sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Região de Aveiro | Ruas de Águeda entre as "mais bonitas do mundo" para a CNN

O céu de chapéus-de-chuva continua a encantar quem por ali passa.
Ruas de Águeda entre as "mais bonitas do mundo" para a CNN
A CNN Travel continua rendida a Portugal. Depois das nossas praias, do Douro e da nossa gastronomia, foi a vez de dar destaque às ruas centrais de Águeda que pertencem agora à lista das "ruas mais bonitas do mundo" a par de lugares icónicos como a Convent Avenue em Nova Iorque, o Caminito da La Boca de Buenos Aires, e as ruas azuis da marroquina Chefchaouen.

Esta não é a primeira vez que as ruas dos chapéus-de-chuva coloridos são realçadas pelos meios de comunicação internacionais. De facto, ainda este ano, Águeda já tinha surgido numa lista similar à da CNN, assinada pela revista Architectural Digest.

“Desde 2011 que as quatro ruas centrais de Águeda, incluindo a rua Luís de Camões, são transformadas em coloridos paraísos de sombra dada pelos chapéus-de-chuva”, lê-se na legenda da galeria de imagens da CNN. 

Mais abaixo, no texto que acompanha as imagens, vangloria-se o projeto 'Umbrella Sky' que, por sinal, está de volta a Águeda como parte das decorações e iluminações de Natal (nesta época, os chapéus estão adornados com muitas luzes).

noticiasaominuto

Aveiro | Diretor do Instituto Confúcio da UA distinguido com prémio “Diretor do Ano”

Carlos Morais, professor do Departamento de Línguas e Culturas e diretor do Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro.

Carlos Morais, professor do Departamento de Línguas e Culturas e diretor do Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro (IC-UA) é distinguido, numa cerimónia a 10 de dezembro, em Changsha, China, com o prémio “Diretor do Ano”.

Todos os anos são distinguidas duas dezenas de diretores num universo de quase 600 institutos Confúcio em todo o mundo. No ano passado, o IC-UA foi distinguido com o prémio “Melhor Instituto Confúcio do Ano”, na mesma cerimónia, refere um artigo do site da UA.

Fonte: Notícias de Aveiro

Moçambique | e-Mola tornou-se IZI


O serviço de carteira móvel da operadora Movitel, e-Mola, passou a permitir aos seus milhões de utilizadores efectuarem transacções de recebimento e transferência de dinheiro com o Mobile Banking do Millennium bim, IZI.

A interoperabilidade entre as duas instituições foi formalizada nesta quarta-feira (04), em Maputo, através da assinatura de um Memorando de Entendimento entre o Presidente do Conselho de Administração da Movitel, Vítor Luís Timoteo, e o Presidente da Comissão Executiva do Millennium bim, José Reino da Costa que tem o propósito de dar a todos os clientes do e-Mola e do Millennium IZI, a possibilidade de efectuar operações de transferência e recebimento de dinheiro de forma fácil, rápida e segura através do telemóvel.

“Este é o culminar dos esforços da Movitel no contributo para promoção da inclusão financeira, respondendo assim às recomendações do Governo de garantir a disponibilidade e acesso aos produtos e serviços financeiros de qualidade adequados às necessidades da maioria da população moçambicana, a fim de contribuir para o bem-estar e progresso económico e social das comunidades”, declarou Vítor Luís Timoteo.

Para José Reino da Costa “trata-se de uma aliança perfeita entre dois serviços de valor acrescentado e que foi feita a pensar nos clientes das duas plataformas. É mais um contributo para trazer vantagens reais ao dia-a-dia das pessoas e para a expansão dos serviços financeiros do banco, promovendo assim a inclusão financeira em Moçambique”.

O e-Mola já permitia aos seus utilizadores depositar, levantar e transferir dinheiro, comprar energia, comprar crédito e pagar salários de forma rápida, segura e conveniente liga-se a maior rede de serviços bancários em Moçambique passando a possibilitar aceder à maioria dos serviços do Millennium bim em qualquer tipo de dispositivo móvel, dentro e fora do país.

