sábado, 29 de agosto de 2020

Catarina Martins diz que “ultimato” do PM “não resolve nada nem mobiliza”

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse hoje que o "ultimato" do primeiro-ministro, António Costa, acerca de uma possível crise política, "não resolve nada e não mobiliza ninguém".

Não é o primeiro ultimato sobre crise política. Não resolve nada e não mobiliza ninguém. Precisamos, isso sim, de respostas fortes à crise sanitária, social e económica", pode ler-se numa publicação feita hoje por Catarina Martins na rede social Twitter.
A líder do BE acrescentou, na publicação em que reagia à entrevista de António Costa hoje publicada no Expresso, que as respostas à crise devem acontecer "desde logo, no OE2021" [Orçamento do Estado para 2021], e que o seu partido "concentra-se nas soluções para o país".
A coordenadora do BE reagia assim às palavras do primeiro-ministro em entrevista dada no dia 21 e hoje publicada no semanário, em que o chefe do Governo afirmou que se não houver acordo para a aprovação do Orçamento do Estado com o BE e o PCP, haverá uma crise política.
"Se não houver acordo, é simples: não há Orçamento e há uma crise política. Aí estaremos a discutir qual é a data em que o Presidente [da República] terá de fazer o inevitável", respondeu António Costa, quando questionado sobre o tema.
Num recado sobretudo dirigido aos parceiros de esquerda do PS no parlamento, António Costa considera que "quem não quer assumir responsabilidades deve dedicar-se a outra atividade", porque a atividade política requer "assunção de responsabilidades".
"Os outros partidos não querem ter responsabilidades pelo desemprego de janeiro de 2022? Quem foge das responsabilidades relativamente aos problemas foge da responsabilidade de definir as soluções. Se queremos que haja menos desemprego em 2022, temos de atempadamente definir as políticas", defendeu.
Confrontado com o cenário de os partidos de esquerda deixarem o PS e o Governo sozinhos com o PSD na viabilização do Orçamento do próximo ano, o primeiro-ministro disse que não irá pedir aos sociais-democratas que votem contra ou que se abstenham.
O que quero deixar muito claro, e já o deixei ao PCP e ao BE, é que, se sonham que vão colocar o PS na condição de ir negociar com o PSD a continuação do Governo, podem tirar o cavalinho da chuva, pois não negociaremos à direita a subsistência deste Governo", frisou António Costa.
Na quinta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já tinha pedido diálogo para a viabilização do Orçamento do Estado para 2021, que considerou um instrumento fundamental para a aplicação dos fundos europeus, e avisou que não vai alinhar em crises políticas.
Em declarações aos jornalistas, no início de uma visita à Feira do Livro de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que "o Presidente da República não vai alinhar em crises políticas, portanto, desenganem-se os que pensam que, se não houver um esforço de entendimento, vai haver dissolução do parlamento no curto espaço de tempo que o Presidente tem para isso, que é até ao dia 08 de setembro".
"Isso é uma aventura. Em cima da crise da saúde e da crise económica uma crise política, era a aventura total. A alternativa seria uma crise a prazo, isto é, o Presidente empossado no dia 9 de março, seja ele quem for, estar a dissolver para eleições em junho. Isto não existe, isto é ficção. Portanto, uma crise política ou a ameaça de crise política é ficção", acrescentou.
Na sexta-feira, na abertura da Feira do Livro do Porto, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que quando afirmou que ao clima de pandemia e de crise económica e social não fazia sentido juntar uma crise política disse aquilo que "qualquer pessoa sensata diria".
"Quando disse que, neste clima que é de pandemia e de crise económica e social, não fazia sentido juntar uma crise política disse aquilo que acho que qualquer pessoa sensata diria, disse aquilo que sinto que está na cabeça dos portugueses", disse o chefe de Estado.

Nadadora Rikako Ikee regressa à competição após combater uma leucemia

Rikako Ikee regressa à competição após combater uma leucemia - Natação -  Jornal Record

A nadadora Rikako Ikee, de 20 anos, uma das maiores promessas do desporto japonês, regressou hoje à competição com uma vitória, um ano e meio depois de ser diagnosticada com uma leucemia.

