sábado, 4 de abril de 2020

Covid-19: Governo antecipa pagamento de fundos comunitários aos agricultores

Tudo sobre: Ministério da Agricultura – Observador
O Ministério da Agricultura está a antecipar pagamentos dos fundos comunitários aos agricultores, para os ajudar a enfrentar os impactos da pandemia, e prevê pagar até 60 milhões de euros até à próxima semana, anunciou hoje a ministra.
“É uma medida de capital importância para garantir que as empresas têm liquidez para fazer face” ao impacto da pandemia, afirmou Maria do Céu Albuquerque à agência Lusa.
“No dia 31 de março foram pagos 35 milhões de euros [de fundos comunitários aprovados] devidos desse mês e um montante semelhante seria pago a 30 de abril, mas começamos a antecipar o pagamento”, explicou.
A governante adiantou que, do montante previsto liquidar em abril, foram pagos sete milhões de euros na sexta-feira e a intenção é “continuar todas as semanas a fazer outros adiantamentos até perfazer o montante de abril”.
O Ministério da Agricultura estima pagar até 60 milhões de euros até 09 de abril, com a aprovação de outros fundos comunitários.
“Começámos a sentir, em alguns setores, problemas no escoamento dos produtos por diversas razões”, justificou a ministra da Agricultura.
As maiores dificuldades de escoamento são, por um lado, nas carnes de raças autóctones, cuja produção foi programada para dar resposta durante a Páscoa ao consumo das famílias que, “por estarem confinadas e não se juntarem, não estão a consumir” e, por outro lado, nos queijos, enchidos e outras carnes processadas, devido ao encerramento do Canal Horeca, que tinha como principal destinatário a restauração.
Também nas frutas sem casca e nos legumes consumidos em cru há problemas de escoamento não só “por serem perecíeis, mas também pelo receio infundado no sem consumo”, explicou.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 60 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 266 mortes, mais 20 do que na véspera (+8,1%), e 10.524 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 638 em relação a sexta-feira (+6,5%).

Serpa | Câmara apoia IPSS


Serpa activa Plano Municipal de Emergência | A Planície
A Câmara Municipal de Serpa está, desde há algumas semanas, a acompanhar, no âmbito da pandemia provocada pela Covid-19, a situação das IPSS do concelho que neste momento sentem algumas dificuldades na resposta a encomendas de materiais de proteção. 
Desde o primeiro momento que a autarquia está em contacto diário com todas as IPSS e tem feito chegar a todas materiais fundamentais neste momento, nomeadamente máscaras, luvas, gel desinfetante e viseiras de proteção. 

Sabendo que as seis IPSS do concelho de Serpa apoiam quase 600 idosos, em várias valências, nomeadamente em lar, apoio domiciliário, unidade de cuidados continuados e centro de dia, (estando esta última suspensa durante o Estado de Emergência, e ficando os idosos a ser acompanhados em apoio domiciliário), e sabendo que o seu trabalho é fundamental para o bem-estar dos mais idosos, o Executivo vai continuar a acompanhar as dificuldades e preocupações destas instituições. 

Paralelamente, a Câmara Municipal de Serpa está a preparar vários espaços para, no caso de ser necessário, instalar quem deles necessite. Além das salas do Pavilhão Carlos Pinhão já anunciadas, também a Residência de Estudantes, está pronta para qualquer eventualidade. 

Serpa tem cerca de 4 000 munícipes com mais de 65 anos, que representam mais de 25 por cento da população do concelho. Tendo em consideração este dado, o Executivo Municipal continuará a apoiar e a criar medidas que possam levar ainda mais conforto a esta população durante este período, desenvolvendo diariamente, sempre em colaboração com as Juntas e Uniões de Freguesia do concelho, um trabalho de proximidade através da linha social, criada recentemente, seja na aquisição e entrega de produtos essenciais, seja esclarecendo dúvidas.

Mercado de Leiria lança plataforma de venda online


Comprar produtos no Mercado de Leiria ficou mais fácil
NL
O Município de Leiria lançou uma plataforma para ajudar os comerciantes do Mercado Municipal de Leiria a venderem os seus produtos online, uma medida enquadrada na estratégia de apoios no âmbito da pandemia Covid-19. 

Disponível em www.mercadodeleiria.pt, esta plataforma apresenta os comerciantes que operam neste espaço, sendo possível efetuar encomendas, estando garantida a entrega ao domicílio para grupos de risco. 

O site apresenta 32 comerciantes agrupados em seis áreas - peixe, carne, pão, horto-frutícolas, flores e diversos - com os respetivos contactos, permitindo a realização de encomendas a partir de casa, sendo a recolha depois efetuada no mercado. 

Na sua maioria, os operadores surgem identificados com imagens individuais junto da sua própria banca, contactos, formas de pagamento e indicação se o operador faz ou não entrega ao domicílio. 

Os clientes têm oportunidade de selecionar o operador, contactá-lo via telefone, encomendar, combinar a data de recolha no mercado, diminuindo tempos de espera, de circulação e de contacto no mercado. 

Para grupos de risco, a entrega ao domicílio será garantida através da Rede Solidária do Município, bastando solicitar telefonicamente junto do operador aquando da encomenda, referindo tratar-se uma pessoa com mais de 65 anos ou doente crónico. 

"A criação da plataforma do mercado transitório era já um objetivo nosso que tomou forma mais rapidamente devido ao contexto da pandemia que estamos a viver”, refere a vereadora do Desenvolvimento Económico do Município de Leiria, Catarina Louro. 

“Queremos reforçar a ligação com clientes habituais, mas também com os novos clientes que têm procurado o mercado de Leiria. Esta visita virtual aproxima munícipes ao mercado e dá a oportunidade digital, moderna, de contactar operadores, encomendar e pagar produtos frescos, passando mais tempo em casa e menos na rua”, acrescenta, realçando que para os grupos de risco - pessoas idosas e doentes crónicos - a entrega ao domicílio é garantida pela Rede Solidária do Município. 

Recorde-se que o edifício do Mercado Municipal de Leiria está a receber obras de reabilitação, um investimento de 3,4 milhões de euros, com o objetivo de modernizar as instalações e a oferta comercial. 

O projeto contempla a renovação da linguagem arquitetónica com ligação do edifício à envolvente exterior, nomeadamente aos produtores, atenuação do efeito da volumetria com “libertação” do piso térreo e criação de fachada ventilada exterior para acondicionamento de sistemas de climatização e beneficiação térmica das fachadas. 