A carteira móvel da Movitel, segunda maior operadora de telefonia móvel no país com grande penetração no meio rural, já tinha interoperabilidade com o banco Barclays e o Banco Comercial e de Investimentos e prevê muito em breve conectar-se ao Moza Banco, a Standard Bank, ao Banco Único e ao Letshego.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Primeiro aguaceiro intenso da Época Chuvosa inunda a Cidade da Beira


A Beira, que ainda não se refez do Ciclone Idai que em Março dilacerou a segunda mais importante cidade de Moçambique, quase submergiu ao primeiro aguaceiro intenso da Época Chuvosa 2019/2020.

Sob efeito de sistemas de baixa pressão caíram sobre a capital da Província de Sofala ,entre as 8 horas de quarta-feira (04) e as 8 horas de quinta-feira (05), 211,2 milímetros de precipitação.

Através da sua página na rede social Facebook o Conselho Municipal reportou que tendo em conta a gravidade da situação “abriu as comportas para evacuar as águas do continente para o mar, só que as mesmas estavam a correr lentamente devido ao mau comportamento de alguns munícipes que deitam lixo nas valas”.

Quase submersos ficaram os bairros de Induda, Manga Mascarrenha, Vaz, Munhava, Macurrungo, Chipangara, Chaimite e Maraza.

O Instituto Nacional de Meteorologia alerta que a Cidade da Beira e os distritos vizinhos continuarão sob chuva fraca a moderado até sexta-feira (06).

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Filipe Nyusi volta a tomar posse a 15 de Janeiro

Filipe Nyusi vai voltar a tomar posse como Presidente de Moçambique a 15 de Janeiro tal como aconteceu em 2015, anunciou o Conselho Constitucional (CC) que deverá confirmar os resultados apurados pela Comissão Nacional de Eleições.

Chumbados os poucos recursos dos partidos da oposição que recebeu o Conselho Constitucional, ainda sem proclamar os vencedores das Eleições Gerais e Provinciais, marcou para 15 de Janeiro de 2020 “a investidura do Presidente da República de Moçambique”.

Com este anúncio, tornado público através do Acórdão nº 23/CC/2019 de 3 de Dezembro, o Conselho Constitucional sinaliza que vai confirmar os resultados apurados pela Comissão Nacional de Eleições que deram expressiva vitória a Filipe Nyusi e ao partido Frelimo, nas Legislativas e Provinciais.

A presidente do CC, Lúcia da Luz Ribeiro, afirmou em Outubro que só iria proclamar os vencedores nas últimas semanas de Dezembro para “não encurtar os prazos da actual composição da Assembleia da República porque após a validação das eleições até 20 dias terão que tomar posse”.

Os deputados da VIII Legislatura da Assembleia da República tomaram posse a 12 de Janeiro de 2015 portanto o Conselho Constitucional vai tentar que a próxima legislatura inicie a 10 ou 13 de Janeiro de 2020.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Ministro Ragendra declara “guerra” à sobretaxa na importação de açúcar, “pagamos 30 por cento mais caro do que se viesse do mercado internacional”

Foto de Adérito Caldeira
O ministro da Indústria e Comércio revelou que “nós todos aqui pagamos o açúcar 30 por cento mais caro do que se viesse pelo preço do mercado internacional” e por isso o Governo está “a fazer de tudo para desmantelar” a sobretaxa na importação de açúcar que tornou-se numa fonte de negócio adicional principalmente na venda do açúcar branco em Moçambique.

Após o fim da guerra e o início da economia de mercado em Moçambique o Governo destacou o sector açucareiro como um dos que tinha potencial para criar 40 mil empregos nas zonas rurais, desenvolver a agro-indústria e gerar divisas com a exportação. Sem as centenas de milhões de dólares que eram necessários investir para a reabilitação das seis fábricas adormecidas no Sul e Centro do país o Executivo de Joaquim Chissano decidiu criar incentivos à entrada de investidores privados com experiência na produção do açúcar e com acesso a capital financeiro.

Em 1992 foi iniciado o processo de privatização das então empresas estatais de açúcar da Maragra, Xinavane, Búzi, Mafambisse, Marromeu e Luabo contudo foi preciso criar incentivos de protecção do emergente mercado doméstico da instabilidade e baixos preços internacionais do açúcar e em 1997 foi introduzida a sobretaxa à importação do açúcar.

