quarta-feira, 28 de julho de 2021

Portugal regista 13 mortes e 3.452 casos nas últimas 24 horas

 Portugal regista hoje 13 mortes atribuídas à covid-19, 3.452 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, um aumento nos internamentos em enfermaria e estabilização nas unidades de cuidados intensivos, segundo os dados oficiais.

De acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS)estão hoje internadas 934 pessoas com covid-19, mais seis em relação a terça-feira, 200 das quais em cuidados intensivos. Nas últimas 24 horas não se registaram entradas nestas unidades.

A área de Lisboa e Vale do Tejo com 1.341 casos e a região Norte com 1.194 têm 73,4% do total das novas infeções verificadas nas últimas 24 horas.

As 13 mortes ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (7), na região Norte (5) e na região Centro (1).

 Fonte: Lusa

Censos2021: População portuguesa decresceu dois por cento nos últimos 10 anos

 O saldo migratório positivo “não foi suficiente para compensar” a redução da população portuguesa, que, nos últimos 10 anos, decresceu em dois por cento. Foi a primeira vez que tal aconteceu desde os Censos entre a década de 60 e 70 do século passado. Conheça aqui o principal dos resultados preliminares dos Censos2021.

Portugal tem hoje 10.347.892 residentes, menos 214.286 do que em 2011, segundos os resultados preliminares dos censos 2021, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, em termos censitários, a única década em que se verificou um decréscimo populacional foi entre 1960 e 1970.

A população residente em 2021 tem um valor próximo do registado em 2001, quando residiam em Portugal 10.356.117 pessoas.

O decréscimo populacional registado na última década (-2%) resultou do saldo natural negativo (-250.066 pessoas, dados provisórios), sendo que o saldo migratório ocorrido, apesar de positivo, não foi suficiente para inverter a quebra populacional, sublinha o INE.

Os dados preliminares mostram que há em Portugal 4.917.794 homens (48%) e 5.430.098 mulheres (52%).

A análise por município permite verificar que os territórios localizados no interior do país perdem população, sendo que os municípios que assistiram a um crescimento populacional situam-se predominantemente no litoral, com uma clara concentração em torno da capital do país e na região do Algarve.

O Algarve (3,7%) e a Área Metropolitana de Lisboa (1,7%) são as únicas regiões que registam um crescimento da população, sendo o Alentejo aquela que regista o decréscimo mais expressivo. As restantes regiões viram decrescer o seu efetivo populacional, com o Alentejo a observar a quebra mais expressiva (-6,9%), seguindo-se a Região Autónoma da Madeira (-6,2%).

Nos últimos 10 anos, dos 308 municípios portugueses, 257 registaram decréscimos populacionais e apenas 51 registaram um aumento. Na década anterior tinham assistido a quebras populacionais 198 municípios.

Segundo os resultados preliminares dos censos 2021, cerca de 50% da população residente em Portugal concentrava-se em apenas 31 municípios, localizados maioritariamente nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto.

De acordo o INE, existem em Portugal 4.156.017 agregados domésticos privados e agregados institucionais, um crescimento de 2,7% face a 2011.

O número de agregados aumentou em todas as Regiões NUTS II, com exceção da região do Alentejo, onde o valor decresceu 3,6%.

Como resultado do crescimento no número de agregados, a par do decréscimo populacional registado, há uma redução da dimensão média dos agregados, que em 2021 é de 2,5 pessoas, valor que baixou em 0,1 face ao apurado em 2011, que se situava em 2,6 pessoas/agregado.

Os dados mostram igualmente que Portugal registou um ligeiro crescimento do número de edifícios e de alojamentos destinados à habitação, embora num ritmo bastante inferior ao verificado em décadas anteriores, segundo o INE.

O número de edifícios destinados à habitação apurado é de 3.587.669 e o de alojamentos 5.961.262, valores que, em relação a 2011, representam um aumento de 1,2% e 1,4%, respetivamente.

O que já nos dizem os dados preliminares dos Censos2021?

  • Odemira regista maior crescimento e Barrancos maior decréscimo de população

Odemira, Mafra, Palmela, Alcochete e Vila do Bispo são os cinco municípios que registaram maior crescimento da população na última década, enquanto o maior decréscimo se verificou em Barrancos

Os dados divulgados INE indicam que, “em termos relativos, Odemira com 13,3% (mais 3.457 residentes) e Mafra com 12,8% (mais 9.838 residentes) foram os municípios que registaram os maiores acréscimos populacionais na última década, seguindo-se Palmela, Alcochete e Vila do Bispo, com valores entre os 9,6% e os 8,8%”.

Em decréscimo populacional, os cinco municípios que se destacam são Barrancos (-21,8%), seguindo-se Tabuaço (-20,6%), Torre de Moncorvo (-20,4%), Nisa (-20,1%) e Mesão Frio (-19,8%), revelou o INE.

Comparativamente a 2011, o concelho de Odemira, no distrito de Beja, aumentou de 26.066 para 29.523 habitantes (13,3%), de acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021.

No extremo oposto, no município de Barrancos, no distrito de Beja, o número de habitantes caiu de 1.834, em 2011, para 1.435, em 2021 (-21,8%), segundo os dados do INE.

  • Algarve e Área Metropolitana de Lisboa são as únicas regiões com mais população

O Algarve (+3,7%) e a AML (+1,7%) foram as únicas regiões NUTS II que registaram um crescimento da população desde 2011, segundo os resultados preliminares dos Censos de 2021.

A população residente na Área Metropolitana de Lisboa passou de 2.821.876 pessoas em 2011, ano dos censos anteriores, para 2.871.133 em 2021, um aumento de 1,7%. Já a população do Algarve subiu na última década para 467.495 habitantes, mais 16.489 do que os 451.006 registados em 2011.

