sexta-feira, 1 de setembro de 2017

PROFISSÃO A missão do jornalista

A missão do jornalista
Foto: Arquivo pessoal
Mais do que simplesmente informar, o jornalista tem o desafio de formar e conscientizar os cidadãos sobre a realidade

O Jornalismo traz consigo um peso social importante: ser canal entre a sociedade e o poder. Cabe ao profissional colaborar para a construção de uma sociedade mais desenvolvida. Muito mais do que simplesmente informar, tem-se o desafio de formar e conscientizar os cidadãos sobre a realidade.

Contador de história

O jornalista é um grande contador de histórias da vida real. É ele quem dá voz a personagens do cotidiano deixados à margem da sociedade, ao mesmo tempo em que traz à tona fatos que estimulam, despertam a curiosidade, geram interesse e conduzem à reflexão.

Nos dias atuais, pode parecer utópico afirmar que seja possível mudar o mundo por meio do Jornalismo. Porém, podemos acreditar que a profissão pode estimular, ao menos, as pessoas a transformarem a realidade que as cercam.

Compromisso com a verdade

Tendo sempre como ponto de partida o compromisso com a verdade, a transmissão das informações pelo jornalista devem ser sempre claras e objetivas para que o maior número de pessoas absorvam as notícias.

Diferente de outras profissões, o Jornalismo exige que o profissional esteja sempre conectado. No trabalho, no ambiente familiar e até mesmo em um momento de lazer, o jornalista precisa ter um olhar analítico. Diante desse exercício, ele é capaz de interpretar como diferentes situações vividas no seu dia a dia podem impactar a vida de uma comunidade, de uma cidade ou do país.

O primordial

O profissional tem possibilidades de atuação em rádio, TV, Internet, impressos, mídias sociais entre outras. A leitura é muito importante, indiferente da plataforma que se atue. É um exercício que contribui para a ampliação do vocabulário. Também é primordial estar sempre atualizado, atento ao que é noticiado na mídia.

Muito mais do que a técnica e o talento, é preciso amor ao que se faz. A profissão, como qualquer outra, tem seus altos e baixos. O desejo de se somar à sociedade é o combustível que nos alimenta e nos anima a seguir em frente. Essa é a grande alegria do jornalista, perceber que as pessoas são impactadas positivamente com o seu trabalho.

Autor: Allan Ribeiro
Repórter do Jornal Santuário de Aparecida

Qual a missão do jornalista?

Publicado: Quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

"Um bem precioso: a informação. Em qualquer país, rico, pobre, democrático ou não, o jornalista tem esta tarefa. De importância ímpar para criar influencia no metabolismo social. Formadores de opiniões em sua vida profissional a atividade do jornalista produz interpretação da realidade, vontade, indução de intenções, valores e comportamento.
É o jornalista que em cada sociedade ajuda a produzir cultura, construir ou desconstituir movimentos coletivos. Muitas vezes a palavra de um jornalista legitima relações de poder estabelecidas. Portanto, a missão do jornalista é de relevante função social". (Ângela Abreu, radialista. Atualmente trabalha da FM90, de Salto)

"O jornalista tem como missão levar ao conhecimento público os fatos e acontecimentos de forma a esclarecer a sociedade sobre sua natureza, os motivos pelos quais eles estão acontecendo e as consequências que eles trazem para o nosso cotidiano. Para tanto, o jornalista utiliza-se de técnicas próprias, desde a investigação dos fatos, passando pela redação, até a edição. Um bom trabalho jornalístico é aquele que rende feedback, aquele que provoca o leitor no sentido de ele procurar saber mais sobre o assunto ou ter algum outro tipo de reação, formalizando uma espécie de interação. Acredito que quando o jornalista cumpre esse papel, dentro dos princípios éticos e sabendo respeitar o seu leitor, o que é fundamental, ele cumpriu muito bem o seu papel".

(Antonio Rafael Júnior é Diretor do Departamento de Comunicação Social da Prefeitura da Estância Turística de Itu)

"Cumpre ao jornalista, ao ser eminentemente ético, tentar suprir o máximo possível das carências do leitor, com informações seguras"(Bernardo Campos, jornalista com extensa colaboração na imprensa local)



"É contar histórias, é transformar vidas, é viver a dura realidade e fazer isso com muito amor e paixão." (Camila Bertolazzi, estudante de jornalismo pela Universidade de Sorocaba e estagiária do site www.itu.com.br)

“Contar histórias que façam a diferença e provoquem reações. Não tem nada melhor do que mudar uma realidade porque o seu trabalho provocou aquilo”. (Carla Campos é editora do Jornal Bom Dia Itu)

"Uma vez um antigo professor disse uma frase interessante, que define bem o que é ser jornalista: "se um médico erra numa cirurgia, o paciente pode sofrer graves conseqüências e até morrer. Se um jornalista erra, uma comunidade toda sofre as conseqüências desse erro...". A complexidade de ser jornalista se dilui em: profissionalismo, seriedade (respeito), imparcialidade e checagem de dados". (Carolina Padreca, assessora de imprensa do Teatro Montécnica, de Salto)