Hoje foi o dia em que renasci", disse a nadadora, que 'marcou' 26,32 segundos numa competição dos 50 metros livres, embora ainda longe do seu recorde pessoal de 24,21 na distância, mas suficiente para vencer um 'meeting' local.
Ikee conquistou seis medalhas de ouro nos Jogos Asiáticos de 2018 em Jacarta.
Há um mês, a nadadora participou num evento no Estádio Nacional, em Tóquio, onde deveria decorrer a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, adiados para 2021 devido à covid-19, numa mensagem de encorajamento aos atletas face à pandemia.
Neste regresso, Ikee aponta baterias apenas aos Jogos de Paris, em 2024, numa fase em que o seu corpo ainda recupera da doença, com grande manifestação de cansaço, como disse ter sentido nos últimos 15 metros da prova de hoje.
"Para mim foi como se tivesse uma segunda vida como nadadora", explicou, admitindo a ansiedade que sentiu no bloco de partida: "Olhei e percebi que havia outras nadadoras atrás de mim (...) e, apesar do meu corpo não se mover devido ao cansaço, surpreendeu-me a vontade de não querer perder."
Lusa
Foto: Record

Centro europeu alerta contra relaxamento dos cidadãos face a medidas

O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) contra "o relaxamento" dos cidadãos face às medidas de contenção da covid-19, avisando que o surto ainda não terminou, mas afasta para já hipótese de novo confinamento.

"Estamos a sentir e a observar que algumas pessoas pensam que a pandemia já acabou e que não precisam de cumprir qualquer medida e isso não é verdade", frisa em entrevista à agência Lusa o chefe-adjunto do programa de doenças do ECDC, Piotr Kramarz.
"Pode ser um pequeno gesto [de cada um], mas é muito importante para parar este ressurgimento" de casos na Europa, acrescenta o responsável.
Questionado se esta descontração dos cidadãos poderá estar a contribuir para o aumento de casos em países como Portugal, o cientista admite que "há diferentes fatores [para justificar este aumento]" e "um deles poderá ser o aumento dos testes".
Mas o que estamos a verificar é que o ressurgimento real está relacionado com o relaxamento das medidas, em termos individuais", reforça Piotr Kramarz.
E este cenário, de acordo com o cientista, poderá também estar relacionado com a altura do ano, o verão: "Vemos nalguns países que as pessoas estão relaxadas relativamente a este vírus e estão, provavelmente, a encontrar-se com outras e a frequentar espaços lotados, nomeadamente durante as férias, e agora estão a regressar de vários 'resorts' e outros lugares".
Situações que se verificam "não necessariamente atravessando as fronteiras, [já que] isto acontece dentro dos países", explica Piotr Kramarz.
Aliás, de acordo com o especialista, "o papel das viagens não é muito significativo nesta fase", dado que "existe transmissão comunitária dentro dos países".
"E é bastante importante que nos foquemos nisto e que não dispersemos os nossos esforços para a restrição das viagens porque essa não é a prioridade" neste momento, pede Piotr Kramarz, assegurando que "a contribuição das pessoas [infetadas] a chegar em aviões não é muito grande" na Europa.
É, antes, "por causa deste relaxamento das medidas [que] a pandemia se está a propagar", insiste.
Por isso, o responsável apela a que "toda a gente se lembre que tem de seguir algumas regras básicas [...], como por exemplo o distanciamento físico de pelo menos dois metros, a lavagem das mãos, proteger a cara enquanto tosse e, em algumas situações, usar máscaras".
Questionado pela Lusa se prevê que a Europa volte a precisar de um novo confinamento geral, como aconteceu entre meados de março até início de abril, o especialista assinala que "este tipo de medidas tem enormes consequências em termos económicos e sociais", sugerindo antes a aplicação, por parte dos países europeus, de "medidas mais direcionadas, baseadas numa análise da situação e [dirigidas para] onde as infeções acontecem e em que contextos".
Como exemplo, Piotr Kramarz nota que "há determinados locais onde a transmissão é mais intensa, como ginásios, discotecas, bares, pelo que os países podem considerar introduzir restrições em espaços como estes".
"As medidas devem ser mais direcionadas e baseadas em análises locais da situação e também temos de nos lembrar em proteger a população mais vulnerável, como os idosos ou as pessoas com outras complicações, que devem ser protegidas em qualquer altura", aconselha.
Ainda assim, a hipótese de novo confinamento não está descartada.
"Teremos de ver como a situação evolui. É muito difícil prever porque é um vírus muito novo e apesar de termos aprendido bastante nos últimos seis, sete meses, ainda há muitas incógnitas", justifica.
Piotr Kramarz lembra, ainda, que "foi possível verificar algum cansaço após a quarentena ou o confinamento, com as pessoas a ficarem cansadas destas medidas, como usar máscara, e provavelmente isso também contribuiu para o relaxamento".
"Neste sentido, é bastante importante comunicar, de forma clara, que a história ainda não terminou, que o vírus ainda não se foi embora, e que não devemos baixar a aguardar", conclui na entrevista à Lusa.
Sediado na Suécia, o ECDC tem como missão ajudar os países europeus a dar resposta a surtos de doenças.
Lusa

ICNF reage à “indignação” da Câmara de Cantanhede e da Junta de Freguesia da Tocha

Instituto da Conservação da Natureza e Florestas garante que as árvores tinham problemas. Autarquia fala em “ataque ambiental”.

