quarta-feira, 18 de novembro de 2015

«Não há politicas de contratação» diz Isabel Oliveira, no Hospital de Aveiro

Isabel Oliveira, candidata a presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros (SRC-OE) pela lista «Enfermagem com Futuro», e atual presidente da Ordem do Enfermeiros do Centro do país – estrutura que representa os distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu – disse no Hospital de Aveiro, numa visita de aproximação aos enfermeiros, que a região carece de alguns milhares de enfermeiros.
Na opinião da ainda responsável pela SRC-OE seriam necessários mais de cinco mil enfermeiros para colmatar a falta existente na região Centro nos diversos serviços de hospitais, cuidados de saúde primários ou na rede de cuidados continuados, isto segundo a estimativa de acordo com os rácios da Organização e Desenvolvimento Económico (OCDE) e com os vários levantamentos que a Ordem tem feito.
«Não há políticas de contratação», apesar de os enfermeiros não estarem «em número suficiente» para garantir qualidade do serviço, diz Isabel Oliveira que destacou ainda as «fracas condições de trabalho e carga excessiva de horário de trabalho destes profissionais de saúde, que leva a descontentamento e desmotivação».
Esta dirigente da Ordem dos Enfermeiros acrescenta ainda que as condições de trabalho pioraram e isso tem reflexo na prestação nos cuidados de saúde e recordou ainda o facto dos «salários mais magros» e o não reconhecimento das qualificações profissionais e habilitações académicas dos enfermeiros, «quando comparado com outros profissionais de saúde».

Isabel Oliveira, acompanhada de José Carlos Gomes, candidato a Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, pela lista «Enfermagem com Futuro», e atual presidente do Conselho Nacional de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros,  referiu que os objetivos para os próximos quatro anos passam por investir no acompanhamento a serviços da região Centro, procurar melhorar as condições de trabalho, bem como aproximar os enfermeiros da Ordem.

SESSÃO COMEMORATIVA DOS 65 ANOS DE PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA NOS CAMPEONATOS DAS PROFISSÕES

NOTA DE IMPRENSA

Data: 24 de novembro de 2015
Local: Auditório do IEFP em Xabregas
Hora: 14:00 horas

No âmbito das comemorações dos 65 anos da participação Portuguesa nos Campeonatos das Profissões, o Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP) organiza, no dia 24 de novembro, em Xabregas, uma conferência subordinada ao tema “Improving our world with the power of skills” (melhoramos o mundo com o poder das competências).

Esta conferência conta com a presença dos responsáveis máximos de diferentes estruturas internacionais da WorldSkills e inclui, numa iniciativa conjunta com os CTT - Correios de Portugal, a apresentação pública de um postal e de um carimbo comemorativos desta data.

O conceito dos Campeonatos das Profissões remonta ao ano de 1950, quando se disputaram, em Madrid, os primeiros Campeonatos Internacionais das Profissões entre Portugal e Espanha, sendo Portugal o único país membro fundador da Worldskills International que permanece de forma ininterrupta até à data, revelando-se, assim, o país com mais experiência neste domínio. Ao longo deste período contou com cerca de 669 jovens profissionais e obteve 29 medalhas de ouro, 59 medalhas de prata, 52 medalhas de bronze e 82 medalhas de excelência.  


O IEFP é o organismo representante de Portugal na WorldSkills Europe e na WorldSkills International, responsável pela organização e pela realização do Campeonato das Profissões a nível nacional, assumindo, ainda, a representação portuguesa nos campeonatos internacionais.

Lisboa, 18 de novembro de 2015

GCRE - Gabinete de Comunicação e Relações Externas
Rua de Xabregas, 52 - 1949-003 Lisboa - Portugal
Tel: +351 218 614 398 Ext: 662398
Fax: +351 218 614 134 Ext: 662634)
E-mail: gcre@iefp.pt
IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.
http://www.iefp.pt

Museu da Assembleia da República - Peça do Mês - Novembro 2015


A Ficha de Peça do Mês do Museu da Assembleia da República integra o Boletim único dos Serviços do Parlamento Português – ComunicAR  - http://app.parlamento.pt/comunicar/Edicao.aspx?ID=34
Em anexo enviamos a Ficha referente ao presente mês.
Os números anteriores da Ficha de Peça do Mês podem ser consultados em http://www.parlamento.pt/VisitaParlamento/Paginas/Museu_PecasMes.aspx

Com os melhores cumprimentos,
A Equipa do Museu da Assembleia da República
Assembleia da República
Av. D. Carlos I, Nº 130, 4º. 1200-651 Lisboa - PORTUGAL
e-mail: 
Museu.Correio@ar.parlamento.pt
Tel: (+351) 213914126
Fax: (+351) 213914118

CÓDIGO DEONTOLÓGICO DO JORNALISTA

Aprovado em 4 de maio de 1993, em assembleia-geral do Sindicato dos Jornalistas

1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.

