domingo, 26 de dezembro de 2021

Depois de três dias com mais de dez mil novos casos. Portugal com mais 3732 infeções e 13 mortes

Das últimas 24 horas, há um registo de mais 21 pessoas internadas em enfermarias e menos uma em cuidados intensivos.

Estão confirmadas 18.874 mortes devido à Covid-19 em Portugal, mais 13 do que no último boletim epidemiológico emitido pela Direção-Geral da Saúde (DGS). O número de pessoas infetadas pela doença até agora é de 1.279.785, mais 3732 nas últimas 24 horas.

CONSULTE AQUI O BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

O boletim epidemiológico diário da DGS revela um aumento do número de pessoas internadas, contabilizando neste domingo 878 internamentos, mais 21 do que no sábado, e 151 em unidades de cuidados intensivos, menos um nas últimas 24 horas.

Das 13 mortes, cinco ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, três no Centro, duas no Norte, uma no Alentejo, no Algarve na Madeira.

Depois de três dias consecutivos com mais de dez mil casos diários, Portugal regista nas últimas 24 horas 3732 infeções.

Fonte: TSF

Boa paz com boa guerra, quando necessária

 A verdadeira paz não é a paz que reina nos cemitérios, onde não há vida. Só há boa paz em função de Deus e para tal é preciso estar preparado para a boa guerra, que consiste na batalha em Sua defesa; é preciso lutar pela paz. Nesse sentido seguem alguns pensamentos para refletirmos neste final de ano.

“QUERER PAZ SEM DEUS É ABSURDO. ONDE NÃO HÁ DEUS, NÃO HÁ JUSTIÇA. ONDE NÃO HÁ JUSTIÇA, EM VÃO NUTRE-SE A ESPERANÇA DE PAZ.”  (SÃO PIO X) 


“LEMBRA-TE QUE NESTE MUNDO NÃO TEMOS TEMPO DE PAZ, MAS DE CONTÍNUA GUERRA. TEREMOS UM DIA A VERDADEIRA PAZ, SE COMBATERMOS NA TERRA.”  (SÃO JOÃO BOSCO) 


“A PAZ DE NOSSO SENHOR SÓ SE CONQUISTA NA GUERRA.” (SANTA JOANA D’ARC) 

 
“NÃO HÁ PAZ PARA OS MAUS.”  (ISAÍAS 48, 22) 


“DEIXO-VOS A PAZ, DOU-VOS A MINHA PAZ. NÃO VO-LA DOU COMO O MUNDO A DÁ. NÃO SE PERTURBE O VOSSO CORAÇÃO, NEM SE ATEMORIZE.”  (SÃO JOÃO, 14, 27) 


“ESTAR PREPARADO PARA A GUERRA É UM DOS MEIOS MAIS EFICAZES DE PRESERVAR A PAZ.”  (GEORGE WASHINGTON) 


“EM ÉPOCA DE PAZ OS FILHOS ENTERRAM OS PAIS, ENQUANTO EM ÉPOCAS DE GUERRA SÃO OS PAIS QUE ENTERRAM OS FILHOS.”  (HERÓDOTO) 


“O PRINCIPAL OBJETIVO DA GUERRA É A PAZ.”  (SUN TZU)

ABIM

PARCERIA DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA COM O MUNICIPIO DO TARRAFAL DE SANTIAGO DE CABO VERDE GANHA NOVO FÔLEGO

Lurdes Silva, Presidente da Direcção Geral da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, recebeu recentemente o Presidente da Câmara Municipal do Tarrafal de Santiago, José Reis com quem realizou uma reunião de trabalho de avaliação da parceria efectuada com o seu Município, no âmbito do Projecto de Cooperação . de Partida! que aquela Associação desenvolve em Cabo Verde.

Aproveitando a sua primeira missão oficial de serviço à Europa, José Reis que se fez acompanhar pelo Vereador Arnaldo Andrade e pelo Diretor do Gabinete Técnico, Arquiteto Celestino Silva, deslocou-se à cidade de Cantanhede para agradecer o esforço efectuado pela Direcção Geral no envio do 21º e 22º contentores, referindo tratar-se de uma ajuda de grande alcance humanitário, que teve como principal objectivo, atenuar o sofrimento e as carências da comunidade cabo-verdiana residente no seu Município, que se encontram muito perto do limiar da pobreza, com carências básicas enormes por satisfazer, nomeadamente na alimentação, vestuário, calçados entre muitos outros, manifestando o interesse em manter e reforçar esta parceria.

