sábado, 2 de fevereiro de 2019

Venezuela | Manifestantes venezuelanos no Jardim do Rossio em Aveiro



Algumas dezenas de venezuelanos reuniram-se no Rossio em Aveiro como se pode ver nas imagens, apesar da sua reduzida qualidade.
Em pleno século das luzes os ditadores não podem ocupar espaços neste Planeta, menos ainda permitir que conduzam milhões de pessoas à miséria, à fome, ao sofrimento e à morte.
Os Países ditos democráticos não devem estender a mão aos ditadores, quer eles sejam da direita ou da esquerda, porque todo o ser humano tem direito a ser feliz, viver em plena liberdade no seu País de origem pelas mais diversas razões.
O que se está a passar na Venezuela era de esperar, tudo uma questão de tempo. A pergunta que se impõe é: o que não foi feito para se chegar a esta situação? Quem não fez o que devia ter feito?
Agora, lágrimas de crocodilo nada resolvem e, tudo o que seja dito nada resolve, é pois urgente uma actuação de forças articuladas por forma que aquele Povo tenha paz.

J. Carlos
Director

VENEZUELA Guiadó apela ao apoio dos militares e garante que manifestações vão continuar "até haver eleições livres”

02 fev, 2019 - 17:22 • Tiago Palma com agências


Ao mesmo tempo que manifestantes da oposição se encontram em Las Mercedes, noutro ponto de Caracas, na Avenida Simón Bolívar, encontram-se apoiantes de Maduro para assinalar os 20 anos da tomada de posse de Hugo Chávez.
O Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, convocou para este sábado, dia em que se assinala o 20.º aniversário da Revolução Bolivariana, uma grande manifestação, em Caracas e “em redor do mundo”, para exigir eleições livres a Nicolás Maduro.
Guaidó, de 35 anos, líder da oposição (Vontade Popular) que se autoproclamou Presidente interino na semana passada, já discursou em Las Mercedes, bairro da capital venezuelana onde foi recebido por milhares de manifestantes com gritos de “Presidente! Presidente! Presidente!”, e começou por dizer que Maduro “não protege nada nem ninguém”, apelando aos militares venezuelanos que o apoiem – isto no dia em que Francisco Rodríguez, general da Força Aérea, declarou o seu apoio a Juan Guaidó e garantiu que “90% dos militares não está com o ditador”, está com o povo venezuelano, “que já sofreu demais”.
“Não devem apenas ficar do lado da Constituição, soldados da pátria”, lembrou Guaidó, pedindo aos militares, “a cada soldado, cada agente de segurança”, que que não disparem contra os venezuelanos. “Digam que estarão ao lado do povo da Venezuela”, apelou.
Ao mesmo tempo que apelava ao apoio militar, Juan Guaidó garante que não se sentirá intimidado pelos que se mantiverem fieis a Nicolás Maduro.
Recorde-se que Guaidó denunciou esta semana tentativas de intimidar a sua família, apontando responsabilidades a Maduro. Segundo Guaidó, homens identificados como pertencendo à Força de Ação Especial da Polícia Nacional Bolivariana (FAES) invadiram a sua casa. “Senhores do FAES, não intimidaram a minha família nem intimidaram a Venezuela”, disse, garantindo que, apesar de tudo, “a nossa mão continua estendida a todos vocês”.
O comandante da polícia venezuelana, Carlos Alfredo Pérez Ampueda, rejeitou entretanto a denúncia de Guaidó, garantindo que o político estava “totalmente errado".
Guiadó prometeu ainda, no final do seu discurso desta tarde, que os manifestantes desta que o Presidente interino da Venezuela considera ser “a maior marcha da história da Venezuela” vão manter-se nas ruas até conseguir “o fim da usurpação, o governo de transição e as eleições livres”.
Manifestações em Caracas. “Nasci numa democracia e vou morrer numa democracia”
Em Portugal estão convocadas manifestações para Lisboa, Funchal, Aveiro, Ponte da Barca, Porto e Faro.
À crise política na Venezuela somou-se uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas. Na Venezuela residem cerca de 300 mil portugueses ou lusodescendentes.
Ao mesmo tempo que manifestantes da oposição se encontram em Las Mercedes, noutro ponto de Caracas, na Avenida Simón Bolívar, encontram-se apoiantes de Maduro para assinalar os 20 anos da tomada de posse de Hugo Chávez.


