domingo, 8 de agosto de 2021
Aveiro | Edifício da Caixa Geral de Depósitos vandalizado
André Ventura está infetado com Covid-19 e cancela agenda política
O presidente e deputado do Chega vai agora cumprir isolamento.
O presidente e deputado do Chega, André Ventura, está infetado com Covid-19, tendo cancelado "toda a agenda política nos próximos dias", confirmou hoje o próprio à agência Lusa.
"Confirmo que estou infectado com covid 19. Fiz dois testes antigénio e deram positivo. Cancelei toda a agenda política nos próximos dias. Serei substituído, quando necessário, pelo vice presidente António Tanger", afirmou Ventura, numa declaração por escrito à Lusa.
A notícia foi avançada pelo Correio da Manhã e confirmada pelo próprio presidente do Chega, que vai agora cumprir isolamento por indicação da Direção-Geral de Saúde (DGS).
Em entrevista à TVI, em junho, Ventura evitou comentar as ligações de apoiantes seus a movimentos negacionistas, como os "Médicos pela Verdade", e afirmou que o partido defende a saúde pública.
E quando foi questionado sobre o facto de ter surgido em manifestações públicas sem máscara, o presidente do Chega ironizou: "Se fossemos dizer que éramos negacionistas por não usarmos máscara... quem nunca pecou que atire a primeira pedra."
A pandemia de Covid-19 fez pelo menos 4.287.427 mortos em todo o mundo, entre mais de 202,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o último balanço da France-Press com base em dados oficiais.
Lusa
Sismo de magnitude 3,4 sentido na ilha açoriana de São Miguel
Um sismo com magnitude 3,4 na escala de Richter foi sentido no início da noite de Sábado em São Miguel, nos Açores, com epicentro a cerca de 19 quilómetros da freguesia Água Retorta, anunciou a Proteção Civil.
Numa nota, o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, que cita o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), refere que o sismo “com magnitude 3,4” foi registado às 19:06 locais (20:06 em Lisboa), na sexta-feira.
Segundo a informação disponível até ao momento “o sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV (Escala de Mercalli Modificada) na freguesia de Povoação (concelho de Povoação, ilha de São Miguel)”.
Foi ainda sentido com intensidade III na freguesia de Furnas (concelho de Povoação, ilha de São Miguel).
“O CIVISA continua a acompanhar o evoluir da situação”, é acrescentado.
Lusa
Portugal com desempenho sem precedentes
Portugal conseguiu em Tóquio2020 a melhor pontuação de sempre em Jogos Olímpicos, ao totalizar 78, atribuídos aos atletas classificados entre o primeiro e o oitavo, mais 27 do que em Atenas2004.
A Missão de Portugal arrebatou quatro medalhas, uma de ouro, por Pedro Pablo Pichardo, no triplo salto, uma de prata, por Patrícia Mamona, também no triplo, enquanto judo e canoagem repetiram as presenças entre os medalhados das últimas edições.
Depois do solitário bronze de Telma Monteiro no Rio2016, Jorge Fonseca alcançou idêntica posição em -100 kg, seguindo-se Fernando Pimenta, que, em K1 1.000 metros, 'baixou' um degrau relativamente a Londres2012, quando chegou à prata com Emanuel Silva, em K2 1.000.
Os quatro pódios, que quebraram o ciclo de duas edições de Jogos com apenas uma medalha, superaram ainda os resultados alcançados em Los Angeles1984 e Atenas2004, edições em que os portugueses subiram três vezes ao pódio.
Os 'metais' alcançados, que totalizam 28 em Jogos Olímpicos (cinco de ouro, nove de prata e 14 de bronze), permitiram a Portugal ocupar o 56.º lugar no medalheiro, numa representação em que conseguiu outros 11 diplomas, entre os quais o quarto lugar de Auriol Dongmo, no lançamento do peso.
No atletismo destacaram-se ainda Liliana Cá e João Vieira, quintos no lançamento do disco e nos 50 quilómetros marcha, enquanto Catarina Costa inaugurou as competições de judo com idêntica posição, tal como Yolanda Sequeira na estreia do surf, com a presença nos quartos de final.
