terça-feira, 13 de outubro de 2020

COSTA: “Se há uma área onde não podemos regatear” é a da saúde

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje, no Porto, que Portugal "não pode sair" da crise pandémica "mais frágil" do que estava antes, considerando que se há área na qual "não se pode regatear" é a da saúde.

"Há uma área onde não podemos regatear, uma área onde é preciso fazer tudo o que for necessário fazer, que é a saúde. Quanto ao mais, temos de fazer com conta, peso e medida necessários, sabendo que há um amanhã depois da crise", disse António Costa.

O governante -- que falava no Porto, numa sessão de perguntas e respostas conduzida pelo presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), Alexandre Meireles -- falou da crise, da pandemia da covid-19, das negociações sobre os fundos europeus, bem como de temas associados ao Orçamento do Estado (OE) para 2021, demorando-se mais nas respostas sobre programas de incentivo ou apoio às empresas.

Confrontado de imediato com a pergunta "como vamos conseguir superar esta crise?", Costa começou por dizer que esta é "uma crise inédita pela sua escala mundial" e por ter "um fator externo à economia", o novo coronavírus, para depois ser direto: "Enquanto não tivermos superado a crise pandémica, dificilmente vamos ter uma retoma devidamente sustentada".

A este respeito, o primeiro-ministro disse existir "um consenso muito claro" sobre prioridades e que estas passam por "manter os fatores produtivos vivos e tentar evitar que as empresas colapsem, proteger os empregos que são necessários no futuro e o rendimento das famílias e aproveitar para preparar uma estratégia de relançamento".

Não queremos regressar a fevereiro deste ano, mas sim acelerar a transição para o futuro. A União Europeia deu um salto enorme com a aprovação do plano de recuperação e resiliência. Não podemos sair mais frágeis desta crise, do ponto de vista financeiro, do que estávamos antes", referiu o primeiro-ministro que falou perante algumas dezenas de jovens empresários e em direto para as redes sociais da ANJE e sem responder a perguntas dos jornalistas quer na sessão, quer à margem.

Também questionado sobre a "famosa bazuca europeia", ou seja, os fundos europeus, António Costa disse acreditar que "começará a executá-los no primeiro trimestre do próximo ano", indo até mais longe: "O OE que deu entrada na Assembleia da República prevê já alguma antecipação de fundos para 01 de janeiro de 2021", referiu.

António Costa explicou que "está previsto um pré-financiamento de 10% que estará disponível a partir de janeiro", mas também salvaguardou que será "no pressuposto de que o Parlamento Europeu, até lá, aprova o que tem de aprovar que é um acordo final entre o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu".

"Acho muito provável que haja acordo porque a situação económica e social da Europa não consente que não haja acordo. Temos mecanismos já montados, opções de tesouraria que nos permitem começar a antecipar financiamentos por conta dos programas comunitários que virão", apontou o governante.

Já sobre o Portugal 2020, Costa revelou que atualmente a execução nacional deste quadro comunitário de apoio ronda os 55%, enquanto a média europeia é de 42%.

"São 12 mil milhões de euros que ainda estão por executar. É muito dinheiro q ainda vai entrar na economia. Não creio que haverá riscos de não haver uma execução total dos fundos", garantiu.

Numa sessão em que as preocupações face às consequências na economia que tem e terá a pandemia da covid-19 estiveram muito presentes, Costa também falou de um fator subjetivo a ter em conta para o futuro, a confiança, e deu o exemplo do trismo para explicar o porquê de prever um período de ajustamento".

"No verão houve uma grande guerra sobre os corredores verdes e vermelhos. Ninguém queria estar no corredor vermelho porque não queriam que lhes roubassem turistas. Na verdade ninguém roubou nada a ninguém porque as pessoas não viajaram. Não havia confiança e não viajaram (...). Teremos provavelmente um período de ajustamento", referiu numa conversa promovida pela ANJE que durou cerca de 40 minutos.

Lusa

Mais de 100 estudantes de Erasmus no Porto estão infetados com covid-19

Números dizem respeito à Universidade do Porto e Instituto Politécnico do Porto. No Politécnico há também sete estudantes nacionais com covid-19.

Mais de 100 estudantes do programa de mobilidade Erasmus que estudam no Porto estão infetados com covid-19, 80 dos quais na Universidade do Porto (U. Porto) e 24 no Instituto Politécnico do Porto (IPP), revelaram esta terça-feira as instituições.

Em declarações à Lusa, o gabinete de comunicação da U. Porto adiantou que o número de casos ativos de estudantes do programa Erasmus [de mobilidade académica entre estudantes de todo o mundo] subiu para 80.

Também o gabinete de comunicação do IPP avançou que foram detetados mais 10 casos positivos entre estudantes de Erasmus, passando de 14 para 24 o número de infetados do programa de mobilidade.

Contabilizando estas duas instituições, atualmente existem 104 alunos do programa Erasmus infetados a estudar no Porto.

No IPP há também sete estudantes nacionais com covid-19.

Na sexta-feira, a U. Porto confirmava a deteção de mais 38 casos positivos, passando de 41 para 79 o número de estudantes infetados.

No entanto, os dados reportavam "erros de contabilização", sendo que no dia 09 de outubro foram contabilizados 34 novos casos, passando para 75 o número de infetados, o que agora representa um aumento de cinco casos.

Num comunicado divulgado na quinta-feira à noite, a U. Porto esclareceu que os seus casos positivos se "distribuem por várias faculdade e vários cursos".

Isto "reforça a convicção das autoridades de saúde de que o contágio ter-se-á dado fora do contexto de aulas ou de outras atividades no interior da universidade", acrescentou.

A U. Porto afirmou ainda que, até ao momento, não foram registados casos de contágio "dentro das instalações".

