terça-feira, 16 de março de 2021

México | Mensajeros Urbanos Comparte Cinco Estrategias De Logística De Última Milla Para Lograr Entregas Exitosas


por Yesica Flores

La etapa de logística de última milla es uno de los procesos más importantes y costosos para las empresas; es el factor que marcará la diferencia entre una buena o mala experiencia de compra en la mente del consumidor, y que permitirá que éste se genere un juicio de valor, positivo o negativo. Durante esta etapa es donde los clientes virtuales llegan a tener un contacto físico y directo con una persona que representa a la marca, lo que ocasiona que se genere un sentimiento de afiliación o rechazo.

Existen distintas características en cada uno de los procesos; por ejemplo: los costos en la logística de última milla pueden abordar entre el 13% hasta el 75% del total de los gastos logísticos. Esta etapa es considerada la más costosa, complicada y contaminante, debido a los tiempos y formas de entrega, las diferentes rutas para llegar a cada destino y los distintos vehículos de transporte; sin embargo, es esencial para que las empresas puedan completar los procesos de compra.

Es por esto que Mensajeros Urbanos comparte cinco estrategias de logística de última milla para lograr entregas exitosas:

1.- Implementar el uso de la Inteligencia Artificial: Esto para detectar áreas de oportunidad dentro de cada uno de los procesos de las cadenas de suministro para que logren determinar qué tipo de servicio es el más apropiado para llevar los productos; además de contar con un sistema en el que a través de algoritmos puedan mostrarle a sus aliados las rutas óptimas para poder llegar a su destino lo antes posible.

2.- Uso de tecnología: Una herramienta indiscutible para la experiencia de compra, debido a la variedad de productos que se ofrecen, además de la flexibilidad, comodidad y facilidad en tiempos de entrega.

3.- Contar con una Red flexible:El consumidor final cada vez es más exigente, por lo que espera recibir su producto lo antes posible a pesar de ciertas restricciones como el tráfico, la inseguridad y el tipo de vehículo utilizado para realizar los envíos. Por lo que es de suma importancia contar con una red que soporte la ejecución, la cual funciona bajo los estándares de creatividad e innovación que requiere el mercado, además de contar con una importante red colaborativa de mensajeros, que se movilicen de distintas maneras, ya sea a pie, en motocicletas, bicicletas, camiones, etc, siempre con el objetivo de tener logísticas cada vez más eficientes.

4.- Seguimiento del producto hasta la puerta del cliente: Para evitar complicaciones y lograr un mayor control de responsabilidad, siempre será de suma importancia tener un seguimiento de cada uno de los productos a entregar, reforzándolo con una firma por parte del cliente para garantizar la entrega final de la mercancía.   5.- Disminución de contaminación: El mundo exige más conciencia ambiental, por lo que empresas de logística de última milla, deberán adaptarse a estas necesidades e implementar diferentes propuestas de vehículos como bicicletas para entregas de mercancía pequeña que permitan disminuir el impacto de la huella de carbono en el medio ambiente. 

De acuerdo con Juan Pablo Pineda, COO de Mensajeros Urbanos“No tener un proceso eficiente de última milla, genera tiempos elevados de entrega que incrementan el costo de distribución y afecta los márgenes de contribución, además de la incapacidad de atender una demanda elevada”.

Es por esto que Mensajeros Urbanosla empresa de tecnología enfocada en logística de última milla, que tiene como propósito transformar la logística, se encarga de entregar soluciones disruptivas y de implementar tácticas que beneficien a las pequeñas y grandes empresas, logrando como resultado una gran satisfacción de entrega y buena reputación en la mente del consumidor.

Portugal regista 13 mortes e 384 novos casos de infeção nas últimas 24 horas

 Portugal registou hoje 13 mortes relacionadas com a covid-19 e 384 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O número de mortes subiu ligeiramente desde segunda-feira, dia em que foram registados 10 óbitos devido à doença, assim como o número de novos casos.

O boletim da DGS indica que o número de doentes internados diminuiu, registando-se 955, menos 41 do que na segunda-feira.

