domingo, 8 de setembro de 2019

Misericórdia promove caminhada convívio entre colaboradores


Foi no passado dia 7 de setembro que a Misericórdia juntou cerca de 25 colaboradores numa caminhada convívio ao longo do percurso pedestre PR3, desde o Vidual até à Barragem Santa Luzia. Foi um percurso cheio de animação, muitas peripécias e enigmas que culimaram em momentos de muita diversão e riso através de jogos e dinâmicas de grupo que muito divertiram o grupo e transmitiram mensagens positivas sobre o trabalho em equipa, a motivação e a importância do reforço das relações pessoais para um bom desempenho profissional. 

Não faltou à animação momentos de descontração durante o almoço animado pelas conversas partilhadas e de momentos musicais que animaram toda a envolvência e despertaram risos e gargalhadas. 

Foi a I Caminhada Convívio dos Colaboradores da Misericórdia à qual se seguirão muitas outras edições. 

A Direção agradece aos presentes na Caminhada e a todos os que contribuíram para que fosse possível a realização deste evento. E ainda a todos aqueles que não puderam participar por terem cumprir com as suas responsabilidades face ao trabalho a fim de assegurarem o bom funcionamento da Instituição.

Enviado por Verónica Marques

Barcelos | mantém preferência a nível nacional com taxa de colocação perto dos 100%

No Concurso Nacional de Acesso o IPCA ocupa a terceira posição entre os Politécnicos

São conhecidos os resultados do Concurso Nacional de Acesso (CNA) aos cursos de licenciatura para o ano letivo 2019/2020. O IPCA não podia estar mais safisteito com os seus resultados.
Das 680 vagas oferecidas, o IPCA ocupou 636 vagas após a 1ª fase do CNA, o que representa uma taxa de colocação de 94% e um aumento de 13 estudantes face ao ano anterior. A elevada procura pelos cursos do IPCA é também marcada pelo indicador do número de candidatos, tendo o IPCA recebido mais de 3500 candidaturas para as 680 vagas disponíveis.
Tal como em anos anteriores, a análise dos resultados a nível nacional coloca o IPCA em 3ª posição ao nível dos Politécnicos, logo a seguir ao Instituto Politécnico do Porto e do Instituto Politécnico de Lisboa.
De realçar ainda o aumento das notas de acesso na generalidade dos cursos do IPCA (as notas subiram em todos os cursos) bem como do índice de satisfação obtido. Este indicador reforça a imagem positiva e de notoriedade da mais jovem instituição de ensino superior público em Portugal – o IPCA.
Satisfeita com os resultados para o ano letivo 2019/2020, a presidente do IPCA, Maria José Fernandes, destaca a continuidade numa estratégia que aposta na qualidade e na diferenciação da sua oferta formativa, fortemente alinhada com as necessidades do tecido empresarial, e que se reflete nestes excelentes resultados. “Congratulo o IPCA e toda a sua comunidade por estes resultados que nos orgulham e acima de tudo parabenizo os novos estudantes que têm uma nova casa para os receber. Uma casa aberta, bem cuidada e com professores de excelência”, refere a presidente.
Os excelentes resultados estenderam-se também aos cursos em regime de pós-laboral, tendo todos os cursos deste regime ocupado 100% das vagas disponíveis, evidenciando, nas palavras da presidente que o IPCA responde de forma clara não só às necessidades da região como também na formação ao longo da vida e em especial na população adulta.
De realçar, também, o facto de ter sido preenchida a totalidade das vagas disponíveis em 18 dos 22 cursos de licenciatura (regimes diurno, pós-laboral e de ensino a distância) que o IPCA oferece no ano letivo 2019/2020. Neste particular, destaque para a Escola Superior de Design e para a Escola Superior de Hotelaria e Turismo com 100% de colocados.
A segunda fase de candidaturas decorre entre 09 e 20 de setembro e os resultados são divulgados a 26 de setembro.
O acesso aos cursos do IPCA em 2019/2020 regista os melhores resultados de sempre, facto também confirmado pelos resultados divulgados no passado dia 30 de agosto sobre as colocações nos Cursos Técnicos Superiores (CTeSP) do IPCA. Nestes cursos o IPCA recebeu 870 candidaturas e colocou 645 estudantes nas 672 vagas oferecidas.

Ana Teixeira

Mundo | Atleta luso-alemão morre em campeonato de pesca submarina na Dinamarca

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PÚBLICO
O atleta luso-alemão Matthias Sandeck, de 31 anos, morreu hoje quando participava no XXXII Campeonato Euro-Africano de Pesca Submarina, que decorre na Dinamarca, disse à agência Lusa fonte da Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas (FPAS).
“Um grave acidente esta manhã causou a morte a um atleta português, Matthias Sandeck, que estava no seu segundo dia de competição de pesca submarina. O jovem algarvio de 31 anos integrava a Seleção Nacional de Pesca Submarina que está a participar no campeonato Euro-Africano 2019, na Dinamarca”, refere o organismo num comunicado enviado à Lusa.De acordo com a Federação, as causas do acidente “ainda estão por apurar”, mas a organização do campeonato em conjunto com a FPAS “já estão a trabalhar no sentido de conhecer as circunstâncias que levaram à morte do atleta português”, que vivia no Algarve.
Matthias Sandeck, atleta de pesca submarina desde 2007, em conjunto com Jody Lot e Humberto Silva, integrava a nova equipa de pesca submarina do Clube Naval de Portimão (CNP), formalizada em janeiro deste ano.
Este trio foi campeão nacional por equipas, nos últimos três anos, tendo Matthias Sandeck vencido o Atlântico Masters em 2013.
“Foi um choque e com profunda tristeza e consternação que a FPAS tomou conhecimento deste acidente que causou a morte ao nosso atleta. A FPAS apresenta as mais sentidas condolências a toda a sua família e amigos, manifestando profunda solidariedade e pesar nesta hora difícil”, pode ler-se no comunicado.
Lusa