"Apesar de não ser jornalista diplomado, vivo esse dia-a-dia na pele como editor da Circuito on Line. O jornalista é uma espécie de serviçal a serviço de um rei – o fato. Trabalhar com informação não é fácil. Um profissional da imprensa deve, de forma isenta, defender as ideias nas qual acredita sim. E quanto mais ideias divergentes estiverem em cena no tabuleiro da informação, melhor para a democracia. Essa é a sua missão". (Claudiney Bravo, editor da Circuito on Line)

"Pra mim, é definitivamente ajudar a tornar o mundo melhor. Existe uma frase famosa, não me lembro de quem, que diz: “Aquilo que eu contemplo, eu me torno. Aquilo que eu me torno, eu contemplo”. Nesse sentido, me sinto extremamente responsável pela palavra que expresso, pois ela – e todas as palavras do mundo - tem um peso, uma força, uma reação. Assim como somos responsáveis por escolher o alimento que colocamos em nosso corpo, somos responsáveis pela escolha dos assuntos que conversamos, divulgamos, ouvimos e vemos. Como jornalistas, podemos escolher a cor do mundo que queremos pintar. Não é fácil, mas é possível".(Deborah Dubner - escritora e editora do itu.com.br)

"A missão do jornalista é sagrada! Não realizamos nenhum milagre. Apenas trabalhamos com vontade de fazer bem o que deve ser feito.
Nos últimos anos, o mercado de trabalho para os jornalistas ganhou um novo espaço no mundo virtual e passou a exigir novas habilidades do profissional. Rapidez, segurança, visão ampla em selecionar e apurar informações. Além da bagagem do repórter tradicional, ele deve ter o olho do fotógrafo, o domínio do texto e o discernimento do editor. A principal missão é fazer história onde a história parou". (Ditinha Schanoski é Diretora comercial e colunista social do centenário Jornal “A Federação” e ativista em diversas ongs e associações).

Fonte: ITU

História brasileira Carlos Lacerda: pensador do jornalismo em ‘A Missão da Imprensa’


Lacerda acreditava que a opinião pública é influenciada pela existência das massas que precisam ser despertadas para a inteligência
Lucas Berlanza Corrêa*
30 jun, 2014
Carlos Lacerda: pensador do jornalismo em ‘A Missão da Imprensa’
O jornalismo, na época de Lacerda, era extremamente amador e despido de uma consciência profissional (Reprodução/Internet)
Aloysio Castelo (2012) considera como a responsabilidade de quem participa ativamente da produção simbólica e informativa, especificamente na imprensa, para com a chamada “opinião pública”, isto é, para com as repercussões de ideias entre as massas. “A opinião pública é influenciada pela existência das massas que precisam ser despertadas para a inteligência, bem como conduzidas para os bons sentimentos”, diz o autor, analisando o pensamento emitido por Lacerda em seus editoriais na Tribuna da Imprensa.

Ele associa essa análise às correntes liberais do século XIX, utilizando autores como Stuart Mill, Tocqueville e José Ortega y Gasset para atribuir ao jornalista o receio daquilo que este último filósofo chamou de “rebelião das massas”. A teoria se refere a uma perigosa padronização dos indivíduos na coletividade, o que os autores liberais e conservadores-liberais entendem como sendo a matriz das diversas formas de totalitarismo, tais como o fascismo e o comunismo.  O “homem-massa”, “definido como solitário, completamente padronizado e possuidor de um sentimento de ódio em relação à superioridade dos outros”, como o define Aloysio, daria vazão à “tirania da opinião e sentimentos dominantes”, na terminologia de Stuart Mill, ou ao que se poderia chamar de ditadura da maioria.

O ideário da Tribuna da Imprensa se dedica, então, a defender instituições sociais, como a família e a escola, de uma forma engajada. Lacerda entendia que os interesses das ideologias totalitárias ameaçam derrubar a independência dessas instâncias comunitárias para produzir o totalitarismo e a padronização do “homem-massa”. Esse é, sem dúvida, um pensamento que faz eco com as ideias das tradições do liberalismo e do conservadorismo – encontrando defesa entre teóricos liberais mais recentes, como Hayek, e na longa tradição de um conservadorismo moderno, construída a partir do irlandês Edmund Burke.

O texto prossegue com críticas à prática jornalística no Brasil de sua época, visto como extremamente amador e despido de uma consciência profissional. As palavras que seguem não podem ser simplesmente descritas em discurso indireto, sem deixarem de extravasar toda a sua intensidade apaixonada:

Mas, por favor, não julguem por aí o jornalismo. Esses não são mais do que aves de luxo do jornalismo. O seu curso faz-se na sala de visitas, lugar em que se pendura o retrato de jornalistas mortos e se põe a mofar os falsos jornalistas vivos; nunca na redação, onde o jornal nasce e renasce todos os dias, com as misérias que lhe são próprias, mas não com essa que vem de fora. O jornalista, quero dizer, o homem que tem a paixão do jornal, e morre como tantos tenho visto, amarrado a um magro salário pelo pobre orgulho de renunciar a outro prazer que não seja o de dar prazer aos outros, privando-se de outro desabafo que não o do leitor, esse é o que o povo define, como por si definiu Rui Barbosa, “ao mesmo tempo um mestre de primeiras letras e um catedrático de democracia em ação, um advogado e um censor, um familiar e um magistrado” (…) “Maior responsabilidade, pois, não pode assumir um homem para consigo, para com o próximo, para com Deus”, concluiu o mesmo Rui, que por sinal nunca foi, a meu ver, maior do que sendo jornalista”. (LACERDA, 1950, p 15)