2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.

3. O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.

4. O jornalista deve utilizar meios leais para obter informações, imagens ou documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja. A identificação como jornalista é a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de incontestável interesse público.

5. O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e atos profissionais, assim como promover a pronta retificação das informações que se revelem inexata ou falsas. O jornalista deve também recusar atos que violentem a sua consciência.

6. O jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, exceto se o tentarem usar para canalizar informações falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas.

7. O jornalista deve salvaguardar a presunção de inocência dos arguidos até a sentença transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, direta ou indiretamente, as vítimas de crimes sexuais e os delinquentes menores de idade, assim como deve proibir-se de humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor.
 
8. O jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da cor, raça, credos, nacionalidade ou sexo.

9. O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos exceto quando estiver em causa o interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher declarações e imagens, a atender às condições de serenidade, liberdade e responsabilidade das pessoas envolvidas.


10. O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios suscetíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesse.

EM QUE MUNDO VIVEMOS NÓS?

Por Joaquim Carlos (*)
No artigo anterior, comecei por afirmar que: “É deveras desolador, consternante, o quadro que o mundo apresenta na época actual. Nos dias que correm assistimos, perplexos, à lenta mas segura destruição do nosso mundo”.
Urge a todos os níveis colocarmos a seguinte pergunta: em que mundo vivemos nós? É o que mais nos entra pelos ouvimos quando estamos a uma mesa num qualquer café ou em conversa de amigos. Em que mundo vivemos nós? É na verdade uma interrogação angustiante, que a todos nos deve incomodar.
Vivemos numa era de realizações e progressos assombrosos, nas ciências, na indústria, na medicina, internet, radio, televisão, energia nuclear. Viagens espaciais, projecteis telecomandados a milhares de quilómetros, aviões supersónicos, cérebro electrónico, controlo dos microorganismos, produções em massa, etc.
A nova geração sente a urgência de avançar ainda mais. Procura uma maior eficiência. Professores, estudantes, industriais e comerciantes, operários, trabalhadores mentais e, com eles, também muitos trabalhadores manuais, aspiram a melhores resultados e menor desgaste no seu trabalho mental ou manual.
O nosso século, no entanto, é também uma era do esgotamento, de excessiva fadiga e profunda frustração para a elite intelectual. Depois de uma hora de trabalho sedentário, muitos sentem a cabeça pesada e os olhos ardentes, ou como que um círculo de ferro a apertar-lhes a fronte, ficam nervosos e tensos; outros sentem dores na cabeça, na nuca ou nas costas e dificilmente descansam, mal podendo conciliar o sono.
De acordo com informações recentes, só nos Estados Unidos, mais de 20 milhões de pessoas sofrem de insónias. Professores de fama internacional têm sido fulminados por esgotamento. Têm distracções frequentes que lhes diminuem o rendimento; atormentam-nos falhas de memória, preocupações ou ideias obsessivas. Uma semiconsciência simultânea de incapacidade, de esforço, de mau funcionamento do corpo e da mente, de problemas, de falta de tempo, de futuros malogros, etc., extenua-os; e não são poucos os que se sentem enfastiados ou frustrados, julgando impossível conseguir o seu ideal e gozar com a sua actividade.
Desejariam conhecer mais a fundo o funcionamento das suas faculdades, para conseguirem maior rendimento com menor fadiga. Procuram meios práticos para melhorarem a sua atenção receptiva, a sua inteligência elaboradora de novas conclusões e sínteses, a prontidão e tenacidade da sua memória, o seu interesse e entusiasmo e, portanto, e êxito, dos seus empreendimentos.
Hoje em dia, em que descobertas da fisiologia revelam pormenores interessantes da interacção do corpo e da mente, a todos interessa uma maior explicação de como o uso dos olhos, a tensão muscular, a respiração, podem favorecer ou prejudicar a nossa eficiência, quando pensamos, lemos ou escrevemos.
Em que mundo vivemos nós? Os problemas diários de ineficácia, divagação mental, preocupação, fadiga permanente, indecisão e mil perturbações emocionais, com a sua consequente repercussão no organismo, e certos casos de neurose superficial ou circunstancial, carecem de uma intervenção atempada por especialistas.