Nas restantes Unidades Territoriais para Fins Estatísticos de nível II (NUTS II), o número populacional diminuiu, com destaque para o Alentejo, que registou a quebra mais expressiva, com -6,9%.

Ao Alentejo seguiu-se a Região Autónoma da Madeira, com uma perda populacional de -6,2%.

A região Centro perdeu -4,3%, a Região Autónoma dos Açores -4,1% e o Norte 2,7%.

  • Área Metropolitana do Porto perdeu 22.129 residentes na última década

A Área Metropolitana do Porto (AMP), composta por 17 municípios, perdeu 22.129 habitantes na última década, sobretudo em Vale de Cambra, Arouca e Santo Tirso.

De acordo com os resultados preliminares do Instituto Nacional de Estatística, os 17 municípios têm 1.737.395 residentes, face aos 1.759.524 (menos 1,3%), registados em 2011, com 12 dos concelhos a perderem residentes.

Em Vale de Cambra residem 21.279 pessoas, quando em 2011 tinha 22.864 habitantes, sendo o município da AMP que, em proporção, mais população perdeu (-6,9%) na última década, seguido de Arouca que passou de 22.359 habitantes em 2011 para 21.154 (-5,4%) este ano, e de Santo Tirso que tem menos 5,2% de população: 67.785 residentes em 2021 face aos 71.530 em 2011.

Porto, Maia, Espinho, Gondomar, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Paredes, Santa Maria da Feira, Trofa são os outros nove municípios da AMP que observaram uma diminuição na população na última década, que varia entre os -0,3% registados na Maia e os -3,5% verificados em Oliveira de Azeméis.

Porto perdeu 2,4% da população: passou de 237.591 residentes em 2011 para 231.962 em 2021, o que representa uma diminuição de 5.629 habitantes.

Em sentido contrário, São João da Madeira (+2,1% de residentes), Vila do Conde (+1,7%), Póvoa do Varzim (+1,4%), Valongo (+1%) e Vila Nova de Gaia (+0,6%) são os cinco municípios da AMP que registaram aumento da população.

Especificamente olhando para o distrito do Porto, este perdeu na última década 30.519 habitantes em 13 dos 18 municípios, sobretudo em Baião, Amarante e Marco de Canaveses, mas também no concelho do Porto, que tem menos 5.629 residentes.

Segundo os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística dos Censos 2021, o distrito do Porto tem 1.786.656 habitantes, menos 30.519 do que há uma década (-1,7%), quando o número de residentes se cifrava nos 1.817.175.

Baião passou de 20.522 habitantes em 2011 para 17.527 (-14,6%), Amarante reduziu o número de residentes de 56.264 há 10 anos para 52.131 este ano (-7,3%), enquanto o concelho do Marco de Canaveses passou de 53.450 residentes para 49.563 (-7,3%).

Além destes municípios, onde, proporcionalmente, houve uma diminuição de população mais acentuada, o distrito do Porto registou um decréscimo de habitantes em mais 10 dos concelhos, designadamente Felgueiras (-3,8%), Gondomar (-2,2%), Maia (-0,3%), Matosinhos (-1,6%), Paços de Ferreira (-1,3%), Paredes (-2,8%), Penafiel (-3,6%), Porto (-2,4%), Santo Tirso (-5,2%) e Trofa (-1,0%).

O concelho do Porto, capital de distrito, perdeu 2,4% da população: passou de 237.591 residentes em 2011 para 231.962 em 2021, o que representa uma diminuição de 5.629 habitantes.

A população no distrito do Porto aumentou nos municípios de Vila do Conde (+1,7%), da Póvoa do Varzim (1,4%), de Valongo (+1,0%), de Vila Nova de Gaia (+0,6%) e em Lousada, que passou de 47.387 habitantes em 2011 para 47.401 este ano, mais 14 habitantes (0,0%).

  • Leiria, Aveiro e Viseu são as capitais de distrito do Centro que ganham população

Os municípios de Leiria, Aveiro e Viseu são as três únicas capitais de distrito da região Centro que ganharam população face a 2011, embora a região, no seu todo, tenha perdido 4,3% de população nos últimos dez anos.

De acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, Aveiro é a capital de distrito da região Centro que mais ganha população (3,1%), passando de 78.450 residentes em 2011 para 80.880 em 2021 (mais 2.430 pessoas).

Segue-se Leiria, a segunda capital de distrito mais populosa do Centro, com um acréscimo de 1,4%: 128.640 residentes este ano, contra 126.884 em 2011 (mais 1.756 pessoas em dez anos).

Viseu também cresce, embora num valor quase residual de 0,4%, ganhando 419 residentes e passando de 99.274 em 2011 para 99.693 em 2021.

Enquanto Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) II, a região Centro é constituída por 100 municípios, os quais fazem parte de oito comunidades intermunicipais (Oeste, Região de Aveiro, Região de Coimbra, Região de Leiria, Viseu Dão-Lafões, Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa e Médio Tejo).

Inclui a maioria dos municípios de Aveiro, Viseu e Guarda, uma parte norte dos distritos de Lisboa e Santarém, e a totalidade dos municípios de Castelo Branco, Coimbra e Leiria.

Segundo os resultados preliminares divulgados pelo INE, apenas 13 dos 100 municípios do Centro ganham população, mas sempre abaixo dos 5% e quase todos, à exceção de Viseu, localizados na faixa litoral.

O município da região Centro que mais população ganhou desde 2011 foi Torres Vedras (4,6%), a exemplo de quatro concelhos que lhe são próximos: Arruda dos Vinhos (4,4%), Sobral de Monte Agraço (3,8%), Alenquer (2,7%) e Lourinhã (2%), todos pertencentes ao distrito de Lisboa.