Decorridas duas décadas o sector cresceu, emprega cerca de 31 mil trabalhadores directos e indirectos, abastece o mercado doméstico e em 2018 gerou mais de 88 milhões de dólares norte-americanos em exportações. Contudo a sobretaxa, fixada em 160 por cento para o açúcar bruto e 147 por cento para outros tipos, está a ser distorcida pelos investidores que a conseguiram transformar numa fonte de negócio adicional principalmente na venda do açúcar refinado no mercado nacional.

Intervindo nas 2ªs Jornadas Científicas da Autoridade Tributária de Moçambique o ministro da Indústria e Comércio lamentou que “nós todos aqui pagamos o açúcar 30 por cento mais caro do que se viesse pelo preço do mercado internacional”.

Ragendra de Sousa fez notar que embora todos em Moçambique consumam açúcar, de alguma forma, “o açúcar é fundamental para aquele trabalhador que as vezes não tem mais nada, tem açúcar com batata-doce, açúcar com mandioca, chá com açúcar ou água quente com açúcar para ele aguentar trabalhar até as 10 – 11 horas, depois disso começa a ficar com tonturas”.

“Porquê Distribuidora Nacional de Açucar, porque é que o açúcar é diferente dos outros, há algum gato aí em baixo?”

O governante que anteriormente já havia manifestado publicamente a sua discordância com o que apelidou de “política de infant industry”, em alusão às duas décadas de protecção que o sector açucareiro tem beneficiado do Estado, “infantil é aquele bebé que é preciso dar chucha e leite, com 18 anos (de protecção) ainda quer chucha? Se quer chucha essa pessoas não está boa de saúde”, deixou claro na passada sexta-feira (29) que o actual Executivo está “a fazer de tudo para desmantelar (sobretaxa de importação), e vamos desmantelar, moçambicano não tem que pagar a protecção de uma Tongaat Hullett que ainda por cima faliu”.

O titular da Indústria e Comércio partilhou com audiência de funcionários alfandegários, empresários, académicos e estudantes que houve recentemente “uma reunião do sector açucareiro e eu fui avisado 1 dia depois, o que se passa aqui”.

Instado pelo @Verdade a aprofundar o tema Ragendra de Sousa declarou: “arroz existe empresa nacional de distribuição de arroz? Óleo tem? Pão tem? Carne tem? Sardinha tem? Então porquê o açúcar tem? O problema são os subsídios”.

“Quantas pessoas estão em Maputo, 2 milhões, quantos estão em Nampula e na Zambézia, 7 milhões, o que é isso de subsídio cruzado 2 vão subsidiar 7? Porquê Distribuidora Nacional de Açucar, porque é que o açúcar é diferente dos outros, há algum gato aí em baixo?”, acrescentou o ministro.

O jornal Savana revelou em Maio passado que a Distribuidora Nacional de Açucar “é um braço da Toongat Hulett. O esquema é simples: a DNA traz açúcar branco refinado de mercados como a África do Sul [no caso deste país o açúcar vem das fábricas da Toongat Hulett, em Durban, a região com as melhores condições climatéricas para produção de cana], sem pagar sobretaxas, na qualidade de entidade responsável pelo sector. Outros mercados de proveniência podem ser o Brasil, Dubai e Egipto. O açúcar entra no país e depois é comercializado como se tivesse sido produzido pela indústria nacional. Ou seja, a DNA é uma trader que não produz nada, apenas importa açúcar sem pagar sobretaxa. Vale-se de uma protecção monopolística, assegurada pela elite nacional, para servir de intermediária e ganhar mais-valias na comercialização”.

“Embora o sector do açúcar contribua para a redução dos níveis de desemprego existe um grande desafio que se refere à melhoria das condições salariais”

Relativamente a um dos principais argumentos para a introdução da sobretaxa à importação de açúcar estudos académicos têm revelado que o sector nem sequer está a aliviar a pobreza das comunidades onde as fábricas e plantações estão implantadas. “O sector do açúcar é um dos mais propensos à ocorrência de tensões sociais em Moçambique. Os baixos sistemas de remuneração e recompensas, as duras condições de trabalho e as condições de higiene e segurança no trabalho precárias são dos principais objectos de protesto. O receio de despedimento e outras represálias impede a manifestação directa dos trabalhadores, que optam por estratégias mais passivas e silenciosas de protesto” concluiu a coordenadora de projectos de investigação do Observatório do Meio Rural, Uacitissa Mandamule.

