segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Hora de Fecho: Prepare a carteira. 10 coisas mais caras em 2018

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Banco de Portugal, Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Ministério das Finanças esperam uma inflação perto de 1,5% em 2018. Saiba o que mais irá pesar no seu orçamento no próximo ano.
O primeiro-ministro israelita saudou hoje a decisão da Guatemala de transferir a sua embaixada de Telavive para Jerusalém, como os Estados Unidos, e anteviu que outros países seguirão o exemplo.
O papa Francisco apelou hoje à "paz para Jerusalém e para toda a Terra Santa" na sua tradicional mensagem de Natal na Praça de São Pedro, no Vaticano, antes da bênção 'urbi et orbi'.
O cardeal-patriarca de Lisboa advertiu que o Natal é um dia santo demais para ser reduzido ao consumismo, apelando ainda à comunhão entre os homens durante a homilia da missa de Natal na Sé de Lisboa.
Uma ativista do grupo feminista Femen tentou furtar a estátua do menino Jesus no presépio do Vaticano na Praça de São Pedro antes da mensagem de Natal do Papa Francisco, mas acabou detida.
É dia de Natal. As prendas já lá vão, mas os doces, o peru e o bacalhau ainda exigem alguma dedicação da nossa parte. Para abrir o apetite, aqui ficam algumas das mais deliciosas mensagens da quadra.
Marcelo Rebelo de Sousa está a passar o dia de Natal em Pedrógão Grande. À saída da missa pediu para que se visite a região e, assim, se contribua para a reconstrução.
As imagens mostram o autocarro a avançar a alta velocidade sobre a estação do metro de Moscovo e a abalroar as pessoas presentes nas escadas. Número de mortos subiu para cinco.
Oposito de Vladimir Putin, Alexey Navalny reuniu o apoio necessário e entregou a sua candidatura às presidenciais, mas a comissão de eleições chumbou a candidatura devido a uma condenação antiga.
A PSP alertou para o limite máximo de bombons com licor que se pode comer sem ultrapassar a taxa de alcoolemia, exemplificando que uma mulher de 55 quilos pode comer cinco e um homem de 75 quilos oito
Dias trágicos nas Filipinas. Uma tempestade tirou a vida a mais de 240 pessoas, um incêndio num centro comercial fez 37 mortos e esta segunda-feira um acidente de autocarro matou 20 peregrinos. 
Opinião

Alexandre Homem Cristo
Os partidos (PS, PSD, PCP, BE, PEV) legislaram em benefício próprio, amealhando milhões de euros à conta do Estado. E, para fugir ao escrutínio público, fizeram-no da forma mais opaca possível.

Helena Matos
A “coisa” calha a todos. Não adianta acreditar que sobre nós ela não cairá. Vai cair. Agora. Ali à frente. E todos os dias esta coisa viscosa cai sobre alguém. Hoje foi o dia do alfinete racista.

Manuel Villaverde Cabral
A única alternativa às linhas contrárias do legalismo e da ilegalidade está numa iniciativa parlamentar em Madrid a promover pelo Ciudadanos, o PSOE e o próprio Podemos visando rever a Constituição.

Alberto Gonçalves
Houve um tempo, não muito remoto, em que os broncos disfarçavam. Pelo menos tentavam. Agora os senhores no poder desistiram de mascarar o primitivismo. A brutalidade é servida sem filtros nem vergonha

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
O Natal, na sua versão comercial, é uma história muito sentimental, cheia de paz, de amor e de anjinhos rechonchudos, tocando harpa e cantando hossanas. Mas não foi assim há 2017 anos…

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Opinião | Pela calada do Natal aconteceu o saque partidário

As questões do financiamento e gestão dos partidos são demasiado sérias para serem tratadas na obscuridade, como acaba de acontecer com um entendimento parlamentar alargado.

Resultado de imagem para Paulo FerreiraHá trabalhos que, por serem sujos, os autores querem deixar deles o mínimo rasto e evidências possível. É como a limpeza das provas da cena do crime feita pelo criminoso, sempre na esperança de não ser apanhado.

Acabou de se passar algo semelhante na Assembleia da República na discussão de um assunto de importância central para a qualidade da vida da democracia, para a transparência do regime e para a ocorrência de práticas como a corrupção e o tráfico de influências.