Sul | Mais irlandeses e menos alemães no Algarve

Em agosto, as unidades de alojamento do Algarve registaram uma taxa de ocupação global média/quarto de 93,6%, ligeiramente abaixo da verificada em 2018 (-0,4%), informa a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
O mercado irlandês foi o que apresentou a maior subida, com +26,2%, seguido do britânico (+2,9%), enquanto que o alemão (-19,1%) e o holandês (-5,4%) foram os que apresentaram as maiores descidas. O volume de vendas registado no mês teve um acréscimo homólogo de 2,1%.
De acordo com aquela associação, desde o início do ano a taxa de ocupação/quarto mantém-se ao mesmo nível do verificado no mesmo período de 2018 (+0,2%), enquanto que o volume de vendas contabilizado nos primeiros oito meses do ano subiu 2,7%.

Algarve | O Jazz nas Adegas está de volta

O Jazz nas Adegas recomeça no dia 5 de outubro, pelas 18h00, com uma sessão diferente e itinerante. Feel Good Band é o convidado musical, que ao longo de um percurso que inclui diversos locais importantes dentro da cidade, conduzirá musicalmente esta viagem, na qual o jazz visitará  Silves. Os bilhetes custam 12 euros e já estão à venda.
Os participantes deslocar-se-ão em grupos organizados e guiados em trajetos diferentes, que passarão pela Praça Al-Muthamid (ponto de encontro de todos, junto ao quiosque localizado à entrada da Biblioteca Municipal de Silves), pelo Castelo de Silves e pelo Teatro Mascarenhas Gregório, onde todos poderão assistir a um pequeno concerto final.
Em todos os pontos de paragem haverá degustação de vinhos de produtores do concelho de Silves e momentos musicais.
A Feel Good Band, composta por Rui Silva (saxofone alto), Paulo Raminhos (saxofone alto), Pedro Sousa (saxofone tenor), Eveline Sakkers (saxofone barítono), Govert Sakkers (baixo elétrico), Paulo Franco (baterista) e Carlos “Shaka” Santos (guitarra e direção musical) apresenta um reportório constituído por temas que vão desde a “Pink Panther” até “Tequila”, “I Feel Good” passando por “Stolen Moments” e “Sidewinder” ou “Misty” pautando a suas atuações por um ambiente descontraído e cheio de ritmo e groove. É cformada por alunos da classe de combos da Associação Filarmónica de Faro – AFF, os Feel Good Band.
O Jazz nas Adegas é organizado pela Câmara Municipal de Silves e integra, mais uma vez, a programação cultural 365 Algarve, contando com produção artística do Ginásio Clube de Faro.
Trata-se de uma iniciativa que pretende dinamizar culturalmente os locais onde se produzem os VINHOS DE SILVES, numa simbiose entre o vinho, o seu produtor e a música, proporcionando uma experiência única ao público, em locais pouco usuais para a apresentação de um concerto de Jazz. Procura, ainda, valorizar todo o património material e imaterial do concelho, dando-o a conhecer através de uma experiência e um contacto diferente com o mesmo.

Algarve | Projeto INTREPIDA marca presença na Feira da Dieta Mediterrânica

O projeto INTREPIDA, coordenado pela Fundação Tres Culturas Del Mediterráneo, selecionou mais de 10 empresas das regiões da Andaluzia, do Algarve e do Alentejo para apoiar a sua participação na VII Feira da Dieta Mediterrânica, que se realiza em Tavira, entre hoje e domingo.Depois de terem participado em feiras como SIMOF e CODE 41, em Espanha, o projeto oferece agora a oportunidade para estarem presentes, pela primeira vez, na VII edição da Feira da Dieta Mediterrânica, em Tavira.
Esta feira é um resumo das atividades em torno da dieta mediterrânica, incluindo degustação, showcooking, bem como aspetos relacionados com a cultura mediterrânica através de música e exposições, terminando com uma seleção de stands dedicados ao artesanato e à gastronomia, onde mulheres de negócios serão convidadas a estar presentes em conjunto com outros profissionais convidados pela organização.
O projeto INTREPIDA, graças ao apoio financeiro do programa Interreg POCTEP Espanha-Portugal e da Fundação Tres Culturas Del Mediterráneo, facilita a participação de mulheres empresárias através do pagamento de todos os serviços necessários: stand, mobiliário, viagens, alojamento, manutenção e apoio técnico ao pessoal designado para o projeto durante a feira.
As empresas espanholas e portuguesas presentes na VII Feira da Dieta Mediterrânica são: Courela do Zambujeiro (Redondo) CSCORK (Ponte de Sor), Filhoses de Cabrela (Cabrela), Isabel Sousa Dias, Lda (Algarve), Moinho de Pisões (Arraiolos), Monte de Paladares, Lda (Montemor-o-Novo), El Algario (Cádiz), Carmen Herrero Complementos (Sevilha), Con Papel y Punto (Cádiz), Fina Estampa Complementos (Sevilha), Gloria Bendita Artesanas (Ronda, Málaga), LORENA ROM 3D Accesorios (Lucena, Córdoba) e Lovely Woman (Fuengirola, Málaga).
Todas estas empresárias estarão pela primeira vez na feira e serão agrupadas de acordo com o setor em que se inserem: artesanato, ago-alimentar, entre outras.

