domingo, 31 de maio de 2020

Feira quinzenal de Montemor-o-Velho reabre a 3 de junho

Na sequência da resolução do Conselho de Ministros e tomando como referência as medidas de desconfinamento já implementadas, a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho decidiu reabrir, progressivamente, a feira quinzenal da vila já a partir do dia 3 de junho, havendo, no entanto, um conjunto de regras e normas de segurança sanitárias a cumprir por feirantes e clientes.
Nesta primeira fase da reabertura da feira quinzenal de Montemor-o-Velho, apenas estarão presentes alguns setores de produtos agroalimentares, como frutas, legumes, hortaliças, pão, viveiristas e ferragens.
Distanciamento social e etiqueta respiratória deverão ser cumpridos pelos feirantes e clientes, bem como o uso de máscara. Também obrigatório é o uso de luvas por parte dos feirantes, tal como a disponibilização de álcool gel desinfetante.Estão previstos procedimentos de prevenção do risco de contágio por Covid-19, enquadrados pelas normas emanadas pela Direção-Geral da Saúde.
Serão colocados painéis informativos com recomendações de segurança, havendo um reforço da fiscalização para garantir o cumprimento das regras.

Dimensionar a procura para assegurar a resposta: Adquirindo novos hábitos’ em debate

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) promove e organiza, em parceria com a Lean Health Portugal, o WEBINAR "Dimensionar a procura para assegurar a resposta, adquirindo novos hábitos”, que decorrerá no próximo dia 2 de junho, terça-feira, pelas 19h00. Trata-se de uma iniciativa que pretende analisar a retoma da atividade e debater algumas questões prementes nesta realidade, tais como:
  • Que nova realidade de trabalho multidisciplinar emergiu e é essencial para assegurar uma forte adaptabilidade?
  • Que ferramentas e competências pode a Academia trazer, que ajudem nesta nova realidade de cenários, diferentes ou mesmo desconhecidos?
  • De que forma conseguimos aumentar a utilização dos recursos, nomeadamente equipamentos, tanto para doentes infetados como para não infetados?
  • Como responder a uma lista de espera de doentes muito superior ao normal?
  • Que tipo de ajudas externas podemos ter em resposta às listas de espera?
  • Como se reorganizam os circuitos e materiais para doentes infetados e não infetados?
  • Como evitar a utilização de requisições de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) e outras fontes potenciadoras de transmissão do vírus?
  • O que aprendemos e o que queremos aprender?
A iniciativa vai contar com as intervenções de:

  • Francisco Maio Matos | Anestesiologista, Diretor da Unidade de Cirurgia de Ambulatório do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (UCA-CHUC)
  • Samuel Moniz | Professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC)
  • Rui Cortes | Fundador da Lean Health Portugal
A moderação estará a cargo da Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), Margarida França.
Dada a recomendação conjunta emitida pela Ordem dos Médicos e APIFARMA, a sessão irá ser transmitida em direto. O recurso à transmissão digital será uma alternativa enquanto estiverem em vigor as atuais medidas preventivas, atendendo ao impacto da pandemia da COVID-19 a nível mundial. A participação dos interessados (população em geral e comunidade médica) realizar-se-á através da plataforma digital Zoom e na página de Facebook da SRCOM.

“Se Rui Moreira fosse candidato, eu não avançava”, revela Pinto da Costa

Bancada | “Se Rui Moreira fosse candidato, eu não avançava ...
Presidente indica que está em negociações para vender o naming do estádio.
Em entrevista ao Jornal de Notícias, o presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa revela que abdicaria de ir a sufrágio nas próximas eleições caso Rui Moreira se tivesse candidatado ao cargo.
“Se o Rui Moreira se tivesse candidatado, embora ele me tenha dito que não o faria, e que eu devia continuar neste período difícil, merecia o meu apoio e eu não avançava, não me teria candidatado”, afirmou Pinto da Costa.
Recorde-se que Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, integra a lista de Pinto da Costa, como candidato ao Conselho Superior.
No último exercício, o FC Porto apresentou um prejuízo de 51,8 milhões de euros, algo que é relembrado pelo dirigente, que admite que a não qualificação para a Liga dos Campeões foi determinante, já que custou cerca de 50 milhões de euros aos cofres portistas.
Como tal, o presidente portista indica que está em negociações para vender o naming do estádio.
“Ainda recentemente reunimos com um potencial interessado. Queremos tentar manter o nome de Dragão juntando-o ao do investidor, tal como aconteceu quando a Caixa [Geral de Depósitos] esteve ligada à arena. Não é obrigatório, mas creio que vai ser possível manter o Dragão”, salientou.
Em relação a Sérgio Conceição, que acaba contrato com o emblema azul e branco em 2021, Pinto da Costa espera que o técnico continue na equipa portista.
“Será o meu treinador enquanto eu cá estiver. Entendo que é o treinador ideal para o F. C. Porto, pela sua capacidade, espírito, história e identificação com o clube”, comentou.
Questionado sobre se irão sair alguns jogadores no próximo mercado de transferências, o dirigente refere que “é o mercado que vai ditar as leis” e que o FC Porto só irá comprar caso venda algum futebolista.
Bancada.pt

