domingo, 16 de janeiro de 2022

COLUMBÓFILA PERSPECTIVA NOVA PARCERIA COM O MUNICIPIO DE S. DOMINGOS DE SANTIAGO CABO VERDE


Com vista a um futuro entendimento o Presidente da Câmara Municipal de São Domingos da Ilha de Santiago em Cabo Verde, Isaías Almeida Varela, visitou recentemente a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, no âmbito do Projecto de Cooperação . de Partida! que aquela Associação desenvolve em Cabo Verde.

Aproveitando a sua primeira missão oficial de serviço a Portugal, Isaías Varela, deslocou-se ao concelho de Cantanhede para conhecer a Associação sediada na cidade de Cantanhede e que desde 2011, tem desenvolvido naquele país de língua oficial portuguesa, um meritório trabalho de âmbito social.

Tratando-se de uma ajuda de grande alcance humanitário, que tem como principal objectivo, atenuar o sofrimento e as carências da comunidade cabo-verdiana residente no seu Município, que se encontram muito perto do limiar da pobreza, com carências básicas enormes por satisfazer, nomeadamente na alimentação, vestuário, calçados entre muitos outros, o Presidente da edilidade de S. Domingos, manifestou o interesse do seu executivo, em estabelecer no futuro próximo uma parceria, que permita receber os donativos da Sociedade Columbófila.

No final da visita e após conhecer os diversos projectos e valências da Sociedade Columbófila e visitar as instalações da sede social, Isaías Varela, deixou o convite à Direcção da Sociedade Columbófila, para visitar o seu Municipio, inteirando-se dessa forma, das necessidades mais prementes da sua comunidade.

Os dirigentes da Columbófila de Cantanhede, reafirmam o firme propósito de continuar a sensibilizar os parceiros do projecto de Cooperação . de Partida!. bem como as famílias que tem apoiado esta causa humanitária, nomeadamente o Municipio de Cantanhede, a União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Associação de Defesa e apoio à Vítima, União de freguesias de Coimbra e o Grupo Os Mosqueteiros, principal mecenas deste projecto solidário, para continuarem a “alimentar” este projecto, possibilitando dessa forma continuar a colaborar com Cabo Verde..

Cantanhede | SECÇÃO DE BALLET DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA RETOMOU EM PLENO AS SUAS ACTIVIDADES

A Secção de Ballet da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, após decorrer o período do procedimento das renovações e novas inscrições, retomou as suas actividades lectivas, no passado dia 21 de setembro, estando nesta data, em plena actividade, decorrendo as aulas na sala de dança do Pavilhão Marialvas, às terças e quintas – feiras, ao fim da tarde, sendo ministrado as aulas de Ballet, grau iniciação e grau 2,3,4.

Com a coordenação de Joana Padilha e com a Direcção Técnica da conceituada Professora Catarina Pinho, já são conhecidos significativos avanços na aprendizagem das crianças e jovens que frequentam as aulas.

As inscrições para a frequência desta disciplina da dança, continuam disponíveis, podendo os interessados proceder à sua inscrição na sede da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, no Pavilhão Marialvas.

Para mais informações pode contactar através do email secretaria2@scc.pt ou pelo telefone 231423186 ou 93784373.

Cantanhede | MINIBASQUETE VOLTOU EM GRANDE FORÇA

Foram muitas as crianças que regressaram à prática do minibasquete, após considerável ausência, devido às limitações conhecidas e criadas com a pandemia Covid 19 e à utilização do espaço de jogo do Pavilhão, para centro de vacinação.

Com um entusiasmo digno de realce e uma alegria contagiante, os atletas das equipas de minis 10 e 12, da Secção de Basquetebol da Associação Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, retomaram as suas actividades, utilizando a sua “oficina” natural, que lhes proporciona as condições ideais, recomendadas para a prática da modalidade.

Cumprindo todas as normas de segurança preconizadas pela Direcção Geral de Saúde, todos os atletas, evoluem no espaço desportivo, sob a orientação dos professores João André e Rita Mendes e dos “cuidados” da seccionista Ana Rodrigues, proporcionando este regresso, momentos de grande alegria e boa disposição, permitindo também a participação dos pequenos “grandes” atletas em convívios realizados na cidade de Coimbra e Vila de Condeixa.

Os treinos continuaram a ser realizados no mesmo local, todas as terças, quintas-feiras e sextas – feiras, no horário das 17,30 às 18,30 h.

Para mais informações poderá contactar com a Sociedade Columbófila, pelos 231423186 ou 963784373, secretaria2@scc.pt.