Para além de Aveiro, Leiria e Viseu, os restantes municípios que ganharam residentes na região Centro foram Ílhavo (1,7%), Óbidos (1,4%), Marinha Grande (0,9%), Oliveira do Bairro (0,5%) e Vagos (0,2%, um acréscimo de 54 pessoas em dez anos).

Do lado de quem perdeu população, todos os municípios dos distritos de Coimbra, Guarda e Castelo Branco apresentam variações negativas: no distrito da Guarda estão os dois concelhos com maior perda populacional no Centro – Almeida (-18,8%) e Figueira de Castelo Rodrigo (-17,7%) – seguidos de Castanheira de Pera (Leiria), com -17%.

Coimbra, a capital de distrito mais populosa do Centro, perde 1,8% de população (passa de 143.396 residentes para 140.796, menos 2.600 pessoas), a Guarda cai 5,6% face a 2011 (de 42.541 para 40.155, menos 2.386 pessoas) e Castelo Branco perde 6,8% de residentes em dez anos, menos 3.837 pessoas, passando de 56.109 em 2011 para 52.272 em 2021.

  • Portalegre é a capital de distrito que perdeu mais habitantes

Portalegre, com uma queda de 10,3%, é a capital de distrito que mais perdeu população nos últimos dez anos. É também Portalegre o município capital de distrito com menor número de habitantes: 22.369 (eram 24.930 em 2011).

A seguir a Portalegre, as maiores diminuições de população nas capitais de distrito foram em Beja (-6,8%), Castelo Branco (-6,8%), Guarda (-5,6%) e Évora (-5,4%), todas cidades da beira interior e do Alentejo, revelam os dados hoje divulgados pelo Instituo Nacional de Estatística.

As outras capitais de distrito em que diminuiu a população residente desde 2011, ano dos censos anteriores, foram Santarém (-4,8%), Vila Real (-4,3%), Viana do Castelo (-3,2%), Bragança (-2,2%), Porto (-2,4%), Lisboa (-1,4%) e Coimbra (-1,8%).

Nos restantes concelhos que são capitais de distrito aumentou o número de residentes, com Braga a registar o maior crescimento (+6,5%).

Seguem-se Faro (+3,9%), Aveiro (+3,1%), Setúbal (+2,1%), Leiria (+1,4%) e Viseu (+0,4%).

No conjunto das 18 capitais de distrito, a perda de população foi de 0,9% (de 2.059.691 em 2011 para 2.042.006 este ano).

Já nas duas maiores cidades das Regiões Autónomas, tanto Funchal, na Madeira, como Ponta Delgada, nos Açores, perderam habitantes, com quedas de 5,3% e 2,2%, respetivamente.

Os Censos de 2021 registaram 105.919 habitantes no Funchal (eram 111.892 em 2011) e 67.287 em Ponta Delgada (68.809 em 2011), segundos os dados preliminares do inquérito à população feito este ano pelo INE.

  • Metade da população vive em 31 dos 308 municípios

“Nos últimos 10 anos, dos 308 municípios portugueses, 257 registaram decréscimos populacionais e apenas 51 registaram um aumento. Na década anterior tinham assistido a quebras populacionais 198 municípios”, indicou o INE.

Segundo os dados preliminares dos Censos 2021, o padrão de litoralização e o movimento de concentração da população junto da capital portuguesa foram acentuados e reforçados durante a última década.

De acordo com o INE, da análise por município conclui-se que “os territórios localizados no interior do país perdem população” e os municípios que assistiram a um crescimento populacional se situam predominantemente no litoral, “com uma clara concentração em torno da capital do país e na região do Algarve”.

  • Saldo migratório não compensa redução da população portuguesa

Entre 2011 e 2021, Portugal registou um decréscimo populacional de dois por cento, apesar do “saldo migratório positivo”, indicou, na apresentação dos resultados preliminares do Censos 2021, em que se ficou a saber que a população portuguesa é hoje de 10,347,892 pessoas.

Fernando Lima sublinhou ainda que apenas as NUTS (acrónimo das unidades territoriais para fins estatísticos) de Lisboa e Algarve registaram um aumento de população.

“Há uma clara concentração à volta da capital”, sendo que o centro da cidade de Lisboa, em si, perde população, constatou, sublinhando que “os territórios do Interior perdem população”.

Os dados hoje “têm ainda um caráter preliminar, na medida em que são baseados em contagens resultantes do processo de recolha e divulgados antes do final de todo o processo de tratamento e validação da informação recolhida”, sublinha o INE.

***Os resultados definitivos dos Censos 2021 só devem ser conhecidos no quarto trimestre de 2022, aponta o INE, adiantando que haverá uma sessão intermédia de apresentação de mais resultados provisórios em fevereiro.

Fonte: MadreMedia/Lusa
Imagem: Sapo24

Autoagendamento da vacina disponível para pessoas com 18 ou mais anos

 O autoagendamento da vacina contra a covid-19 para pessoas com 18 ou mais anos ficou hoje disponível no portal da Direção-Geral da Saúde destinado a estas marcações.

A possibilidade de as pessoas a partir dos 18 anos poderem autoagendar a toma da primeira dose da vacina contra o vírus SARS-CoV-2 decorre mais de três semanas depois de, no início de junho, ter sido aberta a vacinação para a faixa etária entre os 18 e os 29 anos por ordem decrescente de idade.

Esta modalidade permite que as pessoas selecionem o local e a data em que pretendem ser vacinadas, recebendo depois uma mensagem SMS com a confirmação do dia, da hora e do centro de vacinação. A confirmação do agendamento implica que seja enviada resposta ao SMS.

Na sequência da fase 2 do plano de vacinação e de um maior número de vacinas recebidas por Portugal, o portal para autoagendamento entrou em funcionamento em 23 de abril para pessoas com 65 ou mais anos e, desde então, tem ficado disponível para marcações das faixas etárias dos 50, 40 e 30 e, mais recentemente, dos 20 anos.