O piso superior será destinado à instalação de um espaço para ‘start-up’. 

A área total reabilitada é 6.800 m2 no interior e 2.500 m2 no exterior.

CIMAC entregou ventiladores ao Hospital de Évora


Os Municípios do Distrito de Évora entregaram já os primeiros três ventiladores - de um conjunto de seis - ao Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), para ajudar a enfrentar a situação epidemiológica de COVID-19.

 A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), através do apoio dos seus 14 municípios e de algumas empresas, reuniu uma verba de mais de 150 mil euros destinada à aquisição de 6 a 9 ventiladores. Este tipo de equipamento vital visa reforçar a resposta à pandemia pelo Hospital do Espírito Santo (HESE).

A entrega dos primeiros 3 ventiladores ao HESE foi feita no dia 3 de março pela Mesa do Conselho Intermunicipal (CI) da CIMAC – em representação das 14 Câmaras Municipais –, que integra o presidente do CI da CIMAC, José Calixto, e os vice-presidentes Carlos Pinto de Sá e António Recto.

Na ocasião, o Presidente da Câmara Municipal de Évora afirmou que “esta iniciativa da CIMAC visa ajudar a minorar uma carência do HESE mas que não substitui o indispensável reforço de equipamentos, materiais e outras necessidades deste hospital, cuja tutela é da responsabilidade do Ministério da Saúde e do Governo.

 Carlos Pinto de Sá anunciou que cada Município disponibilizou uma verba entre 10 e 20 mil euros para a compra dos ventiladores, afirmando ainda que mantém a esperança de que não venham a ser necessários para a COVID19, pois isso significaria que a pandemia estava a ser debelada. O autarca, que também preside à Comissão Distrital de Protecção Civil (CDPC), salientou o trabalho empenhado das mais de 40 instituições que, nesta fase e para melhor responder à pandemia, estão a participar e a articular as suas intervenções na CDPC, de forma a garantir maior eficácia no combate ao vírus no distrito de Évora.

Os representantes da CIMAC foram recebidos pelo Conselho de Administração e outros responsáveis de saúde do HESE, tendo sido abordadas várias situações e medidas de combate à pandemia, salientando-se que “o COVID-19 se combate e se vence, em primeiro lugar, pela prevenção e por comportamentos pessoais e colectivos adequados e, só depois, no Hospital”.

O Presidente do CI da CIMAC, José Calixto, explicou que a entrega dos ventiladores “resulta de um esforço coletivo, genuíno e imediato dos 14 municípios.”

 Sobre a evolução da pandemia, o Presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, considerou “muito positivo não haver, até ao momento, uma situação de contágio comunitário no Concelho de Évora e no Alentejo” mas alertou: “é necessário continuar a aplicar, com serenidade mas com firmeza, os cuidados aconselhados pela Direcção-Geral de Saúde e por outras entidades responsáveis, nomeadamente, sair à rua apenas quando necessário, manter a distância recomendada e garantir, com o nosso comportamento, que o vírus não alastra. Com a colaboração responsável de todos, podemos e vamos vencer este flagelo”.

COVID-19 Portugal prepara-se para desenvolver terapêutica experimental com sangue

Não é um fármaco, mas é uma das várias opções disponíveis com que a medicina está a tentar tratar a covid-19. E tem dado bons resultados. Foi primeiro usada na China. Na UE está a uniformizar-se procedimentos.

O uso do sangue para salvar doentes não é uma prática nova na história da medicina. Já aconteceu com outras epidemias deste século - como a SARS, em 2002, e a MERS, em 2012, também provocadas por coronavírus - e volta a acontecer com a covid-19. O certo é que tanto antes como agora tem dado bons resultados. Além de que, e como afirma ao DN a presidente do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST), Maria Antónia Escoval, "embora experimental, esta terapêutica encerra em si uma solidariedade muito interessante, pois permitirá a um dador recuperado salvar um doente infetado". Ou seja, o plasma do dador convalescente, como é designado, rico em anticorpos, "irá ter efeitos na recuperação dos outros doentes", explica.

Maria Antónia Escoval afirma que Portugal está a acompanhar a evolução desta terapêutica em países como a China e agora mais recentemente em Itália e em Espanha, não de forma generalizada, mas apenas em algumas regiões, para a poder usar. O que quer dizer, sublinha: "Não estamos a ficar para trás, estamos a preparar-nos para a podermos usar como mais uma das opções disponíveis no tratamento a esta epidemia." No entanto, "ainda estamos numa fase inicial e ainda não podemos avançar com uma data precisa para o seu início" nos hospitais portugueses.

Dentro do IPST foi já "criado um grupo de trabalho, ainda restrito, mas para este efeito, e que tem como missão elaborar protocolos e harmonizar procedimentos para depois serem discutidos com a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), que estão ao corrente do que estamos a fazer. Depois passaremos à fase de discussão com os hospitais que têm as maiores colheitas e que, no fundo, são mais representativos em termos de transfusão".

"O uso de plasma convalescente "ainda é só um ensaio clínico, mas é uma mensagem de esperança para a população, porque tem dado bons resultados".

A Comissão Europeia está também a reunir com todos os países para harmonizar procedimentos, para que todos possam ficar alinhados nos termos de normas e de diretivas comunitárias. "Cada país terá o seu sistema e protocolo, mas tem de haver um registo comum para a informação recolhida e também a definição de objetivos a atingir", pormenorizou ao DN a presidente do IPST. Por agora, o uso de plasma convalescente "ainda é só um ensaio clínico, mas é uma mensagem de esperança para a população, porque tem dado bons resultados", salienta.

Segundo explica, a colheita para este plasma convalescente é muito específica, pois "só poderá ser feita a partir de um período de 28 dias após o doente ter registado dois testes negativos" e terá de obedecer a critérios rigorosos de seleção de doentes dadores, tendo estes de dar o seu consentimento para participar neste procedimento.

Solução começou por ser experimentada na China

Portugal está em cima do acontecimento e a preparar-se, não sabe ao certo quando se poderá avançar com esta terapêutica, mas a presidente do IPST acredita que não levará muito e que vamos a tempo de "podermos dar o nosso contributo nesta luta contra a epidemia. O processo terá de passar obrigatoriamente por três fases. A primeira, é aquela em que estamos, a elaborar protocolos e procedimentos, a segunda é a fase de articulação com a DGS e com o INSA e de definição de critérios para seleção de doentes, depois a terceira é já o envolvimento dos hospitais, pois queremos que sejam parceiros".