Nas unidades de cuidados intensivos estão 213 doentes (menos 18 do que na segunda-feira).

 

Fonte: Lusa

Filho de vítima mortal em incêndio em Penacova entrega-se à GNR

O pai teria 54 anos e o filho 27. Moravam juntos na habitação que ardeu esta terça-feira de madrugada.

O filho do homem que foi encontrado morto numa casa que ardeu hoje de madrugada numa localidade de Penacova entregou-se à GNR, afirmou à agência Lusa o Comando Territorial de Coimbra.

O incêndio, que destruiu completamente a casa em Sazes do Lorvão, provocou um morto, sendo que de manhã os operacionais continuaram as buscas à procura de um possível segundo cadáver na habitação, onde moravam pai e filho.

Fonte do Comando Territorial da GNR referiu que houve uma entrega voluntária do filho da vítima à Guarda, escusando-se a prestar mais esclarecimentos por a ocorrência estar sob investigação por parte da Polícia Judiciária (PJ).

O presidente da Junta de Freguesia de Sazes do Lorvão, José Carlos Alves, disse à agência Lusa que o jovem se entregou no posto da GNR de Penacova por volta das 15h00.

De acordo com o autarca, a vítima teria cerca de 54 anos e o filho 27, morando juntos na habitação que ardeu.

Durante a manhã, a PJ esteve no local a investigar a ocorrência, quando ainda prosseguiam as buscas por um possível segundo corpo.

O alerta para o incêndio nesta localidade do distrito de Coimbra foi dado às 5h29, e as chamas foram extintas às 7h15.

Lusa

“O trauma psicossocial é terrível.” Crianças são alvo de ataques e decapitações em Moçambique

A violência armada em Cabo Delgado está a provocar uma crise humanitária, com mais de duas mil mortes e 670 mil pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos.

As necessidades das crianças deslocadas em Cabo Delgado, norte de Moçambique, "superam em muito os recursos disponíveis para apoiá-las" e muitas vezes elas são o alvo de violência, alertou a organização humanitária Save the Children.

A ajuda é desesperadamente necessária, mas poucos doadores priorizaram a assistência para aqueles que perderam tudo e para os seus filhos", numa altura em que o mundo lida também com a Covid-19, refere Chance Briggs, diretor da organização em Moçambique, citado em comunicado.

"Enquanto o mundo estava focado na Covid-19, a crise de Cabo Delgado cresceu e foi menosprezada", acrescentou.

Pelo menos uma criança foi decapitada pelos extremistas na província de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique.

A denúncia é feita pela organização Save The Children, a partir do relato de uma mãe, que conseguiu esconder-se na floresta com três filhos. O mais velho, de 11 anos, foi apanhado e morto pelos fundamentalistas.

Foi o que contou à TSF, Chance Briggs, diretor da organização em Moçambique. "Infelizmente ele foi decapitado pelos insurgentes. Depois disso a família teve de fugir. Não tinham nada, só tinham a camisa nas costas e nada mais." A família refugiou-se então numa escola primária.

O dirigente da Save The Children partilha ainda com a TSF que "cada caso é uma preocupação enorme".

Enquanto o mundo estava focado na Covid-19, a crise de Cabo Delgado cresceu e foi esquecida, denuncia a Save the Children. Chance Briggs sublinha que as crianças estão a ser alvo dos extremistas. "Às vezes, querem que os rapazes maiores entrem nos campos, para participar na guerra. Quando recusam, às vezes, é lá que são mortos, e os jovens adultos também." Também as raparigas se recusam a servir e são mortas. "O trauma psicossocial é terrível", alerta.

O diretor da Save The children em Moçambique confessa que os trabalhadores da organização ficaram em lágrimas ao escutar os relatos das mães nos campos de refugiados. Chance Briggs insiste no apelo de mais ajuda internacional para a população de Cabo Delgado. "Mais de um milhão de pessoas têm necessidade de comida e de outros bens. Temos quase 700 mil pessoas de Cabo Delgado que estão deslocadas, um terço da população total dessa província", sinaliza.

