domingo, 30 de dezembro de 2018

OE2018 | Segurança Social com excedente de 2,3 mil milhões de euros até novembro

Segurança Social com excedente de 2,3 mil milhões de euros até novembro

Segurança Social registou um saldo global de 2,3 mil milhões de euros até novembro, superando em 244,4 milhões de euros o excedente observado no mesmo período de 2017. 

Para este resultado contribuiu essencialmente o comportamento da receita que aumentou a um ritmo superior ao da despesa.

Num comunicado que acompanha a divulgação da síntese de execução orçamental da Direção-geral do Orçamento, o Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social lembra, contudo, que o subsídio de Natal dos pensionistas da Segurança Social "será pago na íntegra em dezembro, ao contrário do que sucedeu em 2017", o que deverá atenuar o equilíbrio entre as receitas e as despesas.

Ainda sem o efeito do pagamento do subsídio de Natal, as contas da segurança social revelam que o aumento da receita efetiva se cifrou em novembro em 646,1 milhões de euros, enquanto a despesa efetiva aumentou 401,6 milhões de euros.

Em termos globais, a receita da Segurança Social chegou a novembro a totalizar 24.445,4 milhões de euros, traduzindo um aumento homólogo de 2,7%. Este resultado assenta maioritariamente no comportamento das contribuições e quotizações (pagas por trabalhadores e empregadores), que cresceram mais 7% do que no mesmo período de 2017.

O comunicado realça ainda o aumento das transferências correntes da União Europeia em 128,3 milhões de euros, mais 21,6% do que em novembro do ano passado, sendo este crescimento associado "à normalização do funcionamento do PT 2020".

“O total de financiamento do Orçamento do Estado (sem incluir a transferência para o Regime Substitutivo Bancário) apresenta uma redução de 501,7 milhões de euros, comparativamente a igual período de 2017. Este decréscimo deve-se, essencialmente, à eliminação em 2018 da transferência extraordinária do OE para cobertura do défice do Sistema Previdencial - Repartição, que tinha atingido 393,8 milhões de euros até novembro de 2017", acrescenta o comunicado.

Do lado da despesa, cujo valor global ascendeu a 22.168,1 milhões de euros, o Ministério tutelado por Vieira da Silva assinala que o crescimento homólogo de 1,8% é justificado pelo aumento da despesa com prestações de parentalidade e abono de família, que tiveram subidas de, respetivamente, 10,4% e 6,4%.

A contribuir para o aumento da despesa face aos valores observados em novembro do ano passado esteve também a subida homóloga de 10,2% da fatura com baixas por doença e de 5,1% do Rendimento Social de Inserção (RSI).

Inversamente, a despesa com as prestações de apoio ao desemprego registou um recuo de 76,2 milhões de euros face a 2017 e o mesmo se passou com as pensões. Mas, neste segundo caso, a descida está associada à forma de pagamento do subsídio de Natal e o efeito será atenuado em dezembro. No ano passado, o governo pagou 50% do subsídio de Natal em duodécimos e a restante metade em dezembro.

Fonte:acorianooriental.

Fenómeno "estranho" ataca a informação em Portugal...

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ANTÓNIO BARRETO


É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capitalA banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática. A preguiça é virtude. O tosco é arte. A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade. A boçalidade é prova do que é genuíno. A submissão ao poder e aos partidos é democracia. A falta de cultura e de inteligência é isenção profissional.
Os serviços de notícias de uma hora ou hora e meia, às vezes duas, quase únicos no mundo, são assim porque não se pode gastar dinheiro, não se quer ou não sabe trabalhar na redacção, porque não há quem estude nem quem pense. Os alinhamentos são idênticos de canal para canal. Quem marca a agenda dos noticiários são os partidos, os ministros e os treinadores de futebol. Quem estabelece os horários são as conferências de imprensa, as inaugurações, as visitas de ministros e os jogadores de futebol.

Os directos excitantes, sem matéria de excitação, são a jóia de qualquer serviço. Por tudo e nada, sai um directo. Figurão no aeroporto, comboio atrasado, treinador de futebol maldisposto, incêndio numa floresta, assassinato de criança e acidente com camião: sai um directo, com jornalista aprendiz a falar como se estivesse no meio da guerra civil, a fim de dar emoção e fazer humano.