A solução que agora avança em Portugal e que começou por ser testada na China, logo nas primeiras semanas do auge da doença, já constava do plano de contingência do IPST para o covid-19. "Quando fizemos o nosso plano de contingência já propúnhamos este tipo de intervenção, porque já houve outras experiências realizadas com outras doenças, nomeadamente com o ébola", referiu Maria Antónia Escoval.
Colheitas baixaram 52%, mas mesmo assim reservas estão equilibradas.
© Orlando Almeida global Imagens

Na verdade, o uso de plasma começou em situações de epidemia viral e há mais de cem anos, precisamente no tratamento da gripe espanhola, que matou mais de um milhão da população mundial. Agora, volta a ser usado. Nesta semana, a Food Drug Administration (FDA), a agência norte-americana para o medicamento, autorizou a utilização de plasma convalescente, com carácter experimental, em alguns doentes e em situações de emergência. De imediato, unidades como o The New YorK Blood Center aceitaram começar a testá-lo. O seu diretor, Bruce Sachais, argumentou que "o objetivo é começar a aplicar o mais rapidamente possível esta técnica para ajudar os hospitais a tratar mais doentes". O estado de Nova Iorque é o mais afetado pelo covid-19.

Reservas de sangue baixaram 52% nas últimas semanas

Quer como terapêutica quer como suporte de convalescença, o sangue acaba por ser sempre um elemento importante. Neste momento, uma das situações já detetadas é que muitos doentes de covid-19 acabam por necessitar de transfusões devido a anemias. A questão, e o IPST lançou na semana passada um alerta amarelo para a sociedade portuguesa, é que devido à epidemia houve uma quebra muito significativa em relação às reservas do sangue: 52%, nas últimas semanas. "Agora estão mais equilibradas, porque tivemos uma diminuição significativa nas colheitas, mas, simultaneamente, os hospitais também tiveram uma redução nos consumos, o que nos tem permitido manter as reservas, até este momento, numa situação confortável", explica Maria Antónia Escoval. Acrescentando: "Mas é sempre uma situação imprevisível."
Plasma convalescente já foi usado para tratar outras doenças como a SARS e o vírus Ébola.
© Orlando Almeida Global Imagens

As colheitas de sangue dependem maioritariamente de "ações móveis, que podem reunir 30, 100 ou 150 dadores, mas com as medidas de isolamento social as pessoas não saem de casa e o próprio IPST, por precaução e segurança dos doentes e dos profissionais, teve de reforçar os critérios para a seleção de dadores". Além de haver menos pessoas, o processo tornou-se mais moroso, pois "há mais passos a seguir, como a medição prévia da temperatura, a desinfeção das mãos, o facto de não se poder ter mais de dez pessoas no mesmo espaço, etc. Tudo isto faz que tenhamos menos dadores". Neste momento, o IPST está a privilegiar o agendamento prévio para a dádiva de sangue. "As pessoas telefonam para os centros de Lisboa, Porto e Coimbra ou para para os serviços de sangue de hospitais e agendam uma hora para a sua dádiva", o que já aconteceu é que alguns tiveram de ser rejeitados por terem estado em países com a doença ativa na comunidade.

"O nosso plano de contingência define medidas que visam a proteção dos dadores, dos profissionais, mas também a mitigação de potenciais riscos de transmissão através da transfusão", explica. Uma potencial transmissão que "é apenas teórica. Não há evidências de que há transmissão através da transfusão ou da transplantação, mas é um vírus novo e não o conhecendo temos de ter medidas de precaução. Uma das primeiras medidas foi mesmo a suspensão de dadores que tivessem estado em locais com transmissão comunitária ativa ou que tivessem tido contacto com um caso confirmado nos últimos 28 dias". Do ponto de vista da segurança, foram tomadas outras medidas, como o reforço da informação pós-dádiva. "As pessoas que derem sangue devem informar sempre os serviços se , depois, tiverem sintomas da doença ou se estiverem em contacto com um caso positivo, para se poder passar à retirada dos componentes que possam ter ido para instituições", porque há doentes que precisam sempre de sangue, como os hematológicos e oncológicos."

Ainda não há um fármaco que trate diretamente este novo coronavírus, identificado pela primeira vez na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, no final de 2019, mas a comunidade cientifica não para. Tem havido uma mobilização global para a descoberta de um fármaco que o trate ou de uma vacina que o previna. Como diz a presidente do IPST, "estamos todos na luta contra esta epidemia e cada um a dar o seu contributo. A própria situação faz que estejamos todos mais juntos e com um objetivo comum e isso é muito importante".

Fonte: Diário de Notícias
Edição Ana Mafalda Inácio, 04 Abril 2020 — 00:33

As pessoas residentes em Aveiro ou arredores, saudáveis, que pretendam aderir à dádiva de sangue podem dirigir-se ao Posto Fixo da ADASCA nas datas e horários indicados no cartaz acima. Mais informações no site http://www.adasca.pt/

Quase 32 mil empresas portuguesas já recorreram ao ‘lay-off’

Quase 32 mil empresas portuguesas já recorreram ao 'lay-off ...
Quase 32 mil empresas portuguesas já se candidataram ao 'lay-off' simplificado, mecanismo de salvaguarda dos postos de trabalho posto em prática para apoiar as empresas durante a pandemia de covid-19, segundo um balanço feito hoje pelo Governo.
O número de trabalhadores por conta de outrem declarado em fevereiro pelo conjunto das 31.914 empresas candidatas ao 'lay-off' corresponde a um universo de 552 mil trabalhadores, adiantou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), em comunicado enviado à agência Lusa.
A maioria das empresas candidatas ao apoio laboram nas áreas de alojamento e restauração, reparação de veículos e indústrias transformadoras, especifica-se no documento, que refere ainda que a maior parte dos pedidos surge de microempresas, com 10 ou menos trabalhadores (cerca de 74%), e de pequenas empresas, com menos de 50 trabalhadores (cerca de 20%).
Tendo em conta as zonas geográficas, a maioria dos pedidos surge em Lisboa e Porto, que, juntos, somam quase 14 mil, dividindo-se os restantes por Braga, Aveiro e Faro.
O mecanismo de 'lay-off' simplificado -- adotado no contexto excecional da pandemia de covid-19, que já causou 266 mortos e infetou mais de dez mil pessoas em Portugal -- apoia as empresas a troco de não fazerem despedimentos.
Em março, indicou o MTSSS, foram comunicados 59 processos de despedimento coletivo (face aos 36 declarados em fevereiro), abrangendo 843 trabalhadores.
No mesmo comunicado, o MTSSS comunica que os números oficiais de desemprego relativos a março serão conhecidos a 20 de abril, adiantando que "os dados preliminares apontam para um aumento marginal", face aos dados de fevereiro, com mais "cerca de 28 mil pessoas desempregadas", aumentando o número total para cerca de 321 mil pessoas desempregadas.
Lusa