Num artigo inserido no livro “Desafios para Moçambique 2018” a Mestre em Ciência Política especializada no Desenvolvimento em África constatou que “embora o sector do açúcar contribua para a redução dos níveis de desemprego através da contratação de muita mão-de-obra, existe um grande desafio que se refere à melhoria das condições salariais, de alojamento e higiene dos trabalhadores, sobretudo sazonais”.

“Devem ser pensadas estratégias para reduzir as assimetrias entre os quadros nacionais e estrangeiros, dentro da mesma categoria profissional, assim como formas para melhorar a actuação da administração do Estado e aumentar a sua capacidade de intervenção junto das comunidades e empresas”, recomendou o académica moçambicana.

Fonte: Jornal A Verdade Moçambique

Caldas da Rainha: “Volta ao mundo” em sabores no Caldas Street Food Festival

Até ao próximo Domingo, na Avenida 1º Maio, Caldas da Rainha, é possível provar iguarias de vários locais do mundo na 4ª edição do Street Food Festival.

23 “food trucks” propõem especialidades argentinas, mexicanas, brasileiras e, claro, portuguesas, com os sabores tailandeses da “Dee Thai Food Truck” a fazerem a sua estreia neste festival.

Este “evento gastronómico sobre rodas”, que é uma referência nacional, decorre com as espectaculares iluminações de Natal das Caldas como pano de fundo.

O horário do festival será de quinta e sexta das 18h00 às 0h00 e sexta e sábado das 12h00 às 0h00. Domingo das 12h00 às 21h00.

Projetar a mobilidade ativa e sustentável da população idosa nas cidades do futuro



Identificar e classificar as barreiras que atualmente limitam a mobilidade dos idosos no espaço urbano, sobretudo no que respeita aos percursos, acessos pedonais e transportes públicos, para projetar a mobilidade ativa e sustentável da população idosa nas cidades do futuro é o objetivo do MOBI-AGE, estudo exploratório financiado pelo programa MIT Portugal e Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), que junta cientistas das universidades de Coimbra (UC) e do Porto (UP) e conta com o apoio de investigadores do MIT Agelab (Boston, EUA).

Com o envelhecimento demográfico da Europa a acentuar-se de forma exponencial, este estudo, coordenado pela docente e investigadora Anabela Ribeiro, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), pretende diagnosticar de forma sistemática os centros urbanos, nomeadamente as zonas históricas, para promover a sua adaptação às necessidades dos idosos, que na sua maioria se desloca a pé ou de transporte público. Este estudo será também útil para outros grupos com mobilidade reduzida (por exemplo, pessoas em cadeiras de rodas).

«Os centros urbanos concentram boa parte da população envelhecida das cidades, que também habita os edifícios mais antigos. Por definição e na maioria dessas cidades, essas áreas também são áreas onde monumentos históricos e outros fatores de atração turística estão localizados. O turismo sénior também é uma consequência do envelhecimento geral da população e tem vindo a aumentar. Esse panorama faz com que os centros urbanos, especialmente os históricos, sejam locais onde se concentra um número maior de idosos, residentes e visitantes, em comparação a outras zonas da cidade», explica Anabela Ribeiro.

Atendendo a esta realidade, foram considerados dois estudos de caso, nos centros históricos de Coimbra e Porto. As equipas entrevistaram vários idosos, residentes na zona e turistas provenientes de vários países, entre os quais Austrália, Bélgica, Canadá e Estados Unidos.

Seguindo uma abordagem com alguma inovação social, apostou-se na realização de sessões participativas e dinâmicas de colaboração com essa população, avaliando em concreto quais são as suas necessidades e aspirações, o que permitiu não só validar diversas variáveis identificadas pelos cientistas na revisão da literatura científica sobre mobilidade, mas também obter feedback sobre outras questões urbanas.