Sul | Grupo Libertas reforça equipas no Algarve

O grupo imobiliário Libertas quer reforçar as suas equipas no Algarve de forma a acompanhar o investimento programado para a região. Em comunicado, o presidente do conselho de administração do grupo, António Gonçalves, refere que é política do grupo “formar equipas estáveis e de longo prazo” de forma a responder eficazmente a uma carteira de projetos que assegura a permanência na região durante muitos anos. 
 Os responsáveis pelo grupo, para além de estarem apostados em recrutar recursos humanos na região, estão a igualmente a privilegiar os fornecedores locais. A empresa conta com parcerias consolidadas com diversas empresas locais de referência, de que são exemplo as empresas Américo Oliveira e Lopes, a Maja ou a IHome.
As áreas de atuação do grupo  são, para além da imobiliária, o turismo, as energias renováveis e a agricultura biológica. Todas elas com certificação ambiental ISO14001.
A empresa, regista uma média de construção de 200 alojamentos/ano no Algarve, tem atualmente em desenvolvimento na região a segunda fase do empreendimento “Lux Garden”, um condomínio de luxo a zona noroeste da capital algarvia, um projeto com 400 fogos em Albufeira e um conjunto de moradias no concelho de Lagoa. Em carteira estão ainda outros projetos nos concelhos de Tavira e Portimão.

Faro | Sessão de esclarecimento gratuita sobre o Livro de Reclamações Eletrónico

Decorreu no dia 30 de setembro, a partir das 14 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal de Faro, uma sessão de esclarecimento sobre o Livro de Reclamações Eletrónico.
A cargo da dra. Melissa Frias, técnica superior da Direção Geral do Consumidor, a sessão terá cerca de duas horas de duração.
A participação é gratuita, mas sujeita a inscrições prévias, que devem ser feitas junto da Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), através do telefone 289 887 130 ou do endereço eletónico:
secretariadodirecao@acral.pt


Silves investe na eficiência energética

Iniciou-se a execução do projeto de Otimização da Eficiência Energéticas das Piscinas Municipais de Silves, concluído que foi o respetivo concurso público de fornecimento e montagem de equipamentos.
A Câmara de Silves informa, em comunicado, que o projeto é financiado no âmbito do CRESC 2020, com investimento elegível de de 457.615,59 euros e investimento total de 555.728,26 euros, beneficiando de apoio financeiro da União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) divididos por subvenção reembolsável (e não reembolsável) nos valores de 361.485,36 euros e 4.607,11 euros, respetivamente.
A obra contempla quatro componentes: instalação de sistema solar térmico, instalação de sistema fotovoltaico, substituição do sistema de bombagem (19 bombas centrífugas) e substituição da iluminação existente por LED.
O sistema solar térmico será usado no aquecimento das águas das piscinas e das águas quentes sanitárias utilizadas nos banhos dos utentes, cobrindo cerca de 44% das necessidades atuais das instalações e evitando a emissão de 49,45 Ton de dióxido de carbono por ano.
A criação de uma central de produção de energia elétrica através de conversão fotovoltaica permitirá o fornecimento de 182.721 KWh por ano e a redução dos gases de efeito de estufa (GEE) em 39,3 Ton por ano. A substituição de eletrobombas de circulação por equipamentos de elevada eficiência energética proporcionará uma poupança anual de 90.822,49 Kwh, correspondendo à redução de 33,02 Ton/Ano de gases de efeito de estufa (GEE).
A substituição das lâmpadas florescentes por lâmpadas LED, nomeadamente, 86 luminárias e 493 lâmpadas por LED, reduzirá o consumo energético em 48.102 KWh e a redução de gases de efeito de estufa (GEE) em 22,3 Ton por ano.
Com a implementação do projeto estima-se em cerca de 70 mil euros as poupanças geradas anualmente.

Religião | Quando os Céus falam à Terra

Indígenas mexicanos em procissão com quadro de Na. Sra. de Guadalupe
Adolpho Lindenberg

Em Fátima, Nossa Senhora lembrou ao mundo as verdades da Fé, a existência do Céu e do Inferno, pediu penitência e a recitação do Santo Rosário pela conversão dos pecadores, advertiu contra os erros do comunismo. E no final, prenunciou sua vitória: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.

Em Aparecida, em circunstâncias totalmente diversas, aflorou à tona d’água para três pescadores, a fim de criar e difundir sua devoção como Rainha e Padroeira do Brasil. Mãe dos grandes e pequenos, Ela conquista uns e outros, destacando-se entre seus devotos a Princesa Isabel, que em ação de graças pelo nascimento de seus três filhos doou para adornar sua pequena Imagem o manto e a coroa de ouro cravejada de diamantes.

Já no México, no local onde se ergueu o santuário que é hoje o mais visitado do mundo, Nossa Senhora apareceu ao índio Juan Diego, sob a invocação de Guadalupe, demonstrando especial predileção para com os indígenas e operando incontáveis conversões. A misericórdia da Virgem em converter os índios, não os deixando nas trevas do paganismo, inspirou e iluminou a obra de missionários nesses e em muitos outros lugares. A conversão ao Cristianismo, assim impulsionada, era um dos ideais maiores de toda a Cristandade.

Era, mas infelizmente não é mais. Ao contrário desses enviados de Deus, os missionários de hoje não querem a conversão dos índios, nem que sejam batizados a fim de praticar a religião estabelecida por Nosso Senhor Jesus Cristo. Pelo contrário, trabalham para que eles permaneçam em seu estado primitivo de barbárie.

