segunda-feira, 8 de junho de 2020

França vai abandonar técnica policial que asfixiou George Floyd

Caso George Floyd. França vai abandonar técnica policial que ...
O ministro do Interior de França anunciou hoje que a polícia francesa vai deixar de utilizar a técnica de controlo que levou à asfixia de George Floyd, como parte de uma política de “tolerância zero” com o racismo.
Christophe Castaner anunciou que “o método de prender o pescoço através de estrangulamento será abandonado e deixará de ser ensinado nas academias de polícia”.
“Nenhum racista pode envergar dignamente o uniforme da polícia ou da ‘gendarmerie’”, disse o ministro numa conferência de imprensa, depois das manifestações de milhares de pessoas em França contra o racismo e a violência policial, no contexto dos protestos globais pela morte do negro norte-americano George Floyd e de novos dados relativos a um caso ocorrido em França em 2016.
Lusa
Foto: Nice Matin

MUNICÍPIO DE SILVES ENTREGA COLHEITA DAS HORTAS COMUNITÁRIAS À ASSOCIAÇÃO CASTELO DE SONHOS

O Município de Silves, recorrendo ao seu talhão das Hortas Comunitárias, tem vindo a realizar algumas plantações, as quais permitiram oferecer um total de 8 dezenas de alfaces, entregues à Associação Castelo de Sonhos.

Mais produções se seguirão, pretendendo a autarquia proceder à distribuição das mesmas por outras instituições do concelho, que prestam apoio social.

Relembramos que para além do talhão do Município, já foram atribuídos a munícipes cerca de quatro dezenas de talhões no espaço das Hortas Comunitárias de Silves para a prática da horticultura de vocação eminentemente social e educativa. Esta iniciativa permitirá a quem não dispõe de terrenos próprios o cultivo de produtos hortícolas nos solos disponibilizados pela autarquia, garantindo este projeto a possibilidade de um complemento aos orçamentos dos Agregados Familiares.

Cantanhede, | Requalificação urbana: Câmara avança com obras no centro da cidade


A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, assinou, no dia 3 de junho, o auto de consignação do arranjo urbanístico das ruas Joaquim António Aguiar, do Sequeiro e Joaquim Saro Negrão, bem no centro da cidade, num investimento de 524.170,02 euros (já com IVA incluído).
O projeto enquadra-se nos objetivos definidos para os locais referenciado na elaboração do estudo de arranjo urbanístico, estruturando-se em conjunto com outras três ações naquilo que constitui o edificado, a circulação automóvel/pedonal e a requalificação/valorização da imagem urbana.
A redefinição e ajuste da estrutura viária, bem como as acessibilidades, visam consolidar nas ramificações da zona central (arruamentos) o eixo da imagem de contacto da envolvente à praça requalificada com as portas de entrada na cidade, de forma a otimizar a circulação pedonal, viária, organizar o estacionamento e a proporcionar espaços de estar e de usufruto pedonal.
Dada a sobrecarga de tráfego viário a que está sujeita a rua Joaquim António de Aguiar e o parqueamento automóvel que ali se verifica, com a inadequação do seu perfil para esse fim, foi proposto um número reduzido de lugares de estacionamento com tempo condicionado e redimensionada a largura da faixa de rodagem para permitir a existência de um troço com um sentido de trânsito, permitindo, assim, a introdução de sete passeios e um arruamento com um único sentido de trânsito.
Do ponto de vista viário procurou-se estabelecer uma segunda ligação prioritária entre a entrada no aglomerado habitacional da cidade e o centro da cidade, de forma a aumentar a importância das artérias confinantes, não em questões de tráfego viário, mas sim na valorização da circulação pedonal. A circulação automóvel remete-se para o plano de simples acesso entre o exterior e interior da cidade.
Esta intervenção faz parte do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e tem como objetivo dar uma nova imagem a uma das entradas da cidade e também acabar com algumas limitações ao nível do tráfego automóvel e da circulação de peões”, afirmou Helena Teodósio, momentos antes de assinar o auto de consignação da obra, que tem como prazo de execução 330 dias.


Marchas de Lisboa lamentam não descer a avenida e algumas ponderam iniciativas simbólicas

