segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Iniciativa da ADEP voltou a ter boa adesão. Recriação histórica em Castelo de Paiva na Feira do Século XIX no Parque das Tílias

 Baile à Moda Antiga animou o certame
Em tempo aprazível de Outono, a ADEP – Associação de Defesa do Património Histórico e Cultural de Castelo de Paiva voltou a garantir ontem a realização de mais uma edição da Feira do Século XIX, uma iniciativa de referência, que voltou a merecer o apoio da Câmara Municipal e a ter uma boa adesão de visitantes no Parque das Tílias, em Sobrado, procurando recriar um evento que, a nível concelhio, envolve sempre associações locais e procura mostrar, com algum rigor, uma época através da representação de valores e tradições de outrora.
Em tempo de colheitas, junto ao edifício da antiga Casa do Povo, na zona da Frutuária, a história voltou a repetir-se e a realização continua a assumir as vertentes pedagógicas, cultural e social, sendo recriado, através dos trajes, dos artesãos, dos comerciantes dos produtos agrícolas e animais domésticos, da música tradicional, do teatro e da animação de rua, em síntese, do próprio ambiente vivido numa verdadeira feira de tempos já recuados.
Durante a tarde, para além do grande destaque do Baile à Moda Antiga, com a participação da Orquestra Tradicional de Nespereira, o Vice-Presidente da Câmara Municipal, José António Vilela, acompanhado da Vereadora da Cultura, Liliana Vieira, e também Martinho Rocha, presidente da ADEP, estiveram no recinto a visitar o certame e participaram na entrega dos Certificados de Presença aos participantes, tendo o responsável municipal enaltecido esta iniciativa da ADEP, referindo a propósito que, “ ao tentar caracterizar-se algumas actividades que faziam parte do quotidiano das pessoas da época, importa enaltecer estas iniciativas culturais gizadas para recuperar velhos costumes e reconstruir cenários já há muito esquecidos e também desconhecidos para muita gente, especialmente para a população mais jovem “.
Considerando que estas manifestações devem continuar a ser incentivadas e sempre acarinhadas, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva manifestou a sua satisfação por poder constatar a vitalidade desta iniciativa, regressada este ano depois de dois anos de interregno, mantendo todavia a matriz inicial, destacando depois que, “ para além de fazer reviver o passado, este tipo de realização, que já é uma referência turística e cultural do concelho, permite-nos respeitar, ainda mais, as nossas verdadeiras origens e os nossos antepassados, merecendo, por isso, o melhor apoio municipal “.
A comercialização de produtos agrícolas, a presença de diversos artífices, a venda do artesanato regional e dos animais domésticos, a mostra dos utensílios agrícolas, as danças e costumes de outrora, o vinho novo, a desfolhada, a gastronomia tradicional da época e o baile à moda com Orquestra Típica, foram argumentos de peso e de grande interesse deste certame que, continua a ter boa adesão popular e impacto cultural, onde a animação e a componente etnográfica, com a participação e envolvimento de ranchos folclóricos do concelho, grupos de tocadores de concertina e de cantares ao desafio continuam a merecer particular destaque, atraindo milhares de visitantes, numa contagiante alegria e entusiasmo que marca positivamente este evento anual e que se traduz num emblemático e cativante quadro pitoresco, da vivência rural dos antepassados paivenses, destacando-se de novo, a presença de um grupo, trajado a rigor, de antigos trabalhadores das Minas do Pejão, que demonstraram no espaço da feira como se fazia o escoramento das galerias na mina, fazendo assim, recordar uma das actividades que outrora teve maior peso na economia do concelho.
De realçar também, que a ADEP apresentou ontem um sarcófago medieval, datado entre 1420 a 1480, e que foi recuperado na freguesia de Real, onde tinha sido descoberto há 25 anos, e agora doado a esta associação de defesa e estudo do património histórico de Castelo de Paiva, destacando-se também na feira, a presença famoso ferreiro da Cêpa, e muita gente também a ver a Atafona do Linho a moer numa demonstração protagonizada pelo Grupo do Linho de Real, entre outros destaques, como as barracas de vinhos e petiscos, com destaque para a broa caseira cozida na hora e bolos com carne, que fizeram a delícia dos visitantes.   