Associação Zero alerta para aumento da poluição do ar face a desconfinamento

Associação Zero alerta para aumento da poluição do ar face a ...
A associação ambientalista Zero afirmou hoje que a segunda fase de desconfinamento levou a um aumento da poluição do ar, realçando o incremento em 86% da concentração de dióxido de azoto na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
A estação na Avenida da Liberdade registou um aumento da concentração média de dióxido de azoto (um indicador da poluição do ar) de 86% entre a primeira e a segunda fase de desconfinamento, alertou a associação Zero, em comunicado.
Recorrendo às concentrações de dióxido de azoto medidas nas estações de monitorização da qualidade do ar em Lisboa e no Porto, a associação ambientalista nota ainda que, em Lisboa, foram também registados aumentos de 6% nos Olivais e 48% em Entrecampos.
"O uso do automóvel é a principal causa deste aumento, já que é nas estações de tráfego que se verificam os maiores aumentos", conclui, referindo que na Avenida da Liberdade os níveis registados agora estão muito próximos do valor-limite anual de dióxido de azoto, depois de ter registado a concentração mais baixa deste poluente desde 1994, durante o período de estado de emergência.
Já no Porto, a Zero avaliou a única das duas estações de monitorização de qualidade do ar com dados disponíveis desde o início de abril, onde já durante o estado de alerta e de emergência as concentrações tinham sido superiores "ao valor-limite de dióxido de azoto".
"Talvez pelo ponto de partida já ser muito elevado, as concentrações registaram apenas uma aumento da ordem dos 13% entre a 1.ª e a 2.ª fase de desconfinamento, mas estão já muito acima quando comparado com o valor-limite anual do poluente (quase 40% acima)", constata a associação, que alerta ainda para o facto de a estação estar próxima de um semáforo, "o que pode interferir nos dados".
No comunicado, a Zero defende um conjunto de medidas para a cidade de Lisboa a implementar de forma progressiva para garantir "o cumprimento da legislação e melhorem a qualidade de vida numa das áreas mais nobres da cidade", a Avenida da Liberdade.
Já no Porto, a associação entende que "é necessário resolver também estruturalmente os problemas de monitorização e qualidade do ar existentes".
"Estando agora mais conscientes da necessidade de salvaguardarmos a saúde pública, será uma enorme desilusão e uma mostra de incapacidade de gestão dos municípios e do governo se não o conseguirmos fazer", vincou a Zero.
Lusa

Jogadores do Sporting de Braga podem deixar confinamento coletivo

Jogadores do Sporting de Braga podem deixar confinamento coletivo ...
O Sporting de Braga vai poder deixar, este sábado, o confinamento coletivo que durava há 15 dias "dada a evolução positiva do surto de covid-19", revelou hoje o clube minhoto da I Liga de futebol.

Plantel, equipa técnica e elementos do 'staff' mais próximos da equipa recolheram no dia 15 deste mês a um hotel da cidade, cumprindo o "dever de recolhimento" inscrito no parecer técnico da Direção-Geral da Saúde (DGS) para o regresso da I Liga.

Contudo, finda a sessão deste sábado, "foi dada a todos os jogadores, treinadores e elementos do 'staff' que têm cumprido um programa de confinamento coletivo a possibilidade de deixarem o estágio e de passarem os próximos dias nos respetivos domicílios e em ambiente familiar, sempre em estrito cumprimento do manual de normas que faz parte do plano de retoma do Sporting de Braga".
Os 'arsenalistas' lembram que, "tal como anunciado aquando da decisão de reunir o grupo de trabalho numa unidade hoteleira, a evolução positiva do surto de covid-19 no país e em particular na região e na cidade de Braga poderiam permitir um alívio nas medidas definidas pelo grupo, possibilidade que agora se concretiza em função dos bons indicadores registados".
O plantel às ordens de Custódio Castro realizou, ao início da noite de hoje, um treino de conjunto no Estádio Municipal de Braga tendo em vista o regresso do campeonato, dia 05 de junho, com o Santa Clara, na Cidade do Futebol, em Oeiras, às 19:00.
Depois da folga de domingo, o Sporting de Braga regressa à sua cidade desportiva na segunda-feira e, após o treino de terça-feira, entra em estágio e assim permanecerá até ao jogo com os açorianos, na sexta-feira.
Lusa

Confrontos entre manifestantes e polícias abalam principais cidades dos EUA

Confrontos entre manifestantes e polícias abalam principais ...
Confrontos entre manifestantes e polícias abalaram no sábado à noite as principais cidades dos Estados Unidos, colocadas sob recolher obrigatório, na sequência da morte do afro-americano George Floyd.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu "travar a violência coletiva", após várias noites de distúrbios em Minneapolis, onde Floyd, de 46 anos, foi morto na segunda-feira passada pela polícia local.
De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), a polícia deteve cerca de 1.400 pessoas em 17 cidades norte-americanas.
Em Minneapolis, no estado do Minnesota (norte), agentes com equipamento antimotim carregaram sobre manifestantes, que desafiaram o recolher obrigatório, disparando granadas de gás lacrimogéneo e de atordoamento.
Confrontos registaram-se também em Nova Iorque, Filadélfia, Los Angeles e Atlanta, levando os responsáveis destas duas últimas cidades, bem como os de Miami e de Chicago, a anunciar a imposição do recolher obrigatório.
Trump, que denunciou já repetidamente a "morte trágica" de Floyd, atribuiu os confrontos a "grupos da extrema esquerda radical" e ao "Antifa" (antifascistas).
"Não devemos deixar que um pequeno grupo de criminosos e vândalos destrua as nossas cidades", declarou.
Também o governador do Minnesota, Tim Walz, denunciou elementos exteriores ao estado e que apontou como possíveis anarquistas, mas também supremacistas brancos ou traficantes de droga.
Para controlar a situação, Walz anunciou a mobilização dos 13 mil soldados da Guarda Nacional do estado e pediu ajuda ao Departamento de Defesa.
Unidades da polícia militar foram colocadas em estado de alerta para uma eventual intervenção em Minneapolis, no prazo de quatro horas, precisou o Pentágono.
Confrontos entre manifestantes e polícias abalam principais ...
A polícia militar só pode intervir em território norte-americano em caso de insurreição.
Centenas de manifestantes concentraram-se em protesto também em Dalas, Las Vegas, Seattle e Memphis, entre outras cidades.
Em Washington, junto à Casa Branca, as granadas de gás lacrimogéneo e focos de incêndio marcaram a noite de sábado.
Em Nova Iorque, mais de 200 pessoas foram detidas, na sequência de confrontos com a polícia. Vários agentes ficaram feridos, enquanto em Atlanta ou em Miami, numerosos veículos policiais foram incendiados.
Pelo menos cinco agentes ficaram feridos em Los Angeles e centenas de pessoas foram detidas, na sequência de confrontos, pilhagens e incêndios, sobretudo em lojas de luxo de Beverly Hills.
Em todo o país, pelo menos duas pessoas morreram nos incidentes e dezenas ficaram feridas.
Na origem dos protestos está a morte do afro-americano George Floyd, de 46 anos, às mãos da polícia, depois de ter sido detido sob suspeita de ter tentado usar uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) num supermercado de Minneapolis, no estado de Minnesota.
Nos vídeos feitos por transeuntes e difundidos 'online', um dos quatro agentes, que participaram na detenção, tem um joelho sobre o pescoço de Floyd, durante mais de oito minutos.
Os quatro foram já despedidos da força policial e o agente Derek Chauvin foi acusado de homicídio involuntário.
Lusa