Alto do Pina é o grande vencedor das Marchas Populares de Lisboa ...
As coletividades das marchas populares de Lisboa mostram-se tristes por não haver desfile na Avenida de Liberdade este ano na noite de Santo António, devido à pandemia da covid-19, estando algumas a equacionar iniciativas simbólicas.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do Grupo Desportivo da Mouraria, Pedro Santos, admitiu que as pessoas se sentem tristes por não haver marchas e arraiais em 2020.
"A marcha popular da Mouraria sai para desfilar desde 1934, é muito tempo. É das primeiras marchas de Lisboa. As pessoas sentem-se um bocado tristes por não haver as marchas, não haver os arraiais, mas, pronto, temos de estar todos juntos", referiu.
De acordo com o dirigente, apesar de não haver desfile, a coletividade está a preparar uma pequena surpresa no bairro, no dia em que marcharia na Avenida da Liberdade.
Marchas Populares. A história de como tudo começou
"Em princípio, se correr tudo bem, no dia 12 fazemos uma pequena brincadeira com os músicos da marcha, mas é uma coisa muito residual. Vai ser só uma marcação de posição, a saída do Santo António e mais nada. Não há desfile, não há nada. É só uma brincadeira com os músicos que será transmitida pelo Facebook e pelo Instagram", adiantou.
Também os responsáveis pela marcha da Madragoa estão a ponderar em organizar "uma coisa mais familiar" no bairro.
"Estamos a tratar de toda a logística, porque sabemos de todas as medidas de segurança que têm de ser tomadas. A nossa ideia era fazer uma volta ao bairro. Cada um vestia uma farda dos anos anteriores e dávamos a volta ao bairro, uma coisa simbólica", realçou Mariana Peres, da comissão organizadora da marcha da Madragoa.
Segundo a representante, o Esperança Atlético Clube está a tentar juntar os marchantes para não "deixar passar a data [12 de junho] em vão". Todo o trabalho "ficou em 'standby'" por causa do cancelamento das marchas.
"O sentimento não é feliz para nós que vivemos no bairro", sublinhou.
Por seu turno, o presidente do Ginásio Alto do Pina, Pedro Jesus, disse que não está a pensar realizar eventos alternativos às marchas populares, por causa da posição da Câmara Municipal da Lisboa, que proibiu os eventos com grandes aglomerações de pessoas durante o mês de junho.
"Uma vez que a câmara municipal mantém a sua posição de não haver qualquer tipo de eventos no mês de junho, a marcha do Alto do Pina é solidária com a posição. Não, não estamos a pensar", referiu.
Para o representante da atual campeã em título, em janeiro já era conhecida a dimensão da pandemia da covid-19, devido a uma viagem a Macau e a Hong Kong.
"Nós já sabíamos qual era a dimensão da pandemia. Quando recebemos a notícia, recebemo-la com tranquilidade, porque já estávamos preparados para essa situação", observou Pedro Jesus.
Segundo o responsável, há também "um sentimento de enorme tristeza" por não haver o desfile na avenida, mas, atendendo à situação, o Alto do Pina vai procurar aperfeiçoar os seus trabalhos.
"É um sentimento de enorme tristeza não haver marchas para os nossos associados. Agora, esta situação dá-nos uma ótima oportunidade de aprimorarmos os nossos projetos e, portanto, para o ano, no caso do Alto do Pina que é o campeão em título das marchas, fazermos melhor e tentarmos renovar levar esse título", declarou.
A marcha de Carnide também considerou que não se justifica realizar iniciativas na noite de Santo António, devido ao contexto pandémico em Portugal.
"Nós temos de ser compreensivos nesse ponto e pronto, não dá. Mesmo com medidas de segurança e se as pessoas respeitassem as distâncias era muito difícil, porque as marchas são um marco tão importante na nossa cidade e ia chamar muita gente. Obviamente, nunca iríamos conseguir cumprir com todos os requisitos que são necessários para haver segurança", disse Pedro Rosa.
O presidente da Associação de Coletividades do Concelho de Lisboa (ACCL), Pedro Franco, disse à Lusa que não "há alternativas" às marchas populares e que é "muito perigoso" abrir as coletividades durante as Festas de Lisboa.
"Algumas poderão abrir para fazer umas pequenas festas, um bocado à revelia, porque enquanto não houver uma ordem da Direção-Geral da Saúde ou do Governo as coletividades não podem abrir e arriscam denúncias", referiu.
De acordo com Pedro Franco, as coletividades já foram avisadas para que não façam arraiais.
"Nós estamos a dizer às coletividades para não fazerem nada. As que abrirem, a responsabilidade será delas. Elas estão avisadas para que isto não aconteça", esclareceu.
Lusa

Reino Unido impõe quarentena de 14 dias para quem entre no país

Reino Unido impõe quarentena de 14 dias para quem entre no país ...
Todas as pessoas que entrem no Reino Unido provenientes do estrangeiro a partir de hoje são obrigadas a uma quarentena de 14 dias para conter a covid-19, medida que as companhias de aviação e de turismo contestam.
A quarentena implementada a partir de hoje vai ser analisada pelas autoridades britânicas de três em três semanas e tem como alvo os viajantes que entrem no país, residentes ou não no Reino Unido.
O país regista o segundo balanço mais elevado de mortes pela doença, a nível global, a seguir aos Estados Unidos.
Segundo as autoridades, a medida pretende evitar a importação de novos casos de covid-19, numa altura em que as restrições começam a ser levantadas.
"Vamos introduzir a quarentena porque o número de infeções diminuiu no Reino Unido, mas a proporção de infeções provenientes do estrangeiro aumentou", disse o ministro da Saúde, Matt Hancock, à estação de televisão Sky News.
"Na verdade, espero que as pessoas possam usar um avião para irem de férias no verão, mas nós devemos começar a adotar medidas prudentes", acrescentou.
Controlos aleatórios serão realizados e os infratores serão sujeitos a multas de até 1.000 libras (1.122 euros).
Estão previstas exceções para transportadores rodoviários, profissionais de saúde, colhedores de fruta e viajantes provenientes da Irlanda.
A medida está a ser contestada pelo setor do turismo e da aviação.
As companhias aéreas British Airways, EasyJet e Ryanair pediram no domingo ao Governo que renuncie a esta "quarentena ineficaz que terá um efeito devastador no turismo britânico e destruirá (...) milhares de empregos".
O governo de Boris Johnson pondera instaurar pontes aéreas com alguns destinos turísticos, o que permitiria contornar a quarentena.
Portugal já anunciou estar em conversações com o Reino Unido para estabelecer uma "ponte aérea" que permita aos turistas britânicos evitar a quarentena imposta no regresso ao seu país.
Segundo o Sunday Times, o primeiro-ministro britânico pediu ao ministro dos Transporte que encontre uma solução antes de junho.
O Reino Unido regista 40.542 mortos de pessoas infetadas com o novo coronavírus -- e ultrapassa os 48.000 se se incluírem os casos suspeitos -, em cerca de 287.000 contaminações, segundo o último balanço, feito no domingo.
Lusa

Ordem dos Médicos associa-se a cordão humano em defesa do Hospital dos Covões, em Coimbra