Primeiro-ministro assina despacho de tolerância de ponto nos dias 9 e 13 no período da Páscoa

Governo dá dois dias de tolerância de ponto na Páscoa - economia ...
O primeiro-ministro assinou um despacho a conceder tolerância de ponto nos próximos dias 09 e 13, no período da Páscoa, a todos os trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços da administração direta do Estado.
"É concedida tolerância de ponto aos trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços da administração direta do Estado, sejam eles centrais ou desconcentrados, e nos institutos públicos, nos dias 9 e 13 de abril", lê-se no despacho que foi assinado por António Costa na sexta-feira e ao qual a agência Lusa teve acesso.
Segundo fonte do Governo, ao contrário do que tinha sido a prática comum em anos anteriores relativamente ao período da Páscoa, a tolerância de ponto é agora dada para todo o dia da próxima quinta-feira, 09 de abril, e não apenas para o período da tarde desse dia.
Além disso, a tolerância de ponto vai abranger também o dia inteiro da segunda-feira seguinte ao domingo da Páscoa, dia 13, o que antes também não acontecia.
No diploma, para justificar estas mudanças face a anos anteriores, refere-se que "foi renovada a declaração do estado de emergência pelo decreto do Presidente da República" de 02 de abril "e que, no quadro da sua execução, o Governo decidiu limitar especialmente a circulação no período da Páscoa".
Acrescenta-se em seguida "a importância de serem adotadas medidas que permitam o reforço do recolhimento domiciliário e contribuam para a menor circulação de cidadãos no referido período, nomeadamente os funcionários públicos".
Da tolerância de ponto, segundo o mesmo diploma, excetuam-se "os trabalhadores dos serviços essenciais" referidos no artigo 10.º do decreto de 13 de março que estabelece medidas excecionais e temporárias relativas à situação epidemiológica do novo coronavírus.
"Excetuam-se do disposto no número anterior os trabalhadores dos serviços essenciais, referidos no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua atual redação, que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente, considerando-se trabalho suplementar o serviço prestado nestes dias", refere-se no despacho.
Fonte do executivo adiantou à agência Lusa que o trabalho suplementar prestado nesses dias será pago com um valor acrescido em 50%. Por outro lado, ultrapassado o período de estado de emergência ou de calamidade, esses trabalhadores terão igualmente, em período a definir mais tarde, direito à equivalente dispensa.
"Sem prejuízo da continuidade e da qualidade do serviço a prestar, os dirigentes máximos dos serviços referidos devem promover a equivalente dispensa do dever de assiduidade dos respetivos trabalhadores, em dia a fixar oportunamente e após a cessação de estado de emergência ou de calamidade", salienta-se ainda no despacho assinado pelo primeiro-ministro.
Lusa

Porto cancela São João. Orçamento das festas reforça o combate à pandemia

É oficial: este ano não há Festa de São João no Porto
A câmara municipal do Porto cancelou a Festa do São João — um dos mais emblemáticos festejos da cidade. As verbas que seriam gastas nas iniciativas do evento passam a reforçar a luta contra a covid-19. Vila Nova de Gaia cancela também o São João e o São Pedro da Afurada.
É a maior noite do ano para os portuenses, mas este ano as ruas e congostas da cidade não se vão poder encher de martelinhos, cascatas, balões, alho porro e sardinhadas na madrugada de 23 para 24 de junho. A câmara municipal do Porto decidiu cancelar a Festa de São João, "tendo em conta o potencial de risco para a saúde pública que este evento representa, ao reunir milhares de pessoas nas ruas da cidade."
A informação foi avançada este sábado pela autarquia, em comunicado. A Festa de São João é — com o Cortejo da Queima das Fitas e a Passagem do Ano — um dos eventos mais emblemáticos da Invicta, atraindo milhares de pessoas para o centro e baixa da cidade.
Na nota, a câmara explica que "toda a programação prevista para esta ocasião, incluindo concertos e outras atividades de animação ficam assim cancelados". As verbas que lhes iam ser destinadas passam agora a estar " alocadas ao esforço do município nas diversas ações de combate ao atual cenário de pandemia".
A autarquia do independente Rui Moreira reconhece que a decisão "deixa os portuenses e todos os amantes desta grande festa certamente tristes", no entanto é, nesta altura, "a mais prudente, especialmente dada a incerteza de propagação do vírus e das suas consequências".
Do lado de lá do rio, também não haverá festa. Com a pandemia "infelizmente, para durar", a câmara de Vila Nova de Gaia anunciou também o cancelamento das Festas Populares de São João 2020, de organização municipal, do São Pedro da Afurada, bem como todas as outras de caráter privado.
"É certo que o verão poderá trazer alguma atenuante, mas nunca ao ponto de voltarmos de imediato à normalidade. É também certo que todo o tipo de concentrações ou ajuntamentos de pessoas continuará a ser interdito no país. Por isso, e porque importa atempadamente acautelar a vida das pessoas, bem como aspetos organizativos e a informação a todos, determinou-se o cancelamento", esclarece a autarquia, numa nota divulgada também este sábado.
"A cidade voltará mais forte. Vamos todos ficar bem", conclui o município.
Esta manhã, também a câmara de Lisboa cancelou as festas da cidade, dedicadas a outro santo popular, Santo António. Ficam assim desmarcados os casamentos e as marchas populares.
O primeiro grande evento da cidade Invicta a ser cancelado foi a Queima das Fitas, festa académica que celebra o final do ano letivo. Originalmente marcado para o início de maio, foi atirado para 2021, apesar das críticas que pediam um adiamento para outra data mas tardia ainda em 2020.
A decisão da Federação Académica do Porto foi anunciada no dia 17 de março e justifica-se com a segurança e a incerteza quanto ao calendário letivo, numa altura em que todas as aulas presenciais foram suspensas no ensino superior.
Lusa / Madremedia