Proprietários tem até hoje para pagar primeira fase ou a totalidade do IMI

Proprietários tem até hoje para pagar primeira fase ou a ...
Os quase quatro milhões de contribuintes que receberam uma nota de liquidação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) têm até hoje para efetuar o pagamento da primeira prestação ou da totalidade do imposto.
As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias, num intervalo entre 0,5% e 0,45% (para os prédios urbanos), cabendo-lhes também decidir sobre a adesão ao IMI familiar, mecanismo que dá um desconto às famílias residentes, ou sobre a aplicação das taxas agravadas nos prédios devolutos ou em ruínas.
Estas decisões das autarquias são comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), sendo com base nesta informação que o fisco calcula o valor que cada proprietário tem a pagar de IMI.
A primeira prestação do IMI é paga durante o mês de maio, sendo este o único pagamento caso o valor do imposto seja inferior a 100 euros.
Ultrapassado este montante, o imposto será dividido em duas ou três fases (consoante o montante global seja, respetivamente, inferior ou superior a 500 euros) a serem pagas em maio e novembro ou em maio, agosto e novembro.
De acordo com informação facultada à Lusa pelo Ministério das Finanças, este ano foram emitidas 3.893.890 notas de liquidação, mais 3.303 do que no ano passado.
Neste total há 900.397 notas de liquidação de valor inferior a 100 euros, o que significa que cerca de 23% dos contribuintes fazem um pagamento único do imposto.
Os mesmos dados indicam ainda que entre as notas de cobrança emitidas este ano (para o IMI relativo a 2019) há 670.508 que correspondem a um imposto de valor superior a 500 euros. As restantes estão fixadas entre os 100 e os 500 euros.
Tal como sucedeu já em 2019, também este ano os proprietários que assim o entendam podem pagar em maio as prestações seguintes -- quando o IMI supera os 100 euros.
Os idosos que se encontrem em lares e estejam em isolamento profilático estão abrangidos pelo justo impedimento no cumprimento das obrigações fiscais, pelo que não ficarão sujeitos a penalidades caso não consigam pagar o IMI dentro da data limite.
Lusa

Crianças grávidas revelam choque da lei com pobreza e tradição em Moçambique

Diagnosticados 861 casos de Sida em grávidas em 2018 | Rádio Kuia ...
Tímida e despenteada, tem 14 anos e mal se lembra da infância. Está grávida de seis meses e conta os que faltam para o parto, enquanto ensaia a habilidade de costurar vestidos de trapos para bonecas, para os adaptar no enxoval.

"Ele [o ex-marido] me conquistou na rua e depois fiquei grávida. Assumiu a gravidez, mas quando foi a vez de assumir o casamento perante os meus pais, mudou o posicionamento e não honrou", diz à Lusa a menor que, devido à violência, deixou a relação após sete meses.

Ela é uma de dezenas de crianças grávidas do bairro Agostinho Neto, um bairro pobre nos subúrbios de Chimoio, capital provincial de Manica, centro de Moçambique, uma vida que contrasta com os valores celebrados no Dia da Criança, que está à porta.

Lusa

Pescador morre em São Martinho do Porto após cair ao mar

Pescador morre em São Martinho do Porto após cair ao mar - Renascença
Um pescador morreu na noite de sábado, após cair ao mar, em São Martinho do Porto, concelho de Alcobaça, afirmou hoje o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.
O alerta foi dado às 20:36, sendo que ainda foram feitas manobras de reanimação, mas sem sucesso, disse à agência Lusa a mesma fonte.
De acordo com o CDOS de Leiria, estiveram no local Bombeiros de São Martinho do Porto, VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) das Caldas da Rainha, Capitania da Nazaré e GNR.
Lusa