Ordem dos Médicos associa-se a cordão humano em defesa do Hospital ...
A Ordem dos Médicos associou-se hoje ao movimento que promove, na terça-feira, um cordão humano em defesa do Hospital dos Covões, em Coimbra, em protesto contra o alegado encerramento ou "esvaziamento" do serviço de urgência.
“Depois de nos últimos meses o Hospital dos Covões, em Coimbra, ter sido uma referência no combate à pandemia, a dedicação e a qualidade dos médicos e restantes profissionais parece estar já a ser esquecida pela tutela”, lamenta a Ordem, em comunicado divulgado hoje.
A Ordem lembra que o Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) avançou que pretende fechar esta urgência hospitalar, o que provocou diversos protestos, nomeadamente de um grupo independente de cidadãos, que marcou um cordão humano para terça-feira, nos Covões.
“A Administração Regional de Saúde do Centro, em vez de afastar totalmente a ideia, promovendo uma visão integrada de melhoria dos serviços da região, indicou que a urgência não vai fechar, mas transformar-se antes numa urgência básica, que também não serve o melhor interesse dos doentes”, lamenta a entidade que regula a prática médica em Portugal.
Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, refere que pandemia veio demonstrar “a importância e necessidade imperiosa” de serviços de saúde públicos de qualidade, reforçando essa perceção entre os cidadãos.
“Infelizmente, parece que essa mesma perceção está, uma vez mais, a passar ao lado tanto do conselho de administração do CHUC como da ARS do Centro”, lamenta o bastonário da Ordem dos Médicos.
Miguel Guimarães avança que “a Ordem dos Médicos não podia deixar de estar solidária e de se associar ao movimento que vai promover na terça-feira um cordão humano em defesa dos Covões”.
O bastonário assegura que “o combate à covid-19 ainda não acabou, mais do que nunca o Serviço Nacional de Saúde vai enfrentar um período de retoma muito difícil, com milhares de doentes a verem os seus problemas de saúde por diagnosticar ou a agravar perante os exames, consultas e cirurgias desmarcados”.
Neste contexto, acrescenta, “é “impensável que o Hospital dos Covões perca diferenciação, vendo a sua urgência transformada numa urgência básica, com menos valências e menos especialidades e com uma resposta que fica muito aquém das necessidades”.
O presidente do CHUC (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra), Fernando regateiro, realçou, no dia 24 de maio, a importância dos Covões para acolher “funções assistenciais relevantes” e negou o seu alegado esvaziamento.
“Não há qualquer intenção” de deixar de utilizar o Hospital dos Covões para nele “localizar funções assistenciais relevantes, à luz da resposta global que o CHUC tem o dever de organizar para a procura atualmente registada e que preveja para o futuro”, assegurou então Fernando Regateiro, reagindo a um comunicado do PS de Coimbra, que apelava ao Governo a uma tomada de posição pública sobre o futuro dos Covões e a evitar o “desmantelamento silencioso” deste hospital.
No domingo, a ministra da Saúde afirmou não ter conhecimento oficial da intenção do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vir a encerrar a Urgência do Hospital dos Covões e disse que qualquer decisão tem de ser técnica.
“Não tivemos ainda nenhuma abordagem formal quanto a esse tema, nem pela Administração Regional de Saúde do Centro, nem pelo conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra”, respondeu Marta Temido, na conferência de imprensa diária sobre a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal.
Questionada sobre a reestruturação do Serviço de Urgência para o nível básico a partir de julho, e a possibilidade de mais tarde vir a encerrar, Marta Temido disse ter tido conhecimento do assunto “pela leitura das notícias” e prometeu que qualquer decisão tem de ser técnica.
Lusa

AVEIRO | ORÇAMENTO PARTICIPATIVO COM AÇÃO DIRETA: “A IDEIA É SUA, O VOTO É DE TODOS E O FUTURO É NOSSO”


Está já a decorrer a edição do Orçamento Participativo do Município de Aveiro, que pretende dar voz aos munícipes, abrindo a possibilidade de todos contribuírem com sugestões de medidas e iniciativas que considerem ser importantes para a nossa comunidade. Cada pessoa tem aqui a oportunidade de sugerir investimentos que considerem prioritários e contribuir diretamente para a realização desses investimentos. É por isso que o projeto se chama Orçamento Participativo com Ação Direta (OPAD).

O OPAD é uma ação pioneira da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), que entrega aos cidadãos a oportunidade de liderar, diretamente, a execução de uma iniciativa de valor acrescentado para o município.

Na prática isto significa que o proponente tem de encontrar financiamento para 10% do custo total da medida. Esses 10% podem ser em géneros de valor quantificado (formações, horas de trabalho, equipamento, entre outros). Os restantes 90% são financiados pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA). No total, a CMA destinou 135 mil euros para esta iniciativa (mais 35% que na edição anterior) e cada projeto pode receber até 27 mil euros (com IVA).

O processo destina-se a todos os cidadãos, a partir dos 18 anos, e terá seis etapas – desde a divulgação e apresentação de propostas, passando pela análise técnica, votação dos projetos, apresentação de resultados e implementação das ideias vencedoras, de acordo com o calendário:

Apresentação de propostas: até 15 de julho;
Análise técnica das propostas: 16 de julho a 7 de agosto;
Período de reclamações: 10 de agosto a 15 de agosto;
Decisão sobre as reclamações: 17 de agosto a 22 de agosto;
Divulgação da lista final de propostas a votação: 1 de setembro;
Votação: 1 a 30 de setembro;
Anúncio público dos projetos vencedores: 8 de outubro;
Período de execução: 9 de outubro a 16 abril.

Para mais informações, consulte a página desta iniciativa: https://opad.cm-aveiro.pt/.

O projeto Aveiro STEAM City é cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional – FEDER, através do programa Urban Innovative Actions. O seu investimento global é de 6.115.915€ com o apoio FEDER 4.892.732€.