Na semana passada, o vice-almirante Gouveia e Melo, que coordena o plano de vacinação contra a covid-19, admitiu que as vagas para o autoagendamento estavam esgotadas em alguns concelhos, devido à elevada procura face ao número de vacinas disponíveis, mas adiantou que a abertura a partir dos 20 anos deveria acontecer, ainda assim, esta semana.

Fonte: Lusa

Proença-a-Nova | Livro sobre arqueologia e património construído é importante ferramenta de trabalho

“Proença-a-Nova: Arqueologia e Património Construído”, com coordenação de Francisco Henriques, é a mais recente publicação sobre o concelho, promovida pelo Município de Proença-a-Nova e pela Associação de Estudos do Alto Tejo, com o apoio à edição por parte da Direção Regional de Cultura do Centro. O conteúdo desta obra, que apresenta a evolução do povoamento no território municipal deste a pré-história antiga até à época portuguesa, bem como a identificação dos sítios, entre outros temas, foi considerado como uma importante ferramenta de trabalho no âmbito do ordenamento do território.
Na apresentação pública, realizada no dia 24 de julho, o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova destacou a importância de se promover o conhecimento sobre aqueles que, “muito antes de nós, ocuparam estes territórios. Hoje somos herdeiros dessas comunidades”. João Lobo aponta o valor diferenciador de todo o trabalho que tem sido desenvolvido ao longo de décadas e que agora está vertido nesta obra que está sempre por completar, fruto dos estudos que vão continuar a ser desenvolvidos. “Estamos a gerar economia ao valorizarmos o nosso património construído e arqueológico, estamos a transformar em riqueza aquilo que temos. É um imperativo de cidadania olharmos hoje para o território de forma transversal e desenvolvê-lo dessa forma porque não podemos deixar para trás parte desse território”.

O coordenador do livro é o arqueólogo Francisco Henriques que começou a percorrer o concelho há mais de 50 anos, não apenas fruto do interesse profissional, mas também por laços familiares. “Para que serve este livro?”, questionou durante a sua intervenção. “Primeiro pode tornar-se num instrumento de consulta, de planeamento territorial e de definição de estratégias relativas ao património construído do concelho. Depois é um convite aos arqueólogos e às gerações vindouras para continuarem este trabalho. Foi o unir e transmitir o conhecimento adquirido por um conjunto de pessoas conhecedoras do território e que têm dedicados vários anos das suas vidas a esta região pelos trabalhos já realizados”.

A pintura rupestre que faz capa do livro foi por si descoberta, antecipando a cronologia da ocupação do território para o paleolítico com os últimos caçadores recolectores que aqui habitaram. “É quase comovente como é que chegou até nós uma obra que está tão vulnerável e que é tão delicada. Para mim é muito importante ter-se conseguido encontrá-la e agora será o desafio de preservá-la”, referiu Helena Moura, arqueóloga da Direção Regional de Cultura do Centro, que tem acompanhado os trabalhos no Campo Arqueológico de Proença-a-Nova, destacando, entre outro, o conhecimento do mundo megalítico que tem sido possível obter com o estudo das diferentes antas e mamoas e que terá “repercussões a outros níveis e noutros territórios”.

Jorge Gouveia, presidente da Associação de Estudos do Alto Tejo, apontou a riqueza dos territórios da Beira Baixa e as câmaras municipais de Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão como “exemplos da importância que dão ao património e do conceito que têm do património enquanto promotor do desenvolvimento”. Na sua intervenção deixou um desafio: “Está na altura de tornarmos esta região uma espécie de incubadora de conhecimento ligada ao património”. Na sua perspetiva, o investimento não tem de ser autárquico, poderá ser comunitário, sendo necessário “escavar” a forma de tornar este desafio uma realidade. O livro está disponível para requisição na Biblioteca e nos seus polos e pode ser adquirido junto da Associação de Estudos do Alto Tejo.

POSTO DE SAÚDE DE PRAIA DE ARMAÇÃO DE PÊRA AGUARDA DESTACAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM


O Município de Silves disponibiliza, anualmente, as instalações da Fortaleza de Armação de Pêra para funcionamento do posto de saúde de praia, que ocorre entre meados de julho e meados de setembro. Este ano não foi diferente e a autarquia – assumindo e extravasando as suas competências - procedeu, para o efeito, à contratação e instalação de dois contentores (com sala de enfermagem e sala de espera, climatizadas, e WC integrado), que garantem melhores condições de atendimento e prestação de cuidados especializados no local. Apesar da insistência da autarquia junto da Administração Regional de Saúde (ARS) Algarve para a abertura do Posto de Saúde de Praia - programada pela referida entidade para o passado dia 19 de julho - o posto ainda se encontra encerrado.
A Câmara Municipal de Silves lamenta a situação e deseja que a ARS Algarve possa garantir a abertura do posto de saúde no mais curto espaço de tempo, atendendo à importância do serviço em período balnear.

Compreendendo os esforços e as razões apontadas pela ARS, relacionadas com os Centros de Vacinação, a testagem da COVID-19 e as Unidades de Cuidados de Saúde Primários (serviços que, em grande parte, o Município de Silves se tem mostrado, desde sempre, envolvido e cooperativo na cedência de instalações, equipamento dos espaços, apoio logístico e de pessoal, entre outras), consubstanciadas na falta de profissionais, a autarquia reforça junto da ARS a importância que a abertura e funcionamento do Posto de Saúde de Praia em Armação de Pêra tem face à presença massiva de veraneantes e ao direito de acesso aos cuidados de saúde nesta época balnear.

Três Nadadores da Columbófila de Cantanhede alcançam o top 10 nos campeonatos nacionais de infantis


Realizou-se nos passados dias 24 e 25 de julho o Campeonato Nacional de Infantis, que teve lugar na piscina olímpica das Manteigadas na cidade de Setúbal.