PRIVATIZAÇÃO À BRASILEIRA – 3

  • Péricles Capanema

PRIVATIZADO. Numa tardinha quente, passeava distraído o olhar pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, caderno de Economia. Chamou-me a atenção um título em verde e em maiúsculas: PRIVATIZADO. Mudei de postura, fiquei interessado, ávido até, fui verificar esperançado o que estava sendo privatizado. Algo novo? Sabia nada. O fato poderia indicar rumo de maior eficiência econômica, menor presença do Estado onde não deve estar, para que tenha mais recursos para agir onde deve atuar. Enfim, mais e mais amplas liberdades para o cidadão comum, autonomia em seus espaços, com congruente aumento de prosperidade, melhoria de emprego e renda, atendimento melhor aos mais necessitados. Lendo só o título, fiquei com vontade de ser otimista. No fundo, o primeiro impulso é ser otimista. E sou, via de regra, para tristeza minha, derrotado ou pela reflexão, ou pelos fatos. É sempre restaurador ver possibilidades sorridentes serem confirmadas. Era derrota ou vitória o que viria? No caso, os fatos, sobretudo eles, decidiriam o pleito.

Uma grande refinaria deixa de pertencer à Petrobrás. Dentro do programa de privatização (ou desestatização, tanto faz), são oito grandes refinarias de propriedade da Petrobrás que devem ser vendidas à iniciativa particular.  Uma já foi. Aqui vai, com todas as letras, o que li no mencionado jornal de 28 de novembro: “Por falar em Petrobrás, a estatal deve assinar o contrato final com o fundo Mubadala para a transferência do controle da primeira refinaria de grande porte para a iniciativa privada, a Mataripe (ex Landulpho Alves Rlam), na Bahia. O novo dono pretende fazer investimentos para atingir o potencial pleno da unidade. Hoje, ela está limitada entre 60% e 70%. Com isso, a produção sairá de 190 mil para 323 mil barris diários”.

A Petrobrás sai do refino. Vamos aos fatos e à análise. Tecnicamente a Petrobrás é sociedade de economia mista. Estatal, em linguagem corrente, aceitável e precisa, pois o governo federal (a União) tem o controle. Aempresa divulga no site dela informações atualizadas sobre as porcentagens detidas pela União (50,3% das ações ordinárias), investidores nacionais e investidores estrangeiros, tanto de ações ordinárias (com direito a voto) quanto de ações preferenciais (sem direito a voto). No total, o capital privado é francamente majoritário, embora o controle seja do governo. Enfim, sociedade de economia mista, ações negociadas em Bolsa, maioria em mãos particulares.

A privatização que estatiza. O fundo Mubadala é um fundo soberano gigantesco, mais de 230 bilhões de dólares em ativos. Fundo soberano é expressão para indicar fundo estatal. O Mubadala é por inteiro propriedade dos Emirados Árabes. A refinaria Landulpho Alves, na novilíngua brasileira, mas só na novilíngua, embora no caso de emprego a bem dizer obrigatório e amplamente generalizado, foi privatizada. Ponto final. Antes, era propriedade de uma sociedade de economia mista, com maioria de capital privado. Passou a ser propriedade de fundo totalmente estatal. Mas é privatização à brasileira, segundo a verborragia utilizada por toda a imprensa. A realidade não importa.

Impostura especialmente danosa. À vera, privatização enganosa, impostura gritante e preocupante. No título, o artigo traz um 3. É pelo menos a terceira vez que trato do tema, e sempre digo o mesmo; inócuo, parece. Situações assim vão continuar qualificadas de privatização por toda a imprensa. Pelo visto, nunca vai mudar. E a preocupação tem nota especialmente grave. Quando estatais chinesas, propriedades do Estado chinês, dirigidas pelo Partido Comunista Chinês, por meio do governo chinês, compram ativos no Brasil o processo também é chamado de privatização de nossas estatais. É o já bem enraizado estilo “me engana que eu gosto”. Parece, vivemos anestesiados num regime de enganação constante. O fato existe até em empresas há muito privatizadas. O exemplo que me ocorre é a Vale, privatizada em 6 de maio de 1997. Em 10 de fevereiro de 2019 (quase três anos atrás) postei artigo, está na rede, intitulado “Vale, privatização de mentirinha”. Transcrevi, e repito aqui, trecho da delação de Joesley Batista [o megaempresário queria escolher o presidente da Vale]: “Aí ele [Aécio] falou, ‘não pode porque eu já nomeei’. Parece que a Vale tem uma governança pra ter uma independência pra escolher presidente, mas parece que eles têm algum jeito de fraudar esse troço e virar presidente alguém com nomeação política. Ele [Aécio] me explicou isso, disse ‘nós fizemos um treco lá que em tese é independente, mas na prática o candidato da gente acaba ganhando’. Ele disse que eu poderia escolher qualquer uma das quatro diretorias, que eu escolhesse e que ele botava quem eu quisesse, se fosse o Dida, ele botava o Dida”.