Marinha Grande | Concertos online terminam no próximo fim-de-semana


Concertos online terminam no próximo fim-de-semana

A Câmara Municipal da Marinha Grande transmite os últimos concertos online, no próximo fim-de-semana, apresentações as atuações de Joana Rosa e Inês Pereira Martins, no âmbito da iniciativa "Casa da Cultura promove a Cultura Em Casa"

Estas iniciativas culturais são difundidas na página de Facebook e do canal do Youtube da Câmara Municipal da Marinha Grande. O projeto decorre desde o dia 4 de abril e foi criado para levar a cultura até à população, neste momento de combate ao COVID-19.

Estão agendadas as seguintes atuações:

13 de junho . sábado . 17h00
Concerto de Joana Rosa

14 de junho . domingo . 17h00
Concerto de Inês Pereira Martins.

Governo destina 38 milhões de euros este ano a trabalhadores informais

Covid-19: Governo destina 38 ME este ano a trabalhadores informais ...
O Governo destinou 38 milhões de euros para o apoio até ao final do ano para trabalhadores sem proteção social, como os informais ou independentes que não descontam.
O montante consta do Programa de Estabilização Económica e Financeira, que foi publicado no sábado à noite no suplemento do Diário da República, depois de o Governo ter apresentado as principais medidas na quinta-feira, após a reunião do conselho de ministros que aprovou o programa de resposta à crise provocada pela pandemia da covid-19.
No documento, o Governo cria a medida extraordinária de apoio a trabalhadores independentes e informais em situação de desproteção social, que prevê o apoio de 1 Indexante de Apoios Sociais (438,81 euros), entre julho e dezembro 2020, e a sua integração no sistema de segurança social, com vinculação por 36 meses ao regime de proteção social pública.
Desde maio que estes trabalhadores contam com um regime de proteção mínimo de meio Indexante de Apoios Sociais (219,41 euros).
O financiamento desta medida terá origem no Orçamento do Estado (OE), estando previsto um montante de 38 milhões.
Entre os requisitos para aceder ao apoio está “a vinculação ao sistema de proteção social durante 30 meses, findo o prazo de concessão do apoio (dezembro de 2020)”.
Após a concessão do apoio, deve ser paga a contribuição correspondente a trabalhador independente com base no valor de incidência do apoio durante 30 meses.
Durante o período de concessão do apoio o trabalhador contribui com um terço do valor da contribuição correspondente, o restante é pago nos 12 meses após a concessão do apoio.
No documento, o Governo destina ainda 70 milhões de euros do OE à criação do Complemento de Estabilização com o objetivo dar um apoio extraordinário aos trabalhadores que tiveram uma redução de rendimento em resultado da pandemia, com o objetivo de mitigar a perda de rendimento familiar.
“Trata -se de uma medida ‘one-off’, a pagar em julho, no montante da perda de rendimento de um mês de lay-off, num valor que pode variar entre 100 euros e 351 euros, a todos os trabalhadores com rendimento de fevereiro até dois SMN [Salário Mínimo Nacional] e que tenham registado uma perda de salário base (ou seja tenham um salário base superior a 1 SMN), que estiveram em ‘lay-off’ num dos meses entre abril e junho”, lê-se no documento.
O Governo estima uma queda do PIB de 6,9% este ano, devido à pandemia da covid-19, e prevê um crescimento de 4,3% em 2021, segundo o Programa de Estabilização Económica e Social.
Lusa

Portugal é o sétimo país da UE com mais águas balneares de excelente qualidade

Portugal é o sétimo país da UE com mais águas balneares de ...
Portugal é o sétimo país da União Europeia (UE) com mais águas balneares de excelente qualidade, o equivalente a 91,5% do total, revelou hoje a Comissão Europeia, pedindo cumprimento das regras neste verão devido à pandemia de covid-19.
Dados da Agência Europeia do Ambiente hoje divulgados pelo executivo comunitário revelam que "quase 85% das zonas balneares de toda a Europa monitorizadas em 2019 respeitavam as normas de qualidade mais elevadas e mais rigorosas da UE, sendo classificadas como excelentes".
Com uma percentagem de 91,5%, Portugal é o sétimo país europeu com mais praias com esta classificação, a seguir ao Chipre (99,1%), Áustria (98,5%), Malta (97,7%), Grécia (95,7%), Croácia (95,6%) e Alemanha (92,5%).
Estes dados divulgados hoje em relatório permitem dar "aos banhistas uma boa indicação dos locais onde podem encontrar as águas balneares de melhor qualidade", aponta a Comissão Europeia, pedindo, ainda assim, prudência dado o surto de covid-19 na UE.
"Devido à covid-19 e às medidas restritivas adotadas em toda a Europa, os cidadãos são aconselhados a procurar informações atualizadas junto das autoridades locais e nacionais e dos concessionários das praias sobre as medidas de segurança aplicadas nas zonas balneares", realça a Comissão Europeia.
Ao todo, para este relatório, foram monitorizadas 22.295 zonas balneares na Europa no ano passado (21.981 das quais no Reino Unido, que deixou de integrar a UE em Fevereiro deste ano).
Segundo Bruxelas, a quase totalidade (95%) destas zonas balneares apresentava águas que cumpriam "os requisitos mínimos de qualidade".
Em meados de maio, a Comissão Europeia apresentou recomendações para os países retomarem a livre circulação na UE, suspensa devido à covid-19, visando um restabelecimento acautelado dos serviços de transporte e do turismo a pensar no verão.
Nessas recomendações, Bruxelas pediu uma distância de 1,5 a dois metros em locais exteriores como praias, bem como a adoção de "disposições especiais para permitir o afastamento físico e a aplicação de medidas especiais de higiene".
Lusa
Foto: RR

Programas controlo e adoção de animais são um sucesso em Águeda

C. M. Águeda - Programas de controlo e adoção de animais são um ...
 Para além da campanha de adoção de cães no Canil Municipal, a Câmara tem procedido ao controlo de colónias de gatos silvestres.
A Câmara Municipal de Águeda tem em curso uma campanha CED (Capturar/Esterilizar/Devolver), que desde o início, em agosto do ano passado, tem acompanhado 15 colónias de gatos silvestres, referenciadas em todo o concelho. Neste período já foram capturadas, esterilizadas e devolvidas ao seu habitat 30 fêmeas e 9 machos. 