Chegam a estar na mesma casa, abrigadas, 40 a 50 pessoas, com necessidades de higiene e de habitabilidade que não estão a ser atendidas. Há ainda acampamentos formais e informais, com falta de saneamento. "As necessidades são enormes, e os doadores estão a dar, mas não chega", diz, deixando um apelo à comunidade internacional para que se mobilize.

Mais de 2500 pessoas foram mortas desde o início da violência em Cabo Delgado, há quatro anos. Há mais de 700 mil deslocados.

A Save the Children referiu que "quase um milhão de pessoas enfrenta fome severa" como resultado direto da onda de deslocados provocada pelo conflito armado na região, incluindo pessoas deslocadas e comunidades anfitriãs.

Como reflexo da pirâmide etária do país, cerca de metade das pessoas afetadas pela violência são menores de 18 anos, presenciando muitas vezes morte e destruição e sendo elas próprias alvo das partes em conflito.

"Todas as partes devem garantir que as crianças nunca sejam alvos. Devem respeitar as leis humanitárias internacionais e de direitos humanos e tomar todas as ações necessárias para minimizar os danos civis, incluindo o fim de ataques indiscriminados e desproporcionais contra crianças", acrescentou a Briggs.

"Os relatos de ataques a crianças incomodam-nos profundamente. A nossa equipa foi levada às lágrimas ao ouvir as histórias de sofrimento contadas por mães em campos de deslocados", sublinhou.

Algumas das incursões de rebeldes foram reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico entre junho de 2019 e novembro de 2020, mas a origem dos ataques continua sob debate.

A situação de insegurança levou a petrolífera Total a diminuir o número de trabalhadores e a abrandar os trabalhos no megaprojeto de gás na região, até que seja garantido um perímetro de segurança pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas.

No entanto, mantém-se a previsão de início de exportação de gás natural liquefeito em 2024.

Lusa / TSF

MUNICÍPIO DE SILVES ATRIBUI SUPLEMENTO DE PENOSIDADE E INSALUBRIDADE A TRABALHADORES DA AUTARQUIA



A Câmara Municipal de Silves deliberou, em reunião realizada a 15 de março, a atribuição do suplemento de penosidade e insalubridade aos trabalhadores municipais operacionais que desempenham tarefas relacionadas com a recolha e tratamento de resíduos, higiene urbana, tratamento de efluentes e saneamento, considerando a exposição dos mesmos a riscos de elevada penosidade e insalubridade no exercício das suas funções, facto que acarreta um risco potencial agravado de degradação do seu estado de saúde.

A medida aplicada pelo Município Silves, primeiro no Algarve, suporta-se em regulamentação constante da Lei do Orçamento de Estado para 2021, que, embora restritiva na sua amplitude, é uma conquista obtida, fruto da luta dos trabalhadores da Administração Pública e que vem introduzir alguma justiça, comparativamente aos trabalhadores do setor privado com iguais funções, que já beneficiam desse suplemento remuneratório.

CMMG ADJUDICA O PROJETO DA NOVA PISCINA MUNICIPAL


A Câmara Municipal da Marinha Grande adjudicou a elaboração dos projetos de arquitetura e especialidades para a nova Piscina Municipal, pelo valor de 66.900,00 euros, acrescidos de IVA, na sua reunião de 15 de março.

A presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Cidália Ferreira, congratula-se “com a aprovação dos projetos para a nova Piscina, que é uma infraestrutura imperiosa para a nossa população, acreditando que este é um importante passo para em breve termos uma Piscina Municipal na Marinha Grande moderna e que responda às exigências atuais da prática da natação”.

A Piscina Municipal será construída na Zona Desportiva da Marinha Grande, numa área de terreno de 6200.00 m2.