A ciclista Maria Martins, a canoísta Teresa Portela, e os velejadores Jorge Lima e José Costa também saíram diplomados de Tóquio2020, com os sétimos lugares em omnium, K1 500 metros e 49er, assim como a seleção portuguesa de ensino em equestre, constituída por Rodrigo Torres, Maria Caetano e João Miguel Torrão, o 'skateboarder' Gustavo Ribeiro e o K4 500 metros formado por Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista e David Varela, com as oitavas posições nas respetivas competições.
À porta dos 'pontos', ficaram no torneio por equipas de ténis de mesa Tiago Apolónia, João Monteiro e Marcos Freitas, que conseguiu a mesma posição na competição individual, a surfista Teresa Bonvalot, as judocas Telma Monteiro, Bárbara Timo, Patrícia Sampaio e Rochele Nunes e a seleção portuguesa de andebol, ao terminarem as respetivas competições nos nonos lugares.
Ainda no 'top 10' realce para a presença da canoísta Teresa Portela, em K1 200 metros, e da cavaleira Luciana Diniz, nos saltos de obstáculos, ambas uma posição acima do ginasta de trampolins Diogo Abreu, do lutador de taekwondo Rui Bragança, do canoísta slalom Antoine Launay e da nadadora Ana Catarina Monteiro, que conseguiu a melhor classificação feminina de sempre nos 200 mariposa.
Apesar das muitas alegrias, que foram mais do que as tristezas, ainda houve muitas lágrimas e algumas desilusões, como a eliminação da seleção portuguesa de andebol na fase de grupos, na estreia de um desporto coletivo de pavilhão em Jogos Olímpicos, a desistência de Frederico Morais, devido a infeção pelo novo coronavírus, ou o não apuramento para a final do triplo de Nelson Évora, que chegou a Tóquio como único campeão olímpico da missão.
Aquém das expectativas, estiveram os representantes nacionais em natação pura, com várias marcas longe dos melhores registos pessoais e apenas um recorde nacional, de Francisco Santos, nos 100 metros.
No lado positivo dos nadadores lusos, Ana Catarina Monteiro conseguiu a primeira semifinal feminina de sempre, nos 200 mariposa, mas coletivamente foi um resultado aquém das expectativas, como o ciclismo de estrada, apenas com um 13.º no fundo e um 16.º no contrarrelógio, ambos por João Almeida.
A homo-heresia se introduzindo na Igreja?
Martinho Lutero, o frade sem vocação, pregou seu libelo de revolta na porta da igreja de Todos os Santos, em Wittenberg, Saxônia
Em uma detonação simbólica, as bênçãos da Igreja alemã a parceiros do mesmo sexo desencadeiam uma rebelião
- Luiz Sérgio Solimeo
Em 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero, o frade sem vocação, pregou seu libelo de revolta na porta da igreja de Todos os Santos, em Wittenberg, Saxônia. Embora tudo já tivesse sido meticulosamente preparado para essa revolta, aquele gesto simbólico desencadeou no seio da Igreja Católica a apostasia de grande parte da Europa.
A essa altura, as universidades já ensinavam filosofias subjetivistas que, ao negarem a realidade, negavam a verdade. Parte do clero tornou-se mundana e aderiu às novas doutrinas. Por sua vez, uma nobreza cobiçosa e decadente estava de olho nos bens da Igreja. Carlos V, um fraco imperador católico, e Leão X, um Papa da Renascença, mais preocupado com política e prazeres, permitiram que a revolta se espalhasse[i].
Novo gesto simbólico: abençoando “casais” homossexuais
Cinco séculos depois, as chamas dessa revolta voltaram a arder. No dia 22 de fevereiro de 2021, a Congregação para a Doutrina da Fé respondeu negativamente a uma pergunta (dubium) sobre a licitude de abençoar as uniões do mesmo sexo. O Papa Francisco aprovou essa resposta[ii].
Declarações individuais de bispos, grupos de sacerdotes e teólogos começaram imediatamente a aparecer, preparando o terreno para um ato aberto de desafio à Fé.
Em 10 de maio de 2021, padres e diáconos católicos — com o apoio ativo ou passivo dos bispos — abençoaram pares do mesmo sexo em cerca de 100 igrejas na Alemanha, localizadas em aproximadamente 80 cidades. Foi um ato de rebelião aberta[iii] contra a Santa Sé, que havia condenado a prática.