Uma pequena mancha de árvores que fazia sombra ao parque de merendas das Berlengas, instalado à margem da via que liga a Tocha (município de Cantanhede, no distrito de Coimbra) à sua praia, foi abatida na semana passada. O conjunto, formado na maioria por pinheiros bravos, era parte da pequena percentagem do pinhal das Dunas de Cantanhede que sobreviveu ao incêndio de 2017, que varreu a costa da Figueira da Foz até Vagos, já no distrito de Aveiro.
Ao aperceber-se do corte das árvores, a Câmara de Cantanhede (CMC) emitiu um comunicado em que falava de um “autêntico ataque ambiental”, sublinhando que iria pedir satisfações ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), responsável pelos terrenos. No início de Julho, a autarquia tinha enviado um “alerta para situações graves ao longo da ciclovia de acesso à Praia da Tocha, onde existem pinheiros secos que, diariamente, vão caindo para os locais onde passam pessoas”, nota o comunicado.
Ao PÚBLICO, a presidente da CMC, Helena Teodósio, diz-se “espantada” e sublinha que deveriam ter sido esses os pinheiros abatidos e não os que estavam a fazer sombra ao parque de merendas. Acrescentou também que a câmara tinha pedido autorização para intervir no caso das árvores que ameaçavam a ciclovia, uma vez que os terrenos são do ICNF. A resposta não chegou, diz.

Protesto sui generis
O caso ganhou outros contornos durante o fim-de-semana. Não se sabe o autor, mas alguém aparafusou aos cepos pequenas estruturas com cartões vermelhos recortados em forma de falo com a inscrição “Cortem este”. “Agora até conseguimos sorrir por força da exposição que lá fizeram, mas antes não tivesse acontecido”, desabafa o presidente da Junta de Freguesia da Tocha, Fernando Pais Alves. O autarca explica que, entretanto, a “instalação” já foi retirada pelas autoridades.
As árvores abatidas integravam o Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede, criado na década de 1940, quando nasceram vastas plantações de pinheiro bravo entre Mira e Quiaios (Figueira da Foz). No entanto, já pouco restava dessa mancha: o incêndio de 2017 consumiu 2838 hectares daquele pinhal atlântico, ou seja 81% da sua área. Fernando Pais Alves refere que os pinheiros teriam cerca de 70 anos e conta que, quando se soube que as árvores estavam a ser cortadas, até recebeu chamadas de bombeiros de Cantanhede que, na noite de Outubro de 2017 em que o fogo por ali andou, estiveram a proteger aqueles pinheiros.
Contactado pelo PÚBLICO, o ICNF explica que os trabalhos tiveram início a 17 de Agosto, tendo sido feita uma “avaliação precisa das árvores secas, verdes sintomáticas já com alguns problemas fitossanitários e outras que devido à sua inclinação podiam cair para via pública, colocando em perigo pessoas e bens”. Terá sido esse o caso do parque de merendas da Tocha.
Estas trabalhos estão integrados numa vasta operação de limpeza a ter lugar nas áreas sob tutela do ICNF que arderam em 2017, tendo o instituto vendido dezenas de lotes em hasta pública desde então. Quando recebeu o alerta da Câmara de Cantanhede, o ICNF diz ter notificado as empresas que tinham ficado com os três lotes em questão no leilão de 2019, para que estes iniciassem “com urgência” o “o abate do arvoredo seco e em risco de queda na faixa de protecção junto à ciclovia”.
O instituto público detalha que “foram identificadas ao longo da ciclovia cerca de 17 pinheiros bravos verdes sintomáticos (aparentemente saudáveis, mas que após algumas incisões no fuste demonstraram alguns problemas de resistência e já com algum grau de inclinação) e oito pinheiros bravos secos”. Já dentro do parque de merendas, contíguo à via ciclável, “foram identificados três pinheiros mansos, um dos quais já com elevada inclinação e outros 2 que porque se encontravam desprotegidos, poderiam constituir risco agravado, dado que na vertente Norte de ventos predominantes o arvoredo ardido em 2017 já tinha sido retirado”.

PUBLICO.PT

Declaração do estado de contingência pode vir a ser antecipada, avisa Filipe Froes

Face ao aumento contínuo de casos de Covid-19 nos últimos dias em Portugal, pneumologista também alerta que "arriscamos voltar a perder corredor seguro para o Reino Unido".