O programa desta 23ª edição teve início com algumas actividades etnográficas protagonizadas pelo Rancho Folclórico de S. Martinho, com baile no terreiro com uma Orquestra Tradicional, os Cantares ao Desafio com o Grupo de Concertinas do Museu Regional de Cucujães e uma prova de sabores e, como já é habitual, algumas das valências da ADEP, designadamente as Artes Gráficas, o museu "Primeiras Artes" e a "Casa dos Engenhos", estiveram abertas ao público, com muita gente a passar por estas exposições permanentes e mantido conversações com os dirigentes da ADEP, bem como, com muitos dos expositores presentes nesta iniciativa que voltou a ter uma boa adesão de visitantes no cenário do Parque das Tilias, acolhendo as tradições locais, os costumes de outrora, e potenciando muita animação de rua, tambem atraidos pelos saborosos petiscos regionais, pela gastronomia local e doçaria tradicional e também pelo excelente vinho doce da ultima colheita.
Martinho Rocha, actual presidente da ADEP, voltou a mostrar-se bastante satisfeito com a adesão conseguida e, no final da ronda pelos expositores, fez um balanço positivo desta 23ª edição da feira, que voltou a evidenciar a ruralidade da época e superou todas as expectativas, apresentando algumas novidades, ao mesmo tempo que lançou o desafio para que o certame tenha maior projecção, como forma de reconhecimento pelo trabalho que tem sido desenvolvido pela colectividade e pela organização da iniciativa, por muitos já considerada uma referência turística da região, merecendo por isso, o apoio e colaboração disponibilizados por várias entidades locais.










Carlos Oliveira
 

MARINHA GRANDE RECEBE ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS MUNICIPAIS

 O Município da Marinha Grande e o Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GTAM) estão a organizar o 14º Encontro Nacional de Arquivos Municipais (ENAM), que vai decorrer nos dias 21 e 22 de outubro, na Casa da Cultura Teatro Stephens, na Marinha Grande.

Mantendo a tradição de debate e partilha de conhecimentos, pretende-se promover a discussão e reflexão sobre o tema “Transparência e Gestão da Informação” em torno de três eixos:
    Proteção de dados pessoais e transparência,
    Desmaterialização e acesso continuado,
    Cidadania e participação.

PROGRAMA DO ENAM:
21 outubro 2022

9h00 | Receção dos participantes
9h30 | Sessão de abertura | Aurélio Ferreira (Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande) |Carlos Miguel (Secretário de Estado das Autarquias Locais) - a confirmar | Paula Meireles (Vice-Presidente BAD)
10h00 | Apresentação do Arquivo da Marinha Grande | Ana Carvalho (Município da Marinha Grande)
10h10 | A dimensão intermunicipal de redes (coberta) dos arquivos. O contributo da RARL | Miguel Afonso / Fernanda Sousa (coordenação da rede)
10h30 | Conferência de abertura - Interactions between transparency and document management: an EU perspective - Jérôme Guichard (Secretariado Geral do Conselho da União Europeia)  

Coffee break (11h00 – 11h20)

11h20 | Patrocinador GOLD | Keep Solution

11h30 – 13h00 | Proteção de dados pessoais e transparência
11h30 | Transparência administrativa e proteção de dados pessoais | Tiago Fidalgo de Freitas (CADA / Faculdade de Direito)
12h00 | A divulgação das atas das reuniões das câmaras municipais na internet: dever de publicidade ou gestão da informação de arquivo? | José António Rocha | Município de Vila Franca de Xira)
12h20 | Consolidar o RGPD com a gestão documental e informacional: perspetivas arquivísticas | Filomena Machado (Município de Santarém)

12H45 |Debate

14h30 | Patrocinador GOLD | Mind

14h40 – 18h00 | Desmaterialização e acesso continuado
14h45 | Fernando Bação (Nova IMS)
15h15 | 1169:1953 - Início / 11-2019 – Acesso | Miguel Afonso / Paula Maia (Município da Marinha Grande)
15h35 | O fundo da Comissão Reguladora do Comércio Local do Concelho de Porto de Mós: tratamento, descrição e disponibilização | Fernanda Sousa (Município de Porto de Mós)
15h55 | A gestão do importante perante a gestão do urgente pelo novo serviço de arquivo do Município de Coimbra | Ricardo Vicente / Anita Tavares / Daniel de Melo (Município de Coimbra)  
16h15 | Jornais Locais e Agora Digitais (24x7) | Norvinda Leite (Município de Arouca)

16h35 | Patrocinador GOLD | GRAF_IT

Coffee break (16h45 – 17h00)

17h00 | Tertúlias do GTAM | Carla Eiriz | Carlos Rabadão | Fernando Bação | Cristina Freitas | Tiago de Freitas | Moderador - Carlos Guardado da Silva