Dois mortos e sete feridos em ataque com arma branca no sudeste de França

Dois mortos e sete feridos em ataque com arma branca no sudeste de ...
Um homem esfaqueou hoje várias pessoas dentro de uma loja e na rua em Romans-sur-Isère, no sudeste de França, provocando a morte a duas delas e ferimentos em sete outras, informaram fontes policiais.
O atacante foi detido pela polícia.
Testemunhas citadas pela imprensa local disseram que o atacante gritou "Alá é grande" antes de atacar várias pessoas que se encontravam dentro da loja, situada numa das ruas principais de Romans-sur-Isère, localidade de cerca de 30 mil habitantes, localizada a 24 quilómetros da cidade de Valence.
O proprietário do estabelecimento é uma das vítimas mortais e um dos feridos está em estado grave, segundo fontes policiais.
O incidente ocorreu numa altura em que a população francesa vive a terceira semana de confinamento devido à pandemia do novo coronavírus.
O inquérito foi entregue à polícia judiciária de Lyon (leste) e está "sob avaliação" da secção antiterrorista do Ministério Público.
Lusa

Zero revela que Portugal emite menos 52 mil toneladas de CO2 por dia

Coronavírus: Portugal emite menos 52 mil toneladas de CO2 por dia ...
Portugal está a emitir menos 52 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por dia devido às medidas para conter a propagação do novo coronavírus, estima a organização ambientalista Zero.
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A "redução inédita e sem precedentes" de gases com efeito de estufa deve-se à quebra nos consumos de gasóleo, gasolina e combustível para a aviação, à paragem das centrais a carvão e a um ligeiro recuo no consumo de eletricidade, diz a organização num comunicado divulgado hoje.

A redução de 52 mil toneladas de CO2 obtém-se comparando com o mês de março de 2019, segundo as contas da Zero.
Com base em dados divulgados na imprensa, dando conta da quebra de 60% nas vendas de gasolina e de 40% de gasóleo, devido às medidas para minimizar a propagação do vírus que provoca a doença covid-19, e com base em dados de março do ano passado da Direção-Geral de Energia e Geologia, a Zero estima uma quebra de emissões associadas ao transporte rodoviário de 56%.
Esta quebra, nas contas da Zero levou a uma redução de 48,3 mil toneladas de CO2 por dia para 21,2 mil toneladas por dia.
Depois, com base nos dados das Redes Energéticas Nacionais relativos a março de 2020 e comparando com março de 2019, diz a organização ambientalista que houve um decréscimo de emissões de 373 mil toneladas de CO2 no último mês, quando houve um aumento da percentagem de produção de energia renovável (de 64,2% para 73,5%).
"A paragem da central a carvão de Sines, já que a central do Pego no ano passado também já tinha estado praticamente parada todo o mês, traduziu-se numa redução de emissões de 515 mil toneladas de dióxido de carbono", diz a Zero, que considera ainda uma ligeira quebra no consumo de eletricidade da ordem dos 0,5% à escala mensal.
Assim, contas feitas, segundo o comunicado, as emissões médias diárias de CO2, na produção de energia, recuaram de 26,7 mil toneladas por dia para 14,7 mil toneladas por dia.
A redução para mais de metade das emissões nos dois setores soma cerca de menos 40 mil toneladas de CO2 por dia, o que corresponde a 22% do total de emissões diárias de gases com efeito de estufa de Portugal em 2018.
Em relação ao setor da aviação as contas não são tão fáceis. A Zero considera o recuo de pelo menos 95% do total de voos e as quantidades de `jet-fuel` consumidas (números da Direção-Geral de Energia e Geologia) e calcula uma redução aproximada de 12,7 mil toneladas de CO2 por dia.
No total são assim mais de 52 mil toneladas de CO2 que deixam de ser enviadas para atmosfera a cada dia, um valor que no entender da Zero pode ser mais expressivo "com o recuo de outros setores da atividade económica".
No comunicado a Zero analisa ainda os dados de 2018 sobre a redução de emissões (que Portugal enviou à Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas), que dão conta de uma redução de emissões em 4,5% entre 2017 e 2018.
A Zero assinala como positivo o recuo de 14% das emissões associadas à produção de eletricidade, com mais renováveis e menos uso de carvão, mas assinala a continuação do elevado peso das emissões do setor dos transportes, e "a enorme distância que é preciso percorrer para que a floresta compense as restantes emissões como está previsto que ocorra em 2050".
E diz que a atual redução de emissões é conjuntural, mas que quando se der a recuperação económica deve ser estrutural, sendo necessário "uma mudança de rumo" para um futuro sustentável.
Lusa

Rastreio ao COVID-19 no Expocentro de Pombal em funcionamento


Entrou ontem em funcionamento o centro de testes ao COVID-19, no Expocentro, em Pombal. O centro funciona em sistema drive-thru, sendo os testes realizados sem que o utente saia da própria viatura.

Especialmente destinado aos concelhos de Pombal, Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, o centro pode ser utilizado exclusivamente por cidadãos com prescrição médica para o efeito.

O centro funciona 7 dias por semana, mediante marcação. As marcações de testes podem ser efetuadas nos dias úteis, das 9:00 às 17:30, pelo 236 210 548.

A criação do centro foi articulada no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, tendo o Município de Pombal disponibilizado o espaço e o apoio logístico.

Na abertura do centro, estiveram presentes os Presidentes das Câmaras Municipais de Pombal, Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos.