Notícia agridoce. Termino com mais um fato. Tem um lado doce, outro amargo. Em 19 de novembro, a Petrobrás divulgou em tom alvissareiro, encontrou indícios de petróleo em poço pioneiro do bloco Aram [o poço 1 – BRSA – 1381 – SPS (Curaçao)]. Está a 240 quilômetros de Santos. Pode ser descoberta gigantesca, que, aumentando a produção brasileira de petróleo, valorizará a estatal. O bloco Aram foi arrematado pela Petrobrás em março de 2020, 6ª rodada de licitações da ANP. Não foi só a Petrobrás a arrematante. 80% do bloco pertence à Petrobrás, 20% à estatal chinesa CNODC (China National Oil and Gas Exploration and Development Company Ltd). Muita gente inclui atividades assim também dentro do programa de privatização (ou desestatização) levado a cabo pelo governo federal desde o governo Temer. Faz parte do engodo.

Derrota e possível vitória. Infelizmente, uma vez mais, não tinha razões para deixar o otimismo aflorar. Mais uma derrota do impulso primeiro, desinflado por um pouquinho de reflexão e fatos incontrastáveis. Reclamo, contudo, para concluir, uma providência e peço apoio. Será uma vitória consoladora, embora não minha. Diante da impostura e da enganação, geradoras de atraso e retrocesso, um pedido simples. Que finalmente se exponha a verdade, mesmo a dolorida, com simplicidade, transparência e objetividade. Sairá fortalecido o bem comum.

ABIM

Cantanhede | Atletas da Secção de Ar Livre e Aventura competiram nos trilhos de S. Tomé - 22

Numa organização da equipa do Grupo Desportivo Ferreirense em parceria com Município da Figueira da Foz e com a Junta de Freguesia de Ferreira-A-Nova, realizou-se naquela freguesia, no passado dia 15 de janeiro, o “VIII Trilho de S. Tomé.

A prova de 25 Km, teve inicio pelas 09h30, levando os atletas participantes a competir por estradões aceiros e pequenos trilhos de terra batida, com 434 metros de desnível acumulado positivo, tendo início dentro das instalações da empresa Helenos, S.A. e fim junto da Junta de Freguesia de Ferreira-a-Nova.

Pontuável para o Circuito da Taça de Portugal 2022 de Trail da ATRP, Taça de Portugal ATRP e para o Circuito Distrital de Trail Running de Coimbra, na vertente de Trail Longo, participaram nesta prova, 3 atletas da Secção de Ar Livre e Aventura, da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, tendo Nuno Coelho, alcançado o 41º lugar na classificação geral masculina e o 4º lugar no escalão de M45 e José Machado, alcançado o 78º lugar na geral masculina e o 21º lugar no escalão M40.

No sector feminino, competiu nesta prova, cumprindo os 25 km, Gabriela Oliveira, que alcançou a 6ª posição na classificação geral feminina e o 3º lugar no escalão F40.

A equipa no final alcançou o 12º lugar colectivamente.

Protestos em França contra passe sanitário e vacinas mobilizaram 54.000 pessoas

Cerca de 54.000 pessoas protestaram ontem em França contra o passe sanitário e as vacinas para a covid-19, o que representa metade dos participantes dos protestos da semana passada, revelou o Ministério do Interior.

Na semana passada, os protestos registados em várias cidades francesas mobilizaram 105.200 pessoas, mas hoje a participação rondou os 54.000 manifestantes.

De acordo com a agência France-Presse, 10 pessoas foram interpeladas pelas autoridades durante os protestos.

Em Paris decorreram quatro protestos com cerca de 7.000 pessoas, dos quais 5.800 perfilavam ao lado de Les Patriotes, a formação do candidato de extrema-direita Florian Philippot às presidenciais.

Uma equipa de jornalistas da agência noticiosa francesa foi agredida e ameaçada de morte por manifestantes dos Les Patriotes e um agente de segurança que a protegia ficou ferido.

Poucas horas antes das manifestações de hoje, os deputados voltaram a aprovar um projeto de lei polémico, que transforma o passe sanitário num passe de vacinação, embora existam ainda pontos divergentes no documento entre o Senado e a Assembleia Nacional, que dará a palavra final no domingo.

Madremedia

Imagem: DNOTÍCIAS

Atropelamento rodoviário provoca um morto no IC8, em Pombal

Uma pessoa morreu hoje de madrugada na sequência de um atropelamento no Itinerário Complementar (IC) 8, em Pombal, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria.

Segundo a mesma fonte, o alerta para o atropelamento, que ocorreu na localidade de Outeiro das Galegas, foi dado às 06:48.