No final da visita e após conhecer os diversos projectos e valências da Sociedade Columbófila e visitar as instalações da sede social, Lurdes Silva agradeceu a visita efectuada, reiterando a José Reis e a Arnaldo Andrade, o firme propósito de continuar a sensibilizar os parceiros do projecto de Cooperação . de Partida!. bem como as famílias que tem apoiado esta causa humanitária, nomeadamente o Municipio de Cantanhede, a União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Associação de Defesa e apoio à Vitima, União de fregusias de Coimbra e o Grupo Os Mosqueteiros, principal mecenas deste projecto solidário, para continuarem a “alimentar” este projecto, possibilitando dessa forma continuar a colaborar com a Câmara do Tarrafal.

Telescópios do ESO ajudam a revelar o maior grupo de planetas errantes descoberto até à data

 Planetas errantes, nómadas ou livres, são objetos cósmicos elusivos que apresentam massas comparáveis às dos planetas do nosso Sistema Solar mas que não orbitam nenhuma estrela, vagueando livremente por si próprios. Até agora não se conheciam muitos objetos deste tipo, mas, utilizando dados de vários telescópios do ESO e doutros observatórios, uma equipa de astrónomos acaba de descobrir pelo menos 70 novos planetas errantes na nossa Galáxia. Trata-se do maior grupo deste tipo de planetas alguma vez descoberto, o que corresponde a um importante passo em frente na nossa compreensão das origens e estrutura destes misteriosos nómadas galácticos.

Não sabíamos quantos planetas esperar e estamos muito entusiasmados por ter encontrado tantos!” diz Núria Miret-Roig, astrónoma no Laboratoire d’Astrophysique de Bordeaux, França, e na Universidade de Viena, Áustria, e primeira autora do novo estudo publicado hoje na Nature Astronomy.

Planetas nómadas, que se deslocam longe de qualquer estrela que os ilumine, seriam normalmente impossíveis de observar. No entanto, Miret-Roig e a sua equipa tiraram proveito do facto de, alguns milhões de anos após a sua formação, estes planetas estarem ainda suficientemente quentes para brilharem, o que os torna diretamente detectáveis pelas câmaras sensíveis dos grandes telescópios. A equipa descobriu pelo menos 70 novos planetas errantes com massas comparáveis à de Júpiter numa região de formação estelar próxima do nosso Sol, na direção das constelações do Escorpião e Ofiúco.

Para encontrar tantos planetas nómadas, a equipa utilizou dados de um número de telescópios colocados tanto no solo como no espaço, que cobrem um intervalo temporal de 20 anos. “Medimos os movimentos minúsculos, as cores e as luminosidades de dezenas de milhões de fontes numa enorme área do céu,” explica Miret-Roig. “Estas medições permitiram-nos identificar de forma segura os objetos mais ténues desta região, os planetas livres.

A equipa usou observações do Very Large Telescope (VLT), do Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy (VISTA), do VLT Survey Telescope (VST) e do telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, todos do ESO e localizados no Chile, para além de outras infraestruturas. “A grande maioria dos nossos dados vêm dos observatórios do ESO, os quais foram absolutamente cruciais para este estudo. O grande campo de visão e sensibilidade única destes telescópios foram decisivos para o nosso sucesso,” explica Hervé Bouy, astrónomo no Laboratoire d’Astrophysique de Bordeaux, França, e líder de projeto do novo trabalho de investigação. “Utilizámos dezenas de milhares de imagens de grande angular das infraestruturas do ESO, que correspondem a centenas de horas de observações e a literalmente dezenas de terabytes de dados.

A equipa usou também dados do satélite Gaia da Agência Espacial Europeia, marcando assim o enorme sucesso de colaboração entre telescópios no solo e no espaço na exploração e compreensão do nosso Universo.

O estudo sugere que poderão existir muito mais destes planetas errantes que ainda não descobrimos. “Poderão existir vários milhares de milhões destes planetas gigantes que vagueiam livremente pela Via Láctea sem estrela hospedeira,” diz Bouy.

O estudo destes planetas livres recentemente descobertos poderá dar aos astrónomos pistas de como é que estes objetos misteriosos se formam. Alguns cientistas acreditam que os planetas nómadas se formam a partir do colapso de uma nuvem de gás que é demasiado pequena para levar à formação de uma estrela, ou então que estes planetas poderão ter sido ejetados do seu sistema progenitor. No entanto, qual será o mecanismo mais provável permanece ainda por descobrir.