De uma forma geral, as principais dificuldades relatadas prendem-se com o tipo de pavimento, mau estado dos passeios, ausência de corrimões de apoio, sistema de transportes públicos insuficiente e carros estacionados em cima do passeio, entre outras.

No caso do centro histórico de Coimbra, por exemplo, «os idosos residentes entrevistados - mais ativos do que se poderia pensar, sobretudo as mulheres - elogiaram bastante o “Pantufinhas”, um miniautocarro híbrido que faz a ligação entre a baixa e a alta de Coimbra, percorrendo o centro histórico da cidade, defendendo o alargamento deste tipo de transporte dedicado a outras zonas da cidade», descreve a coordenadora do estudo.

Todos os resultados do estudo MOBI-AGE vão ser apresentados e debatidos publicamente na próxima terça-feira, dia 10 de dezembro, às 14 horas, no Ateneu de Coimbra, com a presença de idosos que participaram na investigação.

Com base nas conclusões dos dois estudos de caso realizados, a equipa do MOBI-AGE irá desenvolver uma plataforma de informação interativa, destinada a câmaras municipais e a utilizadores finais do espaço urbano (residentes, visitantes, etc.).

O projeto MOBI-AGE tem o apoio das câmaras municipais de Coimbra e Porto, bem como do Ateneu de Coimbra, Centro Paroquial da Sé Velha e Centro Nossa Senhora da Vitória.

Cristina Pinto

Mundo | COP25: Marcha pelo Clima hoje em Madrid com Greta Thunberg acabada de chegar de Lisboa

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Uma Marcha pelo Clima tem lugar hoje em Madrid, à margem da cimeira sobre alterações climáticas (COP25), sendo esperadas dezenas de milhares de pessoas e a presença da mediática jovem ambientalista Greta Thunberg acabada de chegar de Lisboa.
Segundo os organizadores da manifestação, deverão participar “mais de cem mil” pessoas de todo o mundo para “desmascarar a hipocrisia” dos governos que há 25 anos se reúnem sem sucesso para contrariar as alterações climáticas.
A Marcha pelo Clima e uma cimeira social que começa no sábado vão dominar a agenda paralela à 25.ª Conferência das Partes (COP25) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que começou em 2 de Dezembro e vai prolongar-se até 13 de Dezembro em Madrid.
A manifestação começa às 18:00 (17:00 em Lisboa) em Atocha, perto do centro de Madrid, e depois de percorrer uma parte de A Castelhana, a maior e mais importante avenida da capital espanhola, termina na zona dos Novos Ministérios.
Na marcha, que deverá contar com a coordenadora do BE, Catarina Martins, e o líder do PAN, André Silva, está prevista a presença de representantes de diversas organizações ambientalistas portuguesas.
Greta Thunberg, que durante o último ano ganhou protagonismo e se tornou uma das caras mais conhecidas no movimento internacional que exige ação contra as alterações climáticas, deverá chegar a Madrid durante a manhã, depois de uma viagem no Lusitânia Comboio Hotel, irá participar na Marcha pelo Clima e será uma das pessoas que irá discursar a partir das 20:00 na zona em que termina a manifestação e em que também haverá “espaços” de música, poesia, e outros eventos de animação cultural.
A cimeira foi transferida de urgência, em 1 de novembro para Madrid, depois de o Chile ter anunciado que renunciava à sua organização, devido à contestação social sem precedentes no país.
Lusa / Madremedia

A chuva pode voltar no Domingo

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Céu pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente a nebulosidade por nuvens médias e altas nas regiões a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela.
Vento fraco a moderado (até 25 km/h) de nordeste rodando para norte. o quadrante leste, soprando moderado a forte (30 a 45 km/h) nas terras altas, até ao final da manhã, rodando para quadrante norte a partir da tarde.
Formação de gelo ou geada nas regiões do interior Norte e Centro.
Neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais.

COIMBRA - 07/15ºC
MIRA - 04/16ºC
CANTANHEDE - 06/16ºC
MEALHADA - 07/17ºC
VAGOS - 05/15ºC
ANADIA - 07/17ºC

BE contra impasse na gestão da Ria de Aveiro

O Grupo Parlamentar Bloco de Esquerda visitou esta semana os trabalhos de dragagem da Ria de Aveiro. As dragagens são importantes para a conservação desta zona de proteção especial e também para os múltiplos usos tradicionais que as comunidades locais desempenham na Ria.