Emigrantes portugueses na fila para ajuda alimentar revela crise na comunidade

A presença de portugueses nas filas para receberem cabazes de ajuda alimentar na Suíça é apenas um dos sinais de como a crise provocada pela covid-19 está a afetar estes emigrantes, numa dimensão que começa agora a ser avaliada.
"Não são a maioria, mas vi muitos portugueses a irem buscar os cabazes de comida, o que me surpreendeu", disse à agência Lusa o conselheiro das comunidades neste país, José Inácio Sebastião.
Recentemente este conselheiro participou numa iniciativa de oferta de cabazes alimentares em Genebra e ficou surpreendido por ver tantos portugueses a recorrerem a esta oferta.
"A maioria das pessoas que precisa desta ajuda é oriunda da América Latina, mas também são muitos os portugueses afetados pela perda de rendimento", adiantou.
Neste país, onde residem 217.662 portugueses, ainda "é grande" a expetativa sobre o real impacto da pandemia. Mesmo os que mantiveram o emprego, mas não puderam exercer a atividade, tiveram perdas na ordem dos 80%, disse o conselheiro.
O setor da economia doméstica (empregadas de limpeza) foi o que mais afetou a comunidade portuguesa, assim como os trabalhadores temporários.
"Houve uma grande perda financeira", disse.
Na Alemanha, a comunidade portuguesa tem sido elogiada pela forma como acatou as medidas de prevenção contra a covid-19, não se registando até ao momento um único português infetado, conforme disse à Lusa o conselheiro Alfredo Stoffel.
Residente em Sassnitz, este conselheiro da comunidade portuguesa explicou que "a pandemia atingiu todos os setores".
"Não houve discriminação entre a sociedade alemã de acolhimento e as suas comunidades", referiu, indicando o confinamento e o impacto financeiro como as principais consequências da doença.
Emocionalmente, adiantou, a pandemia afetou a vida desta comunidade -- estimada em 114.705 portugueses -- que, de um dia para o outro, se viu privada de conviver com os amigos.
A nível financeiro, ainda "é cedo" para uma avaliação rigorosa, mas as empresas tiveram de se adaptar e estão agora a começar a laborar e os trabalhadores a se aperceberem de como irão regressar ao trabalho.
Por essa razão, muitos "sentem-se inseguros" em relação à doença, receando uma nova vaga.
Em França, "todos foram apanhados" pela crise provocada pela covid-19, disse à Lusa o conselheiro da comunidade portuguesa Paulo Marques, que preside igualmente à Associação dos Eleitos Portugueses, Luso-Franceses e Europeus em França.
Com 595.900 cidadãos nascidos em Portugal, esta comunidade é a mais significativa em França e tem sido apoiada pelo Governo francês.
"É o que está a salvar as empresas francesas de portugueses", adiantou.
Mas só a partir de 02 de junho, quando a retoma do trabalho for a 100%, é que a dimensão do impacto da doença e das medidas de confinamento será realmente conhecida, adiantou.
"Só então se saberá, mas acredito que em outubro já teremos uma noção mais concreta", disse.
Segundo Paulo Marques, os setores mais afetados foram a restauração, com muitos estabelecimentos encerrados e outros a terem de se adaptar ao 'take away'.
Um outro setor que está totalmente parado é o da organização de eventos, com os artistas a não conseguirem saber como será o dia de amanhã.
"Os artistas não podem expor, não há público, não há concertos, nem exposições", lamentou, referindo que existiam "várias coisas programadas" que tiveram de ser desmarcadas, ou adaptadas à realidade virtual.
Nestas alturas, sublinhou, tem-se destacado o lado solidário da comunidade que tem procurado ajudar os portugueses mais velhos e que vivem em populações afastadas.
"Em França, durante dias e dias só se falava de máscaras, mas a população mais isolada não tinha acesso às máscaras. Fizemos algumas ações de entrega de máscaras e só isso ajudou estas pessoas a sentirem-se mais apoiadas", acrescentou.
Atento a esta realidade, o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) tem vindo a manifestar as suas preocupações, nomeadamente com "os mais vulneráveis, idosos, cadenciados, desempregados e doentes", disse à Lusa o presidente deste órgão consultivo do Governo para as políticas relativas à emigração e às comunidades portuguesas no estrangeiro.
Segundo Flávio Martins, a pandemia afetou várias empresas "por todo o mundo", especialmente na área da construção e do comércio em geral, exceto o de alimentos.
Fonte e Foto: Lusa

Trovoada e chuva forte colocam 12 distritos do continente sob aviso amarelo

Trovoada e chuva forte colocam 12 distritos do continente sob ...
Doze distritos de Portugal continental vão estar sob aviso amarelo hoje, entre as 11:00 e as 21:00, devido à previsão de trovoada, chuva forte e queda de granizo, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Santarém, Viana do Castelo, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga são os distritos que estão sob aviso amarelo, devido à precipitação e à trovoada.
De acordo com o IPMA, é previsto para hoje "aguaceiros e trovoada em alguns locais, que poderão ser fortes, de granizo e acompanhados de rajadas fortes de vento".
O IPMA refere que a trovoada será frequente nos 12 distritos.
Para Braga, Coimbra, Aveiro, Viana do Castelo e Porto, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê "aguaceiros e trovoada em alguns locais no interior".
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA quando existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica
Lusa

PS no limiar da maioria absoluta. PSD recupera e Chega ultrapassa BE

António Costa sobe para 44,8% mas Rui Rio trava a descida, com 24,1%. Bloco cai mais do que o Chega que agora é a terceira força política nas intenções de voto.
Em subida sustentada desde que chegou ao Governo, o PS recolhe, nesta sondagem, o valor mais alto dos últimos 12 meses. Desta vez, sobe mais 3pp e regista 44,8% de intenções de voto, a cerca de 20 pontos de distância do PSD.
O partido de Rui Rio consegue, no entanto, travar a tendência de descida do último mês. O PSD regista agora 24,1% de intenções de voto, numa subida de um ponto.
É no terceiro lugar que acontece a maior reviravolta: o Bloco, há meses, perseguido pelo Chega, desce mais do que o partido de André Ventura e perde a terceira posição. O Chega, com 6,4%, apesar de descer meio ponto, em relação ao mês de abril, cai menos do que o 1,5pp que desliza o Bloco (6,1%) e conquista, assim, por décimas, o bronze no barómetro.
Quando se analisa a transferência de voto das legislativas de 2019 para as atuais intenções de voto, constata-se que o Chega vai buscar votos ao PSD, CDS mas sobretudo, entre aqueles que votaram noutros partidos, em branco ou com voto nulo.

