sábado, 31 de julho de 2021

Turistas em pânico pelos incêndios na Turquia fogem para a costa à espera de resgate

Vários turistas em pânico correram hoje para a costa da Turquia nas zonas onde incêndios florestais estão a ameaçar estâncias turísticas, depois da guarda costeira ter pedido a barcos e iates particulares que ajudassem na evacuação dos hotéis.

O número de mortos em incêndios florestais em cidades mediterrâneas da Turquia aumentou hoje para seis, depois de dois trabalhadores florestais terem perdido a vida, avançou o ministro da Saúde do país.

Vários incêndios estão ativos em toda a Turquia desde quarta-feira e ameaçam agora vilas e destinos turísticos, obrigando à retirada de residentes e turistas.

O ministro da Agricultura e Florestas da Turquia, Bekir Pakdemirli, disse hoje que 88 dos 98 incêndios que eclodiram nos últimos dias — acicatados por um calor escaldante e ventos fortes — já foram controlados, mas vários bairros afetados em cinco províncias foram declarados zonas de desastre pelas autoridades de emergência da Turquia.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, visitou hoje algumas áreas incendiadas, inspecionando os danos a partir de um helicóptero.

Falando da cidade de Manavgat, Erdogan anunciou que o Governo turco irá pagar as rendas das casas de pessoas que foram afetadas pelos fogos, assim como reconstruir os edifícios danificados, acrescentando ainda que o pagamento de impostos, segurança social e créditos será adiado, enquanto as pequenas empresas irão receber créditos a juro zero.

Não podemos fazer mais nada se não pedir a misericórdia de Deus pelas vidas que perdemos, mas podemos substituir tudo o que foi queimado”, disse Erdogan.

O Presidente turco adiantou ainda que o número de aviões que estão a lutar contra os incêndios aumentou de seis para 13, graças sobretudo à ajuda de aviões da Ucrânia, Rússia, Azerbaijão e Irão, além dos milhares de turcos, dezenas de helicópteros e de drones que estão a ajudar o combate aos fogos.

Pelo menos cinco pessoas morreram nos incêndios em Manavgat e uma morreu em Marmaris. Ambas as cidades estão localizadas no Mediterrâneo e são destinos turísticos.

A região mais afetada é a província costeira de Antalya, um destino popular para turistas europeus e russos, onde três pessoas morreram na quinta-feira.

Os incêndios florestais são comuns nas regiões mediterrâneas e do mar Egeu da Turquia durante os meses de verão, mas, este ano, uma onda de calor no sul da Europa, alimentada pelo ar quente da África, causou fogos em toda a região.

Situação que não deverá amainar durante, pelo menos, a próxima semana, já que se espera que as temperaturas no sudeste da Europa subam para 42 graus Celsius a partir de segunda-feira.

A Turquia atribuiu alguns dos incêndios florestais a mão criminosa e militantes curdos ilegais, estando já a decorrer investigações, segundo afirmou hoje Erdogan.

O turismo é uma importante fonte de receita para a Turquia, e os proprietários de negócios esperavam que este verão fosse muito mais lucrativo do que no ano passado, quando as restrições de viagens devido à pandemia de covid-19 provocaram grandes quedas nas receitas.

Lusa
Imagem: JMMADEIRA

Incêndios florestais na Sicília obrigam à retirada por mar de cerca de 150 pessoas

Os bombeiros da ilha italiana da Sicília combatem hoje dezenas de incêndios florestais, com temperaturas que chegam a 45 graus Celsius, e na noite de sexta-feira foram retiradas por mar cerca de 150 pessoas.

Uma área de concessão de praia, com espreguiçadeiras e guarda-sóis, foi totalmente destruída pelo fogo e o aeroporto de Catania, na costa leste da Sicília, também foi temporariamente fechado para dar prioridade a helicópteros e aviões que combatem os incêndios florestais.

Cerca de 150 pessoas encurraladas em duas áreas costeiras na cidade de Catania foram retiradas na noite de sexta-feira por mar, onde foram recolhidas por botes de borracha e transferidas para embarcações da Guarda Costeira.

O governador da região da Sicília, Nello Musumeci, já solicitou apoio de Roma para combater os incêndios.

Aos jornalistas, Nello Musumeci disse que alguns incêndios parecem ter sido causados por incendiários, enquanto outros tiveram causas naturais, já que as temperaturas atingiram níveis recordes.

O governador da região da Sicília referiu ainda que os incendiários condenados enfrentam penas de prisão na Itália que, geralmente, são limitadas a seis meses ou um ano.

“Em vez disso, deveria ser uma sentença de prisão perpétua”, defendeu.

Os incêndios florestais também afetam as províncias sicilianas de Palermo, Siracusa e Messina.

Lusa

Imagem: Expresso

Museu da Língua Portuguesa é primeiro condecorado com a medalha Camões

Marcelo Rebelo de Sousa, agraciou hoje o Museu da Língua Portuguesa de São Paulo com a primeira medalha Camões, durante uma cerimónia em que a ausência mais notada foi a do chefe de Estado brasileiro, Jair Bolsonaro.

Segundo o Presidente da República, a nova condecoração portuguesa, criada em junho, foi atribuída "em nome do futuro" da língua portuguesa, para o qual, "os mais jovens e mais numerosos" são "mais essenciais", numa alusão ao número de falantes brasileiros, que apenas em São Paulo são mais de 12 milhões.