No momento, 250 bispos se preparam para o Sínodo da Pan-Amazônia, a ser realizado em Roma entre os dias 6 e 27 de outubro próximo. A assembleia pretende modificar os fundamentos milenares da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, operando verdadeira degradação de sua identidade.

Símbolos do bem, símbolos do mal

Em momentos como este, as verdades eternas podem ser ressaltadas e reavivadas, simbolizadas e contrastadas por meio dos símbolos. A águia, por exemplo, é um símbolo heráldico desde a Antiguidade, representando força, agilidade, sabedoria, soberania, governo. Vislumbrando amplo panorama, ela discerne tudo a grande distância. Como São João Evangelista, cujo voo de alma era muito alto, por isso é representado na iconografia pela águia.

Em sentido oposto ao das verdades eternas, o símbolo bem poderia ser o abutre, ave agourenta que evoca mau odor, trevas, carniça, atração pelo que é repugnante. A imagem desse símbolo sombrio ocorreu-me repetidamente enquanto lia o Instrumentum laboris (instrumento de trabalho), documento divulgado pelo Vaticano para orientar a preparação do Sínodo sobre a Amazônia. Nele se percebe um só corpo doutrinário, que redunda na proposta de uma nova sociedade. Os conceitos abrangem a ordem espiritual e a ordem temporal, propondo algo como uma nova igreja de caráter ecologista. Contrapondo-se à águia bicéfala austríaca, eis aí o abutre bicéfalo.

A proposta sinodal pretende criar um tipo humano em tudo oposto ao que foi modelado pela Civilização Cristã ocidental: uma só ideologia, que trabalha articuladamente para configurar as duas esferas — a religiosa e a temporal — segundo uma única visão de mundo sobre a sociedade, o homem, o universo, e até Deus. Entendamos os conteúdos malignos dessa cosmovisão.

Nova concepção de Deus

Corresponde a uma concepção panteísta, presente na mais remota Antiguidade, portanto velhíssima e sem nada de novo. Ao comentar o Instrumentum laboris, o Cardeal Gerhard Müller, professor de Teologia e antigo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, qualificou-o de panteísta:

“Não podemos fazer do ecologismo uma nova religião, estamos diante de uma concepção panteísta, que deve ser rejeitada.

“O panteísmo não é só uma teoria sobre Deus, mas também um desprezo pelo homem. Deus que se identifica com a natureza não é uma pessoa. Deus Criador, ao contrário, criou-nos à Sua imagem e semelhança.

“Na oração, temos uma relação com um Deus que nos escuta, que entende o que queremos dizer, não um misticismo em que podemos dissolver a identidade pessoal. Uma coisa é ter respeito por todos os elementos deste mundo, outra coisa é idealizá-los ou divinizá-los. Essa identificação de Deus com a natureza é uma forma de ateísmo, porque Deus é independente da natureza. Eles ignoram totalmente a Criação.”

Nova concepção de religião
Se Deus não é pessoa, mas uma energia que se manifesta em todo o universo, e também na floresta, não tem sentido falar em Criação, pecado original, Redenção, Sacramentos, salvação, Deus encarnado, Nossa Senhora. A religião passa a ser natural, uma relação do homem com a tal força. É uma consequência forçosa.

O Cardeal Walter Brandmüller, outro abalizado crítico do Instrumentum laboris, qualificou-o de “herético” e “apóstata”, afirmando que a concepção de religião nele contida é de uma “religião natural com máscara cristã”. Vai além, e afirma que o vocábulo “igreja” no documento tem significado que não é o da teologia católica: “Este fato [o sacerdócio feminino] mostra que a palavra ‘igreja’ é usada exclusivamente como termo sociológico pelos autores do ‘Instrumentum laboris’”.

Percebe-se aí a manobra utilizada pelas forças esquerdistas inúmeras vezes, para manipular a opinião das pessoas de modo sutil, quase imperceptível. Tal manobra foi descrita magistralmente nos anos 1960 pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira [foto acima], que a denominou baldeação ideológica inadvertida (Cfr. Baldeação Ideológica Inadvertida e Diálogo, Editora Artpress, 6ª edição, 2016). Por meio dela, alterando discretamente o conteúdo das palavras, conseguem levar o ouvinte a alterar também sua posição ideológica, para aceitar concepções que refugaria prontamente se propostas com clareza.

Mostra ainda o cardeal que tais doutrinas, distorcendo o conteúdo da fé tradicional no coração das pessoas, têm como consequência levar à “autodestruição da Igreja ou sua transformação em uma espécie de ONG temporal, com missão ecológico-social-psicológica”.

A análise do Cardeal Gerhard Müller destaca outro ponto: “É um documento que apresenta um quadro idílico da Amazônia, incluindo as religiões indígenas, a ponto de tornar-se inútil o cristianismo, a não ser como apoio político, que ele pode dar, para manter esses povos incontaminados e defendê-los dos predadores que querem levar desenvolvimento e roubar recursos”.

Nova concepção do universo

De acordo com a doutrina católica, o universo foi criado por Deus para a glória divina. Identificando Deus com o universo, desaparece a noção da Criação, o que foi notado pelo Cardeal Gerhard Müller: “Essa identificação de Deus com a natureza é uma forma de ateísmo, porque Deus é independente da natureza. Eles ignoram totalmente a Criação”.