Jornalistas em directo gaguejam palavreado sobre qualquer assunto: importante e humano é o directo, não editado, não pensado, não trabalhado, inculto, mal dito, mal soletrado, mal organizado, inútil, vago e vazio, mas sempre dito de um só fôlego para dar emoção!
Repetem-se quilómetros de filme e horas de conversa tosca sobre incêndios de florestas e futebol. É o reino da preguiça e da estupidez.
É absoluto o desprezo por tudo quanto é estrangeiro, a não ser que haja muitos mortos e algum terrorismo pelo caminho. As questões políticas internacionais quase não existem ou são despejadas no fim. Outras, incluindo científicas e artísticas, são esquecidas. Quase não há comentadores isentos, ou especialistas competentes, mas há partidários fixos e políticos no activo, autarcas, deputados, o que for, incluindo políticos na reserva, políticos na espera e candidatos a qualquer coisa! Cultura? Será o ministro da dita. Ciência? Vai ser o secretário de Estado respectivo. Arte? Um director-geral chega.
Repetem-se as cenas pungentes, com lágrima de mãe, choro de criança, esgares de pai e tremores de voz de toda a gente. Não há respeito pela privacidade. Não há decoro nem pudor. Tudo em nome da informação em directo. Tudo supostamente por uma informação humanizada, quando o que se faz é puramente selvagem e predador. Assassinatos de familiares, raptos de crianças e mulheres, infanticídios, suicídios e outros homicídios ocupam horas de serviços.
A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial. Qualquer tema importante, assunto de relevo ou notícia interessante pode ser interrompido por um treinador que fala, um jogador que chega, um futebolista que rosna ou um adepto que divaga.
Procuram-se presidentes e ministros nos corredores dos palácios, à entrada de tascas, à saída de reuniões e à porta de inaugurações. Dá-se a palavra passivamente a tudo quanto parece ter poder, ministro de preferência, responsável partidário a seguir. Os partidos fazem as notícias, quase as lêem e comentam-nas. Um pequeno partido de menos de 10% comanda canais e serviços de notícias.
A concepção do pluralismo é de uma total indigência: se uma notícia for comentada por cinco ou seis representantes dos partidos, há pluralismo! O mesmo pode repetir-se três ou quatro vezes no mesmo serviço de notícias! É o pluralismo dos papagaios* no seu melhor!
Uma consolação: nisto, governos e partidos parecem-se uns com os outros. Como os canais de televisão. 
*papagaios não, chilreada de periquitos sim!

 Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

Nota: Os “chefes” das televisões deviam ser obrigados a ler este texto até o saberem de cor.
Enviado por Alves Ribeiro, sem citação da fonte.

Hora de Fecho: Os negócios que podem redesenhar setor da energia /premium

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Em 2018, os chineses quiseram comprar a EDP, a Partex e a Generg. Só a OPA ainda está de pé, mas o seu sucesso parece cada vez mais longe. E na Galp fala-se na saída da Sonangol. E quem pode comprar?
O Brexit, a saída de Draghi, a economia europeia (e portuguesa) em desaceleração, a guerra comercial e a pressão de Trump sobre o banco central dos EUA. Aperte o cinto, vem aí um ano cheio de riscos
O enredo começa com a entrevista de Campos Ferreira ao Expresso e as criticas a Rui Rio. Salvador Malheiro chamou-lhe "azelha" no Twitter e Bruno Vitorino pediu a demissão do vice do PSD, no Facebook.
Um lince ibérico chamado Marvel foi encontrado morto em Córdoba. A morte foi provocada por 300 partículas de chumbo disparadas à queima-roupa por uma espingarda de caça. Espanha vai investigar.
Um malware afetou os sistemas de distribuição de alguns jornais nos Estados Unidos. O problema já se arrasta desde a noite de quinta para sexta-feira. Ataque pode ter vindo de fora do país.
Foi campeão de karaté, tem registo invicto no kickboxing e vai fazer uma exibição de boxe com Mayweather no Fim de Ano. Perfil de Tenshin Nasukawa, o "Ninja Boy" que é fã de BD e extraterrestres.
O Content Insights analisou um milhão de artigos em meios online em inglês, alemão e espanhol para descobrir os 20 temas que mais atenção despertaram em 2018. Saiba quais foram.
Pode ter andado a beber champanhe de forma errada a vida inteira. Se não quer que perca aroma, o melhor é servi-lo no copo como se fosse cerveja, revela estudo da Universidade de Reims.
Foram 12 meses intensos. Houve remodelações no Governo, desastres em terra e no ar, fenómenos astronómicos e ataques em Alcochete. Lembra-se de tudo? Teste aqui.
Formação, proximidade com os jovens, projetos de responsabilidade social, benefícios para a saúde. A receita para o sucesso do golfe português tem todos estes ingredientes e promete dar cartas.
FC Porto defronta esta tarde o Belenenses no Jamor e tenta garantir acesso à Final Four da Taça da Liga, onde poderia defrontar o Benfica nas meias. Desp. Chaves e Varzim ainda têm também hipóteses. 
Opinião