"É esse futuro que em nome de Portugal e de todos os portugueses celebro, agraciando o Museu da Língua Portuguesa com uma ordem honorífica acabada de criar, em junho", disse.

"Este museu será o primeiro dos primeiros galardoados. Este museu, que o mesmo é dizer este São Paulo, este Brasil e esta língua portuguesa que nos une por todo o mundo" acrescentou.

Durante a cerimónia de reinauguração do museu, que quase ficou destruído depois do incêndio de 2015, o governador de São Paulo, João Dória agradeceu o apoio "à memória e cultura portuguesa" de Marcelo Rebelo de Sousa.

Dória, uma das vozes mais críticas do chefe de Estado brasileiro, Jair Bolsonaro, destacou a "biografia em defesa da liberdade e da democracia" dos ex-Presidentes Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso.

"Temos aqui dois Presidentes que dignificaram os seus mandatos e defenderam os valores da liberdade e da democracia", disse o governador de São Paulo dirigindo-se diretamente a Marcelo Rebelo de Sousa.

Posteriormente, durante a conferência de imprensa que se seguiu à inauguração, o governador de São Paulo esclareceu que convidou o Presidente Jair Bolsonaro para estar presente, mas que, segundo disse, "ele preferiu ir andar de moto".

Jair Bolsonaro optou por se juntar a uma concentração de motociclistas no município Presidente Prudente, que fica no Estado de São Paulo.

Dória disse ainda que foram convidados a participar os ex-Presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff, que declinaram o convite, mas enviaram mensagens de apoio.

A presença do ex-Presidente Sarney, que chegou a estar anunciada, não se concretizou.

A cerimónia de reinauguração do Museu da Língua Portuguesa marca o segundo dia da visita oficial de Marcelo Rebelo de Sousa ao Brasil, que tem agendado ainda para hoje um encontro com representantes da comunidade portuguesa na Casa de Portugal em São Paulo.

Lusa

Imagem: Visão-Sapo

Montemor-o-Velho “recebe” história no primeiro fim de semana de Setembro

De julho a setembro, aceite o convite da Rede de Castelos e Muralhas do Mondego e parta à descoberta da região com as Visitas Encenadas e Hora do Conto nos Monumentos da rede.

Na companhia de D. Sesnando Davides, D. Afonso Henriques e D. Gualdim Pais, nas visitas encenadas, ou com o José Craveiro, contador de histórias, explore e deixe-se encantar pelos castelos da Linha Defensiva do Mondego.

Em Montemor-o-Velho, a iniciativa acontece, nos dias 4 e 5 de setembro, no Castelo.

As inscrições são limitadas e sujeitas a reserva e confirmação através do mail: inscricao@castelosemuralhasdomondego.pt

4 de setembro de 2021 | Hora do Conto | 1 Sessão | 10h30 | Conto ou não conto?

5 de setembro de 2021 | Visitas Encenadas | 4 Sessões de 60 minutos | 10h | 11h30 | 14h30 | 16h | Visita Encenada com D. Afonso Henriques.

Saiba mais em:

https://www.facebook.com/Rede-de-Castelos-e-Muralhas-do-Mondego 103239441885055

ou

www.castelosemuralhasdomondego.pt

Emigrantes recebidos com vários conselhos na fronteira de Vilar Formoso

Os emigrantes que hoje entram em Portugal pela fronteira de Vilar Formoso, no distrito da Guarda, estão a ser recebidos com conselhos sobre os cuidados que devem ter para evitar incêndios, acidentes rodoviários e contágios por covid-19.

Em Vilar Formoso, no concelho de Almeida, decorre hoje mais uma edição da campanha de sensibilização rodoviária "Sécur'été 2021 - Verão em Portugal", promovida até domingo pela associação de jovens lusodescendentes Cap Magellan, destinada aos emigrantes que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de verão.

A iniciativa realizada na principal fronteira terrestre de Portugal contou, hoje de manhã, com a participação da secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, e da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, entre outros responsáveis.

Na abordagem a uma família de emigrantes proveniente de França e com destino a Leiria, a secretária de Estado da Administração Interna deu as boas-vindas e deixou três "mensagens importantes".

Primeiro, segurança máxima na estrada, sempre com respeito pelas regras da segurança rodoviária, circulação, etc. Regras covid: estamos gradualmente num processo de desconfinamento, mas é importante manter todas as regras que já são sobejamente conhecidas, a etiqueta respiratória, distanciamento social, etc. E, por fim, se forem para os espaços rurais, zonas florestais, não utilizar fogo para evitar termos incêndios florestais e, assim, conseguirmos todos ter um verão em segurança. Pode ser?".

Por sua vez, a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, deu as boas-vindas a um casal de emigrantes oriundos da Suíça e com destino a Cantanhede a quem perguntou se estava vacinado.

Como a resposta foi "sim", reagiu dizendo que "então estão seguros", desejando "que tenham umas ótimas férias e corra tudo bem".

Aos jornalistas, a governante disse que os emigrantes foram informados para que "viessem vacinados, se tivessem essa possibilidade, porque é a forma mais segura de se protegerem a eles e aos seus familiares com quem certamente quererão estar" e que "tivessem o cuidado de cumprir as regras, para que toda a gente esteja segura, e que desfrutem das suas férias".

