domingo, 20 de janeiro de 2019

No Rio, Ocupação Vito Giannotti completa três anos de luta por moradia digna

A data foi marcada com um dia de debates e festa com colaboradores e moradores do prédio que fica na Zona Portuária
Flora Castro
Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ),19 de Janeiro de 2019 às 21:37

Para comemorar o aniversário de três anos da ocupação foi montada uma programação composta por debates e confraternização / Pablo Vergara
A ocupação Vito Giannotti, no bairro do Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio, completou três anos e a data foi comemorada neste sábado (19), com uma programação composta por debates, confraternização e com a inauguração do espaço de cultura e resistência Marielle Franco, no terraço da ocupação. 
Referência na questão urbana do estado, a ocupação teve início no dia 16 de janeiro de 2016, com a chegada de 28 famílias ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Atualmente, o local é a casa de cerca de 25 famílias e recebe grupos e movimentos de toda América Latina para atividades.
O historiador e escritor Luis Antonio Simas participou da comemoração e explicou a importância das ocupações urbanas. “A cidade é um território em disputa, então é legítimo que se recupere e lute por esses territórios porque são áreas que foram espoliadas dos povos do Rio de Janeiro. Nesse sentido, os três anos da Vito Giannotti é um marco, este talvez seja o grande exemplo que temos de ocupação do espaço numa parte da cidade que é fundamental, por ser na zona portuária e que foi usurpado da população mais pobre”, disse.

Paulo Virgílio, 59 anos, morava no Rio Comprido, na zona norte da cidade, antes de chegar à Vito Giannotti. Participou do dia de “quebrar as correntes”, como ele mesmo diz, que abriu as portas para a criação da nova ocupação. “Participei da primeira reunião, estou aqui desde o primeiro dia. A nossa luta é para que a gente não pague aluguel e consiga a moradia aqui, com a justiça definindo esse local como moradia popular.”
O prédio no Santo Cristo já havia sido declarado “local de interesse social” em 2006 pelo Ministério das Cidades. Na data da ocupação ele já poderia ter sido destinado a projetos de moradia popular há pelo menos 10 anos. Três anos depois essa ainda é a luta dos moradores.
Em diversos momentos, as famílias foram assombradas por pedidos de reintegração de posse - anulados repetidas vezes na articulação entre os moradores, movimentos populares e advogados. “A gente está sempre tomando sustos no dia a dia. Com a definição de moradia da ocupação, a gente teria mais segurança e tranquilidade para poder pensar em ter um lazer, investir nos filhos e melhorar até nossa alimentação”, desabafa o técnico em aparelhos de aquecimento solar.
A ocupação é construída desde o início pela Central dos Movimentos Populares (CMP), o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e a União Nacional de Moradia Popular (UMP), que também se articula com outros movimentos, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Dentro do espaço do antigo prédio do INSS, os moradores criam outro tipo de sociabilidade. Virgílio afirma que aprendeu muito nos últimos três anos. “Adquiri grandes amizades e conhecimento para continuar na luta diária. E também aprendi a resistir a esse governo que está aí, porque a opressão é todo dia, toda hora”, conclui o também militante da UMP.
A ocupação homenageia o militante sindical e comunicador popular Vito Giannotti, que faleceu em julho de 2015. Gianotti é criador do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), referência em comunicação sindical e popular no Brasil, e foi um dos fundadores do Brasil de Fato, cujo conselho editorial ele integrou até sua morte.

Edição: Eduardo Miranda
Fonte:brasildefato

POLÍTICA | MURPI valoriza aumento de pensões registado este mês

O MURPI valoriza, em nota de imprensa, o aumento das pensões e o aumento extraordinário que se regista a partir deste mês, dizendo que vai ao encontro da ação da Confederação e protesto contra os cortes nas pensões e degradação das condições de vida e de direito levada a cabo pelo anterior Governo. 