Em quinto, a CDU recupera ligeiramente para os 5,8%, O PAN é sexto com 3,3% e o CDS que também regista uma ligeira subida, está com 2,8%.
Em relação a abril, o partido Iniciativa Liberal cai quase um ponto, está com 1,6% de intenções de voto.
Ficha técnica
A sondagem foi realizada pela Pitagórica para a TSF e o JN, com o objetivo de avaliar a opinião dos Portugueses sobre a intenção de voto nas legislativas. O trabalho de campo decorreu entre os dias 16 e 24 de maio, foram recolhidas 808 entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de +/- 3,53 % para um nível de confiança de 95,5% A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores portugueses recenseados e foi devidamente estratificada por género, idade e região. A taxa de resposta foi de 68,31 % e a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva. A ficha técnica completa, bem como todos os resultados, foram depositados junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social que os disponibilizará para consulta online.

Judith Menezes e Sousa / TSF

31 de Maio — Dia de Nossa Senhora Rainha

Paulo Roberto Campos

Rainha dos Homens, Rainha dos Anjos, Rainha da Terra, Rainha do Céu, Rainha da Igreja, Rainha do Brasil, Rainha dos Corações etc. São títulos que homenageiam Nossa Senhora uma vez que Ela é Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo e Rei dos Reis.

Entretanto, em nossos tristes dias, poder-se-ia afirmar que Ela é uma Rainha Destronada. — Por quê?

Respondo com uma pergunta: A atual situação nacional e mundial não entristece a Santíssima Virgem? Certamente, nenhum católico ousaria dizer que não A entristece. Pior ainda: A catastrófica situação da Santa Igreja… Para dar apenas um exemplo: a crise verdadeiramente apocalíptica na Igreja, devido à autodemolição promovida pelo progressismo, dito católico, à cargo de altas figuras do clero esquerdista.

Quase tudo no mundo moderno colabora para destronar a melhor de todas as Rainhas. Ela é ultrajada por seus inimigos e até abandonada por seus filhos. E por isso Nossa Senhora chora!

Neste dia em que celebramos, segundo o calendário tradicional, Nossa Senhora Rainha, é uma boa ocasião para pedirmos a graça da total fidelidade a Ela e de não permanecermos indiferentes às Suas lágrimas. Ocasião também para fazermos um compromisso de atuar ainda mais para restabelecê-la no Trono de glória, para que Ela volte a ser coroada, e efetivamente seja Rainha de todas as nações ainda em nossos dias.

Nesse sentido, transcrevo trecho de uma conferência de Plinio Corrêa de Oliveira (em 26-2-1966), durante a qual ele concebeu uma antológica e inesquecível metáfora:

“Nossa Senhora é como uma Rainha que está sentada no seu trono. A sala está cheia de inimigos. Os inimigos já arrancaram-lhe o dossel; já tiraram da sua fronte veneranda a coroa de glória a que Ela tem direito; já lhe arrancaram das mãos o cetro. Ela está amarrada para ser morta.

Dentro dessa sala cheia de gente poderosa, armada, influente — todos diante da Rainha que não faz outra coisa senão chorar —, há também um pugilo de fiéis, e Ela evidentemente olha para tais fiéis. Assim, ou este olhar faz em nós o que o olhar de Jesus fez em São Pedro, ou não há mais nada para dizer…

A Rainha vai ser arrancada do trono. Pergunta-se o que nós vamos fazer? Nesta hora deste olhar, isso não me interessa? Este olhar não me sensibiliza?

Poder-se-ia então perguntar: quem sou eu? Eu sou o homem para quem Nossa Senhora olhou!

Mas serei o homem a quem Ela terá olhado em vão?”

ABIM

Município e Acilis desafiam comerciantes a aderirem ao projeto “Viva Leiria – o Comércio está de volta”

Leiria: comerciantes desafiados a aderirem ao projeto “Viva Leiria ...
O Município de Leiria e a Acilis­ - Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria - lançaram o projeto “Viva Leiria – O Comércio está de volta”, que contempla um alargado conjunto de iniciativas com o objetivo de atrair clientes aos estabelecimentos para dinamização da atividade comercial no concelho. 

A oferta de vales brisas do Liz e cupões que habilitam os clientes a sorteios de prémios são algumas das ações deste projeto, em que os estabelecimentos aderentes se comprometem a assumir horário alargado até às 21h00 todas as sextas-feiras e sábados do mês de junho. 

Sem qualquer custo adicional para os comerciantes, a adesão pode ser efetuada até ao final da próxima semana no site www.leiriamarket.pt. Os participantes receberão um selo oficial que identifica o estabelecimento como aderente a este projecto que decorrerá durante o mês de Junho. 

O projeto “Viva Leiria – O Comércio está de volta” tem como objectivos estimular e dinamizar o comércio do concelho de Leiria, garantir uma rápida e eficaz retoma económica da região e apelar aos consumidores que privilegiem o comércio local. 