No local estiveram meios da GNR, do Instituto Nacional de Emergência Médica e dos Bombeiros Voluntários de Pombal.

Contactada pela Lusa, fonte da GNR referiu não ter mais dados sobre o acidente, nem sobre a vítima mortal.

Lusa

Ameaça de tsunami no Pacífico terminada, danos significativos em Tonga

O tsunami desencadeado pela erupção de um vulcão em Tonga causou danos "significativos" na capital da ilha, Nuku'alofa, disse hoje a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, mas a ameaça foi declarada terminada.

O Centro de Alerta para o Tsunami no Pacífico informou que a ameaça do tsunami tinha “passado em grande parte” para os países costeiros, embora ainda fosse possível observar ligeiras alterações do nível do mar durante algumas horas.

“O tsunami teve um impacto significativo na costa norte de Nuku’alofa”, mas não foram reportadas vítimas, disse Ardern.

A Nova Zelândia enviará um avião de reconhecimento militar para sobrevoar a área na segunda-feira, se a nuvem de cinzas vulcânicas o permitir.

As comunicações com Tonga ficaram cortadas desde a erupção de sábado, mas Ardern disse que o seu Governo tinha contactado com o Alto Comissariado da Nova Zelândia na capital.

Já o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, escreveu na rede social Twitter que está “profundamente preocupado com o povo de Tonga à medida que recupera das consequências de uma erupção vulcânica e do tsunami”.

“Os Estados Unidos estão prontos a enviar assistência aos nossos vizinhos do Pacífico”, acrescentou.

A erupção de Hunga Tonga-Hunga Ha’apai na sexta-feira, numa das ilhas desabitadas de Tonga, espoletou um tsunami que inundou a costa do Pacífico, do Japão ao Peru e Estados Unidos.

Madremedia

António Costa já se inscreveu para votar mais cedo: vai fazê-lo no Porto, no dia 23

O secretário-geral do PS inscreveu-se hoje para poder votar antecipadamente no próximo dia 23, no Porto, e pediu a mobilização dos eleitores para que se ultrapasse uma das crises políticas “mais perigosas” da democracia portuguesa.

Neste primeiro dia de inscrições para o voto antecipado em mobilidade, António Costa registou-se para votar no próximo domingo, no Porto, no Pavilhão Rosa Mota – um dia em que estará em campanha eleitoral entre os distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo.

“Estamos a viver uma das crises políticas mais perigosas da nossa democracia, porque é uma crise política que se soma uma crise pandémica [da covid-19]. Uma crise que foi aberta exatamente no momento em que estavam reunidas todas as circunstâncias para virar a página desta pandemia, prosseguindo com políticas económicas que têm garantido crescimento, emprego e justiça social”, declarou à agência Lusa o líder socialista.

Neste quadro político, António Costa considerou fundamental que os eleitores votem, “antecipadamente, no dia 23, ou, normalmente, no dia 30”.

“Mas todos temos de votar. O voto é um ato coletivo e é dos momentos mais bonitos da democracia. O momento em que cada uma e cada um dos cidadãos pode dizer o que deseja para o futuro da nossa pátria”, disse.

A seguir, o secretário-geral socialista reforçou o seu apelo a que os eleitores “votem” nos próximos dias 23 ou 30, defendendo que o PS apresenta aos eleitores “uma proposta clara e mobilizadora de estabilidade para o país e tranquilidade para a vida das pessoas”, visando que Portugal, “com serenidade, em diálogo e em consenso, possa prosseguir uma trajetória de progresso”.

Nas declarações que prestou à agência Lusa, António Costa referiu também as novas condições que estão preparadas para o voto antecipado em mobilidade, de forma a evitar que haja grandes filas de espera e aglomeração de pessoas.

“Todos os municípios estão a fazer um grande esforço para aumentar o número de mesas de voto disponíveis, de forma a garantir que o maior número possível de pessoas se possa inscrever para poder votar antecipadamente no dia 23. As pessoas que não puderem votar no dia 23 podem fazê-lo no dia 30. É fundamental que cada um dos portugueses se junte nesta grande mobilização para termos uma democracia de progresso votando nas próximas eleições”, acrescentou.

Para votar antecipadamente em mobilidade, em 23 de janeiro, uma semana antes da data das eleições, os eleitores recenseados no território nacional devem inscrever-se para esse efeito entre hoje e a próxima quinta-feira, 20 de janeiro.

Nesta modalidade, os eleitores votam num local à sua escolha, em qualquer município do continente ou das regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Para o fazer, têm de comunicar a sua intenção através de meio eletrónico em http://www.votoantecipado.mai.gov.pt ou por correio enviado para a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Caso se inscrevam para votar antecipadamente em mobilidade e acabem por não o fazer, os eleitores podem exercer o direito de voto na data das eleições, 30 de janeiro, no local onde se encontram recenseados.