“Na verdade” refere, igualmente, o MURPI, “em cada ano desta legislatura tem-se exigido medidas concretas junto da Assembleia da República visando um caminho de recuperação do poder de compra das reformas e pensões, que estão consubstanciadas nos aumentos agora concretizados” e “pelo terceiro ano consecutivo houve aumento extraordinário para as pensões mais baixas, que sem ele ficariam aquém da reposição do poder de compra.”
É referido, ainda, que há “muitos pensionistas que não sentiram o aumento a que têm direito por falta de informação discriminada do valor da sua pensão”, devido “ao agravamento fiscal: na falta de atualização dos valores da tabela de taxas de retenção na fonte do IRS e também pela falta de isenção do pagamento das taxas moderadoras para valores até 653 euros”.
Neste contexto, o MURPI frisa que “é urgente corrigir e atualizar os valores da tabela de taxas de retenção do IRS, bem como aplicar a Lei do Orçamento do Estado para 2019. Do mesmo modo que é necessário devolver, de imediato, as retenções na fonte que tenham sido feitas de forma indevida.”
Torna-se imperioso, ainda, diz, também, o MURPI, “que o Instituto da Segurança Social envie anualmente e de forma discriminada a informação das parcelas do valor total da pensão atribuída” e que “essa informação deve passar a ser feita a partir deste mês”.
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos manifesta, ainda, a sua determinação em continuar a lutar com os reformados pela defesa dos seus direitos valorizando os avanços e reclamando a satisfação das medidas constantes no seu Caderno Reivindicativo do MURPI para 2019, ou seja a garantia de acessibilidade aos serviços públicos de saúde, e de segurança social, o desagravamento fiscal em sede de IRS, o reforço dos apoios financeiros às Associações de Reformados, Pensionistas e Idosos, incluindo nas suas acções de promoção da participação social e cultural. 
Fonte:vozdaplanicie

Hora de Fecho: O que é o eclipse da Super Lua Sangue de Lobo? /premium

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
É uma Super Lua. É uma Lua Vermelha Sangue de Lobo. E é um eclipse em que nada vai desaparecer. O único eclipse lunar total de 2019 acontece esta madrugada. Saiba porque vai acontecer e como o ver.
Green Hill, Via Latina, Repvblica, Hot Rio Stressless. Nos anos 80 e 90 atraíam milhares de pessoas na região Centro. Hoje estão de portas fechadas, algumas em estado de completo abandono
As equipas de resgate em Totálan, onde Julen caiu dentro de um poço, atingiram os 40 metros de profundidade. Cápsula de resgate que será introduzida no túnel já chegou à localidade.
Tsitsipas é o jogador do momento, depois da derrota que impôs a Federer. O jovem de 19 anos já fez história nos oitavos de final do Open da Austrália, em Melbourne. Este ano, regressa a Portugal
Wilson Manafá, polivalente do Portimonense que passou pela formação do Sporting, vai reforçar o FC Porto. Jogador de 24 anos será a alternativa a Alex Telles desejada por Sérgio Conceição.
PSD junta-se a PS e Bloco que pediram explicações de todos os contratos adjudicados ao genro de Jerónimo de Sousa, bem como os critérios das mesmas. E já enviaram requerimentos.
O deputado do PSD confirmou este domingo que vai deixar o Parlamento. "E pronto ... terminou o meu ciclo na vida parlamentar", afirmou no Facebook, acrescentando que foi uma honra representar o Porto.
O líder do Aliança admite que o partido não nasceu por sua causa, mas "por causa das políticas que há muitos anos" entende "que devem ser definidas". Insiste que é preciso uma convergência à direita.
A cantora partilhou um vídeo a fumar à janela da sua casa em Lisboa. "Mal posso esperar por partilhar tudo o que me inspirou em Lisboa", afirmou. Novo álbum deverá ter inspiração portuguesa.
Atuais e antigos assessores de Maria João Rodrigues assinam comunicado conjunto contra "insinuações". Dizem que são deliberadas "para atacar a reputação" da eurodeputada. 
Opinião