“O ser humano normal é aquele que funciona de forma eficiente, possui um certo grau de felicidade e realiza algo de valor para si próprio, dentro das regras impostas pela sociedade em que vive”, de acordo com o Dr. William Glasser.
O centro de interesse e atenção de cada época varia segundo as preocupações dominantes. Os antigos perscrutavam a natureza, tinham visão geocêntrica das coisas, os medievais ideal teocêntrico, os modernos concepção antropocêntrica.
Em nossos dias, homem é objecto de atenção cada vez maior. E é sob este prisma que o pensamento moderno encara todos os problemas. Em filosofia, o existencialismo sublinha o carácter original da existência humana, valoriza a sua subjectividade profunda, enaltece a responsabilidade inalienável do comprometimento pessoal. O existencialismo afirma-se como filosofia do homem moderno.
Na psicologia atribui-se importância cada vez maior ao estudo dos carácteres, das diferentes idades, das classes sociais, dos retardados e doentes mentais. A política por sua vez exalta o respeito devido à dignidade humana, proclama «os direitos do homem», que mais não seja em teoria.
Os progressos da ciência e da técnica, a facilidade de intercâmbio, despertam uma consciência mais viva da comunidade humana, embora as pessoas vivam vidas cada vez mais isoladas umas das outras, onde no mesmo prédio ninguém se fala, nem se conhecem.
Não há dúvida, «o tema do homem seduz hoje as inteligências e os corações. Com ardor ou angústia, perscrutam-se as suas aspirações, ambições, liberdade, solidão. Analisa-se-lhe o inconsciente, a inquietação, os desfalecimentos morais, as doenças mentais» (Augusto Etchev.).
O homem actual, mesmo quando se abandona à angústia, tem confiança em si mesmo. Alberto Camus escreveu: «Recusamo-nos a desesperar do homem. Se não podemos ter a ambição insensata de o salvar, queremos, ao menos, servi-lo. Se consentimos passar sem Deus e sem esperança, não prescindimos tão facilmente do homem».
O grande actor de cinema P. Fresnay declarou numa entrevista: «Tudo o que é humano me apaixona. Atribuíram-me depois de Monsieur Vincent preocupações e evoluções religiosas. Era falso. Só o homem me interessa. E é o fundo do ser que procurou».
No dizer de Aristóteles, encerrar o homem nos limites do humano é traí-lo e torna-lo infeliz, pois a principal parte de si, o espírito, aspira a mais do que a uma vida puramente humana. Santo Agostinho dizia: «Fizeste-nos para Vós, ó Deus, e o nosso coração andará inquieto se não descansar em Vós».
O homem só se realiza plenamente como cristão, porque tem da vida outro conceito. Mas, o ser humano no seu comportamento e vida moral está ligado a muitos factores internos e externos. Depende do seu passado, do ambiente em que vive, do seu cérebro, glândulas endócrinas, nervos e psiquismo. Deve, pois, atender-se ao seu estado psíquico e somático.
«É preciso cuidar do ser humano na sua totalidade para que a graça faça germinar uma vida interior intensa. A condição essencial dos cuidados prestados é que nada se oponha aos princípios morais que têm origem nesse Deus que é igualmente dispensador da graça». (Schaller).
Sem pretensão de dizer a última palavra nalgumas questões aqui levantadas, queremos dar o sentido cristão do homem e considerar alguns dos seus problemas à luz do Evangelho nos próximos artigos na medida em que caminhamos para a celebração de mais um Natal. Afinal em que mundo vivemos nós? O leitor já encontrou uma resposta para esta questão? Dê a conhecer os seus comentários.

(*Jornalista)
** Coisas do meu arquivo


DADOS POR TIPO DE SANGUE NA REGIÃO CENTRO


Procuramos saber junto do Centro Regional de Sangue do Centro de Coimbra (CRSC), quais os tipos de sangue mais existentes e requisitados, como ainda os que se encontram abaixo do desejável, tendo sido informado, que "neste preciso momento é o A Negativo e o 0 Negativo" de acordo com a Dra. Helena Gonçalves, Directora do CRSC.

"Repito, são sem dúvida os grupos que mais predominam na população Portuguesa, como sejam os Grupos A Positivo e 0 Positivo."

Mas, estas percentagens a qualquer momento, podem mudar. Assim, no sentido de melhor informar os nossos leitores os dados estatísticos são os seguintes:

- A Positivo - 38%
- A Negativo - 7,3%
- 0 Positivo - 35,8%
- 0 Negativo - 7,2%
- B Positivo - 6,5%
- B Negativo - 1,3%
- AB Positivo - 2,9%
- AB Negativo - 0,5%

Estes dados foram disponibilizados a 6 de Outubro de 2010, pelo que os leitores sendo confrontados com esta informação, podem aderir à dádiva de sangue, sempre que acharem oportuno.


J. Carlos