 86 anos, anunciou o seu genro, Frédéric Salat-Baroux.
“O Presidente Jacques Chirac morreu esta manhã pacificamente e acompanhado pela sua família”, disse Salat-Baroux, marido da filha mais nova do antigo Presidente, Claude Chirac.
Chefe de Estado de França entre 1995 e 2007, Jacques Chirac teve uma das carreiras políticas mais longas da Europa, ao completar 40 anos em diversas posições políticas, incluindo cargos como Presidente da República, primeiro-ministro, vice-ministro, presidente da câmara de Paris e líder do partido.
O antigo Presidente de França, que há vários anos não aparecia em público, sofria de perda de memória, possivelmente causada por uma forma da doença de Alzheimer ou um derrame que teve enquanto estava na Presidência.
Os seus mandatos como Presidente ficaram marcados pelo “não” à segunda guerra do Iraque, iniciada pelos Estados Unidos em 2003, pelo fim do recrutamento militar, pelo reconhecimento da responsabilidade do Estado francês por crimes nazis na segunda guerra mundial e pela sua posição e chamada de atenção sobre a degradação do ambiente.
Chirac também foi o primeiro Presidente francês condenado pela Justiça.
Em 2011, Jacques Chirac foi condenado a dois anos de pena suspensa de prisão por um caso de emprego fictício quando era presidente da câmara de Paris.
Jacques Chirac conseguiu conquistar a Presidência francesa em 1995, depois de duas candidaturas sem sucesso (em 1981 e em 1988).
A Assembleia Nacional e o Senado francês fizeram um minuto de silêncio assim que foi conhecida a notícia da morte do antigo Presidente, figura importante da direita no país.
O presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou hoje uma mensagem ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, transmitindo à França as condolências pela morte do antigo chefe de Estado e primeiro-ministro.
“O Presidente da República enviou uma mensagem ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, transmitindo à França e aos franceses sentidas condolências pelo falecimento de Jacques Chirac (…)”, refere o comunicado, divulgado na página da Presidência na Internet.
Segundo a nota, Chirac “foi sempre muito caloroso com as comunidades portuguesas em França, quer como 'maire' de Paris, quer como primeiro-ministro e Presidente da República Francesa”.
Lusa


Ministro lusodescendente vai ser substituído no Governo do Luxemburgo

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TVI24.IOL

O ministro lusodescendente e vice-primeiro-ministro do Luxemburgo, Félix Braz, hospitalizado desde Agosto na sequência de um ataque cardíaco, vai ser substituído no executivo, anunciou hoje o seu partido em comunicado.

"O déi gréng (Os Verdes) faz parte do Governo e tem responsabilidades perante o país [...]. Para continuar a assumir estas responsabilidades e a gerir os diversos dossiês pendentes, precisamos de uma equipa governamental empenhada e completa", adianta-se no comunicado assinado pelos presidentes do comité executivo Christian Kmiotek e Djuna Bernard.
Por essa razão, prossegue, "embora com tristeza", o comité executivo do partido decidiu, "em conjunto com o grupo parlamentar e por unanimidade", dar início ao processo de remodelação governamental.
O partido anunciou, neste contexto, a marcação de um congresso extraordinário para 03 de outubro, altura em que será apresentada a proposta do nome que irá substituir o ministro lusodescendente.
Félix Braz, 53 anos, foi vítima de um ataque cardíaco em 22 de Agosto, tendo sido hospitalizado na Bélgica, onde se encontrava a passar férias.
Mais de um mês depois, o déi gréng adianta que o estado de saúde do ministro da Justiça e Habitação e vice-primeiro-ministro do Luxemburgo estabilizou, mas que Félix Braz "vai ter de dedicar toda a sua energia à recuperação".
"É um rude golpe para o nosso partido. [...] Continuaremos a apoiar Félix Braz e a sua família o melhor que pudermos, contudo, dado o seu estado de saúde, Félix Braz não poderá retomar a sua atividade governativa num futuro próximo", adianta.
As pastas da Justiça e da Habitação tinham já sido transferidas para a ministra Sam Tanson.
De acordo com a imprensa local, Sam Tanson deverá manter a pasta da Justiça, enquanto o atual ministro da Mobilidade e Obras Públicas, François Bausch poderá assumir o cargo de vice-primeiro-ministro.
Cidadão português, com origens em Castro Marim, no Algarve, Félix Braz nasceu em Differdange e tornou-se no primeiro lusodescendente a ocupar vários cargos políticos no Luxemburgo.
Lusa