Helena Matos
Os actuais líderes não têm discurso, têm sim objectivos: manter-se ou chegar ao poder, através da popularidade e não da política. Logo precisam do passado e de Salazar para falarem de política.
João Marques de Almeida
Rio, que não perde uma ocasião para evocar Sá Carneiro, não aprendeu a sua principal lição: o PSD só chega ao poder quando lidera uma alternativa aos socialistas. Não basta esperar pelo fracasso do PS
Paulo Trigo Pereira
A nova Lei de Bases da Saúde deve ter algum grau de generalidade para perdurar mesmo com diversas maiorias políticas, mas não pode ser tão genérica que seja inútil.
António Bento
No frio e previsivelmente longo Inverno de 2018-2019 a pele de José Mourinho não é boa de se vestir, como se vê por uma parte significativa das suas declarações à imprensa desde que foi despedido.
Donizete Rodrigues
O Dia Mundial da Religião é um momento ecuménico para promover a convivência, o interconhecimento e o diálogo inter-religioso, buscando um futuro livre de preconceito, discriminação e intolerância.
MAGG

Fabíola Carlettis
Abriu há menos de três meses em Manhattan, nos Estados Unidos, e já é comparada a espaços como a Céline, Glossier ou Aquazurra. 
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Mais de 60 mil protestam em Atenas contra acordo para alteração do nome da Macedónia

Mais de 60 mil pessoas concentraram-se hoje na Praça de Sintagma, na Grécia, em oposição ao acordo entre Atenas e Skopje sobre a alteração do nome da Macedónia, tendo-se já registado confrontos entre a polícia e os manifestantes.
O acordo em causa, visa alteração do nome da Antiga República Jugoslava da Macedónia para Macedónia do Norte, uma disputa que dura há 27 anos, desde que a Macedónia declarou independência da Jugoslávia. No entanto, os gregos estavam contra a nova designação, uma vez que têm uma região no norte chamada Macedónia.
De acordo com a AFP, durante a concentração, convocada por grupos nacionalistas e religiosos, cerca de 30 jovens encapuzados lançaram projéteis e tentaram entrar no parlamento.
A polícia de choque retaliou, utilizando gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.
“Há apenas uma Macedónia e é a grega”, disse uma das manifestantes, Christina Gerodimou, em declarações à AFP.
Gerodimou afirmou ainda que o Governo de Alexis Tsipras é formado por “traidores”.
“A Macedónia é Grega, é a minha pátria, onde nasci e cresci. A Macedónia não pode ser Skopje, que é uma comunidade Eslava, que antes da II Guerra Mundial se chamava Vardaska. [Josip Broz] Tito fez a alteração para Macedónia, mas não está correto. A Macedónia é a pátria de Alexandre Magno”, disse, citada pela EFE, Fotiní Jalastara, outra manifestante.
O Governo grego remeteu no sábado ao parlamento o acordo sobre a alteração do nome da Macedónia, dando assim inicio ao processo.
Na segunda-feira, o parlamento grego vai reunir-se para estabelecer o calendário de sessões das comissões de Defesa e Assuntos Externos, encarregue de discutir o texto antes do debate final no plenário, previsto para o final da próxima semana.
Em 11 de janeiro, o parlamento da Macedónia alterou algumas emendas da Constituição, de modo a poder alterar o nome do país, deixando assim nas mãos da Grécia o último passo para a concretização do acordo de Prespa.
Este documento vai também permitir a possibilidade de entrada da Macedónia do Norte na Organização do Tratado Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) e de início do processo de adesão à União Europeia.
Apesar de a grande maioria da oposição estar contra este documento e da coligação com os nacionalistas Gregos Independentes ter-se rompido na semana passada por esta questão, o Governo de Alexis Tsipras espera o apoio da maioria absoluta da câmara — 151 deputados -, talcomo conseguiu um voto de confiança na passada quarta-feira.
De acordo com a agência EFE, alguns deputados dos Gregos Independentistas já confirmaram que vão apoiar o acordo e o partido centrista To Potami (O Rio) levantou a disciplina de voto, esperando-se assim que alguns dos seus deputados apoiem o documento.
O primeiro-ministro grego viu, na quarta-feira, o parlamento aprovar um voto de confiança, dias depois de ter terminado a coligação que viabilizava o seu Governo.
Com 151 votos favoráveis, dos 300 parlamentares, Tsipras viu assegurada a continuidade do seu executivo, cujo mandato termina em outubro.
O ministro da Defesa, Panos Kammenos, que lidera os Gregos Independentes, abandonou o Governo no passado fim de semana, em protesto contra o acordo proposto com a vizinha Macedónia.
Lusa