O aumento de casos de Covid-19 nos últimos dias pode levar a uma "reavaliação da data da declaração do estado de contingência" e também a que Portugal seja excluído dos corredores seguros do Reino Unido, avisou esta sexta-feira o pneumologista Filipe Froes.Em declarações à Lusa, o coordenador do gabinete de crise Covid-19 da Ordem dos Médicos (OM) deixou um alerta para a degradação da situação epidemiológica no país e para as possíveis consequências dessa situação a nível económico, num dia em que Portugal registou mais seis mortes e 401 novos casos confirmados de infeção nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
“A manter-se este aumento contínuo dos últimos dias, poderá ter de ser reavaliada a data da declaração de estado de contingência. Não basta dizer que se quer antecipar, deve ser reavaliada de acordo com a evolução diária dos casos”, referiu.
O Conselho de Ministros anunciou na quinta-feira a passagem de todo o território continental a estado de contingência em 15 de setembro, para que se possam definir as medidas necessárias “em cada área para preparar o regresso às aulas e o regresso de muitos portugueses ao local de trabalho”, segundo a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva. Confrontado com a medida do governo, o pneumologista não descartou uma revisão da data.
Face ao aumento de casos, Froes também avisa que Portugal se arrisca a perder o corredor aéreo seguro recentemente autorizado pelo Reino Unido.
“Demorámos tempo demais a ganhar o corredor turístico seguro para o Reino Unido e, como não maximizámos a capacidade de eliminar as cadeias de transmissão na comunidade, arriscamos voltar a perder o corredor”, afirmou o especialista, acrescentando: “A segunda vaga está a chegar e nós vamos lá chegar com menos capacidade do que desejávamos”.
Filipe Froes reiterou ainda a importância de traçar uma estratégia de antecipação no combate ao coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença Covid-19, e abriu a porta a uma possível generalização do uso da máscara.
“Deveríamos tomar todas as medidas para partirmos para uma eventual segunda vaga mais bem preparados. Uma medida que tem de ser equacionada é a utilização permanente da máscara nos espaços públicos abertos”, observou, elencando ainda outras medidas, nomeadamente “a realização de testes de diagnóstico precoce nos contactos de alto risco de todos os casos confirmados” e a simplificação do “licenciamento e da aquisição de novos testes de diagnóstico”.
Paralelamente, Filipe Froes sublinhou também que o “aumento paulatino do número de novos casos precede em uma a duas semanas a subida do número de internamentos hospitalares e internamentos em cuidados intensivos”, sem deixar de realçar a necessidade de utilização de métricas comuns para a comparação da evolução da pandemia com os outros países europeus.
Lusa / RR

Autarca portuguesa abdica de férias para “pôr ordem” na sua aldeia em França

Isabel Frade ganhou em junho as eleições municipais em Méry-sur-Marne, uma pequena aldeia na região parisiense, depois de meses de calúnias e discriminação devido às suas origens portuguesas, encontrando uma autarquia ao abandono que está a tentar recuperar.Autarca portuguesa abdica de férias para pôr ordem na sua aldeia em França  - Europa - SÁBADO

"Este ano tive de anular as minhas férias em Portugal porque passo os dias inteiros, desde as cinco da manhã às 11 da noite aqui na câmara, para pôr ordem nas coisas", contou Isabel Frade, em declarações à agência Lusa.
Há cinco anos, Isabel Frade mudou-se para Méry-sur-Marne, uma aldeia de 704 habitantes num quadro idílico junto à capital, e sentiu que tinha "legitimidade" para se candidatar à autarquia.
No entanto, não imaginava que a sua candidatura despertasse ofensas e ameaças por parte da oposição, nomeadamente devido às suas origens.
"Foi muito complicado. Para começar, porque sou de origem portuguesa, as pessoas que se apresentaram contra mim, que pertenciam ao antigo executivo, fizeram-me a vida negra", lembrou a autarca.
A disputa eleitoral nesta pequena localidade francesa deu origem a sete queixas por parte de Isabel Frade por ameaças e discriminação - que ainda estão a ser investigadas -, mas não a desviaram do seu objetivo.
Em França desde os 06 meses, Isabel Frade que fez estudos de Direito e trabalha no ramo do imobiliário, foi durante 12 anos eleita municipal em La Ferté-sous-Jouarre. Sem apoio partidário, Isabel Frade lançou a sua candidatura a Méry em novembro do ano passado e foi aí que começaram os problemas.
"Diziam-me para voltar para o meu país. É importante saber-se que antes de me candidatar aqui, era vice-presidente da câmara em La Ferté-sous-Jouarre, uma vila de 10 mil pessoas aqui ao pé, e nunca tive problemas nenhuns", declarou.
Apesar das dificuldades, Isabel Frade elegeu na totalidade os 15 membros da sua lista, ficando sem oposição, mas ao assumir o cargo verificou que os problemas não tinham acabado.
"Agora que estou na câmara há mês e meio decidi fazer uma auditoria e as conclusões são que a câmara estava basicamente ao abandono há muitos anos, tanto a nível financeiro como administrativo", indicou.
Com um executivo com mulheres ao seu lado, algumas delas também com origens portuguesas, Isabel Frade já começou as mudanças, sendo que a primeira foi mudar os escritórios da autarquia para um espaço com 150 metros quadrados, onde há vários gabinetes e confidencialidade para quem quiser recorrer aos eleitos.
E a portuguesa não se fica por aqui.
"Queremos também passar a ter uma cantina e uma sala polivalente para os habitantes, mas a minha prioridade maior é promover mais a ligação humana. Há pessoas que vivem aqui há 40 anos e não se conhecem. Nem conheciam os seus representantes, porque eles nem se mostravam. A prioridade é que as pessoas convivam e que esta aldeia tenha vida", concluiu.
Lusa
Foto: Lusojornal