“Desenvolvemos um trabalho sério e concertado com os médicos veterinários para que este acompanhamento das colónias silvestres seja produtivo para controlo das espécies. Para além disso, a Câmara tem em curso uma campanha de adoção de animais cujo sucesso é evidência da importância de se desenvolverem políticas sustentáveis e que permitam o encontro entre animais e uma família que lhes dê amor e carinho”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, alertando que é proibido o abandono intencional de animais na via pública. 

Este tipo de intervenções “faz toda a diferença”, reforça o Edil, acrescentando que a ação tem repercurssões tanto no bem-estar da sociedade como no dos animais. As populações de animais silvestres e errantes ficam controladas e os que podem ser adotados encontram uma família que os queiram. “É um serviço que prestamos aos cidadãos, garantindo padrões de segurança das pessoas e conforto dos animais, para além de ser evidência das preocupações sanitárias e de saúde pública da Câmara”, declarou Jorge Almeida. 

Este trabalho de controlo das colónias de gatos silvestres está a ser desenvolvido pelos serviços camarários, numa articulação com um médico veterinário que agiliza todo o processo de captura, esterilização e devolução dos gatos. As fêmeas são esterilizadas em duas clínicas veterinárias do concelho, enquanto os machos são tratados num consultório veterinário. 

O processo envolve a captura dos gatos de uma colónia, a sua esterilização, um pequeno corte na orelha esquerda para fins de identificação, desparasitação e, por fim, a devolução dos animais ao seu território de origem. Deste modo, é objetivo da Câmara de Águeda controlar a multiplicação destes animais silvestres. 

Por outro lado, a Câmara de Águeda lançou, no outubro de 2018, a campanha “Adote um Animal Abandonado”, em que quem adotar um animal do canil municipal recebe, de forma gratuita, a esterilização, a vacinação e a primeira desparasitação. 

Com este projeto, a Autarquia pretende proporcionar um novo lar aos animais que foram retirados das ruas do concelho e que estão à guarda do canil municipal, incrementar positivamente o número de adoções e, por outro lado, apelar aos munícipes para o não abandono dos seus animais de companhia. 

Neste âmbito, em 2019, bateram-se os recordes de adoções, com 92 animais adotados e a campanha continua em curso. Todos os animais são desparasitados e vacinados antes de ficarem com o novo dono, para além de receberem o seu Bilhete de Identidade eletrónico. 

Tanto uma (campanha CED) como outra (campanha de adoção) têm sido um sucesso e demonstram que a aposta nestas ações é para continuar. 

Refira-se que o Canil Municipal está aberto à comunidade todas as quartas-feiras, das 9 às 12h30, sendo que os interessados podem efetuar a marcação da visita fora desse período através do Número Verde 800 20 31 97. Para mais informações, consulte o site do Município ou solicite através do e-mail dv-peh@cm-agueda.pt.

Loja Social reabre com nova localização

A Loja Social reabriu no dia 1 de junho, na Rua do Matadouro, na Marinha Grande, numa parceria entre a Câmara Municipal e a Associação Novo Olhar II.

A Loja Social tem como objetivo a recolha, distribuição gratuita e troca direta de bens, novos ou usados, recolhidos ou doados por particulares ou por entidades públicas ou privadas, a pessoas e/ou famílias em situação de maior vulnerabilidade social.

Os artigos disponíveis e/ou a trocar consistem em vestuário, brinquedos/material didático, livros, mobiliário, equipamentos domésticos/pequenos eletrodomésticos e artigos de puericultura.

Este serviço é assegurado tendo em conta o atual contexto sócio-económico que atinge negativamente várias famílias residentes no concelho da Marinha Grande e a necessidade de promoção de medidas de âmbito social dirigidas às pessoas mais carenciadas.

Pretende-se que este seja um incentivo municipal às diversas atividades sociais, considerado um fator relevante para melhorar a qualidade de vida da população, nomeadamente através de sistemas de parcerias de coordenação de esforços.

A Loja Social está aberta ao público de segunda a quarta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.

Cantanhede | ganha notoriedade: CLDS iniciou atividade há um ano


O projeto CLDS Cantanhede 4G – Intervir, Integrar e Incluir iniciou atividade no ano transato, a dia 3 de junho. Presidido pelo Município de Cantanhede, este projeto tem como tem como entidade coordenadora a ADELO - Associação Local da Bairrada e Mondego numa parceria com o Conselho Local de Ação Social.
Com a sede na Casa Francisco Pinto, o CLDS Cantanhede 4G centra toda a sua intervenção através dos quatro eixos: 1- Emprego, Formação e Qualificação; 2- Intervenção Familiar e Parental; 3- Promoção do Envelhecimento Ativo e Apoio à População Idosa; 4- Auxílio e Intervenção Emergencial.
O projeto tem como objetivo intervir junto do tecido populacional em situação de vulnerabilidade social, com especial enfâse na população idosa, de forma a minorar as situações de isolamento e/ou solidão, amenizar as incapacidades, promover a aproximação aos serviços e potenciar a satisfação das necessidades fundamentais dos destinatários diretos abrangidos. 