Durante um ano, os partidos reuniram à porta fechada e sem registos escritos do que lá se passou. Não se sabe quem propôs ou defendeu o quê, quem se opôs a que medida ou artigo, que argumentos foram apresentados para esta ou aquela alteração. No final, a três dias no Natal, e depois deste processo mais próprio de seitas secretas ou de grupos de malfeitores, quase todos se entenderam e aprovaram em votação electrónica a nova lei. Para que tal acontecesse nesta altura, foi adiada a discussão, por exemplo, da petição que pede o encerramento da central nuclear espanhola de Almaraz – ainda bem que a segurança contra essa ameaça não depende da agenda parlamentar portuguesa.

Mas o que justificou tanta pressa, tanto secretismo, tanta falta de debate público, tanta e tão rara cumplicidade partidária alargada, tantos esforços para que o país não percebesse o que se estava a passar?

Tratava-se de alguma matéria diplomática sensível? Uma questão de defesa ou segurança nacional? Temas relacionados com os serviços secretos? Nada disso e muito mais importante do que tudo isso: os partidos estavam a tratar da sua vidinha e aprovaram alterações às leis que regem o seu financiamento.

Primeiro, deixa de haver qualquer limite para os fundos que venham a ser angariados. Até aqui, o limite anual estava fixado em 1500 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais, cerca de 630 mil euros. A partir de agora o financiamento é ilimitado.

Depois, os partidos passam a ter devolvido todo o IVA que pagam, mesmo que não esteja directamente relacionado com a sua promoção e das suas actividades políticas.

Os partidos concordaram também em passar a poder ocupar gratuitamente espaços e imóveis detidos pelo Estado ou por Instituições Privadas de Solidariedade Social, possibilidade que lhes estava vedada até agora.

O entendimento para estas alterações envolveu PSD, PS, BE, PCP e PEV. Contra votaram o CDS-PP e o PAN.

Portanto, os mesmos partidos que nunca se entendem para alterações importantes na segurança social, educação, saúde, fiscalidade, para estabilizar políticas políticas ou para eleger atempadamente o Provedor de Justiça ou os responsáveis de entidades reguladoras como a ERC, são rápidos e eficientes a produzir resultados quando se trata da resolução dos seus constrangimentos financeiros.

Para se ter uma noção do nível a que tudo se passou recomendo a leitura destas duas notícias do Público e da TSF e das declarações de Margarida Salema, ex-presidente da Entidade das Contas, ao Expresso, onde se mostra “surpresa” com a nova lei feita “em tão curto espaço de tempo e sem ser publicitada”.

Se aceitamos que os partidos são os pilares do regime democrático, o que é verdade, então por estes conseguimos tomar o pulso à saúde e transparência da democracia.

E o que aqui se vê é altamente preocupante, pela forma como o “golpe” foi feito, de forma totalmente indigna por aqueles que, supostamente, são os “representantes do povo” na “casa da democracia”, mas também por aquilo que estas alterações implicam.

Os mesmos partidos que defendem que o financiamento partidário deve ser exclusivamente público, para evitar tentações, aprovam agora o contrário e isentam o financiamento privado de qualquer limite. Isto sem reforço das regras de publicidade e transparência desses financiamentos, que permitam seguir o rasto do dinheiro e perceber se há contrapartidas entre donativos e leis votadas ou a atribuição de negócios do Estado. Pior: esta alteração, que pode mudar totalmente a vida financeira dos partidos e a sua contaminação com os interesses patrimoniais do Estado e dos contribuintes, foi feita sem qualquer debate público sobre o assunto.

Pode um partido angariar cinco milhões por ano? 30 milhões? Agora pode. Depende dos seus argumentos para o conseguir junto do público, que vai do militante empenhado ao empresário interessado.

Sabendo da nossa cultura dada à pequena e grande corrupção e ao tráfico de influências, é fácil perceber o potencial de danos que isto tem.

As alterações ao regime do IVA também não deixam de pasmar. O PS reclama a devolução de alguns milhões do fisco referente ao IVA e está em litígio legal por causa disso. Está no seu mais básico direito e o assunto deve ser resolvido nas instâncias próprias, como acontece com qualquer outro contribuinte. Com um pequeno detalhe: “qualquer outro contribuinte” não tem o poder de alterar a lei quando bem entende para resolver os problemas a seu favor.

Este juízo e acção em causa própria deviam abster os partidos de legislar sobre estas matérias que a eles dizem respeito. Fazem-se tantos grupos de trabalho técnicos, tantas comissões independentes, tantos livros brancos e verdes e rosa para tanta coisa de depois, em matérias centrais da transparência e saúde da democracia, colocamos a raposa a decidir as regras de acesso ao galinheiro.

