sábado, 18 de junho de 2022

Malas que nunca mais acabam após problema no aeroporto de Heathrow

 Falta de recursos humanos após a pandemia tem causado constrangimentos nos aeroportos.
Um problema com o sistema de controlo de bagagem do aeroporto de Heathrow, no Reino Unido, levou ao acumular de centenas de malas de viagem no terminal 2. Esta sexta-feira, a administração do aeroporto revelou que alguns dos passageiros que fizeram escala podem ter embarcado sem a bagagem.
As perturbações no aeroporto surgem depois de semanas caóticas nos aeroportos britânicos. A falta de recursos humanos tem causado constrangimento às companhias aéreas, algumas delas obrigadas a cancelar voos.
A administração do aeroporto de Heathrow justificou o insólito com um problema no sistema de controlo de bagagens. Contudo, o problema tem sido recorrente. No início do ano e no final do ano passado, foram captadas imagens semelhantes às de hoje, onde se podem ver centenas de bagagens amontoadas.
O aumento da procura depois da restrições provocadas pela pandemia de covid-19 tem levado alguns aeroportos a cenários de caos. No Reino Unido, na passada sexta-feira, segundo a Sky News, o aeroporto de Gatwick anunciou a limitação do número de voos diários para conseguir prestar um serviço de qualidade aos passageiros.
Em Portugal, o número de passageiros em aeroportos portugueses cresce 500,3% até abril, face a igual período de 2021, e o aumento exponencial da procura já causou problemas.
No domingo, os passageiros que desembarcaram no aeroporto de Lisboa depararam-se com cerca de três a quatro horas de espera no controlo de passaportes. A ANA Aeroportos disse que o fenómeno se devia “à insuficiência de recursos e de postos de controlo de fronteira SEF em funcionamento”.

Martim Nunes recebe Tiago Pires Award by ANSurfistas 2022

Foto: Martim Nunes com prémio (Crédito: DR ANSurfistas) e Martim Nunes em ação (Crédito: Jorge Matreno/ANSurfistas)
Cascais (18/06/2022) – Martim Nunes é o surfista vencedor da edição de 2021 do Tiago Pires Award by ANSurfistas. Um prémio atribuído por decisão conjunta de Tiago Pires e da Associação Nacional de Surfistas e que regressa após dois anos de ausência, devido ao período pandémico.

No âmbito das celebrações do Dia internacional de Surf, o jovem surfista da Praia Grande, de apenas 18 anos, recebe, assim, uma viagem ao Havai, um dos principais palcos de treinos e competições internacionais, sendo considerado absolutamente estruturante para quem procura a excelência a nível de performance no Surf.

Martim Nunes, atual líder do ranking do Junior Tour
“Estou muito contente por receber este prémio. Tinha conhecimento deste prémio, mas depois de não ter havido nos anos da pandemia, quase que me tinha esquecido. Por isso não estava nada à espera e foi uma surpresa para mim ser o vencedor. Este é um prémio bastante importante para a evolução de um surfista. Estamos a falar do Havai. É onde tudo acontece no surf mundial. É um sítio incrível, onde nunca fui e, por isso, estou muito ansioso por ir. Estes prémios são uma motivação extra para todos os surfistas puxarem ainda mais os limites e verem o trabalho recompensado. Queria agradecer muito ao Tiago Pires e à Associação Nacional de Surfistas.”

Aos 18 anos, Martim Nunes tem-se afirmado como um dos maiores destaques da geração júnior. Recentemente, o jovem surfista representou a Seleção Nacional no Mundial Júnior ISA, tendo sido também o vencedor de etapa inaugural do regressado circuito Junior Tour, que define os campeões nacionais Sub-20.

Os feitos internacionais não se ficam por aí, pois em 2022 tem sido um dos principais nomes da armada portuguesa no ataque ao Pro Júnior Europeu. Atualmente no 10.º posto do ranking, Martim Nunes conta com um 5.º lugar obtido na etapa de Ferrol, na Galiza.

Tiago Pires, primeiro português a chegar ao circuito mundial de surf
“Não foi fácil a escolha do vencedor deste troféu. Não só porque houve um período de dois anos de pandemia, mas também porque Portugal está cada vez mais bem representado a nível das novas gerações, com muitos mais surfistas e talentos. É cada vez mais complicado escolher. No entanto, estou bastante contente com o vencedor da edição deste ano, porque é um surfista que acompanho há muito tempo. Sei perfeitamente o valor que tem e em que fase da vida está. Penso que é a pessoa indicada para ser presenteada com esta viagem. Esta viagem pode mudar drasticamente a evolução e a carreira de um surfista, tal como aconteceu comigo. Tenho a certeza que o Martim Nunes vai aproveitar muito bem esta viagem. Tem todo o mérito neste prémio, não só pelos resultados, mas, sobretudo, pelo esforço, empenho e determinação que tem demonstrado. Nunca baixou os braços e já provou ser capaz de reerguer-se depois de passar por dificuldades. Considero que o prémio está muito bem entregue. Desejo-lhe uma grande viagem, que aproveite ao máximo, e sucesso para a carreira, pois talento não lhe falta”.