Falar neste caso em concepção nova é força de expressão, porque nada há de mais embolorado e antigo. De fato, são velharias pagãs, doutrinas emboloradas, e nós estamos assistindo ao ufanismo do atraso e à glorificação do retrocesso.
Tanto o brasileiro indígena como os demais brasileiros de todas as procedências residentes na Amazônia, reivindicam a inserção na sociedade

Concepção revolucionária de sociedade temporal

A família e demais sociedades da ordem temporal tornam possível ao ser humano a busca da perfeição em seu mais amplo sentido. Isto é o que pode lhe trazer a verdadeira felicidade.

Tanto o brasileiro indígena como os demais brasileiros de todas as procedências residentes na Amazônia, em sua esmagadora maioria querem crescer, acelerar os avanços civilizatórios, proporcionar a seus filhos acesso rápido a um futuro melhor, em que compartilhem com o restante dos homens o que de melhor eles possam oferecer. Em suma, reivindicam a inserção na sociedade, o que pode torná-los mais felizes superando tanta precariedade a que hoje estão sujeitos. Contudo, por infelicidade, encontram obstáculo contumaz nas desapiedadas correntes missionárias da paralisia e do retrocesso, que inspiraram o Instrumentum laboris.

Desse ativismo pseudo-missionário resultam efeitos claramente excludentes, pois promove de fato um elitismo às avessas, nivelando suas vítimas por baixo. Alardeiam assim a compaixão, mas praticam verdadeira crueldade contra as populações do Norte e outras comunidades indígenas do território nacional.

De forma congruente, todo o documento sinodal padece do vício de romantizar as sociedades primitivas e do viés de criticar de forma unilateral qualquer progresso na Amazônia. Um exemplo aclarador sobre este ponto ilustra também a manipulação mal-intencionada do vocabulário:

“Segundo dados de instituições especializadas da Igreja (por ex., CIMI) e outras, no território da Amazônia existem de 110 a 130 diferentes povos indígenas em isolamento voluntário, ou ‘povos livres’. Vivem à margem da sociedade, ou em contato esporádico com ela. Não conhecemos seus nomes próprios, idiomas nem culturas, por isso também os chamamos ‘povos isolados’, ‘livres’, ‘autônomos’, ou ‘povos sem contato’. Esses povos vivem em profunda união com a natureza. Muitos deles decidiram isolar-se por terem sofrido traumas anteriores; outros foram forçados violentamente pela exploração econômica da Amazônia. Os PIAVs resistem ao atual modelo de desenvolvimento econômico predador, genocida e ecocida, optando pelo cativeiro para viver em liberdade” (Cfr. Discurso do Papa Francisco por ocasião do “Encontro com os Povos da Amazônia”, Coliseu Madre de Dios, Puerto Maldonado, Peru, 19 de janeiro de 2018).

Convém notar como a demagogia vulgar permeia o documento, pois afirma que não se conhecem nomes, culturas e idiomas desses povos, mas ao mesmo tempo tem segurança para afirmar, não se sabe como, que eles optaram pelo cativeiro para viver em liberdade, quiseram os grilhões para ficarem livres deles (sic!). Não os conhecem, mas na verborreia amazônica do seu texto afirmam dogmaticamente que eles vivem em profunda união com a natureza. Não estão cientes das razões do isolamento, mas taxativamente proclamam que a decisão deles, ao se isolarem, decorre de traumas e da imposição violenta de exploradores. É a produção de fake news no atacado!

Apesar de nada saberem sobre tais povos, garantem, como se fossem postulados evidentes, que eles são resistentes ao atual modelo de desenvolvimento predador, ecocida e genocida. Lógica zero, falsidades múltiplas. O que enxergar na saraivada de contradições e disparates? Uma característica se avista de imediato: a demagogia, própria às correntes revolucionárias fanatizadas a serviço de seus obscuros objetivos.

Tipo humano desregrado
Tal cosmovisão corresponde a um tipo humano desregrado, no sentido de inimigo das regras de conduta secularmente cultivadas, que fizeram a grandeza das personalidades no ambiente de civilização cristã — proportione servata — e no ambiente da civilização ocidental.

Falemos de uma delas, que é o fundamento de todas as demais condutas humanas: a prevalência da razão sobre emoções e instintos. O Cardeal Walter Brandmüller cita a “rejeição antirracional da cultura ocidental, que sublinha a importância da razão”. Verbera como típico do Instrumentum laboris o ambiente de exaltação emocional, “o grito da terra e dos pobres”, que lhe recorda a fermentação emocional do mito nazista do “sangue e solo”. Observa ainda o Purpurado que o texto promove o mito do “bon sauvage” de Rousseau, contrapondo-o ao do decadente homem europeu.

Como não poderia deixar de ser, a moral desse tipo humano é relativista, com os fins justificando os meios. O Cardeal Müller a vincula apropriadamente à cosmovisão subjacente no Instrumentum laboris, advertindo que “é uma concepção materialista semelhante à do marxismo, afinal podemos fazer o que quisermos”. Mais uma vez, presenciamos uma gigantesca revolução cultural sendo introduzida e impulsionada sub-repticiamente — ou seja, a baldeação ideológica inadvertida.

Para os arautos da mencionada cosmovisão, os homens não devem buscar a perfeição segundo as retas inclinações de sua natureza, mas devem ser tratados como se fossem resina plástica, moldáveis segundo os delírios mitomaníacos de “regeneração social”, que lhes querem impingir uma vida primitiva no pântano do atraso. Na prática, cobaias de experimentações sociais, sem direito real de opinar. Parece que para esses brasileiros indígenas, e os de outros países amazônicos, não valem os direitos humanos,  que os referidos arautostanto enaltecem quando lhes convém.

Em resumo, a Amazônia fica ameaçada por utopia destruidora, que aponta como ideal a sociedade comunal, sem Estado, sonhada por Marx como etapa final do comunismo.

