segunda-feira, 4 de junho de 2018

Moza Banco também investiu na Dívida Pública para obter lucros com a crise em Moçambique

No primeiro exercício económico após ser intervencionado pelo Banco Moçambique e recapitalizado pelo fundo de pensões do banco central o Moza Banco continua a registar resultados negativos mas a sua base de lucro aumentou, em mais de cem por cento, e ascendeu a um bilião de meticais graças a novos investimentos realizados na Dívida Pública Interna do Estado moçambicano que é remunerada a altas taxas de juro.
Em 2017, o resultado líquido do Moza Banco foi negativo em 1,4 biliões de meticais, contra o prejuízo de 5,2 biliões registado em 2016, porém o primeiro Relatório e Contas da Administração comandada por João Figueredo realça “a evolução positiva do resultado do exercício de 2017 comparativamente ao ano anterior deve-se, essencialmente, ao desempenho favorável do Produto Bancário, suportados pela margem financeira, e redução dos custos operacionais”.
De acordo com o documento analisado pelo @Verdade o Produto Bancário do Moza totalizou 2,4 biliões de meticais, contra 524 milhões em 2016, com a Margem Financeira a representar 80 por cento deste agregado, Serviços e Comissões Liquidas 13 por cento e Operações Financeiras Líquidas 7 por cento.
“A evolução do Produto Bancário reflecte, sobretudo, o aumento de volumes de aplicações financeiras em outras instituições financeiras e novos investimentos em Bilhetes de Tesouro, em linha com a estratégia adoptada pelo Banco de uma maior aposta em activos de elevada liquidez e reduzido risco, tendo em vista garantir a manutenção de um elevado nível de liquidez para fazer face a eventuais desequilíbrios do mercado”, indica o Moza no seu Relatório e Contas de 2017.
O @Verdade apurou que a Margem Financeira, que é a base do lucro das instituições de financeiras, do Moza Banco “fixou-se em 1,9 biliões em 2017, o que corresponde a um incremento de 108,1 por cento face ao período homólogo de 2016, o qual foi influenciado pela evolução favorável quer dos juros a receber quer dos juros a pagar”, fundamentalmente alavancada por “novos investimentos na carteira de títulos (Bilhetes de Tesouro), evidenciando a estratégia adoptada pelo Banco de contenção na concessão de crédito, com vista a garantir a recuperação e estabilização dos níveis de liquidez, sendo o excesso de liquidez direccionado para aplicações de elevada liquidez e reduzido risco”, pode-se ler no documento.
Relatório e Contas da Moza Banco 2017
O @Verdade descortinou que a carteira Bilhetes do Tesouro do Estado que o Moza Banco tinha em 2015 estava quantificada em 981 milhões de meticais mas que com a crise e a alta das taxas de juros, assim como a novas aquisições, a mesma ascendeu a 2,2 biliões de meticais em 2017.
O banco agora detido pela Sociedade Gestora do Fundo de Pensões do Banco de Moçambique (Kuhanha) também reforçou a sua carteira de Obrigações do Tesouro do Estado que passou de 1,2 bilião em 2015 para 1,5 bilião de meticais no ano passado.
Moza Banco investe na Dívida Pública Interna e Externa do Estado moçambicano
Aliás o Moza Banco admite no Relatório analisado pelo @Verdade que “em 2017, em resultado de uma evolução pouco favorável da conjuntura económica do País em geral e do sector empresarial em particular, a actividade desenvolvida pelo sector bancário nacional teve como principal prioridade a desalavancagem da carteira de crédito e aumento dos níveis de liquidez e solidez, traduzindo-se no incremento da carteira de títulos de divida Pública (Obrigações e Bilhetes de Tesouro) e aplicações em outras instituições de crédito”.
Questionado pelo @Verdade se não fosse o investimento nos Títulos do Tesouro moçambicano o Moza Banco teria conseguido obter os resultados animadores no exercício de 2017 a instituição dirigida por João Figueredo optou por não se pronunciar.
Relatório e Contas da Moza Banco 2017
O Governo de Filipe Nyusi tem emitido cada vez mais Obrigações e Bilhetes de Tesouro e aumentado exponencialmente a Dívida Pública Interna como forma de financiar o défice dos seus Orçamentos de Estado desde que os Parceiros de Cooperação Internacional suspenderam a sua ajuda financeira em Abril de 2016 quando descobriram as dívidas ilegais da Proindicus e EMATUM.
Em final de 2017 o stock da Dívida Pública Interna tinha ultrapassado os 100 biliões de meticais e a sua amortização, indexada as altas taxas de juro praticadas pelos bancos comerciais, que são os seus principais investidores, só em 2018 custa mais de 19 biliões de meticais.
Paradoxalmente o Moza Banco, antes de ser intervencionado pelo Banco de Moçambique, investiu na Dívida Externa de Moçambique tendo comprado 10 milhões de dólares do empréstimo da EMATUM e outros 33 milhões de dólares do empréstimo da Proindicus.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Cornelder oferece na Beira produtos alimentares a oito orfanatos e centros de acolhimento


Foto de Fim de SemanaPor ocasião das festividades do Dia Internacional da Criança, que se assinala a 1 de Junho, a Cornelder de Moçambique (CdM) - concessionária dos terminais de contentores e de carga geral no Porto da Beira - realizou a primeira de uma série de acções solidárias, em prol do apoio à criança e que consistiu na oferta de cabazes contendo produtos alimentares, tais como arroz, farinha de milho, feijão, óleo, frangos, sumos e massa esparguete, que serão entregues em eventos separados a oito orfanatos e centros de acolhimento, localizados na Cidade da Beira.