Avanços tecnológicos no futuro próximo serão determinantes para desvendar o mistério destes planetas nómadas. A equipa espera continuar a estudá-los com mais detalhe com o futuro Extremely Large Telescope (ELT) do ESO, atualmente em construção no deserto chileno do Atacama e que deverá começar a operar mais para o final desta década. “Estes objetos são extremamente ténues e pouco mais podemos fazer para os estudar com as infraestruturas disponíveis atualmente,” explica Bouy. “O ELT será absolutamente crucial para recolhermos mais informações sobre a maioria dos planetas errantes que já descobrimos.

Observatório Europeu do Sul

Papa escreve aos casais de todo o mundo, para abordar impacto da pandemia e dos confinamentos


Francisco destaca necessidade de transformar cada casa num “lugar de acolhimento e compreensão”, manifestando proximidade a quem viveu situações de “rotura”.


O Papa publicou este uma carta para os casais de todo o mundo, aludindo aos vários impactos da pandemia e dos confinamentos, com uma mensagem de “proximidade”, particularmente a quem viveu momentos de perda e separação.

“Vivemos enormemente a incerteza, a solidão, a perda de entes queridos e fomos impelidos a sair das nossas seguranças, dos nossos espaços de controlo, da nossa forma de fazer as coisas, das nossas ambições, para nos interessarmos não apenas pelo bem da nossa família, mas também pelo da sociedade, que depende igualmente do nosso comportamento pessoal”, refere o documento, divulgado hoje pelo Vaticano, na festa litúrgica da Sagrada Família (primeiro domingo depois do Natal).

Francisco assinala o primeiro aniversário da proclamação do ano especial "Família Amoris Laetitia", iniciativa que teve início na solenidade de São José deste ano, no dia 19 de março, e decorre até à celebração do X Encontro Mundial das Famílias, em Roma, em junho de 2022.

“Sempre tive presente as famílias nas minhas orações, mas mais ainda durante a pandemia que colocou todos duramente à prova, sobretudo os mais vulneráveis. O momento que estamos a atravessar leva-me a aproximar, com humildade, estima e compreensão, de toda a pessoa, casal e família na sua situação concreta”, escreve.

O Papa convida a refletir sobre algumas “dificuldades e oportunidades” que as famílias têm vivido neste tempo de pandemia, em que passaram mais tempo juntas, “proporcionando uma oportunidade única para cultivar o diálogo em família”.

“Obviamente isto requer um exercício especial de paciência; não é fácil estar juntos o dia todo, quando se tem que trabalhar, estudar, divertir-se e descansar na mesma casa”, acrescenta.

Francisco deseja que esta oportunidade de estar juntos seja “um refúgio no meio das tempestades” e que a família seja “um lugar de acolhimento e compreensão”.

A carta admite que, para muitos casais, a convivência durante estes confinamentos foi “particularmente difícil”, com “discussões e feridas”, chegando até à “rotura da relação”, nalguns casos.

“A estas pessoas, desejo manifestar também a minha proximidade e afeto”, indica.

Nem sequer é possível poupar aos filhos a amargura de ver que os seus pais já não estão juntos. Mesmo assim, não deixeis de procurar ajuda para que se possa dalguma forma superar os conflitos, a fim de que estes não provoquem ainda mais sofrimento entre vós e aos vossos filhos”.

Francisco deixa um apelo ao “perdão”, sublinhando que Deus acompanha e ama “incondicionalmente” todas as pessoas.

“As diferentes situações da vida – a idade que vai passando, a chegada dos filhos, o trabalho, as doenças – são circunstâncias em que o compromisso mutuamente assumido obriga cada um a abandonar a própria inércia, as certezas, os espaços de tranquilidade para sair rumo à terra que Deus promete”, refere aos casais católicos.

O Papa deixa uma reflexão sobre a importância da paternidade e da maternidade, da autoridade e da educação dos filhos, desafiando as famílias a “colaborar na Igreja”.

“Compete às famílias o desafio de lançar pontes entre as gerações para a transmissão dos valores que constroem a humanidade. É necessária uma nova criatividade para expressar, nos desafios atuais, os valores que nos constituem como povo nas nossas sociedades, e como Povo de Deus na Igreja”, precisa.