Em período de pandemia, o CLDS Cantanhede 4G, em parceria com o Município de Cantanhede, tem vindo a apoiar a dinâmica da EISE (Equipa de Intervenção em Situação de Exceção) assegurando uma resposta à população mais idosa e sem retaguarda familiar”, afirmou Célia Simões, vereadora com o pelouro da Ação Social, frisando que “também apoiamos famílias em situação de vulnerabilidade, assegurando a entrega no domicílio de alimentos, medicamentos e outros produtos de primeira necessidade no sentido de evitar a sua exposição a situações potenciadoras de contágio por Coronavírus”.
Para além desta atividade, o CLDS Cantanhede 4G criou um caderno de atividades, com periodicidade quinzenal, no âmbito da atividade “Encontros Divertidos”, que tem como principal objetivo manter o contacto ativo com as pessoas mais idosas, desafiando-as a desenvolver e participar em tarefas lúdicas e estimulantes.
Iniciámos ainda uma nova dinâmica junto da população-alvo do projeto, a qual pretendemos tornar únicos os seus momentos de aniversário. Para o efeito, a equipa desloca-se às suas casas, surpreendendo-as e acolhendo manifestações de agrado”, afirmou a autarca, realçando ainda que “são pequenos gestos, mas que têm vindo a fazer a diferença em tempos em que é solicitado o isolamento social”.

Coimbra | COVID-19: FEUC avalia vulnerabilidade socioeconómica dos seus estudantes e famílias no contexto da pandemia


Uma parte significativa de estudantes da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) encontra-se em situação de vulnerabilidade económica devido à pandemia de COVID-19, revelam os primeiros resultados de um estudo realizado por duas investigadoras desta faculdade.

Este estudo, que contou com a participação de 440 estudantes de licenciatura e mestrado dos vários cursos ministrados na FEUC (Economia, Gestão, Sociologia e Relações Internacionais), pretende avaliar a «vulnerabilidade económica das famílias dos estudantes da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra decorrente da pandemia COVID-19, e como estão os estudantes a adaptar-se ao contexto, nomeadamente compreender como percecionam a passagem a um regime de ensino a distância atendendo à avaliação que fazem das suas condições de estudo nas suas residências familiares», explicam as autoras, Rita Martins e Patrícia Moura e Sá.

«Ainda que para já o número de casos de desemprego diretamente imputável à COVID-19 seja bastante reduzido, verifica-se que 15,5% dos agregados têm pelo menos um elemento com atividade suspensa e que há 19,3% das famílias com pelo menos um membro em lay-off. Tendo em conta a correspondente redução de rendimentos e o risco de desemprego futuro, pode-se assim dizer que uma proporção significativa de estudantes está, pelo menos circunstancialmente, em situação de vulnerabilidade económica», esclarecem as investigadoras do CeBER (Centre for Business and Economics Research) da FEUC.

Em relação às consequências sobre a vida académica, segundo o estudo, praticamente três quartos dos participantes consideram ter menos condições para obter sucesso académico. Entre os constrangimentos apontados, destacam-se a compreensão das matérias lecionadas à distância (43%) e as condições em termos de espaço físico para trabalhar com algum sossego (26%).

Contudo, apenas 5% dos inquiridos admite como bastante provável a hipótese de interromper os estudos, ao passo que cerca de 20% admite como muito provável a hipótese de prolongar os estudos e entrar no mercado de trabalho mais tarde. As decisões quanto à mobilidade internacional parecem ter sido bastante afetadas - um terço considera que não terá condições de o vir a efetivar no próximo ano, e entre os que pretendiam fazê-lo no futuro, 43% indica que a probabilidade de o concretizar foi afetada pela pandemia.

Para o diretor da Faculdade de Economia, Álvaro Garrido, este estudo permite «obter informação muito relevante para um diagnóstico dos efeitos socioeconómicos da COVID-19 nos cerca de três mil estudantes da FEUC. Esta monitorização, quase uma radiografia social, é fundamental para conhecermos a nossa realidade e para podermos apoiar os estudantes. Intuitivamente, ou de maneira impressiva, sabemos que muitos estudantes vivem situações difíceis e que as desigualdades se agravaram com a pandemia. Esses impactos são dinâmicos e quase silenciosos, daí que seja importante conhecer os dados e identificar padrões».

«Contando com o apoio da UC e dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC), a FEUC vai incentivar o aprofundamento deste estudo e promover outros diagnósticos de autoconhecimento», conclui.

A recolha dos dados decorreu entre 24 de abril e 13 de maio através de inquérito aos estudantes matriculados em 2019/2020 na Faculdade Economia da UC. Em relação à área de residência, 55% dos respondentes residem fora do distrito de Coimbra e 32% no concelho de Coimbra.

No âmbito das medidas a tomar para lidar com o impacto financeiro da COVID-19, 74% dos estudantes que suportam encargos com renda para residir em Coimbra durante o período escolar, à data do inquérito, afirmaram continuar a suportar despesas de alojamento apesar da atividade letiva presencial ter sido totalmente suspensa.

Cristina Pinto

Aveiro | ADJUDICADA OBRA DE RECUPERAÇÃO DA IGREJA DAS BARROCAS


Aveiro: Paróquia da Vera-Cruz tem roteiro para dar a conhecer o ...
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) através de despacho do Presidente, José Ribau Esteves, decidiu adjudicar a empreitada de recuperação da Igreja das Barrocas, à empresa InSitu, Conservação de Bens Culturais, Unipessoal, Lda., pelo valor de 84.394,67€.
Desenvolvido numa parceria entre a CMA e a Direção Regional de Cultura do Centro, o projeto prevê a reparação da cobertura, rebocos interiores, madeiras das portas e caixilharias, bem como a introdução de um sistema de ventilação natural



AVEIROBUS RETOMA TODOS OS SERVIÇOS A 15 DE JUNHO
- Transporte fluvial retomou a 06 de junho -
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e a sua Concessionária de Transportes Públicos rodoviários e fluviais, Transdev / ETAC / Aveirobus decidiram terminar o Plano Excecional de transportes e retomar todos os serviços rodoviários com horário de verão, no próximo dia 15 de junho, segunda-feira.
Relativamente ao serviço fluvial, o mesmo já se encontra em funcionamento em todos os horários em horário de verão, desde sábado, dia 06 de junho.
O Plano Excecional da Aveirobus vigorou desde o dia 25 de março, no âmbito do combate à Pandemia do Coronavírus e teve um contributo muito importante na contenção do vírus no Município de Aveiro.
A decisão de retomar todos os serviços de transportes públicos do Município foi uma decisão ponderada entre a CMA e a Transdev / ETAC / Aveirobus onde se reconheceu o sucesso na contenção da propagação do vírus.
No entanto, apelamos à continuidade do empenho de todos os Cidadãos nesta Luta, nomeadamente com o cumprimento das medidas de proteção individual (usar máscara, lavar as mãos, manter a distância social).