Polícia ferido por uma pedra e agressor detido após desordem no Seixa

SAPO
Um polícia sofreu hoje ferimentos ligeiros ao ser atingido por uma pedra e o homem que o agrediu foi detido após uma desordem no bairro da Jamaica, no concelho do Seixal (Setúbal), disse fonte da PSP.
A fonte da Direção Nacional da PSP indicou à agência Lusa que a polícia foi alertada cerca das 07:30 para "uma desordem entre duas mulheres", no bairro da Jamaica, no Fogueteiro, freguesia de Amora, concelho do Seixal, tendo sido deslocada para o local uma equipa de intervenção rápida da PSP de Setúbal.
Um grupo de homens reagiu à intervenção dos agentes da polícia quando estes chegaram ao local, atirando pedras, tendo sido atingido um agente, na boca, que teve de receber assistência no Hospital Garcia de Orta, em Almada, adiantou a mesma fonte.
O agente da polícia que ficou ferido já teve alta, tendo sido detido o homem que atirou a pedra que o atingiu, acrescentou a fonte da PSP.
Lusa

SOCIEDADE COLUMBÓFILA VOLTA A RECORDAR ALBERTO ABRANTES PRESIDENTE HONORÁRIO



Na passagem do oitavo aniversário do falecimento do Presidente Honorário Alberto Abrantes, a Direcção Geral da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, para recordar o maior vulto da sua história, promoveu a já habitual romagem de saudade, que perpetuará no futuro, a memória daquele que mais trabalhou para o progresso associativo conhecido naquela Associação, tendo sido igualmente, celebrada uma missa por intenção da sua alma, na Igreja Matriz de Cantanhede. 

Nascido a 15 de junho de 1947, Alberto Abrantes foi admitido na Sociedade Columbófila Cantanhedense, a 13 de outubro de 1962, na qualidade de associado concorrente. 

Alberto Abrantes, que dedicou à Columbófila, mais de 40 anos da sua vida, muitos na qualidade de presidente da direcção, é nos dias de hoje um dos maiores vultos da historia Sociedade Columbófila e dos que mais contribuiu para o progresso associativo no concelho de Cantanhede. 

Falecido prematuramente na madrugada de 15 de janeiro de 2011, nos HUC, Alberto Abrantes de 63 anos de idade, é hoje recordado com muita saudade na Sociedade Columbófila, sendo o seu “legado” um verdadeiro tesouro daquela Colectividade e a sua atitude em vida, um exemplo para os mais jovens da sua dedicação pelo próximo. 

Contando com a presença de familiares, dirigentes, sócios e amigos, decorreu no Cemitério Municipal uma pequena mais muito significativa homenagem ao eterno Presidente Alberto Abrantes. 

Francisco Ribeiro, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Sociedade Columbófila, recordou o amigo e companheiro, referindo nas suas breves palavras a imensa dedicação que o homenageado ao longo dos mais de 40 anos deu aquela Associação e que são um marco ímpar no associativismo local e nacional, reafirmando por último, o compromisso de se continuar a sua obra em prol do progresso associativo do concelho de Cantanhede. 