Uma piscina ao ar livre, onde se verificaram condições climatéricas pouco favoráveis, tendo os atletas estado sujeitos a mudanças climatéricas significativas durante a mesma sessão, que variou de períodos de sol a períodos de chuva.

O evento que fechou a época de 2020/2021 para o escalão de infantis contou com a presença 478 atletas em representação de 97 clubes.

Nesta competição participaram os atletas do escalão que obtiveram nas provas regionais pelo menos 2 mínimos de participação (TAC), tendo a Secção de Natação da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense participado 9 atletas, que conseguiram esses mesmos mínimos de participação.

O formato da competição alterado em 2018/2019 e que aboliu a figura de campeão Nacional em cada prova individual, foi alterado para um formato que criou uma classificação obtida pelo somatório de pontos (tabela Rudolph) de 4 provas nadadas por todos os atletas ( 400 Livres, 200 Estilos, 100 de uma técnica e 200 de outra técnica diferente da utilizada nos 100 m)

Os grandes destaques da participação por parte da Associação de Cantanhede, são o 6º e o 7º lugar obtidos respetivamente pela Leonor Cavaleiro e Anastácia Protolyuk no escalão de Infantis B.

Nesse mesmo escalão mas no sector masculino, Martim Pascoal obteve o 10º lugar. Participaram ainda neste escalão os atletas Matilde Pires (35º), Margarida Monteiro (74º), Rodrigo Silva, Santiago Fonseca e Rafael Correia.

No escalão de Infantis A, Martim Silva obteve o 21º lugar

No próximo fim se semana, será vez dos atletas juvenis, juniores e seniores participarem nos Nacionais de Juvenis, absolutos / Open de Portugal, prova que se realizará no Jamor em Lisboa.


Antoine Launay nas meias-finais de canoagem slalom

O canoísta português Antoine Launay qualificou-se hoje para as meias-finais da prova de K1 slalom dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, ao terminar a qualificação no 12.º lugar.

Launay, de 28 anos, alcançou o 10.º tempo na primeira manga, em 95,68 segundos, melhorando o registo na segunda, para 93,5, então o 11.º melhor tempo, conseguindo uma das 20 vagas nas meias-finais em disputa pelos 24 canoístas presentes.

As meias-finais e a final estão marcadas para sexta-feira, às 14:00 (06:00) e 16:00 (08:00), respetivamente, no centro de canoagem slalom Kasai.

No Rio2016, Portugal esteve representado na canoagem slalom por José Carvalho, que terminou na nona posição, em C1.

A mais recente presença lusa em K1 slalom remo remonta a Sydney2000, quando Florence Fernandes foi 20.º e última, depois de ter estado em Atlanta1996, então 22.ª numa edição que contou também com a participação de Aníbal Fernandes (30.º).

Lusa

Brasil regista 1.333 mortes e mais de 41 mil casos em 24 horas

O Brasil registou 1.333 mortes e 41.411 casos de covid-19 em 24 horas, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do país na noite de terça-feira.

Ao todo, o Brasil já contabiliza 551.835 óbitos e 19.749.073 infeções provocadas pelo vírus SARS-Cov-2, causador da pandemia.

O estado de São Paulo mantém a liderança absoluta em número de mortes e casos no Brasil, com um total de 137.740 vítimas mortais e 4.015.426 casos confirmados da doença.

Em relação às mortes, o segundo lugar fica com o Rio de Janeiro (58.612), seguido por Minas Gerais (49.901), Paraná (34.695) e Rio Grande do Sul (33.147).

Já em números totais de casos, o segundo lugar é ocupado por Minas Gerais (1.942.682), seguido pelo Paraná (1.368.490), Rio Grande do Sul (1.355.601) e Bahia (1.187.550).

Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde informou em nota que mais de 96 milhões de brasileiros já foram vacinados com pelo menos uma dose dos imunizante usados no país e frisou que estes resultados "refletem na queda de mais de 40% no número de casos e de óbitos pela doença em um mês".

Destacando números que consideram a média móvel de casos e mortes entre 25 de junho e 25 de julho deste ano, a pasta frisou queda no número de mortes de 42% já que o país passou de uma média móvel de 1,92 mil óbitos para 1,17 mil óbitos no período.

Já o número de casos no Brasil caiu para 42,77 mil na média móvel de domingo 25 de julho, o que representa redução de 40% face ao dia 25 de junho.

Para o ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, a diminuição dos números de infeções e mortes na pandemia é resultado do avanço da vacinação.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.169.966 mortos em todo o mundo, entre mais de 194,6 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Lusa

Persistente atrativo da Legião Estrangeira

O público francês não se cansa de ouvir falar da Legião Estrangeira, que no entanto não é integrada por franceses. Reportagem do “Le Figaro” louva o ambiente de luxo modesto e limpeza de mosteiro, em que se forma o legionário; e também sua liturgia própria, que não é a do sacerdote no altar, mas do herói na luta extrema.

Ressalta ainda que na Legião revoam as grandezas militares da França. Ela vive de glórias e lutos, de triunfos e derrotas, e o legionário tem uma genealogia que povoa a pátria da façanha.

Da mesma forma que os monges salvaram os manuscritos antigos, quando os bárbaros assolavam o Império Romano, os legionários salvam os ecos da velha França contra a hodierna modernidade, aviltada e sem cerimônia. “A Legião insulta a modernidade” — assim resume na reportagem o Tenente-coronel Montulo.

ABIM

Figueiró dos Vinhos | Gisela João na Grande Noite de Fado 2021

Gisela João é a voz do Fado que se fará ouvir, este ano, na Grande Noite de Fado de Figueiró dos Vinhos.