O Governo anunciou que o voto antecipado em mobilidade nestas legislativas está preparado para um milhão e 200 mil eleitores, através de 2.600 secções, que poderão ainda ser aumentadas.

Na atual conjuntura de covid-19 em Portugal, o Governo tem apelado à inscrição nesta modalidade de votação para prevenir situações de isolamento na data das eleições, 30 de janeiro.

Na passada segunda-feira, o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, referiu que para o voto antecipado em mobilidade há um limite de 450 eleitores por cada secção de voto, e que estas fecham automaticamente quando esse número de inscrições é atingido, para haver uma distribuição equitativa por todas.

Ainda no que respeita ao universo de votantes no ato eleitoral de 30 de janeiro, o Governo está a aguardar a resposta do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) a um seu pedido de parecer sobre se o isolamento por covid-19 impede que se exerça o direito de voto, ou se poderá ser suspenso para esse efeito.

Madremedia/lusa

Portugal já administrou mais 20 milhões de doses de vacinas contra a covid-19

Mais de 20 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram administradas em Portugal, revelam as contas da Direção-Geral da Saúde, hoje divulgadas.

Em comunicado, a Direção-Geral da Saúde (DGS) revela que "mais de 20 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 já foram administradas desde que arrancou a campanha de vacinação no país."

Até ao final do dia de ontem, 15 de janeiro, acrescenta a DGS, "foram administradas cerca de 20.006.500 vacinas em Portugal".  A mesma fonte indica que cerca de 8,8 milhões de utentes têm já a vacinação completa.

"Dados contabilizados até ao fim do dia de ontem indicam que, de cerca de 3,8 milhões de doses de reforço administradas, mais de 2.027.600 destinaram-se a pessoas com mais de 65 anos."

"Foram vacinadas, até ao momento, com dose de reforço, 90% das pessoas com mais de 80 anos. Entre os 70 e os 79 anos, já estão vacinadas 92% das pessoas e, dos 60 aos 69, 81%, segundo o último boletim de vacinação."

Madremedia

Boris Johnson prepara-se para agir depois de ter sido acusado de infringir a lei

Boris Johnson irá abordar a "cultura subjacente" em Downing Street, que permitiu várias festas durante o confinamento, disse hoje o líder do partido conservador, sobre o escândalo que abalou o primeiro-ministro britânico, acusado pela oposição de "infringir a lei".

De acordo com o Sunday Times, Boris Johnson vai anunciar medidas que incluem a proibição de álcool nos escritórios de Downing Street, e planeia despedir vários dos seus funcionários.

Uma alta funcionária, Sue Gray, está atualmente a investigar uma série de festas, que se realizaram na residência do primeiro-ministro, que é também o seu local de trabalho.

Na quarta-feira, o chefe do Governo pediu desculpa aos deputados da Câmara dos Comuns, mas novas revelações continuaram a surgir, tais como a continuação dos “copos à sexta-feira” em Downing Street durante a pandemia, apesar das restrições a tais reuniões.

“Posso assegurar-vos que o primeiro-ministro está arrependido e profundamente desolado com o que aconteceu”, disse Oliver Dowden, o presidente do Partido Conservador, à BBC, quando questionado sobre as festas.

“Mas mais importante, ele está determinado a garantir que isto não possa acontecer e que enfrentemos a cultura subjacente em Downing Street”, continuou ele, acrescentando que, uma vez entregue o relatório de Sue Gray, Boris Johnson assumirá “plena responsabilidade”.

Quando pediu desculpa no Parlamento na quarta-feira, Johnson confirmou ter estado numa das festas, em maio de 2020, mas alegou que tinha pensado tratar-se de uma reunião de negócios.

Madremedia/Lusa

Acidente de trabalho em vacaria em Vagos causou um morto e um ferido ligeiro

Um homem de 28 anos morreu na sexta-feira, em sequência de um acidente de trabalho numa vacaria em Vagos, que causou ainda um ferido ligeiro, informou fonte dos Bombeiros.

O alerta para o acidente de trabalho foi dado cerca das 12:00, numa vacaria em Ouca.

Segundo a mesma fonte, os trabalhadores foram atingidos pela queda de uma máquina de ordenha.

Quando chegaram ao local, os bombeiros encontraram um homem em paragem cardiorrespiratória, tendo sido realizadas manobras de reanimação, sem sucesso.

O óbito foi declarado no local pelo médico do Instituto Nacional de Emergência Médica.

O ferido ligeiro, com 46 anos, foi transportado para o Hospital de Aveiro.

Ao local acorreram os Bombeiros de Vagos e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de Aveiro.