As primeiras entregas decorreram no orfanato Mineve, localizado no Bairro da Manga e foram caracterizadas pela participação de trabalhadores dos vários sectores da empresa portuária, que tiveram ainda a oportunidade de interagir com os petizes que viveram um dia repleto de boas recordações, tendo em conta as manifestações de alegria contagiante demonstradas durante aquele acto.

Da acção, faz parte um programa alargado de apoio e valorização da criança, que integra o lançamento do projecto “Esta estrada é minha, por favor não me atropele”, uma iniciativa proactiva com escolas primárias, no âmbito da prevenção e segurança rodoviária, com enfoque na protecção da criança nas vias públicas. Trata-se de uma parceria da Cornelder de Moçambique com a Associação Moçambicana para as Vítimas de Insegurança Rodoviária (AMVIRO), cujo lançamento do projecto decorrerá a 16 de Junho, na Escola Primária Heróis Moçambicanos.

Ainda como parte do programa de apoio e valorização da criança, a Cornelder de Moçambique vai apoiar a distribuição de 300 exemplares da segunda edição do concurso de redacção de contos tradicionais, promovido pela associação literária Kulemba, que incluirá uma sessão de autógrafos com o responsável pela edição da publicação. Esta acção deverá abranger 14 escolas primárias, no dia 26 de Junho, do ano corrente.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Marcha do partido Frelimo juntou menos de 0,5 por cento dos membros na cidade de Maputo

Foto de Adérito Caldeira

Uma marcha de militantes, membros e simpatizantes do partido Frelimo juntou no passado sábado (02) menos de 500 pessoas na cidade de Maputo onde a formação política no poder em Moçambique clama ter mais de 100 mil filiados.

Não encheram o sopé da estátua do fundador do partido os representantes dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, Organização da Mulher Moçambicana, Organização da Juventude Moçambicana e dos Continuadores da Revolução que se reuniram para marcharem até a praça da Paz.

“É uma marcha dos militantes da Frelimo na cidade de Maputo, dos munícipes da cidade de Maputo, em saudação ao camarada presidente Filipe Jacinto Nyusi pela sua liderança, pelos seus esforços na consolidação da Paz. Esta Paz que é extremamente importante para que cada um dos moçambicanos liberte as suas iniciativas para desenvolver o país”, declarou a jornalista o 1º secretário da formação política na capital do país, Francisco Mabjaia.

“Esta marcha tem em vista também saudar o camarada presidente por aquilo que foi a sua liderança no processo de diálogo com o líder da Renamo que culminou com os consensos que foram submetidos à Assembleia da República sobre descentralização” acrescentou Mabjaia que encabeçou a marcha, ladeado pelo edil de Maputo, que não reuniu nem 500 pessoas de um partido que em 2013 clamava possuir mais de 114 mil membros apenas na cidade de Maputo, e perto de 4 milhões em todo o país.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

PIB - Este é o x da questão!

Produzir mais riqueza para dividir com aqueles que geram riqueza é o grande desafio do governo, é o grande desafio das empresas e dos empresários, é o grande desafio de qualquer ser racional que anseia melhorar seu padrão de vida.

Dinheiro não chega ao nosso bolso sem esforço, porém ele tende a ser maior quando o Produto Interno Bruto aumenta, e o PIB (valor de mercado de bens e serviços produzidos pela economia do país durante um ano) impacta na arrecadação dos impostos que incidem tanto no consumo quanto na renda de cada cidadão. É com o dinheiro dos impostos que os governos em todos os níveis pagam salários, compram bens e serviços, fazem investimentos na infraestrutura, saúde, educação, previdência social, habitação, defesa, etc.
O problema é que nosso PIB tem crescido pouco, ou mesmo, tem decrescido nos últimos anos. A partir de 2012 tivemos os seguintes índices de crescimento para o PIB: 
2012: 1,92%; 
2013: 3%; 
2014: 0,5%; 
2015: -3,77%; 
2016: -3,46% 
2017: 0,99%.
Estamos em 2018, todavia estamos vivendo com a produção de 2011, ou seja, com a produção de sete anos atrás! É óbvio que nesses  sete anos as despesas cresceram. Os custos com aposentados e os outros beneficiários do INSS cresceram mais de 3% ao ano, e as aposentadorias do setor público cresceram a uma taxa ainda mais alta, os servidores públicos em atividade tiveram suas vantagens pagas em função do tempo de serviço. Tudo isso implica em maiores despesas.
O governo não ter conseguido fazer a reforma previdenciária foi muito danoso para o país, e isso precisa ser discutido novamente porque a situação é caótica e fica cada dia pior.
Nosso sistema de saúde pública está muito precário, entretanto, é sabido que atualmente em torno de 90% de toda a carga tributária líquida arrecadada pela União é destinada a previdência, saúde e assistência social. Quer dizer, o cobertor é curto demais... Os tributos são altos demais, e são insuficientes para atender a demanda porque o governo gasta muito mal. Gastam muito com os próprios políticos e com os servidores públicos... Pouco fazem e ganham demais...
Em 2017 tivemos um déficit primário de 119 bilhões de reais. Ainda em 2017, pagamos 341 bilhões de reais só de juros da dívida ativa. Só isso equivale a mais de 7% do PIB. Uma loucura!
Déficits primários maiores aumentam nossa dívida externa e, em decorrência, pagaremos mais juros e aumentamos o valor da dívida.
Greves e tumultos só irão atrapalhar ainda mais nosso PIB, e nos tornarão ainda mais pobres... É bom pensar sobre isso antes de bagunçar o coreto...
O Brasil merece nosso respeito!

