sexta-feira, 19 de julho de 2019

Moçambique | Deputados tornam Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras ineficaz

Foto de Adérito Caldeira

Após criminalizarem as Uniões Prematuras os deputadas da Assembleia da República tornaram a nova lei menos eficaz quando na especialidade removeram o Fundo que deveria ser criado para prevenir e combater este mal que afecta milhões de meninas em Moçambique.

Três dias depois de terem aprovado por “aclamação e consenso” a criminalização com prisão para quem celebrar uma união com criança, ou os pais que autorizem ou incentivem essas uniões e até o adulto que receber uma menor como “pagamento ou dádiva” os deputados dos partido MDM, Renamo e Frelimo transformaram, na análise na especialidade, a Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras em mais um dispositivo legal bom mas ineficaz, como tantos outros.

É que o Artigo 23 estabelece que o Conselho de Ministros irá estabelecer programas orientados a combater uniões prematuras, dentre os quais, “oportunidades para o acesso à educação primária e secundaria, a cursos de vocação profissional”, “criar oportunidades para as famílias social e economicamente vulneráveis obterem rendimentos”.

É um rol de programas e incentivos que não são novos, fazem parte da Estratégia para Combate aos Casamentos Prematuros aprovada justamente pelo Conselho de Ministro em 2015, contudo não tem havido dinheiro para tirar do papel essas acções.

Uma investigação do @Verdade, em 2017, apurou que embora o ensino obrigatório em Moçambique seja formalmente gratuito os alunos, neste casos as alunas, precisam que pelo menos 5 mil Meticais no início do ano escolar para poderem comprar fardamento, material escolar... e continuarem a estudar.

O projecto de Lei aprovado na generalidade na segunda-feira (15) incluía a obrigatoriedade do Governo criar o Fundo de Combate às Uniões Prematuras para materializar os programas e incentivos discriminados no Artigo 23. Nesta quinta-feira (18) os deputados de todas bancadas votaram a favor da eliminação desse artigo.

Quando a lei entrar em vigor, antes do fim do ano, as meninas depois de se tornarem mulheres não irão casar até aos 18 anos no entanto irão praticar sexo não protegido, engravidar e ter filhos cujo pai não os poderão assumir, afinal estariam a cometer uma união prematura mesmo que fosse da mesma idade, e por isso vão cria-los em casa dos pais perpetuando a pobreza.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Gerais 2019: “Onda vermelha” de Nyusi imparável graças ao Banco Mundial e China

Foto da Presidência da República
A “onda vermelha”, ou melhor a campanha eleitoral para a reeleição de Filipe Nyusi como Presidente de Moçambique, está imparável graças aos fundos do Banco Mundial, usados para aumentar o acesso a água potável e, desde esta semana, para a construção de hospitais, e ao apoio da China. Nesta quarta-feira (17) mais uma empresa chinesa prontificou-se a materializar a promessa de habitação para os jovens.
Incapaz de expandir a rede de distribuição de água nas cidades, vilas e zonas rurais durante os 4 anos iniciais da sua governação Nyusi deu início a sua campanha de reeleição, em Outubro de 2018, lançado um programa acelerado de construção de pequenas fontes de água com parte das Mais Valias arrecadadas em 2017.
Contudo, e porque o provimento de água e saneamento é um dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, o Banco Mundial, principal financiador dos sucessivos governos do partido Frelimo continuou a injectar os seus fundos, apesar das dívidas ilegais, e está a pagar a construções de sistemas de provimento de água um pouco por todo o país.
Nesta quarta-feira (19) Filipe Nyusi, Presidente e candidato, iniciou na Ponta de Ouro, na Província de Maputo, outra construção acelerada de infraestruturas que não conseguiu edificar durante os 4 anos do seu mandato, hospitais. O projecto de construir 90 unidades sanitárias em 90 distritos está a ser materializado com dinheiro que o Banco Mundial injecta no Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável.
O @Verdade apurou que só durante o 1º trimestre deste ano o Banco Mundial injectou 3,9 biliões de Meticais no Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável, instituição comandada pelo director da campanha do partido Frelimo para as eleições Presidenciais, Legislativas e Províncias de 15 de Outubro e Ministro de Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia.

Ainda nesta quarta-feira (19) uma segunda empresa chinesa, a CITIC Construções, entrou na campanha eleitoral, depois da Construções Cooperação China Moçambique Limitada ter assumido o compromisso de edificar 1.840 casas alegadamente para jovens em Maputo.
Recuperando a promessa de Filipe Nyusi de erguer 35 mil casas até 2019 a CITIC Construções propôs-se a construir 15 mil casas na zona Sul, 10 mil no Centro e mais 10 mil no Norte de Moçambique oficialmente “a custos controlados para jovens e funcionários públicos”, fazendo fé nas palavras do Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos.
Com preços entre 30 a 40 mil Dólares norte-americanos são pouquíssimos os jovens, mesmo doutorados e com emprego acima da média, que conseguirão adquiri-las.
O @Verdade apurou que ambas empresas estão a financiar-se na China, no âmbito dos fundos que o país asiático disponibilizou através do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), contudo com garantia do Governo através do Fundo para o Fomento de Habitação.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Desporto | 77 JOGADORES !!! - CAMPEONATO NACIONAL DE JOVENS P&P - 20 julho - CANTANHEDE


Amanhã, sábado, o Campo de Golfe de Cantanhede será palco do CAMPEONATO NACIONAL DE JOVENS - P&P.  Dada a relevância deste torneio a nível Nacional, vimos solicitar a vossa presença, naquele que é o torneio mais importante desde que o campo abriu.


António Nunes

Alentejo | Em reunião pública de 17 de Julho: Câmara de Évora aprovou concurso para reabilitação de poços e nascentes do Aqueduto

O Executivo da Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade a Abertura de Procedimento de Concurso para Reabilitação de Poços e Nascentes do Aqueduto, Execução de Reservatório e Rede de Distribuição de Água para Rega, na reunião pública de 17 de Julho de 2019.