Jerónimo de Sousa garante que PCP fará a Festa do Avante

O secretário-geral do PCP voltou hoje a garantir que o partido "fará a Festa do Avante!" apesar dos que "se assanham" contra a sua realização, criticando o líder do PSD por "continuar a projetar os seus tiques autoritários e antidemocráticos".Jerónimo de Sousa garante que PCP fará a Festa do Avante! – Observador

"Rui Rio [presidente do PSD] aproveita a aproximação da data da realização da Festa do Avante! para continuar a projetar os seus próprios tiques autoritários e antidemocráticos do 'eu quero, posso e mando', evidenciados nas suas conceções e proposta de revisão da Constituição da República e de subversão do regime democrático", afirmou.
Para o secretário-geral do PCP, que falava durante um comício que se realizou hoje no Jardim 1.º de Maio, em Grândola, no distrito de Setúbal, está em curso "um violenta ofensiva" contra uma festa "onde estão garantidas condições de segurança e tranquilidade".
"Faremos a Festa do Avante! porque ela se assume, no contexto político excecional que vivemos, um valor acrescido na afirmação da nossa vida democrática e o seu êxito será um contributo para a luta do nosso povo, para combater o medo, a resignação e dar força à luta em defesa dos salários, do emprego e dos direitos", reforçou.
O líder comunista não compreende "que os autores materiais do ataque ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), ao seu subfinanciamento e privatização, os ataques aos utentes, os que congelaram salários, venham hoje falar de moralismo e de medidas sanitárias", quando se sabe que "os serviços públicos de saúde foram praticamente destruídos".
Coloquemos as máscaras no nosso rosto, protejamo-nos, mas não nos tapem os olhos em relação à situação social, ao desemprego, aos baixos salários, à ruína dos pequenos e médios empresários", prosseguiu.
Segundo Jerónimo de Sousa, "muitos dos problemas que se agravaram nestes tempos de epidemia não encontraram resposta nas políticas do Governo, nomeadamente as medidas necessárias para impedir a destruição da vida daqueles que perderam o emprego e o salário".
A este propósito exemplificou "a proibição de despedimentos e de reposição dos vínculos de todos os despedidos ou o pagamento integral dos salários, como o PCP tem proposto e que o Governo, mas também PSD e CDS e seus sucedâneos mais reacionários, têm, em geral, inviabilizado".
No entender do líder comunista, estas são propostas que "o PS não só não acolheu no Orçamento do Estado Suplementar, como recusou muitas outras que o PCP apresentou, visando aspetos essenciais da resposta que é necessário dar a outros problemas dos trabalhadores, agricultores e dos micro e pequenos empresários".
"A convergência entre PS e PSD na aprovação da proposta do Governo e na rejeição da larga maioria das propostas que o PCP apresentou deixa este Orçamento sem a resposta necessária à gravidade da situação", considerou Jerónimo de Sousa, considerando não ser um Orçamento "para enfrentar a grave situação económica em que o país se encontra".
No seu discurso, o secretário-geral do PCP, que perspetivou "uma recessão económica profunda" para o país, disse ainda assistir ao "desenvolvimento de uma estratégia para restabelecer e dar uma base duradoura à política de direita e de reaproximação de PS e PSD".
"Apela-se e insinuam-se vontades de entendimento à esquerda, com o PCP, ao mesmo tempo que dão seguimento e se preparam com o PSD crescentes entendimentos e uma efetiva concertação estratégica", acrescentou Jerónimo de Sousa.
Fonte e Foto: Lusa