22 de outubro 2022

09h30 – 11h20 | Cidadania e participação
09h30 | Arquivos, cidadania e participação: conectando ciência e comunidade | Cristina Freitas (Faculdade de Letras de Coimbra)
10h00 | Participação cidadã: o caso dos arquivos municipais portugueses | Luísa Alvim (Universidade de Évora) / Sandra Patrício (Município de Sines)
10h20 | Se esta rua fosse minha: um projeto identitário, cidadão e multidisciplinar | Eliana Fernandes Fidalgo (Município de Ílhavo)
10h40 | Arquivo Municipal de Esposende: O despertar de uma nova era | António Maranhão Peixoto (Município de Esposende)
11h00 | Arquivo Fora de Portas (24x7) | Otília Rosado / Fernanda Eunice Figueiredo (Município de Almada)
11h10 | Organização, classificação e descrição do Arquivo Privado do arquiteto Francisco Keil do Amaral (24x7) | Paulo Batista (Município de Lisboa)

11h20 | Debate

Coffee break (11h30 – 11h45)

11h45 | Gobiernos abiertos, archivos cerrados? Una reivindicación de la gestión de documentos en la sociedad digitalFrancisco Cuesta (Consejero Técnico de la S.G. de Bibliotecas y Archivos de Madrid)
12h45 | Apresentação do resultado do inquérito (GTAM) | Vitor Marinho (GTAM)
13h00 O Poder dos Documentos: a Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande
no tempo de Jean-Andoche Junot | Jorge Custódio (Historiador convidado)
13h25 | Conclusões | Helena Neves (GTAM)
13h30 | Sessão de encerramento | Vereadora Ana Alves Monteiro | Miguel Narciso (Delegação Centro da BAD)

15h00 | Programa Cultural | Visita ao Turismo Industrial.

Conferência com Diretor Nacional da PJ sobre Terrorismo - 12 OUTUBRO PORTO

 Quarta-feira, dia 12 de outubro, na Universidade Católica no Porto, 
Católica organiza Conferência com Diretor Nacional da PJ sobre Terrorismo. 

“Terrorismo: do interno para o internacional” será o tema da conferência de Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), que terá lugar no próximo dia 12 de outubro, pelas 11h00, no Auditório Carvalho Guerra da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa. O objetivo será o de promover o debate sobre as relações entre o plano interno e o plano internacional de um dos crimes mais graves que a humanidade enfrenta – o terrorismo. A sessão é aberta ao público.  
 
O terrorismo é um dos crimes mais graves que enfrentam os governos e a população em geral. Sendo esta uma realidade muito presente num grande número de países, é necessário que os governos e os sistemas judiciais saibam lidar com realidades multidimensionais e polissémicas, que permitam compreender de uma forma integrada os problemas, jurídicos e não apenas jurídicos, que este crime envolve.  
 
É para debater este tema que a Universidade Católica no Porto contará com a presença de Luís Neves, atual Diretor Nacional da Polícia Judiciária e ex-Diretor da Unidade de Contraterrorismo na PJ, de forma a que todos possam contar com os seus conhecimentos técnicos e vasta experiência no combate ao terrorismo. “Nesta sessão daremos especial enfoque ao cruzamento entre os direitos penal, policial e internacional, o que se consubstancia em mais uma excelente oportunidade para os nossos estudantes de Direito, mas também para quaisquer juristas”, salienta José Azeredo Lopes, coordenador do International Studies Program da Escola do Porto da Faculdade de Direito.  
 
Luís Neves tem 56 anos e é licenciado em Direito. Desde cedo, dedicou-se ao combate ao crime violento e terrorismo, tendo sido nos últimos anos responsável por casos relacionados com a ETA ou grupos de crime organizado em Portugal.  

Arouca acolhe concerto do II Festival Internacional de Órgão e Música Sacra

 
O FIOMS – Festival Internacional de Órgão e Música Sacra está de volta, pelo segundo ano consecutivo, para uma nova edição de 13 de outubro a 6 de novembro. Em 2022, Arouca junta-se aos municípios do Porto, Maia, Valongo, Gondomar e Oliveira de Azeméis que vão receber os cerca de 30 concertos, quatro master classes e uma conferência, envolvendo mais de 100 intérpretes nacionais e internacionais.
 
Os espetáculos vão ser realizados em algumas das mais emblemáticas igrejas da região e na Casa da Música, sempre com entrada gratuita, cabendo localmente ao Mosteiro de Santa Maria de Arouca receber o concerto da organista espanhola Esther Ciudad Caudevilla, que a 16 de outubro, pelas 16h30, irá executar diversas obras clássicas no monumental órgão ibérico deste mosteiro.
 