Uma medida aplaudida por toda a Vereação, uma vez que permitirá uma grande poupança financeira à autarquia, além da importância que tem no plano ecológico.

Esta candidatura, elaborada e aprovada ainda no anterior mandato no âmbito do Projecto LIFE – Água da Prata, beneficia de apoio financeiro da Comissão Europeia a 60%.

Visa dar uso à água proveniente do Aqueduto da Água da Prata, tendo em conta que não se prevê a sua utilização para consumo humano no âmbito do contrato entre a Câmara e a Águas de Vale do Tejo.

Procura-se, assim, reduzir os gastos municipais relativamente ao consumo de água da rede pública para rega dos espaços verdes e diminuir a dependência que a rega de espaços verdes tem na rede pública de água tratada.

Os trabalhos incluem a reparação de nascentes e condutas do Aqueduto e reequipamento das estações de bombagem nos poços da Graça do Divor; construção de um reservatório de água em S. Bento; e construção de rede de distribuição de água exclusivamente para rega.

Com esta decisão, pretende-se reforçar o caudal de água captado na Graça do Divor, criar um armazenamento de água exclusivamente para rega e fazer distribuição de água por cerca de 20,3ha, aproximadamente metade das áreas verdes regadas da cidade. Está previsto ainda um futuro alargamento da rede a eventuais jardins no Bairro da Casinha e à expansão do jardim do Bairro do Moinho.

A implementação deste sistema permitirá uma redução da quantidade de água tratada usada para rega na ordem dos 140.000m3/por ano. O custo dos trabalhos é estimado em 653.100 euros+IVA.


De entre os diversos assuntos tratados, destaca-se ainda a aprovação, por unanimidade, de um voto de saudação à Tyco pelo 50ª aniversário da fábrica em Évora, proposto pelo Vereador António Costa da Silva (PSD).

Barcelos | IPCA oferece 680 vagas no concurso nacional de acesso Vagas nas áreas da gestão, tecnologia, design e hotelaria e turismo


O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) oferece, para o próximo ano letivo, 680 vagas no concurso nacional de acesso aos cursos de licenciatura.

Considerando o despacho do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, que fixa as vagas para o próximo ano letivo, o IPCA decidiu aumentar as vagas nos cursos das áreas das competências digitais.

As vagas distribuem-se por 14 cursos de licenciatura, das quatro escolas. A Escola Superior de Design oferece 105 vagas nos cursos de Design Industrial (40 vagas) e Design Gráfico (40 vagas regime laboral e 25 em regime pós-laboral). A Escola Superior de Gestão oferece 340 vagas, nos cursos de Contabilidade (40 vagas e 30 vagas em regime pós-laboral); Finanças (30); Fiscalidade (30 vagas e 20 vagas em regime pós-laboral); Gestão de Empresas (40 vagas e 30 vagas em regime pós-laboral); Gestão Pública (25 vagas e 20 vagas em PL); Solicitadoria (40 vagas e 35 vagas em regime pós-laboral). A Escola Superior de Hotelaria e Turismo oferece 75 vagas abertas para o curso de Gestão de Atividades Turísticas (45 vagas e 30 em pós-laboral). A Escola Superior de Tecnologia conta com 75 vagas abertas nos cursos de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (25); Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais (25); Engenharia e Gestão Industrial (25); Engenharia Informática Médica (25) e Engenharia de Sistemas Informáticos (30 mais 25 vagas em regime pós-laboral).

Paralelamente a estas ofertas, o IPCA tem oferece ainda 260 vagas nos concursos especiais (incluindo os estudantes internacionais) e os regimes de mudança de par instituição/curso .

A primeira fase de candidatura ao ensino superior arrancou ontem com 50.860 vagas no concurso nacional de acesso, mais oito do que as 50.852 de 2018 e decorre até 6 de agosto, sendo os resultados divulgados a 9 de setembro. A candidatura ao Ensino Superior Público é realizada exclusivamente através do sistema online disponibilizado no sítio da Direção-Geral do Ensino Superior.

O IPCA tem em funcionamento o Gabinete de Acesso ao Ensino Superior que tem como objetivo apoiar as candidaturas em todo o sistema de Ensino Superior português, e as candidaturas aos concursos locais e especiais.

De salientar ainda que estão neste momento abertas as candidaturas à 1ª fase dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, tendo disponíveis 646 vagas nas áreas do Design, Hotelaria e Turismo, Gestão e Tecnologia.

Ana Teixeira

Mira | Passeio de Motorizadas Antigas das Festas de São Tomé 2019


Incluído nas Festas de São Tomé 2019, a secção "SósTrobas" da Associação de Melhoramentos e Cultura de Carromeu vai realizar mais um Passeio de Motorizadas Antigas, este domingo, dia 21 de Julho.
A concentração está marcada para as 8h30, no Jardim do Visconde, em Mira.
Tire a sua motorizada da garagem e participe neste passeio, que irá percorrer as várias localidades do concelho de Mira.
Fonte: Mira Online

Moçambique | Grande procura por acções da HCB mesmo sem contas auditadas, saneamento da dívida com EDM tem biliões de diferença