O espetáculo, marcado para 6 de agosto, às 22h00, no Anfiteatro da Biblioteca Municipal Simões de Almeida (tio), é gratuito, tendo delimitação e marcação de lugares sentados, com levantamento obrigatório de bilhete, no Posto de Turismo, a partir de 28 de julho.

A realização do evento obedecerá a todas as normas e recomendações emanadas pelo Governo Português e pela Direção-Geral de Saúde, podendo ser cancelado, se a evolução epidemiológica da Pandemia COVID-19 assim o exigir, no sentido de salvaguardar o bem-estar e saúde de todos.

CP prevê perturbações na circulação de comboios a partir de hoje e até 15 de setembro

A CP - Comboios de Portugal prevê perturbações na circulação de comboios a partir de hoje, em todos os serviços, a nível nacional, e até 15 de setembro, devido a greves na empresa e na IP.

Numa nota enviada aos clientes na terça-feira, a CP refere que "por motivo de greves na CP - Comboios de Portugal e IP - Infraestruturas de Portugal, convocadas por diversas organizações sindicais, poderão existir perturbações na circulação de comboios, em todos os serviços, a nível nacional, entre 28 de julho e 15 de setembro, e com possível impacto no dia anterior e seguinte ao período de greve".

Os trabalhadores da IP iniciam hoje uma greve parcial de quatro horas por dias, que decorrerá das 10:00 às 12:00 e das 17:00 às 19:00 de cada dia, até 08 de agosto, data a partir da qual prossegue a greve a todo o trabalho extraordinário, com fim marcado para 15 de setembro.

As paralisações foram convocadas pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), pelo Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTECOP), pelo Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), pelo Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA), pelo Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA) e pelo Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF).

As estruturas sindicais reuniram-se na segunda-feira com os representantes da empresa e da tutela governamental, mas sem resultados positivos, pelo que decidiram manter a ação de protesto, disse à Lusa António Salvado, dirigente do SINFA.

Segundo o sindicalista, a greve deverá afetar a circulação de comboios de longo curso e regionais.

Na nota aos clientes, a CP informa que quem já tenha bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, InterRegional e Regional, será permitido o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação, sem custos.

Pode ser realizado até 10 dias após a data de fim da greve, nas bilheteiras ou em cp.pt, se reembolso, através do preenchimento do formulário online, com o envio de digitalização do original do bilhete e indicação de Nome, Morada postal, IBAN e NIF.

Lusa

Portugal perde por um golo com vice-campeã mundial de andebol

A seleção portuguesa de andebol perdeu hoje por 29-28 frente à vice-campeã mundial em título Suécia, em jogo da terceira jornada do grupo B dos Jogos Olímpicos Tóquio2020.

No estádio nacional Yoyogi, as equipas estavam empatadas ao intervalo (14-14), num desafio em que os lusos chegaram a liderar por três golos.

Os quatro primeiros classificados de cada um dos dois grupos avançam para os quartos de final do torneio olímpico, sendo que Portugal tem um triunfo em três encontros, ante o Bahrain.

Portugal defronta na sexta-feira a campeã olímpica e bicampeã mundial Dinamarca e no domingo decide o apuramento para os quartos de final ante o Japão.

Lusa

México | X-Learning: Redefiniendo El Paradigma Del Aprendizaje Virtual



por Yesica Flores

El mundo cambia rápidamente. Términos que tan sólo hace algunos años parecían novedosos e innovadores rápidamente se convirtieron en obsoletos tras el vertiginoso avance de la tecnología. Tal es el caso del e-Learning, que el año pasado se convirtió en un término para describir casi cualquier proceso formativo digital: desde llamadas en Zoom hasta simulaciones complejas en Realidad Virtual. Sin embargo, y para la mayoría de la gente, el término e-Learning se convirtió en sinónimo de clases por videoconferencia y archivos PDF, y es por eso que hoy estamos ante la necesidad de adoptar un término que describa mejor la experiencia formativa virtual: x-Learning.

El x-Learning ha surgido como la evolución natural y como una tendencia más completa que el e-Learning tradicional.

¿Qué es el x-Learning?

x-Learning, se refiere a procesos formativos que pueden llevarse a cabo en cualquier dispositivo: móviles, computadoras, televisiones y hasta consolas de videojuegos.

En un mundo cada vez más interconectado, el acceso universal a recursos formativos se está convirtiendo en una necesidad que tanto empresas como instituciones educativas deben afrontar. La formación tradicional, en donde el alumno recibe la formación exclusivamente en el aula o en una sala de juntas frente a un instructor, ha quedado fuera de contexto para la sociedad moderna y resulta menos efectiva y hasta insuficiente para campos de estudio prácticos.

El x-Learning, además de promover la experiencia como eje del aprendizaje, funciona como un ecosistema integral en el cual la formación es interactiva y motiva a la participación constante del alumno para completar módulos y adquirir experiencia. A través de simuladores de Realidad Virtual, videojuegos didácticos o infografías interactivas los alumnos incorporan elementos del juego, los cuales ayudan a que la retención de conceptos, a través de métodos de inmersión y la capacidad de volver a intentar cuando uno falla, sea mucho mayor.

¿Cómo implementar una estrategia de x-Learning en tu organización?

Como con todo, el primer paso es hacerlo. El momento adecuado de comenzar con una estrategia de transformación digital en formación es ahora. Una de las ventajas de este tipo de recursos es que, además de ser universales, es que son fácilmente actualizables. Así que la excusa de esperar a tener la información más actualizada sobre técnicas que saldrán el próximo año y así ahorrar en este sentido deja de ser válida.

Es importante, como con cualquier cambio de paradigma, que las cabezas y tomadores de decisión estén todos a bordo del cambio. Una revolución de este tipo puede desestabilizar algunas áreas de tu organización, así que la capacitación será clave para que todos viajen en el mismo barco. Pero ¡hey!, al menos puedes intentar algunas de las técnicas que planeas implementar desde este paso.