Lusa

Contágios diários em Itália sobem para 5.901

Itália notificou 5.901 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o total diário mais elevado desde março, tendo-se registado também 41 mortes, com o primeiro-ministro Giuseppe Conte a apelar hoje ao respeito pelas regras para evitar novo confinamento.

O aumento do número de novos contágios ocorre depois de terem sido efetuados mais de 112 mil testes de diagnóstico, valor elevado e em linha com os realizados nos últimos dias.

Nas últimas 24 horas, Itália contabilizou também mais 41 mortes, número a que não se assistia desde meados de junho, o que eleva o total acumulado de óbitos para 36.246

Desde que detetou os primeiros casos do novo coronavírus, a 21 de fevereiro, Itália contabilizou 365.467 casos de infeção.

Entretanto, o Governo italiano aprovou hoje um novo decreto para incluir novas restrições, medida destinada a travar a propagação dos contágios, que têm disparado nos últimos dias.

Entre as novas regras está o encerramento, antes da meia-noite, de estabelecimentos públicos, como bares e restaurantes, ou às 21:00 no caso de não disporem de serviço de atendimento às mesas, com o objetivo de evitar aglomerações de pessoas que bebem nas ruas.

Também ficam proibidos os jogos desportivos entre amigos, como futebol ou basquetebol, bem como realizar festas privadas em lugares públicos e em discotecas ao ar livre ou no interior e as excursões escolares.

O decreto visa também limitar os contágios nos núcleos familiares, origem de cerca de 70% das infeções.

As festas de casamento ou de batizado podem, contudo, prosseguir, mas apenas desde que contem com menos de 30 participantes. Recomenda-se, também, convidar para casa um máximo de seis pessoas.

Nesse sentido, Conte pediu hoje à população para que respeite as normas de segurança sanitária para travar o avanço da pandemia.

"As novas regras supõem sacrifícios, mas estamos convencidos que, respeitando-as, poderemos enfrentar esta fase de forma adequada. O nosso objetivo é muito claro: evitar um confinamento generalizado no país", advertiu.

O primeiro-ministro italiano assinalou que, após o confinamento da primavera passada, a economia começa agora a dar sinais positivos e avisou que, para que continue a crescer e se garanta a saúde, "é necessário respeitar as novas restrições".

Conte criticou, por outro lado, as acusações de quem suspeita de as novas medidas representarem uma tentativa para controlar a vida privada dos italianos e assegurou que a polícia não será enviada para controlar as casas.

"Não se enviará a polícia às casas para controlar se se fazem ou não festas ou grandes banquetes. Devemos proteger a esfera privada da vida, mas é preciso que todos se comprometam a atuar de forma prudente", insistiu.

Lusa

Treinador do Paços de Ferreira está infetado e em quarentena

O treinador do Paços de Ferreira, Pepa, está em isolamento, juntamente com dois outros elementos da estrutura profissional, depois de acusar positivo no teste à covid-19, confirmou hoje em comunicado o clube da I Liga de futebol.

"O treinador principal do FC Paços de Ferreira, Pepa, revelou teste positivo no exame SARS-CoV2, pelo que se encontra em isolamento. De forma preventiva, também dois elementos do 'staff' profissional foram colocados de quarentena", pode ler-se na informação partilhada pelo Paços nas suas redes sociais.

Face a esta situação, entretanto, reportada à Autoridade Local de Saúde, foi acionado o Plano de Contingência do Clube.

Pepa é o terceiro caso positivo de covid-19 no Paços, depois de Diaby e João Amaral terem sido infetados na semana anterior ao jogo com o Sporting (derrota por 2-0), para a segunda jornada do campeonato.

Lusa

Nova edição do Manifesto Comunista propõe um «enquadramento polémico para um grande e lúcido texto do século XIX»

Depois do sucesso alcançado em 2016, a Guerra e Paz Editores apresenta uma nova edição do Manifesto Comunista. Ao texto original, dos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels, o livro acrescenta uma versão revista e aumentada de Visão Heróico-Trágica do Comunismo: texto assinado pelo editor Manuel S. Fonseca, que apresenta o quadro histórico da obra e as consequências trágicas da subida ao poder das ideologias que se serviram dela como bandeira. Manifesto Comunista chega às livrarias portuguesas a partir do dia 20 de Outubro.

«Um enquadramento polémico para um grande e lúcido texto do século XIX.» Foi este o mote para a nova edição da Guerra e Paz do Manifesto Comunista, depois de duas edições há muito esgotadas nas livrarias e no site da editora.

 

Este é, duplamente, um livro de intervenção. Desde logo por apresentar o texto integral que Marx e Engels escreveram em 1848. Um histórico ensaio filosófico que ofereceu, às revoluções proletárias europeias do final do século XIX, um corpo teórico. A tese defendia uma sociedade sem classes, sem Estado e sem forças opressoras. Era o sonho de um homem novo que viria a terminar em tortura, gulags e sangue.  

É dessas consequências trágicas que fala o texto que precede o Manifesto. Em Visão Heróico-Trágica do Comunismo, Manuel S. Fonseca apresenta uma análise e um enquadramento histórico do nascimento da tese utópica de Marx e Engels e dos regimes de repressão e de terror que nela se apoiaram. Esta primeira parte do livro inclui fotografias, mapas e grafismos inspirados na estética do construtivismo soviético.

Integrando, com Mein Kampf – A Minha Luta, de Adolf Hitler, e O Pequeno Livro Vermelho, de Mao Tsé-Tung, a série «Três Livros Malditos» – e malditos por terem servido de bandeira, voluntária ou involuntariamente, às três maiores tragédias do século XX –  esta edição inclui correspondência trocada entre Friedrich Engels e Karl Marx e alguns dos históricos prefácios da obra já publicados.