Após decorrido alguns momentos de silêncio e para terminar esta homenagem Francisco Ribeiro e Lusitano Espinhal, Presidente do Conselho Fiscal e grande “cúmplice” da estratégia, que com o homenageado, traçou, no inicio da década de 70, perspetivando uma Sociedade Columbófila, mais perto e dedicada aos jovens, acompanhados por Lurdes Silva, colocaram na sepultura de Alberto Abrantes uma coroa de flores. 

A Direcção Geral da Associação da cidade de Cantanhede em colaboração com a sua Secção de Columbofilia e também para homenagear Alberto Abrantes, irá novamente instituiu o Troféu “Alberto Abrantes”, que será atribuído ao associado concorrente que vencer a Taça de Honra na Campanha Desportiva que se avizinha.


“… a nossa obra é também de todos…”

Alberto Abrantes – Setembro de 1975

Manhã de domingo: Sem rei nem roque? 100 anos da Monarquia do Norte /premium

Bom dia!
Há 100 anos, a monarquia foi restaurada no Porto para combater o radicalismo da esquerda revolucionária republicana. Porque é que isso aconteceu? E porque é que fracassou? Ensaio de Rui Ramos
O governo espanhol vai pedir mais informações sobre a candidatura da rota de Magalhães apresentada por portugueses à UNESCO. Portugal não terá referido papel de Espanha na viagem de circum-navegação.
As equipas de resgate em Totálan, onde Julen caiu dentro de um poço, atingiram os 33 metros de profundidade durante a manhã. Cápsula de resgate que será introduzida no túnel já chegou à localidade.
Previsão inicial de chegar ao menino ainda esta sábado foi adiada. Maciços de rocha inesperados e chuva complicam as operações. Última imagem da criança foi fotografada a alguns metros do local.
Os actuais líderes não têm discurso, têm sim objectivos: manter-se ou chegar ao poder, através da popularidade e não da política. Logo precisam do passado e de Salazar para falarem de política.
O líder do Aliança admite que o partido não nasceu por sua causa, mas "por causa das políticas que há muitos anos" entende "que devem ser definidas". Insiste que é preciso uma convergência à direita.
Estruturas locais do Bloco e do PS querem ter acesso a cópias de todos os contratos adjudicados ao genro de Jerónimo de Sousa, bem como os critérios das mesmas. E já enviaram requerimentos.
Atuais e antigos assessores de Maria João Rodrigues assinam comunicado conjunto contra "insinuações". Dizem que são deliberadas "para atacar a reputação" da eurodeputada.
A eurodeputada Maria João Rodrigues desvaloriza a investigação de que está a ser alvo no Parlamento Europeu. Em causa estão queixas de assédio laboral.
Green Hill, Via Latina, Repvblica, Hot Rio Stressless. Nos anos 80 e 90 atraíam milhares de pessoas na região Centro. Hoje estão de portas fechadas, algumas em estado de completo abandono
Registo foi feito na última época da desova. Em três anos, houve um grande aumento do número de ninhos de tartaruga em Cabo Verde. Especialistas dizem que se deve à boa condição das praias 
Opinião

Helena Matos
Os actuais líderes não têm discurso, têm sim objectivos: manter-se ou chegar ao poder, através da popularidade e não da política. Logo precisam do passado e de Salazar para falarem de política.
João Marques de Almeida
Rio, que não perde uma ocasião para evocar Sá Carneiro, não aprendeu a sua principal lição: o PSD só chega ao poder quando lidera uma alternativa aos socialistas. Não basta esperar pelo fracasso do PS
Paulo Trigo Pereira
A nova Lei de Bases da Saúde deve ter algum grau de generalidade para perdurar mesmo com diversas maiorias políticas, mas não pode ser tão genérica que seja inútil.
António Bento
No frio e previsivelmente longo Inverno de 2018-2019 a pele de José Mourinho não é boa de se vestir, como se vê por uma parte significativa das suas declarações à imprensa desde que foi despedido.
Donizete Rodrigues
O Dia Mundial da Religião é um momento ecuménico para promover a convivência, o interconhecimento e o diálogo inter-religioso, buscando um futuro livre de preconceito, discriminação e intolerância.
MAGG