A empresa a quem foi agora adjudicada a elaboração dos projetos de arquitetura e especialidades, propõe que a solução a adotar esteja “sustentada no conceito de um profundo caráter simbólico que teve como ponto de partida o vidro, que na sua feitura e transformação, através do calor, passa por uma fase maleável, um estado líquido, etéreo, que encontra semelhanças com a água, tão importante neste projeto. Por outro lado, o recurso à utilização da madeira em diversos elementos arquitectónicos do equipamento, busca inspiração nas belas imagens do Pinhal do Rei, representando uma íntima relação entre os lugares, os recursos naturais da terra e a sustentabilidade da intervenção proposta”.

Proença-a-Nova | Escola do Vale da Ursa disponível como alojamento local a partir de junho


No futuro jardim da antiga Escola Primária do Vale da Ursa tem-se acesso a uma vista desafogada sobre o vale, sendo esta uma importante mais-valia do edifício que é composto por duas salas com entradas independentes, sinal dos muitos alunos que acolheu também das vizinhas localidades de Castanheira e Ribeira do Vale da Ursa. Na parte da frente, logo ali ao lado, encontra-se a capela da aldeia, em louvor de São Luís, mandada construir em 1832 pelo Padre Luís Ribeiro e, segundo a tradição, muito procurada para curar a gaguez em crianças. Estes são apenas alguns elementos naturais e patrimoniais que estarão ao dispor dos hóspedes do alojamento local que irá nascer da transformação deste edifício, propriedade da autarquia, que já se encontra encerrado desde o ano letivo de 1997/1998, quando contava apenas com três alunos.

As obras, orçamentadas em 90 mil euros e realizadas por administração direta, vão criar dois apartamentos independentes, com sala, quarto, cozinha, wc e varanda panorâmica que estarão disponíveis na próxima época balnear. Numa visita ao espaço já é possível ter uma perceção de como ficarão as divisões. “Há também a possibilidade de os apartamentos serem ocupados por teletrabalhadores de outros pontos do país, principalmente dos que estão confinados nas grandes cidades”, refere João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova.

Essa será uma opção a considerar por quem ficar responsável pela gestão deste alojamento, já que a autarquia irá concessionar o espaço: “à semelhança do que fazemos com outros equipamentos municipais, o objetivo é criar oportunidades de negócio para quem as quiser aproveitar e, em conjunto com o Município, potenciar o território como destino turístico. Se olharmos para os números da ocupação turística em 2020, em que a zona Centro do país cresceu, temos todas as condições para mantermos a tendência de subida e para que mais portugueses descubram a região”, afirma João Lobo.

Depois da Escola do Vale da Ursa, serão intervencionadas as antigas escolas primárias de Vergão (o último ano letivo em que esteve aberta foi em 1992/1993, com sete alunos), Corgas (que deixou de estar ao serviço em 2003/2004, ano em que recebeu três alunos), e Fórneas (encerrada no ano letivo 2003/2004 com quatro alunos) de forma a dar nova vida a estes edifícios.

Ronda Leiria Poetry Festival leva poesia à sala de recobro da vacinação Covid no Estádio Municipal


O Ronda Leiria Poetry Festival chega à sala de recobro da vacinação COVID, no Estádio Municipal, e, até domingo, leva poesia, entrevistas e música a todos aqueles que após a vacinação têm de efetuar o recobro da mesma naquela sala.

Ao ecrã instalado no espaço de espera em que habitualmente a televisão passa a programação dos canais televisivos, chega agora um pouco da magia que o Ronda Leiria Poetry Festival tem espalhado, online, por Leiria e pelo mundo. Quinta e sexta-feira, entre as 15:00 e as 17:00 e, no fim de semana, durante todo o dia.

Levar o Ronda ao espaço de recobro da vacinação covid é querer acarinhar e envolver todos aqueles que ali se deslocam, nesta iniciativa única em que a poesia ultrapassa fronteiras para unir as vozes da cultura de vários povos.

É também uma experiência simbólica porque se destina a pessoas que ao serem vacinadas respiram um pouco mais de alívio, podendo encontrar na poesia um espaço de conforto.

No ano em que se assinalam os 400 Anos da Morte de Francisco Rodrigues Lobo, o Ronda Leiria Poetry Festival ambiciona oferecer a poesia a todos, para que, onde quer que se encontrem, possam desfrutar e aprofundar o seu conhecimento sobre esta arte tão bela.