O FIOMS surgiu em 2021, em linha com os grandes festivais internacionais de órgão realizados no Porto até 2015, com o objetivo de preservar, promover e valorizar o vasto e rico património organístico da Diocese e Área Metropolitana do Porto, estimular o interesse pela Música Sacra vocal e de órgão e incentivar o despertar de novos talentos através da implementação de uma oferta cultural que seja sustentável, descentralizada, regular e bem articulada entre todos os municípios da região. A organização está a cargo do FIOMS, com o patrocínio do Município de Arouca, apoio institucional Conselho Pontifício para a Cultura da Diocese do Porto e apoio da Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda.

Marinha Grande | AGENTES LOCAIS REUNIDOS SOBRE PLANO PARA A ENERGIA SUSTENTÁVEL

 
A Câmara Municipal da Marinha Grande organizou um workshop de apresentação do Plano de Ação para a Energia Sustentável e para o Clima, a 10 de outubro, que teve lugar no Edifício da Resinagem e contou com a participação de vários agentes locais.

A sessão teve início com uma breve apresentação por parte do presidente da Câmara, Aurélio Ferreira. O autarca referiu que neste workshop se pretendeu “compilar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido há mais de um ano”. “As energias, energia sustentável e gás são preocupações de particulares, instituições e empresas”, proferiu Aurélio Ferreira.

De acordo com o presidente da Câmara, está patente o desafio de a Marinha Grande se tornar numa “cidade industrial sustentável”, através da melhoria da eficiência energética e fazendo face às alterações climáticas. Tal como destacou o presidente da Câmara, este workshop consistiu na primeira sessão do género, visto que outras atividades decorrerão nos meses de novembro e dezembro, nomeadamente a realização de um segundo workshop com os agentes locais e um seminário para informação e sensibilização da população escolar para o tema das Alterações Climáticas.

Seguidamente, passou-se à apresentação do plano, por parte de Sofia Martins, da empresa contratada para a elaboração do plano. De acordo com a engenheira, pretende-se que este projeto “reflita a realidade do território e tenha em conta as alterações dos agentes que atuam no concelho”, de forma a mostrar o ponto de situação ao nível dos resultados dos estudos climáticos.

Através do plano, pretende-se chegar a medidas de ação e adaptação, monitorização, bem como estabelecer projeções climáticas, com identificação de medidas prioritárias, entre outras. Além disso, a ficha climática do concelho identificou um aumento da temperatura média, diminuição da precipitação média anual, secas mais intensas, ventos mais fortes.

A segunda parte da atividade consistiu na divisão dos participantes em grupos de reflexão e debate. O primeiro grupo contou com os temas relativos aos recursos hídricos, zonas costeiras e turismo e outras atividades económicas. A seu lado, reuniram-se participantes para debater questões relacionadas com agricultura, floresta e biodiversidade e ordenamento do território. Por último, juntou-se um grupo para abordar as temáticas de transportes e infraestruturas e de energia, indústria e resíduos.

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES PROMOVE “HORA DO CONTO” NO 3.º SÁBADO DE CADA MÊS

 
“Hora do Conto para pais e filhos” é o nome do projeto de mediação de leitura que será dinamizado, no terceiro sábado de cada mês, na Biblioteca Municipal de Silves. A iniciativa, dirigida a pais e filhos (dos 5 aos 10 anos), tem entrada livre e conta com a sua primeira sessão a 15 de outubro, pelas 15h30.
Vencedor de vários prémios (entre eles "Melhor livro para crianças”, da revista Publishers Weekly" e "Escolha do Editor Booklist”, na categoria infantil), “Pato! Coelho!”, de Amy Krouse Rosenthal, é a obra escolhida para, nesta tarde -  convidando os mais pequenos a desvendar  um enigma relacionado com o protagonista do livro ser um pato ou um coelho - ensinar que o que se vê pode mudar consoante a nossa perspetiva da realidade.
A iniciativa requer inscrição prévia, até dia 13 de outubro, através do telefone 282 440 899 ou do endereço de correio eletrónico biblioteca@cm-silves.pt.

 

Alexandre Valentim Lourenço apresenta candidatura a Bastonário da Ordem dos Médicos | 17/10 | 15h30 | Ordem dos Médicos, Coimbra

Alexandre Valentim Lourenço, diretor do serviço de Obstetrícia no Hospital de Santa Maria, apresenta a sua candidatura a Bastonário da Ordem dos Médicos em sessão que decorre na Sala Miguel Torga da Ordem dos Médicos em Coimbra, no próximo dia 17 de outubro às 15h30.
 