João António Pagliosa
Curitiba, 04 de junho de 2018

Rótulos da perseguição religiosa

Ideologia de Gênero
Paulo Henrique Américo de Araújo
Cada vez mais o mundo se torna inimigo implacável da moral católica, e não surpreende que isso se transforme em perseguição religiosa franca e declarada.
Recentemente, uma pequena propaganda online mostrava duas simpáticas meninas sorridentes [foto abaixo]. Até aí, nada demais, é bom e agradável ver duas meninas simpáticas e sorridentes, e os peritos em propaganda nunca o ignoraram. Pelo contrário, usam e abusam de imagens assim tanto quanto podem, e eu não perderia meu tempo com mais essa. Mas a inscrição associada à imagem atraiu a minha atenção: “Love has no labels”, que se traduz por “O amor não tem rótulos”. A pergunta inevitável me veio à mente: o que tem a ver uma coisa com a outra?
Ideologia de GêneroContradição aparente e insensatez são armas poderosas de atração em muitas propagandas. Havia uma relação intrigante entre a imagem das crianças e essa “chamada”, e por meio dela os idealizadores do anúncio me atraíram. Procuro sempre controlar a “louca da casa” (é assim que os doutores em vida espiritual denominam a curiosidade), mas preciso também conhecer os novos passos que vem dando a Revolução, para melhor combatê-la, daí minha decisão de clicar na figura. Não foi sem proveito, pois tenho agora a possibilidade de alertar nossos leitores sobre o que se esconde por trás da imagem das duas inocentes meninas, como também sobre uma verdadeira avalanche midiática que nos ameaça.
link leva ao site lovehasnolabel.com,* onde um vídeo mostra o público das arquibancadas durante o intervalo de uma partida de futebol americano. Parece ter-se tornado um costume nesse tipo de evento esportivo um telão exibir pessoas da plateia, inclusive casais, demonstrando sua afeição, com abraços e beijos. Crianças, casais e famílias assim o fazem, sob aplausos do público. Uma cena bem ensaiada focaliza então um casal em tais demonstrações de afeto. Em seguida o rapaz se vira para o lado oposto ao da moça, onde está seu “companheiro”, e o novo “casal” passa a demonstrar sua afeição do mesmo modo. Surpresa, risos e aplausos dos espectadores, provavelmente tão ensaiados quanto os três atores. Pessoas de origens diversas, famílias, adultos, crianças, todos em harmonia, todos festejando as demonstrações de afeto entre personagens tão heterogêneos…
Uma impressão de simpatia penetra implicitamente, imperceptivelmente, as pessoas que assistem ao vídeo. E a mensagem não formulada, mas muito evidente, é que o afeto entre um homem e uma mulher ou entre dois homossexuais são ambos igualmente aceitáveis. Tanto o enredo quanto os sorrisos e aplausos conduzem o espectador, portanto, a simpatizar com as uniões homossexuais. E outra conclusão, que não está longe de ser explicitada, é a rejeição dos princípios religiosos contrários às uniões homossexuais, a mesma rejeição que se aplica a um vil racista ou xenófobo.
Seguem-se relatos das mesmas pessoas que apareceram no vídeo, e algumas frases pontuais: “Nossa amizade não tem religião”; “O amor diz respeito a quem você é, e não a o que você é”. Para arrematar, uma música insinuante completa as cenas, repetindo ad nauseam o refrão Show me love (mostre-me amor).
A coisa não para aí, na realidade o vídeo mostra apenas a ponta de um iceberg. A pesquisa mais detalhada do site revela uma ampla campanha internacional, com o objetivo de combater “preconceitos” e “discriminações”. Inúmeras frases-chave se espalham por suas páginas: “Está na hora de assumir a diversidade”; “Coloque de lado os rótulos, em nome do amor”.
Há guias práticos ensinando como empreender esse combate, e podem ser “baixados” por qualquer visitante. No chamado “Guia para o orgulho”, lê-se: “Saiba mais como apoiar a comunidade LGBTQ”. Na sequência, explica que o guia “inclui dicas de como ser um bom aliado, um glossário de termos relacionados com a identidade de gênero e sugestões para quando aparecerem ‘novos amigos’”.
Outra seção procura determinar claramente as metas: “Love Has No Labels encoraja as pessoas a examinarem e contestarem seus próprios preconceitos. A Liga Antidifamação (ADL), um parceiro deste projeto, desenvolveu este guia para ajuda-lo na promoção de discussões em sua casa sobre preconceito e discriminação”.
Mais adiante, de modo habilidoso, o texto coloca no mesmo patamar vários tipos dos chamados “preconceitos”, como se todos tivessem as mesmas razões (ou a falta delas) para existirem. Mas não há dúvida de que a nota tônica da campanha é um violento ataque aos princípios católicos em matéria de moral sexual: “[…] destina-se ao entendimento e à aceitação de todas as comunidades, a despeito de raça, religião, gênero, orientação sexual, idade ou habilidade”.
Não poderia faltar nisso a famigerada Ideologia de Gênero. Como exemplo do funcionamento dessas instruções na prática, eis um pequeno trecho que tem por alvo as crianças: “O vídeo [mencionado acima] fornece uma grande abertura aos pais e outros membros da família, para conversarem com as crianças sobre formas implícitas e explícitas de preconceito. […] Torne o mais inclusiva possível a sua casa e a sua vida de família”. Não só na sua casa: “Se não há muita diversidade [na escola ou em seus círculos sociais], tenha em mente formas de tornar sua vida mais inclusiva. Esforce-se para que seus filhos travem contato com pessoas de origens diferentes: raça, religião, idade, orientação sexual. […] Leia livros, assista programas de TV, filmes”…
Para o leitor medir a envergadura da tal campanha, basta observar os nomes que aparecem em destaque ao fim da página, como seus patrocinadores: Coca-Cola, Pepsico, Bank of America, Google, Johnson&Johnson, dentre outros.
Apesar de o site apresentar-se em inglês, visa atingir todos os países. O próprio anúncio contendo a foto das duas meninas, ao qual me refiro no início, apareceu também numa página brasileira. Versões em outras línguas, ou publicações similares, provavelmente já estão se disseminando na mídia mundial. Não se surpreenda o leitor, caso se depare com um desses guias no seu ambiente de trabalho ou na escola de seus filhos, num futuro próximo. Se isto acontecer, defenda-se com calma e firmeza, demonstrado e sustentando os perenes princípios morais da Santa Igreja.
A perseguição anticatólica parece a nota preponderante da atual intolerância neopagã. Dir-se-ia que já não há espaço no mundo para o ensino católico tradicional sobre a família, num embate que vai se ampliando a cada dia. Mas não devemos esmorecer, nem temer a perseguição religiosa. A Igreja conhece esse inimigo desde os seus primórdios. “Se o mundo vos odeia, antes odiou a mim”, disse Nosso Senhor. Continuemos reagindo com o auxílio de Nossa Senhora, que nunca deixa de ouvir a súplicas de seus filhos.
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Nota:
* Todas as citações, transcritas em tradução livre, foram extraídas do site http://lovehasnolabels.com e dos textos em PDF por ele fornecidos.
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 810, junho/2018. http://catolicismo.com.br/