AVEIRO | URBAN CHALLENGES E 5G CHALLENGES ALARGAM PRAZOS DE CANDIDATURA PARA 28 DE MARÇO

 Valor total de prémios ascende a 195 mil euros 

O prazo para receber as candidaturas da 2ª edição do Urban Challenges e d 5G Challenges, do programa Aveiro Tech City, foi alargardo para 28 de março. No total, estas duas iniciativas que desafiam empreendedores, start-ups, scaleups e instituições de I&D somam prémios de 195 mil euros. As inscrições podem ser feitas até dia 28 de março através da plataforma Aveiro Tech City.

Urban Challenges com 100 mil euros de prémios para distribuir

Cada um dos cinco finalistas dos Aveiro Tech City Urban Challenges vai receber 20 mil euros para financiar o desenvolvimento dos respetivos projetos. Nesta 2ª edição, os departamentos da autarquia aveirense lançaram cinco desafios:

1. Gestão inteligente de utentes e visitantes em eventos e espaços culturais (interior ou exterior): Pretende-se uma solução tecnológica vocacionada para a gestão de público;

2. Guia Turístico Inclusivo: solução tecnológica orientada para a promoção inclusiva da oferta turística e cultural;

3. Gestão de Cheias: solução que vise o controle e manutenção do nível dos canais urbanos de Aveiro em articulação com variáveis do nível das águas exteriores e interiores, precipitação e vento;

4. Desenvolvimento de uma solução de Edge Computing para análise e processamento de dados através da deteção via LIDAR de veículos e pessoas no espaço público;

5. Desafio Aveiro candidata a Capital Europeia da Cultura 2027: Desenvolvimento de plataforma de mapeamento, mediação, comunicação e criação cultural, entre as Indústrias Culturais e Criativas da Região de Aveiro.

5G Challenges com 95 mil euros de prémios para distribuir

O 5G Challenges realiza-se em parceria com a Altice Labs, o Instituto de Telecomunicações e a Universidade de Aveiro, e destina-se a a startups, scaleups e instituições de I&D. O objetivo é premiar as melhores ideias e soluções na área do 5G, permitindo que os candidatos utilizem infraestrutura 5G instalada em toda a cidade de Aveiro para testar livremente de projetos pioneiros que queiram ver realizados.

No laboratório vivo da cidade de Aveiro, statups, scaleups e centros de I&D poderão desenvolver e escalar comercialmente as suas soluções, através de acompanhamento técnico e de sessões de mentoria.

Os três vencedores do Aveiro Tech City 5G Challenges recebem 25 mil euros cada um para financiar os respetivos projetos premiados. Neste desafio, além dos prémios para os vencedores, também há apoio monetário de dois mil euros para cada um dos 10 projetos que passarem à fase final.

Candidaturas na página Aveiro Tech City

Os interessados precisam de preencher um formulário online. As informações detalhadas sobre o processo de candidatura, normas de participação e cronograma das iniciativas a realizar ao longo de 2021 estão disponíveis no website do Aveiro Tech City, bem como os vencedores das edições anteriores.

Organizados com a mentoria da empresa Beta-i, ambos os programas serão acolhidos pelo Município de Aveiro durante o ano de 2021 e compreendem, além da fase de criação e testes dos projetos, o acesso a workshops de capacitação e a uma rede de mentores e peritos especializados para dar apoio aos projetos finalistas.

O Aveiro Urban Challenges e Aveiro 5G Challenges representam apenas duas das atividades desenvolvidas no âmbito do projeto Aveiro Tech City, que tem como objetivo tornar o município de Aveiro economicamente mais competitivo, partindo de pilares como a tecnologia, serviços e aplicações, formação, educação e resposta a desafios concretos.

O projeto Aveiro STEAM City é cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional – FEDER, através do programa Urban Innovative Actions. O seu investimento global é de 6.115.915€ com o apoio FEDER 4.892.732€.