Segundo o capitão David Martins, Comandante do Destacamento de Trânsito da GNR da Guarda, ao longo da manhã "o trânsito tem aumentado significativamente" na fronteira de Vilar Formoso, mas "não existem constrangimentos de trânsito".

Referiu que a GNR não tem dados quantitativos, mas admitiu que, em relação ao ano passado, "existe um aumento" de entrada de emigrantes em Portugal, pela fronteira de Vilar Formoso.

"Comparativamente com anos sem pandemia, o trânsito não flui com essa intensidade, mas nota-se naturalmente um aumento significativo", rematou.

Lurdes Abreu, da associação Cap Magellan, adiantou à Lusa que a campanha de sensibilização "Sécur'été 2021 - Verão em Portugal" dirige-se aos condutores, por reconhecer que a situação pandémica "reforçou o sentimento de segurança" dos emigrantes em relação às viagens de carro.

Lusa

Atividade operacional semanal da GNR

 

A Guarda Nacional Republicana, para além da sua atividade operacional diária, levou a efeito um conjunto de operações, em todo o território nacional, entre os dias 23 e 29 de julho, que visaram, não só, a prevenção e o combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária, como também a fiscalização de diversas matérias de âmbito contraordenacional, registando-se os seguintes dados operacionais provisórios:

  1. Detenções259 detidos em flagrante delito, destacando-se:
  • 91 por condução sem habilitação legal;
  • 71 por condução sob o efeito do álcool;
  • 17 por tráfico de estupefacientes;
  • 15 por furto;
  • Sete por posse ilegal de armas e arma proibida.

  1. Apreensões:
  • 10 885 doses de haxixe;
  • 1 868 doses de liamba;
  • 2 300 doses de cocaína;
  • 198 doses de heroína;
  • 546 pés de canábis;
  • 15 armas de fogo;
  • 11 armas brancas ou proibidas;
  • 154 munições de diversos calibres.

  1. Trânsito:

Fiscalização: 8 049 infrações detetadas, destacando-se:

  • 3 314 excessos de velocidade;
  • 559 por falta de inspeção periódica obrigatória;
  • 357 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei;
  • 349 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
  • 321 relacionadas com tacógrafos;
  • 293 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;
  • 229 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
  • 179 por falta de seguro de responsabilidade civil.

Vagas voltam a aumentar com Porto, Lisboa e Aveiro na frente

O concurso nacional de acesso ao ensino superior volta a registar um aumento do número de vagas, segundo dados divulgados na sexta-feira à noite, que mostram Lisboa, Porto e Aveiro com o maior crescimento.

Depois de, no ano passado, o concurso nacional de acesso ao ensino superior ter registado o maior número de candidatos dos últimos 25 anos, as vagas vão voltar a subir.

Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o total de vagas para ingressar nas universidades e politécnicos públicos em 2021 é de 52.242, mais cerca de 2% em relação ao ano anterior.

No topo deste aumento voltam a surgir Lisboa e Porto que, após dois anos com cortes por determinação do Governo para corrigir desequilíbrios territoriais, puderam disponibilizar novamente mais lugares no ano passado.

Em termos absolutos, é na Universidade do Porto e na Universidade Nova de Lisboa que se registou o maior crescimento, como já tinha acontecido, aliás, no ano anterior.

Segundo a lista de vagas, o Porto vai abrir, no total, 4.406 vagas, ganhando 233 novos lugares, a maioria dos quais na Faculdade de Engenharia, que vai poder receber no próximo ano mais 185 alunos, em comparação com o ano anterior, quando já tinha aumentado em 110 o número de lugares disponíveis.

O maior reforço vai ser no curso de Engenharia Informática e Computação, que pode adicionar 100 vagas à lista por ser um curso com elevada procura por parte de alunos de excelência.

Esse foi precisamente um dos critérios para as instituições das duas maiores áreas metropolitanas do país poderem aumentar o número de vagas onde se registasse índice de excelência dos candidatos igual ou superior a 100, isto é, o número de candidatos em primeira opção com média acima de 17 valores em relação às vagas fixadas.

Essa regra permitiu a abertura de um adicional de 385 vagas e foi também daí que beneficiou, em parte, a Universidade Nova de Lisboa, em que 59 das 213 novas vagas são no curso de Gestão (passou de 231 para 290 vagas), além dos dois novos cursos em Engenharia Química e Biológica (67 vagas) e em Ciência de Dados (40 vagas).

O alargamento da oferta colocou igualmente a Universidade de Aveiro no 'top 3' das instituições com maior aumento, disponibilizando para o próximo ano mais 207 lugares em relação ao anterior, sendo a esmagadora maioria (198) para os três cursos que a universidade vai estrear.

Do lado oposto, o Instituto Politécnico de Tomar é o único que perde vagas no próximo concurso, disponibilizando menos 10 lugares, enquanto outros cinco politécnicos e as escolas superiores de Enfermagem, Náutica, e Hotelaria e Turismo mantêm o mesmo número.

Quem também optou por manter as mesmas vagas foram os cursos de Medicina que, como também já tinham feito no ano passado, não quiseram aproveitar a possibilidade para aumentar.

Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior sublinha o aumento de 3% nas áreas digitais, sobretudo nas instituições em localizadas em regiões com menor pressão demográfica, onde o aumento foi de 3,4% nestes cursos e 2% na generalidade da oferta.

Além das 52.242 vagas do concurso nacional, há ainda 721 vagas para os concursos locais, realizados diretamente nas instituições de ensino superior para ingresso em cursos de música, teatro, cinema e dança, contabilizando-se no total 52.963, o que representa um aumento de cerca de 2% em comparação com as vagas iniciais do ano anterior.

"O ingresso no ensino superior para o próximo ano letivo retoma a normalidade no processo de fixação de vagas, não incluindo nesta fase qualquer das medidas excecionais adotadas no verão de 2020", refere o Ministério.

Ainda assim, a tutela não afasta a possibilidade de novas decisões, se for necessário, recordando que no ano passado foram transferidas para o regime geral de acesso vagas não ocupadas dos concursos especiais.

O prazo de candidatura à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público decorre entre 06 e 20 de agosto, mais tarde do que habitualmente, como aconteceu no ano passado devido à pandemia de covid-19, que voltou a obrigar também ao adiamento do calendário de exames nacionais.

Lusa

Portugal proíbe caça à rola de forma temporária

A caça à rola está proibida de forma temporária na época de 2021/22 em Portugal, depois de se revelar um "decréscimo significativo" das populações daquela espécie protegida, divulgou o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

"Em linha com os países da União Europeia abrangidos pela rota migratória ocidental, Portugal proíbe transitoriamente a caça à rola-comum na época venatória de 2021-2022", adiantou a entidade em comunicado.

De acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Portugal, em articulação com as organizações do setor da caça (OSC) e organizações não governamentais do ambiente (ONGA), tem vindo, ao longo dos últimos anos, a implementar restrições à caça da ave, quer reduzindo os limites diários de abate, quer reduzindo drasticamente o número de dias de caça.

O ICNF explica que os estudos da União Europeia (UE) "conduziram ao desenvolvimento de um plano de ação internacional para a conservação da rola-comum, a implementar até 2028, bem como um modelo de gestão de caça adaptativa".

"Os modelos subjacentes a estes estudos dão indicações relativas às populações de rola-comum da rota migratória ocidental, que abrange Portugal, que mesmo sem caça há uma probabilidade significativa de se manter o declínio da espécie, declínio esse que aumenta em qualquer cenário que envolva a pressão adicional originada pela caça", é acrescentado.

Segundo o ICNF, as medidas restritivas foram defendidas junto das autoridades comunitárias e da UE, uma vez que se trata de uma espécie migratória.

"Verificou-se agora que, em linha com o que ICNF tinha vindo a defender [...] para que uma eventual proibição temporária da caça à rola-brava tivesse algum grau de eficácia, os maiores países da UE abrangidos pela rota migratória ocidental proibiram a caça a esta espécie, estando assim cumprida a condição essencial para Portugal poder adotar também essa medida", ressalvou.

O plano de conservação da espécie tem como objetivo, segundo o ICNF, de aumentar o conhecimento da rola-comum e determinar quais as variáveis de gestão que atualmente impactam as suas populações, por forma a encontrar medidas que permitam inverter o seu declínio.

Lusa

A Igreja crê o que ela reza e reza o que ela crê

 

  • Padre David Francisquini*

Nos idos de 1950, ainda muito criança, todo lampeiro, ia aos domingos com meus pais assistir ao santo sacrifício da missa. Durante a celebração ficava observando os movimentos do sacerdote no altar, as formas e as cores dos paramentos litúrgicos, os cantos, além dos fiéis que, recolhidos, uniam suas intenções às do celebrante.

Não entendia grande coisa do que ali se passava, mas podia perceber que algo de muito transcendente se operava naquele culto prestado a Deus. Ao voltar para casa, juntos com os meus irmãos, num clima tão sério quanto o permitia nossa idade, sob os olhares comprazidos dos pais, porfiava com eles em imitar as palavras e os gestos do padre, à guisa de também “celebrar” a missa.

Alguma coisa de imponderável daquele ritual se prolongava em nossos espíritos, a ponto de o querermos alegremente imitar. Mesmo sendo em latim, por ser bem ordenado, sem pressa, e ao som de músicas e cantos que elevavam os corações a Deus, concorria para a atuação da graça divina em nós, alimentando a fé e o amor à verdadeira Igreja de Jesus Cristo.

Tratava-se da missa de sempre, hoje incompreensivelmente muito combatida e perseguida, por bispos e até mesmo por altos escalões da Igreja. É chamada ‘tridentina’ para diferenciar da nova missa instituída por Paulo VI em 1969. Foi a Missa a que assisti sempre, até me ordenar sacerdote em 1974. Por fidelidade à Santa Missa e aos ensinamentos emanados do Magistério da Igreja, tive de procurar seminários, um após outro, para me manter fiel à tradição.

Ao entrar no seminário, antes mesmo da realização do Concílio Vaticano II, a Missa tridentina era aquela que encantava todos nós, desejosos de um dia poder celebrar os mistérios divinos da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Perseguido com outros colegas de seminário, eu acabei parando em Campos (no norte Fluminense), onde permaneci como sacerdote que sempre só celebrou a Missa tridentina.