No âmbito de uma parceria com a Administração Regional de Saúde Município de Cantanhede colabora na Promoção da Alimentação Saudável


O Município de Cantanhede é um dos parceiros envolvidos na operacionalização na Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável e Promoção da Atividade Física, através da participação em vários projetos que nesse âmbito vão ser implementados pela Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
O protocolo de cooperação que estabelece essa participação foi assinado hoje, 4 de junho, pela presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e pela presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, Rosa Reis Marques, no decurso de uma sessão que decorreu na sede da Cruz Vermelha Portuguesa, em Lisboa, com a presença do Ministro da saúde, Adalberto Campos Ferreira, e do Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
No âmbito do acordo, a autarquia cantanhedense vai colaborar na implementação da intervenção multissetorial a realizar “com o objetivo de modificar a oferta alimentar de determinados alimentos, em particular os que apresentam elevado teor de açúcar, sal e gordura, incentivar ações de reformulação nutricional dos produtos alimentares e capacitar os cidadãos e profissionais que trabalham ou influenciam o consumo de alimentos para as escolhas alimentares saudáveis”.
Promover a equidade em saúde, criando condições de maior acessibilidade a alimentos essenciais e saudáveis, informar e capacitar, através de ações de formação para profissionais dos serviços de alimentação da autarquia e das IPSS do concelho, e implementar projetos de luta contra a obesidade que venham a ser considerados como os mais adequados para a população do município são algumas das medidas preconizadas no programa. Neste consta ainda o desenvolvimento da literacia em saúde, com campanhas sobre os fatores de risco alimentar, promoção da alimentação saudável e atividade física, incluindo o incentivo à adoção de boas práticas alimentares nas escolas com base no Programa Nacional de Promoção de Alimentação Saudável, em articulação com a Direção Geral da Educação, nomeadamente com o projeto “lanches.come” da Administração Regional de Saúde do Centro.
O protocolo incide também na promoção da prática de atividade física, de acordo com o Plano de Ação Nacional para a Atividade Física, através da implementação dos projetos “salta.acorda”, “Crescer káfora” e “Escola de Verão” nas escolas do primeiro ciclo.



Câmara Municipal de Torres Vedras organiza mais uma Quinzena do Ambiente


De forma a comemorar o Dia Mundial do Ambiente, a Câmara Municipal de Torres Vedras volta a organizar a Quinzena do Ambiente.
O programa desta iniciativa dirigido ao público em geral é o seguinte:

8/6 | 10h | Conferência “Saber para Mudar - Dia Internacional dos Oceanos | Centro de Educação Ambiental de Torres Vedras

Esta conferência pretende chamar a atenção para a importância dos mares e oceanos, dar a conhecer a sua biodiversidade, consciencializando ainda os participantes dos impactos que as suas ações quotidianas têm neste recurso natural.
Desta forma, procurar-se-á despertar consciências para a influência que os oceanos exercem em todos os aspetos da vida no planeta, de que forma afetam e são afetados pelas alterações climáticas e o que significa a longo prazo esta situação.