A visão lacerdista do jornalismo é em torno dessa responsabilidade hercúlea e quase messiânica da divulgação da verdade e da construção da opinião pública, e ele ratifica isso, apoiando-se nas ideias defendidas por Rui Barbosa, o que lhe evidencia a admiração por esse outro personagem da história política brasileira:

“Que atraía o Baiano para o jornalismo? Precisamente a função de ‘despertar no seio do país’ as forças morais, apelar para o poder da consciência, entorpecida, mas talvez ainda não morta, falar a essa intuição de justiça, a essa avidez de sinceridade, a essa simpatia pelo desinteresse, que não se extinguem na índole das nações cristãs”. (LACERDA, 1950, p. 16)

*É aluno da Universidade Federal do Rio de Janeiro, escreve para o Instituto Liberal, parceiro do Opinião e Notícia

Tribalistas não precisam de jornalismo

Por Pedro Varoni em 15/08/2017 na edição 954

Tribalistas
Os Tribalistas: um retorno sem mediação do jornalismo (Foto: Reprodução/carlinhosbrown.com.br).
O compositor Nando Reis, em entrevista ao programa Conversa com Bial na TV Globo sobre o lançamento de seu novo disco “Jardim Pomar” queixou-se da falta de espaço no caderno de cultura do maior jornal de São Paulo por não ter dedicado única linha ao trabalho. Não que precisasse disso, acrescentou, porque hoje os artistas criam espaços diretos de comunicação com o público.

A fala de Nando não teve qualquer traço de arrogância ou mesmo mágoa. Foi um comentário que apontou para um mundo em transformação. Não é possível saber se a Folha ouviu as queixas de Nando, mas quando se apresentou, em São Paulo, ao lado de Gilberto Gil e Gal Costa no show “Trinca de Ases”, o ex- titã ganhou destaque na edição de domingo com uma reportagem de página inteira na coluna de Mônica Bergamo.

Dias depois, o jornalista Júlio Maria publicou no site do Estadão uma crítica a volta dos Tribalistas—Marisa Monte, Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes— comentando o fato deles terem feito tudo às escondidas, sem avisar aos jornalistas. Recorrendo às redes sociais, o grupo lançou seu novo trabalho ao vivo no facebook e os números da audiência impressionam.

Os artistas foram vistos por 5,62 milhões de pessoas em 52 países diferentes, incluindo destinos distantes como Rússia e Paquistão. O tom de Júlio é também queixoso: “as redações, ignoradas, até então, só receberam informações na tarde de ontem. Quando vier um show dos Tribalistas,talvez essa informação seja passada em primeira mão aos jornalistas porque “será preciso vender ingressos”, conclui o crítico do Estadão.

Os dois episódios são reveladores de uma crise de contato entre o chamado jornalismo cultural e os artistas. Nando parece levemente nostálgico de um mundo onde havia uma relação dialógica que dava significado às obras lançadas a partir da mídia de massa: dos festivais de música exibidos na televisão nos anos 1960 às páginas da Ilustrada (caderno de cultura da Folha de S.Paulo) vinte anos depois.

As novas formas de circulação são mais democráticas e não precisam do antigo modelo de mediação que dependia de critérios eletivos dos jornalistas culturais, quando não do poder econômico das gravadoras. Hoje, a pluralidade de vozes é maior. Os artistas comunicam diretamente com seus fãs, esses contribuem para propagar o conteúdo. Os Tribalistas tem a força e a usaram dentro das regras do jogo, outros tantos passam de quase desconhecidos a famosos se valendo das redes conectadas.

O implícito nas queixas de Nando e Júlio é a relação com o público: a quem se destinam as canções e a produção jornalística. O tradicional filtro feito pelos editores hoje está nos algoritmos e nas palmas das mãos de todos. As páginas dos artistas preferidos nos chegam para a curtida e compartilhamento.

A antiga mediação entre os jornalistas e artistas não faz mais sentido e, diante desse contexto, é bom retomar uma pergunta básica: pra que serve o jornalismo cultural no mundo contemporâneo? A pergunta demanda mais complexidade do que é possível resolver nesse espaço, mas uma das respostas possíveis pode ser encontrada na relevância dialógica que esse tipo de jornalismo já teve no passado.

De um lado a tradição da música brasileira onde se inscrevem Nando Reis e os Tribalistas e o significado dela para o público, de outro a forma como momentos criativos da vida cultural brasileira — como o final dos anos 1960 — estavam associados a uma ponte entre o jornalismo e a criação. Ecos do Pasquim e de outras conexões, como o programa “Abertura” da extinta TV Tupi, ou o “Ensaio” de Fernando Faro, para citar alguns espaços de encontro que faziam bem aos jornalistas e artistas.

