terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Opinião - Músicas que vêm das favelas para as crianças portuguesas

 É curioso constatar a passividade com que os nossos políticos assistem sentados comodamente no seu banco do carro em viagem, provavelmente muitas vezes com os seus filhos no banco de trás, à audição de músicas com letras machistas, ofensivas à dignidade da mulher e estimuladoras da violência entre crianças, em língua portuguesa, e que supostamente até podem vir de um músico que vive do crime numa favela do Rio de Janeiro.
Estas melodias, com letras pouco abonatórias da dignidade da Mulher, que as tratam em muitos casos com termos como “quengas” e outros impropérios bem piores, entram diretamente na formação dos valores e dos princípios que queremos ser nós, pais, a construir na formação dos nossos filhos, sobrinhos, etc.
Entretanto temos um governo que cria uma secretaria de Estado para a igualdade de género, mas os responsáveis por esta despesa, que nós suportamos com os nossos impostos, não se importam que os meninos chamem “piranhas” às meninas numa coreografia e que digam às meninas num “tik tok” para baterem com o “popozão no chão”.
É curioso constatar a passividade com que os nossos políticos assistem sentados comodamente no seu banco do carro em viagem, provavelmente muitas vezes com os seus filhos no banco de trás, à audição de músicas com letras machistas, ofensivas à dignidade da mulher e estimuladoras da violência entre crianças, em língua portuguesa, e que supostamente até podem vir de um músico que vive do crime numa favela do Rio de Janeiro.
Estas melodias, com letras pouco abonatórias da dignidade da Mulher, que as tratam em muitos casos com termos como “quengas” e outros impropérios bem piores, entram diretamente na formação dos valores e dos princípios que queremos ser nós, pais, a construir na formação dos nossos filhos, sobrinhos, etc.
Entretanto temos um governo que cria uma secretaria de Estado para a igualdade de género, mas os responsáveis por esta despesa, que nós suportamos com os nossos impostos, não se importam que os meninos chamem “piranhas” às meninas numa coreografia e que digam às meninas num “tik tok” para baterem com o “popozão no chão”.
A culpa deste fato não é só dos políticos. É também da comunicação social que, sem qualquer filtro, acha que um ritmo ou um refrão “orelhudo” é mais importante do que uma mensagem que se passa às crianças que ouvem este estilo de música, no seu carro, a caminho da escola.
Já sei que a comunicação social vai dizer que a culpa é das redes sociais e que os políticos vão dizer que a “liberdade de expressão” é intocável. Mas o que é certo é que em Portugal este assunto nunca foi debatido seriamente. Porque este género de conteúdos já existia, embora com músicas cantadas em inglês. Nestes casos, a barreira da língua estrangeira sempre serviu em Portugal de defesa para a compreensão das letras por parte das crianças ainda em período de aprendizagem dessa mesma língua.
No entanto, com o crescimento da moda “funk” brasileira, a predominância das redes sociais na ocupação dos tempos livres das crianças através de tik toks, a ascensão de youtubers em língua portuguesa e o crescimento da comunidade brasileira em Portugal, assistimos a um fenómeno de uso de expressões e hábitos provenientes de alguns dos locais mais fustigados do mundo por problemas sociais.
Uma espécie de aculturação de uma geração àquilo que o Brasil tem de pior… e é uma pena porque o Brasil é um dos países com mais cultura do mundo e com os melhores e mais fantásticos artistas.
Será que este género de mensagem vindo das favelas não é algo que nos deveria fazer pensar? A igualdade de género que o governo tanto defende não deveria começar por defender a formação das crianças? Eu acho que sim.

Paulo Freitas do Amaral
Professor de História

Portalegre | Última brigada 2023 com 30 dadores em Monforte

O fim do ano está a chegar e as colheitas calendarizadas pela Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – já só voltarão a estar no terreno em 2024. A despedida de 2023 contou com os esforços da ADBSP, do Grupo de Dadores Benévolos de Sangue de Monforte e da Unidade Funcional de Imunohemoterapia da ULSNA.
No quartel dos bombeiros de Monforte foram registadas 30 presenças. E foi muito incentivador verificar-se que 16 dos voluntários eram do sexo feminino (53,3 %). Ainda para mais, eram mulheres as duas pessoas que se estrearam a doar sangue.
O número de unidades de sangue total angariados nesta terra alentejana cifrou-se nas 28, o que nos permite dizer que fechámos agradavelmente 2023.
Ainda se efetivou uma inscrição no Registo Português de Dadores de Medula Óssea, sendo certo que a maioria dos presentes já dele constam.
A Câmara Municipal de Monforte apoiou a realização do habitual almoço convívio.
Nisa em dia de Reis
As nossas colheitas são aos sábados de manhã. Inauguramos 2024 em Nisa, no centro de saúde e no dia de Reis, seis de janeiro. Segue-se, a 13 de janeiro, a vila de Avis,também nas instalações do centro de saúde.
Informamos que o banco sangue do hospital Portalegre passou a ter um telefone directo: 245 301 032. Para qualquer assunto, como o agendamento de dádivas, é só ligar 245 301 032.
Aproveitamos para desejar a todos os nossos amigos e colaboradores umas festas felizes e um 2024 repleto de sãs alegrias!

José Rui Marmelo Rabaça