Como era expectável a procura pelas acções da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) superou a Oferta Pública de Venda (OPV) inicial que era de 2,5 por cento, acabando por serem subscritos 4 por cento do capital da maior produtora de energia em Moçambique. Entretanto o @Verdade apurou que a empresa ainda não publicou as suas contas auditadas de 2018 e que para limpar as dívidas acumuladas ao longo de anos pela Electricidade de Moçambique (EDM) a HCB emprestou 6,5 biliões de Meticais ao Estado que repassou-os à distribuidora de electricidade que no entanto só saneou 4,9 biliões dessas mesmas dívidas.
Pedro Couto, o presidente do Conselho de Administração da HCB, disse a jornalistas em Maputo que a decisão de alargar a Oferta Pública de Venda (OPV), que inicialmente foi de 2,5 por cento do capital social, deveu-se a grande procura verificada durante a primeira fase do projecto.
De acordo com a Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) 1.099 milhões de acções foram subscritas por 16.787 investidores dos quais 299 por trabalhadores da Hidroeléctrica que ficaram com 3.802.420; 14.019 são pequenos investidores que compraram 43.766.84; 4.732 cidadãos comuns adquiriram 335.484.200; e 160 empresas nacionais subscreveram 715.966.244 acções.
Embora o investimento na maior produtora de energia de Moçambique seja seguro e pouco expectável que dê prejuízos os investidores também não terão lucros muito significativos. Tendo como referência, por exemplo, os dividendos distribuídos pela HCB em 2017, afinal as contas de 2018 ainda não foram publicadas, quem tenha feito o investimento máximo de 6 mil Meticais teria um lucro anual de aproximadamente 2 mil Meticais, dos quais ainda teria de pagar os devidos impostos e taxas!
Na verdade o objectivo da HCB cotar-se na Bolsa de Valores de Moçambique é político, resultado de uma promessa eleitoral do Presidente Filipe Nyusi no âmbito da propagandeada inclusão financeira, e não o de financiar os investimentos que a empresa tem previstos.
Aliás Pedro Couto declarou no lançamento da OPV, em Maio, que o propósito é da “consolidação do processo de gestão deste empreendimento, alicerçando-se assim cada vez mais a transparência e aderência às boas práticas internacionais de gestão corporativa, visto que passará a estar mais exposta ao escrutínio público”.
Falta de transparência no saneamento da dívida com EDM
Porém apesar de apregoar mais transparência e escrutínio a Hidroeléctrica de Cahora Bassa avançou para esta Oferta Pública de Venda sem a publicação do seu Relatório e Contas auditado do exercício de 2018, um dos requisitos exigidos pela BVM para a cotação de qualquer empresa, contudo não parece preocupar uma Bolsa que pretende ser séria mas nem sequer tem um índice de abertura e fecho das suas operações diárias, à semelhança de qualquer outra Bolsa de Valores.
Entretanto o @Verdade apurou que as contas auditadas no passado da HCB escondem a que bancos a empresa está exposta, por exemplo em 2017 tinha um passivo não corrente de 6,1 biliões de Meticais.
Além disso a Hidroeléctrica vangloria-se de ter amortização o empréstimo 800 milhões de Dólares contraído para pagar o custo da reversão do Estado português para o Estado moçambicano mas esses números estão escondidos nas suas contas publicadas.

Também não é transparente nos Relatórios e Contas da HCB o preço a que vende energia a África do Sul assim como ao Zimbabwe.
Igualmente sem transparência foi o saneamento da dívida que a Electricidade de Moçambique acumulou ao longo de décadas. No prospecto divulgado na BVM a Hidroeléctrica explica que primeiro limpou do seu Relatório e Contas adiantamentos recebidos do Governo da África do Sul, “no tempo do investimento inicial”, no valor de 6.498.927 milhares de Meticais. Em seguida “Concedeu-se um donativo (em forma de crédito) ao Estado (Ministério da Economia e Finanças) no montante igual ao da dívida sobre o Governo da África do Sul”. E a operação contabilística foi concluída com a “Utilização do donativo ao Estado para saldar parcialmente a dívida da EDM, no valor de 6.498.927 milhares de Meticais”.
Pedidos de esclarecimentos do @Verdade à Administração da Hidroeléctrica de Cahora Bassa não foram respondidos.
Estranhamente a Electricidade de Moçambique inscreveu nas suas contas auditadas de 2017 haver saneado apenas 4,9 biliões de Meticais. Portanto existe uma disparidade pelo menos 1,6 bilião de Meticais entre o que a HCB divulgou sem auditoria e aquilo que a EDM assumiu no seu Relatório e Contas auditado.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Mundo | Governo não sabe quantas pessoas nascem e morrem em Moçambique


Foto de Adérito Caldeira

O Secretário Permanente do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos revelou que o Governo não sabe quantos moçambicanos nasceram e morreram durante o quinquénio prestes a terminar. “Nós temos uma meta anual de registar perto de 1 milhão de crianças” declarou Didier Malunga que admitiu “o registo de óbitos é de difícil captação, sobretudo nas zonas rurais”. Esta semana o Professor Catedrático António Francisco considerou que “nós temos uma Administração Pública irresponsável”, pois não contabiliza os que morrem e aqueles que nascem.

O registo de nascimento é um direito humano fundamental, pois é o reconhecimento legal da existência de uma criança e estabelece identidade, cidadania e laços familiares. Além disso o Professor António Francisco disse nesta terça-feira (16), durante uma Conferência do Observatório do Meio Rural que analisou a “Pobreza, Desigualdades e Modelos de Desenvolvimento” que “(...)enquanto nós não tivermos estatísticas vitais, das pessoas que nascem e das pessoas quem morrem vamos depender sempre do Censo e ninguém consegue dizer cientificamente se foi de facto completamente correcto, existe a taxa de omissão mas nós não temos nenhuma referência, o que deveria servir de referencia eram as estatísticas vitais”.

“As pessoas podem perguntar para que serve contar os que morrem e aqueles que nascem, tem uma importância crucial. Eu acho que é um sistema que precisa de ser criado e não ficar não só com a Justiça, ou só com a Saúde, que fique na Administração Pública, por isso nós temos uma Administração Pública irresponsável por ineficiência ou por outras prioridades”, declarou Francisco que é doutorado em Demografia.

Nesta quarta-feira (17) o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos promoveu uma campanha de adesão ao registo de nascimento que se propõe a chegar a 18 distritos em Maputo e nas províncias de Gaza, Zambézia e Nampula com a meta de alcançar cerca de 1,4 milhão de pessoas.

“Nós temos uma meta anual de registar perto de 1 milhão de crianças e estamos num caminho bom. O total de registos de nascimentos de menores de 1 ano no quinquénio é de aproximadamente 2 milhões de crianças, e o total de nascimento global de todo o quinquénio é de cerca de 6 milhões de pessoas”, revelou o Secretário Permanente do Ministério da Justiça que admitiu “o registo de óbitos é de difícil captação, sobretudo nas zonas rurais”.