Num ano de perdas tão significativas como a de Belchior, Luiz Melodia e Jerry Adriani, a sensação de orfandade se amplia diante de um vazio simbólico em relação as linhas de continuidade entre o passado e o presente da música popular brasileira.

Não se trata de negar a profusão de conteúdo bom relacionado às questões da música brasileira dentro e fora do meio jornalístico. Ensaio recente do psicanalista Tales Ab Saber sobre o antológico álbum “Clube da Esquina”, número 1, ilumina a potência daquela produção e nos convida a uma outra escuta, facilitada porque as canções estão indexadas ao texto.

O texto de Ab Saber não é único, outros tantos circulam sem que deles tomemos conhecimento, o que nos leva a pensar num novo tipo de mediação para o jornalismo cultural: a curadoria de informações. Algo que pode ser muito facilitado pelos meios digitais.

A possibilidade de desenvolver conteúdo interativo, multimídia, sem limitação de tempo e espaço — podendo ressignificar memórias que falem ao presente — abre um leque narrativo para os temas em torno da canção popular brasileira: de estudos acadêmicos ao dia a dia dos artistas.

Num mundo de algoritmos curadores, é tempo do jornalismo se reinventar como presença humana no jogo cultural. A crise que atravessamos demanda, sobretudo, a busca de novas linguagens. Talvez aí esteja o ponto de intersecção entre as queixas do compositor e do crítico, ambos saudosos do jornalismo que já não há.

Pedro Varoni é jornalista e editor do Observatório da Imprensa.

Journalists Should Speak Out Against Discrimination

By Andrew Seaman | August 15th, 2017
The Academic Village at the University of Virginia in Charlottesville, Virginia.
The Academic Village at the University of Virginia in Charlottesville, Virginia. (via Phil Roeder on Flickr Creative Commons)
Objectivity is correctly cited as an elemental trait of good journalists, which is exhibited in their ability to separate fact from fiction regardless of their personal biases. Some people unfortunately confuse that trait with the concept of equivalence that suggests all points of view are inherently equal. Objectivity and equivalence are not the same.

People and journalists in the United States are asking a lot of questions in the wake of the deadly protests, riots and attacks that occurred over the weekend in Charlottesville, Virginia. Those questions grow more complex as the White House continues to issue conflicting statements.

For journalists covering Charlottesville, its effect on their communities or similar events, the question may be: How can I objectively cover people who spew racism, anti-Semitism, homophobia and other outdated and repugnant beliefs?

The answer is that we objectively know that discrimination based on sex, race, ethnicity, religion, sexual orientation, gender identity, disability and other inherited traits is wrong. Journalists should feel free to say so and forcefully challenge people who believe otherwise.

The Society of Professional JournalistsCode of Ethics takes a hard line against discrimination in several ways. The Code says ethical journalism boldly tells the story of the diversity and magnitude of the human experience and doesn’t stereotype. The document also says ethical journalism “treats sources, subjects, colleagues and members of the public as human beings deserving of respect.”

The profession would also be hypocritical to promote diversity in newsrooms in one moment and then suggest discriminatory views inherently deserve an equal airing in another.

Journalists and news organizations can’t ignore people with those hateful views, however. The events and horrors that occurred in Charlottesville can’t go unnoticed. In those cases, journalists must remain professional and civil. They and their news organization must be especially cautious not to inflate situations or make matters worse.

Additionally, journalists and news organizations need to be on the scene to record the events and send them to people in their homes. Those who disagree should read Gene Roberts and Hank Klibanoff’s The Race Beat.

“If it hadn’t been for the media – the print and television media – the civil rights movement would have been like a bird without wings, a choir without a song,” civil rights icon and U.S. Representative John Lewis (D-GA5) is quoted as saying at the end of the book.

Conversations about racism and discrimination are uncomfortable, but unavoidable in a country that has slavery and oppression in its genetic code.

Journalists and news organizations can’t make this problem go away by ignoring it. Fortunately it’s a problem with a well-known and proven answer. Journalists should tell and lead by example by promoting that answer: discrimination is wrong.

Andrew M. Seaman is the chair of the Society of Professional Journalists‘ ethics committee.

Comentário da Semana: Fatiando a crise política no Brasil – a parte que cabe à cobertura política

Jornalistas Renata Lo Prete (em pé), Gerson Camaroti, Cristiana Lôbo e Merval Pereira

Mariana Rosa
Mestranda no POSJOR e pesquisadora do objETHOS

Uma das vinhetas veiculadas pelo canal Globo News para destacar a pauta política neste ano mostra a imagem de uma bandeja sendo servida por um garçom acompanhada, ao fundo, da reprodução de uma fala da comentarista Renata Lo Prete que faz referência a um dos trechos da gravação do senador Romero Jucá com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que veio a público em maio de 2016. “Todo mundo na bandeja pra ser comido”, foi o que disse o ex-ministro na época, em referência aos políticos investigados pela operação Lava Jato. No entanto, se tomássemos tal imagem para pensar as relações entre a crise política no Brasil e a cobertura jornalística, podemos dizer que os jornalistas que acompanham diariamente os chamados “bastidores do poder” teriam seus lugares sentados à mesa, prontos a esmiuçar o tema?