Para aderir, os estabelecimentos deverão ter sede no concelho de Leiria, assumir o compromisso de cumprimento das normas de higiene e segurança estabelecidas pela Direção-Geral de Saúde e assumir horário alargado. 

Os clientes receberão um vale de oferta de uma Brisas do Liz em compras a partir de 10 euros às sextas-feiras e sábados, que poderão trocar nas pastelarias aderentes, e ainda cupões (um por cada fracção de 10 euros nas compras durante toda a semana) que os habilitarão a sorteios de prémios. 

Entre os cupões atribuídos em cada semana serão sorteados diversos prémios a usufruir em Leiria, nomeadamente estadias em hotéis, experiências gastronómicas, vínicas, turísticas, automobilísticas, de natureza, sensoriais, desportivas, atividades de lazer e culturais, entre outras. 

Este projecto será acompanhado por uma campanha de comunicação com o objectivo de promover o comércio e atrair clientes aos estabelecimentos aderentes.

Foguetão da SpaceX foi lançado, na presença do Presidente dos Estados Unidos

Foguetão da SpaceX já foi lançado, na presença do Presidente dos ...
O primeiro foguetão concebido e construído por uma empresa privada, a SpaceX, de Elon Musk, levando a bordo dois astronautas foi lançado hoje na presença do Presidente do Estados Unidos.
Os astronautas norte-americanos Bob Behnken e Doug Hurley voaram do Kennedy Space Center, na Florida, a bordo da cápsula espacial Dragon, transportada por um foguetão Falcon 9 da SpaceX, a primeira empresa privada certificada pela NASA para missões tripuladas.
Com um rugido ouvido a milhas da costa da Florida, o foguetão Falcon 9, da companhia fundada por Elon Musk descolou às 15h22 (19h22 GMT), e os primeiros minutos do voo decorreram sem problemas, de acordo com a transmissão em direto da missão pela NASA.
A primeira parte do foguetão desprendeu-se como planeado após dois minutos de voo, a quase 4.000 quilómetros por hora, enquanto a segunda continuou a impulsionar a cápsula Dragon em direção à Estação Espacial Internacional, num voo com duração estimada em 19 horas.
Segundo a SpaceX a cápsula Dragon está na órbita certa para chegar à estação espacial, disse a Sapacex.
O lançamento "foi incrível", disse Donald Trump, que assistiu à operação no Kennedy Space Center.
Este voo já tinha sofrido um atraso de três dias, por causa do mau tempo, mas previsões apontavam para que existiam condições aceitáveis, de 50%-50%, para o lançamento da cápsula Dragon acontecer hoje às 15:22 locais (20:22 de Lisboa), bem como do foguetão Falcon 9, o que se verificou, sendo assim o primeiro lançamento de astronautas para o espaço por uma empresa privada.
Foi também o primeiro voo espacial tripulado da NASA, a agência espacial norte-americana, a partir do solo dos Estados Unidos da América (EUA) desde 2011.
A NASA tentou desencorajar espetadores de assistirem ao lançamento, por causa da pandemia de covid-19, e limitou severamente o número de funcionários, visitantes e jornalistas dentro do Kennedy Space Center. No entanto os 4.000 bilhetes para o lançamento foram todos comprados em poucas horas.
A NASA contratou a SpaceX e a Boeing, em 2014, ao abrigo de contratos que totalizam sete mil milhões de dólares. Ambas as empresas lançaram as suas cápsulas de tripulação no ano passado com manequins de teste. A Dragon cumpriu todos os seus objetivos, enquanto a cápsula Starliner, da Boeing, acabou na órbita errada e quase foi destruída devido a múltiplos erros de software.
Como resultado, o primeiro voo do Starliner com astronautas não é esperado até ao próximo ano.
Desde que retirou o vaivém espacial em 2011, a NASA tem confiado nas naves espaciais russas, lançadas do Cazaquistão, para levar os astronautas americanos de e para a estação espacial.
Fonte e Foto: Lusa

Liga inglesa sem resultados positivos após testar 1.130 jogadores e ‘staff’

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A Liga inglesa de futebol não detetou nenhum caso positivo de infeção com o novo coronavírus na última ronda de testes que realizou a 1.130 jogadores e membros do 'staff' dos clubes, anunciou hoje a entidade.
"A Premier League confirma hoje que, nos dias 28 e 29 de maio, foram testados 1.130 jogadores e outros elementos dos clubes à covid-19, e zero testaram positivos", lê-se no 'site' da Liga inglesa.
Isto, no mesmo dia em que o governo britânico revelou que as competições desportivas podem recomeçar na segunda-feira no Reino Unido, sem espetadores e seguindo as indicações da autoridade de saúde em relação à covid-19.
A abertura dada hoje pelo governo permite o recomeço da liga inglesa de futebol, marcado para 17 de junho, após cerca de três meses de interrupção devido à covid-19.
Na altura da interrupção, o Liverpool, campeão europeu em título, somava 82 pontos, em 29 jogos, enquanto o detentor do troféu Manchester City contava 57, em 28 encontros.
A edição 2019/20 da 'Premier League' tem 92 encontros por disputar, todos os das últimas nove jornadas e ainda dois em atraso.
Lusa