Caros deputados, tenham um pouco de decoro. Se todas estas alterações são justas, honestas e benévolas, não se vê razão para que as tenham feito pela calada, sem debate público e sem darem a cara por elas. Se não conseguem justificá-las decente e abertamente aos que vos elegeram, então deviam pensar duas, três ou mais vezes antes de as aprovarem.

As questões do financimento e gestão dos partidos são demasiado sérias para serem tratadas na obscuridade.

É também nestas alturas que se espera que o Presidente da República esteja atento e faça o que deve fazer: devolva o diploma à origem e obrigue a um debate prévio e sério sobre o assunto.

Aproveito para desejar a todos os leitores e à equipa do ECO um Natal tão próspero como o que os partidos resolveram dar a si próprios. Mas, sobretudo, que sejam Festas Felizes.

Nota: Por opção própria, o autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

Paulo Ferreira
Fonte: Eco.pt



Trabalho | Pré-avisos de greve ao nível mais baixo da década apesar da agitação social

PEDRO CORREIA/GLOBAL IMAGENS

O número de pré-avisos de greve dos três primeiros trimestres de 2017 apontam para dados próximos aos de 2016, que foi o ano com menos pré-avisos e grevistas. Mas setores com forte expressão paralisaram

A greve nos CTT, nos super e hipermercados, dos guardas prisionais ou na mina de Neves-Corvo, que decorreram por estes dias, depois de paralisações mediáticas de professores, médicos ou enfermeiros, podem indicar que a contestação social cresceu, mas o número de pré-avisos de greve dos três primeiros trimestres de 2017 apontam para números próximos aos de 2016, que foi o ano com menos pré-avisos de greve e menos grevistas da década - embora se tenha realizado mais uma greve do que em 2015.

Segundo os dados provisórios para 2017, com base nas estatísticas recolhidas e tratadas pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e disponibilizadas ao DN, nos três primeiros trimestres do ano registou-se um total de 429 pré-avisos de greve, não estando ainda disponíveis dados sobre greves efetivamente realizadas no decurso deste ano.

Os dados para este ano não estão fechados, mas - observando os dados sobre greves efetivamente realizadas nos últimos - é possível perceber que "o comportamento do número de greves realizadas por ano acompanha genericamente a evolução do número de avisos prévios de greve comunicados" (ver quadro), como explicou ao DN fonte oficial do gabinete do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Estes pré-avisos "atingiram um máximo de 1895 em 2012 e tiveram uma diminuição generalizada até 2016, ano em que se registou um total de 488 avisos prévios de greve".

Há duas exceções a esta tendência, que tiveram lugar curiosamente nos dois anos anteriores a 2017: em 2015, o número de pré-avisos subiu face a 2014 mas as greves decaíram para o valor mais baixo desde 2000; e em 2016, os pré-avisos baixaram para o valor mais baixo da década, mas o número de paralisações aumentou ligeiramente (de 75 para 76).

As greves registaram um acréscimo do seu número entre 2011 e 2012 (de 88 para 127), seguido de um decréscimo global, até às 75 de 2015 e 76 realizadas em 2016.

Com o debate do Orçamento do Estado, este último trimestre foi mais conflituoso e a paz social beliscada com várias paralisações significativas. Em novembro último, em declarações ao DN/Dinheiro Vivo, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, explicava que "as coisas estão muito diferentes". E rejeitava a passividade de trabalhadores: "Há mais contestação nas ruas, mais manifestações", começava por defender Arménio Carlos. "Há mais contestação, como se percebe, porque frustraram as expectativas das pessoas."

No final de 2016, perante os dados de uma contestação menor, Arménio Carlos pintava o seu discurso sindicalista em tons mais tranquilos. A realidade tinha mudado, avisava o secretário-geral da Intersindical. O governo PSD-CDS tinha acabado de cair, uma inédita maioria parlamentar de esquerda apoiava o governo socialista e a contestação estava numa rotação baixa.

Neste ano, as exigências sindicais aumentaram no espaço mediático e podem vir a traduzir-se num maior número de grevistas, depois de paralisações de setores com forte expressão (professores e técnicos de educação; médicos, enfermeiros e técnicos de saúde). Os números mais reduzidos de trabalhadores em greve nos anos de 2014 e 2015 eram explicados pelo facto de não ter ocorrido "nenhuma grande greve de pluriempresa". Neste ano, a realidade será outra mas os dados finais só serão conhecidos em 2018.pré-avisos.