Abstenho-me de inferir, aqui, se a imprensa brasileira entrou ou não no “grande acordo nacional” sugerido pelo ex-ministro na referida gravação. Mas proponho uma breve provocação a respeito de como, pactuada ou não, a cobertura política, da forma como vem sendo feita de modo convencional nos principais veículos do país, colabora para alimentar os mesmos políticos que estão na mira da vez – em vez de comê-los, tomando emprestada a metáfora de Jucá. Isso acontece porque tudo que costuma se apresentar como cobertura política nesses espaços se refere, na verdade, a uma cobertura dos políticos com enfoque nos seus respectivos interesses.

A ideia da representação política como um espaço onde tudo o que está em jogo são os interesses particulares dos indivíduos – que teria seu exemplo máximo nas situações de corrupção – se reforça sutilmente cada vez que os jornalistas abordam o tema a partir dos bastidores e limitam suas análises à leitura das estratégias que ali se estabelecem e das suas consequências para o que costumam denominar de “mundo político”. O “mundo político” nada mais é do que o mundo das posições de poder no meio político. E, para além do poder, quais são as consequências dessas tomadas de decisão para o conjunto da sociedade? O jornalismo que se propõe tem por objetivo servir ao poder ou à sociedade?

Fica quase sempre esvaziada a dimensão coletiva do processo político e o reflexo dessas decisões para a vida dos cidadãos. Matérias que afetam diretamente o cotidiano de cada um de nós – por exemplo, em âmbito local: a alteração do zoneamento de uma área, a troca do comando de uma determinada pasta, a aprovação do orçamento – costumam ser tratadas, simplesmente, como objeto de disputa em uma cansativa briga entre oposição e situação. No contexto nacional, essa mesma lógica fica evidenciada, por exemplo, ao se abordar as denúncias contra o atual governo, ou mesmo as iniciativas para barrar tentativas de Michel Temer de obstruir o pedido de investigação contra ele, como mero revanchismo por parte dos partidos de oposição – ao passo que, os movimentos de Temer são também entendidos nessa mesma esfera, denominados estratégias e, assim, avaliados como algo que pode dar certo ou dar errado, sem que destaque o caráter ilegítimo intrínseco aos atos executados por ele para conseguir barrar a investigação.

Depois de junho de 2013, muito se falou no “recado das ruas” para a política brasileira. Muitos comentaristas fizeram referências incansáveis ao suposto recado, inclusive como uma evidência do que se considerava uma fragilidade da presidente Dilma Rousseff – e, portanto, algo que justificava posteriormente um processo de impeachment instrumentalizado por interesses particulares de outros grupos de poder. Mas já nas eleições de 2014, quando os deputados eleitos representavam o oposto de muitas das bandeiras levantadas nas Jornadas de Junho, o recado das ruas se mostrava algo, no mínimo, dissonante. Se houver algo aí a ser capturado pela cobertura política – e o agravamento da situação com os acontecimentos de 2017 era o timing perfeito pra isso – seria justamente entender que, independentemente, das polaridades ideológicas que se manifestaram naquela conjuntura existe (ou, pelo menos, existia naquele momento) uma busca dos indivíduos por algum tipo de empoderamento e participação no processo político. Não é possível servir a dois senhores. A qual poder o jornalismo quer alimentar?

Fonte: OBJETHOS

Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos celebra protocolo com a IPSS Dignitude para apoio às vítimas dos incêndios


O Município de Figueiró dos Vinhos concretizou mais uma iniciativa de cooperação, na área da saúde, com a IPSS Dignitude, assinando um protocolo de colaboração no sentido de referenciar os cidadãos afetados e/ou desalojados pelos incêndios de Junho de 2017 que se enquadrem nos objetivos da associação.

Após este flagelo um grande número de cidadãos ficou em situação de carência económica e sem capacidade de aceder a medicação comparticipada, verificando-se a urgente necessidade de agilizar uma intervenção de emergência capaz de fazer face a esta situação.

O programa abem: Rede Solidária do Medicamento tem por objetivo facultar o acesso de qualquer medicação de ambulatório ao cidadão em situação de carência económica impeditiva da aquisição de medicação comparticipada e prescrita por receita médica. Para este fim, o programa está alicerçado na capacidade e logística da rede de Farmácias Portuguesas.

A Câmara Municipal contribuirá financeiramente em 50% para o desenvolvimento do programa e a Dignitude assegurará financeiramente os restantes 50% necessários à efetivação do programa através do seu Fundo Solidário, o que permitirá às famílias sinalizadas como vítimas dos incêndios terem acesso gratuito à medicação de que necessitam.

O protocolo assinado terá a duração inicial de 3 meses, e vigorará entre setembro e novembro do corrente ano.