Ciente de que os próximos anos serão decisivos para o futuro da medicina e para o sistema de saúde em Portugal, Alexandre Valentim Lourenço defende que a qualidade da medicina depende da participação da comunidade médica e do que esta fizer hoje em todas as instituições de saúde do país.
 
"A saúde depende de um Sistema de Saúde ágil, transparente e com uma resposta qualificada, robusta e diversificada. A saúde tem de ser capaz de se adaptar entre regiões e instituições sabendo que não há soluções mágicas ou imediatas”, defende o candidato e atual Presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos.
 
Temos o poder de mudar.

QUE DEMOCRACIA É ESTÁ AMIGO!

A democracia é o melhor sistema político que conhecemos. A democracia vive momentos instáveis. O preocupante sintoma encontra-se na elevadíssima abstenção no momento de votar. Uma parte dos cidadãos não quer saber de quem os governa. A ideia de que são todos iguais está para ficar. Mas, muitos outros também não votam por não se reverem nas atitude de muitos governantes. A aparência de corrupção é uma das mais gritantes revoltas no sentimento dos governados. As leis parece que são feitas para permitir que membros do governo ou familiares de primeira linha sejam escolhidos a dedo para fazer negócios com o estado. Desde que… se… tem que se ver isso melhor… Cansa o discurso para desculpar uma atitude que é exigida a todos os que são eleitos e nos governam: a ética! Não criar dúvidas sobre a transparência do que se permitem fazer. Na dúvida, nada devem fazer em benefício próprio. Mesmo que as leis que os próprios fazem o permitam.

Achei curiosa a desculpa da ministra Abrunhosa a defender o marido que foi escolhido pelo governo para fazer negócios com o estado: “a César é exigido que pareça sério, não basta sê-lo; mas também não pode ser prejudicado por isso”… Que queria a senhora dizer?! Não sei. Defende que não vê nada de censurável que o marido seja o escolhido pelo governo para fazer negócios com o estado!

Mas, o que fragiliza a democracia não é, apenas, os atos de duvidosa moralidade dos nossos governantes. O que mais prejudica é que nada acontece. Não se demitem, não são demitidos, faz-se de conta que nada de censurável se passou.

EDUARDO COSTA, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa


Destaque

Não se demitem, não são demitidos, faz-se de conta que nada de censurável se passou.”


CANTANHEDE | ATLETAS DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA COMPETIRAM NO FK TRAIL

 

Realizou-se no dia 9 de outubro, a edição de 2022 do FK Trail, numa organização do Figueira Kayak Clube, com 2 distâncias competitivas de trail, de 23km e 14km, e uma caminhada.

Participaram nesta competição 8 atletas da Secção de Ar Livre e Aventura da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, tendo 4 atletas participado na prova de 14km e os restantes, na prova de 23km pontuável para o Circuito Distrital de Trail Running de Coimbra na vertente de Trail Longo, tendo na distância de 14 km, no sector feminino Catarina Marques, alcançado a 6ª posição na classificação geral feminina e o 1º lugar no escalão F40 e Luisa Santos a 12ª posição na classificação geral feminina e o 3º lugar no escalão F45.

No sector masculino, e percorrendo a mesma distância, Nuno Almeida, alcançou o 14º lugar na classificação geral masculino e o 7º lugar no escalão M45 e José Mendes, o 38º lugar na geral masculino e o 10º lugar no escalão MSenior.

Na prova de 23km Ana Caçoete, alcançou a 3ª posição na classificação geral feminina e igualmente o 3º lugar no escalão F40, tendo Otília Costa, alcançado a 4ª posição na classificação geral e no seu escalão F40.

No sector masculino Nuno Coelho, alcançou o 17º na classificação geral masculino e o 2º lugar no escalão M45, tendo Nuno Ribeiro, alcançado o 44º lugar na geral masculino e o 10º lugar no escalão MSenior.

Destaque para os pódios da Ana Caçoete e do Nuno Coelho nos 23km e da Catarina Marques e da Luísa Santos nos 14km.