Lusa

 

Desmantelada rede de tráfico de estupefacientes em vários concelhos

A GNR de Santarém, através do Núcleo de Investigação Criminal de Coruche, nos dias 13 e 14 de janeiro, desmantelou uma rede de tráfico de estupefacientes e deteve quatro homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 22 e os 57 anos, nos concelhos de Cartaxo e de Salvaterra de Magos.

No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefaciente que durava há três anos, os militares da Guarda verificaram que os suspeitos dedicavam-se diariamente à prática da atividade ilícita, provocando alarme social e receio na população local. No decorrer da investigação foi possível apurar-se ainda que a sua subsistência resultava exclusivamente do tráfico de estupefacientes, sendo este destinado à revenda e venda direta ao consumidor, nos concelhos de Cartaxo, Salvaterra de Magos, Coruche, Santarém e Alpiarça.

Após diligências policiais, foi efetuada uma operação destinada ao combate de tráfico de estupefacientes, tendo sido dado cumprimento a quatro de mandados de detenção e a 12 mandados de buscas, cinco domiciliárias, cinco em veículos e duas em anexos, que culminaram na apreensão do seguinte material:

  • 1 628 doses de cocaína;
  • 28 doses de heroína;
  • 57 doses de canábis;
  • Sete doses de crack;
  • 16 029,32 euros em numerário;
  • 705 munições de diversos calibres;
  • 15 telemóveis;
  • Um computador portátil;
  • Cinco veículos;
  • Três pistolas de calibre .22;
  • Duas caçadeiras de calibre 12;
  • Uma pistola de calibre 9 mm;
  • Um revólver de calibre .38;
  • Uma soqueira;
  • Um punhal;
  • Duas balanças de precisão;
  • Uma faca de corte de estupefaciente;
  • Diverso material relacionado com a prática do ilícito.

Para além dos seis detidos, os militares da Guarda detiveram ainda em flagrante três homens, com idades compreendidas entre os 30 e os 49 anos, por tráfico de estupefacientes, que se encontravam associados a esta investigação.

Os detidos, um dos quais com antecedentes criminais por crime de roubo com arma de fogo, permaneceram nas instalações da Guarda e foram presentes a primeiro interrogatório ontem, dia 15 de janeiro, no Tribunal Judicial de Santarém, tendo sido aplicadas as seguintes medidas de coação:

  • Três prisões preventivas, sendo que dois detidos foram conduzidos para o Estabelecimento Prisional de Leiria e um para o Estabelecimento Prisional de Tires;
  • Três apresentações periódicas bissemanais no posto policial da área de residência e proibição de contactos com os restantes arguidos e testemunhas.

A operação contou com o reforço dos Postos Territoriais de Coruche, da estrutura de Investigação Criminal (IC) e do Destacamento de Intervenção (DI) de Santarém, do Grupo de Intervenção Cinotécnica (GIC), do Grupo de Intervenção de Ordem Pública (GIOP) e do Grupo de Intervenção de Operações Especiais (GIOE) da Unidade de Intervenção (UI), envolvendo um total de 112 militares da Guarda, e com o apoio da Policia de Segurança Pública (PSP).


Portugueses impedidos de regressar após proibição de voos para Macau

Quinze dias de proibição de voos de passageiros para Macau, oriundos de "regiões fora da China", apanharam de surpresa dezenas de portugueses no estrangeiro, impossibilitados de regressar ao território.

Uma porta-voz da STDM Tours Travel Agency Ltd disse à Lusa que a agência de viagens tem seis clientes nesta situação, todos em Portugal.

Uma outra agência, Sincerity Travel, tem “pelo menos 13” portugueses à espera, disse à Lusa a gerente, Sara Ng. “Todos os dias me ligam, às vezes à meia-noite [16:00 em Lisboa], a pedir notícias”, acrescentou.

A proibição, que entrou em vigor em 09 de janeiro, foi anunciada, na sequência da deteção de dois casos da variante Ómicron do novo coronavírus em residentes que chegaram ao território oriundos do estrangeiro e cumpriam quarentena obrigatória de pelo menos 21 dias.

As autoridades de Macau, que registou desde o início da pandemia 79 casos de covid-19, já admitiram a possibilidade de esta suspensão continuar em vigor depois de dia 23.

Com o Bilhete de Identidade de Residente de Macau a caducar em breve, a arquiteta Luísa Petiz disse estar apreensiva. “Tenho de fazer a renovação até ao início de fevereiro, caso contrário corro o risco de perder a residência”, explicou à Lusa.

Também Helena Marçal saiu da cidade em 18 de dezembro, pela primeira vez desde o início da pandemia, para visitar os filhos que vivem no Reino Unido. Ainda foi a tempo de antecipar o regresso a Macau, inicialmente previsto para 11 de janeiro.