El x-Learning es una adaptación a la universalidad que esperamos al estar cada vez más conectados.

¿Cuánto cuesta implementarlo?

Muchas organizaciones tienen la falsa concepción de que este tipo de cambios son costosos y toman recursos y expertise que podrían no tener en ese momento, y por ello deciden no invertir en ella. Sin embargo, está comprobado que la mayoría de los negocios que invierten en eLearning ver ahorros en costes formativos de hasta 60% y agilizan el aprendizaje en hasta un 80%. ¿Qué significa esto? Ahorro y productividad. Esto hace que el costo inicial de implementación (que sí, puede ser algo elevado) se pague a sí mismo en poco tiempo.

Algunos otros datos: invertir en formación virtual para tus colaboradores o alumnos reduce la rotación dentro de tu empresa y el abandono escolar, respectivamente. En promedio, 93% de los trabajadores en Estados Unidos logran avanzar su carrera cambiando de empresa. ¿No sería genial que tu organización pudiera ofrecerles la oportunidad de hacerlo allí? El costo de la rotación empresarial puede ser de hasta el 150% del salario del puesto durante el primer año. Y en cuanto a los estudiantes, el abandono escolar, que a raíz de la pandemia puede ocasionar aumento de entre 12% y 15%, puede ser combatido gracias a técnicas accesibles en dispositivos que los alumnos ya tienen, como smartphones. Existen más de 112 millones de smartphones en México, según las cifras más recientes del INEGI, así que apostar con que la gran mayoría de los estudiantes universitarios cuentan con smartphone o tienen acceso a uno es algo seguro.

El costo real de implementación, como siempre, es variable según las necesidades de cada organización. No será lo mismo invertir en recursos como infografías interactivas que en ambientes de simulación en Realidad Virtual Inmersiva hechos a la medida, sin embargo, en casi todos los casos la inversión vale la pena económicamente hablando.

Elegir los recursos correctos

Como hablamos anteriormente, será muy distinto decantarse por X o Y recurso a la hora de implementar una estrategia de x-Learning efectiva. Con tantas opciones disponibles, la forma más sencilla será acercarse a alguna empresa que ofrezca consultoría y desarrollo personalizado al mismo tiempo. De esa forma, lo único que la organización tiene que hacer es definir sus contenidos formativos y el proveedor se encargará de hacerlos realidad.

Una de las consideraciones para elegir qué tipo de recurso conviene elegir deberá ser el público al cual estará dirigido el recurso formativo. Será distinto si es para un mismo departamento de pocas personas que se encuentren casi todas en el mismo sitio que implementar una estrategia para colaboradores dispersos por todo el país, como en el caso de los recursos para la industria del Transporte y Logística. Otra será el alcance económico y tecnológico que la organización pueda hacer disponible a sus alumnos. Entregar cascos de Realidad Virtual a cientos de alumnos podría no ser viable, y entonces otra solución será mejor.

Invertir en x-Learning puede ser costoso al principio, pero es una inversión que se paga sola con el tiempo.

¿Por qué apostar por la experiencia?

Edgar Dale fue un famoso pedagogo estadounidense, cuyo legado más significativo es el famoso Cono de la Experiencia. En éste cataloga distintas formas de recibir información y retener el aprendizaje respectivamente. Las clases tradicionales, en donde un alumno acude al aula, escucha durante una hora, y con suerte hace una pregunta, tienen una retención de apenas el 5%. Leer esta cifra es alarmante, siendo que es la principal forma de docencia no sólo en México, sino a nivel mundial.

En contraste, el aprendizaje recibido a través de la experiencia, de la puesta en práctica y de aprender haciendo, resulta en una retención de alrededor del 75%. La diferencia es abismal. De hecho, es sólo la segunda forma más efectiva de retener conceptos tan sólo después de enseñar a otros (90%).

Queda claro, entonces, que la formación “tradicional” es, además de más costosa, mucho menos efectiva que técnicas tecnológicas (siempre y cuando éstas no sean una réplica unidireccional de las técnicas tradicionales). Pedagógicamente hablando, los recursos que aprovechan técnicas de x-Learning bien implementadas siempre serán mejores no sólo para el alumno, sino también para quien está pagando por ofrecer esa formación.

Por Gustavo Aguilar Joussé, Country Manager de Smartraining México

México | Victoria147 Busca Mujeres Emprendedoras Mexicanas A Través De Pitch Contest

 


por Yesica Flores

Ante la recuperación económica del país, Victoria147, la primera academia de negocios para mujeres en México, presenta -por segundo año consecutivo- la iniciativa Pitch Contest, la cual brinda una inyección de capital por $50,000 mil pesos M.N. para las mujeres emprendedoras.

Por medio de un concurso abierto, Ana Victoria García, fundadora de Victoria147, invita a las mujeres emprendedoras a participar en un pitch, para conseguir capital dedicado a su emprendimiento. El cual, les permitirá obtener herramientas que las ayuden a cortar camino hacia el crecimiento de su negocio; porque es tan importante el capital como tener una capacitación integral.

De acuerdo con Ana Victoria mencionó que “el pitch de venta es el discurso que toda persona dedicada al emprendimiento debe construir y tener claro para participar frente a inversionistas. Es la base para vender la idea o el producto, ya que concentra aquellos mensajes clave que definirán su negocio; de ahí la relevancia de tenerlo bien armado que ayude a convencer a los principales stakeholders”.

La edición 2021 se llevará a cabo a través de dos categorías: el Pitch Contest Champion y el Pitch Contest Genius. Además, la convocatoria estará abierta a partir del 03 hasta el 13 de agosto. ¡Conoce más de estas opciones!