Vencedores do Tiago Pires Award:
- 2022: Martim Nunes
- 2019: Yolanda Hopkins
- 2018: Mafalda Lopes
- 2017: Guilherme Ribeiro
- 2016: Luís Perloiro
- 2015: Guilherme Fonseca
- 2014: Nicolau von Rupp
- 2013: Frederico Morais
- 2012 (ano 0): Tiago Pires

O Tiago Pires Award by ANSurfistas é uma distinção na nona edição e distingue surfistas nacionais pelo seu potencial, ajudando a projetá-los globalmente com vista à promover mais e melhores aspirações nas competições internacionais. O surfista eleito como vencedor surge como resultado de uma decisão partilhada entre a Associação Nacional de Surfistas e Tiago Pires, primeiro surfista português a competir na elite do Surf mundial durante 7 temporadas seguidas.

O Tiago Pires Award by ANSurfistas é entregue no Dia Internacional de Surf, que a nível internacional vai ser celebrado este sábado, dia 18 de Junho.

Mais informações em www.ansurfistas.com.

Procura por transportes públicos urbanos cresceu 106% até maio face a 2021

Apesar deste crescimento, a procura e “ainda está aquém da verificada no período homólogo de 2019”.
Os transportes públicos coletivos urbanos tutelados pelo Ministério do Ambiente estão a recuperar passageiros, depois da descida acentuada devido à pandemia, com a procura a crescer 106% entre janeiro e maio face ao período homólogo, informou este sábado o ministério.
Numa nota, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) revela que os dados provisórios até ao mês de maio relativos ao Metropolitano de Lisboa, ao Metro do Porto e à Soflusa/Transtejo demonstram que a procura aumentou 106%, em termos agregados, face ao período homólogo de 2021.
O MAAC sublinha, contudo, que apesar deste acréscimo de passageiros, a procura por estes meios de transporte “ainda está aquém da verificada no período homólogo de 2019, quando a operação das empresas ainda não tinha sido afetada pela pandemia”, já que o número de passageiros verificado até maio de 2022 representa apenas 75% da procura registada no período homólogo de 2019.
Analisando a procura mensal, regista-se uma tendência para a recuperação do uso da maioria destes meios de transporte entre janeiro e maio deste ano, notando-se que as férias da Páscoa ocorreram a meio do mês de abril de 2022, com consequências para a retoma da procura”, salienta.
Entre 2019 e 2021, o MAAC mobilizou 662 milhões de euros para os transportes públicos, através do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), do Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público (PROTransP) e de dotações extra para manter a oferta durante o período de pandemia.
No Orçamento do Estado para 2022 o PROTransP foi reforçado em 20 milhões de euros e ficaram inscritos 138,6 milhões de euros para o PART, aos quais podem acrescer mais 100 milhões de euros para assegurar os níveis de oferta nos sistemas de transportes públicos abrangidos por este programa, se for verificado “um cenário mais adverso dos efeitos da crise pandémica no sistema de mobilidade”.
SIC Notícias/Lusa

Ministro da Administração Interna ameaça demitir responsáveis do SEF se houver novas falhas nos aeroportos