“Ainda pensei em meter as férias todas deste ano e ficar até à reabertura dos voos, mas tive receio que isso não acontecesse de facto em 23 de janeiro e ficasse pendurada ‘sine die’ à espera de um voo”, considerou.

Inês Rebelo disse que a transportadora aérea Singapore Airlines, que opera o único voo entre Macau e o estrangeiro, só está a aceitar reservas para março, algo que originou receios de um prolongamento da suspensão.

A estagiária sublinhou temer falhar o exame final da Associação dos Advogados de Macau, que se realiza habitualmente no primeiro trimestre. Se isso acontecer: “tenho de me inscrever no próximo exame, no próximo ano; é desmotivador”.

Sara Ng disse acreditar que a Singapore Airlines decidiu “bloquear novas reservas de forma preventiva”, até uma nova decisão do Governo de Macau.

O cônsul-geral de Portugal em Macau, Paulo Cunha Alves, disse à Lusa que recebeu dois pedidos de apoio ou informação. O diplomata lembrou que a suspensão “é da competência das autoridades de Macau”, mas garantiu que o consulado “está a prestar todas as informações possíveis e em contacto regular com as autoridades locais”.

Tanto o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo de Macau como o Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong sugeriram a Inês Rebelo regressar através da China continental.

“Não tenho alternativas enquanto o bloqueio estiver em vigor”, disse à Lusa o médico Yun Fee Lai, considerou que outras opções de regresso “são inviáveis para detentores de passaporte português”.

Esta alternativa exige um visto válido, difícil de obter devido à atual situação de pandemia e devido às restrições em vigor na China, e uma quarentena de no mínimo 21 dias, num hotel. “Não é muito útil”, lamentou Inês.

Em contrapartida, para os estudantes universitários em Portugal ou no Reino Unido, a suspensão não causou problemas, disseram à Lusa a Associação de Estudantes Luso-Macaenses e a Liga de Jovens de Macau no Reino Unido, uma vez que têm aulas presenciais e, no caso de Portugal, está a decorrer a época de exames.

Madremedia/Lusa

Imagem: Público

Legislativas: Voto antecipado em mobilidade pode ser pedido a partir de hoje

 

Os eleitores que não consigam ir às urnas em 30 de janeiro podem, a partir de hoje, pedir o voto antecipado em mobilidade nas legislativas e exercer o seu direito uma semana antes, no dia 23.


Entre hoje e quinta-feira, os eleitores residentes em território nacional devem manifestar a intenção de votar antecipadamente através da através da plataforma (https://www.votoantecipado.mai.gov.pt/) ou pedir por via postal, enviada à Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, Praça do Comércio, Ala Oriental, 1149-015 Lisboa.

O eleitor deve mencionar o nome completo, data de nascimento, número de identificação civil, morada, município onde pretende exercer o direito de voto, endereço de correio eletrónico e/ou contacto telefónico, havendo uma minuta na página da Internet do Ministério da Administração Interna (https://www.portaldoeleitor.pt/Documents/Legislativas%202022/AR_Folheto_Mobilidade.pdf).

Caso o eleitor se inscreva para votar antecipadamente em mobilidade e não consiga fazê-lo, pode votar no dia da eleição (30) na assembleia ou secção de voto onde se encontra recenseado.

Nas últimas legislativas, em 2019, mais de 50.000 eleitores votaram antecipadamente, uma semana antes das eleições, enquanto nas presidenciais de 2021, já durante a pandemia de covid-19, 197.903 portugueses exerceram o seu direito uma semana antes da data do ato eleitoral.

O Governo já anunciou que o voto antecipado em mobilidade nas legislativas está preparado para um milhão e 200 mil eleitores, através de 2.600 secções, que poderão ainda ser aumentadas, apelando à inscrição nesta modalidade de votação para prevenir situações de isolamento devido à covid-19 na data das eleições.

Além do voto antecipado em mobilidade, há mais possibilidades de exercer o direito cívico antes do dia 30 de janeiro. É o caso dos eleitores em confinamento obrigatório devido à pandemia de covid-19.

De acordo com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), os eleitores nessa situação devem manifestar a sua intenção de votar entre 20 e 23 de janeiro “no respetivo domicílio ou noutro local definido ou autorizado pelas autoridades de saúde”.

Entre os dias 25 e 26 de janeiro, “o presidente da Câmara Municipal (ou qualquer vereador ou funcionário municipal) vai ao local onde está confinado recolher o voto”, indica a CNE.

O Governo aguarda a resposta do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) a um pedido de parecer sobre se o confinamento devido à covid-19, que tenha início depois de 22 de janeiro, impede que se exerça o direito de voto, ou se poderá ser suspenso para esse efeito.

A ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, ouviu os partidos com assento parlamentar, que após as reuniões transmitiram que o Governo pondera recomendar uma "janela horária" para a votação de quem estiver em isolamento.

O Governo prevê que nas eleições legislativas de janeiro haja um número de cidadãos confinados semelhante ao das últimas presidenciais, cerca de 380 mil.

Entre segunda e quinta-feira, exercerão o seu direito de voto os mais de 3.400 reclusos e doentes internados que manifestaram intenção de o fazer.

O presidente da câmara municipal da área do estabelecimento prisional ou hospitalar ou vereador credenciado desloca-se ao estabelecimento em que se encontram para que seja exercido o direito de voto.

Os eleitores recenseados em território nacional deslocados no estrangeiro, por um dos motivos previstos na lei, podem, de acordo CNE votar antecipadamente, entre terça e quinta-feira, “nas embaixadas ou consulados previamente definidos pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros”.

Concorrem às legislativas para eleger os 230 deputados à Assembleia da República 21 partidos e coligações. A campanha eleitoral arranca no dia 16 de janeiro e termina no dia 28 de janeiro, sendo dia 29 o dia de reflexão.

Altos e baixos do voto antecipado desde 2019

O voto antecipado, um dos meios para tentar aumentar a participação nas eleições de dia 30 em tempos de pandemia, foi inaugurado nas europeias de 2019, originou filas e engrossou críticas dos partidos da oposição.

O objetivo era – e é – combater a abstenção e o chamado voto antecipado, que já era possível em alguns casos, foi alargado em 2019 a todos os portugueses recenseados em território nacional, sem precisar de justificar o motivo. Nas presidenciais de 2021, juntou-se mais um: evitar grandes concentrações de pessoas em tempo de pandemia de covid-19.

Para as próximas eleições de 30 de janeiro, o Governo anunciou que o processo está preparado para 1,2 milhões de pessoas votarem uma semana antes. Há três anos, nas europeias, inscreveram-se pouco mais de 19 mil pessoas.

Passada a primeira experiência, nos últimos três anos ouviram-se promessas de aperfeiçoamento que, ou não saíram do papel dos discursos dos partidos ou até foram chumbadas no parlamento. No meio deste debate, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, propôs soluções de futuro, como o voto eletrónico, mas o dossiê não avançou.

Em maio de 2019, foram cerca de 19 mil eleitores que pediram para votar uma semana antes, a votação decorreu bem, apesar das queixas na demora para votar, a ponto de o Governo admitir “pequenos ajustamentos”.

E eles aconteceram logo nas legislativas de outubro, com mais mesas de voto. O número de portugueses que quiseram votar uma semana antes, no seu concelho de residência e noutro, desde que dissesse qual, aumentou e muito, foram mais de 56 mil.

No dia, formaram-se filas grandes, em especial nas grandes cidades, como Lisboa, Porto e Coimbra, mas sem grandes problemas. O tom das críticas baixou.

Dois anos depois, acontecem as presidenciais, já em plena pandemia de covid-19, em janeiro de 2021, com o país a viver uma das vagas mais graves da doença, em que chegaram a morrer mais de 160 pessoas por dia.

Para as presidenciais, inscreveram-se 246 mil eleitores, quatro vezes mais do que nas legislativas, multiplicando-se, mais uma vez, o número de mesas e locais de voto.

O voto antecipado em mobilidade alargou-se das capitais do distrito para as sedes dos 308 concelhos e o objetivo era simples: evitar grandes concentrações de pessoas devido à covid-19.

O dia de votação antecipada, em 17 de janeiro, ficou marcado por longas filas de pessoas para votar, em especial nas grandes cidades, o que originou críticas de partidos da oposição, com destaque, outra vez, o PSD e CDS. Mais uma vez, os atrasos estiveram debaixo de fogo, mas também a organização do processo.

No meio da polémica, o PSD quis saber quantos eleitores doentes ou confinados não puderam votar, o CDS chegou a propor uma mudança da lei eleitoral para permitir o voto por correspondência, mas nada avançou. O PAN levou um diploma ao parlamento, que propunha que os eleitores em confinamento devido à covid-19 pudessem votar na véspera das eleições autárquicas de 2020, mas tudo acabou chumbado.

Até o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa lançou várias para o debate. Poucos dias antes das eleições em que foi reeleito, sugeriu o voto eletrónico em Portugal e que os portugueses residentes no estrangeiro pudessem votar por correspondência nas eleições presidenciais. Nenhuma delas avançou.

As polémicas também atingiram o Governo do PS. Se no dia de votação antecipada para as presidenciais, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, votou no Barreiro, Setúbal, e considerou que o processo correu bem, um dia depois o primeiro-ministro, António Costa, reconheceu deficiências de organização em alguns concelhos.

Madremedia/Lusa

Imagem: TSF