JUNHO É O MÊS ARTE NOVA EM AVEIRO
A 10 de junho celebra-se o Dia Mundial Arte Nova, uma efeméride assinalada pelas principais cidades europeias que fazem parte da “Réseau Art Nouveau Network”, da Rota Cultural Arte Nova do Conselho Europeu, bem como por Museus e Instituições com coleções Arte Nova, por toda a Europa.
Neste sentido a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) irá celebrar este movimento artístico com a realização de várias ações, adaptadas ao contexto atual, no decorrer do presente mês.
10 JUN | 18h00 – DIA MUNDIAL ARTE NOVA - “Arte Nova de Aveiro. Estudo Arquitetónico” [Presencial e Redes Sociais]
Lançamento e apresentação da obra “Arte Nova de Aveiro. Estudo Arquitetónico” da autoria do Arquiteto Pedro Silva.
A sessão decorrerá na Casa de Chá do Museu Arte Nova e as entradas serão limitadas ao número de presenças imposto pelo Plano de Contingência anti Covid-19 em vigor. A sessão será transmitida em direto, nas páginas de Facebook do Município de Aveiro.
O Arquiteto Pedro Luís Silva apresenta-nos nestas páginas o capítulo da sua tese de doutoramento dedicada a Aveiro onde se fez a análise gráfica dos edifícios Arte Nova em Portugal, que prova cientificamente, como até aqui não se tinha conseguido, que é em Aveiro que o movimento ganha a sua maior expressão nacional. Uma edição da CMA.
11 JUN | 18h30 – Happy Hour nos Museus de Aveiro [Redes Sociais]
René Lalique no Museu Calouste Gulbenkian, por Luísa Sampaio, curadora da Fundação Calouste Gulbenkian
Em parceria com o Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, que acolhe uma das melhores coleções do mundo de joalharia de René Lalique*, mestre vidreiro e joalheiro francês, e verdadeiras esculturas que captam a natureza na sua essência, o Museu da Cidade irá dedicar a Happy Hour deste mês à apresentação digital de algumas das peças desta coleção, obras únicas e etéreas que se inserem na corrente artística Arte Nova.
20 JUN – Abertura da Exposição “Senhora do Mar – joalharia contemporânea [fotografia e instalação]”
Trata-se de uma exposição de joalharia contemporânea de Sandrine Vieira, no Museu Arte Nova, inspirada pela frescura e pelas histórias que o mar nos traz, nos faz sentir… os sons, os cheiros, as cores, o frio, o calor, a brisa.
Patente até 26 de julho, a exposição tem uma linguagem contemporânea, onde as peças exploram as formas orgânicas e da natureza retomando um dos princípios essenciais à Arte Nova, ao mesmo tempo que refletem uma das áreas em que este movimento cultural e artístico se destacou: a joalharia. Motivos mais do que suficientes para que a exposição encontre no Museu Arte Nova um espaço privilegiado para que seja dada a conhecer aos aveirenses e aos visitantes da cidade.

*Mais informações:
René Lalique, mestre vidreiro e joalheiro francês, internacionalmente reconhecido pela originalidade das suas peças de joalharia, cristais, candeeiros e relógios com desenho Arte Nova e Arte Deco. Começou a sua atividade como joalheiro aprendiz aos 16 anos com Louis Aucoq, tendo recebido posteriormente formação na Ssydenham Art College, em Londres. Ao regressar a França trabalhou com grandes marcas como Aucoq, Cartier e Boucheron. Produziu, também, peças para Samuel Bing, em Paris.
Em 1886 abre a sua própria joalharia, reconhecida pelas joias Art nouveau, onde proliferam formas de insetos, reais e imaginários. Inovou a joalharia da sua época, pelo recurso a novos materiais como o vidro, esmalte, couro, marfim, nácar que conjugou com pedras preciosas e semipreciosas, resultando numa valorização do trabalho artístico sobre o próprio valor material das peças.
A Fundação Calouste Gulbenkian detém uma das mais importantes e numerosas coleções de peças Lalique do mundo.


Cantanhede | Educação Ambiental: Município distinguido pelo prémio “Goby – O que come o peixe”


No Dia Mundial dos Oceanos e no ano em que o Município de Cantanhede vai hastear pelo 30.º ano consecutivo o galardão da Bandeira Azul na Praia da Tocha, a edilidade recebeu também o certificado de implementação na Praia da Tocha desta iniciativa “Goby—o que come o peixe?”, que permitiu a Portugal receber o terceiro lugar no concurso de Boas Práticas promovido pela Blue Flag e pela Foundation For Environmental Education, na temática Poluição.