INVESTIMENTO PARA RECUPERAR OS MOLHES DA FOZ DO RIO LIS NA PRAIA DA VIEIRA

Está a decorrer a empreitada de “Reforço e Reabilitação dos Molhes a Sul e a Norte da Foz do Rio Lis”, na Praia da Vieira, num investimento de cerca de 1,5 milhões de euros, com o objetivo de aumentar a proteção marítima, minimizando os galgamentos oceânicos.

Pretende-se com esta empreitada a reabilitação e reforço dos molhes a Sul e Norte da Foz do Rio Lis na Praia da Vieira, no concelho da Marinha Grande, numa extensão de 1.015,0 metros repartida pela margem esquerda e direita, a jusante da Ponte das Tercenas até à Foz do rio Lis.
Relevante para a prossecução das políticas consagradas na Estratégia Nacional para a Gestão Integrada da Zona Costeira e para a necessidade de adaptação do território às alterações climáticas, a intervenção tem como objetivo a proteção do litoral e das suas populações face a riscos, especialmente de erosão costeira.
Com um valor de contrato de aproximadamente 1.472.476, 89€, a intervenção é assegurada pela Agência Portuguesa do Ambiente, através do financiamento comunitário do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), incluída na candidatura aprovada ao POSEUR com o código POSEUR-02-1809-FC-000080 “Ações de Proteção do Litoral na Região Centro - Cortegaça / Vieira de Leiria”.



Marinha Grande | Câmara isenta comércio, serviços, restauração e hotelaria das tarifas de água e águas residuais

A Câmara Municipal da Marinha Grande isentou o pagamento de tarifas fixas e variáveis de água, águas residuais e resíduos sólidos todos os consumos de comercio, serviços, restauração e hotelaria, com exceção das grandes superfícies comerciais (mais de 200m2).

Estima-se que, com aprovação das isenções propostas, o impacto nas receitas municipais ascenda a 267 mil euros, sendo esta mais uma forma do Município contribuir para a manutenção dos postos de trabalho e a retoma da economia do concelho.

A medida abrange as tarifas fixas e variáveis de água, água residuais e resíduos sólidos nos meses de março, abril e maio de 2021; e as tarifas fixas de água, água residuais e resíduos sólidos nos meses de junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2021.

Esta isenção será aplicada automaticamente na fatura das empresas de comercio e serviços, considerando o agravamento da situação epidemiológica e a declaração do estado de emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública, obrigando à suspensão e encerramento de um grande número atividades económicas.

A Câmara Municipal tem assim em conta “as dificuldades económicas que a maioria dos operadores económicos do concelho da Marinha Grande atravessam pelas restrições impostas que obrigaram ao encerramento de um grande número de estabelecimentos comerciais".
 
A medida é também justificada com o facto das regras de ocupação dos estabelecimentos abertos ao público, preverem “a redução da capacidade de ocupação com vista à minimização da transmissão da doença, de forma a garantir a segurança dos seus clientes e dos seus trabalhadores; e a necessidade de apoiar o pequeno comércio que é fortemente atingido pela crise Covid-19”, garantindo assim a manutenção dos postos de trabalho e a retoma da economia do concelho.

Português Dinis Sousa nomeado nomeado Maestro Principal da Royal Northern Sinfonia

O regente português Dinis Sousa foi nomeado Maestro Principal da Royal Northern Sinfonia (RNS), a única orquestra de câmara a tempo inteiro, baseada no centro cultural Sage Gateshead, em Newcastle, norte de Inglaterra, anunciou hoje a instituição.

A nomeação é um reflexo do otimismo no Reino Unido de que o pior da pandemia covid-19 já terá passado, e também da ambição do Sage Gateshead, na região do nordeste de Inglaterra, para onde o Governo britânico está a direcionar bastante investimento para a economia local.

"Neste momento, quando as comunidades no Nordeste vão precisar da música e das artes mais do que nunca, Sage Gateshead quer responder de forma significativa, trazendo o papel vital da música na melhoria da saúde e bem-estar, educação e formação, e na criação de experiências comuns positivas para beneficiar toda a região", justifica em comunicado.