9/6 | 10h | Ação de monitorização de lixo marinho | Praia de Santa Cruz – Centro
Campanha de monitorização do lixo marinho que integra a atividade “Os Suspeitos do Costume” promovida pela Associação Bandeira Azul.
Os itens mais encontrados na campanha vão integrar uma exposição que pretende promover uma reflexão sobre as suas origens e sobre o seu impacto na vida quotidiana.


9/6 | 21h30 | Exibição do documentário “Albatross” | Centro de Educação Ambiental de Torres Vedras

Documentário realizado pelo cineasta Chris Jordan que fala sobre de que forma a poluição dos oceanos tem contribuído negativamente para a vida marinha, com enfoque na ave marinha Albatross.
Na ilha Midway, o cineasta retrata o impacto que o plástico que existe nos oceanos tem na sobrevivência desta espécie, refletindo para a urgência e necessidade dos humanos alterarem a sua cultura de consumo.


15/6 | 9h15 | Conferência “Turismo Local – Caminhos para a Diferenciação” | Centro de Educação Ambiental de Torres Vedras

A Conferência Anual da Paisagem Protegida Local das Serras do Socorro e Archeira intitulada “Turismo Local – Caminhos para a diferenciação” tem como objetivo principal o diálogo e a reflexão acerca da importância do turismo local para a sustentabilidade das regiões.
Esta conferência será composta por um painel de especialistas que irão abordar as ofertas turísticas alternativas, o Slow Tourism como expressão de uma nova ética para o turismo local, a importância da oferta turística local para a sustentabilidade da região, a importância da criação de áreas protegidas de âmbito local e a economia circular e ecoturismo no Oeste de Portugal.

Programa
09h15 | Abertura do Secretariado
09h45 | Abertura da Conferência
Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras

Painel I
10h00 | Ofertas Turísticas Alternativas – o Primado da Experiência Turística
Prof. Sérgio Araújo, Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche

10h20 | Slow Tourism como expressão de uma nova ética para o Turismo Local
Prof. Francisco Dias, Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche

10h40 | A importância da oferta turística local para a sustentabilidade da região
Prof. Paulo Almeida, Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche

11h00 | Intervalo (pausa para café)

Painel II
11h15 | Importância da criação de áreas protegidas de âmbito local
Dr. Francisco José Semedo Correia, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas

11h35 | Associação Live With Earth - Economia Circular e Ecoturismo no Oeste de Portugal
Rui Vasques, Associação Live With Earth

11h55 | Debate
12h30 | Encerramento

Informações e inscrições: até 13 de junho, pelo n.º de telemóvel: 261 310 436; ou pelo e-mail: areaprotegida@cm-tvedras.pt.


16/6 | 10h | Abertura da época balnear no concelho de Torres Vedras | Praia da Física (Santa Cruz)
No concelho de Torres Vedras a época balnear decorre de 16 de junho a 16 de setembro.
São 11 as praias deste território candidatadas à Bandeira Azul: Porto Novo, Santa Rita-Norte, Santa Rita–Sul, Navio, Mirante, Pisão, Física, Santa Cruz–Centro, Santa Helena, Formosa e Azul.


Mais informação sobre as atividades desta Quinzena do Ambiente pode ser obtida pelo e-mail: cea@cm-tvedras.pt.



Música e poesia na Casa da Cultura evocam Dia de Portugal


“Flor do Lácio” é o título do espetáculo de música e poesia, que conta com a participação do conhecido ator André Gago e que assinala o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no dia 9 de junho (sábado), pelas 21h30, na Casa da Cultura Teatro Stephens, na Marinha Grande.

A “Flor do Lácio” assinala e celebra a receção da língua portuguesa como especiaria não declarada nos manifestos da carga transportada no bojo das caravelas e dos navios negreiros. Canções bem conhecidas do público convivem com textos e poemas que as inspiraram e alguns poemas, porventura menos conhecidos, inspiraram novas canções. 

O título remete para o poema do poeta brasileiro Olavo Bilac, “Soneto para a Língua Portuguesa”, à qual chama “Última flor do Lácio”, uma língua aí metaforicamente descrita como sendo a última flor a brotar da árvore da raiz latina.

A lista de autores inclui Caetano Veloso, Camões, Bernardo Soares, Oswald de Andrade, João Melo, Luandino Vieira, José Craveirinha, Chico Buarque, Ruy Guerra, Fernando Pessoa, Agostinho Neto, Murilo Mendes, Casimiro de Abreu, José Paulo Paes, Natália Correia, Olavo Bilac, Jorge Vera-Cruz Barbosa, Vasco
Graça-Moura, Joaquim Nabuco, Jorge de Lima e António de Castro Alves.

Ficha Artística |
André Gago – Voz e flauta
Carlos Mil-Homens – Percussão
João Penedo – Viola
Pedro Dias – Guitarra Portuguesa
Duração | 60m
Classificação Etária | M/6 anos
Preço | 5€

Bilheteira: Teatro Stephens, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00, das 14h00 às 18h00 e nos dias de espetáculos até às 22h00.

TUMG liga Marinha Grande à Moita


Entrou em funcionamento esta segunda-feira, 4 de junho, a linha rosa 13 da TUMG - Transportes Urbanos da Marinha Grande, que liga a Marinha Grande à freguesia da Moita.

A viagem inaugural contou com a presença da presidente da Câmara, Cidália Ferreira, do vice-presidente, Carlos Caetano, do presidente da Junta de Freguesia da Moita, António André, e da administradora da TUMG, Fátima Cardoso.