Manifesto Comunista estará disponível nas livrarias a partir do próximo dia 20 de Outubro. O livro poderá ainda ser adquirido através do site oficial da editora.

 

 

Manifesto Comunista

Karl Marx e Friedrich Engels

Não-Ficção / Política / História · 184 páginas · 16x23 · 22,00€

Nas livrarias a partir de 20 de Outubro

Aluno impedido de entrar na escola mesmo com teste negativo à covid-19

Um aluno do 9.º ano de uma escola de Lisboa está a ser impedido de entrar no estabelecimento de ensino depois de ter tido covid-19, apesar de a mãe já ter apresentado o resultado negativo do teste.

Gabriel não vai às aulas há mais de três semanas, tendo perdido o contacto com os professores, colegas e com as matérias que estão a ser dadas. "Pedi que me fossem enviando trabalhos para ele poder ir acompanhando, mas nada. Hoje tinha um teste de Físico-Quimica e não o fez", contou à Lusa Judith Soares, mãe do rapaz de 14 anos.

O processo de envio de informação para as escolas, por parte das entidades de saúde, está a demorar cerca de uma semana, contou a mãe do aluno, para explicar os esforços que está a fazer para o Gabriel poder regressar à escola.

O aluno teve covid-19 mas o teste de despistagem já veio confirmar que está curado. A mãe enviou, na semana passada, os resultados laboratoriais para a diretora de turma da Escola EB23 Luís de Camões, que respondeu dizendo que o aluno só entra nas instalações com um "atestado de cura".

Fico contente pelas vossas melhoras mas atenção que o Gabriel só pode regressar à escola acompanhado de um atestado de cura passado pelo médico. Não é suficiente o resultado do teste", respondeu a diretora de turma numa troca emails a que a Lusa teve acesso.

A mãe contactou o Centro de Saúde, ligou para o SNS24, tentou contactar a médica de família, mas todos os que responderam ao seu pedido de ajuda disseram que bastava o resultado do teste e que não iriam passar qualquer declaração.

Judith voltou então a avisar a diretora que não tinha nenhum atestado e que a médica do centro de saúde tinha dito que a escola tinha de receber o aluno com o teste negativo.

Mas a escola manteve a posição de não permitir a entrada de Gabriel. A Lusa contactou hoje a direção do agrupamento de escolas, que se mostrou indisponível para esclarecer o assunto.

Na segunda-feira, a Lusa questionou a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, que reafirmou o que as restantes autoridades de saúde já tinham dito: "Uma criança ou adulto que cumpre período de quarenta, está assintomática e tem teste negativo pode voltar tranquilamente à sua escola".

A pandemia de covid-19 trouxe novas regras para dentro dos recintos escolares. Cada escola teve de se preparar para a eventualidade de surgir um surto e, para isso, desenhou um plano de contingência.

Lusa1

Morreu um dos elementos fundadores dos Santamaria. Tinha 48 anos

António Lemos é irmão de Filipa de Sousa Lemos, a vocalista da banda.

Morreu o músico António Lemos, conhecido por ter sido um dos fundadores da banda Santamaria, da qual fazia parte. A informação é avançada pela editora ESPACIAL.

"António Lemos, elemento fundador da banda Santamaria, deixou-nos hoje", pode ler-se na conta oficial de Facebook da referida editora. 

"Aos elementos dos Santamaria e toda a sua família, as nossas sentidas condolências. Voltaremos a ver-nos… Até sempre", pode ler-se por fim na referida publicação. 

António Fernando de Sousa Lemos, de 48 anos, é irmão de Marlene Filipa de Sousa Lemos, a vocalista da banda Santamaria.

Fernando Rocha, amigo próximo de António Lemos, usou as suas redes sociais para o homenagear dando de que este se terá suicidado. 

"Foda-se Tony, porque é que foste fazer essa merda. Estou fodido contigo, c***. Estou a berrar por dentro. Além da tua família, todos nós te amamos, c***. Nada justifica o suicídio. C***, mano, porque é que foste fazer isso. Foda-se, estou sem chão", lamentou o humorista.

Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos auto-destrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, deverá consultar um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Poderá ainda contactar uma destas entidades:

SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545

Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159

SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020

Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 080 707

Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/fama/1603830/morreu-um-dos-elementos-fundadores-dos-santamaria?utm_source=notification&utm_medium=pushfama&utm_campaign=1603830 

Há 528 anos as naus de Colombo aportaram na América…

 

Pintura de José Garnelo Alda (1866-1945), feita em 1892 para comemorar o IV Centenário do Descobrimento da América. Exposta no Museu Naval de Madrid. Colombo chega à América e com ele a Cruz de Cristo.

Carlos Sodré Lanna

Muita propaganda é espalhada contra os missionários e os colonizadores das Américas. Essa colossal onda publicitária — que se levanta contra tão gloriosa data, 12 de outubro de 1492, início da cristianização de nosso Continente — tende a contestar a própria missão dada por Nosso Senhor Jesus Cristo à sua Igreja “Ide, pois, e ensinai a todas as gentes” (Mt. 28, 18-19).

Defensores do neotribalismo missionário e indigenista, os principais nomes da Teologia da Libertação têm condenado a conquista e a evangelização da América e protestam contra as celebrações comemorativas da descoberta triunfalmente empreendida por Cristovão Colombo.

A falsa doutrina sobre a evangelização da América 
Em julho de 1986, reuniu-se em Quito (Equador) a II Consulta Ecumênica da Pastoral Indígena Latino-Americana. Representantes de 15 países do Continente lançaram um “manifesto indígena”.

Nele se expressa, pela primeira vez com apoio católico, uma “recusa total das celebrações triunfalistas”.