Dinis Sousa, de 32 anos, foi recrutado para dinamizar a atividade musical nesta comunidade, trabalhando ao lado de músicos da RNS para chegar a novos públicos nas escolas, pela Internet, em toda a região e nas salas de concerto do Sage Gateshead.

O português manifestou-se "honrado" e "entusiasmado" com o desafio de liderar uma orquestra que ouviu pela primeira vez ainda no Porto, de onde é originário, e a qual dirigiu em janeiro e novembro de 2020.

A orquestra é muito apreciada pelas audiências locais e é ótimo poder fazer parte desta família alargada e desta comunidade. Eu acredito que a música é para todos. Não é seletiva, não é complicada. De certa maneira, tem uma forma de comunicar de forma mais direta com as pessoas do que palavras", declarou, num vídeo de anúncio institucional sobre a nova posição.

O diretor da Royal Northern Sinfonia, Thorben Dittes, disse que "a ligação especial de Dinis com a orquestra no palco foi inconfundível desde a primeira vez que a RNS se apresentou com ele".

"É claramente um talento excecional e estamos muito entusiasmados com o enorme potencial artístico que Dinis, como nosso novo Maestro Principal, vai trazer para o Nordeste", acrescentou.

Dinis Sousa tinha sido nomeado em 2018 maestro assistente do Coro Monteverdi e Orquestras, onde colaborava de perto com o regente britânico John Eliot Gardiner.

No âmbito do trabalho com a orquestra de época Solistas Barrocos Ingleses e a Orchestre Révolutionnaire et Romantique, e com Gardiner, o seu fundador, Dinis Sousa dirigiu, entre outras, a Orquestra Sinfónica de Londres e a Filarmónica de Berlim, e apresentou-se nos BBC Proms, à frente do Coro Monteverdi, para oferecer a sinfonia coral "Rómeo et Juliette" de Berlioz.

Antes, estudou Direção de Orquestra na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, e fundou a Orquestra XXI, conjunto que reúne músicos portugueses que vivem no estrangeiro, projeto pelo qual foi reconhecido com o título de Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique em Portugal.

Lusa

Imagem: Orquestra XXI

Centro de investigação da Universidade de Coimbra apresenta resultados de projeto que visa controlar espécies invasoras

Os resultados do projeto “GANHA - Gestão sustentável de Acacia spp.: controlo Natural e outras metodologias para recuperação de Habitats em Áreas classificadas”, que tem como principal objetivo gerir e controlar espécies de acácia de forma mais sustentável, vão ser apresentados na próxima quinta-feira, dia 18 de março, às 14h30, em formato online, via Zoom.

As espécies invasoras são a 5ª ameaça à biodiversidade a nível global e em Portugal as acácias encontram-se entre as plantas invasoras terrestres mais dispersas, promovendo prejuízos avultados em termos ambientais e socioeconómicos.


Coordenado pelo Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), o projeto “GANHA” visou essencialmente efetuar ações de gestão de plantas invasoras em 11 áreas classificadas (em três decorreram intervenções de controlo físico/mecânico e nas restantes controlo natural) cuja conservação está ameaçada, entre outros fatores, pela invasão por acácia-de-espigas, mimosa e/ou austrália.

Os métodos utilizados passaram pelos físicos/mecânicos (por exemplo, cortes e descasques) e também controlo natural, no caso da acácia-de-espigas, com a utilização de um pequeno inseto australiano formador de galhas (Trichilogaster acaciaelongifoliae), que reduz a formação de sementes e novos ramos nesta espécie.


Este projeto foi desenvolvido em estreita colaboração com a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, com as câmaras municipais de Figueiró dos Vinhos e de Vagos e com o RAIZ, Instituto de Investigação da Floresta e Papel.


O “GANHA” é cofinanciado pelo Portugal 2020 através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) e pelo RAIZ.


As inscrições para o webinar Controlo de acácias invasoras: resultados do projeto GANHA” podem ser efetuadas em: https://tiny.cc/GANHA.