A liturgia dessa Missa, graças à sacralidade, elevação e beleza que lhe são próprias, enriquecida por seus paramentos, orações e gestos, marcou a vida da Igreja por séculos, atraindo graças eficazes para inculcar na sociedade reverência e amor a Deus. Contudo, depois do Concílio Vaticano II, houve uma transformação tal que culminou em uma como que apostasia e evanescência dos fiéis, em decorrência da perda generalizada da fé.

Por que “Missa tridentina”? Foi e continua sendo a missa que sempre gozou de cidadania na Santa Igreja. Ela atingiu seu apogeu no Concílio de Trento (1545-1563) [quadro ao lado], que teve como objetivo tomar posições referentes às críticas dos reformistas protestantes, além de unificar o culto católico, expurgando os abusos litúrgicos e doutrinários que ensejaram a rebelião de Lutero.

Esse concílio se deveu antes de tudo à preocupação dos Padres conciliares em combater, defender e explicitar a doutrina da Igreja para se premunirem da ameaça do luteranismo.

Na verdade, a reação aos abusos e à decadência religiosa da Renascença veio do Concílio de Trento, que contrapôs os golpes dos luteranos com a unificação da liturgia católica, relacionando o crer com aquilo que se reza, traduzido na máxima lex orandi lex credendi, ou seja, que a norma da oração estabeleça a norma da fé. A Igreja crê o que ela reza e celebra ou reza o que ela crê.

O propósito de São Pio V [quadro ao lado], fiel depositário das intenções daquele Concílio, não era compor livros litúrgicos novos, mas reproduzir a oração da Igreja já em uso. Restituiu ao missal a primeira regra de orar, retomando assim a primeira norma dos santos padres, que consiste em manter a unidade na celebração dos ritos. Tal unidade na Igreja ao perpetrar um rito é de máxima conveniência, pois remonta aos primeiros tempos da Igreja com a tradição apostólica.

Afinal, o zelo que remonta à tradição deve nos afastar de todo o prurido de novidades que grassa no mundo moderno, para darmos assim continuidade à Igreja por todos os séculos dos séculos. O tema da Santa Missa — a renovação incruenta do santo sacrifício do Calvário — não poderia ser mais excelso, e os tempos decadentes de hoje bradam aos céus por desagravo.

Brademos com Elias Profeta: “Zelo zelatus sum pro Domino Deo Exercituum” (1 Reis, XIX, 1), ou seja, eu me consumo de zelo pelo Senhor Deus dos Exércitos.

Espero poder voltar ao tema.

ABIM

____________

*Sacerdote da Igreja do imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreria (RJ).

Câmaras de Águeda e Aveiro juntam-se para construir nova ligação rodoviária

Criado Agrupamento de Entidades Adjudicantes, com as Câmaras de Águeda e Aveiro, que vai permitir tratar de todos os procedimentos formais necessários para a construção da via

“Este sonho de gerações está cada vez mais próximo”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, hoje, no momento de apresentação do Agrupamento de Entidades Adjudicantes, que integra as Câmaras de Águeda e de Aveiro. Será este consórcio que irá fazer a construção do Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda (ERAA).

Esta apresentação, que aconteceu hoje, no Centro de Artes de Águeda, foi precedida de uma reunião extraordinária dos executivos dos dois municípios, à mesma hora e com a mesma agenda, para aprovação do acordo para a constituição do referido agrupamento de entidades adjudicantes.

“Estamos a tomar esta obra nas nossas mãos e todo o processo vai depender das Câmaras de Águeda e de Aveiro”, disse ainda Jorge Almeida, frisando que este “é um dia histórico” e “um passo determinante para concretizar este sonho”, com a formalização um acordo que permite avançar com uma obra “há muito ansiada pelas populações” e que “beneficia toda a região”.

Jorge Almeida destaca a colaboração estreita entre os dois municípios, que nunca tiveram qualquer tipo de indecisão quanto à importância desta obra. “Águeda e Aveiro têm a mesma opinião quanto a esta necessidade enorme de que precisam de se ligar de uma forma melhor, mais rápida, mais eficaz e menos poluente”, declarou.

O Presidente da Câmara de Águeda aproveitou a ocasião para agradecer publicamente aos intervenientes no processo “que permitiram que chegássemos a este dia” e contribuíram para que fossem angariados os meios necessários para avançar com esta obra “emblemática”, porque “ninguém faz mesmo nada sozinho”. Destacou a estreita colaboração com a IP - Infraestruturas de Portugal e com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

Este Agrupamento de Entidades Adjudicantes irá agora firmar contrato com o PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) para dar seguimento a todos os processos formais para a construção do ERAA, o primeiro dos quais é o lançamento do concurso público para o projeto de execução da obra, já no próximo mês de setembro.

A calendarização prevista, que arrancou hoje com a formalização deste agrupamento, estipula um prazo apertado para cada prazo processual, desde a adjudicação do projeto (fevereiro do próximo ano) à sua elaboração, com respetivo Estudo de Impacte Ambiental, expropriações, etc., (março de 2023). Seguir-se-á o concurso público para a construção da obra (junho de 2023), a sua adjudicação (dezembro de 2023) e o início da empreitada (abril de 2024). O ERAA deverá estar concluído em março de 2026.