Para os delegados dos índios “não houve o tal descobrimento, mas uma invasão com suas implicações: genocídio pela ocupação, usurpação de territórios, desintegração das organizações sócio-políticas e culturais e sujeição ideológica e religiosa”. 
Da Associação de Teólogos do Terceiro Mundo, o ex-religioso franciscano Leonardo Boff e Virgilio Elizondo lançaram um manifesto contra a evangelização da América. Dizem eles: “No dia 12 de outubro de 1492 começou para a América Latina e para o Caribe uma sexta-feira santa de dor e de sangue, que prossegue até agora sem conhecer o domingo da Ressurreição. 1492 é a data dos conquistadores e não das populações autóctones. Não é a lembrança duma bênção, mas o pesadelo de um genocídio”.(*) 

A verdadeira doutrina católica sobre a evangelização da América
Em face das novidades que esses neomissionários querem nos inculcar, cumpre ouvir a voz da Igreja, a fim de melhor conhecer a verdadeira doutrina católica a respeito.

Numa continuidade impressionante, os Romanos Pontífices pronunciaram-se sobre o tema à margem das controvérsias históricas, de modo a não deixar dúvidas.

Livraria Editora Vaticana publicou uma coletânea de 837 documentos papais somente do período 1493-1591, intitulada “Americae Pontificiae – Primi Saeculi Evangelizationis”, aos cuidados do Pe. Josef Metzler, diretor da Escola Vaticana de Paleografia. Ela reúne as bulas de Alexandre VI até Gregório XIV, conservadas no Arquivo Secreto do Vaticano, sobre a evangelização das Américas.

Em sua célebre Bula “Inter Caetera”, de 3 de maio de 1493, Alexandre VI afirmava que “a Fé católica e a Religião cristã sejam exaltadas sobretudo em nossos tempos e por onde quer que se ampliem e dilatem, e se procure a salvação das almas, e as nações bárbaras sejam submetidas e reduzidas à Fé cristã”. 

Em 29 de maio de 1537, o Papa Paulo III, com sua “Pastorale officium”, condenava o comércio de escravos e afirmava que os indígenas deveriam ser considerados homens e não animais.

Pouco depois, o mesmo Paulo III, no documento “Exponi nobis super fecisti”, concedia aos sacerdotes que trabalhavam nas Américas a faculdade de denunciar às autoridades os colonos que escravizavam os silvícolas do novo Continente.

São Pio V, em carta de 10 de agosto de 1568, elogiava o zelo pela conversão dos índios manifestado pelo Rei da Espanha, Felipe II. O Papa acompanhava com vigilante atenção a idoneidade das nomeações de vice-reis e autoridades menores responsáveis pela evangelização e proteção dos aborígines americanos contra possíveis excessos cometidos pelos colonizadores.

Confirmando a doutrina corrente na época, os Pontífices ratificaram o direito das nações ibéricas de colonizar a América e evangelizar seus habitantes. Para isso, delegavam responsabilidades e faculdades especiais aos reis de Portugal e Espanha, cuja reconhecida vocação apostólica exaltavam.

Quem percorrer os documentos papais do primeiro século de colonização, constatará o elogio feito à magna obra civilizadora. E também o minucioso cuidado da Igreja na correção dos abusos cometidos, pelo respeito aos direitos naturais dos índios e seu modo de vida no que tivesse de legítimo ou resgatável.

O Papa Gregório XIII publicou nada menos do que 155 documentos e, Sisto XV, 102, quase todos destinados a fixar normas para favorecer a conversão dos índios.

O IV Centenário do Descobrimento da América mereceu uma Encíclica do Papa Leão XIII, em 16 de julho de 1892, sob o título “Quarto abeunte saeculo”. 
Pio XII, em mensagem de 8 de janeiro de 1948, chamou o processo de evangelização da América de “ epopeia missionária”.

Ao encerrar o Simpósio Internacional sobre História da Evangelização da América, no Vaticano, em 14 de março de 1992, João Paulo II reafirmou os ensinamentos de seus predecessores e recapitulou os “fundamentos de uma colonização cristã” desenvolvidos por Frei Francisco Vitoria (1480-1546), dominicano espanhol da famosa Escola de Salamanca.

O Papa lembra que o mestre dominicano explanou os direitos naturais dos índios como “seres racionais e livres, criados à imagem e semelhança de Deus, com um destino pessoal e transcendente pelo qual podiam salvar-se ou condenar-se”. 

O Pontífice destaca que, “conforme a doutrina exposta por Vitoria, em virtude do direito de sociedade e de comunicação natural os homens e povos melhor dotados tinham o dever de ajudar aos mais atrasados e subdesenvolvidos”. Assim justificava Vitoria a intervenção da Espanha na América.

Nada mais contrário, pois, à posição dos neomissionários, do que o firme e ininterrupto ensinamento dos Papas a respeito da evangelização da América.

ABIM

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Notas: 
(*) A Voz das vítimas, Ed. Vozes, Petrópolis, RJ, 1960 
OUTRAS OBRAS CONSULTADAS: 
1. Plinio Corrêa de Oliveira, Tribalismo Indígena, Ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI, Editora Vera Cruz, São Paulo, 1979. 
2. Alberto Caturelli, El Nuevo Mundo – El Descubrimiento, La Conquista y la Evangelización de América y La Culturà Occidental, Centro Cultural Edamex, Cidade do México, 1991. 

Marinha Grande | Aniversário da reabertura: Teatro e música no Teatro Stephens

 

No mês de outubro, a Casa da Cultura Teatro Stephens celebra o 6º ano de contacto com o público. Por aquele palco já passaram muitos artistas que partilharam o brilho da sua entrega e felicidade com o público. Este ano, fruto da pandemia da Covid-19, a celebração é menos efusiva, mas é rica e calorosa em termos artísticos.