Centenas de populares manifestam-se na Trofa contra aterro sanitário

Centenas de populares manifestam-se na Trofa contra aterro ...
Algumas centenas de populares, segundo a organização, concentraram-se hoje no centro da Trofa, distrito do Porto, contra a reativação de um aterro no concelho vizinho de Santo Tirso e a respetiva ampliação até à freguesia trofense de Covelas.
Em declarações à agência Lusa, via telefone, Hugo Devesas, do movimento denominado “Protesto contra o novo aterro na freguesia de Covelas”, disse que a manifestação juntou “centenas de populares no centro da cidade” e que houve também um buzinão, considerando as iniciativas “um sucesso”, sobretudo num contexto de pandemia da covid-19.
O presidente da Câmara da Trofa (distrito do Porto), Sérgio Humberto, anunciou em 17 de maio, a troco de uma indemnização de dois milhões de euros, a instalação de um aterro na freguesia de Covelas, apontando-o como uma extensão do equipamento fechado em 2016 na freguesia vizinha de Santa Cristina do Couto, em Santo Tirso.
Contudo, na sexta-feira, véspera da manifestação, o executivo municipal da Trofa assumiu, em comunicado, que, apesar de ter “a convicção de que esta unidade não prejudicaria a qualidade de vida” da população e que “representaria um conjunto de contrapartidas importantes a favor da freguesia”, estará “ao lado da vontade dos covelenses”, dando conta de que “tudo fará para que este aterro não seja uma realidade”.
“Na semana passada [a câmara] dizia ao contrário [que o aterro iria avançar]. É uma pouca vergonha a maneira como este processo está a ser conduzido e negociado pela calada. É um processo opaco e que nunca foi transparente. A população soube na semana passada, através do anúncio do presidente da câmara”, criticou Hugo Devesas.
No comunicado de sexta-feira, a Câmara da Trofa refere ainda que, “independentemente da emissão do parecer prévio não vinculativo” do município, a unidade “poderá avançar, se o Estado central assim o entender, e nesse cenário o aterro poderá ser construído”.
“Por isso, por acreditarmos e defendermos que os covelenses merecem respeito e merecem ser recompensados, tínhamos exigido contrapartidas que seriam canalizadas para benefício direto de todos os habitantes de Covelas, como, por exemplo, a construção da infraestrutura de rede de abastecimento de água, a requalificação de vias, a implementação de ilhas ecológicas/estruturas enterradas, a limpeza de montureiras, a colocação de equipamentos de recolha seletiva de resíduos e ainda o desenvolvimento de ações de sensibilização ambiental, entre outras”, lê-se na nota da autarquia.
A organização do protesto acusa o município de passar responsabilidades.
“Numa semana o município deu uma volta de 180 graus e agora ‘chuta’ para o Ministério do Ambiente. Se a câmara está ao lado da população, que lute também connosco. A população não aceita [o aterro] nem se vende por dois milhões de euros”, sublinhou Hugo Devesas.
O coorganizador do protesto deixou ainda a garantia de que, “seja na escadaria da Assembleia da República” ou noutro sítio, a população “vai lutar contra o aterro até às últimas consequências”.
Em 19 de maio, em declarações à Lusa, o presidente da Câmara da Trofa explicou que o aterro será explorado pela Resinorte, empresa com “uma dívida do PS de 2,8 milhões de euros, depois de, entre 2010 e finais de 2013, nunca ter pagado nada da deposição dos resíduos sólidos urbanos”.
A empresa, referiu o autarca, acordou indemnizar a autarquia em dois milhões de euros “sobre a dívida gerada pela gestão socialista e que estava já reduzida a 1,9 milhões de euros”.
Enfatizando que a instalação do aterro “cumpre uma legislação muito exigente”, Sérgio Humberto revelou nesse dia que o projeto “já foi aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente, pela ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos e pelo Ministério do Ambiente”, ficando a faltar “a aprovação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e a desafetação da REN – Rede Energética Nacional”.
Fonte e Foto: Lusa

Atividades turísticas na Madeira só retomam a normalidade em setembro

COVID-19: Atividades turísticas na Madeira só retomam a ...
O Governo Regional da Madeira definiu as regras de funcionamento para as empresas marítimo-turísticos e de animação turística e agências de viagens, as quais só retornarão ao normal a partir de setembro.
Uma nota da Secretaria Regional do Turismo e Cultura publicada no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira refere que, “no exercício das atividades marítimo-turísticos, a capacidade máxima das embarcações é condicionada em dois parâmetros: a lotação até 60 passageiros e com mais de 60 passageiros”.
Para as embarcações com lotação até 60 passageiros é admitida a ocupação até 70% da sua capacidade, até ao final do próximo mês de junho, 90% durante o mês de julho, e sem qualquer restrição de lotação, a partir do mês de agosto do corrente ano.
Por outro lado, para as embarcações com lotação superior a 60 passageiros é admitida a ocupação até 70% da lotação até ao final do próximo de julho, 90% durante o mês de agosto, e sem qualquer restrição de lotação a partir do mês de setembro de 2020.
Estas restrições não se aplicam, contudo, às pequenas embarcações sem motor e às motas de água.
Em relação à prestação de serviços por empresas de animação turística ou por agências de viagens e turismo, relacionados com atividades de turismo cultural, de turismo de ar livre ou de mero transporte no âmbito das suas atividades próprias, a capacidade máxima dos veículos automóveis utilizados é condicionada nos seguintes termos: até ao final do próximo mês de junho, é admitida a ocupação até 70% da lotação; durante o mês de julho, é admitida a ocupação até 90% da lotação; e, finalmente, a partir de agosto, os veículos automóveis podem circular com a lotação máxima admitida.
Estas restrições, porém, não se aplicam quando, no veículo automóvel, são transportados apenas clientes membros do mesmo agregado familiar.
Quando as atividades desenvolvidas por empresas de animação turística ou por agências de viagens e turismo sejam pedestres, quer em meio urbano, quer em meio rural ou espaço natural, cada profissional de informação turística não poderá acompanhar mais de 25 pessoas.
Em todas as atividades, quer nas marítimo turísticas, quer de animação turística, mantêm-se em vigor todas as obrigações relacionadas com a necessidade de disponibilizar produto de higienização das mãos, o uso de máscara de proteção pelos clientes (à entrada da embarcação) e colaboradores, e a limpeza e desinfeção do interior da embarcação após cada prestação de serviço.
Lusa