Como Lutero ao pregar suas 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg em 1517, as recentes bênçãos ilícitas a pares homossexuais, mais do que simplesmente contradizerem a nota da Congregação para a Doutrina da Fé, constituíram um gesto cheio de simbolismo. Tratou-se de uma negação pública da doutrina perene da Igreja de que qualquer ato sexual contrário aos fins do casamento, especialmente o ato contra a natureza, é pecado gravíssimo. Aqueles que vivem em uma união afetiva contrária à Lei de Deus e à lei natural estão em estado objetivo de pecado e revolta contra o Criador. Como afirma o documento da CDF, não é lícito abençoar esse estilo de vida pecaminoso.
Pronunciamento que parece ter sido o gatilho
Desde algum tempo, maus padres católicos abençoam parceiros do mesmo sexo em inúmeros lugares. A maioria dos bispos e o Vaticano permaneceram totalmente passivos, aparentemente sem perceber o que se passava.
A repentina intervenção da Congregação para a Doutrina da Fé faz com que se pergunte se a consulta (dubium) e sua resposta negativa de fevereiro não representaram um movimento astuto para provocar a Santa Sé a fazer um pronunciamento oficial sobre o assunto, o qual desencadearia a revolta preparada há muito tempo.
Na esteira dessa ostensiva revolta do dia 10 de maio, não há notícias de que o Papa Francisco ou a Congregação para a Doutrina da Fé tenham punido um único rebelde. Ou sequer se manifestado contra essa negação pública da moralidade e da doutrina católica. Ou ainda tomado medidas adequadas para impedi-la. Não consta que algum bispo tenha corrigido um padre rebelde de sua diocese que está dando bênçãos a pares homossexuais.
O silêncio e a falta de medidas disciplinares falam por si. A questão que se coloca é se a inação do Papa levará à consolidação dessa heresia, como aconteceu com o protestantismo na época do Papa Leão X. Em outras palavras, o pecado homossexual se torna regularizado e aceito na Igreja como um fato consumado.
Isso é tanto mais temível quanto, por meio de palavras e atitudes, o Papa Francisco tem mostrado aos homossexuais ativos não apenas tolerância, mas apoio, a partir de 2013, com as cinco palavras mais famosas de seu pontificado: “Quem sou eu para julgar?”[iv] Depois de outros gestos de endosso[v], ele novamente defendeu a legalização das “uniões civis” do mesmo sexo em uma entrevista divulgada em 2020, já tendo feito isso anos antes na Argentina, quando era cardeal-arcebispo de Buenos Aires[vi].
“A homo-heresia é uma recusa do Magistério da Igreja”
A defesa doutrinária do pecado homossexual ou “casamento” do mesmo sexo é uma heresia moral que foi chamada de “homo-heresia”.
O teólogo polonês Pe. Dariusz Oko, professor de Teologia da Pontifícia Academia de Cracóvia e da Universidade João Paulo II, define essa nova heresia da seguinte forma: “A homo-heresia é uma recusa do Magistério da Igreja Católica sobre a homossexualidade. Os proponentes da homo-heresia não aceitam o fato de que a tendência homossexual seja um transtorno de personalidade. Eles questionam que os atos homossexuais são contrários à lei natural e favorecem o sacerdócio para homossexuais. A homo-heresia é uma versão eclesiástica da homossexualidade”[vii].
O Magistério da Igreja sempre ensinou a verdade da Escritura e da Tradição de que a prática homossexual — como todo pecado consumado de luxúria — é um pecado grave. No entanto, não é apenas qualquer pecado mortal, mas um dos quatro que “clama ao Céu por vingança”[viii]. Negar essa verdade constitui heresia, que é uma “negação obstinada ou dúvida obstinada, após o recebimento do batismo, de alguma verdade que é para ser acreditada pela fé divina e católica” (Can. 751).
Paralelamente às bênçãos massivas de pares do mesmo sexo em igrejas alemãs no dia 10 de maio, um grupo de teólogos publicou um manifesto tentando justificar sua falsa doutrina[ix]. O documento foi assinado, entre outros, pela notória irmã Jeannine Gramick, cofundadora do Ministério New Ways, condenado em 1999 pela Congregação para a Doutrina da Fé por negar que os atos homossexuais são intrinsecamente malignos[x]. Assinou-o também o escandaloso Mons. Krzysztof Charamsa, que em 2015 foi demitido de seu posto na Congregação para a Doutrina da Fé após dar uma entrevista com seu parceiro homossexual para o documentário polonês Artigo 18.[xi]
A linha de argumentação dos teólogos da homo-heresia é a mesma do Modernismo: os dogmas da Igreja devem evoluir e acompanhar a cultura do mundo moderno[xii].