Metade dos candidatos ao acesso a universidades não entrou na segunda fase

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Cerca de metade dos candidatos à segunda fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior ficou de fora das universidades e politécnicos públicos, onde foram agora colocados 9.274 estudantes, segundo dados oficiais hoje divulgados.
De acordo com a informação disponibilizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), dos 18.195 estudantes que se candidataram na segunda fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, apenas cerca de metade (9.274 estudantes) conseguiu ficar colocado numa das 11.615 vagas levadas a concurso.
A estas mais de 11 mil vagas acresceram, adiantou o MCTES, “2.119 vagas libertadas por candidatos colocados e matriculados na primeira fase que foram agora colocados na segunda fase”.
A tutela revelou ainda que nesta fase foram colocados 4.789 estudantes nos politécnicos e 4.485 no ensino universitário.
Na segunda fase ficaram por preencher 4.583 vagas, “menos 14% que em 2018, que podem ser agora disponibilizadas para a terceira fase do CNA ou reverter para os concursos especiais” e para os concursos de mudança de curso.
O MCTES refere que até agora já entraram no ensino superior público “46.721 novos estudantes, o que representa um aumento de 1,4% face a idêntico momento no ano anterior” e lembra que na primeira fase do CNA tinha sido colocados 44.500 estudantes, “dos quais se matricularam 39.566, correspondentes a 88,9% dos colocados.
“A colocação de estudantes nesta segunda fase confirma as estimativas de ingresso no ensino superior público, que apontam para cerca de 77 mil novos estudantes em 2019-2020 quando consideradas todas as vias de ingresso”, declara o MCTES em comunicado.
A tutela especifica que os mais de 18 mil candidatos na segunda fase se distribuem em 6.019 que não tinham concorrido à primeira fase, 4.062 candidatos à primeira fase que não conseguiram colocação, 1.914 colocados na primeira fase que não se matricularam, e 6.070 colocados na primeira fase que se matricularam e que tentaram agora mudar de curso.
“A segunda fase do CNA incluiu novamente a possibilidade de um contingente especial para candidatos com deficiência, o que permitiu que o número de estudantes a ingressar por esta via (310 estudantes colocados na primeira e segunda fase do CNA) tenha aumentado 34% face ao ano anterior (231 colocados) e representando um crescimento de 158% face a 2015 (em que 120 estudantes haviam sido colocados por este contingente)”, refere ainda o MCTES.
Os resultados da segunda fase do CNA estão desde hoje disponíveis na página da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), em http://www.dges.gov.pt e os estudantes agora colocados podem matricular-se entre hoje e 30 de setembro.
A tutela recorda que cabe a cada instituição decidir, “para cada um dos seus cursos, sobre a abertura da terceira fase do concurso”.
“Quando uma instituição de ensino superior decide abrir terceira fase do concurso, fixa ainda o número de vagas, em valor igual ou inferior às vagas sobrantes da segunda fase acrescidas das vagas não ocupadas pelos estudantes colocados nesta fase que não realizaram a matrícula e inscrição”, adianta o MCTES.
A terceira fase decorre entre 03 e 07 de outubro, sendo que as vagas disponíveis para esta fase ficam disponíveis no ‘site’ da DGES no primeiro dia de candidaturas.
Lusa