No dia 17 de ouutbro (sábado), às 16h00, dá-se continuidade à temporada de CONCERTOS PARA BEBÉS com JAZZ DE EMBALAR e o pianista DANIEL BERNARDES. Lembramos que para além de diminuir a lotação a 20 bebés, de modo a permitir guardar distância de segurança entre famílias, são colocados em prática todos os cuidados de higiene e limpeza adequados ao público alvo.

Nos dias 22 e 29 de outubro, às 21h30, o Teatro Stephens associa-se à celebração do 25º aniversário do Festival de Teatro ACASO, com apresentação de dois espetáculos: O FAROLEIRO uma encenação de Tiago Mateus para Estado Zero e O DOM DE RIXOTE encenação de Pedro Wilson para O Nariz.
No dia 24 de outubro, é a vez do teatro infantil subir ao palco, às 16h00, com apresentação da estreia do espetáculo AUTOZINHO DA BARCA DO INFERNO & ANIMAIS NOSSOS AMIGOS, numa encenação de Miguel Linares baseada nos textos originais do poeta Afonso Lopes Vieira.
No dia 25, às 17h00, apresenta-se LENA D'ÁGUA com o espetáculo DESALMADAMENTE, o seu último trabalho. A artista vem partilhar com o público a sua energia para celebrarmos da melhor maneira o 6º Aniversário da reabertura do Teatro.

A programação da comemoração é a seguinte:

17 de outubro . 16h00
CONCERTO PARA BEBÉS  | JAZZ DE EMBALAR com o pianista DANIEL BERNARDES
Sinopse |
Bábáp
Bábáp
O Jazz importa-nos porque fala-nos, também, de liberdade. E desde a sua estreia, em 1998, os Concertos para Bebés tiveram todos os anos um concerto de Jazz. Nas primeiras temporadas foi Bernardo Sassetti que nos presenteou com manhãs mágicas, da Casa da Música no Porto à intimidade pianística no Teatro Miguel Franco em Leiria. Depois tivemos o fulgor virtuoso do compositor e pianista Mário Laginha que nos tem acompanhado com um programa anual. Em 2020 Daniel Bernardes é o compositor e solista convidado, e teve carta-branca para imaginar e conceber um programa inteiramente seu. Estamos muito curiosos para ouvir o também papá Daniel neste seu primeiro Concerto para Bebés.
Bábáp
Sããão Martinho
Ficha Técnica |
Produção Musicalmente
Classificação Etária: Para todos
Duração: 45 minutos
Preço: 7,5€ (adulto+bebé palco) 5€ (plateia)

22 de outubro . 21H30
TEATRO | O FAROLEIRO encenação de Tiago Mateus para Estado Zero Associação Cultural – Integrado no XXV FESTIVAL ACASO
Sinopse |
Espetáculo de teatro com música improvisada por Flak e prosa poética dita pelo ator David Pereira Bastos. Texto de Tiago Mateus e direção partilhada dos artistas acima mencionados.
O Faroleiro é um testemunho sobre a solidão do ofício e sua responsabilidade. A procura do Amor Absoluto que salve este homem a cada noite passada no farol. O mar como único interlocutor de desejos, medos e desesperos - A redenção como objetivo. O devaneio ansioso a cada noite pelo passar das horas e o sono diurno acompanhado pelo cantar dos pássaros.
"Solidão não é caminho. Nenhuma onda morre sozinha" in "O Faroleiro".
Ficha Técnica |
Texto – Tiago Mateus
Interpretação - Dinarte Branco e Flak
Classificação Etária: M12
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

24 de outubro. 16h00
TEATRO INFANTIL | AUTOZINHO DA BARCA DO INFERNO & ANIMAIS NOSSOS AMIGOS
Sinopse |
Afonso Lopes Vieira, o primeiro poeta português a escrever poesia para crianças, com o livro “Animais Nossos Amigos”, foi o grande responsável pela divulgação da obra de Gil Vicente, numa época em que o “pai do Teatro português” era desconhecido do público.
A sua preocupação constante com os mais pequenos, fê-lo adaptar a peça “Auto da Barca do Inferno” para esta versão de Teatro de Marionetes, que apresentamos hoje em formas animadas adequadas aos nossos tempos!
Quem nunca teve medo de ir para o Inferno? Quem terá o direito de ir para o Paraíso? Apenas os Professores: “quem ensinou, quem ensina os pequeninos”!
Os poemas que nos mostram o lado bom dos animais, assim como a sua relevância para o ser humano, são neste espetáculo musicados, por Pedro Pires, e cantados pelos atores que interpretam várias personagens.
Ficha Técnica |
Texto Original – Afonso Lopes Vieira
Encenação – Miguel Linares
Consultoria – Cristina Nobre
Interpretação – Adriana Melo, Carolina Santarino e Miguel Linares
Sonoplastia – Pedro Pires
Figurinos & Cenografia – Guida Torres
Coreografia – Magnum Soares
Ilustração – Bruno Netto
Fotografia & Vídeo – Miguel Afonso Linares
Produção – Break A Leg
Classificação Etária: M4
Duração: 50 minutos
Preço: 3€

25 de outubro . 17h00
MÚSICA | LENA D’ÁGUA “DESAMALDAMENTE”
Sinopse |
O regresso triunfante de uma das maiores Artistas da música portuguesa.
Reconhecendo este extraordinário regresso Lena d’Água venceu os Prémios Play (Prémios da Música Portuguesa) na categoria de Melhor Artista Feminina e Prémio da Critica. A atribuição destes prémios é o justo reconhecimento por parte da indústria da música em Portugal, pelo regresso triunfante de uma das mais icónicas e reconhecidas artistas nacionais.
 