Exortação de São Pedro: Resistir forte na Fé
Nessas situações mais difíceis, devemos seguir o ensinamento apostólico de São Pedro, que nos exorta a “resistir… fortes na fé”, porque “o Deus de toda graça, que nos chamou para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de ter sofrido um pouco, Ele mesmo te aperfeiçoará, e confirmará e estabelecerá” (1 Ped. 5: 9, 10).
Não desanimemos diante das provações apocalípticas da presente crise na Igreja. Nosso Senhor zela por sua Esposa e não permitirá que Ela seja dominada pelas forças infiltradas do mal. As próprias palavras do Evangelho no-lo asseguram.
Encoraja-nos o fato de a própria Santíssima Virgem ter prometido em Fátima o triunfo de seu Imaculado Coração. Confiemos n’Ela, esmagadora de todas as heresias e, portanto, também da atual, que glorifica o pecado pelo qual Sodoma e Gomorra foram destruídas pelo fogo[xiii].
ABIMAssumindo uma postura impessoal baseada em princípios
Como católicos praticantes, somos cheios de compaixão e rezamos por aqueles que lutam contra a tentação violenta de pecar, seja o pecado homossexual ou outro pecado.
Temos consciência da enorme diferença entre essas pessoas que lutam contra suas fraquezas e se esforçam para superá-las, e outras que transformam seu pecado em motivo de orgulho e tentam impor seu estilo de vida à sociedade como um todo, em flagrante oposição à tradição cristã, à moralidade e à lei natural. No entanto, oramos por elas também.
Segundo a expressão atribuída a Santo Agostinho, “odiamos o pecado, mas amamos o pecador”. E amar o pecador, como explica o mesmo Doutor da Igreja, é almejar-lhe o melhor que podemos desejar para nós mesmos, a saber, “que ame a Deus com um afeto perfeito”. (Santo Agostinho, Of the Morals of the Catholic Church, No. 49, www.newadvent.org/fathers/1401.htm)
[i] “Leão X, na mais grave de todas as crises que ameaçavam a Igreja, não se mostrou o guia adequado para ela. […] Ele não reconheceu a gravidade da situação nem as causas subjacentes da revolta. Medidas vigorosas de reforma podem ter-se mostrado um antídoto eficaz, mas o Papa estava profundamente enredado nos assuntos políticos e permitiu que a eleição imperial obscurecesse a revolta de Lutero; além disso, ele se entregou irrestritamente aos seus prazeres e não conseguiu cumprir plenamente os deveres de seu alto cargo.” KlemensLöffler, “Papa Leão X”, em The Catholic Encyclopedia, vol. 9, (Nova York: Robert Appleton Company, 1910). Recuperado em 16 de maio de 2021 de New Advent em http://www.newadvent.org/cathen/09162a.htm.
[ii]Ver Luiz Sérgio Solimeo, “Papa Francisco aprova nota da Cúria condenando ‘casamento’ do mesmo sexo ao nomear homossexual notório para a Comissão Pontifícia”, TFP.org, 7 de abril de 2021, https://www.tfp.org/pope-francis-aprova-curia-nota-condenando-casamento-do-mesmo-sexo-enquanto-nomeando-notório-homossexual-para-comissão pontifícia /.
[iii]Christoph Strack, “congregações católicas alegram-se com a bênção renegada de casais do mesmo sexo”, DW.com, 11 de maio de 2021, https://www.dw.com/en/catholic-congregations-rejoice-at-renegade-blessing-of -mesmo-sexo-casais / a-57495305.
[iv]Tracy Connor, “’Quem sou eu para julgar?’”: A frase mais poderosa do Papa em 2013, ”NBC News, https://www.nbcnews.com/news/world/who-am-i-judge-popes- frase-mais-poderosa-2013-flna2D11791260.