México | El Futuro De La Industria Aeroespacial ¿Qué Sigue De La Misión Demo-2 De SpaceX?


por Yesica Flores
En los albores de las misiones espaciales de una nueva década, empresas privadas ahora forman parte de la carrera del hombre por conquistar el cosmos, como lo fue la misión Demo-2 de la empresa SpaceX y la NASA, que mantuvo en hilo al mundo entero y que terminó coronándose como el primer viaje en órbita en un vehículo de propiedad privada.
No es sorpresa que el desarrollo de esta industria sea uno de los motores de impulso para el futuro de la economía, y que las instituciones de educación superior busquen espacios de diálogo y oportunidad sobre esta rama en México.
Es así que CETYS Universidad realizó el panel virtual: Qué nos deja la misión Demo-2 SpaceX: El futuro de la industria aeroespacial, con la participación del Dr. José Hernández, Astronauta y Cátedra Distinguida PIMSA-CETYS; Dra. Verónica Rojas y Dr. Luis Carlos Básaca, Profesores Investigadores del Colegio de Ingeniería de CETYS y Dr. Jorge Sosa, Director del Colegio de Ingeniería de CETYS.
De acuerdo con el Dr. Hernández, el potencial de México es muy amplio en esta industria, ya que cuenta con el capital humano de instituciones de educación superior preparadas para embarcarse en los retos que demanda, siendo Baja California una región estratégica para el desarrollo aeroespacial.
“Para establecer una industria tiene que existir una colaboración entre varias entidades: el sector educativo, para la capacidad intelectual del capital humano; el gubernamental para que permita concesiones económicas que atraigan una industria al país, y el sector privado debe de identificar los lugares estratégicos de crecimiento, donde geográficamente le favorezca. El sector de Baja California es óptimo pues es cercano al cliente más potente, los Estados Unidos”.
Consideró necesario que la industria crezca con grandes empresas ancla en la región de Baja California, que actuen como catalizadoras para integrar empresas más pequeñas que permitan el desarrollo en todo sentido.
Por su parte, la Dra. Rojas habló del crecimiento de la rama aeroespacial en México, con un aumento del 15% en los últimos dos años y presencia en 18 estados, siendo Baja California en el que se concentran la mayor cantidad de empresas. Aún así, comentó que la industria se ha visto mermada por la actual contingencia, con una reducción de hasta el 40%. Ante el panorama actual, la Dra. Rojas ve necesario que se oriente la visión no solo al área comercial de aviones, sino al espacio.
“Debemos orientar nuestra visión y no sólo limitarnos y asociar la tecnología e industria aeroespacial en México en aviones. Debemos expandir el conocimiento al espacio y una de las formas de salir de esta crisis es ser punta de lanza y fortalecer nuestra capital humano en el área de construcción de satélites pequeños”
Respecto a esto, el Dr. Básaca comentó que las instituciones de educación superior, han comenzado a innovar en la creación de pequeños satélites metereológicos, como en CETYS Universidad, a través de un proyecto que cuenta con la asesoría del astronauta Dr. José Hernández: “Grupo de Tecnología Aeroespacial y Tecnologías Avanzadas”, con alumnos y docentes de los campus de Mexicali, Tijuana y Ensenada de CETYS.
Asimismo, comentó que la industria aeroespacial requiere un amplio conocimiento, que abarca prácticamente todas las ingenierías, así como habilidades duras, blandas y una formación integral para permitir la comunicación y liderazgo en equipos.
Finalmente, el Dr. Sosa recordó la importancia de que exista una sinergia entre industria, academia, sociedad y gobierno, para que el desarrollo aeroespacial en México y la región, pueda seguir siendo punta de lanza y de oportunidades tanto para los jóvenes que egresan de las ingenierías, como para el sector empresarial.

TAP reduz horário a todos os trabalhadores em setembro

Companhia aérea vai aderir ao regime de apoio extraordinário à retoma progressiva, no contexto da pandemia de Covid-19.