Fabíola Carlettis
Abriu há menos de três meses em Manhattan, nos Estados Unidos, e já é comparada a espaços como a Céline, Glossier ou Aquazurra. 
Mais pessoas vão gostar da 360º. Partilhe:
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Distinção, pompa e religiosidade

O tzar, a tzarina e a mentalidade da Rússia autêntica

Contraste entre a mentalidade da igreja cismática russa e a mentalidade autenticamente católica

♦  Plinio Corrêa de Oliveira
Neste retrato vemos o tzar da Rússia Nicolau II e a tzarina Alexandra, que depois foram cruelmente executados juntamente com seus filhos, pelos comunistas, na madrugada de 17 de julho de 1918. Embora captado no século XX, nele ainda se nota a mentalidade da velha e verdadeira Rússia dos séculos anteriores.
É notável a distinção e pompa dos trajes. O tzar veste uma espécie de túnica de finíssimo tecido, de alta categoria, e uma capa bordada com alamares brilhantes e vistosos. Causa-nos a impressão de um homem saído do fundo das névoas da História, meio alheio ao século e aos acontecimentos. A tzarina tem algo de um ícone bizantino: hierática, imóvel, revestida de belíssima capa, coroada e com um véu. Esses trajes poderiam ser do dia da coroação ou de uma grande solenidade pública. O conjunto dá uma ideia de quão respeitável é o poder público proveniente de Deus.
Na fisionomia do tzar nota-se um aspecto da igreja cismática russa — uma espécie de mistério no fundo do olhar, acompanhado de certo sono, como quem estivesse meio narcotizado ou hipnotizado por algo tendente à sonolência eterna. Há uma certa tristeza, não há esperança nem alegria.
As posturas de ambos são de imobilidade, uma atitude que o homem contemporâneo detesta. O espírito religioso deve ser meditativo, refletido e orante, desconfiar da agitação contínua do homem moderno, que é oposta à posição de alma normal do verdadeiro católico. O católico não deve ser agitado nem ter a falsa mística; deve ter uma alegria forte, varonil, acompanhada de uma decisão para o sacrifício, para o holocausto, para a batalha — deve ter o gosto da luta.
Num tzar que fosse católico, poderíamos imaginar um varão sem esse alheamento da realidade, absorto numa mística falsa. Pelo contrário, teria um olhar elevado, sereno, nobre e tendente ao sublime. Assim ele seria um guerreiro, ora montado num cavalo, pronto para uma batalha, ora sentado no trono de onde conduz seu povo. Desse modo ele não seria apenas um símbolo para inspirar os outros, mas um comandante dos seus súditos.
ABIM

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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 7 de fevereiro de 1990. Esta transcrição não passou pela revisão do autor.

Homem injeta sêmen no braço para curar dor nas costas, e termina no hospital

Médicos irlandeses relataram um estudo de caso bizarro de um homem de 33 anos que injetou seu próprio sêmen no seu braço por um ano e meio, uma "cura inventada” para tratar sua dor crônica nas costas
 
A presença dos pais na criação dos filhos é essencial para a sobrevivência da humanidade, tanto que é sustentada por uma teia extensa e inter-relacionada de sistemas biológicos, psicológicos e comportamentais que evoluíram ao longo dos últimos meio milhão de anos Estamos falando da paternidade humana, e o fato de que isso não vem à mente imediatamente é sintomático da negligência dessa figura-chave em nossa