Helena Matos
No PREC os amanhãs cantavam. No PDC os amanhãs só querem voltar a ser ontens. No PDC, o "Capital" deu lugar ao "Ó Tempo Volta Para Trás/ traz-me tudo o que perdi" e assim "repor" é palavra de ordem.
João Marques de Almeida
Depois de três anos com tantos aliados, Belém, o Bloco, o PCP e os sindicatos, Costa não chegou aos valores da maioria absoluta. Como irá consegui-la com os aliados a transformarem-se em adversários?
Vicente Ferreira da Silva
Qual é a principal diferença entre José Sócrates e António Costa? Mário Centeno! Centeno faz o que os ministros das finanças de Sócrates não conseguiram fazer.
José Fernandes e Fernandes
Quais as razões que conduziram a este presente inquietante e triste? A confusão entre o essencial, que é o direito constitucional e inalienável à Saúde, e o acessório, que é modelo operacional, o SNS.
Diogo Prates
Um povo que em nada beneficia com as constantes greves dos serviços públicos de transportes começa a perceber o logro do discurso do PCP. É o povo que também sabe comparar a Transtejo com a Fertagus.
MAGG

Fábio Martins
Não, ir para a prisão não é assim tão chato e também não precisa de dar uma volta ao tabuleiro antes de começar a investir em negócios.

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Antigo jogador do Benfica António Simões assaltado e hospitalizado em Cabo Verde

O antigo futebolista português António Simões foi assaltado no sábado na cidade da Praia, em Cabo Verde, onde pretendia passar o fim do ano, tendo sido hospitalizado e transportado para Portugal no seguimento dos ferimentos sofridos, segundo a imprensa.
De acordo com o jornal A Semana, o assalto aconteceu na tarde de sábado e no seu seguimento a antiga glória do Benfica deslocou uma perna, pelo que foi assistido no Hospital Dr. Agostinho Neto, na capital cabo-verdiana.
O jornal cita o presidente da Casa Benfica da Praia, segundo o qual o antigo jogador deslocou uma perna e teve de regressar hoje a Portugal “para receber cuidados médicos adequados”.
A mesma fonte adiantou ao jornal que “o assaltante já foi capturado pela polícia”.
A identificação do detido, bem como o local onde o futebolista foi assaltado e a arma utilizada no crime não foram revelados.
António Simões pertenceu à famosa geração de 60, que conquistou uma Taça dos Campeões pelo Benfica e o terceiro lugar no Mundial de 1966 com a seleção portuguesa.
António Simões esteve 16 épocas ao serviço do Benfica.
Lusa

Eu, Psicóloga | Birdbox : O que os olhos não veem o coração não sente.



A visão é o último dos nossos sentidos a ser formado. É um dos sentidos de mais difícil estimulação dentro do útero. Mas depois que nascemos , é uma questão óbvia: Você abre seus olhos e vê o mundo. Quando o alarme toca, você vê os números vermelhos, a cor da colcha e dos seus pijamas, as folhas verdes da árvore no lado de fora da janela e o teto, que pode provavelmente estar precisando de uma tinta. A visão nos oferece 80% de todas as impressões do que está ao nosso redor. Quatro quintos de todas as informações recebidas pelo cérebro chegam-nos através dos olhos.