A Ria de Aveiro é uma área sensível classificada como Zona de Proteção Especial e Rede Natura2000. Os trabalhos de dragagens, no seu planeamento e execução, devem ter em consideração a conservação dos valores ambientais. É essencial que esses trabalhos e os usos da Ria estejam enquadrados nessa necessidade de conservação.

Os trabalhos de dragagens não foram implementados numa área junto a Estarreja por os sedimentos se encontrarem contaminados com cádmio. Esta situação mostra que a Ria de Aveiro está exposta a agressões ambientais pesadas e é necessária uma ação decisiva para findar focos de poluição e para avançar com um plano de requalificação ambiental da Ria.

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda recebeu ainda várias queixas de entidades não lucrativas que fazem uso da navegabilidade da Ria, nomeadamente para atividade náutica e desportiva com crianças e jovens. Reportam que as dragagens planeadas não contemplam a ligação aos ancoradouros que utilizam. Dado que o principal custo das obras de dragagem é a sua implementação e que a extensão dos trabalhos acarreta um custo por dia menor, seria importante verificar se é possível garantir estas ligações.

A Ria de Aveiro tem uma grande amplitude de marés, o que facilmente impede o acesso a ancoradouros em maré baixa. Estes usos devem ser compatibilizados com a conservação da natureza e a abertura de canais específicos conjuntamente com os atuais trabalhos poderá possibilitar mais facilmente a concretização do acesso com o devido cuidado ambiental.

Existe ainda um impasse no modelo de gestão da Ria de Aveiro. A Polis Litoral – Ria de Aveiro, responsável pelos trabalhos de dragagens, deverá ser extinta no final do ano. No entanto, os trabalhos vão-se prolongar para lá dessa data. Importa assim conhecer a solução transitória que o Ministério irá implementar para a gestão da Ria e destes trabalhos de dragagem. Mas, ainda mais importante para o futuro da Ria, é o modelo de gestão a implementar definitivamente.

O Bloco de Esquerda considera essencial proteger a Ria de Aveiro enquanto uma área estratégica para o país e para a região, liberta de interesses imobiliários e de pequenos interesses imediatos autárquicos. O modelo a criar deverá ter essas preocupações em conta. Os deputados Nelson Peralta e Moisés Ferreira questionaram o Governo.

Bloco de Esquerda.
Idem Noticias de Aveiro

Treinador português Marco Silva despedido pelo Everton

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Renascença
O treinador português Marco Silva foi despedido esta quinta-feira pelo Everton, clube da Primeira Liga inglesa de futebol, um dia depois do desaire por 5-2 no reduto do rival da cidade, o campeão europeu Liverpool.


"O Everton Football Club pode confirmar que o treinador Marco Silva deixou o clube", anunciou o clube de Liverpool, num comunicado publicado no seu sítio oficial.

O sócio maioritário Farad Moshiri, o presidente Bill Kenwright e a administração agradecem a Marco Silva "os serviços prestados ao clube nos últimos 18 meses" e desejam-lhe "o melhor para o futuro".
Após 15 jornadas, o Everton, que perdeu os últimos três jogos, caiu para os lugares de despromoção da `Premier League`, seguindo no 18.º lugar, com 14 pontos.
Marco Silva, de 42 anos, foi confirmado como treinador do Everton em 31 de maio de 2018 e, na época 2018/19, ficou no oitavo lugar na Liga inglesa, com 54 pontos, a três do Wolverhampton, sétimo, que se qualificou para a Liga Europa.
Nas restantes provas, os `toffees` foram eliminados na quarta ronda da Taça de Inglaterra e na terceira da Taça da Liga.
Em 2019/20, o Everton é antepenúltimo no campeonato e qualificou-se para os quartos de final da Taça da Liga inglesa, recebendo em 18 de Dezembro o Leicester.
O clube de Liverpool adiantou ainda que "será Duncan Ferguson a assumir interinamente a equipa e a comandá-la no embate de sábado com o Chelsea" e que tentará "confirmar um novo técnico permanente o mais depressa possível".
Lusa