Francisco encoraja os jovens que se preparam para o casamento, num momento de dificuldades por causa da pandemia, em que “aumenta ainda mais a incerteza laboral”, e aos avós que sofreram com o isolamento, longe dos netos.

“Que São José inspire em todas as famílias a coragem criativa, tão necessária nesta mudança de época que estamos a viver, e Nossa Senhora acompanhe na vossa vida conjugal a gestação da cultura do encontro, tão urgente para superar as adversidades e os contrastes que obscurecem o nosso tempo”, conclui.

O Papa publicou a 8 de abril de 2016 a sua exortação apostólica sobre a Família, "Amoris laetitia" (A Alegria do Amor), uma reflexão que recolhe as propostas de duas assembleias do Sínodo dos Bispos (2014 e 2015) e dos inquéritos aos católicos de todo o mundo.

Eclesia

Tutu, o homem que fazia dançar numa grande nação arco-íris. “A Humanidade perdeu um dos seus heróis”


Carismático, inspirador, a consciência moral da África do Sul, a par de Mandela, o arcebispo emérito da Cidade do Cabo Desmond Tutu morreu este domingo aos 90 anos.


Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, tem a certeza de que a Humanidade perdeu um herói, com a morte do Nobel da Paz Desmond Tutu. O arcebispo da África do Sul morreu esta manhã, na cidade do Cabo. Por seu lado, Ramos Horta, também Nobel da Paz, recorda, além dos traços heroicos, a humildade e a alegria de Desmond Tutu.

Cyril Ramaphosa, Presidente sul-africano, lamentou mais um capítulo de luto, no adeus a uma geração de sul-africanos notáveis que conquistaram a liberdade para o país. Desmond Tutu destacou-se na luta contra o Apartheid, ao lado de Nelson Mandela. Foi, depois, galardoado com o Nobel da Paz, em 1984.

Retirado da vida pública há mais de dez anos, é recordado por todos pela alegria e por ter sido o homem que tinha África no coração.

Augusto Santos Silva fala em heroísmo - "A Humanidade perdeu hoje um dos seus heróis" - e realça que Tutu se caracterizou, "ao longo da sua vida, pela clareza dos seus compromissos e das suas convicções, e por agir de acordo com as suas convicções".

Da firmeza na convicção à transparência das ações, o ativista pela igualdade "sempre foi um defensor da dignidade humana, da igual dignidade das pessoas, independentemente da condição, da raça, das suas opiniões", salienta o ministro, em declarações à TSF. Desmond Tutu assumiu um papel primordial, "quer quando se opôs ao regime do Apartheid, quer quando, depois da libertação de África do Sul, das primeiras eleições livres que conduziram Nelson Mandela à Presidência, o arcebispo Tutu aceitou presidir à Comissão da Verdade e Reconciliação, e conduziu esse momento maior do refazer da sociedade sul-africana com emoção, com largueza de espírito e comunhão".

"Criticou os líderes mundiais quando achou que os líderes mundiais deviam ser criticados. Foi, durante muito tempo, a personalidade cimeira da igreja anglicana sul-africana, e nunca deixou de aliar as suas convicções religiosas às consequências dessas convicções, do ponto de vista da ação cívica, social e política." Para Augusto Santos Silva, Tutu é o "exemplo maior da coerência", pelo que não hesita em dizer: "Temos de compará-lo com Nelson Mandela e poucos mais. Ambos souberam compreender que, na grande nação arco-íris que eles queriam construir e queriam construir para a África do Sul, e construíram, a grande comunidade portuguesa tinha um grande lugar de destaque no coração da África do Sul democrática."

O Nobel da Paz Ramos Horta dá relevo à atenção pelos direitos humanos que o arcebispo sul-africano manteve até ao fim da vida, apesar da doença. "Apesar desses anos todos de luta contra o cancro, ele sempre estava disponível, estava preocupado com a situação regional, mundial..."

Ramos Horta fala de "uma figura que contribuiu imenso para o derrube do regime do Apartheid", e sublinha a importância desta figura maior: "Enquanto Mandela estava preso, era ele a figura pública com maior credibilidade na luta anti-Apartheid na África do Sul e no mundo."

Mas de Desmond Tutu Ramos Horta lembra também a alegria. Sempre alegre, gostava de dançar. "Numa conferência, era ele que animava as pessoas, para cantarem, para dançarem, para rirem. Era uma pessoa muito acessível."