Plataforma apoia produtores e comerciantes de Coimbra

A associação CoimbraMaisFuturo lançou uma plataforma para apoiar os produtores e comerciantes do concelho, disponibilizando “um ponto de encontro virtual” com os consumidores face à pandemia da covid-19, foi hoje anunciado.
“A plataforma conta com uma página de internet onde os agricultores e comerciantes podem aceder ao formulário de registo e os consumidores (…) podem aceder à listagem de entidades que produzem ou comercializam produtos da mais diversa natureza, de que se destacam os agroalimentares”, refere a associação em comunicado.
Sob o lema “Sem sair de casa eu apoio a produção e o comércio local”, a ferramenta digital permite que as compras sejam “efetuadas com opção de encomenda antecipada e, na sua maioria, com opção de entrega ao domicílio”.
A iniciativa avançou “em articulação com a Câmara Municipal de Coimbra”, podendo os interessados aceder a ela através do endereço https://coimbramaisfuturo.wixsite.com/semsairdecasa .
Deste modo, a CoimbraMaisFuturo – Associação de Desenvolvimento Local “assegura um trabalho de retaguarda de forma a recolher e confirmar a informação dos produtores e comerciantes locais e a organizar e tornar pública aquela informação que se configura como mais relevante e essencial para quem quer comprar”.
“O desafio (…) é então o de apelar aos agricultores e aos comerciantes, que estejam em condições de o fazer, a registarem-se e aos consumidores que comprem produtos locais e comprem no comércio local”, segundo a nota.
Em Portugal, de acordo com o balanço da pandemia da covid-19 feito na sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 246 mortes, mais 37 do que na véspera (+17,7%), e 9.886 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 852 em relação a quinta-feira (+9,4%).
Dos infetados, 1.058 estão internados, 245 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 68 doentes que já recuperaram.
NDC

A cura certa para a coronafobia

John Horvat II

O coronavírus domina as notícias do mundo, provocando uma histeria raramente vista nos tempos modernos. Embora o vírus ainda não tenha demonstrado toda a sua fúria, a reação a ele é enlouquecida, gerando dois espetáculos simultâneos: o primeiro é o próprio coronavírus; o segundo é o medo do coronavírus, que podemos denominar coronafobia. Este último é o mais destrutivo.
As pessoas ficam aterrorizadas com o vírus, porque ele as introduz em um mundo desconhecido. Trata-se de uma doença misteriosa, proveniente de uma terra totalitária distante. Todos desconfiam dos dados emitidos pela China, e a natureza altamente contagiosa e imprevisível do vírus aumenta o medo generalizado. A superexcitação e as imagens divulgadas pela mídia multiplicam o impacto da doença, criando um sensacionalismo em torno de seu avanço.
Dessa conjunção de fatores resulta que em todo o mundo a coronafobia vem desacelerando as economias, reduzindo em trilhões de dólares os preços das ações, paralisando cidades e interrompendo celebrações religiosas. Está moldando a política, à medida que os líderes mundiais são postos à prova para enfrentar o grave desafio desse contágio.
Uma ameaça real
Obviamente o coronavírus apresenta riscos reais, por isso devem ser tomadas medidas razoáveis​​. Como em todos os casos de gripe, as pessoas ficam doentes; e algumas morrem. Os que estão com o sistema imunológico enfraquecido são especialmente vulneráveis, e as vítimas fatais são geralmente pessoas fragilizadas por condições pré-existentes.
No entanto, dois fatores tornam essa ameaça diferente e mais aterrorizante do que as gripes que anualmente ceifam dezenas de milhares de vidas: o primeiro é que o coronavírus pode atacar de forma rápida e indiscriminada; o segundo é a inexistência de vacinas e medicamentos contra ele. Consequentemente as pessoas se sentem totalmente desamparadas diante desse vírus, e ele está colocando de joelhos um mundo frágil e interconectado.
As causas do medo
Funcionário do regime chinês
Ninguém gosta de dizê-lo, mas o que desencadeia a coronafobia é o medo “hobbesiano”* da morte, que tanto assombra a mente do homem moderno. Cada pessoa passa a encarar a morte por coronavírus como sendo a sua possível morte. Esse medo paranóico exige o emprego de todos os meios possíveis para conter essa ameaça remota, mesmo que tais meios pareçam excessivos. Esse drama desesperador cria condições para, a fim de não contrair o vírus, as pessoas renunciarem até mesmo a direitos e liberdades.
A coronafobia é causada por uma sociedade que erigiu o gozo da vida em valor supremo. Por isso todo o poder do establishment médico deve ser mobilizado com tanta paixão, tudo deve ser feito para prolongar a vida dos que ainda desfrutam dela e pensam pouco no futuro. Paradoxalmente, nem toda vida é igualmente valorizada na cultura hedonista de hoje. O mesmo establishment médico que se desdobra para tratar as vítimas de covid-19 destrói diariamente milhares de vidas por meio do aborto e da eutanásia, a fim de que outros possam se libertar de responsabilidades e “gozar” a vida.
Vivendo na negação
A coronafobia explica o motivo de tanta propaganda em torno do problema. Em uma cultura que adora o prazer, as pessoas não estão acostumadas a pensar na morte e no sofrimento, daí sentirem-se dominadas e esmagadas pelos vírus ameaçadores da vida, e procurarem alguma maneira de escapar dessa realidade desagradável.
Para evitar qualquer pensamento profundo sobre o vírus, as pessoas o cercam com barulho e agitação, na esperança de que o estardalhaço possa assustá-lo ou afastá-lo. A fim de encontrar soluções rápidas para o problema, exigem uma ação urgente, ainda que distanciada do bom senso. Em seu desamparo, enchem-se de ressentimento e raiva, culpando os outros por sua desgraça.
Em tais circunstâncias governa o medo. As pessoas farão qualquer coisa para não terem de, com toda a seriedade, enfrentar sozinhas a crise. O festival de superexcitação sufoca tudo em uma intemperança frenética de negação coletiva.
A cura para a coronafobia
A Catedral de São Mateus, em Washington, à semelhança do que fez o clero em Roma e em muitas outras cidades do mundo, por causa da ameaça do vírus, fechou tristemente suas portas, deixando o povo na orfandade.
Há uma cura para a coronafobia, mas ela supõe que se enfrente a realidade com toda a objetividade. As pessoas não devem exagerar nem minimizar os perigos, devem enfrentar o vírus calmamente e com bom senso, utilizando os meios-padrão de combate em casos de gripes fortes.
A tragédia convida as pessoas a refletir sobre a mortalidade e a contingência humana. No silêncio da reflexão, pode-se encontrar significado e propósito para os sofrimentos, encontrar a coragem para agir efetivamente, abraçando a realidade sem negá-la. A coronafobia só pode ser superada por aqueles cujo pensamento está colocado acima dos prazeres da vida.
Tragédias desse tipo tornam patentes as limitações de uma sociedade puramente laica, em que a humanidade é deixada à própria sorte e diante de sua lamentável insuficiência. Ao longo da História, quando confrontados com tais tribulações, os fiéis recorriam a Deus e encontravam consolo e auxílio. Por isso a Igreja sempre desempenhou um papel tão importante em tempos de calamidade. Em vez de proibir os serviços da Igreja, as autoridades deveriam incentivá-los e incrementá-los. Geralmente as tragédias levam as pessoas a confiar em Deus e em sua Providência. Essa confiança é a única cura certa para a atual coronafobia devastadora.
ABIM
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Hobbesianismo – Doutrina formulada pelo filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679). Partindo da suposição de uma insociabilidade inerente à condição humana, ele considera o poder coercitivo do Estado, originado por um pacto consentido entre os cidadãos, com o objetivo de limitar os desejos exacerbados ou beligerantes e instaurar a paz na vida social (Cf. Dicionário Houaiss).
** Esse artigo de John Horvat II (vice-presidente da TFP norte-americana) foi publicado em inglês no site https://www.returntoorder.org e traduzido por Hélio Dias Viana.