Esta ampliação da rede insere-se no quadro de outras alterações e reestruturações em curso relacionadas com as linhas e horários atualmente vigentes.

A linha rosa 13 funciona de segunda a sábado, nos seguintes horários:

- Dias úteis, das 07h30 às 18h30 (hora de saída do último transporte).

Efetua 11 viagens:
                Das 07h30 às 09h00
                Das 12h00 às 13h30
                Das 17h30 às 18h30

- Sábados: Das 08h00 às 13h00 (hora de saída do último transporte).

Efetua 6 viagens:
                Das 08h00 às 09h00
                Das 12h00 às 13h00.

Desde 4 de junho, entraram em vigor outras alterações nas linhas urbanas:

A linha verde 1, a linha vermelha 10 e a linha roxa 12, terão início às 06h45, passando a ter intervalos de passagem de 45 em 45 minutos;
São estas linhas que funcionam aos sábados das 08h15 às 12h45;
Nos dias úteis, a linha verde 1, a linha vermelha 10 e a linha roxa 12 não efetuam os seguintes horários: 11h15; 12h00; 15h00; 15h45;
Todas as linhas têm início e fim no terminal rodoviário;
A extensão da linha verde foi incorporada na linha 1 e a extensão da linha vermelha foi incorporada na linha 10, aumentando a oferta de horários para as localidades do Pilado e da Amieira;
Tem início a linha rosa 13, que serve a freguesia da Moita;
Foram acrescentadas duas novas paragens na linha roxa, na Rua das Portas Verdes.

A linha amarela e a linha azul não sofreram alterações.

Estas alterações visam adequar a oferta da TUMG às necessidades de mobilidade da população, designadamente dos trabalhadores e formandos das zonas industriais e também aumentar as alternativas de mobilidade da população estudantil.

Os novos horários podem ser consultados no separador transportes/rotas-e-horarios/  do sítio de internet www.tumg.pt ou obtidos nas instalações da TUMG sitas na Rua Pereira Crespo, na Marinha Grande.


Organizada pela Câmara Municipal, a propósito do Dia Mundial da Criança Festa da Criança mobilizou centenas de famílias em Cantanhede



A cidade de Cantanhede registou no último sábado, 2 de junho, um movimento inusitado, particularmente na zona do Parque de S. Mateus, que foi literalmente invadido por centenas de famílias que deram corpo à festa promovida pela Câmara Municipal para celebrar o Dia Mundial da Criança. No dia seguinte à data da efeméride, o evento começou a ganhar expressão logo pelas primeiras horas da manhã, com uma forte afluência das crianças, acompanhadas dos pais, avós e outros familiares, todos juntos num convívio festivo que contou com a participação de muitos professores.
No amplo relvado que se estende da parte posterior da Biblioteca Municipal até ao complexo das Piscinas Municipais, o contexto era de intercâmbio familiar, com os mais novos a desfrutarem de brincadeiras em insufláveis, pinturas faciais, ateliês de expressão artística, bem como de atividades lúdico-pedagógicas, jogos e circuitos desportivos dinamizados por animadores de várias entidades que se associaram à iniciativa.
No local estiveram a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, e o vereador Adérito Machado. A propósito do ambiente que se viveu no Parque de S. Mateus, a líder do executivo camarário destaca “a forte adesão das famílias a um acontecimento que, além de celebrar o Dia Mundial da Criança e tudo o que está associado à proteção da infância e à promoção dos seus direitos, marca o encerramento de mais um ano escolar. Esta é uma boa forma de assinalar o final de mais uma etapa do processo ensino/aprendizagem, juntando os alunos e professores das escolas de todos os agrupamentos de escolas num encontro alargado também às famílias, que como se sabe têm também um papel crucial nesse processo ”.
Helena Teodósio refere que se trata de “dar às comunidades escolares a oportunidade de partilharem experiências, acentuando a perceção do desígnio comum às funções dos agentes educativos na formação das crianças”. Segundo a autarca, “nesta como em outras iniciativas organizadas pela Câmara Municipal para os mais novos, a componente lúdica tem sempre uma dimensão pedagógica, de modo a despertá-los para o conhecimento de determinadas realidades e promover a adoção de comportamentos consentâneos com os deveres de cidadania ativa o que fica a dever-se à inestimável cooperação das entidades que tiveram a seu cargo a dinamização das atividades”.
Neste âmbito, a GNR e os Bombeiros Voluntários de Cantanhede expuseram alguns dos meios operacionais que utilizam nas suas missões ao nível da proteção civil, enquanto os serviços da INOVA-EM organizaram jogos e outras iniciativas didático-pedagógicas em torno de questões sobre a defesa do ambiente e da proteção da natureza. Também presente esteve a Biblioteca Municipal de Cantanhede, cuja “Casinha de Chocolate” foi um verdadeiro espaço de promoção do livro junto das crianças, através de sessões de leitura de contos infantis, e a Sociedade Columbófila Cantanhedense dinamizou várias brincadeiras a partir dos recursos de que dispõe no “Carrinho dos Brinquedos”.
Como habitualmente, uma equipa de alunos da Escola Técnico Profissional de Cantanhede realizou pinturas faciais e orientou alguns jogos lúdicos. Muito concorridos foram também o ateliê de escrita e cultura japonesa e o “Mural Solidário”, uma tela promovida pelos técnicos do Contrato Local de Desenvolvimento Social - CLDS Cantanhede 3G - “Intervir, Integrar, Incluir”, onde as crianças puderem dar expressão ao conceito de solidariedade através de pinturas.
A coordenação das atividades desportivas esteve a cargo de equipas de monitores do Aprende & Joga com Talento, do Sporting Clube Povoense, cujo clube de BTT do Clube dinamizou uma gincana, enquanto o Clube Escola de Ténis promoveu um dia aberto à prática da modalidade. Por seu lado, o Pa-Kua e o Krav Maga orientaram uma aula aberta de treino funcional para todos os presentes, que tiveram ainda oportunidade de participar numa aula de Yoga especialmente concebida para a ocasião.
A intervenção do Centro de Saúde de Cantanhede incidiu no desenvolvimento da campanha “Hospital do Ursinho”, proporcionando às crianças a possibilidade de experienciarem a simulação do quotidiano de uma unidade de saúde.
A animação musical esteve a cargo dos Coros “Coro Infanto-Juvenil de São Caetano”, no período da manhã, e das “Pequenas Vozes de Febres”, acompanhadas pelo Coro dos Avós, no período da tarde, a que se seguiu a atuação da Companhia de Teatro de Coimbra Atrapalharte, que representou a peça “O príncipe Nabo”. A festa terminou com uma Missa Campal celebrada pelo Padre João Pedro Silva.