 José Luís Carneiro garante que o aviso já foi transmitido ao SEF e diz que esse tipo de falhas não pode voltar a acontecer.
O Ministro da Administração Interna ameaça demitir os responsáveis do SEF se houver novas falhas que levem a enchentes de passageiros nos aeroportos nacionais.
“Uma falha desta natureza tem que levar à substituição imediata de quem tem essa responsabilidade no aeroporto. Esta foi a orientação que foi transmitida à Direção Nacional do SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras] . Porque, quando se deteta que está a haver uma sobre concentração de chegadas, há uma equipa de contingência que é mobilizada por parte do diretor nacional do SEF”, afirma José Luís Carneiro numa entrevista publicada no jornal Público.
José Luís Carneiro garante que a equipa de contingência estava pronta para entrar ao serviço no início da semana, quando foram registados problemas no aeroporto de Lisboa.
Segundo o ministro, os responsáveis do SEF no Aeroporto Humberto Delgado não terão comunicado o episódio à direção nacional, que por sua vez não ativou a referida equipa suplementar. No entanto, afirma que o aviso já foi transmitido ao SEF e diz que esse tipo de falhas não pode voltar a acontecer.
O ministro da Administração Interna garante que o reforço de meios humanos nos aeroportos ficará concluído até início de julho e que aglomerações como as da semana passada em Lisboa não podem repetir-se, ou implicarão a “substituição” dos responsáveis.
Acabámos de tomar a decisão de antecipar entre oito a 15 dias este período de reforço em função da disponibilidade”, avança, acrescentando que, atualmente, “já há reforço de funcionários do SEF e da PSP”.
No que se refere à construção do novo aeroporto, o ministro da Administração Interna sustenta que “é mesmo uma questão de interesse nacional” e defende que se trabalhe no sentido de um “amplo consenso social”, incluindo com o PSD.
 […] é evidente que, se tivéssemos uma infraestrutura aeroportuária com outro potencial, estaríamos hoje a aproveitar oportunidades de captação de turistas para o país que, por impossibilidade do aeroporto, não estão a ser devidamente aproveitadas. O ministro das Infraestruturas tem toda a razão quando diz que, efetivamente, é necessário encontrar um amplo consenso político em torno deste objetivo nacional”, afirma José Luís Carneiro.
Durante o último fim de semana, os tempos de espera chegaram a ultrapassar as três horas, devido à “insuficiência de recursos e de postos de controlo de fronteira SEF em funcionamento”, disse no último domingo a ANA Aeroportos.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) explicou que se deveu a “um pico de passageiros nas chegadas”, situação que, diz, só foi “regularizada a meio da tarde” de domingo.
No início da semana, a situação no aeroporto de Lisboa ficou regularizada. O SEF justificou ainda as longas filas de espera com falta de infraestruturas para que possa desempenhar as suas funções.

TSF/Lusa

São Jorge regista sismo com magnitude de 2,3 na escala de Richter

O epicentro registou-se a cerca de dois quilómetros a este de Santo Amaro.
A ilha de São Jorge registou este sábado, às 08:32 locais (09:32 em Lisboa), um sismo com magnitude 2,3 na escala de Richter, anunciou o CIVISA.
De acordo com o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), o epicentro registou-se a cerca de dois quilómetros a este de Santo Amaro.
O sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV na escala de Mercalli Modificada na freguesia de Manadas, no concelho de Velas.
O CIVISA baixou na última semama o nível de alerta na ilha de São Jorge de V4 (ameaça de erupção) para V3 (sistema ativo sem iminência de erupção).
"A diminuição da atividade sísmica, ainda que de forma lenta, e a observação de tal padrão ao longo das últimas semanas, assim como a ausência de outros sinais anómalos ao nível da deformação, dos gases e das águas, levaram a determinar a descida do nível de alerta científico", justifica.
A ilha estava desde 23 de março, às 15:30, com o nível de alerta vulcânico V4 de um total de sete, em que V0 significa "estado de repouso" e V6 "erupção em curso", na sequência da crise sismovulcânica registada desde 19 de março.
Antes disso, tinha sido ativado o alerta V2, no dia 20 de março às 00:40, e o V3, no mesmo dia, pelas 02:40.
Não obstante a descida do alerta, "a atividade sísmica continua muito acima dos valores de referência para a região, pelo que se mantém a possibilidade de se registarem eventos sentidos".
Acresce que "não se pode excluir a eventual ocorrência de sismos de magnitude mais elevada", segundo o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores.
"Globalmente, a atividade sísmica das últimas semanas apresenta uma ligeira tendência decrescente, por vezes interrompida por pequenos períodos de maior frequência e/ou energia libertada, situando-se presentemente os hipocentros, no geral, a profundidades superiores a cinco quilómetros", descreve o CIVISA.
O sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) desta crise ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.

TSF

Bombeiros portugueses combatem incêndio na província espanhola de Zamora

Incêndio já queimou mais de 10 mil hectares de terreno e obrigou à evacuação de 14 povoações.