Confrontos violentos marcaram as manifestações dos coletes amarelos em França

Confrontos violentos marcaram no sábado as manifestações em França de dezenas de milhar de "coletes amarelos", que pelo décimo sábado consecutivo saíram às ruas, apesar do "grande debate" nacional iniciado pelo Presidente Emmanuel Mácron, visando apaziguar os ânimos.
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SAPO 24
Cerca de 84 mil “coletes amarelos” manifestaram em toda a França, segundo dados do Ministério do Interior, tendo-se registado alguns confrontos violentos, nomeadamente em Bordéus, no sudoeste do país.
Em Paris a mobilização foi ligeiramente abaixo da participação em manifestações anteriores, 7.000 manifestantes, contra 8.000 no último sábado, segundo a mesma fonte.
A contagem das autoridades é contestada pelos manifestantes desde o início deste movimento social sem precedentes, iniciado em 17 de novembro passado.
“Renúncia de Macron!” era uma das palavras de ordem que se ouviu, segundo notícia a AFP, que dá conta de alguns confrontos na zona dos Invalides, tendo a Polícia usado canhões de água e gás lacrimogéneo.
Confrontos mais fortes ocorreram fora da capital, nomeadamente em Bordéus, onde, à margem de uma manifestação de 4.000 pessoas, rapazes mascarados e bem organizados, usando cortadores de disco e martelos, desenterraram pedras do pavimento para servirem como projéteis, segundo a AFP.
Em Bordéus, pelo menos cinco carros foram queimados e as forças policiais realizaram 49 detenções.
Confrontos com alguma violência registaram-se Angers (oeste), Rennes (oeste), em Ruão (noroeste), Caen (noroeste) Nancy (leste), Lyon (centro-leste), e Toulouse (sudoeste), onde se manifestaram 10.000 pessoas, segundo a polícia.
“O ‘grande debate’ não terá sucesso, fazem as pessoas falarem para que elas se acalmem, mas é o sistema que deve ser mudado”, disse Paul Merluzzo, de 56 anos, um dos manifestantes em Nancy.
Em 12 de janeiro, segundo os números avançados pelas autoridades, mais de 80 mil pessoas estiveram nas manifestações, contra 50 mil na semana anterior, o que é apontado como um “balde de água fria” nas esperanças do Governo, que esperava uma adesão menor, no âmbito das festividades de final do ano.
Tal como no último sábado, hoje foram mobilizados cerca de 80.000 policiais e agentes militarizados, dos quais 5.000 em Paris.
Na capital, alguns manifestantes envergavam uma rosa em honra dos mortos e feridos desde o início do movimento, em 17 de novembro.
Dez pessoas morreram, principalmente durante acidentes com bloqueios de estrada, e mais de 2.000 ficaram feridas, entre manifestantes e agentes da ordem pública.
Entretanto, foi lançado um debate sobre o uso de uma arma pelas forças da ordem denominada Lançador de Balas de Defesa (LBD) apontado como o causador dos ferimentos graves sofridos por muitos manifestantes.
A França, segundo a AFP, é dos poucos países europeus que utiliza o LBD.
Na sexta-feira, o ministro do Interior, Christophe Castaner, defendeu a utilização do LBD, sem o qual, as forças da ordem não teriam outra opção a não ser o “contacto físico”, o que provocaria “muito mais feridos”, segundo o governante.
O Presidente Macron continua a viajar por França, no âmbito da sua proposta de um “grande debate nacional”, tentando conter a crise social, a pior desde que foi eleito em 2017.
Numa das reuniões, um autarca disse ao chefe de Estado: “Eu o aviso, senhor Presidente, este debate irá tornar-se um grande ‘bluff’!”.
O Presidente promete ouvir as queixas expressas, mas muitos “coletes amarelos” vêm o “grande debate” como uma maneira de enterrar suas reivindicações.
Lusa