Afirmações tendenciosas formando um sistema

Antes de entrar na parte final deste artigo, em que proporei medidas práticas, cumpre desmontar a armadilha que apanha os incautos, desorienta os bem-intencionados e frustra os bons batalhadores ao longo dos anos.

Não apenas no Instrumentum laboris, mas em inúmeros documentos emanados das correntes de teologia indigenista, ecologistas e ambientalistas extremados, pululam expressões genéricas, vagas, equívocas, obscuras, tendenciosas. Algumas parecem por vezes sensatas, ou até mesmo tradicionais, contrastando de certa forma com o tom geral, favorecedor de objetivos revolucionários. São águas turvas em que seus autores querem pescar. Acuados e acusados, eles se servem da confusão para evitar censuras no campo religioso, e assim se preservam para continuar a desenvolver sorrateiramente sua ação deletéria através de textos discutíveis ou controvertidos.

Vale aqui uma regra áurea de hermenêutica, exposta por Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira em livro sobre a missa nova de Paulo VI, e que podemos também aplicar ao Instrumentum laboris:

“Vamos considerar, em tese, o princípio: as passagens obscuras e malsonantes de um documento não o tornam suspeito quando nele há também textos ortodoxos relativos às mesmas questões. A isso cumpre dar uma primeira resposta, de ordem hermenêutica:

A) Em princípio, é verdadeira a regra segundo a qual os textos confusos e obscuros de um documento devem ser interpretados pelos claros.

B) Mas a regra exige uma distinção:

• É aplicável quando as passagens suspeitas ou heterodoxas ocorrem apenas uma vez ou outra, à maneira de lapso;

• Não vale quando as passagens suspeitas ou heterodoxas são numerosas (pois o que ocorre à maneira de lapso é, por natureza, casual e em pequeno número); nessa hipótese, deve-se recorrer a outras regras e a outros meios de interpretação;

• Quando, além de numerosas, as passagens confusas, suspeitas e heterodoxas formam um sistema de pensamento umas com as outras, a citada regra de interpretação não vale, mas se aplica a regra oposta. É mister então perguntar se os textos ortodoxos devem ser interpretados à luz dos confusos, suspeitos e heterodoxos. O que ocorre à maneira de lapso não costuma ser frequente, e sobretudo não pode constituir sistema”.

Este é o fato diante do qual nos encontramos. Não estamos na presença de lapsos, e sim diante de um sistema de pensamento articulado, pré-concebido para servir e impulsionar um movimento demolidor com objetivos de longo prazo.
Permanecer miseravelmente atolados em pântano doentio, sem nenhuma expectativa de progresso, será a sina atual de todos os habitantes da Amazônia?

Um saneamento que se impõe

Permanecer miseravelmente atolados em pântano doentio, sem nenhuma expectativa de progresso, será a sina atual de todos os habitantes da Amazônia, especialmente os de origem indígena, se as doutrinas ecológico-primitivistas prevalecerem. Torna-se por isso imperioso um trabalho contínuo de esclarecimento, coordenação e articulação, do qual a presente edição de Catolicismo deseja participar decisivamente.

Como nossa revista já fez por ocasião de tantas outras batalhas, no presente número sobre o Sínodo da Pan-Amazônia oferecemos uma transparência total, tirando da penumbra e trazendo à luz do dia as doutrinas e os respectivos propósitos a que o sínodo serve, a fim de que o público possa avaliá-lo com inteiro conhecimento de causa e se vacinar. É trabalho de medicina preventiva, de profilaxia.

Sugiro outras medidas voltadas para os brasileiros indígenas, cujo anseio é de inserção social e econômica. Em sua esmagadora maioria, eles são objeto da compaixão e do devotamento fraterno dos demais brasileiros, devendo experimentar assim, para suas famílias e comunidades, mais rápidos avanços civilizatórios.

Sua primeira reivindicação é de autonomia, com o fim das tutelas inibidoras e das reservas em que estão confinados, sem serem proprietários, em consequência de normas hoje inscritas na legislação. É necessário que se beneficiem do princípio constitucional consagrador da livre iniciativa e da propriedade privada; que não mais sejam impedidos de realizar livremente atividades econômicas como empreendedores, colaboradores, parceiros ou empregados. O Estado deve proporcionar oportunidades urgentes de educação, a eles e a seus filhos, para que se tornem cidadãos produtivos como os demais habitantes do Brasil.

Dói vê-los tratados como objetos de museu, “engaiolados” em reservas como espécies exóticas. Como quaisquer brasileiros titulares de direitos constitucionais, reclamam respeito, integração, espaços para crescer e realizar seus sonhos, bons para eles e ótimos para o Brasil.

Como estamos mostrando nesta edição, muitos querem eletricidade, postos de saúde, escolas, estradas, parcerias, assistência técnica e jurídica. Se forem atendidos pelo Poder Público, haverá prosperidade, com a consequente diminuição da pobreza e da violência; haverá aumento de recursos para o combate às doenças; tornar-se-á também mais fácil realizar a autêntica política de integração, respeitando os legítimos costumes e tradições das comunidades indígenas.

Milhões de pessoas terão suas esperanças restauradas, e serão finalmente colocados fundamentos duradouros de uma ordem temporal cristã, compassiva, harmonicamente desigual, favorecedora da plenitude da dignidade humana nesse segmento do nosso País.