Ribau Esteves, Presidente da Câmara de Aveiro, frisou que é necessário cumprir estes prazos e avançar rapidamente para a execução deste projeto. “Nós não temos todo o tempo do mundo”, declarou, salientando que “não há tempo para indecisões nem para voltar para trás”. O processo agora iniciado tem “duas etapas capitais em termos legais: até final de 2023 temos de ter o concurso irreversivelmente em termos legais em desenvolvimento. Até final de 2026, o ERAA tem de estar executado física e financeiramente”, explicou.

14 quilómetros de via em perfil de autoestrada

O traçado previsto para o ERAA, em perfil de autoestrada (ou seja com duas vias em cada sentido), tem o seu início na chamada “rotunda do Millennium”, em Travassô, passando por Eirol, cruzando a A1 e a A17 (aproveitando nós de ligação já existentes) e terminando na rotunda do Parque de Feiras e Exposições de Aveiro.

Estima-se que a distância entre Águeda e Aveiro percorrida através do ERAA passe a ser de cerca de 14 quilómetros, reduzindo-se em cerca de 40% a extensão do percurso por comparação com a via atualmente em uso. O tempo de viagem será reduzido em cerca de 65%, por comparação com o tempo exigido para percorrer as infraestruturas em uso, de modo a que passe a ser possível viajar entre as duas cidades em cerca de 10 minutos.

Ribau Esteves salientou que este é um eixo que se liga com a rede viária urbana existente em Águeda e Aveiro, o que “tem um impacto muito positivo para a vida de toda a população que vive neste eixo, para a dinâmica das empresas que aqui existem e para aumentar a atratividade para investimentos de ampliação das unidades industriais existentes ou de fixação de novas zonas empresarial nestes dois municípios”, concluiu o Edil.

Refira-se que esta obra tem já, para o projeto e execução de obra, disponibilizada uma verba de 40 milhões de euros, assegurada pelo PRR.

 

Animação de Verão com iniciativas nas praias do concelho de Cantanhede conta com o Espetáculo de fado com António Ataíde na Praia da Tocha

É já no próximo sábado, 31 de julho, pelas 21h15, que o Largo da Fonte, na Praia da Tocha, vai receber o espetáculo de fado de Coimbra de António Ataíde. A iniciativa está inserida na Animação de Verão que o Município de Cantanhede preparou para este ano e contará com a participação de Bruno Costa, exímio instrumentista de guitarra de Coimbra cujas raízes cantanhedenses se reafirmam, e Nuno Miguel Botelho, na viola de fado.

O espetáculo será também uma oportunidade para homenagear o Fado de Coimbra enquanto património imaterial da humanidade, através dos seus poemas cantados e poesia, apresentando um recital/concerto muito agradável para o público em geral. Esta Serenata de Coimbra, em forma de espetáculo musical, é desenvolvida com o intuito de contribuir para uma melhor compreensão e divulgação de um dos géneros musicais mais autênticos e característicos do nosso país e em particular da cidade de Coimbra – O Fado de Coimbra.

Com uma sonoridade muito própria e única, a Guitarra Portuguesa associada ao canto, na sua essência mais tradicional, faz deste género musical um dos expoentes máximos da nossa cultura, um despertar de sensações e emoções.

O grupo conta com a colaboração de vários elementos que desenvolveram e contribuíram, ao longo de vários anos, para uma melhor representação artística e musical, tendo em conta as raízes do Fado de Coimbra. Tem no seu repertório temas tradicionais e atuais.

Já no dia seguinte, 1 de agosto, será a vez do Quarteto Taboeira iniciar o seu ciclo de concertos pelas 16h00 na Praia Fluvial das Sete Fontes, a que se segue a Piscina Natural de Ançã, pelas 17h00m. Este grupo nasceu em 2000 em formato de duo, e evoluiu para a atual formação de quarteto em 2008. O seu reportório é particularmente direcionado para a música tradicional portuguesa, e outras adaptações.

Recorde-se que a atuação deste fim de semana se enquadra no vasto programa de Animação de Verão que o Município de Cantanhede preparou para este ano, com vários espetáculos nos principais espaços de veraneio do concelho, designadamente na Piscina Natural de Ançã, nas Praias Fluviais de Olhos da Fervença e Fluvial das Sete Fontes, e na Praia da Tocha.

O programa prevê uma diversidade de géneros musicais, sustentado na pretensão de chegar ao gosto e agrado do eclético público que frequenta e visita estes aprazíveis locais, fazendo cumprir todas as indicações da Direção Geral da Saúde, neste contexto de pandemia, com particular enfoque na animação deambulante, sem propiciar ajuntamentos entre pessoas.

Neste âmbito, todos os fins-de-semana (sábados e domingos) entre o dia 03 de julho e o dia 12 de setembro, irão realizar-se nestes locais, nomeadamente durante a tarde, atuações itinerantes de grupos e formações musicais do concelho de Cantanhede, e concertos ao sábado à noite na Praia da Tocha, com o apoio da Junta de Freguesia da Tocha e da Associação de Moradores da Praia da Tocha. Esta estância balnear, acolherá também ao fim de semana, aulas de atividade física muito diversificadas.

Tribunal confirma ilegalidade de ‘resort’ sénior em Águeda

O Tribunal da Relação do Porto confirmou a coima de 10 mil euros à associação “Os Pioneiros” de Águeda pelo facto de se encontrar a dar resposta social a pessoas idosas instaladas em casas sem licenciamento.