Marcelo, entre livros, já faz as contas a eventual campanha de recandidatura

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NAM
Marcelo Rebelo de Sousa visitou na quarta-feira uma livraria de antiguidades em Nova Iorque onde, entre raridades de milhares de dólares, já começou a fazer as contas a uma eventual campanha de recandidatura à Presidência da República.
"Se começar a comprar, não terei recursos para me candidatar outra vez", comentou o chefe de Estado, enquanto percorria o piso de entrada da quase centenária livraria Argosy, que ocupa um edifício de seis andares no centro de Manhattan.
Pouco depois, ao folhear velhos livros em português e manuais de direito, alguns do século XVII, perante Judith, Naomi e Adina, três irmãs que mantêm em atividade este negócio familiar fundado pelo seu pai, Louis Cohen, em 1925, Marcelo Rebelo de Sousa tentou adivinhar o preço de um deles: "3500 dólares".
Afinal, custava três vezes menos, e uma das irmãs sugeriu-lhe que "pode usar o resto na campanha". O Presidente da República retorquiu: "Eu não gasto muito dinheiro, sabe quanto é que gastei na minha campanha presidencial? Não vai acreditar. 167 mil euros, o equivalente a 180 mil dólares. Não é muito".
"Da próxima vez, será menos do que isso", assegurou. Para logo de seguida corrigir: "Não há próxima vez".
Marcelo Rebelo de Sousa pôs de parte um exemplar de "Os Lusíadas" de 1880, com "tradução livre" para francês feita pelo duque de Palmela, para a coleção camoniana da Fundação Casa de Bragança, certificando-se primeiro, por telefone, de que a instituição ainda não tinha esta edição rara.
Em seguida, subiu aos pisos onde estão os mapas, as primeiras edições e os autógrafos, à conversa com Judith, Naomi e Adina, a quem contou que começou a colecionar livros antigos "aos 14, 15 anos", pedindo dinheiro emprestado aos pais, e que doou no total "mais de 200 mil volumes à biblioteca de Celorico de Basto".
As três irmãs pareciam encantadas com o chefe de Estado português, e às tantas Judith disse-lhe: "Quem me dera que fosse o nosso Presidente". Naomi confidenciou-lhe o mesmo, mais à frente: "Estávamos a pensar que podia ser o nosso Presidente".
O Presidente norte-americano, Donald Trump, vive ali perto, mas não visita a livraria. "O que é ótimo", observou Adina. Em contraste, um dos seus antecessores, Bill Clinton, é cliente assíduo da Argosy, desde que estava em funções, mas nunca trouxe a comunicação social.
Marcelo Rebelo de Sousa já tinha visitado há um ano outra livraria independente famosa de Nova Iorque, a Strand, fundada em 1927.
Hoje, rodeado pelos jornalistas que o acompanharam na 74.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, passou cerca de duas horas na Argosy, que sobrevive em Manhattan porque o imóvel é propriedade da família, que está determinada em mantê-lo.
"Adoram livros? Eu também. Que família, que exemplo", elogiou, logo à entrada. "Passaria horas e horas e horas e dias e dias e dias a ver tudo", exclamou, no final, encantando com este lugar de achados improváveis e fragmentos históricos, onde se sente o cheiro dos livros.
O chefe de Estado fez questão de examinar cuidadosamente um conjunto de mapas antigos de Portugal e das suas antigas colónias, que uma das funcionárias, Laura, lhe mostrou, um por um, e comprou uma gravura colorida das ilhas cabo-verdianas para oferecer ao seu amigo Jorge Carlos Fonseca, Presidente de Cabo Verde.
Demorou-se igualmente na secção de autógrafos de personalidades, onde surpreendeu ao acertar sucessivamente no preço de vários artigos, e deu a explicação: "Tenho um bom senso da realidade".
À saída, prestes a regressar a Portugal, ao fim de três dias e meio em Nova Iorque, os jornalistas lançaram-lhe o tema da recandidatura, perguntando-lhe se na terça-feira fez o seu último discurso como Presidente da República perante a Assembleia Geral das Nações.
Marcelo Rebelo de Sousa, que tem remetido para o verão de 2020 uma decisão em relação às presidenciais de Janeiro de 2021, nada adiantou.
"Ou não me recandidato, ou me candidato e não sou eleito - e este foi o último discurso que fiz na Assembleia Geral das Nações Unidas. Ou me recandidato e sou eleito - e então poderei estar aqui em 2021 outra vez a discursar. Vamos ver", respondeu.
No próximo ano, está definido que será o primeiro-ministro a representar Portugal nas Nações Unidas, referiu.
Lusa

PSP realiza hoje operação de “prevenção e repressão” do excesso de velocidade

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A PSP realiza hoje, em todo o país, uma operação especial de “prevenção e repressão” do excesso de velocidade, anunciou aquela força policial.

A operação “A vida não se mede em km/h”, que teve início às 00:00 de hoje e dura 24 horas, é realizada “numa ótica preventiva, proativa e dissuasora da sinistralidade rodoviária, através do incremento e intensificação das ações de fiscalização de trânsito”, de acordo com a PSP num comunicado divulgado na quarta-feira.
A PSP recorda que Portugal “materializou o seu compromisso de reforçar a segurança rodoviária, através da definição e aplicação de políticas públicas eficazes e eficientes, com a aprovação do Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária (PENSE 2020) e com o desígnio de tornar a segurança rodoviária uma prioridade para todos os portugueses”.
Nesse âmbito, a fiscalização rodoviária por parte da PSP “tem vindo a ser focalizada, de forma permanente e intensiva, nos comportamentos de risco, principalmente sobre condutas que têm elevada prevalência e maior impacto na sinistralidade rodoviária, nomeadamente nas infrações graves e muito graves”.
Este ano, até 21 de setembro, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária registou 94.445 acidentes, mais 517 do que no mesmo período do ano passado.
Os quase 95 mil acidentes registados este ano (entre 01 de Janeiro e 21 de Setembro) provocaram 346 mortos (menos três do que no mesmo período de 2018), 1.612 feridos graves (mais 109) e 29.847 feridos ligeiros (mais 683).
Lusa