Fonte: DN

Seja diferente | Gestos simples que salvam vidas


Neste Natal dê o melhor de si: vá até ao Posto Fixo da ADASCA e faça a sua dádiva de sangue


Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro


Nunca esquecemos quem nos salvou a vida, nunca esquecemos quem nos ofereceu um sorriso num momento menos bom da nossa vida. Faça a diferença e ofereça o melhor presente do mundo. Dê Sangue e ajude a Salvar Vidas.

Dezembro vai decorrer na seguinte data e horário:
- Dia 30 das 9:00 horas às 13 horas no Posto Fixo localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Rua de Ovar, Coordenadas GPS: N 40.62659 - W -8.65133.

Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.

Deco: Marcação CE é” falsa garantia” de segurança para os consumidores

A Associação de Defesa do Consumidor alerta que esta indicação não significa que o produto foi testado e aprovado pela Comissão Europeia. Existem produtos com essa marcação que são perigosos e estão à venda. É o caso dos termoventiladores, esquentadores e até brinquedos.Resultado de imagem para Deco: Marcação CE é” falsa garantia” de segurança para os consumidores
A Associação de Defesa do Consumidor (Deco) diz que marcação CE é ”falsa garantia” de segurança para os consumidores. Uma marcação que existe para provar que os produtos que circulam no mercado europeu são seguros, mas  “isso não acontece”, alerta a Deco que exige a sua retirada dos produtos e das embalagens por dar uma “falsa sensação de segurança”.

Esta reivindicação, diz a Deco, surge em conformidade com as suas congéneres europeias.
Segundo a associação, regularmente os estudos de organizações europeias de defesa dos consumidores detetam produtos com essa marcação que são perigosos e estão à venda. É o caso dos termo ventiladores, esquentadores e até brinquedos, onde a Deco diz ter encontrado falhas de segurança
“A marcação CE é uma falsa garantia de segurança para os consumidores, pois torna os produtos alegadamente aprovados pela União Europeia quando, na prática, isso não acontece. O processo de atribuição da marcação CE é pouco eficaz. Em muitos casos, é apenas uma alegação de que o fabricante assegura que o produto está conforme a legislação europeia. Essa alegação carece de uma avaliação independente», refere a Associação de Defesa do Consumidor em comunicado.
A situação agrava-se, explica a Deco, porque a vigilância do mercado “é insuficiente.” Além disso, a marcação CE não se destina aos consumidores, mas às autoridades que vigiam os mercados, como a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Assim, conclui,
”a marcação CE deve ser retirada dos produtos e das embalagens e adicionada à informação técnica do produto, ficando visível apenas para as autoridades”.
Esta é a reivindicação que a Deco, as suas congéneres (Altroconsumo, Test-Achats e OCU), o BEUC (Federação Europeia da Associações de Consumidores) e a ANEC (The European Consumer Voice in Standardisation) apresentaram à Comissão Europeia.
Resultado de imagem para Deco: Marcação CE é” falsa garantia” de segurança para os consumidores
Em simultâneo, a associação defende que devem ser garantidos os procedimentos necessários para comprovar a segurança dos produtos à venda no mercado europeu.

Segundo o Instituto Português da Qualidade (IPQ), a marcação CE indica que um produto está conforme com a legislação europeia e com as normas europeias harmonizadas, podendo circular livremente no mercado interno.  O IPQ  fixa que “Através da afixação da marcação CE num produto, o fabricante declara, sob a sua exclusiva responsabilidade, a conformidade desse produto com todos os requisitos legais necessários à obtenção da marcação”.
Estão abrangidos pela marcação CE, de acordo com o IPQ, as categorias de produtos ao abrigo de diretivas específicas que prevejam a obrigatoriedade da marcação CE.