Professores admitem greve a exames, aulas e lançamento de notas

Os professores admitem avançar com uma greve aos exames nacionais, às aulas e a tarefas burocráticas como o lançamento de notas, caso o Ministério da Educação mantenha a proposta de contagem do tempo de serviço hoje apresentada.
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Os docentes exigem a recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias de serviço em que a contagem este congelada, ao passo que o Ministério da Educação só está disponível para a recuperação de menos de três anos.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião com o ministro da Educação, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, considerou “uma chantagem” a forma como Tiago Brandão Rodrigues quis negociar.
Segundo Mário Nogueira, o ministro dá aos professores apenas duas hipóteses: ou os sindicatos aceitam a proposta da tutela – menos de três anos - ou terminam as negociações sobre esta matéria sem recuperação de qualquer tempo serviço.
“Quando temos um Governo que através do senhor ministro da Educação vai para uma reunião política com a Fenprof, apresentando uma posição de chantagem em relação ao tempo de serviço, eu acho que está tudo dito”, acusou Mário Nogueira, explicando o que Tiago Brandão Rodrigues terá dito aos representantes da Fenprof: “Se os sindicatos não aceitarem apagar 70% do tempo de serviço e aproveitar do tempo congelado apenas dois anos, nove meses e 18 dias então, a partir de agora, a proposta do Governo desaparece e apaga-se o tempo todo”.
Para a Fenprof é “inaceitável esta postura (do Ministério da Educação) do `ou querem assim ou não querem nada´”.
Mário Nogueira lembrou que, no último Orçamento de Estado, os deputados determinaram que seria negociado apenas o modo e o prazo de recuperação do tempo de serviço congelado, estando garantido "o tempo todo”.
Após a reunião de hoje, o líder da Fenprof contactou outras estruturas sindicais, entre as quais a Federação Nacional da Educação, tendo chegado a acordo para manter a greve às avaliações a partir do dia 18, cujo pré-aviso de greve já foi entregue.
As estruturas sindicais acordaram ainda a hipótese de os professores poderem avançar para uma greve aos exames nacionais assim como às aulas que ainda estão a decorrer até ao final do ano letivo e a tarefas burocráticas, como o lançamento de notas.
A decisão de avançar para estas formas de luta será tomada e conhecida apenas na próxima quarta-feira, à tarde, depois de terminadas as reuniões agendadas entre todos os sindicatos e o Ministério da Educação.
“Os professores não são filhos de um deus menor”, afirmou Mário Nogueira, lembrando que a grande maioria dos trabalhadores da Função Pública viu recuperado todo o tempo de serviço.
O secretário-geral da Fenprof voltou a recordar que os professores “não estão a pedir bonificações”, mas sim o direito ao “tempo que trabalharam, que estiveram nas escolas e cumpriram com os seus deveres profissionais”.
Depois de três horas e meia de reunião com a Fenprof, Tiago Brandão Rodrigues recebeu representantes da Federação Portuguesa de Professores (FPP), do Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (SEPLEU), do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), do Sindicado Nacional dos Professores Licenciados (SNPL), do Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico (SIPPEB).
Em declarações à Lusa no final do encontro, que durou cerca de hora e meia, a presidente do SIPE reafirmou as informações já antes avançadas por Mário Nogueira: “O Ministério, o que nos deu foi zero. No fundo foi quase uma chantagem”, afirmou Júlia Azevedo.
“Luta, luta, luta” é o que os professores agora irão fazer, sublinhou Júlia Azevedo, acrescentando que “a greve às avaliações vai continuar até tempo indeterminado”.
Durante a tarde, o ministro da Educação deverá receber representantes da FNE.
Lusa