A atribuição destes dois importantes prémios a Lena d’Água, quando a artista está prestes a cumprir 45 anos de carreira, confirma o unanimismo que se gerou em torno da sua carreira e do seu desempenho, confirmando-a como a mais genuína e brilhante estrela da pop portuguesa.
Trinta anos depois do seu último álbum de originais em nome próprio, Lena d’Água regressou aos discos de originais, em 2019 com “Desalmadamente”. Todas as letras e músicas são da autoria de Pedro da Silva Martins (Deolinda, Ana Moura, António Zambujo, Cristina Branco, Sérgio Godinho), com arranjos de João Correia, António Vasconcelos Dias, Sérgio Nascimento, Mariana Ricardo, Francisca Cortesão e Benjamim, com a produção destes quatro últimos.
“Desalmadamente” marca o regresso de uma das mais celebradas e icónicas cantoras portuguesas dos anos 1980, Lena d’Água está finalmente de volta e em grande.
Ficha Artística |
Classificação Etária: M6
Duração: 60 minutos
Preço: 15€

29 de outubro . 21H30
TEATRO | O DOM DE RIXOTE encenação de Pedro Wilson para O Nariz – Integrado no XXV FESTIVAL ACASO
Sinopse |
"Uma peça burlesca de natureza patética, baseada no extraordinário romance escrito, no século XVI, por Miguel de Cervantes, "Dom Quixote".  Esta comédia dramática, parte da premissa de que o papel dos guerreiros - heróis de antigamente, hoje em dia é interpretado pelas estrelas de futebol.  Rixote é um homem de meia-idade que perdeu a razão, de tanta literatura de jornais desportivos que devorou.  Toda a peça se passa no mundo da bola, girando à volta do idealismo fantasioso da personagem principal e a realidade futebolística, onde este e o seu companheiro Sancho atuam.  Na fronteira do palpável e do imaginário, os nossos heróis, lá vão avançando no relvado das suas fantasias grotescas."
Ficha Técnica |
Texto e Encenação – Pedro Wilson
Interpretação – Pedro Oliveira e Nuno Crespo
Produção – O Nariz Teatro  
Classificação Etária: M12
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

Bilheteira: terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

A partir de 14 de outubro, devido à execução de trabalhos de pavimentação

Trânsito cortado em quatro ruas da cidade de Cantanhede

A partir de amanhã, 14 de outubro, as ruas Padre Américo, Antero de Quental e a Avenida do Brasil, bem como o prolongamento desta em direção ao Bairro Vicentino e à Urbanização Charles Cide, vão estar cortadas ao trânsito na zona da rotunda que está a ser concluída junto à passagem de nível, à saída de Cantanhede para a Póvoa da Lomba. O impedimento da circulação viária é motivado pela execução dos trabalhos de pavimentação em torno dessa rotunda, trabalhos esses que deverão prolongar-se por toda esta semana, devendo os condutores seguir pelos desvios devidamente assinalados nas proximidades da área de intervenção.

Adjudicada por 185.252 euros, a empreitada em conclusão visa valorizar a imagem de uma das entradas de Cantanhede e disciplinar a circulação viária numa zona residencial consolidada, mas ainda com apreciável potencial de expansão urbano, tendo contemplado a execução de uma passadeira sobre-elevada na Rua Antero de Quental, alguns metros a sul, de modo a condicionar a velocidade do trânsito daí proveniente à chegada da antiga passagem de nível da cidade.

A obra incidiu ainda na instalação de todas as infraestruturas necessárias ao correto desempenho técnico que se pretende para o local, particularmente ao nível hidráulico, neste caso com a alteração do sistema de drenagem das águas pluviais.

A placa central da nova rotunda tem um raio de cinco metros e está devidamente dimensionada em função do espaço existente no cruzamento das ruas Padre Américo e Antero de Quental com a Avenida do Brasil e a via que segue para o Bairro Vicentino e a Urbanização Charles Cide, assegurando a fluidez do tráfego numa zona que a certas horas do dia sofria algum congestionamento rodoviário.

Esta intervenção numa das zonas da cidade com maior potencial de expansão urbana só foi possível porque a Câmara Municipal de Cantanhede adquiriu há alguns anos dois imóveis que foram demolidos para permitir prolongar a Avenida do Brasil até ao Bairro Vicentino, conforme o previsto no Plano de Urbanização de Cantanhede (PUC). Trata-se de um troço de estrada que veio melhorar significativamente o acesso a uma importante área residencial da cidade e que oferece indiscutíveis vantagens ao nível da fluidez de trânsito em diversas ruas das imediações, facilitando ainda a ligação dessa zona à estrada para Outil.

Quando decidiu avançar com a construção do prolongamento da referida avenida, uma solução que faz todo o sentido nos termos do preconizado no PUC, a autarquia diligenciou no sentido de adquirir os terrenos indispensáveis para o efeito, designadamente uma garagem/armazém e um imóvel que lhe estava contíguo no lado Poente.

Toda a operação envolveu um investimento muito significativo, mas plenamente justificado no quadro da política de execução de infraestruturas que visa a qualificação e valorização urbana em todo o perímetro o da cidade de Cantanhede.