Marcelo apela à deslocação a zonas afetadas pelos incêndios

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Em dia de Natal, o Presidente da República visitou Pedrogão Grande e pediu aos portugueses para que visitem aos territórios mais afetados pelo incêndios de Junho. O chefe de Estado sublinha a importância de contribuir para a reconstrução do concelho durante no próximo ano.
"Penso que o que é preciso, no futuro próximo, na próxima primavera, no próximo verão, é as pessoas virem, estarem cá. Contribuírem para esta mudança em curso, este reconstruir o futuro, é muito importante", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas.
As declarações do Presidente da República foram registadas à saída da missa de Natal, celebrada em Pedrogão Grande.
"É muito importante porque quem cá está, sente esse calor da presença. E é muito importante porque mexe com a vida, mexe com a economia, mexe com a sociedade. É aquilo que é preciso que aconteça sobretudo no próximo ano, porque engrenando no próximo ano, já engrenou", acrescentou.
Para o Presidente da República, este é um dia "com sentimentos contraditórios", em que por um lado é "dia de alegria, por ser Natal", mas por outro de "saudade por aqueles que partiram".
Ainda antes deste apelo, o chefe de Estado esteve com as famílias das vítimas, meio ano depois da tragédia onde morreram 66 pessoas. 
Depois da missa de Natal, o Presidente irá visitar as populações de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos. Ainda esta segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa vai inaugurar a sede da Associação dos familiares da Vitimas do Incêndio de Pedrógão Grande.
Lusa

Solidariedade | Ricardo Araújo Pereira emociona-se em palco ao reencontrar rapariga que venceu o cancro


Humorista não conteve as lágrimas na gala da Acreditar, a Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, depois de encontrar rapariga que, há uns anos, lhe chamou "parvo" numa visita ao IPO

Não é comum ele ficar sem palavras mas, desta vez, Ricardo Araújo Pereira, não conseguiu conter a emoção. Aconteceu na gala da Acreditar, a Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, onde o humorista esteve nesta semana a animar a plateia.

Convidado "mistério" da festa, Ricardo Araújo Pereira foi ele próprio surpreendido por uma pergunta vinda da plateia: "Quem é que era o mais parvo?". Uma questão que remetia para uma visita que fez há vários anos ao IPO de Lisboa, onde conheceu uma rapariga que, na altura, estava tão doente que tinha sido isolada dentro de uma "casinha de vidro".

"Foi no IPO, era uma menina chamada Marlene. Ela está cá? Não me digam que está cá?", questionou. Estava. Recuperada da doença. E foi ela que, depois de subir ao palco, acabou de contar a história do encontro entre os dois na unidade de saúde, em que chamou "parvo" ao humorista, porque estava demasiado comovido para falar.


Já recomposto, Araújo Pereira acrescentou que os dois se reencontraram passado um ano, também num evento, e que são amigos desde então.

Fonte: DN

Fanny lamenta distância da família durante quadra natalícia

Este será o primeiro Natal da jovem longe dos pais e da irmã.
Fanny lamenta distância da família durante quadra natalícia
Este ano, o Natal é um misto de emoções para Fanny Rodrigues: Se por um lado é uma felicidade imensa ser o primeiro ano na companhia do filho, por outro é também a primeira vez que passa a quadra longe da restante família.

Este domingo, a apresentadora partilhou uma imagem que deixou os fãs emocionados. No registo, Fanny surge ao lado do companheiro e do filho a fazer uma video chamada com o resto da família. 

"Um Natal especial e diferente. Especial, por ser o primeiro no papel de mãe e por ser o teu primeiro Natal meu filho. Diferente por estar pela primeira vez em 26 anos longe dos meus queridos pais", começou por escrever na legenda da imagem.

"Mas sei, sei que daqui a uns dias, estamos a viver outra vez o Natal. Afinal de contas, o Natal, é quando quisermos. Um feliz Natal, a todos vós. Sejam felizes e façam quem vos rodeia felizes", rematou.
Fonte: Noticiasaominuto

Bom Natal! Miguel Chen em entrevista de vida: "Sou um Sousa Tavares"