Didier Malunga explicou a jornalistas que existem “as barreira físico geográficas, que tem a ver com a ainda não total da distribuição geográfica das nossas repartições pelo país, por várias razões, temos as barreiras jurídicas de compreensão, mas temos também as barreiras sócio culturais”.

“Relativamente ao registo de óbitos, enfrentamos os mesmos problemas, não há cultura de registar o óbito por várias razões. Quando o óbito acontece na comunidade normalmente as pessoas, até por razões sanitárias, logo é feito o enterro muito embora a lei diga não se pode fazer o enterramento sem o registo, mas esta norma só é aplicada onde temos cemitérios municipalizados. Grosso modo os dados dos óbitos são difíceis de equacionar porque nós temos vários processo de justificação, muitas vezes a morre na comunidade e é enterrada e só quando as pessoas que sobrevivam queiram seguir algum Direito aí é que vão atrás do registo”, argumentou.

O Secretário Permanente do Ministério da Justiça declarou ainda que a campanha tem uma “estratégia em relação aos locais recônditos, falamos das barreiras físico geográficas, a campanha vai até lá para mobilizar e o registo vai até lá através de brigadas móveis que se desdobram”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Religião | Episódio da vida de Santo Elias comentado por Plinio Corrêa de Oliveira

O Rei Ocozias [medalhão acima] mandou um capitão com cinquenta homens prender o Profeta Elias. Disse-lhe então o capitão: “Ó tu que te tens por homem de Deus, o rei mandou que venhas. Respondendo Elias, disse ao capitão de 50 homens: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu e te devore, a ti e a teus 50 homens”. (2 Reis, 1, 1). O capitão e todos os soldados foram liquidados.
A primeira reação que este fato poderia produzir em um católico piegas seria a seguinte: Coitados! Afinal de contas, que culpa eles tinham para morrerem dessa maneira?
O fato é relatado como um castigo, e para que esse castigo se explique, devemos considerar que os profetas davam provas de sua missão profética, e os que não queriam reconhecer essa missão profética incorriam no castigo de Deus. Aqueles homens tinham aceitado a incumbência do rei, de prender o profeta Elias, daí concluirmos que eles não reconheciam o profeta; ou se reconheciam, temiam mais o rei do que o profeta. Portanto, nessas condições, mereciam ser duramente castigados.
Elias fulmina os soldados do Rei Ocozias – Gustavo Doré, séc. XIX           (Ilustrações do Antigo Testamento).
Elias fulmina os soldados do Rei Ocozias – Gustavo Doré
Qual o sentido desse castigo? Deus não é só justo nem só severo, é também infinitamente misericordioso. Ele não seria Deus se não fosse justo e misericordioso. Mostra-nos todas as suas perfeições, entre elas sua justiça e severidade infinitas.
Nós temos que amá-lo em todas as suas manifestações, inclusive quando a manifestação é de sua justiça. Quando Deus nos mostra sua justiça, Ele o faz para nos atemorizar. É claro que o temor é um dos frutos da manifestação da justiça de Deus, mas não é o único fruto, pois outro fruto é o amor a Deus. Ele quer ser amado na sua justiça e na sua severidade. A severidade para com o mal deve despertar o amor. Esta é a lição que devemos tirar nas tomadas de atitude severas.
Quais são as coisas que a Revolução nega nesse sentido? Prestando atenção, vemos que a Revolução vai cada vez mais dando a ideia de que o homem que detém autoridade só é digno de amor se nunca for severo. Isso se nota em todas as escalas da autoridade. Segundo tal ideia, o pai que jamais é severo é o pai bom e digno de amor, e a autoridade policial que tem pena do ladrão e o deixa escapar é a autoridade policial boa e digna de amor. Está subjacente nisso a ideia de que é preciso não ser severo com o criminoso. E a autoridade que não pune, não castiga, não faz sofrer, essa é a autoridade boa, que deve ser objeto de simpatia.
Ora, essa é uma ideia falsa! Para um homem de coração reto, a severidade atrai o amor. A severidade não é brutalidade, nem vulgaridade. A alguém que nos censure com severidade, com respeito e com a força dos Mandamentos, nós devemos ficar agradecidos. É um sinal de que somos humildes, e que as portas do Céu estão abertas para nós. Caso contrário, seria sinal de que não somos humildes, nem de que as portas do Céu estão abertas para nós. Portanto, devemos amar em Deus também a sua severidade.
Antigamente o pai, dentro de sua casa, apresentava-se sempre um tanto distante, enigmático e majestoso em relação aos filhos. Nem por isso os filhos deixavam de amá-lo. Pai indigno de amor é o que se orienta por uma fórmula como esta: “Eu sou o melhor amigo do meu filho; não temos relações de pai e filho, mas de amigos”. Um pai assim profana sua própria autoridade, pois o pai é muito mais do que amigo. Compreende-se então por que Deus manifesta de vez em quando sua severidade, e a manifesta de modo terrível.
Um bispo antigo de São Paulo escreveu esta frase numa carta pastoral: “A misericórdia de Deus tem mandado mais gente ao inferno do que a sua justiça”. A frase é um pouco desconcertante, mas significa que vão para o inferno mais almas por terem abusado da misericórdia de Deus do que por terem temido demais a justiça d´Ele. Os abusos da misericórdia são mais frequentes do que defeitos morais por temor excessivo da justiça.
Alguém poderia objetar: Mas onde é que o senhor coloca a bondade? Dou minha resposta com base na figura de Santa Teresinha do Menino Jesus, que tinha amor profundo à bondade de Deus, mas também uma noção profunda da justiça d´Ele. A tal ponto que estremecia ao ouvir falar dela, mesmo sabendo que ela é adorável. Tal era nela o senso da justiça de Deus, que fazia como os anjos no Céu: velava a face diante dela. Por assim dizer, desviava os olhos da justiça, cuja grandeza tremenda, no entanto, a enchia de admiração.
Não é esta a atitude do relaxado que tem o hábito de pecar, despreza a justiça de Deus, zomba dela, não a teme. Para o relaxado, a meditação sobre a justiça tem um efeito bem diferente do que produzia na alma insondavelmente sensível e delicada de Santa Teresinha. Se temos motivos para achar que não somos tão sensíveis quanto Santa Teresinha em relação à justiça de Deus, nem tão inocentes quanto essa santa carmelita, faremos muito bem em meditar sobre o inferno.
Mais uma objeção que alguém poderia fazer: Eu sou de uma contextura espiritual especial, e lucro mais meditando sobre a bondade de Deus do que sobre o inferno. Respondo que considero esta uma via espiritual legítima, e a respeito inteiramente. Mas tantas vezes o homem é levado a pôr um sofisma assim diante dos olhos, para evitar olhar a justiça de Deus, que o meu conselho é examinar-se muito atentamente antes de admitir essa conclusão.
ABIM
___________
Trecho de conferência de Plinio Corrêa de Oliveira sobre Santo Elias, em 14-11-1969, para sócios e cooperadores da TFP. A transcrição dessa conferência não passou pela revisão do autor.