[v]– Vídeo do Papa Francisco abraçando um casal do mesmo sexo na Embaixada do Vaticano em Washington, DC, Eamon Javers, “Papa Francisco encontrou-se com o casal gay Yayo Grassi e Iwan Bagus durante seu tempo nos EUA”, CNBC, 2 de outubro de 2015, https://www.nbcnews.com/storyline/pope-francis-visits-america/pope-francis-met-gay-couple-yayo-grassi-iwan-bagus-during-n437651; John Henry Westen, “Ativista homossexual Elton John: Pope Francis ‘is my hero’”, LifeSiteNews.com, 29 de outubro de 2014, https://www.lifesitenews.com/news/homosexual-activist-elton-john-pope -francis-is-my-hero; John Henry Westen, “Papa Francisco chama a mulher com operação de mudança de sexo de ‘homem’ e chama os parceiros de ‘casados’, LifeSiteNews.com, 3 de outubro de 2016, https://www.lifesitenews.com/news/pope-francis-liga-mulher-com-mudança-de-sexo-operação-um-homem-e-liga-parceiros; Claire Giangravé, “Papa Francisco incentiva freira ajudando comunidade trans na Argentina,” Religion News Service, 25 de agosto de 2020, https://religionnews.com/2020/08/25/pope-francis-encourages-nun-helping-trans -comunidade-em-argentina /
[vi]– CNA, “Papa Francisco Solicita Lei da União Civil para Casais do Mesmo Sexo, em Mudança da Posição do Vaticano”, Agência de Notícias Católica, 21 de outubro de 2020, https://www.catholicnewsagency.com/news/46295/pope- francis-calls-for-civil-union-law-for-mesmo-sexo-casais-em-turno-de-vaticano-postura. Ver também Luiz Sérgio Solimeo, “Papa Francisco Endossa Uniões Civis entre Pessoas do Mesmo Sexo, mas Algo Intrinsecamente Mal Não Pode Ser o Objeto de Direitos Legais”, TFP.org, 4 de dezembro de 2020, https://www.tfp.org/pope-francis-endossa-uniões-civis-do-mesmo-sexo-mas-algo-intrinsecamente-mal-não-pode-ser-o-objeto-de-direitos-legais /.
[vii]– Marco Tosatti, “L’Omoeresia nella Chiesa attuale,” 13 de novembro de 2014, https://kairosterzomillennio.blogspot.com/2014/11/lomoeresia-nella-chiesa-attuale.html.
[viii]Dom Gregory Manise, O.S.B., s.v. “Pecados que Clamam ao Céu por Vingança”, no Dicionário de Teologia Moral, comp. Francesco Cardinal Roberti, ed. Pietro Palazzini, trad. Henry J. Yannone (Westminster, Md .: Newman Press, 1962).
[ix]– “Declaração Acadêmica sobre a Ética em Relações entre Pessoas do Mesmo Sexo Livre e Fiel”, acessado em 19 de maio de 2021, https://www.wijngaardsinstitute.com/academic-statement-ethics-same-sex-relationships/#Foreword.
[x]“Congregação para a Doutrina da Fé é obrigada a declarar para o bem dos fiéis católicos que as posições defendidas pela irmã Jeannine Gramick e pelo padre Robert Nugent a respeito do mal intrínseco dos atos homossexuais e da desordem objetiva da inclinação homossexual são doutrinariamente inaceitáveis porque não transmitem fielmente o ensino claro e constante da Igreja Católica nesta área.” Congregação para a Doutrina da Fé, “Notificação sobre a irmã Jeannine Gramick, SSND e o padre Robert Nugent, SDS,” 31 de maio de 1999, https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19990531_gramick- nugent-notification_en.html.
[xi]Stephanie Kirchgaessner, “Ex-funcionário do Vaticano Krzysztof Charamsa:‘ Sou um homem gay. I’m not a monster ‘”, The Guardian, 28 de outubro de 2015, https://www.theguardian.com/world/2015/oct/28/ex-vatican-official-krzysztof-charamsa-im-a-gay-man-im-not-a-monster.
[xii]“Declaração acadêmica sobre a ética nas relações homossexuais livres e fiéis”, prefácio.
[xiii]Gênesis 19: 24-25. Para um estudo bem documentado da doutrina católica sobre o assunto, consulte TFP Committee on American Issues, Defending a Higher Law: Por que devemos resistir ao “casamento” do mesmo sexo e ao movimento homossexual (Spring Grove, Penn .: The American Society for a Defesa da Tradição, Família e Propriedade, 2004). Para baixar este livro em formato pdf, vá para https://www.tfp.org/images/books/Defending_A_Higher_Law.pdf.