Município de Reguengos de Monsaraz assinou protocolo com a Associação Dignitude


Vacina contra a gripe vai ser administrada gratuitamente nas farmácias aos munícipes de Reguengos de Monsaraz 

O Município de Reguengos de Monsaraz assinou ontem, dia 12 de outubro, um protocolo com a Associação Dignitude para a implementação do programa “Vacinação SNS Local”. Este programa visa possibilitar a administração gratuita da vacina contra a gripe à população a partir dos 65 anos, inclusive, nas farmácias do concelho, mas também em cada uma das aldeias, mediante calendário a definir e em articulação com as juntas de freguesia. 
Os munícipes podem ser vacinados contra a gripe sazonal a partir de 19 de outubro no Centro de Saúde de Reguengos de Monsaraz, sendo esta uma ação complementar da autarquia no âmbito das medidas excecionais relativas à pandemia de covid-19. Em conjunto com a iniciativa “Emergência abem covid-19” promovida pela Associação Dignitude, a câmara municipal vai comparticipar 90 por cento do custo da vacina, no valor de 2,25 euros por unidade. 

Desta forma, o Município de Reguengos de Monsaraz vai ampliar os meios e os recursos disponíveis para a proteção de todas as pessoas com idade mais avançada que necessitarem da vacina. Numa segunda fase, a autarquia pretende alargar o protocolo a outros destinatários do concelho, considerando os fatores de risco associados a cada grupo populacional.


Dia Internacional para a Redução do Risco de Catástrofes – 13 de outubro

 ANEPC LANÇA NOVO PORTAL SOBRE RISCOS

Assinala-se hoje, dia 13 de outubro, o Dia Internacional para a Redução do Risco de Catástrofes, cujo tema central escolhido pela Organização das Nações Unidas é, este ano, a “Governança do Risco”.

 

Para assinalar esta data, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) acaba de lançar Portal InfoRiscos (consultar AQUI), com o objetivo de divulgar ao público informação sobre identificação e caracterização dos fenómenos de génese natural, tecnológica ou mista, suscetíveis de afetar o território de Portugal Continental.

 

O acesso à informação sobre os riscos a que os cidadãos estão sujeitos, em cada área do território, é não só uma obrigação legal mas também uma ferramenta essencial para garantir a sensibilização da população em matéria de autoproteção e, assim, promover uma melhor aplicação dos princípios da precaução e da prevenção, contribuindo para a adoção de medidas que diminuam as consequências de acidentes graves ou catástrofes.

 

A informação agora disponibilizada neste novo Portal, com base em Sistema de Informações Geográficas (SIG), sustenta-se no documento “Avaliação Nacional de Risco” (ANR), adotado pela Comissão Nacional de Proteção Civil, em 2019, descrevendo, para cada risco, o processo de análise e os dados utilizados, estando a metodologia de avaliação centrada na suscetibilidade e na cartografia dos elementos expostos, incluindo estimativa do grau de gravidade dos danos potenciais e da probabilidade de ocorrência do risco.

 

O lançamento destPortal insere-se na execução da Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva (ENPCP), aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros nº 160/2017, de 30 de outubro, traduzindo uma aposta num conhecimento mais aprofundado dos riscos, com o objetivo de prevenir ou mitigar os seus efeitos, estimulando, assim, a participação das populações e a ideia de que a proteção e a segurança são uma responsabilidade de todos.

 

Início da requalificação do Bairro do Carramona; Início da construção da nova Via Ciclável de São Jacinto; Início da substituição do deck do Alboi

O mês de outubro fica marcado, em termos de investimento público, pelo início de três importantes obras de qualificação urbana, que significam 462 mil euros de investimento da Câmara Municipal de Aveiro (CMA).

A requalificação do Bairro do Carramona, em Esgueira, o início da construção de mais uma via ciclável, em São Jacinto e a recuperação do deck do Cais do Alboi, fazem parte da estratégia e opção política da CMA para o atual mandato autárquico (2017/2021), de qualificação dos espaços de fruição pedonal, ciclável e rodoviária, contribuindo decisivamente para o conforte e qualidade de vida dos nossos Concidadãos e Visitantes.

 INÍCIO DA REQUALIFICAÇÃO DO BAIRRO DO CARRAMONA

Nos próximos dias irá iniciar a obra de requalificação urbana do Bairro do Carramona, um novo investimento da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) que será executado pela empresa Construções Carlos Pinho, Lda., pelo valor de 283.625,45 €.

A obra vai acontecer nas ruas Padre Manuel Marques Ferreira, Dr. Artur Alves Moreira, Manuel Melo Freitas e D. Domingos Fernandes, visando a reorganização e reabilitação dos espaços destinados ao peão, estacionamento automóvel e espécies arbóreas existentes, bem como a requalificação da via e a renovação das infraestruturas, constituindo uma importante operação de requalificação urbana.

A empreitada tem uma duração prevista de 150 dias com início pela Rua Manuel de Melo Freitas, solicitando a CMA a compreensão e colaboração de todos na boa gestão desta operação em particular nos constrangimentos de trânsito e estacionamento que a mesma possa originar.

Prossegue assim o investimento regular distribuído por todo o Município, devidamente planificado e com sustentabilidade financeira, visando a conservação das infraestruturas rodoviárias existentes e a qualificação do espaço público, gerindo bem a opção de cumprirmos os compromissos que assumimos.

INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA NOVA VIA CICLÁVEL DE SÃO JACINTO

Teve início a empreitada de construção de uma nova via ciclável na área urbana de São Jacinto, que vai fazer a ligação entre o Cais do Ferryboat, a Praia e a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, a cargo da empresa Empreitivaf – Construções, Lda., pelo valor de 129.687,78€.

Com este investimento a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) a aumenta para 40 km a extensão global de ciclovias no Município de Aveiro, sendo que esta via terá a extensão aproximada de 2,5 km.

O projeto prevê a criação de sentidos únicos na Avenida Riamar (nascente > poente), na Rua Dunas de São Jacinto (norte > sul) e nas Rua do Emigrante e Avenida Almirante Gago Coutinho (poente > nascente).