Nas últimas décadas, uma propaganda mundial ampla e caríssima, com fake news despejando cascatas sujas sobre a Igreja e fora dela, intoxicou multidões e contaminou numerosos setores dirigentes do Brasil, influindo fortemente na produção das leis. Em consequência, padecemos hoje de um entulho constitucional e infraconstitucional, que muitas vezes atravanca o direito natural à felicidade dos brasileiros indígenas, quando não o impede. É um atoleiro que precisa ser drenado, tornando a expressão brasileiro indígena cheia de força legal para todos os índios em nossa terra. Com uma pauta ativa de remoção do entulho legal estagnador, o Brasil terá condições de embarcar em uma política de atendimento das necessidades das populações do Norte.

Repetimos aqui de passagem um conjunto de afirmações que Catolicismo já abordou muitas vezes: a grande responsabilidade que têm pela atual estagnação os neomissionários progressistas, que não mais catequizam nem convertem; as ONGs nacionais e estrangeiras, com seus obscuros liames e redes de interesses; os ambientalistas fanatizados, sempre acolhidos e festejados pela maior parte da mídia nacional e internacional. Todos esses formam a vanguarda do atraso.

Nesse campo existe agenda comum para lideranças indígenas independentes e dirigentes ruralistas, focados cada grupo em suas pautas, mas cientes de que elas só podem ser levadas à prática com êxito se os dois lados estiverem unidos na defesa do bem comum nacional.

Nessa via, a chamada Amazônia Legal experimentará crescimento, riqueza e prosperidade, com efeitos benéficos para todo o País, pois terá havido obediência genuína ao preceito constitucional fundamental, que é o respeito e promoção da dignidade humana.

A propósito, faço uma constatação penosa: as lideranças rurais e os porta-vozes de causas indígenas têm-se geralmente situado em polos antagônicos. Em boa medida porque tais vozes têm representado não os verdadeiros interesses dos brasileiros indígenas, mas o programa de correntes internacionais promotoras do atraso e do primitivismo, tantas vezes defensoras da internacionalização da Amazônia. Assim agindo, manifestam-se como lideranças inautênticas, descoladas dos liderados que afirmam representar.

Se até agora foi assim, não deveria ter sido; mas também não precisa manter-se assim. Juntos, ruralistas e líderes indígenas, entendendo-se com serenidade e autêntico senso do interesse nacional sobre as previsíveis divergências que surjam, podem levar adiante uma luta pela imprescindível revisão da legislação constitucional e infraconstitucional, com enorme repercussão para o progresso da presente e das futuras gerações.

Entre outros pontos, a segurança jurídica poderia ser muito melhorada, e a produção estimulada. E aqui, logicamente, há de se buscar a participação relevante dos representantes eleitos. Tais medidas são tão importantes quanto acabar com o aparelhamento esquerdista da burocracia estatal, também indispensável, e que hoje atravanca a prosperidade.

Não custa lembrar que a atual configuração do panorama político, consolidado nas eleições de 2018, proporciona ao governo apoio majoritário da população para a realização do programa restaurador. O céu do Brasil, no qual brilha o magnífico Cruzeiro do Sul, não merece monstros como os abutres e aves de mau agouro.

Catolicismo roga a Nossa Senhora Aparecida que nos abençoe, e também proclame aos pequeninos as verdades eternas do Santo Evangelho.

ABIM

Novo filme promocional do Centro de Portugal conquista mais um prémio internacional

"Turismo Centro de Portugal - Are You Ready?" conquista segundo lugar no SILAFEST, festival de filmes de turismo que decorreu na Sérvia. Filme da Região de Coimbra também foi premiado no festival.
O novo filme promocional do Turismo Centro de Portugal (TCP) conquistou mais um importante prémio a nível internacional, no SILAFEST - 11.º Festival Internacional de Filmes de Turismo e Ecologia, que decorreu em Veliko Gradiste, na Sérvia.
O filme “Turismo Centro de Portugal – Are You Ready?” ganhou o “Silver Wave”, referente ao segundo lugar, na categoria “Melhor Filme de Turismo”. O prémio foi recebido por Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal e da Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, e Jorge Loureiro, vice-presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal e membro da Comissão Executiva do Turismo Centro de Portugal.
“Este prémio vem reforçar o trajeto extraordinário que o ‘Are You Ready?’ está a fazer, alcançando aqui, em Veliko Gradiste, nas margens do Danúbio, a prata, por estar entre os dois melhores filmes turísticos a concurso. A distinção deixa-nos profundamente orgulhosos e cientes de que esta é uma aposta vencedora, na promoção turística do nosso Centro de Portugal”, sublinhou Pedro Machado, ao receber o troféu.
Registe-se que este segundo lugar foi alcançado entre 57 filmes em competição, escolhidos após mais de 100 candidaturas.
Antes da gala em que foram distinguidos os filmes premiados, teve lugar uma conferência de imprensa, em que Pedro Machado e Adriana Rodrigues (TCP) tiveram a oportunidade de falar do filme e de responder a perguntas de jornalistas.
Este é o mais recente prémio conquistado pelo novo filme do Centro de Portugal, que coleciona distinções desde que foi apresentado, a 14 de março. Em junho, foi distinguido com o terceiro lugar no 52.º Festival Internacional de Filme e Vídeo dos Estados Unidos (“US International Film & Video Festival”), em Los Angeles, na categoria “Filmes de Turismo”. Antes, em maio, tinha já vencido dois galardões: o de Melhor Filme na categoria “Destinos Turísticos – Região”, no 12.º Festival Internacional de Filmes de Turismo “TourFilm Riga”, na Letónia; e o de “Best Production Design” no Terres Festival, em Tortosa, Espanha. Além disso, foi também nomeado noutro festival: o Festival Internacional de Filmes de Turismo da Bulgária.
Produzido pela Slideshow para o TCP, e realizado por Pedro Vieira, “Turismo Centro de Portugal – Are You Ready?” é um filme promocional com um conceito inovador: o visitante transforma-se na personagem de um jogo passado no magnífico território do Centro de Portugal e tem como objetivo chegar à onda gigante da Nazaré, onde é esperado pelo surfista Garrett McNamara. A mensagem que se quer passar é a de que, alterando-se o personagem principal, poderemos sempre criar novos roteiros, novos percursos, e redescobrir, de acordo com motivações próprias, novos Centros de Portugal.
Pode ver o filme, com a duração de 2 minutos e 52 segundos, neste link: https://bit.ly/2WnVXmi.
Filme da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra também foi premiado
Um filme apresentado a concurso pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra foi igualmente premiado no SILAFEST. O filme, intitulado “Região de Coimbra – Região Europeia de Gastronomia 2021 - A Milion Food Stories”, recebeu o prémio “Danúbio Azul – Melhor Filme de Turismo Gastronómico”. O galardão foi recebido por Jorge Loureiro.