México | Facebook Aún No Es Seguro


por Yesica Flores
A finales del año pasado el New York Times publicó un par de notas periodísticas en las que reportó que Facebook permitió el acceso a datos personales de sus usuarios a diversas compañías de la industria de la tecnología. Naturalmente la situación provocó un gran debate sobre la protección de los datos personales de los usuarios de Internet y de las redes sociales especialmente.
Para hacer un correcto análisis del tema, primero debemos entender qué es Facebook y cómo funciona. Facebook es una red social que permite a sus usuarios conectarse y compartir todo tipo de contenido en línea.
Si bien Facebook tiene herramientas de privacidad para ayudar a limitar lo que se puede ver y compartir, es importante comprender que se trata de una red social diseñada para ser más abierta que las herramientas de comunicación tradicionales. Como es tan popular, otros sitios web han trabajado para integrarse con ella. Esto significa que en muchos casos se puede usar la cuenta de Facebook para iniciar sesión en diferentes servicios de Internet.
Es ahí en donde comienzan los problemas. Las cuentas de Facebook se extienden a través de toda la Web, lo que le permite a otros sitios conectarse y ver la información pública de los usuarios.
El problema
Debido a la cantidad de información (estados de ánimo, ubicación, comentarios, imágenes, videos, etc…) que los usuarios publican en la plataforma, Facebook puede conocer todo lo que ellos hacen. De igual manera puede saber qué les gusta y que no. Este es su modelo de negocio.
Facebook ha diseñado un sistema tan inteligente para rastrear las preferencias de los usuarios que puede vender esa información a los mercadólogos y a empresas que desean captar la atención de los usuarios a través de la publicidad. Pero eso no se detiene ahí, Facebook y otras redes sociales también tienen información personal identificable de sus usuarios como sexo, raza, situación civil, edad y más.
Esa información personal junto con las preferencias de consumo de los usuarios aumenta sustancialmente el valor de los datos para las empresas que quieren la atención de dichos usuarios.
La situación se agrava cuando escuchamos noticias como el escándalo que involucró a Facebook y la empresa Cambridge Analytica, el cual reveló que esta última había recopilado los datos personales de millones de personas en Facebook sin su consentimiento y los había utilizado con fines políticos.
Facebook envió un mensaje a aquellos usuarios que se creían afectados diciendo que la información probablemente incluía el “perfil público, las páginas con sus likes, el cumpleaños y la ciudad actual”. Algunos de los usuarios dieron permiso para acceder a su fuente de noticias, línea de tiempo, mensajes y su ubicación.
Dichos datos fueron lo suficientemente detallados para que Cambridge Analytica creara perfiles psicográficos de los usuarios.
Varias organizaciones políticas utilizaron información obtenida de Cambridge Analytica para intentar influir en la opinión pública durante diversos eventos políticos, como las campañas presidenciales de Estado Unidos de 2016 y de México en 2018, así como del voto por el Brexit en 2016.
Aunque existen diversas regulaciones nacionales, como la LFPDPPP (Ley Federal de Protección de Datos Personales en Posesión de Particulares) y la LGPDPPSO (Ley General de Protección de Datos Personales en Posesión de Sujetos Obligados); e internacionales, como la GDPR (General Data Protection Regulation) y la Privacy Act of 1974 respecto al tratamiento y protección de datos personales, pero que lamentablemente no son suficientes para que los datos de los usuarios estén protegidos adecuadamente.
Facebook no es la única red social de intercambio de datos. Las principales plataformas móviles, como iOS y Android, permiten a los desarrolladores recopilar las listas de contactos con permiso de los usuarios. Twitter tiene una función de inicio de sesión similar a la de Facebook, Google y LinkedIn.
 ¿Qué podemos hacer?
La crisis de Facebook ha enseñado al mundo una gran lección: no debemos ser irresponsables sobre los datos que publicamos en línea porque aún no existe seguridad total en el tratamiento de este tipo de información. Es muy importante que los usuarios estén conscientes de que su información puede hacerse pública y compartirse cuando están en línea. Basta con dar permiso para que las aplicaciones accedan sus perfiles. Es indispensable tener cuidado antes de publicar información, sobre todo aquella de carácter personal y privada.
Respecto a las empresas, también es muy importante que mantengan seguros los datos de sus clientes. Empresas de comercio electrónico en línea, firmas de abogados o instituciones médicas, todas deben mantener esos datos de manera segura. Una vez que los almacenan deben asegurarse de que su base de datos, cualquiera que esta sea, mantenga los debidos controles de confidencialidad, integridad y disponibilidad.
Aun con todo lo anterior presente, la seguridad no debe centrarse únicamente en los datos, si bien son importantes, no debemos dejar de lado que la seguridad debe comenzar y terminar con las personas. La clave es ganar visibilidad en el usuario y las aplicaciones que interactúan con los datos. Una vez que se logra esto, se
puede aplicar un nivel de control basado en “el riesgo y la sensibilidad”, o también llamado “valor de los datos”.
Un programa de protección de datos de una organización debe considerar el punto humano: la intersección entre los usuarios, los datos y las redes. Además, la empresa debe permanecer atenta a los datos a medida que se mueven a través de la compañía y resaltar a las personas que los crean, modifican y mueven.
En Forcepoint, nos dedicamos a resolver los desafíos fundamentales de las organizaciones para proteger su información y, de manera más efectiva, la información sensible del negocio, incluidas las fuentes de datos regulados y la información personal identificable. Forcepoint tiene la única solución de este tipo en el mercado, con la cual puede automatizar el cumplimiento de políticas para responder dinámicamente a los cambios en el riesgo de los usuarios y datos dentro de una organización. Con un análisis inteligente, una política unificada y la orquestación en su núcleo, solo Forcepoint puede proporcionar la arquitectura de seguridad punto a punto, centrada en el ser humano y requerida para los desafíos de seguridad de hoy y mañana.
Por Ramón Castillo, Ingeniero de Preventa Senior en Forcepoint para México y Centroamérica