Mas a visão também tem suas peculiaridades: seja na percepção de cores, visão 3D ou visão noturna: todas elas variam de uma pessoa para outra. Aos 80, é um simples fato da vida que já não vemos tão bem quanto aos 20 – a acuidade visual, a percepção do espaço e das cores, e nossa capacidade de ver à noite, tudo se deteriora com a idade. A percepção de cores ocupa um lugar especial. Em geral, mulheres e homens percebem as cores de maneira diferente.

Mas o que tudo isto tem a ver com BirdBox? Tudo.

BirdBox é o filme da Netflix que tem causado mais discussões e Memes desde o seu lançamento. O filme é uma adaptação do livro (do mesmo nome) do Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Assim como o livro, o filme se passa em dois momentos: no presente quando o “monstro” aparece e cinco anos depois.

O filme conta uma história de algo ( monstro, força, ou alguém , não fica claro) , com a presença tão forte e assustadora que basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune a visão e a única coisa que se sabe é que ao olhar para a coisa, algo de muito ruim acontece.

Muitas metáforas surgiram tentando explicar o que o filme quis nos passar. Se pensarmos, cada um entendeu de uma forma (ou não) e deu um significado diante daquilo que compreendeu. Todas são brilhantes, (maternidade, saúde mental, etc), apenas pretendo dar um novo “olhar” (pegou essa indireta?).

BirdBox é uma metáfora de como olhamos as coisas ao nosso redor e nos deixamos influenciar. No filme existe a presença de algo mal que se alastrou sobre a Terra. Pessoas que o viam se matavam ou passavam admirar a “coisa” de tal forma que passavam o resto da vida obcecadas em fazer as pessoa que não tinham a visto “enxergarem” a beleza do monstro.

São duas “cegueiras” que acabam cegando. Explico melhor. Uma que conduzia a morte, pelo suicídio ao olharem para seus maiores medos. E a outra cegueira da obsessão, em ver o “bem”, o “belo” onde não existe e forçar o outro a ver o que não querem ver.

Duas fragilidades que nos fazem pensar a forma como lidamos com o que vemos. Um enxergar pode produzir a morte, o outro uma admiração cega, obsessiva, sem limites. O que fazer? No filme, o correto parece ser o não ver. Mas a que custo?

É muito comum em terapia e na vida não conseguirmos enxergamos algo que está na nossa frente. Tememos ver porque Inconscientemente sabemos que se enxergamos será doloroso demais. Até que chega o momento em que vemos a verdade, temos o tal do insight e por mais doloroso que seja, não conseguimos fugir da verdade. Einstein já dizia: “ a mente que se abre uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original”.

Freud também vai falar que aquilo que se torna para nós consciente, jamais volta a ser Inconsciente. Para Freud a maior parte da consciência é inconsciente. Ali estão os principais determinantes da personalidade, as fontes da energia psíquica, as pulsões e os instintos. É justamente o que não conseguimos AINDA ver. Porém , o inconsciente, não é apático e inerte, havendo uma vivacidade e imediatismo em seu material. Memórias muito antigas quando liberadas à consciência, podem mostrar que não perderam nada de sua força emocional.

 “Aprendemos pela experiência que os processos mentais inconscientes são em si mesmos intemporais. Isto significa em primeiro lugar que não são ordenados temporalmente, que o tempo de modo algum os altera, e que a idéia de tempo não lhes pode ser aplicada” (1920, livro 13, pp. 41-2 na ed. bras.)

Materiais inconscientes quando “vistos”, ou trazidos à luz, seja por um ato falho, um sonho, uma memória ou em um processo terapêutico serve para nós libertar. Não pode e nem deve ser forçado, e o inconsciente por assim dizer , só libera quando estamos preparados emocionalmente. Quer um exemplo? Quantas vezes a pessoa traída é a última a saber mesmo que as evidências estejam bem na frente da pessoa? Está é a ideia: os olhos só veem o que o coração está pronto para enxergar.