Com o apoio:

Fisioterapeuta Ana Taraio

Luisa Cabeleireiro

Mariana Martins

Óptica Loisas Loisas Zeizz

Streetsport Animação Turística

MARIALVA MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA

NH Fitness Athletes - Preparação Física e Alta - Performance (Nelson Heleno)



CANTANHEDE | JOSÉ MACHADO COMPETIU NO TRAIL DE SANTA JUSTA

 

Teve lugar no passado dia 9 de outubro, a edição 2022 do Trail de Santa Justa. A X edição desta competição, percorreu trilhos e caminhos na serra de Santa Justa e de Pias no concelho de Valongo, tendo o seu início e fim, junto à Igreja de Santa Justa, integrando a prova 3 distâncias de trail, nomeadamente 30km, 15 km, 10km.

Na prova pontuável para o Circuito Nacional de Trail da ATRP, participou o atleta José Machado da Secção de Ar Livre e Aventura da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, terminando os 30 km no 62º lugar da classificação geral masculino e 10º lugar no escalão M40.

Em duas sessões, no último fim de semana. Espetáculo em torno do mar com casa cheia em Cantanhede

Thalassos”, o multifacetado espetáculo produzido no âmbito de “O Mar que nos Une”, teve lotação esgotada nas duas apresentações do último fim de semana em Cantanhede. “O Mar que nos Une” consiste numa parceria desenvolvida pela autarquia cantanhedense com as suas congéneres de Figueira da Foz e Mira, tendo em vista a capacitação e revitalização da atividade dos agentes culturais e artísticos locais, e o encerramento desta programação cultural em rede foi com uma cuidada produção que incluiu música, teatro e dança, som e luz num grande enquadramento cénico montado em frente aos Paços do Concelho de Cantanhede.

Com direção artística de André Varandas, “Thalassos” teve um elenco constituído por nove intervenientes representantes dos municípios envolvidos no projeto e contou com a participação de um grande coro e orquestra comunitária com cerca de 120 pessoas.
Toda a narrativa do espetáculo se desenvolveu em torno do elemento comum aos três concelhos, o mar, que na verdade assumiu um papel central enquanto personagem que testemunhou a evolução do território da orla marítima e das suas comunidades.

As associações do concelho participantes foram o Rancho Folclórico “Os Lavradores” de Cordinhã, Rancho Folclórico Rosas de Maio (Febres), Rancho Folclórico "Os Bairradinos" de Ourentã, Grupo Folclórico de Sanguinheira, Grupo Típico de Ançã, Grupo Típico de Cadima, União Recreativa de Cadima, Rancho Regional “Os Esticadinhos” de Cantanhede, Academia de Música de Ançã, União Recreativa de Cadima e Pequenas Vozes de Febres. Participaram também no coro e orquestra a Sociedade Instrução e Recreio de Lares (SIRL) e UMM – União de Músicos de Mira.
Foi perante um público entusiasmado com o que acabara de ver que a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, se deslocou ao palco para “agradecer a participação empenhada de todos quantos ajudaram a dar corpo a este projeto” e sublinhar a “qualidade de uma produção cultural que explora de modo particularmente bem conseguido as afinidades socioculturais que ainda persistem em territórios unificados pela ligação ao mar e por uma certa mundividência associada à vasta zona litoral e ainda hoje reconhecível na vida das comunidades locais e em manifestações coletivas de natureza diversa”.
Acompanhada por Pedro Cardoso, vice-presidente da autarquia e titular do pelouro da cultura, a líder do executivo camarário afirmou “a importância das iniciativas que no âmbito do projeto ‘O Mar que nos Une’ têm contribuído para acentuar e preservar o que do ponto de vista sociológico e cultural é comum no dia a dia da orla costeira de Cantanhede, Figueira da Foz e Mira. Não vejo melhor forma de promover esse legado do que através da participação ativa dos movimentos associativos num intercâmbio frutuoso para todos os participantes e para a população em geral, conforme pudemos constatar aqui hoje”, salientou.
Helena Teodósio considera que “é através de amplas ações integradas, que se promove o território e se reforça a coesão territorial”, razão que a leva a “aplaudir o trabalho que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro tem vindo a realizar com os projetos operacionalizados através de parcerias entre os municípios”.
O programa “O Mar que no Une”, recorde-se, é constituído por 208 episódios multiculturais e transdisciplinares, que iniciaram em julho de 2021, e que têm vindo a dinamizar este extenso território num período particularmente complexo para todos os agentes culturais, que se viram privados da sua regular atividade por causa da situação pandémica que assolou o mundo inteiro.