Ramos Horta lembra que recebeu um telefonema de Desmondu Tutu, quando recebeu o Nobel da Paz, e que este reagiu "muito positivamente", dizendo "isto é música para os meus ouvidos", já que "apoiava muito a causa da libertação de Timor-Leste".

O arcebispo e Nobel da Paz da África do Sul morreu esta manhã, com 90 anos.

Guilhermina Sousa, Rúben de Matos e Catarina Maldonado Vasconcelos / TSF

Myanmar: Dezenas de pessoas encontradas carbonizadas dentro de veículos

Cadáveres de cerca de 30 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram encontrados hoje em veículos carbonizados em Myanmar, de acordo com um oficial rebelde e uma ONG, que acusam a Junta Militar pelas mortes.

As imagens dos corpos surgiram hoje nas redes sociais, revelando dois camiões e um carro incendiados numa estrada em Hpruso, no leste, contendo os corpos sem vida de cerca de 30 pessoas.

Um oficial rebelde contra a Junta Militar, que tomou o poder por um golpe de Estado, da Forças de Defesa do Povo, disse ter encontrado os veículos hoje de manhã.

“Quando fomos verificar a área esta manhã, encontrámos 27 cadáveres queimados em dois camiões”, disse o rebelde, corroborando o testemunho de outra pessoa que também disse ter visto dezenas de corpos sem vida.

Também o Observatório de Testemunhas de Myanmar informou hoje que “35 pessoas, incluindo crianças e mulheres, foram queimadas e mortas pelos militares, na sexta-feira, no município de Hpruso”.

O porta-voz da Junta Militar, Zaw Min Tun, disse que vários confrontos eclodiram em Hpruso, na sexta-feira, quando os soldados imobilizaram sete viaturas que se movimentavam de “forma suspeita”, levando à morte de várias pessoas.

Banyar Khun Aung, diretor do grupo de defesa dos Direitos Humanos Karenni, reagiu dizendo tratar-se de “um crime hediondo” e condenado o massacre “como um crime contra a humanidade”.

Myanmar mergulhou no caos desde o golpe de 1 de fevereiro, após um golpe de Estado que levou ao poder uma Junta Militar que pôs fim à transição democrática, que durava há uma década.

Nos últimos 10 meses, mais de 1.300 civis foram mortos em confrontos, segundo várias organizações, que relatam casos de tortura e execuções extrajudiciais.

Imagem: 1_JN

Imagem: 2_ Luxembruger Wort

Mau tempo: Proteção Civil regista 230 ocorrências desde as 00:00 de sexta-feira

A Proteção Civil registou, entre as 00:00 de sexta-feira e as 18:00 de hoje, 230 ocorrências devido ao mau tempo, sobretudo nos distritos de Lisboa e Faro, disse à Lusa fonte desta autoridade.

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a maioria das ocorrências esteve relacionadas com queda de árvores, inundações e limpezas de vias.

A ANEPC precisa que, das 230 ocorrências, 63 registaram-se do distrito de Lisboa e 39 em Faro.

Nestas ocorrências, que ocorreram na maioria na sexta-feira à tarde, estiveram envolvidos 811 operacionais e 307 meios.

Na quinta-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu um aviso à população devido às “condições meteorológicas adversas”, com chuva, vento e agitação marítima durante o fim de semana natalício.

A ANEPC tem em vigor desde as 00:00 de sexta-feira o estado de alerta especial devido ao mau tempo.

Madremedeia

Imagem: Observador

GNR registou 537 acidentes e um morto nos primeiros dois dias da operação Natal

A GNR registou 537 acidentes, que provocaram um morto e 12 feridos graves, nos primeiros dois dias da operação Natal, disse hoje à Lusa fonte da Guarda Nacional Republicana.

A GNR começou na quinta-feira a operação Natal, que termina às 24:00 de domingo, com o objetivo de intensificar o patrulhamento rodoviário nas vias de maior tráfego durante este período, de forma a garantir as festividades e as deslocações em segurança.

O oficial de operações ao comando-geral da GNR avançou que, nos dois primeiros dias, 161 pessoas sofreram ainda ferimentos ligeiros devido aos 537 acidentes nas estradas portuguesas.

A mesma fonte precisou que na quinta-feira ocorreram 312 desastres, cinco feridos graves e 85 ligeiros.

Na sexta-feira, a GNR registou 225 acidentes que provocaram um morto, sete feridos graves e 76 feridos ligeiros.

Fonte: MadreMedia/Lusa

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