ABE, MACRON, MERKEL E PRÍNCIPE CHARLES SERÃO "CORONAVIRUSADOS", NA MEDIDA EM QUE A BATALHA PELO PLANETA TERRA SE INTENSIFICA


30.03.2020
A Batalha pelo Planeta Terra está atingindo um clímax, enquanto as forças opostas tentam usar a “pandemia de coronavírus” para alcançarem suas agendas. As forças de libertação estão usando o bloqueio como uma oportunidade para prender os mafiosos Khazarianos, enquanto os satanistas esperam vacinar e microchipar o público em geral para colocá-los de volta à sus submissão, concordam várias fontes. É quase como se a realidade estivesse bifurcando, com uma versão cheia de medo e morte e outra em antecipação ofegante da libertação planetária. 

Primeiro, vamos ver o que os chapéus brancos estão dizendo. O Primeiro-Ministro japonês, Shinzo Abe, o Presidente da França, Emmanuel Macron, a Chanceler Alemã, Angela Merkel, o Príncipe Charles do Reino Unido e muitos outros serão ou foram "coronavirusados" (presos), segundo os chapéus brancos da CIA e do Pentágono. Uma fonte da CIA diz: 

“Eles estão divulgando a desinformação para manter isso o mais classificado possível.” Merkel fará um terceiro teste e Macron também será positivo. Este é o código, para aqueles que estão sendo removidos. 

Ele acrescenta: “Abe está colocando em colapso a economia do país porque trabalha diretamente para a cabala e, portanto, precisa ser removido. (Como essa é a era da computação gráfica falsa e profunda, aqui no Japão vou manter contato com a ID da imprensa, levando colegas para verem se o verdadeiro Abe desaparece).” Fontes do Pentágono concordam e dizem que: “Uma mudança de regime também pode acontecer no Japão, uma vez que Shinzo foi forçado a adiar as Olimpíadas de Tóquio por um ano”. 

Talvez seja o temor de assassinos americanos, vindos para matar Abe, o que levou o Japão a considerar uma proibição de entrada em todos os cidadãos americanos em seu país. 


De qualquer forma, há um expurgo claramente acelerado dentro EUA dizem fontes do Pentágono: 

“O navio-hospital da US NAVY, o USNS Mercy, chegou a Los Angeles, no dia 27 de Março e sua nave-irmã, o USNS Comfort chegou em Nova York, em 30 de Março. No, entanto, eles podem não fornecer nem piedade nem conforto para Sionistas e pedófilos presos. Além disso, os caminhoneiros foram condenados a não fazerem entregas em Nova York, enquanto o [Presidente dos EUA] Donald Trump foi pessoalmente a Norfolk, Virgínia, para enviar o USNS Comfort para a cidade de Nova York.” 

Agora, vamos ver o que o lado sombrio está aprontando. No vídeo, no link abaixo, a partir da marca 15:20, Bill Gates pede que apenas as pessoas que possuam um certificado de vacinação possam viajar. 


Fontes da NSA confirmam isso e afirmam que a cabala espera que as pessoas apareçam no Walmart local para serem vacinadas e microchipadas em troca do recebimento de “carteiras digitais”. Isso é sério, não permitam que eles os assustem para que você seja vacinado, porque eu garanto que qualquer vacina que eles fornecerem será pior do que quer que elas digam que vão protegê-los. O candidato presidencial dos EUA, Joe Biden, provavelmente estava dizendo a verdade quando disse: “Temos que cuidar da cura, que piorará o problema, não importa o quê.” 

Nos próximos dias, a principal batalha a ser observada não será aquela contra a “pandemia” e, sim, pelo controle do sistema financeiro e, portanto, do planeta. Nesta frente, qualquer veterano especialista em mercado dirá que o que está acontecendo, agora, está além de um evento de cisne negro. As forças armadas dos Estados Unidos não convocaram um milhão de reservistas e mudaram sua sede para um abrigo subterrâneo por causa de uma ameaça falsa de coronavírus. 


A propósito, aquele que ainda acha que essa pandemia não passa de uma extravagante e intensiva campanha publicitária, observe uma coisa: Agora, cada vez, menos pessoas estão morrendo, do que antes do início da chamada pandemia. 



De qualquer forma, para entender por que o planeta está agora se movendo para um território historicamente desconhecido, deem uma olhada neste vídeo da NASA da atividade em torno do Sol. Normalmente, não escrevo sobre coisas espaciais, mas isso me foi enviado por várias fontes confiáveis. Parece mostrar que o Sistema Solar está passando por algum tipo de mudança fundamental. 


Agora, veja esta fotografia do chefe da FRB, Jerome Powell.


Talvez seja apenas minha imaginação, mas olharem nos olhos, ele não parece ser humano. Será um soberano reptiliano, do tipo que David Icke descreve? OK, chega de assuntos espaciais por enquanto. Independentemente de forças cósmicas estarem envolvidas ou não, o que estamos vendo, com certeza, é uma batalha entre dinheiro fiduciário e dinheiro apoiado em coisas reais, será o que determinará o futuro deste planeta. 