A boa prática nacional distinguida pelo Júri do Concurso foi “Goby—o que come o peixe?”, uma estrutura construída com ferro e redes, implementada nas praias dos Município de Cantanhede, Município de Alcobaça e Município de Tavira, com o objetivo de “ajudar a ter uma praia mais limpa e alertar para o problema da poluição nos oceanos e nas praias”, sobretudo a questão relacionada com os plásticos de utilização única.
Os utentes da praia eram também incentivados a recolher o plástico do areal para “alimentar” o Goby. Estes animais foram criados no âmbito da iniciativa “Caça Plásticos”, do Exploratório-Centro Ciência Viva de Coimbra.
O Peixe Goby foi desenvolvido pela Associação de Moradores da Praia da Tocha, tendo a estrutura sido construída por Paulo Delgado e João Gonçalves, cujo envolvimento foi determinante. Este projeto insere-se no vasto leque de iniciativas promovidas em parceria entre a Associação de Moradores da Praia da Tocha, A Junta de Freguesia da Tocha e o Município de Cantanhede e que engloba muitas outras entidades.
A Coordenação Nacional do Programa Bandeira Azul felicitou o Município de Cantanhede pelo trabalho desenvolvido no âmbito da Educação Ambiental das zonas marinhas e costeiras, onde esta ação é apenas uma das muitas iniciativas.
Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara Municipal, sobre esta matéria, referiu que “cada vez mais estamos conscientes de que esta aposta na Educação Ambiental e Protecção dos Ecossistemas Marinhos, assim como na sensibilização das pessoas para um estilo de vida ecológico, é fundamental para preservarmos os oceanos e conseguirmos manter a qualidade da Praia da Tocha, justificando o galardão Bandeira Azul”.
O autarca sublinhou ainda que “este é um bom exemplo do vasto trabalho desenvolvido pelas múltiplas entidades parceiras que colaboram nesta candidatura da Bandeira Azul, e a importância da proatividade de cada um parceiro, nomeadamente da Associação de Moradores da Praia da Tocha que não se cansa de procurar e implementar iniciativas inovadoras com esta do Goby”.
Este certificado, concluiu o autarca, “é a confirmação do bom caminho que tem vindo a ser trilhado, da importância das parcerias, e de que só assim, com todos poderemos continuar a traçar linhas e metas ambiciosas para esta praia de eleição que é a Praia da Tocha”.

Nazaré: Época balnear arranca com mais pessoas na marginal do que na praia

Nazaré. Época balnear arranca com mais pessoas na marginal do que ...
Sem sol e com poucos banhistas, a época balnear arrancou com mais gente na marginal e nas esplanadas do que na praia da Nazaré, onde não falta espaço para cumprir distâncias de segurança.
Com algumas nuvens a toldar o sol e a tornar a praia menos convidativa, era na marginal da Nazaré que manhã cedo de sábado se concentrava o movimento, com passeantes e atletas a cruzarem-se no passeio largo.
“Mãe, desvia-te daí que vem ali um a correr e a deitar os bafos todos”, ordena um antigo carteiro, em passeio na marginal que ladeia a praia e onde esteve hoje “só para ver se vai haver ajuntamento”.
Mas não. Na aplicação “Info Praia”, a Nazaré apresentava-se com o sinal verde de “ocupação baixa” e ao  areal vão chegando banhistas a ‘conta gotas’.
O casal Rodrigues e os dois filhos, de 14 e 7 anos, vieram de Alenquer, inaugurar a época balnear que arrancou na Nazaré.
“Temos cá casa, passamos sempre cá os três meses de verão e viemos já hoje porque estávamos fartos de estar em casa”, explica a filha Raquel.
Satisfeita com “as normas de segurança” estabelecidas pela autarquia, a família quer “aproveitar este mês” para ir a banhos, suspeitando que “em Julho e Agosto começam as enchentes e ninguém vai cumprir nada”, diz a mãe, Sofia.
A alguns metros de distância, cinco jovens, entre os 18 e os 20 anos, estendiam as toalhas lado a lado.
Vieram da Batalha “os cinco juntos no carro”, explicam, justificando que ”não há motivo para ficarem afastados”. Porém, ”proximidades só mesmo entre nós”, explica Bárbara Malheiro, do grupo de amigos, que regista com agrado “a forma como estão sinalizadas a entradas, com passadeiras diferentes para quem entra e quem sai da praia”.
“A segurança que esta praia inspira” foi o fator decisivo para o casal Manuel e Fátima Azevedo irem de Matosinhos, com a neta, passar o fim de semana.
“Costumamos ir todos os anos para o sul de Espanha, mas com esta situação resolvemos alugar aqui uma casa e ficar até domingo. Até ver está tudo a correr muito bem”, diz Manuel.
João Narciso e João Silveira, os dois nadadores-salvadores que no sábado iniciaram funções, confirmaram.
A água “um bocadinho fria” não convida a banhos e, no areal, “está tudo calminho”, diziam, estimando que durante a tarde “a afluência seja maior e já seja preciso fazer um ou outro aviso”.
Com oito entradas duplas (com percursos diferenciados para entrar e sair do areal) montadas, a praia “está preparada para que, desde que haja bom senso, a época balnear decorra com toda a segurança”, defende o comandante da Capitania da Nazaré, Paulo Gomes Agostinho.
Cada entrada ostenta cartazes com regras e conselhos grafadas em português e castelhano, dada a expectativa de “alguma procura por parte de turistas espanhóis, quando abrirem as fronteiras”, explica o capitão do Porto.
Na praia com mais de um quilómetro de comprimento e que oscila entre os 90 e os 140 metros de largura só falta montar as barracas, o que deverá acontecer no início de Julho.
Normalmente são montadas cerca de 1.100 barracas, mas este ano, devido às medidas de contenção, “está a ser avaliada a quantidade e forma como vão ser dispostas, se costas com costas, se em ilha”, acrescenta.
Quanto ao resto, “as medidas a cumprir estão claras” e vigilância não falta na praia, assegurada por 26 elementos da estação salva-vidas, da Polícia Marítima, do projeto “Sea watch” e de ronda apeada.
Mas naquela que foi a primeira manhã da época balnear, que se estende até 13 de Setembro, pouco havia a vigiar na praia com maior lotação da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Apenas um grupo de quatro adolescente pisou o risco, arriscando dar uns chutos na bola, num jogo rapidamente terminado com um aviso de “sensibilização” da patrulha da polícia marítima.
Com Lusa / Madremedia
Foto: Pinterest