O filme mostra um enxergar forçado, sem preparo e por isso mostra as pessoas se matando ou se tornando obsessivas com a visão.

Como eu disse anteriormente, muitas interpretações tem surgido e todas são válidas, mas na minha opinião fica este “olhar clínico” sobre os medos que por inúmeros motivos não estamos preparados ainda para lidar. Cada pessoa tem o seu tempo e forçar alguém a ver algo que não está preparado ainda pode causar mais danos do que benefícios. 

A visão é importante em tudo que fazemos. Quatro quintos de todas as informações recebidas pelo cérebro chegam-nos através dos olhos. Mas para as nossas emoções é preciso saber como e quando devemos olhar algo. Na minha opinião, o filme deixa duas lições: 

1- Não se obriga ninguém a ver o que não está preparado e

2- por outro lado uma vez que você tenha visto é preciso lidar com o que se vê , afinal não dá para passar avisa toda fugindo (como no filme) de algo que não se pode ver. A vida real não funciona assim.

Debora Lima de Oliveira
Psicóloga Clínica e neuropsicóloga 
CRP: 06/123460

Beira-Mar vai a Vagos!


Meteorologia prevê passagem de ano a tiritar de frio


As temperaturas vão ser baixas em todas as regiões do país como avança a meteorologista Maria João Frada.

Mesmo no Algarve, onde as temperaturas costumam ser mais altas, estão previstas mínimas entre sete a dez graus à noite.

Quem visitar a Serra da Estrela à procura de neve terá de aguardar por uma próxima oportunidade.



As festas de passagem de ano “obrigam”, na maioria das vezes, a uma escolha de indumentária com algum “glamour”, o que implica tecidos finos e muito pouco (ou quase nada) quentes.

Contudo as temperaturas vão ser pouco amigas deste tipo de roupa.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê que as temperaturas máximas do ar variem entre ao 14 e os 18 graus em todo o território continental, com exceção do interior Norte e Centro onde as mesmas deverão variar entre os 8 e os 14 graus.

As más notícias chegam com a previsão das temperaturas mínimas que irão variar entre os -2 e os 4ºC no Norte e Centro, entre 8 e 10ºC no Algarve e entre 4 e 8ºC no restante território.

“Prevê-se ainda formação de geada em alguns locais do interior, em especial no Norte e Centro”, lê-se no comunicado emitido pelo IPMA.