A TAP anunciou esta sexta-feira que vai aderir ao regime de apoio extraordinário à retoma progressiva, entre 01 e 30 de setembro, que prevê um mecanismo de redução do horário de trabalho para todos os trabalhadores.
“A TAP vai aderir, no período de 01 a 30 de setembro, ao regime de apoio extraordinário à retoma progressiva, regulado nos termos do Decreto-Lei nº 46-A/2020 de 30 de julho. Como é do conhecimento de todos, este novo regime prevê um mecanismo de redução do horário de trabalho para todos os trabalhadores, não estando prevista a figura de suspensão do contrato de trabalho”, lê-se numa mensagem aos colaboradores, enviada hoje pelo Conselho de Administração da transportadora aérea.
Os colaboradores serão informados individualmente sobre a modalidade que lhes será aplicada.
Trata-se de uma medida que, segundo a administração da TAP, tem como objetivo mitigar as consequências do surto de Covid-19 na atividade da companhia aérea.
“A cada momento, avaliamos e adotamos as medidas adequadas para mitigar as respetivas consequências, quer no que respeita ao nosso plano operacional, quer no que respeita à proteção dos postos de trabalho, no atual contexto”, lê-se na mensagem aos colaboradores.
A empresa refere ainda que está a viver uma retoma gradual da atividade, “que é ajustada sempre que estas circunstâncias assim o exigem”, tendo em conta a evolução das medidas restritivas à mobilidade nos países onde a TAP opera e os sinais da procura.
A Administração da TAP reitera que tudo fará para proteger os empregos, a saúde e a segurança da família TAP, e que se mantém totalmente empenhada em assegurar a recuperação, a sustentabilidade e o futuro da companhia”, assegura.
O Conselho de Ministros aprovou em 17 de julho a concessão de um empréstimo de até 1.200 milhões de euros à TAP, em conformidade com a decisão da Comissão Europeia.
Além do empréstimo remunerado a favor do Grupo TAP de 946 milhões, ao qual poderão acrescer 254 milhões, sem que, contudo, o Estado se encontre vinculado à sua disponibilização, as negociações tinham em vista a aquisição, por parte do Estado Português, “de participações sociais, de direitos económicos e de uma parte das prestações acessórias da atual acionista da TAP SGPS, Atlantic Gateway, SGPS, Lda.”.
Desta forma, o Estado Português passa a deter uma participação social total de 72,5% e os correspondentes direitos económicos na TAP SGPS, pelo montante de 55 milhões de euros.
Lusa

México | Queda Poco Tiempo Para Participar Por Una Guitarra Gibson Con Temática De Hearthstone


por Yesica Flores
El próximo 01 de septiembre es la fecha límite para concursar y ganarte una guitarra Gibson, la marca de guitarras más icónica del mundo, personalizada con uno de tres modelos Kramer Baretta Special inspirados en el universo de Hearthstone.
Los jugadores de América Latina que quieran tener la oportunidad de llevarse a casa una de esas guitarras exclusivas pintadas a mano tendrá que “inscribirse” en la Academia Scholomance del Rock un concurso cultural en el que los fanáticos (y futuros fanáticos) del juego tendrán que demostrar sus habilidades musicales.
Aquellos que estén listos para aceptar el desafío tendrán sus “asignaciones de tarea” revisadas por Charlie Parra del Riego – leyenda de la guitarra, celebridad de Internet y patrocinador de Gibson de Perú. El ayudará a definir quién es el mejor alumno de la Academia Scholomance del Rock que, además de una de las guitarras personalizadas, también recibirá su nuevo Kramer Vanguard Charlie Parra. ¡Ve el video de Charlie para un mensaje a todos los futuros estudiantes de la Academia Scholomance del Rock!
  • Para obtener más información sobre el concurso Academia Scholomance del Rock, sus reglas, los tres modelos de guitarra personalizados de Hearthstone y todos los detalles de la iniciativa, dirígete al sitio web oficial latinoamericano de Hearthstone:
  • Los recursos de alta resolución del logotipo de la Academia Scholomance del Rock y todos los modelos de guitarra se pueden descargar aquí.
¡A Rockear en la Academia Scholomance!

Cinco militares da GNR sofrem queimaduras a combater incêndio em Cabeceiras de Basto


Cinco elementos de um Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro da GNR sofreram queimaduras durante o combate a um incêndio em Padornelos, Cabeceiras de Basto, estando no local 108 operacionais, 34 viaturas e 5 meios aéreos.

Segundo fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Braga os operacionais feridos "já foram retirados" do teatro de operações naquele concelho do distrito de Braga.

Fonte nos Bombeiros Voluntários de Fafe adiantou à Lusa que os operacionais receberem assistência médica em Fafe.

O alerta para o fogo "numa zona de mato" foi dado às 16.46.

O incêndio está em curso.

Lusa

Hospital de Elvas recebe dois ventiladores por grupo de cidadãos anónimos

Elvas: Município defende reclassificação do Hospital de Santa Luzia |  Elvasnews

O Hospital de Santa Luzia, em Elvas, recebeu na manhã desta quarta-feira, 26 de agosto, dois ventiladores, equipamentos necessários e fundamentais, no combate à Covid-19, em casos mais graves.