·El Pitch Contest Champion:

Sólo habrá un primer lugar a quien se designarán $50,000 pesos M.N. para su emprendimiento, beca de 100% para Despegue Virtual, el curso a través del cual en Victoria147 dota de herramientas a las emprendedoras por medio del análisis de su proyecto y acceso a La Concentradora, una plataforma que reúne a mujeres emprendedoras.

El resultado será anunciado el 6 de octubre del 2021 en el VictoriaFest.

·El Pitch Contest Genius:

Habrá 50 ganadoras de una beca del 50% para el curso Despegue Virtual en vivo, acceso a La Concentradora y una sesión grupal de asesoría con Ana Victoria García sobre hacks de emprendimiento.

Las ganadoras serán anunciadas el 27 de agosto del 2021 en redes sociales.

¿Quiénes pueden participar?

La convocatoria está abierta para mujeres emprendedoras que estén interesadas en comenzar a dar siguientes pasos, pero que hoy sientan que es complicado llevar la operación ellas solas y no saben por dónde iniciar.

Los requisitos son:

·Ser socia mayoritaria o dueña de un emprendimiento que tenga ventas anuales entre $50,000 y $2,000,000 de pesos M.N.

·Ser una empresa legalmente constituida en México (persona física o moral).

·Disponer de página web y redes sociales.

·Pertenecer a alguno de los siguientes sectores:

o  Belleza & Wellness.

o  Alimentos & Bebidas.

o Diseño & Servicios (Moda, interiorismo, servicios relacionados con eventos, educación, construcción y transporte).

o Emprendimientos sociales (Emprendimientos que tienen como objetivo principal generar valor y bienestar a una sociedad resolviendo problemas socioeconómicos o ambientales).

·Tener disponibilidad para participar virtualmente en la grabación de la semifinal y de la final de la Categoría Pitch Contest Champion en la semana del 30 de agosto al 3 de septiembre del 2021.

·Tomar el curso de Despegue Virtual en vivo.

·Cubrir la parte correspondiente de la colegiatura con 50% de beca. (6 mensualidades de $2,852 pesos M.N.)

·Preparar un video (puede ser casero, lo importante es conocerte a ti y tu emprendimiento, no la calidad de producción) de máximo 90 segundos que responda las siguientes preguntas (las aplicaciones que no respondan todas las preguntas o que no cumplan con el tiempo límite serán eliminadas). En tu aplicación te enviarán una liga para que subas tu video ahí. Sólo las aplicaciones con video podrán participar.

1. ¿Cuál es tu nombre y el nombre de tu emprendimiento?

2.¿En qué consiste tu emprendimiento?, ¿Cuál es tu propuesta de valor?

3.¿Cuál es el mercado al que va dirigido?, ¿Cuál es tu ventaja competitiva?

4.¿Cuál es el impacto social, económico, ambiental o tecnológico que tiene tu empresa?

5. A cuál de los 4 sectores pertenece tu emprendimiento

6.¿Qué hace tu emprendimiento único y especial, y para qué utilizarías el dinero?

A través de un panel conformado por expertas y expertos de diferentes industrias y fellows, Victoria147 en conjunto con BBVA México y el gobierno de León Guanajuato darán retroalimentación y tips a las emprendedoras para que puedan mejorar su pitch de venta. Las finalistas deberán presentarlo en la edición digital de este año de VictoriaFest, frente a un jurado que evaluará quiénes serán las ganadoras.

Para conocer la dinámica, los términos y condiciones y registrarse, pueden ingresar a la página https://victoria147.org/pitch-contest-bbva/ o seguir a Victoria147 por medio de sus canales oficiales.

México | Las Empresas Se Preparan Para El Rol De La Inteligencia Artificial Y Otras Tendencias En El Mundo De La Tecnología

 


por Yesica Flores

Las nuevas tecnologías son la clave para habilitar empresas del futuro y que puedan desarrollarse y sobresalir en un mercado que avanza a pasos agigantados en esta era digital. La gestión de servicios de TI se está convirtiendo en parte fundamental para cualquier tipo de compañía.

Ante este panorama, BP Gurus presenta la segunda edición del DEX21LATAM (Digital Expert Interactive Virtual Week), un espacio exclusivo para los líderes de TI que buscan fortalecer su visión sobre las tendencias en el mundo de la tecnología avanzada que hoy en día están impactando a las empresas en la toma de decisiones, optimización de recursos y formas de trabajar en la red.

Al respecto, el Dr. Mauricio Corona, presidente de BP Gurus y Fundador de GESEDIG aseguró que las nuevas tecnologías son la clave para habilitar empresas del futuro y que puedan generar competitividad para enfrentar con mayor éxito su adaptación al ritmo de los avances tecnológicos.

DEX21LATAM se llevará a cabo del 16 al 20 de agosto de 2021 sin costo a través de sesiones virtuales en vivo y talleres especializados. En estos encuentros, los participantes tendrán la oportunidad de conocer las mejores estrategias para adaptar e innovar su gestión de servicios de TI y ofrecer una ventaja competitiva en un mundo lleno de disrupciones.

Sobre el programa de conferencias, Mauricio Corona precisó, “a través de pláticas con temáticas de gran engagement, los participantes podrán interactuar con speakers de talla internacional y sponsors que se distinguen por la calidad e innovación de los productos y servicios que ofrecen. Aunado a ello podrán crear nuevas conexiones en la industria y una visión renovada de la gestión de servicios de TI ante la nueva normalidad.”

En DEX21LATAM participarán empresas expertas en la gestión de servicios de tecnologías de la información como ManageEngine, ISLOnline, Ivanti, Service Now, B-DriveIT, entre otras. Para registrarte y consultar la agenda de conferencias y ponentes visita https://www.bpgurus.com/DEX21LATAM/agendayregistro/