Nem foi preciso a ajuda de Santa Maria para o Sporting golear

Equipa de Marcel Keizer venceu de forma categórica, com nota artística

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Um Sporting com nota artística, personificada nos golos apontados por Raphinha e Bruno Fernandes, voltou a fazer aquilo que melhor tem feito no reinado de Marcel Keizer, golear. Bateu o Feirense fora de portas por 4-1 e seguiu rumo à "final four" da Taça da Liga, onde irá defrontar o SC Braga, fruto de uma exibição segura e personalizada. Na Feira, o leão impôs a sua lei e não precisou da ajuda de Santa Maria para concretizar os seus objetivos.
O treinador holandês apostou na estrutura que elegeu desde que chegou a Alvalade, um 4x3x3, mas com cinco alterações relativamente ao jogo que ditou o seu primeiro desaire no comando técnico dos leões, em Guimarães, diante do Vitória. Renan, Bruno Gaspar, André Pinto, Gudelj e Jovane saíram do onze para as entradas de Salin, Ristovski, Coates, Petrovic e Raphinha. O médio sérvio formou o vértice mais recuado do tridente de meio campo que constituiu com Miguel Luís e Bruno Fernandes, enquanto o extremo brasileiro fez na direita o que Diaby tentou fazer no lado oposto, no apoio mais direto a Bas Dost, o homem mais avançado. Já Nuno Manta Santos, a quem o empate bastava, dispôs a equipa num 4x2x3x1, efetuando três alterações em relação à derrota caseira (0-1) sofrida perante o Portimonense, em jogo do campeonato. Tiago Mesquita, Briseño e Cris foram suplentes e cederam a titularidade a Diga, Bruno Nascimento e Luís Machado. Tiago Silva e Babanco constituíram a dupla de médios mais defensivos com Luís Machado, Crivellaro e Sturgeon nas costas de Edinho, o ponta de lança de serviço.
Os leões entraram a todo o gás e não foram precisos mais do que cinco minutos para Raphinha, num lance de génio, colocar o Sporting na frente do marcador. Pouco depois Bas Dost evitou o que o Feirense chegasse ao empate e seria o clube de Alvalade a ganhar vantagem importante através de um belo golo na sequência de um soberbo passe de Coates concluído com classe por Bruno Fernandes. Estavam decorridos 22 minutos. O Sporting parecia ser dono e senhor do jogo, mas um disparate de Petrovic, que fez uma falta desnecessária, resultou num penálti que Tiago Silva não desperdiçou, relançando o jogo.
Até ao final do primeiro tempo, o lance de maior perigo acabou por pertencer, no entanto, a Bruno Fernandes que. mediante um excelente golpe de cabeça, permitiu a Brígido brilhar de forma intensa com uma bela defesa a evitar o terceiro golo dos leões. Rui Costa ainda poupou a expulsão a Diga na sequência de um lance duríssimo em que atingiu Acuña.
No segundo tempo, já depois de Mathieu ter efetuado um corte magistral, foi o Sporting a ampliar a vantagem através de um penálti a punir falta de Philipe Sampaio sobre Bas Dost. Na conversão, o internacional holandês não desperdiçou, apontando o 16.º golo da temporada e conferindo uma vantagem mais confortável ao conjunto liderado por Marcel Keizer.
Se Nuno Manta Santos ainda tinha qualquer ponta de esperança de chegar à "final four", Luís Machado dissipou-as. Sete minutos depois o golo de Bas Dost, o médio da equipa da casa marcou na própria baliza e arrumou com o jogo. Até ao final, Tiago Silva ainda foi expulso, por duplo amarelo devido a protestos, e o Sporting foi desperdiçando oportunidades para ampliar a diferença com Jovane a rematar ao poste e Bas Dost a permitir mais uma bela defesa a Brígido e a rematar ao lado, quando tinha tudo para atirar a contar.

Manhã de domingo: "Nunca trabalho menos de 12 horas, às vezes 14" /premium

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Manhã de domingo

As principais notícias do dia
Bom dia!
Os vários anos de psicanálise, a relação com os filhos e a infância conturbada: estes são alguns dos temas que marcaram a conversa com o chef José Avillez, que está a pôr Portugal no mapa.
Conta como a psicanálise o ajudou, fala do custo da carreira, da família e da infância abreviada, do momento em que percebeu que "não se aguenta tudo". Entrevista de vida ao auto-didata José Avillez.
Cinco pessoas morreram e 429 acidentes foram registados nas estradas portuguesas nos dois primeiros dias da Operação Ano Novo, segundo a Guarda Nacional Republicana.
Carlos Veiga Pereira foi diretor de informação da Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP) e da RTP, membro da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), e trabalhou em vários jornais.
Num vídeo divulgado este sábado no Youtube, Pedro Santana Lopes deixa duras críticas à mensagem de Natal de António Costa, que acusa de ignorar tragédias e de viver num "país diferente".
A ideia de Djalmo Gomes e Luís Lucas era simples: permitir que os turistas pudessem transmitir em direto a sua viagem num carro elétrico pela cidade. Assim nasceu a Live Electric Tours.
O Sporting apurou-se para a final four da Taça da Liga e mostrou mais uma vez que é exímio a aplicar a regra de cinco segundos que Keizer ensinou. A crónica do Feirense-Sporting.
Bruno Fernandes chegou ao golo 30 com a camisola do Sporting e é já o 2.º médio mais goleador da história dos leões. Keizer termina 2018 com oito vitórias em nove jogos.
O Wolverhampton de Nuno Espírito Santo começou a perder mas acabou por conseguir dar a volta e venceu o Tottenham (1-3). Boly e Jiménez, que jogaram em Portugal, marcaram; assim como Hélder Costa.
Um carro invadiu uma pista do Aeroporto de Hannover, na Alemanha, durante a tarde deste sábado, obrigando à suspensão dos voos. O condutor, que tinha consumido cocaína e anfetaminas, foi detido.
Nova lei contra a violência de menores foi aprovada e elenca novos crimes cometidos sobretudo pelas redes sociais. Os crimes contra menores só vão prescrever quando vítimas tiverem 30 anos. 
Opinião