BE defende fim das propinas durante a próxima legislatura

Resultado de imagem para BE defende fim das propinas durante a próxima legislatura
Notícias de Coimbra
O Bloco de Esquerda (BE) vai propor o fim das propinas durante a próxima legislatura, anunciou hoje, em Coimbra, a coordenadora nacional do partido, Catarina Martins, que defendeu também o financiamento plurianual para as universidades.
“O caminho do Bloco de Esquerda e aquilo que vamos propor é o fim das propinas durante a próxima legislatura para assegurar a gratuitidade do ensino superior como acontece noutros níveis de ensino”, afirmou Catarina Martins, que discursava numa sessão de apresentação dos candidatos pelo círculo de Coimbra às eleições legislativas.
Na sessão, que teve como enfoque as propostas do partido na cultura, no ensino superior e na ciência, Catarina Martins referiu que apesar de as propinas não serem o único obstáculo no acesso ao ensino superior são um entrave.
Apontando para um mapa da Europa com os valores das propinas de cada país, a coordenadora nacional do BE notou que Portugal é dos “países com as propinas mais altas da União Europeia”, apesar de ser dos que tem os salários mais baixos.
Essa questão “faz com que o acesso ao ensino superior, em vez de ser um direito de toda a gente, passa a ser um privilégio de quem pode”, vincou, considerando ainda que, além de acabar as propinas, é necessário assegurar residências universitárias, bolsas e um reforço da ação social.
“Pensamos que toda a gente tem acesso ao ensino superior, mas não é verdade. Andámos muito, mas continuamos a ter índices de licenciados – mesmo nas camadas mais jovens – que são um problema para o futuro e isso só se resolve com um acesso democrático no ensino superior”, disse.
Abordando o ensino superior, Catarina Martins defendeu ainda um financiamento plurianual para as universidades e politécnicos, o combate à precariedade de investigadores e docentes e a alteração do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior.
Nesse âmbito, a coordenadora do Bloco de Esquerda criticou a forma como os reitores são eleitos de um “grupo pequeno dentro da universidade” e que “podem usar a sua força para excluir a maior parte dos trabalhadores de acesso a direitos, incluindo o acesso à eleição de reitores”, o que, na sua perspetiva, se assemelha a um sistema “feudal”.
Já as associações académicas “não podem ser sucursais de cervejeiras para organizar festivais de verão”.
“Têm de ser organizações de estudantes com poder para negociar e para impor o que querem do ensino superior”, sublinhou.
No setor da cultura, Catarina Martins voltou a defender 1% da riqueza investida em cultura, entradas gratuitas nos museus e espaços culturais para os residentes dos concelhos onde estes estão inseridos, apoio aos livreiros e editoras independentes, reforço da missão do Camões — Instituto da Cooperação e da Língua e a criação de uma distribuidora pública de cinema.
Antes do início da sessão, Catarina Martins foi abordada por cerca de duas dezenas de trabalhadores dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra, que exigem uma carreira própria à semelhança da Carris, tendo deixado a garantia de que o BE vai acompanhar a petição que deu entrada na Assembleia da República de uma iniciativa que propõe a regularização da situação, apesar de admitir que é um processo difícil.
Lusa

Técnicos Superiores de Diagnóstico em greve e protesto na Assembleia da República

Resultado de imagem para Técnicos Superiores de Diagnóstico em greve e protesto na Assembleia da República
SAPO 24
Os técnicos superiores de diagnóstico estão hoje em greve, pela segunda sexta-feira consecutiva, e vão protestar na Assembleia da República, onde tencionam "acompanhar de perto" a votação de um projeto de resolução do PSD.
Os técnicos prometem paralisar o Serviço Nacional de Saúde, com a nova greve, e realizar uma ação de protesto na AR, entre as 10:00 e as 17:00, admitindo o recurso aos tribunais para contrariar alegadas inconstitucionalidades no processo de revisão da carreira, descongelamento, aplicação de nova tabela e contagem do tempo de serviço.
Estes profissionais consideram que, apesar de os partidos políticos reconhecerem injustiças no processo de revisão da carreira, não foi aprovada qualquer alteração na Comissão de Saúde, na sequência de iniciativas do PSD, do BE e do PCP.
“Assistiu-se por parte do PSD — que por um lado reconheceu a necessidade de alterar o decreto-lei, mas, por outro, escudou-se neste projeto de resolução em que solicita a realização de estudo prévio sobre o impacto orçamental das alterações — a um recuo estratégico o qual impediu que a revisão de carreira destes profissionais ocorra antes das próximas eleições legislativas”, afirma em comunicado o Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico (STSD).
Este é o segundo de greve dia de greve que o STSD, uma semana depois de uma paralisação que teve uma adesão nacional de 85%, com os hospitais de Macedo de Cavaleiros e Bragança a atingirem os 100%.
Os técnicos superiores de diagnóstico afirmam que são discriminados face a outros profissionais e queixam-se de injustiças na carreira.
Lusa