PSD quer pagar 10 mil euros por cada filho a todos os portugueses

Rui Rio apresenta, no Porto, medidas para "uma política para a infância". É proposto um novo apoio para os filhos até aos 18 anos e creches gratuitas a partir dos seis meses de vida.
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O pagamento de um subsídio de 428, 90 euros a todas as grávidas, num pagamento único ao 7.º mês de gravidez, é uma das propostas que o PSD lança a debate para uma nova política de infância, num país com problemas graves de natalidade. As propostas de apoio às famílias vão muito mais longe, com um novo apoio transversal a todas as crianças, sem olhar à condição económica, que ultrapassa aos 10 mil euros até aos 18 anos, em pagamentos faseados anualmente.
Rui Rio avançou esta segunda-feira com um pacote de medidas saído do primeiro documento produzido pelo Conselho Estratégico do PSD e que visa uma nova "política para a infância". Um documento com mais de 100 páginas em que se traça o perfil das famílias portuguesas e das condições que têm para ter os seus filhos. E onde não se esquece a "hemorragia demográfica" que o país vive.
O subsídio às grávidas é calculado segundo o valor do indexante de apoios sociais (IAS) e visa "facilitar os investimentos referentes à chegada de um novo membro" à família.
O Conselho Estratégico Nacional, dirigido por David Justino, que é simultaneamente coordenador desta área, prevê a atribuição de um subsídio fixo por criança com valores progressivamente menores até aos 18 anos, em substituição do abono de família, que o partido considera obsoleto.
A proposta é a da atribuição a todas as famílias, independentemente da condição sócio-económica, de um valor anual desde que a criança nasce até que completa 18 anos. Ainda durante a gravidez as famílias recebem 428,9 euros. Nos seis anos seguintes é-lhes entregue um valor de 857,8 euros pagos anualmente até a criança completar seis anos. A partir dessa idade, reduz para um pagamento de um indexante (428,90) pago até aos 18 anos anualmente. Quando atingir a maioridade, a criança terá tido direito a 10 722,5 euros. Se a família tiver um segundo filho, as crianças passam a beneficiar de três indexantes anuais até aos seis anos (1286,7 euros), o que até à maioridade perfaz 13295,9 euros.
Creches gratuitas dos 0 aos 6 anos
No documento, o PSD defende que "os resultados académicos das crianças estão fortemente relacionados com a situação económica e social das famílias". Sublinha ainda que um programa similar ao que existe na Suécia de apoio à família como o que é preconizado neste novo modelo representa um custo de 4 euros por dia, durante seis anos. "Será que são 4 euros bem gastos?" - é pergunta que deixam no ar.
O PSD propõe também aumentar a licença de maternidade/paternidade paga até às 26 semanas (atualmente é de 20). Mantendo a obrigatoriedade de as mães gozarem 13 semanas e as restantes poderem ser partilhadas com os pais. Além disso, defende-se que a duração das licenças deve ser estendida até um ano, sem pagamento adicional, para que as mães/pais que assim o desejem possam acompanhar o primeiro ano de vida dos seus filhos - atualmente a licença paga atinge os nove meses.
É posta também em discussão pública a gratuitidade da frequência das creches e infantários das redes pública e solidária. E neste âmbito da educação das crianças mais jovens, o PSD defende a criação de uma linha de acesso aos fundos estruturais sempre que empresas de forma individual ou em associação se proponham a investir na abertura de uma creche/jardim de infância que funcione junto de uma zona empresarial. Uma infraestrutura que terá de assumir o estatuto de IPSS e dar prioridade aos filhos dos funcionários.
O CEN estima que da aplicação progressiva das medidas, em seis anos, estejam a frequentar creches e jardins de infância das IPSS ou da rede pública de jardins de infância cerca de 250 mil crianças, o que representa o dobro do número atual. E estima ainda a necessidade de abertura de mais de seis mil salas.
No documento refere-se que, desde 2009, altura do governo de José Sócrates, os benefícios sociais de apoio à infância estão estagnados pouco acima dos 300 euros por habitante/ano, tornando Portugal um dos países da União Europeia com menor apoio social à infância. No retrato sobre a infância em Portugal, o PSD chegou igualmente à conclusão de que as taxas de risco de pobreza para a população com menos de 6 anos estão acima de 20% e o peso da mensalidade da creche no rendimento disponível das famílias representa 25%.
Travar a emigração jovem, especialmente a muito qualificada, e integrar socialmente os imigrantes, antes de atrair novos, são outras das prioridades do partido de Rui Rio para travar a "hemorragia demográfica" nacional.
DN

GRANDE PRÉMIO DE PORTUGAL NACIONAL 2 | Novo projeto do ciclismo nacional é apresentado ao país

Irá ter lugar, esta terça-feira, dia 5 de Junho, o lançamento do projeto “Grande Prémio de Portugal Nacional 2”, no Centro Geodésico de Portugal, em Vila de Rei.

Um acontecimento desportivo de dimensão internacional que percorrerá aquela que é a maior Estrada da Europa e a terceira maior do Mundo e que contará com total cobertura da TVI e TVI24.

Um projeto que conta com o total apoio e envolvimento da Associação de Municípios da Rota Nacional 2, associação que dinamiza aquela que é a maior Estrada Nacional de Portugal e que agrega 35 Municípios entre Chaves e Faro, com organização da GlobalSport e Direção Desportiva de Cândido Barbosa, um dos melhores ciclistas da história do ciclismo nacional.

Com presença da Secretária de Estado de Turismo, Ana Mendes Godinho, este lançamento pretende comunicar ao país as linhas orientadoras de um projeto que se quer afirmar como exemplo de excelência de uma ação de valorização e dinamização territorial através de um grande evento desportivo de dimensão internacional.


Para mais esclarecimentos, contactar:
Cândido Barbosa | 917015354



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