Helena Matos
No PREC os amanhãs cantavam. No PDC os amanhãs só querem voltar a ser ontens. No PDC, o "Capital" deu lugar ao "Ó Tempo Volta Para Trás/ traz-me tudo o que perdi" e assim "repor" é palavra de ordem.
João Marques de Almeida
Depois de três anos com tantos aliados, Belém, o Bloco, o PCP e os sindicatos, Costa não chegou aos valores da maioria absoluta. Como irá consegui-la com os aliados a transformarem-se em adversários?
Vicente Ferreira da Silva
Qual é a principal diferença entre José Sócrates e António Costa? Mário Centeno! Centeno faz o que os ministros das finanças de Sócrates não conseguiram fazer.
José Fernandes e Fernandes
Quais as razões que conduziram a este presente inquietante e triste? A confusão entre o essencial, que é o direito constitucional e inalienável à Saúde, e o acessório, que é modelo operacional, o SNS.
Diogo Prates
Um povo que em nada beneficia com as constantes greves dos serviços públicos de transportes começa a perceber o logro do discurso do PCP. É o povo que também sabe comparar a Transtejo com a Fertagus.
MAGG

Marta Cerqueira
O voo entre Portugal e o Brasil foi o primeiro de quatro sem descartáveis a bordo. No total, foram evitados 350 kg de plástico.