Ciclismo de pista português estreia-se com diploma de Maria Martins
Maria Martins conseguiu para Portugal um resultado honroso, um sétimo lugar que dá o 11.º diploma, mais quatro medalhas, à missão em Tóquio 2020.
O ciclismo de pista português fez a sua estreia em Jogos Olímpicos em Tóquio 2020, com o sétimo lugar de Maria Martins no omnium, enquanto Raquel Queirós (27.ª) foi a primeira mulher portuguesa no 'cross country' olímpico.
Depois da 'pioneira' Ana Barros, que se lesionou em Barcelona 1992 e foi depois 23.ª em Atlanta 1996, Portugal esperou décadas por nova representação velocipédica no feminino.
Esta chegou com uma estreia absoluta para o país, na pista, e logo com um resultado honroso, um sétimo lugar que dá o 11.º diploma, mais quatro medalhas, à missão em Tóquio 2020.
'Tata' Martins conseguiu um sexto lugar na corrida de scratch, o oitavo no tempo e o quinto posto na eliminação, chegando depois ao total de 95 pontos na corrida final, de pontos, e ficando a apenas dois do quinto lugar, numa corrida renhida e em aberto até final, ganha pela norte-americana Jennifer Valente.
A jovem de 22 anos já é uma das ciclistas mais marcantes da história da modalidade em Portugal, com vários primeiros pódios em provas, de Europeus a Mundiais, como o bronze no scratch de 2019, e neste domingo juntou nova página de glória à carreira.
Sair com um diploma, disse à Lusa, "é super importante, principalmente para uma atleta feminina, sem ordenados", porque "o ciclismo feminino ainda está um bocadinho aquém do que devia em termos de salários".
"Ter o diploma e conseguir manter a bolsa é crucial", acrescentou.
Já Raquel Queirós, de 21 anos, estreou-se nos Jogos Olímpicos numa fase em que ainda compete sobretudo no circuito sub-23, com um 27.º lugar no 'cross country' olímpico, que até aqui só tinha tido representantes masculinos.
A estreia motivou-a, explicou, e lança-a para cumprir os anos que faltam no último escalão antes da elite, esperando chegar já em pleno no final do próximo ciclo olímpico.
Para a frente, as duas jovens prometem continuar a trabalhar e treinar para chegarem a Paris 2024, até porque ambas são apaixonadas pela modalidade e pela competição.
"É o que eu gosto de fazer, estar aqui. Com ou sem resultados, sou viciada nisto, sinto-me bem nesta diferença de emoções que vivemos, adrenalina, nervos, ansiedade. Misto enorme de sensações que nos torna realizadas ao final do dia", contou Maria Martins.
Antes, a participação masculina 'rendeu' resultados nas provas de fundo e de contrarrelógio, na estrada, com João Almeida a registar, também na estreia, os melhores lugares.
Foi 13.º na prova de fundo, após Nelson Oliveira trabalhar em prol do jovem de 23 anos, e 16.º no contrarrelógio, especialidade de Oliveira, que já tinha um diploma no Rio 2016 e desta feita foi 21.º no 'crono', além de 41.º no fundo.
Lusa
Imagem: O Jogo
Benfica começa campeonato com vitória sofrida
Lucas Veríssimo e Waldschmidt marcaram nos primeiros 20 minutos, Rafael Martins reduziu. Encarnados jogaram reduzidos a dez durante mais de 40 minutos.
O Benfica iniciou este sábado o campeonato com uma vitória sofrida (1-2) em Moreira de Cónegos. Os encarnados, que entraram neste jogo com o Moreirense com muitas alterações no onze inicial face ao último encontro, começaram a todo o gás, marcando dois golos nos primeiros 20 minutos por Lucas Veríssimo e Luca Waldschmidt.
À meia hora de jogo, Rafael Martins reduziu a desvantagem do Moreirense e até ao intervalo, apesar de oportunidades, o resultado manteve-se. Na segunda parte, Diogo Gonçalves foi expulso aos 55 minutos, deixando o Benfica reduzido a dez unidades, o que obrigou Jesus a mudar a estratégia e defender a vantagem no marcador.