A doação destes dois ventiladores, assim como de equipamentos de proteção a outras instituições do distrito, surge de um grupo de cidadãos anónimos, por quem Manuel Caldeira Fernandes dá a cara.

"Foram centenas de pessoas a tomar uma atitude voluntariosa e generosa, no sentido de ajudar a concretização desta ideia", revela Caldeira Fernandes, que assegura que esta foi uma iniciativa "muito benéfica" para os hospitais de Elvas e Portalegre. "Sentimo-nos orgulhosos e satisfeitos por conseguir alcançar este objetivo", acrescenta.

O convite público para a subscrição de "um grupo grande de cidadãos anónimos", explica ainda o advogado elvense, surgiu a meio de março, sendo que no fim do mesmo mês, já tinha sido alcançado o valor necessário para a aquisição dos ventiladores.

O valor dos quatro ventiladores – dois para o hospital de Elvas e os outros dois para o hospital de Portalegre -, a juntar a "toda a indumentária e vestimenta de proteção individual", já oferecidos aos lares de toda a região, é de 47.300 euros.

Já a diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Vera Escoto, garante que estes equipamentos vão permitir que os profissionais possam continuar a fazer o seu melhor, no combate à pandemia Covid-19 e que são gestos como estes que fazem de Portugal "um país muito nobre".

"Temos uma gratidão enorme, porque lutamos todos os dias com dificuldades financeiras e de recursos humanos, e as pessoas do distrito entenderam que deviam ajudar", diz Vera Escoto.

A diretora clínica da ULSNA lembra ainda que estes ventiladores não vão ser necessários apenas nesta fase de pandemia, sendo que, agora, são imprescindíveis no caso de ser preciso transferir um doente Covid de Elvas para a Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de Portalegre. Para além disso, alerta a população que os mesmos não serão necessários, se todos cumprirem com as regras emanadas pela Direção-Geral da Saúde.

A nível logístico, a doação feita destes ventiladores e equipamentos de proteção individual, já distribuídos, contou com o apoio da Casa Juvenil Nossa Senhora de Assunção, de Arronches.

(in Rádio Elvas).

Portalegre | 31 dadores de sangue em Fronteira


Em colaboração com o banco de sangue da ULSNA, a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – deslocou-se até ao centro de saúde de Fronteira.
O número de inscritos foi de 31, dos quais nove mulheres. Dado esta ser uma brigada a envolver também pessoas de Sousel, refira-se que deste concelho compareceram 13 cidadãos.
Duas dúzias foram as indispensáveis unidades de sangue total que foram angariadas em Fronteira.
Dois homens estenderam o braço pela primeira vez na vida.

Todos pela Iara!!!
A ADBSP está envolvida numa campanha tendente a apoiar a Iara, uma menina de um ano de idade que necessita de transplante de medula. Como tal, apelamos à solidariedade de todos. Quem desejar participar, pode fazê-lo numa brigada ou num qualquer banco de sangue.
A ADBSP vai estar, a 19 de setembro, na colheita do Grupo Motard de Portalegre, no kartodrome. E a 26 de setembro temos encontro marcado em Arronches, na sede do Rancho Folclórico. Aos sábados de manhã decorrem as nossas brigadas.
JR

México | DiDi Alcanza La Cifra Récord De 50 Millones De Viajes En Un Solo Día


por Yesica Flores
DiDi anunció que este martes 25 de agosto alcanzó la cifra récord de 50 millones de viajes en un solo día, a nivel global, a través de sus servicios de DiDi Express, DiDi Taxi, DiDi Hitch, bicicletas compartidas y servicios de conducción designados, reforzando su liderazgo como plataforma de movilidad inteligente a nivel mundial.
Asimismo, en junio de 2020, la operación en China ya mostró una recuperación importante, logrando los niveles anteriores a la pandemia en 2019. Con este marco, y de manera paralela, la marca anunció el lanzamiento de DiDi Express en Kazán, la capital y ciudad más grande de la República de Tartaristán, en Rusia, lo que constituye un nuevo hito en la expansión global de la empresa al ingresar al mercado euroasiático.
Además, congruente con su compromiso con la sociedad, desde el inicio de la contingencia sanitaria mundial, DiDi ha tomado medidas activas para apoyar la recuperación económica en todos los mercados donde tiene presencia. Una de ellas es la creación de un fondo de $10 millones de dólares para conductores y repartidores que pudieran sufrir afectaciones por el COVID-19.
Actualmente, DiDi opera servicios de movilidad, comida y entrega en Australia, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Japón, México, Panamá y Rusia, con más de 550 millones de usuarios.