O acórdão, datado de 17 de maio e a que a Lusa teve hoje acesso, julgou improcedente o recurso interposto pela instituição, mantendo a decisão do Juízo do Trabalho de Águeda que já tinha confirmado a coima aplicada pela Segurança Social.

Em causa estão cinco casas pré-fabricadas situadas num terreno desta instituição particular de solidariedade social, sedeada em Águeda, no distrito de Aveiro, cada uma com capacidade para acolher entre um e três idosos.

O Tribunal deu como provado que a arguida não tinha, nem tem licença de utilização para fins de apoio social relativa a qualquer das casas, emitida pela Câmara Municipal, e também não era, nem é titular de alvará ou de autorização provisória de funcionamento da atividade nessas casas emitido pelo Instituto da Segurança Social.

O presidente da instituição, José Carlos Arede, continua a insistir que estas habitações não são um lar de idosos, afirmando que tem contratos de arrendamento com os utentes.

“Eu tinha uma resposta social atípica e, neste momento, tenho arrendamento. É uma pena ter de contornar a lei para conseguir ter 19 pessoas felizes”, disse à Lusa o responsável.

José Carlos Arede afirmou ainda que já foi notificado da decisão, mas não irá pagar a multa enquanto a Segurança Social não solicitar o seu pagamento.

Estas "casinhas autónomas" nasceram há cerca de sete anos quando a associação “Os Pioneiros” concluiu que “era preciso uma resposta social que antecedesse o lar e que desse a possibilidade de as pessoas serem autónomas, e terem a sua vida normal”.

O presidente de “Os Pioneiros” lamenta que esta resposta social não esteja prevista na lei, considerando que as casinhas desempenham um papel “imprescindível”, e adiantou que a instituição tem um projeto novo para a construção de mais casas para cerca de 40 utentes.

Lusa

Números alarmantes: 6.661 queixas de violência doméstica e 6 vítimas de homicídio no 2.º trimestre

O número de participações à PSP e à GNR por crime de violência doméstica foi de 6.661 de abril a junho, havendo a registar seis homicídios, cujas vítimas foram cinco mulheres e um homem, indicam dados governamentais hoje divulgados

O número total de homicídios (seis) foi igual ao do primeiro trimestre deste ano, período em que morreram quatro mulheres e dois homens.

Os dados deste ano diferem do ocorrido no segundo trimestre de 2020, altura em que houve cinco homicídios, cujas vítimas foram três mulheres, uma criança e um homem.

Por outro lado, as 6.661 participações à PSP e GNR por violência doméstica no segundo trimestre deste ano superam as 5.517 participações contabilizadas no primeiro trimestre deste ano, indicam ainda os dados do governo.

As 6.661 ocorrências participadas no segundo trimestre deste ano à PSP e GNR ficam contudo aquém do valor registado em período homólogo de 2020, que foi de 6.959, verificando uma variação de menos 5% entre 2021 e 2020.

Aos autores do crime de violência doméstica no segundo trimestre deste ano foi aplicada a suspensão provisória do processo a 1.753 arguidos, quando no período homólogo de 2020 foi de 1.705, pelo que a variação anual de 2020 para 2021 registou uma subida de 2,8% na aplicação dessa medida que é executada com acompanhamento da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionas (DGRSP) e que evita que os arguidos tenham que ficar presos.

Simultaneamente, no final do segundo trimestre deste ano, o número total de reclusos presos por violência doméstica era de 1.112 contra 1.064 em período homólogo de 2020, registando-se uma subida de 4,5%.

Dos 1.112 reclusos por violência doméstica no segundo trimestre deste ano, 233 encontram-se em prisão preventiva, enquanto 892 estão já em cumprimento efetivo de pena em estabelecimento prisional.

Quanto às medidas de coação aplicadas a arguidos por violência doméstica no segundo trimestre deste ano, estão em vigor 847 medidas de afastamento da vítima, sendo que 681 estão a ser monitorizadas através de pulseira eletrónica.

Em relação ao programa para agressores em violência doméstica, há 1.962 pessoas integradas nesses programas no segundo trimestre deste ano contra 1.596 em período análogo de 2020, o que representa um acréscimo de 22,9%.

Destes agressores, 134 participam no programa para agressores em violência doméstica em meio prisional e 1.828 na comunidade.

Paralelamente, no segundo trimestre deste ano contabilizou-se 3.892 pessoas abrangidas por "teleassistência" no âmbito do crime de violência doméstica.

Quanto às pessoas acolhidas pela Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica (RNVVD), no segundo trimestre deste ano esse número era de 1.098, havendo 718 mulheres e 364 crianças. No primeiro trimestre, o número foi de 1.066 pessoas, 676 mulheres e 370 crianças.

O número de homens em situação de acolhimento no segundo trimestre deste ano foi de 16, depois de no primeiro trimestre ter sido de 20.

Com Lusa

Pena de prisão para francesa que falsificou certificados de vacinação

Funcionária foi também condenada a pagar uma multa de 10 mil euros.

Um tribunal francês condenou na quinta-feira uma funcionária da segurança social a 18 meses de prisão, dos quais terá de cumprir 12, por ter gerado 200 códigos QR falsos para os vender como certificados de vacinação da Covid-19.