Município de Anadia aprova Voto de Louvor a Nuno Ferrão

A Câmara Municipal de Anadia, na sua reunião de executivo, realizada na passada quarta-feira, dia 17 de julho, aprovou, por unanimidade, um Voto de Louvor ao anadiense Nuno Ferrão, diretor técnico da Seleção Nacional de Hóquei em Patins que se sagrou campeã mundial, no passado dia 14 de Julho, em Barcelona (Espanha), batendo na final a sua congénere da Argentina, no desempate por grandes penalidades, dando a Portugal o seu 16º título.
Esta homenagem do Município reconhece, assim o mérito da conquista do Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins de 2019, que muito prestigiam o Município de Anadia, e a sua ação em prol do desenvolvimento desta modalidade desportiva e na divulgação e promoção do concelho de Anadia
Nuno Ferrão é natural de Anadia, foi jogador de hóquei em patins do Anadia Futebol Clube, e é, atualmente, selecionador, treinador e diretor técnico nacional da Federação Portuguesa de Patinagem.
Entre outros pontos altos da sua carreira, destaque para a sua estreia enquanto selecionador principal, tendo conquistado, ao comando da Seleção Nacional de Sub-17, o 13º título europeu do escalão. Em 2018, passou a dirigir a seleção nacional sub-20 de Hóquei em Patins (em acumulação com o cargo com a seleção de sub-17), e obteve o terceiro lugar no Campeonato da Europa.

Infarmed autoriza utilização de medicamento inovador para tratar doença rara da Matilde

Resultado de imagem para Infarmed autoriza utilização de medicamento inovador para tratar doença rara da Matilde
SAPO 24
O Infarmed autorizou o pedido do Hospital de Santa Maria (Lisboa) para utilização do medicamento inovador (Zolgensma) no tratamento da atrofia muscular espinhal de duas crianças, informou fonte oficial daquela entidade.
Segundo a mesma fonte, a autorização da Autoridade Nacional do Medicamento foi dada na passada segunda-feira.
O Infarmed não identificou os doentes beneficiários do novo medicamento, alegando as regras de anonimato dos pacientes.
Contudo, é do domínio público que a questão da autorização de utilização excecional daquele medicamento foi suscitada recentemente com o caso da bebé Matilde, de dois meses e meio, a quem foi diagnosticada aquela doença, numa altura em que o medicamento inovador só está autorizado nos Estados Unidos e tem um custo de dois milhões de euros.
O Zolgensma é uma injeção de dose única apresentada como terapia genética à raiz da doença que afeta a bebé Matilde e a sua autorização excecional de utilização hospitalar em Portugal não implica custos para os doentes.
No mercado português já existe, devidamente aprovado, um outro medicamento (spinraz), que retarda a progressão da doença, não sendo porém de dose única nesta doença rara.
Os pais referiram na quarta-feira à noite que a filha iria ter alta hoje do hospital de Santa Maria, onde tem estado nas últimas semanas, deixando uma mensagem de agradecimento pela “preocupação e carinho”.
Lusa / Madremedia

Incêndios 2017: Tribunal de Contas deteta défices de transparência e imprecisão na execução do Revita

Resultado de imagem para Incêndios 2017: Tribunal de Contas deteta défices de transparência e imprecisão na execução do Revita
rádio regional
O Tribunal de Contas (TdC) detetou défices de transparência e imprecisão na utilização e na execução do Fundo Revita, considerando que a população afetada pelos incêndios de junho de 2017 não foi suficientemente envolvida.
"A definição dos critérios e requisitos para o acesso ao Fundo Revita e para a concessão dos apoios não foi suficientemente participada e transparente, foi imprecisa e não se focou integralmente nas necessidades sociais e foi objeto de alteração durante o processo", refere o relatório do TdC.
Esta leitura resulta do facto de, apesar de inicialmente ter sido definido que o principal destino dos donativos canalizados para o Revita seria o financiamento da reconstrução e apetrechamento das habitações afetadas pelos incêndios, "foi, entretanto, decidido apoiar prejuízos agrícolas - para os quais foram canalizados 58% dos fundos”.
A conclusão consta de uma auditoria do TdC ao Fundo Revita, pedida pela Assembleia da República, com o objetivo de determinar a adequação deste instrumento na assistência humanitária e para verificar os sistemas de controlo instituídos, bem como a transparência, conformidade e eficácia da sua utilização.
Criado pelo Governo para gerir donativos de apoio às populações e revitalização das áreas afetadas pelos incêndios de junho de 2017 nos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, o Fundo Revita teve uma dotação financeira de 7,3 milhões de euros a que se somaram donativos em espécie que, até 31 de março de 2019, totalizavam cerca de 600 mil euros.
Lusa

Fundação Vodafone sensibiliza crianças e jovens para cuidados a ter nas praias

A Campanha “Verão de Campeão”, da Fundação Vodafone, regressou à praia e em uma semana já alcançou diretamente mais 4000 crianças. A iniciativa visa a promoção de valores como a Segurança, a preservação do Ambiente, o respeito pelo outro e o bem-estar nas praias portuguesas de Norte a Sul do país.
Este ano, a campanha da Fundação Vodafone, realizada em parceria com o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), percorre 30 praias e traz algumas novidades que pretendem tornar a aprendizagem das crianças mais dinâmica e contínua mesmo fora da praia. Há conteúdos que podem ser acedidos a partir de qualquer lugar através da leitura de um QR code, o qual está gravado nas pulseiras entregues às crianças que participam na campanha Verão de Campeão.
Para ajudar a passar as várias mensagens de Segurança, Ambiente e cuidados a ter na praia, este ano juntou-se à campanha o Super Onda, uma mascote, que está a ajudar a Fundação Vodafone e o ISN na comunicação com as crianças.
Acompanhado de uma coreografia oficial, o Hino Verão de Campeão é também uma novidade e uma forma divertida de ensinar às crianças algumas dicas de Saúde, Acessibilidade e boas práticas Ambientais.