Fonte:rr.sapo
[Em atualização]

Centro de Estudos Cinematográficos da AAC recebe apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual

O programa ‘ad hoc’ é uma nova modalidade de apoio financeiro do ICA, criada em 2018, e tem beneficiado, de forma faseada, entidades e pessoas ligadas ao setor.
A Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas e a Academia Portuguesa de Cinema vão receber apoio financeiro do programa ‘ad hoc’ do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), para “projetos que contribuam para o desenvolvimento do setor”.
De acordo com informação divulgada pelo ICA, a segunda fase do programa vai apoiar 13 candidaturas, com um total de 167.619 euros.
A Academia Portuguesa de Cinema será contemplada com a maior fatia de apoio, com 46 mil euros, dos quais 40 mil euros serão para a realização do projeto Passaporte 2019, criado com o objetivo de divulgar o trabalho dos atores portugueses, pondo-os em contacto com diretores de ‘casting’ estrangeiros.
Os restantes seis mil euros destinam-se à realização do evento europeu EFA Young Audience Award, que decorre em simultâneo em 30 países europeus.
Com 45 mil euros, o ICA decidiu apoiar a Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas (APEC) por causa da realização, este ano, de mais uma edição da Festa do Cinema, que consiste na exibição de cinema comercial a preço reduzido durante três dias.
Entre os restantes beneficiários, com apoios que variam entre os mil euros e os 23 mil euros, estão a investigadora Maria do Carmo Piçarra, a Federação Portuguesa de Cineclubes e o Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra.
Na primeira fase do programa ‘ad hoc’, anunciada em outubro, foram atribuídos 198.461 euros. Para a terceira fase, ainda a anunciar, o ICA destinará 33.920 euros.
O programa ‘ad hoc’ pretende “apoiar financeiramente a concretização de iniciativas e projetos que contribuam para o desenvolvimento do setor do cinema e do audiovisual” e que não se enquadrem nos diversos concursos anuais, lê-se na página oficial do organismo.
Podem ser apoiadas atividades como organização de seminários, exposições, eventos, edição de publicação, atribuição de bolsas de especialização ou aquisição de equipamentos. Ao programa podem candidatar-se pessoas e entidades com ou sem fins lucrativos.
NDC



Venezuela: Casa de Juan Guaidó invadida pela Polícia Fonte: https://noticias.mmo.co.mz/2019/02/venezuela-casa-de-juan-guaido-invadida-pela-policia.html#ixzz5eMIZAZyt

O líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, denunciou que as forças especiais do país se deslocaram a sua casa.
“Neste momento, a FAES (Força de Acção Especial da Polícia Nacional Bolivariana) está em minha casa, na casa da minha família. Responsabilizo o cidadão Nicolás Maduro, pela integridade da minha filha que ali se encontra”, escreveu Guaidó no Twitter.
Num discurso, em Caracas, Guaidó denunciou a “perseguição” à sua família, afirmando que as forças policiais tinham a intenção de interrogarem a sua mulher, Fabiana Rosales, mas que esta não estava em casa. “O objectivo era gerar medo, mas não tiveram sucesso”, afirmou, na companhia de Fabiana e da filha pequena, aclamado por quem o ouvia.
O político, que acusou a Polícia de “assédio”, acrescentou que os agentes, que chegaram ao local em motas e numa carrinha, se identificaram como membros da FAES e pediram para falar com Fabiana Rosales, que acompanhava o marido numa acção em Caracas, onde Guaidó apresentou um programa de desenvolvimento que será lançado, caso exista uma transição política no país.
O líder da oposição sublinhou que a família é “sagrada” e pediu aos soldados e militares que não pisem essa “linha vermelha”. “A família respeita-se”, reforçou, adiantando que os seus vizinhos reagiram à entrada da Polícia na casa, fazendo com que os agentes abandonassem o local.
“Estão evidentemente a medir a capacidade de reacção, e, novamente, o joguinho está a dar errado”, acrescentou, reiterando o apelo aos elementos das forças de segurança para aderirem à amnistia aprovada recentemente pelo parlamento venezuelano, onde a oposição tem a maioria.
A crise política na Venezuela agravou-se a 23 de Janeiro, quando Juan Guaidó se autoproclamou presidente da República interino, declarando que passaria a assumir os poderes executivos de Nicolás Maduro.
Após essa autoproclamação, Guaidó, de 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres. Também anunciou uma amnistia aos militares e funcionários públicos que “colaborarem com a restituição da democracia”.
Nicolás Maduro, chefe de Estado desde 2013, denunciou a iniciativa de Guaidó como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos EUA.
Fonte: JN


Município de Carregal do Sal | Agenda de fevereiro 2019