Eu, Psicóloga | Entenda a importância do Setembro Amarelo na prevenção do suicídio



Hoje, o suicídio no Brasil já faz mais vítimas que a AIDS e mata mais do que vários tipos de câncer e, mesmo assim, muitas pessoas ainda não discutem o assunto e têm medo de encarar as doenças psicológicas que, muitas vezes, levam à morte.
Nos últimos anos, a taxa de suicídio no estado de São Paulo cresceu 30% e os homens são as maiores vítimas.
Segundo uma pesquisa recente da OMS (Organização Mundial da Saúde), no Brasil, a cada 100 mil pessoas, quase sete tiraram a própria vida no ano de 2012. Além disso, para cada suicídio podem ter ocorrido mais de 20 outras tentativas que não deram certo.
A vergonha, o desconhecimento e o desinteresse das vítimas e de seus familiares e amigos em tratar o problema são catalisadores que precisam ser combatidos. Essa é uma das metas do Setembro Amarelo, campanha de prevenção de suicídio que chegou no Brasil em 2014.
O movimento acontece durante todo o mês de setembro no mundo todo e esse período foi escolhido porque o dia 10 de setembro é o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.
Iniciado no Brasil pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), o Setembro Amarelo realizou as primeiras atividades no ano passado e, este ano, ganhou ainda mais visibilidade em âmbito nacional.
A campanha:
O principal objetivo do Setembro Amarelo é quebrar o tabu que existe envolvendo o suicídio. Doenças graves, como o câncer e a AIDS, já passaram por períodos nebulosos e foram combatidas através do conhecimento.
Mas, para isso, foi necessário um esforço coletivo, liderado por pessoas corajosas e organizações engajadas. Quebrar tabus não é fácil, mas é preciso esclarecer, conscientizar e estimular a prevenção para reverter situações críticas como as que nós estamos vivendo.
O problema de saúde pública que estamos encarando agora é causado, principalmente, pelo desconhecimento das pessoas sobre as causas do suicídio e os tratamentos para evitar que ele aconteça. Muitas vezes, familiares e amigos não reconhec

em os sinais de que alguém querido vai tirar a própria vida. Aliás, muitas vezes, a própria vítima não entende que precisa de ajuda e acaba se afundando cada vez mais em uma solidão desesperadora.

Por isso, é preciso falar sobre suicídio e discutir a depressão abertamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos de suicídio poderiam ser prevenidos se a pessoa buscar ajuda e se tiver a atenção de quem está à sua volta.
Através do telefone 141 o serviço Como Vai Você? (CVV) oferece ajuda para pessoas com problemas relacionados ao suicídio. Mais informações podem ser obtidas no site http://goo.gl/hKG5tz

Eu, Psicóloga | Como reconhecer os sinais de uma pessoa com pensamentos suicidas



Os números são estarrecedores. A cada 45 minutos um brasileiro morre vítima do suicídio. Em todo o mundo, ele mata mais que as guerras. Para reverter este quadro, foi criado o movimento mundial Setembro Amarelo, que é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio.

Existem alguns sinais de alerta que podem salvar a vida de quem você ama. Veja quais são os principais:

  • Reconheça os padrões de pensamento suicidas. Normalmente, quem pretende tirar a própria vida apresenta os seguintes padrões: elas remoem pensamentos obsessivamente e não conseguem parar, se sentem extremamente sem esperança, vêem a vida como algo sem significado e, normalmente, descrevem uma sensação de nevoa nos pensamentos que dificulta a concentração;
  • Reconheça as emoções suicidas. Elas podem se manifestar em alterações extremas de humor, excesso de raiva ou sentimento de vingança, ansiedade, irritabilidade e sentimentos intensos de culpa ou vergonha. Pessoas com tendência suicida normalmente se sentem um fardo para os outros e acreditam que estão sozinhas mesmo quando estão perto de outras pessoas;
  • Reconheça avisos verbais. Quando alguém começar a falar muito sobre morte, preste atenção. Algumas frases são frequentes: “a vida não vale a pena”, “não vou mais ficar triste porque não vou estar mais aqui”, “você vai sentir minha falta quando eu for” ou “ninguém vai sentir minha falta se eu morrer”, “não aguento a dor, não consigo lidar com isso”, “estou tão sozinho que queria morrer”, “não se preocupe, eu não vou estar por aqui para ver o que vai acontecer”, “não vou te atrapalhar mais”, ou “queria não ter nascido”;
  • Fique de olho na melhora súbita. Muitas vezes, o maior potencial para o suicídio não é o fundo do poço, mas a súbita sensação de melhora. Isso pode indicar que a pessoa aceitou a decisão de encerrar a própria vida e está aliviada por ter um plano. Então, se uma pessoa depressiva e com grandes tendências suicidas melhorar de uma vez, é melhor tomar providencias imediatas;
  • Reconheça mudanças de comportamento. Quando você sentir que a pessoa está querendo fechar pontas soltas, doar seus pertences, fazer arranjos financeiros ou visitar vários entes queridos de uma só vez, é hora de intervir;
  • Reconheça comportamentos irresponsáveis e perigosos como o uso excessivo de drogas (legais ou ilegais), direção imprudente e sexo desprotegido com vários parceiros;
  • Procure por ferramentas possíveis para o suicídio. Por exemplo: se a pessoa comprou uma arma ou remédios sem motivo aparente, é hora de pedir ajuda;
  • Perceba mudanças extremas na rotina, repare se a pessoa parou de frequentar, sem motivo aparente, eventos e lugares que sempre gostou de visitar. Quando alguém pára de praticar atividades que, até então, lhe davam prazer, é um grande sinal de alerta;
  • Preste atenção na energia: pessoas depressivas ou suicidas normalmente têm pouca energia para tarefas básicas, têm dificuldade de tomar decisões e, por exemplo, falta de vontade de se relacionar sexualmente;
  • Não ignore fatores de risco: morte de um ente querido, perda de emprego, bullying e separações traumáticas podem afetar e intensificar desejos suicidas. Um histórico de abuso físico ou sexual também pode servir de gatilho, assim como tentativas prévias de suicídio.