Ações realizadas:
Marmorfose – que proporcionou uma programação no período estival (2021) dos três concelhos;

Marés Curtas 2021 – Marmostra, iniciativa sob a organização da Associação de Moradores da Praia da Tocha, sob a coordenação de Paulo Delgado, estendida também aos municípios de Mira e Figueira da Foz;

Lendas do Mar – espetáculo teatral criado pela Atrapalharte a partir da obra de José Jorge Letria:

Andar à Catraia com Bordalo II – do que resultou a extraordinária obra que se encontra no exterior do edifício do CIAX, que invoca uma belemnite, espécie marinha cuja presença no nosso território remonta a vários milhões de anos atrás;

Ações a concretizar:
Visitas Encenadas, no Museu da Pedra (27 de outubro);
Sabor e Saber a Mar (dia 21 de outubro em Enxofães e 29 de outubro em Febres).

Escola das Artes e Fundação Calouste Gulbenkian, no Cinema Trindade. Realizadora argentina Lucrecia Martel participa em ciclo de cinema no Porto

 No dia 16 de outubro, às 21h30, Lucrecia Martel, realizadora argentina, vai estar no Cinema Trindade, no Porto, para apresentar e debater o seu filme “O Pântano” (2001), exibido pela primeira vez em suporte digital em Portugal. Uma iniciativa da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto com a Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com o Cinema Trindade, que promove sessões de cinema seguidas de debate com nomes fundamentais do cinema contemporâneo.  
O filme “O Pântano” (2001), de Lucrecia Martel, é a primeira longa-metragem da realizadora. Conta a história de duas mulheres e das suas famílias, que um acidente virá juntar numa narrativa apaixonante. O Pântano força-nos a uma reflexão profunda sobre classe e natureza, sexualidade e política, tendo sido uma das mais aclamadas primeiras obras contemporâneas. Com este filme, a cineasta ganhou o Prémio Alfred Bauer para Melhor Primeira Obra no Festival de Berlim e o Prémio de Melhor Argumento em Sundance. No final da sessão, haverá espaço para a realizadora conversar com o público presente na sala. 
 
“É um enorme prazer contribuir para o programa cultural da cidade, nesta parceria que nos trará mais uma grande artista do cinema internacional contemporâneo ao Porto”, salienta Daniel Ribas, coordenador do Mestrado em Cinema da Escola das Artes. 
 
Esta iniciativa da Escola das Artes e da Fundação Calouste Gulbenkian, com o Cinema Trindade, teve início a 24 de setembro e irá prolongar-se até janeiro de 2023. As sessões seguintes contarão com a presença dos realizadores Atom Egoyan (2 novembro), Marco Martins e João Canijo (dezembro 2022 – janeiro 2023).  


Covilhã | FERROVIA: PRESENTE E FUTURO CONFERÊNCIA ENCERRA EXPOSIÇÃO SOBRE A LINHA DA BEIRA BAIXA

No âmbito da celebração do 131º aniversário da inauguração da Linha da Beira Baixa, a 6 de setembro de 1981 pelo Rei D. Carlos, o Município da Covilhã tem patente ao público até dia 16 de outubro, no Museu da Covilhã, a exposição temporária “Rails do Progresso” sobre a Linha da Beira Baixa.

Tendo em conta a importância presente e futura do transporte ferroviário no desenvolvimento e afirmação das sociedades e dos territórios, para encerrar esta exposição, será promovida uma conferência/debate com o tema “Ferrovia: presente e futuro”, que irá decorrer no próximo dia 14 de outubro, sexta-feira, no Museu da Covilhã, a partir das 17:30 horas, integrada no programa comemorativo do 152º aniversário do Dia da Cidade.

A referida conferência terá como oradores convidados o Eng. Frederico Francisco, Coordenador do Plano Ferroviário Nacional 2030; o Dr. Carlos Cipriano, Jornalista/especialista em transporte ferroviário e o Prof. António Pinto Pires, Fundador da Associação 6 de Setembro.

Trata-se de um momento de celebração do aniversário da inauguração da Linha da Beira Baixa e de prospetiva sobre o futuro desta Linha e do transporte Ferroviário na nossa região.

MUNICÍPIO DE SILVES DEU AS BOAS VINDAS AOS PROFESSORES DO CONCELHO

 

O Município de Silves assinalou a abertura do novo ano letivo, no passado dia 03 de outubro, com uma sessão de boas vindas aos professores do concelho, no Castelo de Silves.
O programa desta receção  integrou a apresentação do Guia da Oferta Educativa 2022/2023, pelos vários setores da autarquia e um welcome drink promovido pelos alunos do Curso Profissional de Bar da Escola Secundária de Silves. A animação do evento ficou a cargo do DJ MC e do DJ Sérgio Costa.
Cada professor recebeu um Guia da Oferta Educativa 2022/2023, onde constam os vários projetos e atividades do Município, que contribuem para um ensino de maior qualidade, um bloco de notas do pedagogo e poeta João de Deus e um conjunto de caneta/lapiseira, para apoio no planeamento do seu trabalho.
No arranque deste novo ciclo, desejamos, a todos, um bom ano letivo!