Fim de semana com temperaturas amenas no litoral e perto dos 40 no interior

Resultado de imagem para Fim de semana com temperaturas amenas no litoral e perto dos 40 no interior
Jornal i - Sapo
O fim de semana vai ser marcado por temperaturas mais amenas no litoral em oposição ao interior onde os termómetros podem chegar aos 37 graus em Castelo Branco e aos 36 em Évora e Beja, segundo o IPMA.
De acordo com a meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) Paula Leitão, as temperaturas vão sofrer ligeiras oscilações, mas não se alteram significativamente.
“Hoje há uma tendência para subirem ligeiramente e amanhã [sábado] descem também ligeiramente. Só a partir de segunda-feira é que se prevê que comecem a subir com mais condições para aviso de tempo quente”, disse.
Segundo Paula Leitão, até segunda-feira as temperaturas no litoral não deverão chegar aos 30 graus, mas no interior vão estar acima dos 30 e em alguns locais próximas dos 40 graus.
“No domingo temos Castelo Branco com 37 graus, Évora e Beja com 36, Portalegre e Bragança com 34 e Guarda com 32. Lisboa fica-se pelos 28 e Aveiro não ultrapassa os 24 graus”, indicou.
Por causa do tempo quente, o IPMA emitiu aviso amarelo para os distritos de Castelo Branco, Portalegre, Guarda e Évora até às 18:00 de hoje.
O IPMA prevê também para o fim de semana céu limpo durante a tarde e durante a manhã neblinas e nevoeiros e vento a aumentar de intensidade durante a tarde.
Segundo Paula Leitão, a partir de segunda-feira as temperaturas começam a subir, mas também vai haver alguma instabilidade com possibilidade de aguaceiros e trovoadas nas regiões do interior.
“Com a subida de temperatura na próxima semana, especialmente nas regiões do interior, o risco de incêndio vai agravar-se durante a semana”, disse.
Na sequência das condições meteorológicas, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) divulgou na quinta-feira um aviso de aumento do risco de incêndios a partir de hoje.
“De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, prevê-se (…) uma subida gradual da temperatura máxima e a diminuição da humidade relativa”, refere a ANEPC em comunicado, explicando que as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de incêndios.
Segundo o documento, que divulga as condições meteorológicas previstas para hoje, sábado e domingo, existe um aumento gradual do risco de incêndio com condições favoráveis à rápida propagação de incêndios.
Este risco é maior “nos concelhos com níveis que variam entre elevado a máximo” dos distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Évora, faro, Guarda, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu.
A ANEPC recorda que para os locais onde o índice de risco temporal de incêndio seja muito elevado ou máximo, não é permitida “a queima de matos cortados e amontoados, o uso de fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, exceto se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito, o lançamento de balões com mecha acesa e de foguetes ou o fumigar ou desinfetar apiários, exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas”.
No documento, a ANEPC recomenda a “adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural”.
Lusa

México | Contratación De Oficios Crece Durante El Primer Semestre Del Año


por Yesica Flores
La plataforma para contratación de oficios GetNinjas señaló que de enero a junio la contratación y demanda de estos trabajos ha aumentado más de 1200%, beneficiando a más de 7 mil trabajadores como carpinteros, electricistas y plomeros en México, y planea aumentar esta cifra en un 100% al cierre de 2019. Este mercado tiene un valor estimado de 650 mil millones de pesos, el cual tiene un gran potencial de crecimiento, pues hoy en día se sigue contratando de manera tradicional.
El mercado de la contratación de oficios y servicios en México se encuentra en crecimiento, de acuerdo con GetNinjas, la plataforma para contratación de oficios más grande de América Latina. La empresa indicó que durante el primer semestre del año el número de solicitudes de servicios a través de su plataforma incrementó un 1200%, pasando de 1,500 contrataciones en enero, a cerrar junio con poco más de 20,000 peticiones.
Eduardo L’Hotellier, presidente global de GetNinjas, explicó que el mercado de oficios y trabajadores autónomos se está beneficiando con la tecnología, pero que es un mercado donde todavía hay mucho margen de crecimiento, pues actualmente la mayor parte de las contrataciones todavía se realizan de manera tradicional: fuera de línea y a través de recomendaciones de familiares o conocidos cercanos.
La digitalización de los servicios y su contratación ya se ha normalizado en industrias como el transporte y el hospedaje, y se han integrado a la vida diaria de la mayoría de la población. Esta tendencia está creciendo para la contratación de oficios, y ayudará a los trabajadores a hacer un uso óptimo de su tiempo disponible para crecer su negocio, a través de la combinación de clientes por geolocalización y el uso de una plataforma móvil para aplicar a trabajos, sin importar si están en tránsito o atendiendo otro servicio”, señala L’Hotellier.
El mercado de contratación de servicios en México tiene un valor estimado de más de 650 mil millones de pesos, y los trabajadores registrados en GetNinjas perciben en total un aproximado de 1,500 millones de pesos anuales por sus servicios.
Lo que vemos aquí es que el potencial de crecimiento para la plataforma es enorme y hay un gran mercado qué cubrir, por lo que esperamos lograr una mayor penetración y aumentar 100% el número de usuarios en lo que resta del 2019”, menciona el directivo.
Mensualmente, la plataforma registra un promedio de 3 mil solicitudes de servicios principalmente en la Ciudad de México, Monterrey y Guadalajara. Los trabajos más solicitados por los usuarios son mudanzas y fletes, con más 3,000 peticiones; salones de fiestas y catering, con más de 2,000 solicitudes; y trabajos de herrería y soldadura, con 1500 solicitudes al cierre del primer semestre.
El número de trabajadores registrados en GetNinjas creció un 250%, al pasar de 2 mil a más de 7 mil expertos en la primera mitad de 2019. “Nuestras estimaciones indican que en México hay alrededor de 5 millones de trabajadores que se dedican a la práctica de algún oficio, por lo que tenemos un mercado enorme por cubrir. El INEGI ha señalado que hay más de 284 mil herreros y más de 297 mil carpinteros en México, por lo que sólo en estos dos trabajos existe un margen muy amplio para expandirnos”, indicó L’Hotellier.
Para el final del año, GetNinjas planea realizar el lanzamiento de más categorías de contratación en su sitio web y aplicación móvil, incluyendo: mantenimiento para autos, trabajo doméstico, profesores particulares, servicios de salud y de consultoría legal.