É importante saber que, apesar de todas essas bandeiras vermelhas, 25% das vítimas de suicídio não demonstram nenhum sinal significativo. Então, é importante ficar de olho nos pequenos detalhes que podem surgir principalmente depois de algum trauma.


Quem pensar em cometer suicídio deve ligar para o Centro de Valorização da Vida através no número 141, mas quem convive com essa pessoa também pode entrar em contato com essa linha de assistência. 

Os atendentes podem ajudar e, inclusive, te instruir e te conectar com psiquiatras e psicólogos.

Aliás, o tratamento psiquiátrico é fundamental. Não acredite em sinais repentinos de melhora, quem sofre com tendências suicidas deve iniciar um tratamento urgente e tomar as medicações necessárias.

Participe da campanha Setembro Amarelo pelo resto da sua vida e ajude a salvar outras.

Debora oliveira
Psicóloga Clínica

Red Bull Air Race: 68 Profissionais do INEM e 26 Ambulâncias dos Bombeiros

A edição de 2017 do Red Bull Air Race tem lugar este fim de semana, dias 2 e 3 de setembro, no Rio Douro, nas margens do Porto e de Vila Nova de Gaia. A coordenação da emergência médica pré-hospitalar vai ser assegurada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no âmbito do Plano de Operações Distrital da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
A organização do Red Bull Air Race 2017 conta com o INEM para assegurar a resposta a eventuais situações de emergência médica que possam surgir no decorrer da prova. Os meios de emergência destacados pelo INEM  vão estar posicionados nas duas cidades e respetivas vias de acesso.
As equipas do INEM estão também preparadas para prestar toda a assistência médica necessária a acidentes ou doenças súbitas que ocorram fora do âmbito da prova, nomeadamente situações que envolvam o público presente.
Nos dias da competição vão estar destacados 68 profissionais do INEM para garantir a prestação de cuidados de emergência médica, entre os quais médicos, enfermeiros, técnicos de emergência pré-hospitalar, psicólogos, e outros elementos de logística, informática e telecomunicações.
Ao nível dos recursos materiais, o plano de resposta do INEM prevê a utilização de três Postos Médicos Avançados, seis equipas apeadas de Suporte Imediato de Vida e duas equipas apeadas de Suporte Avançado de Vida, quatro Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação, seis Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida, três Ambulâncias de Emergência Médica, duas Moto 4 e uma Unidade Móvel de Intervenção Psicológica de Emergência.
Integram ainda o dispositivo de emergência médica do INEM, 26 Ambulâncias de vários Corpos de Bombeiros e da Cruz Vermelha Portuguesa e respetivas tripulações.
A par do INEM, o Plano de Segurança do Red Bull Air Race 2017 conta com a colaboração da Autoridade Nacional de Proteção Civil, da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana e da Autoridade Marítima Nacional.
Fonte: BPS

Bruno de Carvalho suspenso três meses pelo Conselho de Disciplina da FPF

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O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, foi hoje suspenso por três meses pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), por "ameaças e ofensas à honra, consideração e dignidade" do organismo.

Segundo o acórdão hoje publicado, o caso remonta à temporada de 2016/17 e a uma publicação na rede social Facebook do dirigente `leonino`, sobre a atualização dos títulos nacionais no sítio oficial da FPF na Internet.

"A atitude da FPF de atualizar os títulos nacionais, hoje no seu site, desrespeitando a verdade e a história, demonstra a incompetência e a cobardia dos seus dirigentes, que tudo defendem menos a verdade desportiva e o futebol", escreveu Bruno de Carvalho, numa publicação datada de 16 de dezembro de 2016.

O Conselho de Disciplina destaca várias outras expressões que considera terem "acolhimento no artigo 130.º (ameaças e ofensas à honra, consideração e dignidade)", numa publicação relacionada com a contabilização de 18 títulos nacionais dos `verde e brancos`, em vez dos 22 considerados pelos lisboetas.

O acórdão, datado de 25 de agosto e hoje divulgado, aponta ainda a "especial função de responsabilidade que o arguido ocupa, presidente da direção do Sporting Clube de Portugal, do qual seria expectável esperar comportamento diferente".

O documento da secção não-profissional do Conselho de Disciplina considera ainda que a publicação no Facebook "coloca em causa a responsabilidade e credibilidade da FPF e dos seus órgãos sociais".

Além dos três meses de suspensão do cargo, Bruno de Carvalho terá ainda de pagar 510 euros de multa.