Covid-19: Medina considera “adequadas e proporcionais” medidas para Área Metropolitana de Lisboa

Covid-19: Medina considera “adequadas e proporcionais” medidas ...
O presidente da Área Metropolitana de Lisboa e da autarquia da capital, Fernando Medina, considerou hoje que as medidas decididas pelo Governo para esta região são "adequadas e proporcionais".
"A posição que tive oportunidade de transmitir ao Governo foi de apoio, são decisões adequadas, necessárias e proporcionais em relação à situação da Área Metropolitana de Lisboa", afirmou Fernando Medina, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à Liga dos Bombeiros Portugueses, em Lisboa, ao lado do Presidente da República e o primeiro-ministro.
Os centros comerciais e as lojas do cidadão vão permanecer fechados na Área Metropolitana de Lisboa até 04 de junho, de acordo com a terceira fase do plano de desconfinamento do Governo, aprovada na sexta-feira em Conselho de Ministros, uma vez que esta zona tem concentrado o aumento dos novos casos de covid-19 nos últimos dias.
Em diálogo com as câmaras municipais da Área Metropolitana de Lisboa (AML), vai ainda ser reavaliada a abertura das lojas com mais de 400 metros quadrados e as feiras, sendo que as que estão agendadas para este fim de semana podem realizar-se.
Questionado sobre se será possível fazer uma testagem e rastreio dos focos de infeção até à próxima quinta-feira - data em que o Conselho de Ministros irá reavaliar a situação na AML -, Medina considerou que esta fase "bastante exigente da gestão da pandemia" implica ir adaptando as medidas às circunstâncias, mas prometeu uma "cooperação em permanência" com as autoridades de saúde.
"Tudo isto tem de ser reavaliado em cada momento, vamos todos trabalhar para que seja reavaliado num sentido positivo e não no sentido de maior restrição, mas temos de estar preparados para tomar as decisões que se justificarem em cada momento", afirmou.
Questionado sobre se este rastreio não poderia ter sido feito antes, o autarca socialista respondeu negativamente.
"Dada a natureza do que se conhece do problema, a minha resposta tenderá a ser não", disse, apontando que, se houve por exemplo um foco numa fábrica da Azambuja, tal não se verificou em unidades industriais próximas, o mesmo se passando com obras da construção civil.
No que diz respeito a lojas com capacidade superior a 400 metros quadrados, Medina salientou que estas não foram autorizadas a abrir no município de Lisboa, o que se manterá.
"As feiras estão a funcionar cumprindo protocolos da Direção-Geral de Saúde, que adaptaremos em função das necessidades", assegurou.
O presidente da AML apelou ainda à confiança das pessoas, mas também ao sentido de responsabilidade.
"Há um conjunto de comportamentos que sabemos que podemos ter que reduzem significativamente o risco de contaminação, como o distanciamento, o uso de máscaras, a proteção contra aglomerações", referiu, apelando ao equilíbrio entre o retomar da vida normal e necessidade de "não relaxar os níveis de alerta".
O Governo aprovou na sexta-feira novas medidas para entrarem em vigor em 01 de junho, com destaque para a abertura dos centros comerciais (à exceção da Área Metropolitana de Lisboa, onde continuarão encerrados até pelo menos 04 de junho), dos ginásios, dos ATL ou das salas de espetáculos.
Lusa

Feira de Levante em Leiria reabre com lotação máxima de 1.000 clientes

Feira de Levante em Leiria reabre com lotação máxima de 1.000 clientes
A tradicional Feira de Levante, em Leiria, vai voltar a realizar-se a partir de dia 2 de junho, às terças-feiras e sábados, tendo o Município limitado a lotação a 1.000 clientes e organizado entradas e saídas.
Numa nota de imprensa, o Município de Leiria informa que a feira funcionará em recinto fechado, com três pontos de entrada e de saída, e que o espaço fica sujeito a uma lotação máxima de 1.000 clientes.
A circulação das pessoas será feita em ruas de sentido único, de acordo com a sinalética instalada no local.
A autarquia alerta que deverá ser mantida uma distância mínima de dois metros entre as pessoas que se encontram dentro do recinto da feira, incluindo entre os consumidores e os vendedores.
O atendimento deverá ser limitado a um consumidor de cada vez, respeitando as regras de higiene e segurança.
Entre as medidas a adotar, destaca-se ainda a obrigatoriedade de distanciamento entre lugares de venda, existindo obrigação de desinfeção das mãos nas entradas do recinto e uso obrigatório de equipamento de proteção individual.
"O reinício da atividade da feira está envolto numa grande expectativa. Foram criadas todas as condições de segurança para que esta reabertura garanta um regresso saudável e seguro para todos os intervenientes. Contamos com a especial compreensão dos munícipes e visitantes nesta fase que é ainda de grande cuidado”, afirma a vereadora do Desenvolvimento Económico do Município de Leiria, Catarina Louro, citada na nota de imprensa.
Na praia do Pedrógão, no concelho de Leiria, a Feira realiza-se a partir do dia 7 de junho.
Lusa