"Congratulo a CIM da Região de Coimbra por este fantástico prémio que, justamente, venceu. Todos os parceiros envolvidos na candidatura de Coimbra a Região Europeia da Gastronomia estão de parabéns: é uma candidatura vencedora e que apresentou neste festival um excelente filme promocional. Este troféu de melhor filme gastronómico engrandece o projeto e eleva-o a outra dimensão", considerou Pedro Machado.
Recorde-se que a candidatura de Coimbra a Região Europeia de Gastronomia recebeu o apoio do Turismo Centro de Portugal desde a primeira hora.

Morreu o cabeleireiro e empresário Eduardo Beauté

A notícia da sua morte foi veiculada pelo seu ex-marido, o modelo Luís Borges, nas redes sociais. Eduardo Beauté tinha 52 anos.
Segundo avança a RTP, o cabeleireiro foi encontrado em casa morto, não se sabendo ainda qual a causa de morte.
Eduardo Ferreira (mais tarde assumiria o apelido Beauté) tornou-se uma referência por atender várias celebridades no seu espaço de cabeleireiro na Avenida da Liberdade em Lisboa. Contudo, segundo o Diário de Notícias, Beauté não resistiu ao aumento das rendas naquela zona da cidade, tendo prescindido do seu salão para ir trabalhar para o estabelecimento Caparinha Chic.
Parte da imprensa nacional já tinha vindo a noticiar desde o início do ano que Beauté estava a passar por problemas de saúde e financeiros.
Eduardo Beauté e o Luís Borges estiveram casados durante cinco anos e, durante esse período, adotaram três filhos. A separação do modelo terá sido dura para o cabeleireiro, que numa entrevista em abril deste ano ao apresentador Manuel Luís Goucha no programa Você na TV! admitiu tinha sofrido de depressão após o divórcio com Borges.
Como resultado desta e de outras experiências de vida, Beauté lançou o livro de memórias "À procura de uma família" em junho deste ano pela Chiado Editora. Segundo a sinopse da obra, esta prometia falar de "violência, bullying, abusos, drogas, amores e desamores" e de "todas as verdades nuas e cruas de 50 anos de virtudes e de erros que, nos sucessos e insucessos, tiveram sempre por base a certeza do que ainda hoje o move: a busca pela família".
Madremedia

Mundo | Furacão Dorian chega ao Canadá com fortes chuvas e ondas de 20 metros

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SAPO
O furacão Dorian chegou na noite de sábado à província canadiana de Nova Escócia (leste), sul de Halifax, trazendo consigo fortes chuvas e ondas de 20 metros, segundo os serviços meteorológicos do Canadá.
Depois de devastar as Bahamas e contornar a costa atlântica dos Estados Unidos, Dorian foi perdeu intensidade, sendo agora catalogado pelas autoridades do Canadá como um “ciclone pós-tropical muito intenso”, que ainda é bastante “perigoso por causa dos ventos fortes”.O balanço da passagem do furacão Dorian pelas Bahamas subiu de 30 para 43 o número de mortos, um registo que pode ainda aumentar, de acordo com dados oficiais divulgados na sexta-feira.
“Quarenta e três (mortos) é o número oficial” disse a porta-voz do primeiro-ministro ao canal norte-americano NBC News.
O Dorian afetou fortemente o arquipélago, sobre o qual permaneceu por muito tempo, quase imóvel, com chuvas torrenciais.
Segundo o primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, 60% de Marsh Harbour, a principal cidade das Ábaco, ficou destruída. O aeroporto ficou sob a água, com a pista inundada, e toda a zona parecia um lago.
Os ventos fortes e as águas castanhas e lamacentas destruíram ou danificaram gravemente milhares de casas, incapacitando a atividade de hospitais e deixando muitas pessoas presas em sótãos.
As Bahamas foram atingidas no domingo pelo mais forte furacão registado na história do arquipélago, que fustigou, principalmente, as ilhas Ábaco e Grande Bahama, com ventos até 295 quilómetros por hora e chuvas torrenciais, antes de seguir na terça-feira em direção à Florida.
O furacão Dorian atingiu na quinta-feira os estados norte-americanos da Carolina do Norte e do Sul com ventos violentos, tornados e chuvas laterais, tendo sido atribuídas à tempestade pelo menos quatro mortes no sudeste dos Estados Unidos.
As quatro mortes ocorreram na Florida e na Carolina do Norte e as vítimas foram homens que caíram ou foram eletrocutados quando aparavam árvores ou preparavam as habitações para enfrentarem o furacão.
Lusa / Madremedia