Depois de ter começado a temporada com uma vitória importante na primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões frente ao Spartak de Moscovo, o Benfica estreou-se no campeonato num terreno onde perdeu pontos na época passada.
Para este encontro da primeira jornada da I Liga, Jorge Jesus prometeu mexer na equipa e cumpriu, dando a titularidade a um meio-campo totalmente renovado. Meitê, reforço da formação encarnada, fazia dupla com Taarabt.
Gil Dias rendeu Grimaldo no lado esquerdo do meio campo encarnado e, no ataque, destaque para a presença de Everton e Waldschmidt. A defesa foi o único setor onde Jesus não abdicou dos habituais titulares, Lucas Veríssimo, Otamendi e Vertonghen.
Sem o lesionado Seferovic, Gonçalo Ramos era o homem mais avançado do ataque encarnado e, logo aos seis minutos, aproveitou o espaço no flanco esquerdo para entrar na área e criar dificuldades à defesa da equipa da casa. O lance foi desviado pelo guardião Pasinato, pela linha final.
Na sequência do pontapé de canto, a bola sobrevoou a área e, após vários ressaltos, o central Lucas Veríssimo colocou a bola no fundo da baliza do Moreirense, abrindo o marcador.
Logo a seguir, um dos casos do jogo. Waldschmidt fugiu aos centrais do Moreirense e Artur Jorge derrubou o avançado alemão junto à meia-lua. O árbitro assinalou falta e mostrou o vermelho direto ao central do emblema minhoto. No entanto, o VAR alertou o juiz da partida que tinha dúvidas sobre a expulsão. Depois da revisão das imagens, o árbitro Vítor Ferreira reverteu a decisão.
Mas o Benfica não abrandou o ritmo e, aos 20 minutos, Diogo Gonçalves fugiu pelo lado direito do ataque. Tentou servir Gonçalo Ramos, mas Artur Jorge cortou a bola. O corte foi incompleto e a bola sobrou para Waldschimdt, que não teve problemas em bater, pela segunda vez, o guardião Pasinato, aumentando a vantagem do Benfica no encontro.
Na reta final da primeira parte, Vlachodimos mostrava alguma insegurança, mas logo se redimiu, negando o golo a Abdoulaye com uma boa defesa. Aos 40 minutos, o Benfica esteve próximo do terceiro golo.
O reforço Meitê mostrou a sua qualidade de passe, com um lançamento vertical para Gonçalo Ramos. Perante a hesitação de Pasinato, o avançado do Benfica aproveitou o espaço e rematou à barra.
Na segunda parte, o Benfica ficou reduzido a dez unidades. Aos 52 minutos, Diogo Gonçalves fez uma falta dura sobre Abdu Conté e o árbitro, numa primeira análise, mostrou amarelo. No entanto, o VAR alertou-o de que a falta foi mais dura do que se pensava, revertendo a decisão para um cartão vermelho direto.
Jorge Jesus sabia que esta expulsão deixava a equipa desequilibrada e depressa fez duas substituições, lançando dois homens com características defensivas: Gilberto e Weigl. O Moreirense, em superioridade numérica, foi à procura do golo do empate, mas perdeu gás no ataque.
O treinador João Henriques demorou a refrescar a equipa e não quis arriscar em demasia, perante um Benfica que se manteve a gerir a vantagem curta no marcador.
Na reta final do jogo, o Moreirense fez um forcing final, mas havia muito mais coração e pouco discernimento na hora da construção.
Onze do Moreirense: Pasinato; Artur Jorge, Rosic e Abdoulaye; Yan Matheus, Fábio Pachedo, Filipe Soares e Abdu Conté; Walterson, Rafael Martins e Felipe Pires.
Suplentes: Svilar, Gilberto, Morato, Grimaldo, Weigl, Pizzi, Gedson, Rafa e Yaremchuck.
Onze do Benfica: Vlachodimos; Lucas Veríssimo, Otamendi e Vertonghen; Diogo Gonçalves, Meite, Taarabt e Gil Dias; Everton, Gonçalo Ramos e Waldschmidt.
Suplentes: Kewin Silva, Steven Vitória, Frimpong, Sori Mané, Franco, Ibrahima, Ismael, Galego e André Luís.
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