O dirigente já tinha sido condenado a seis meses de suspensão no âmbito do denominado `Caso do Túnel`, depois de uma altercação com o presidente do Arouca, Carlos Pinho, no final da vitória do Sporting sobre o Arouca (3-0), na 10.ª jornada da I Liga 2016/17.

O presidente dos `leões` poderá agora recorrer para o Conselho de Justiça, num prazo de cinco dias úteis, ou para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), em 10 dias úteis.

Fonte: Lusa

O medo que impede o Supremo de discordar de Gilmar Mendes

A Folha de S. Paulo diz que “em conversas reservadas, ao menos cinco ministros se mostram insatisfeitos com a postura de Gilmar Mendes pelos embates que tem com (Rodrigo) Janot, as reuniões frequentes com o presidente Michel Temer, além da recente atuação dele no julgamento da ação eleitoral que absolveu Temer no Tribunal Superior Eleitoral, presidido pelo magistrado.”

No entanto, a reportagem competa que “reservadamente, avaliam que é preciso levar em conta a força do Supremo em um episódio deste tipo: questionar Gilmar hoje abriria caminho para questionar outro ministro amanhã, segundo palavras de um deles”.

É o famoso telhado de vidro no corporativismo. Ou a velha história da laranja podre que apodrece as outras.

Via papotv.com.br

Inscrições abertas para a VI Caminhada Solidária da ADASCA vai decorrer no dia 10 de Setembro (Domingo)

A ADASCA começou já a receber as primeira inscrições para mais este evento, este ano com propósito diferente, mas, de interesse público

A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro – ADASCA, no âmbito da comemoração do seu 10º. Aniversário (já a caminhado dos 11 anos de existência) vai realizar a sua VI Caminhada Solidária na data indicada no cartaz acima.

As edições anteriores têm decorrido no domingo a seguir à comemoração do Dia Mundial do Dador de Sangue como é do conhecimento público. Este ano, infelizmente, por motivos de impedimento do presidente da direcção, Joaquim Carlos, uma vez que foi sujeito a uma operação ao coração, a direcção achou por bem promover a iniciativa numa data mais oportuna.

Esta VI Caminhada tem um propósito muito claro, aliás, considerado de interesse público: angariação de fundos para aquisição de uma viatura usada, que reputamos tão necessária como o pão para a boca, não podendo ser considerado um luxo.


O valor de inscrição pode-se considerar simbólico e acessível a todos, sendo de apenas 5€.

Quem se sentir motivado a apoiar com um valor superior, a direcção agradece na medida em que é necessário liquidar o valor da respectiva viatura já adquirida.

O pedido de apoio financeiro que foi endereçado em carta registada às Freguesias que integram os Conselho de Aveiro, apenas a Freguesia de Esgueira contribuiu com 200€ e a Freguesia de Eixo/Eirol com 100€, S. Jacinto e Aradas com um não em seco, as restantes tão pouco se dignaram responder até à presente data. 

Quanto à colaboração|apoio da Câmara Municipal de Aveiro, não adianta desperdiçar tempo com considerações, aconselhamos os leitores a ler pelo link o que está disponível da associação.

O tempo é favorável para sermos consequentes, como diz o sábio texto bíblico: quem não é por nós, é objectivamente contra nós, digam o que disserem. Ficámos a saber que entre as associações existentes no Conselho de Aveiro umas são mais iguais do que outras. Como é que uma associação com 10 anos de existência foi colocada de lado? Por não ser desportiva? Estamos perante uma retaliação de natureza politica? Somos integralmente pela vida... e assim vamos continuar.

Não é propósito da direcção mandar fazer mais T-Shirts, apenas foram encomendados bonés alusivos aos 10 anos da ADASCA. Assim, quem quiser trazer  T-shirts da sua empresa, do negócio ou outra ao seu gosto, são livres... o importante é participar e ajudar uma causa que não deve deixar ninguém indiferente. Todos dependemos uns dos outros quando menos esperamos.

O percurso e ficha para inscrição estão disponíveis no site www.adasca.pt, uma vez que já recebemos o parecer da PSP restando agora a respectiva licença camarária.


Colheita de sangue dia 2 de Setembro entre as 9 horas e as 13 horas no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro



A dádiva de sangue é como uma grande roda de solidariedade… Dá quem pode, recebe quem precisa. Nunca sabemos quando damos se sangue, se nós próprios também iremos precisar de sangue para viver, pois uma em cada três pessoas irá necessitar de uma transfusão ao longo da vida. Dê Sangue e comece já a salvar vidas (pode até ser a sua). Muito obrigado. IPST, IP

Em Setembro vão decorrer colheitas de sangue nos dias  6, 13, 20 e 27 entre as 15 e as 19:30 horas, ainda nos dias 2, 16, 23 e 30 das 9 hors às 13 horas no  Posto Fixo localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Rua de Ovar, Coordenadas GPS: N 40.62659 - W -8.65133.

Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.

Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2:30 Horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer...

“Solidários, seremos união. Separados seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” Bezerra de Menezes.

Joaquim Carlos

Presidente da Direcção da ADASCA