Os controladores do antigo sistema, com seu G20, FMI, Banco Mundial e Nações Unidas, estão gastando trilhões e trilhões de dólares numa tentativa de manter intacta sua grade de controle. Também está sendo anunciado que o Departamento do Tesouro dos EUA assumiu o Fed e estará entregando dinheiro para as pessoas comuns. No entanto, como observa Catherine Austin Fitts, (https://en.wikipedia.org/wiki/Catherine_Austin_Fitts), ex-membro de alto escalão do establishment, o controle dos trilhões de dólares bombeados pelo FED foi concedido à empresa arqui cabalista Blackrock. “A pessoa que dirige o Blackrock seria o Secretário do Tesouro de Clinton. Eu trabalhalhei com a Blackrock. NÃO HÁ PATRIOTAS LÀ!”, Ela twittou. 


Apesar de um FED cada vez mais desesperado, acrescentar mais zeros aos números prometidos, o dinheiro de seus helicópteros está, cada vez mais, perdendo contato com a realidade. Criar dólares do nada significa nada para restaurantes, companhias aéreas e companhias de petróleo do mundo real, etc., que estariam vendo seus negócios entrando em colapso.


Um sinal evidente do colapso fiat, é o fato de que o ouro e a prata, físicos, agora, estarem muito mais caros do que seus equivalentes de papel.


O interessante é que a Casa da Moeda de Perth, na Austrália, ainda tem ouro e prata físicos para venda.


A casa da moeda de Perth é a única casa da moeda reconhecida pelo sistema financeiro Ocidental que está fundindo 

ouro asiático fora do livro-razão. Isto é especialmente interessante uma vez que três navios de guerra chineses acabaram de entrar no Porto de Sydney, aparentemente sem o conhecimento dos militares australianos. Teria a China tomado o controle da Austrália? 


Os russos, também, de fato, deram um grande passo, ao confiscarem as maiores reservas de petróleo do mundo, na Venezuela. O governo russo é agora dono delas. Isto significa que qualquer movimento do regime de Washington DC para confiscar o petróleo venezuelano levará uma guerra com a Rússia, armada com armas nucleares. 


Obviamente, o FED agora está perdendo o controle do petrodólar, uma vez que o preço de alguns tipos de petróleo está a caindo para 4 dólares o barril. Agora, os especialistas estão prevendo que os preços do petróleo fiquem negativos, na medida em que o mundo fica sem lugares para armazenamento da mercadoria.



Então porque é que o dólar americano não desabou ainda? A resposta para isto é que o dólar americano não é controlado pelos Estados Unidos. Existem muitos países que produzem dólares americanos, incluindo a China, o Japão e a Indonésia. O que está acontecendo é que os dólares anteriormente apoiados pelo petróleo produzido pela facção que controla Washington DC não está sendo aceito pela maioria dos outros países. Os dólares japoneses ou chineses impressos em dólares americanos, no entanto, estão em alta demanda. A apreensão da Austrália e da Casa da Moeda de Perth foi necessária para garantir que a cabala não conseguisse deitar as mãos em mais ouro para apoiar os seus dólares, dizem fontes da sociedade secreta asiática.

Agora, para ver o que a cabala planejou para a China nesta não declarada Terceira Guerra Mundial, vejamos uma versão da CIA, transmitida cara a cara por uma fonte, do que está acontecendo com a pandemia:

“Wuhan não vai abrir; isto é tudo um espetáculo de palco para os media. Ainda há centenas de edifícios de apartamentos selados com as portas soldadas fechadas. A China está começando com uma nova rodada de infecções de cidadãos que retornam carregando uma cepa diferente do vírus da bioengenharia. Antes do final do ano, a China está programada para implodir com centenas de milhões de mortes. O objetivo da cabala é eliminar até metade da sua população.

Existem cinco cepas diferentes deste vírus coronavírus armado, criado no Ft. Detrick. As estirpes que atingem a China e o Japão são diferentes uma da outra, todavia, a da Itália e o Irã têm a mesma estirpe.

A Índia, apenas, terá problemas menores e o número de mortes será marginal. O bloqueio será imposto pela cabala, que ainda controla a Índia. A pandemia deverá estar a diminuir até Julho, por isso, até ao Verão, tudo será resolvido.

É interessante notar que o Ministro da Defesa israelense (israelita) Naftali Bennett, disse na TV israelense que a pandemia “pode levar dois meses, pode levar três meses, pode levar um pouco mais de tempo, mas esse é o plano”. Então temos um rabino dizendo aos judeus para não se preocuparem porque o coronavírus é “só para os goyim”.


“Vemos o caso inteiro como de um ataque preventivo que correu espetacularmente mal. Agora veremos uma contra ofensiva concebida para nivelar ao chão todos os envolvidos”, é o que o MI6 tinha a dizer sobre o assunto da pandemia.

Curiosamente, o número satânico 666 reaparece em vários noticiários nos dias de hoje. Dois exemplos estão ligados abaixo.



Estas histórias da BBC e da Fox News sugerem que os asteroides serão usados a seguir para assustar as pessoas após o fim do programa pandêmico.



Ouvimos também de muitas fontes que os preparativos para o que está acontecendo agora já estão sendo feitos há algum tempo. Deem uma olhada nesta frase de uma conferência chamada “Defesa em 2020 e Mais Além”, em Setembro de 2007:

“O Centro Conjunto de Doutrina e Conceitos das Forças Armadas Britânicas espera um colapso geral da ordem global na próxima década, e outros pensadores estratégicos são igualmente pessimistas.” 

Os “pensadores estratégicos” podem ter sabido que a sua grelha de controlo baseada no at estava matematicamente condenada a perder o contacto com a realidade. No entanto, aparentemente não conseguiram ver o colapso da antiga grelha de controlo, abrindo caminho para uma ascensão semelhante a uma fênix de uma nova era. Logo nossas cidades de concreto e aço se tornarão verdes com vegetação e repletas de vida animal abundante.


Lembre-se que a cabala necessita de medo e ódio para se manter no controle. A Amizade e o Amor, quando apoiados por uma força militar esmagadora, prevalecerão. Basta observar e ver quantos bandidos desaparecerão nos próximos dias e semanas. Há muita coisa que não podemos dizer por razões operacionais, todavia, tenham certeza de que os bons vencerão. Esta é a hora da revolução. 

Fim.

Autor: Benjamin Fulford 
Tradução: Sementes das Estrelas / Candido Pedro Jorge

NB: Examinai tudo. Retende o bem.1 Tessalonicenses 5:21