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360º

As principais notícias do dia
Bom dia!
Aos 7 já fazia números de circo. Aos 30 deu nas vistas e andou pelo mundo. Voltou a Portugal em 1981 e nasceu o Circo Chen. Mas, para conseguir montar a tenda, ainda teve que dar um tiro a alguém.
Um homem de 58 ano conduziu um carro contra a sede do segundo maior partido alemão num aparente ataque suicida. Motivos são desconhecidos no incidente que não provocou nenhuma vítima mortal.
O Presidente dos Estados Unidos esteve atender chamadas de crianças que queriam saber onde estava o Pai Natal, no âmbito de uma tradição com 62 anos do comando de defesa aeroespacial norte-americano.
O músico passa agora para os Cuidados Intermédios, explica um comunicado publicado esta tarde na sua página oficial no Facebook. Salvador Sobral recebeu um transplante de coração no início do mês.
Quatro pessoas ficaram feridas com gravidade em acidentes nas estradas fiscalizadas pela GNR neste domingo, o terceiro dia da operação "Natal Tranquilo". Desde sexta-feira houve cinco vítimas mortais.
Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro e Braga estão sob aviso amarelo, o terceiro aviso mais grave, numa escala de quatro, entre as 13h00 e as 18h00 desta segunda-feira.
O material pirotécnico no carro incendiou-se e fez um ferido ligeiro. As chamas alastraram-se a um segundo carro e afetaram sete habitações em Espinheiros, Alcanena.
O rei de Espanha advertiu que a Catalunha não pode retomar o caminho do confronto e da exclusão após as eleições da passada quinta-feira, pedindo a recuperação da serenidade e do respeito mútuo.
A rainha Isabel II de Inglaterra lembra hoje, na sua tradicional mensagem de Natal, os "horríveis" ataques extremistas em Londres e Manchester que este ano provocaram 41 mortos.
Presidente Jimmy Morales falou com o primeiro-ministro de Israel e anunciou numa curta mensagem no Facebook que vai seguir a decisão de Donald Trump e mudar embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém. 
Opinião

Alexandre Homem Cristo
Os partidos (PS, PSD, PCP, BE, PEV) legislaram em benefício próprio, amealhando milhões de euros à conta do Estado. E, para fugir ao escrutínio público, fizeram-no da forma mais opaca possível.

Helena Matos
A “coisa” calha a todos. Não adianta acreditar que sobre nós ela não cairá. Vai cair. Agora. Ali à frente. E todos os dias esta coisa viscosa cai sobre alguém. Hoje foi o dia do alfinete racista.

Manuel Villaverde Cabral
A única alternativa às linhas contrárias do legalismo e da ilegalidade está numa iniciativa parlamentar em Madrid a promover pelo Ciudadanos, o PSOE e o próprio Podemos visando rever a Constituição.

Alberto Gonçalves
Houve um tempo, não muito remoto, em que os broncos disfarçavam. Pelo menos tentavam. Agora os senhores no poder desistiram de mascarar o primitivismo. A brutalidade é servida sem filtros nem vergonha

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
O Natal, na sua versão comercial, é uma história muito sentimental, cheia de paz, de amor e de anjinhos rechonchudos, tocando harpa e cantando hossanas. Mas não foi assim há 2017 anos…
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Mundo Presidente do Peru concede perdão a Fujimori

Ex-ditador, que cumpria 25 anos de prisão por crimes contra a humanidade e corrupção, recebeu 'indulto humanitário' de Kuczynski

O ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori, participa de uma audiência no tribunal de Lima, em 2013
O presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski, ou PPK, concedeu neste domingo perdão ao ex-ditador Alberto Fujimori, que governou o país entre 1990 e 2000 e cumpria 25 anos de prisão desde 2007 por crimes contra a humanidade e corrupção. No sábado, Fujimori, de 79 anos, havia sido transferido da cadeia para uma clínica com quadro de baixa pressão arterial e arritmia.

Fonte: Revista Veja

Eu, Psicóloga | Depressão no Natal: por que algumas pessoas se sentem tão deprimidas nessa época?



Inunda um sentimento de que se ela não estiver com a mesma alegria das outras pessoas então ele interpreta como sinal de que há algo muito errado com ela. Muitas pessoas não entram no famoso “espírito natalino”, não sentem a mesma a alegria que percebem nas outras pessoas.

Este sentimento de falta de entrosamento com o que seria esperado seria mais ou menos o mesmo sentimento que aparece em algumas pessoas na sexta feira à noite, “Vou pra casa sozinho quando tem tanta gente se divertindo, eu estou aqui sozinho!”.

O mesmo pode acontecer na época do natal, parece que existe um “complexo de período perfeito” onde se é obrigado a ser feliz. Mas qualquer obrigação pode oprimir.

É por isso que no período de natal, ano novo, festas em geral pode ser ao mesmo tempo um período no qual as pessoas esperam ansiosamente e ao mesmo tempo temem, sentem depressão, alguns passam por um verdadeiro terror fazendo contagem regressiva esperando a hora disso tudo acabar e poder voltar a rotina normal. Tudo devido à ansiedade e medo sobre o que vai acontecer, ou o que não vai acontecer, pois este é o ponto principal, a frustração de não acontecer nada, não receber amigos, não receber presentes, não se perceber importante para ninguém.