Um grupo de 26 bombeiros portugueses, com seis viaturas, estão a combater um incêndio na província espanhola de Zamora, disse este sábado à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Bragança.
De acordo com a agência Efe, o incêndio na província espanhola, que faz fronteira com o distrito de Bragança, já queimou mais de 10 mil hectares de terreno, e chegou a obrigar à evacuação de 14 povoações, que contam com um total de 1.700 habitantes.
Na Serra da Coroa, local do incêndio, estão também meios aéreos que foram ativados na manhã deste sábado, de acordo com a agência espanhola.
Entretanto, das 14 povoações evacuadas, os habitantes de sete puderam regressar às suas casas: Boya, Cabañas de Aliste, La Torre de Aliste, Mahíde, Palazuelo de las Cuevas, Pobladura de Aliste e San Pedro de las Herrerías.
Atualmente, mantêm-se evacuadas as localidades de Villardeciervos, Ferreras de Arriba, Villanueva de Valrojo, Ferreras de Abajo, Flechas, Codesal e Cional, cujos habitantes passaram a noite em pavilhões desportivos.
O incêndio obrigou também ao corte da estrada nacional 631, entre as localidades de Litos e Villanueva de Valrojo e das estradas de província ZA-912, entre Villardeciervos e Mahíde, ZA-P-1407, entre Sarracín de Aliste e Ferreras de Abajo, e ZA-P-2639, entre Villardeciervos e Val de Santa María.

SIC Notícias/Lusa

“Pedras Parideiras” de Arouca classificadas como Monumento Natural Local

A formação geológica de Arouca conhecida como "Pedras Parideiras" foi classificada como Monumento Natural Local, segundo um aviso publicado em Diário da República (DR), em reconhecimento das características únicas que esse geossítio apresenta a nível mundial.
O aviso em DR dá conta da decisão da Câmara de Arouca — já aprovada em Assembleia Municipal — de classificar o maciço de granito identificado apenas em cerca de um quilómetro quadrado da aldeia da Castanheira, na Serra da Freita, e cuja peculiaridade científica é apresentar-se pontilhado por nódulos biotíticos escuros que, por força da erosão, acabam por soltar-se da rocha-mãe — por isso chamada de “parideira”.
À base de biotite na sua camada externa e de quartzo e feldspato no interior, esses nódulos negros são descritos pelo Geoparque de Arouca, no distrito de Aveiro, como “um fenómeno único no mundo” e a sua composição remonta ao período entre 320 e 310 milhões de anos.
Para a presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, a classificação desse património geológico como monumento representa a formalização de um reconhecimento que a população local — “e também a externa ao concelho e até ao país” — já há muito tem para com o fenómeno.
O afloramento das “Pedras Parideiras” vem sendo ainda mais valorizado desde 2009, quando foi classificado como geossítio do Arouca Geopark e passou a integrar a Rede Europeia e Global de Geoparques, sob a tutela da UNESCO — Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
“A grande vantagem da classificação pelo Decreto-Lei 142/2008 é que agora temos uma proteção legal do sítio e não apenas um reconhecimento científico e educativo da sua singularidade. Materializamos assim a recomendação que emana dos estatutos do Programa Internacional de Geociências e Geoparques da UNESCO, que define que cabe a cada estado-membro garantir a classificação legal do património natural que integre esse programa”, realça Margarida Belém.
Além disso, a classificação como Monumento Natural Local significa que o referido património pode agora ser objeto do processo mediante o qual “passará a ser reconhecido pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e a integrar a Rede Nacional de Áreas Protegidas”, de acordo com um regulamento próprio ainda a redigir.
A classificação formalizada em Diário da República vem assim, como realçou a autarca socialista, “ajudar as autoridades no seu esforço de protegerem um local que é único no país e no mundo”.
Fonte: MadreMedia/Lusa

Câmara de Arouca atribui subsídios ao movimento associativo local


A Câmara Municipal de Arouca aprovou a entrega dos apoios atribuídos às associações e coletividades, no âmbito do Regulamento de Concessão de Apoios ao Desenvolvimento Cultura, Social, Recreativo e Desportivo. Com esta operação, o Município vai apoiar o movimento associativo local com um valor global de quase 382 mil euros.

Para o ano de 2022, um total de 69 coletividades e instituições serão contempladas com este apoio entregue pela autarquia destinado, em função do tipo de associação, a suportar despesas com atividade regular, a aquisição de vestuário, despesas correntes ou a realização de atividades pontuais.

“A Câmara Municipal de Arouca tem vindo, ao longo dos anos, a promover políticas de apoio ao desenvolvimento da atividade cultural que as coletividades e as associações promovem, constituindo-se como parceiros ativos na vida cultural e no desenvolvimento do concelho”, salienta a presidente da autarquia, Margarida Belém, que reforça que o “movimento associativo em Arouca afirma-se, cada vez mais, pelo forte impacto social em diversas áreas de atuação, imprimindo uma dinâmica impar no território, em termos culturais, desportivos e sociais”.

Fora dos apoios atribuídos à atividade regular ficam sete associações locais por incumprimento das normas estabelecidas no do Regulamento de Concessão de Apoios ao Desenvolvimento Cultura, Social, Recreativo e Desportivo.