Serão também executados trabalhos de repavimentação, qualificação de passeios, sinalização horizontal e vertical, além de trabalhos urbanísticos que se revelem necessários.

Integração na rede de ciclovias da Ria de Aveiro

A rede ciclável na área urbana de São Jacinto vai ser interligada com a ciclovia existente na Torreira, com futura ligação ao Furadouro, no âmbito de um projeto que a CMA tem em execução, integrando a rede de ciclovias da Ria de Aveiro, sendo essa componente financiada por um programa do Turismo de Portugal, que a CMA no quadro da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) apresentará proximamente.

Esta obra faz parte da estratégia definida pela CMA para construção de uma rede de ciclovias com múltiplas funções, nomeadamente ao nível dos circuitos casa – trabalho e ao nível dos circuitos de fruição dos valores ambientais e culturais existentes no Município de Aveiro, com a devida interligação à rede de ciclovias da Região de Aveiro.

 INÍCIO DA SUBSTITUIÇÃO DO DECK DO ALBOI

Teve início a obra de substituição do deck do Cais do Alboi, pelo valor de 49.252,08€, a executar pela empresa Toscca Wood&Solutions e com um prazo de execução previsto de um mês.

Trata-se de um novo investimento da Câmara Municipal de Aveiro na valorização do espaço público, com o objetivo de continuar a potenciar e a apoiar dinâmicas comerciais de esplanada.

O atual estado de conservação do pavimento obriga a uma intervenção urgente, devido à forte degradação provocada essencialmente pela má utilização.

UNAVE-UAPRESENTE NA AVEIRO TECH WEEK + INTRODUÇÃO À ECONOMIA CIRCULAR

 O presidente da Comissão Executiva da UNAVE- Associação para a Formação Profissional e Investigação da Universidade de Aveiro, Mário Rodrigues, é um dos oradores convidados da sessão de apresentação dos primeiros resultados do inquérito às necessidades de formação dos setores industrial, tecnológico e turismo do concelho de Aveiro, que está a ser desenvolvido pelo Observatório de Emprego de Aveiro.


A sessão de divulgação, que integra o programa da Aveiro Tech Week, está marcada para o próximo dia 16 (sexta-feira), às 10h30, e decorrerá no Edifício Atlas (antigo Fernando Távora).

Além dos primeiros dados prospetivos decorrentes da investigação realizada pelo Observatório do Emprego de Aveiro às necessidades de formação na área do Município de Aveiro, serão, também, apresentados, na mesma ocasião, os programas de formação desenhados a partir do trabalho dos parceiros do projeto Observatório do Emprego. A saber: Universidade de Aveiro, Câmara Municipal de Aveiro e INOVA-RIA.


 

Arranca a 28 de outubro, em live training
CURSO DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA CIRCULAR

 

Economia Circular. O que é e por que princípios se rege? Que modelos de negócio, que políticas públicas, que incentivos e que benefícios associados nos propõe?

 

Estas são algumas das perguntas a que esta nova formação da UNAVE-UA, Introdução à Economia Circular, se propõe dar respostas.

 

O curso, agendado para os próximos dias 28 e 29 de outubro e 4 e 5 de novembro (14 horas, ao todo), será ministrado online (em regime de live training), tendo como formador o professor Miguel Oliveira, especialista em gestão da qualidade.

 

Doutorando em Ciências Económicas e Empresariais, ramo de Gestão, na Universidade de Aveiro, Miguel Oliveira é, também, professor adjunto convidado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA).

 

Além de docente, Miguel Oliveira tem exercido, ao longo da sua carreira profissional, funções de direção superior, de consultor e formador no contexto dos negócios e da Administração Pública (CAGEP, FORGEP, GEPAL e CEFADAL), em domínios como a gestão estratégica, gestão da mudança, excelência e inovação organizacional, liderança e coaching.

 

A economia circular, mais do que uma moda, é um imperativo societário - e um modelo alternativo ao modelo linear tradicional de produção e consumo - que alia a competitividade empresarial à gestão sustentável dos recursos utilizados em todo o processo, do design à distribuição de produtos e serviços, reorganizando sistemas de produção e consumo em circuitos fechados.

 

O modelo económico atual, assente em extrair, transformar, usar e rejeitar, tem levado ao limite a disponibilidade dos recursos do planeta, evidenciando-se a incapacidade de repor igual valor para que esteja disponível para as gerações futuras.

 

As abordagens propostas pela Economia Circular, conceito alternativo a este modelo linear de produção e consumo, apontam para a redução, reutilização, recuperação e reciclagem dos recursos usados com o intuito de mitigar impactes ao longo do ciclo de vida dos produtos e serviços, bem como repor o valor natural.

 

O curso pretende enquadrar a Economia Circular, através da análise das principais políticas públicas, referenciais normativos e estudos de caso, permitindo aos formandos formular estratégias de circularidade nas suas organizações.

 

O grande objetivo da formação é familiarizar os formandos com os principais conceitos associados à Economia Circular, nomeadamente os seus princípios, orientações para implementação, avaliação do grau de maturidade e principais benefícios para as organizações, dar-lhes a conhecer as políticas e principais instrumentos facilitadores da adesão das empresas à Economia Circular e levá-los a refletir acerca dos modelos de negócio suportados pela Economia Circular.

 

O curso pode interessar a um público bastante vasto, de líderes a gestores intermédios, passando por responsáveis de sistemas de gestão e outros licenciados com interesse em compreender os conceitos da Economia Circular e avaliar tanto a viabilidade como a oportunidade de formular estratégias e implementar práticas deste modelo económico nas suas organizações, nas vertentes de gestão, tecnologia e inovação.

 

Informação mais detalhada e inscrições em: https://www.unave.pt/?post_type=formacao&p=17780