Bem sei que parece paradoxal e que deveria ser mais fácil sentirmo-nos bem nesta época, mas o sentir bem não vem quando queremos … e as depressões no Natal são uma realidade.
 
A verdade é que a depressão não tem necessariamente que ter início nesta época e falamos de sentimentos de desânimo que já se arrastam há algum tempo e que são exacerbados com a chegada do Natal. Como se o que era pouco visível, se tornasse cada vez mais evidente.

Vejamos o que acontece e que pensamentos dominam a nossa mente quando estamos deprimidos:

  • EU: pensamentos negativos sobre nós mesmos, como se tudo estivesse errado connosco
  • FUTURO: olhamos o futuro sem grandes expectativas ou esperança; antecipamos que tudo vai correr mal
  • MUNDO: tudo o que está à nossa volta é desanimador; nada parece positivo e temos uma constante sensação de fracasso e vazio

No fundo, quando estamos deprimidos existe quase uma tríade de coisas negativas: Eu, os outros e o futuro. À medida qua a depressão se vai instalando, tudo à nossa volta ganha tonalidades de cinza cada vez mais escuro e por vezes preto. Por um lado, criamos uma perceção muito mais negativa de nós e é muito mais provável que nos encontremos defeitos dando lugar a sentimentos de inferioridade em relação aos outros, por outro lado, o próprio mundo à nossa volta parece negativo, sentimo-nos sem grande poder para alterar as coisas levando a que esperemos que o futuro também seja negativo, onde tudo o que é mau virá ter connosco.

Quando as festas chegam…

Quando entramos no período de festas, tudo à nossa volta parece descontextualizado em relação a este modo de pensar e sentir as coisas. Os sentimentos de festa, alegria, a proximidade aos outros e expetativa pelo novo ano exercem demasiada pressão e é muito fácil colapsarmos na instável realidade em que nos encontramos. Facilmente vamos comparar o nosso estado com os outros e vemo-nos desanimados, sem energia, diferentes e sem valor, como se não pertencêssemos ali. Em relação ao mundo à nossa volta, a falta de energia parece não nos permitir fazer as coisas como gostaríamos e há maior sensação de fracasso e de acontecimentos negativos. E finalmente, quando pensamos o futuro, não sentimos nada de novo; como se tudo fosse continuar como está neste momento e não fizesse sentido chamar novo ano ao que se avizinha. 

Somos nós diferentes do “mundo”? Somos nós diferentes quando quase tudo à nossa volta sugere que devemos estar uns com os outros? Que devemos entrar no espírito? Que devemos sentir proximidade dos outros? Que devemos estar felizes? E todos esperam isso de nós, inclusive nós mesmos, quando tudo isto é o que não sentimos neste momento. É como se não nos encaixássemos nesta imagem, tudo está pintalgado com vermelhos, verdes e dourados e nós sentimos em tons de cinza…

O que acontece em seguida é que:

Tentamos não mostrar o que sentimos e vamos para onde é esperado estar, tentando fingir que está tudo bem. O resultado é que o nosso sofrimento aumenta e a sensação de incompreensão pelos outros também.

Tentamos estar com os outros, mas damos por nós irritados a discutir mais vezes que o habitual ou abatidos, sem vontade de falar com quem quer que seja e desejar que tudo termine para regressar a casa. Mais uma vez o sofrimento aumenta.

Evitamos estar com os outros, fechamo-nos em casa no conforto da nossa solidão e tentamos ignorar que lá fora é Natal. O sofrimento não diminui, mas pode aumentar a sensação de que estamos errados e longe dos outros.

A questão é que por mais que tentemos, vai existir sempre um 25 de Dezembro que nos foi ensinado que era dia de Natal e uma meia-noite de dia 31 em que é suposto estarmos numa feliz antecipação do ano que aí vem, e a nossa cabeça espera sempre que esses dias sejam diferentes dos outros, porém, por mais que queiramos não conseguimos afastar a nossa tríade de pensamentos negativos e nesta altura tudo soma para o aumento da nossa depressão. 

Para lidar com esta depressão é essencial perceber o seu início, compreender o que a causou e trabalhar uma forma de resolver o que ficou estagnado.

Lembre-se que nunca é tarde para procurar ajuda!