Cientistas da Universidade de Coimbra estudam o efeito do aquecimento global na Serra da Estrela

O aquecimento global tem impacto nas principais espécies de arbustos existentes na Serra da Estrela e no crescimento das pastagens da região, indicam os primeiros resultados do projeto de investigação ESTRELA, liderado por uma equipa da Universidade de Coimbra (UC).

O projeto “ESTRELA - Efeito do aquecimento global na diversidade e funcionamento dos ecossistemas alpinos da Serra da Estrela” é coordenado por Susana Rodríguez Echeverría, Cristina Nabais e Marta Correia, do Centro de Ecologia Funcional do Departamento de Ciências da Vida, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), e tem como parceiro o Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) da Câmara Municipal de Seia. Conta ainda com o apoio do Geoparque Estrela e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

O objetivo é estudar o efeito do aquecimento global, um fator primário das alterações climáticas, no funcionamento e diversidade dos ecossistemas do planalto superior da Serra da Estrela, especialmente nas comunidades de arbustos e nos cervunais (pastagens onde predomina o cervum, uma planta da família das gramíneas que nasce de forma espontânea na Serra da Estrela).

As coordenadoras do projeto, iniciado em 2020, explicam que o seu trabalho se tem focado no estudo dos «anéis de crescimento do zimbro (Juniperus communis ssp alpina), e do piorno (Cytisus oromediterraneus), espécies típicas da alta montanha na Península Ibérica e que em Portugal aparecem quase exclusivamente na Serra da Estrela».

Os resultados obtidos até agora indicam «um maior crescimento destes arbustos (zimbro e piorno) nos últimos anos devido ao aumento de temperatura mínima na primavera e no outono, que resulta numa estação de crescimento mais longa», relata Susana Rodríguez Echeverría, esclarecendo que, ainda assim, «existem diferenças entre as espécies. O zimbro começa a crescer antes devido ao aumento de temperatura na primavera, enquanto o piorno não responde à temperatura da primavera, mas atrasa o fim do crescimento pelo aumento de temperatura no outono. Já o aumento da temperatura mínima no verão e a diminuição da precipitação no inverno têm um efeito negativo apenas no crescimento do zimbro».

Isto significa, acrescenta a investigadora do Centro de Ecologia Funcional da FCTUC, que «é preciso ter em conta o padrão sazonal das alterações climáticas para entender os efeitos na diversidade e funcionamento dos ecossistemas».

A equipa está também a realizar um estudo experimental de manipulação da temperatura em cinco cervunais, tendo já comprovado que «o aumento de temperatura leva a um maior crescimento das pastagens, mas que depende da disponibilidade de água e das condições do solo. Ainda está em estudo se este rápido crescimento, em resposta a temperaturas mais altas, afeta a qualidade nutritiva destas pastagens», revela Susana Rodríguez Echeverría.

A investigadora refere ainda que, além da rápida resposta destas espécies vegetais ao aquecimento, a equipa tem observado «a necessidade de realizar a monitorização das condições climáticas a pequena escala em paralelo a estudos ecológicos que permitam uma melhor inferência das respostas dos ecossistemas ao clima», salientando que «há poucos estudos ecológicos e funcionais na Serra da Estrela, e os dados fornecidos pelo observatório das Penhas Douradas ou pelos modelos climáticos atuais não conseguem recolher a diversidade de topoclimas e microclimas na Estrela».

O projeto ESTRELA é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do programa Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro, e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) através de fundos nacionais (PIDDAC).

Cristina Pinto


Algarve | Pedido de divulgação - colheita de sangue

Recebemos um pedido para divulgação dos anexos em prol de uma Campanha para a Dádiva de Sangue, a realizar pela Associação de Dadores de Sangue do Barlavento do Algarve.
Não conseguimos apurar a veracidade do assunto em causa, mas, não ficamos alheios ao apelo. Convidamos os leitores do Litoral Centro da região algarvia a aderir ao apelo, porque Dar Sangue é Dar Vida.
Hoje são aqueles que nem conhecemos, amanhã, pode ser um de nós, devemos ter em consideração esta possibilidade.