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MORREU O JORNALISTA CARLOS VEIGA PEREIRA, AOS 91 ANOS

Lusa

O jornalista Carlos Veiga Pereira, detentor da carteira profissional com o número 01A, morreu hoje, aos 91 anos, numa unidade hospitalar de Lisboa, disse à agência Lusa o coronel Manuel Pedroso Marques.
Com uma carreira totalmente dedicada ao jornalismo, Carlos Veiga Pereira foi diretor de informação da Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP) e da RTP, membro da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), e trabalhou em vários jornais, nomeadamente o Diário de Lisboa, onde foi chefe de redação, e o Jornal Novo.
Nos anos de 1950/1960 fez parte da equipa do vespertino Diário Ilustrado, com Miguel Urbano Rodrigues, Victor Cunha Rego e José Manuel Tengarrinha, tendo coordenado o Suplemento Económico, até à intervenção das forças da ditadura do Estado Novo.
"Ele foi toda a vida um jornalista comprometido com a verdade da informação", salientou Manuel Pedroso Marques, ex-presidente da agência Lusa, que era amigo de Veiga Pereira, nascido em Angola, em março de 1927.
De acordo com o Sindicato dos Jornalistas, Veiga Pereira detinha anteriormente a carteira profissional número 08, que passou a número 01A, depois da recente atualização dos seus associados.
Opositor do regime do Estado Novo, Carlos Veiga Pereira foi quem fez, numa conferência de imprensa, a Humberto Delgado a pergunta: "Caso seja eleito, o que faria em relação a Salazar?", à qual o general respondeu "Obviamente demito-o", recordou à Lusa Manuel Pedroso Marques.
"Ele era totalmente comprometido com a verdade da informação e era muito dificilmente enganado", salientou o antigo presidente da RTP, a propósito daquele episódio, ocorrido no lançamento da candidatura de Humberto Delgado à Presidência da República.
Nascido em março de 1927 em Sumbe (antigo Novo Redondo), Angola, Carlos Alberto de Veiga Pereira era filho de um funcionário administrativo, e de uma professora primária, e cedo revelou gosto pela escrita literária e jornalística, de acordo com dados biográficos do Sindicato dos Jornalistas.
Ainda no liceu, foi diretor e redator de “Mefisto”, periódico editado por um grupo de alunos do Liceu Nacional de Salvador Correia, em Luanda, um jornal que não estava submetido ao controlo dos docentes.
No liceu, estabeleceu laços de amizade com Agostinho Neto, Lúcio Lara e Eduardo dos Santos.
Na Universidade de Coimbra, foi editor de “Via Latina”, órgão da Associação Académica da Universidade de Coimbra, e diretor de “Meridiano”, órgão da delegação da Casa dos Estudantes do Império (CEI), a primeira publicação editada em Portugal pelos estudantes das colónias.
Frequentou depois a Faculdade de Ciências de Lisboa, onde teve uma intensa atividade na Associação de Estudantes, e como diretor da secção cultural, promoveu conferências de intelectuais e exposições de artistas plásticos como Mário Dionísio, António Sérgio, e Júlio Pomar.
Ingressou no jornalismo em 1954, na delegação de Lisboa de “O Primeiro de Janeiro”, foi um dos fundadores do Diário ilustrado (1956), redator do jornal República (1957/1958), do Diário de Lisboa (1959/1961).
Foi a seguir redator do semanário Jornal de Letras e Artes, sendo também colaborador da agência noticiosa France-Press, e fez parte da redação do mensário Seara Nova, de tendência socialista e democrática, numa colaboração cívica sem remuneração.
Esteve exilado dez anos em Paris (1962/1972), onde tirou o curso do Institut Français de Presse, trabalhou no Centre de Formation des Journalistes, e depois na ORT (Office de Radiodifusion et Télévision Française), e também colaborou no “Le Monde”.
Em Paris, foi representante da Frente Patriótica de Libertação Nacional e fundador e dirigente do Movimento de Ação Revolucionária (MAR).
Em outubro de 1972, na “primavera” marcelista, regressa a Portugal e em 1973 ao Diário de Lisboa, passou pelo Jornal Novo, e foi nomeado diretor de Informação da RTP, cargo de que se demite em outubro de 1976, na sequência de pressões políticas do governo PS, segundo os dados biográficos do Sindicato dos Jornalistas.
Trabalhou na ANOP como redator e como diretor de informação, entre 1979 e 1992, vindo então a reformar-se.
Carlos Veiga Pereira foi um dos seis jornalistas eleitos em abril de 1975 por sufrágio direto, para representar a classe no Conselho de Imprensa, funções que exerceu gratuitamente até 1981, e foi o primeiro presidente do Conselho Geral do Sindicato dos Jornalistas, no biénio 1991/92, órgão de que continuou a ser membro até hoje.
Em 1998 foi eleito pelo Sindicato dos Jornalistas para membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social, cargo que desempenhou até à extinção deste órgão.
Esteve preso em 1951, juntamente com Agostinho Neto quando pertenciam ao MUD Juvenil, devido a um abaixo assinado pela paz, e na sequência da sua atividade política, foi enviado em 1953 como soldado para a Companhia Disciplinar de Penamacor, por apoiar os movimentos de independência das colónias portuguesas.

Fonte:jm-madeira/Lusa

Grupo Multipessoal tem mais de 100 vagas abertas para licenciados em Marketing e Recursos Humanos que falem francês


Nas palavras de António Eloy Valério, CEO do Grupo Multipessoal a empresa está à procura de profissionais fluentes em francês para fazer face às necessidades de um conjunto de projetos que tem vindo a conquistar no mercado onde atua “pretendemos contratar mais de 100 novos quadros. Procuramos profissionais de todas as gerações, desde recém-licenciados a profissionais séniores, designadamente quadros que possuam especialização nas áreas de Marketing, Recursos Humanos, Gestão Comercial e Gestão de Clientes.”
Os 100 novos profissionais terão que ser contratados pelo Grupo Multipessoal até Março de 2019, no sentido de dar continuidade aos novos projetos que acaba de ganhar em novos clientes dos mais diversos setores de atividade “lançamos agora este programa excecional de recrutamento para dar resposta a projetos concretos que acabámos de ganhar com diversos clientes de origem francesa” adianta António Eloy Valério.
Entre os aliciantes para trabalhar no Grupo Multipessoal encontram-se a componente de formação interna, através de um atrativo modelo de desenvolvimento de competências, bem como a garantia de salários acima da média e a integração num grupo sólido, com forte presença no mercado dos Recursos Humanos.
Para concorrer às vagas disponíveis, o Grupo Multipessoal tem em curso um processo de recrutamento a decorrer através da plataforma https://www.travaillerauportugal.com/