Além da pena de prisão, a funcionária foi também condenada a pagar uma multa de 10 mil euros, noticiou esta sexta-feira o canal Franceinfo.

A mulher, que estava empregada num centro de vacinação de Saint-Denis, na região de Paris, beneficiou da venda dos certificados falsificados por 200 euros cada.

A polícia apreendeu cerca de 20 certificados e mais de 6700 euros que estavam na posse da funcionária. As autoridades também prenderam um cúmplice, que foi condenado a uma pena de prisão suspensa de um ano, e um segundo está a ser procurado em Espanha, noticiou a agência EFE, citando o canal francês.

Dois beneficiários dos certificados falsos foram condenados a uma pena de prisão suspensa de dois meses e multados em 1500 euros.

Outra mulher de 30 anos suspeita de emitir falsos documentos de vacinação na cidade de Grenoble foi também acusada na semana passada.

O parlamento francês acabou de aprovar legislação para tornar obrigatória a apresentação de um certificado sanitário, atestando um calendário completo de vacinação ou um teste negativo, para ter acesso a bares, restaurantes, cinemas e teatros.

Enquanto se aguarda uma decisão do Conselho Constitucional na próxima semana, o Governo planeia introduzir esta medida no dia 09 de agosto.

Até agora, 41 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina em França, ou seja, 60% da população.

A França registou mais de seis milhões de casos de infeção e pelo menos 111 195 mortos relacionados com a pandemia de Covid-19.

A nível mundial, a doença respiratória provocada por um novo coronavírus detetado no final de 2019, na China, matou mais de 4,2 milhões de pessoas, em mais de 196,5 milhões casos de infeção.

Lusa

México | En Qué Consiste WiFi 6, La Tecnología Que Facilitará Tu Vida En Pandemia


por Yesica Flores

El desarrollo de la pandemia originada por el COVID-19 se extendió más de lo que la mayoría de las personas pensaban a inicios de 2020. En este contexto, muchas actividades personales y profesionales se han ido adaptando a lo largo del tiempo, en menor y mayor medida. Asimismo, muchas organizaciones de distintas partes del planeta han confirmado que los regímenes de teletrabajo y clases a distancia tendrán algún grado de implementación incluso luego de la pandemia; por lo que podemos anticiparnos a la nueva normalidad tecnológica que llegó para quedarse.

La mayoría de las redes hogareñas han sufrido el impacto de la simultaneidad el último año y medio. Las tareas de los más chicos en el hogar sumadas al trabajo y las clases virtuales de los adultos han complicado la conectividad casera. Asimismo, el espacio de esparcimiento, que no siempre coincide entre todos los miembros del hogar, produce que la red del hogar no responda como esperamos, especialmente en tiempos de streaming en alta definición y videojuegos

Sin embargo, la tecnología está a la orden del día y existen desarrollos que pueden facilitar nuestra vida y ahorrarnos algunos dolores de cabeza. Se trata del WiFi 6, una tecnología de redes que permite enviar mayor cantidad de información a través del ancho de banda. Esta tecnología inalámbrica, que es compatible con protocolos anteriores,  resulta altamente beneficiosa cuando hay una multiplicidad de conexiones a una misma red WiFi. Esto permite que mientras un miembro del hogar trabaja, otro pueda jugar en línea con su consola de videojuegos favorita y, otros usuarios, puedan llevar a cabo sus clases virtuales, conferencias o cualquiera que fuese su tarea sin sacrificar calidad de conexión.

En este aspecto, el sistema Linksys Velop WiFi 6 Intelligent Mesh AX4200 proporciona un rendimiento de red superior para streaming y videojuegos para más de 40 dispositivos. Ofrece una conexión confiable, fluida y sólida para que todos los usuarios puedan reproducir contenido por streaming, jugar multijugador y hablar por videochat sin interrupciones. Con una instalación muy sencilla, sus funciones avanzadas de seguridad y los controles parentales el MX4200 representan una solución de redes fundamental para cualquier hogar.

En este sentido, Gustavo Calderón, Director de Ventas de Belkin y Linksys para América Latina, detalla que “el WiFI 6, en combinación con Linksys Intelligent Mesh, marca una diferencia importante. Este nuevo protocolo de comunicación optimiza al máximo el ancho de banda, disminuye drásticamente las interferencias generadas por otras redes inalámbricas vecinas y, entrega una conexión más estable, rápida y segura”.

La tecnología Intelligent Mesh™, combinada con el estándar WiFi 6, fue  diseñada para proporcionar velocidades WiFi Gigabit en cada esquina de tu hogar, como en el balcón del hogar o en el exterior de la vivienda, donde suele haber sistemas que demandan cierta transferencia de datos como en el caso de las cámaras de seguridad u otros dispositivos inteligentes instalados en el hogar.

WiFi 6 envía y recibe múltiples flujos de datos simultáneamente, proporcionando una WiFi hasta 4 veces más potente para poder gestionar más dispositivos móviles, de streaming, videojuegos y de domótica. De esta manera, es posible aprovechar la conectividad hogareña para las múltiples tareas que se llevan a cabo en simultáneo sin quedarse sin sacrificar calidad de conexión en el momento en el que más se necesita.