 

Cristina Pinto

Saldo natural negativo há 12 anos agrava-se em 2020

 O número de mortes aumentou 10,2% e o número de nascimentos caiu 2,6% em 2020 face a 2019, o que determinou "um forte agravamento do saldo natural", negativo há 12 anos em Portugal, revelam dados do INE.

Portugal registou 84.558 nados-vivos e 123.467 óbitos em 2020, incluindo nascimentos e mortes no estrangeiro, indica a publicação "Estatísticas vitais 2020 - Dados preliminares" do Instituto Nacional de Estatística. Em 2019 o número de mortes foi de 112.291 e o de nascimentos de 87.026.

"No contexto da pandemia Covid-19, o aumento do número de óbitos, assim como o decréscimo do número de nados-vivos, determinaram um forte agravamento do saldo natural (-38 856). Há 12 anos que o saldo natural é negativo", sublinha o INE.

De acordo com os dados preliminares apurados com base em informação registada nas Conservatórias do Registo Civil, o número de nados-vivos de mães residentes em Portugal em 2020 foi de 84.296, contra 86.579 em 2019 e o número de óbitos em Portugal foi de 123.152 em 2020, contra 111.793 em 2019.

Fora de Portugal nasceram 262 cidadãos portugueses em 2020, enquanto em 2019 nasceram 447, e morreram 315 pessoas no ano passado, contra 498 em 2019.

O INE ressalva que no contexto atual da pandemia Covid-19, poderá verificar-se um maior desfasamento entre o momento do nascimento e o momento do registo, com implicações na entrada de registos de nados-vivos no INE e consequente possibilidade de revisão dos dados agora divulgados.

Lusa

Hospitais do Norte foram os mais eficientes na primeira fase da pandemia

 Os hospitais públicos do Norte do país foram os mais eficientes nos primeiros meses de combate à pandemia da covid-19, concluiu um estudo da Coimbra Business School (CBS), que envolveu 37 unidades.

Segundo as conclusões, a que a agência Lusa teve acesso, "os hospitais do grande Porto são os que apresentam maior capacidade de prestação de serviços e os que tiram melhor partido dos seus recursos".

"A generalidade dos hospitais apresentou em 2020 índices negativos de produtividade e de evolução tecnológica face a 2019, evidenciando o impacto maciço que a pandemia teve no seu desempenho", sintetiza a Coimbra Business School.

A investigação demonstrou que 21 hospitais públicos foram eficientes em Portugal no ano de 2019, mas apenas 17 atingiram o mesmo estatuto em 2020.

"Mesmo assim, e apesar dos impactos da covid-19, alguns hospitais só se tornaram eficientes em 2020", esclarece Maria do Castelo Gouveia, uma das autoras do estudo.

O Hospital Espírito Santo de Évora e do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila Conde foram os únicos que viram aumentar os seus níveis de eficiência durante 2020.

"A generalidade dos hospitais apresentou em 2020 índices negativos de produtividade e de evolução tecnológica face a 2019, evidenciando o impacto maciço que a pandemia teve no seu desempenho", salienta a CBS.

A investigação avaliou o impacto da pandemia da covid-19 na eficiência de 37 hospitais EPE [entidade pública empresarial], entre janeiro de 2019 e novembro 2020, recorrendo aos dados disponibilizados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Carla Henriques e Maria do Castelo Gouveia, professoras na CBS e autoras da investigação, basearam-se no número de médicos, enfermeiros e pessoal operacional em cada unidade de saúde, no número de camas, consultas externas, altas e urgências para identificar os fatores que levaram à evolução dos níveis de eficiência de cada hospital.

Os dados apresentados no estudo demonstram que todos os hospitais do país tiveram um aumento de recursos - humanos e logísticos - mas que foram os do Norte os que melhor souberam aproveitá-los.

"Com a contratação de mais mão-de-obra qualificada, os hospitais do Norte do país conseguiram prestar mais serviços, nomeadamente na condução de consultas externas, urgências e altas hospitalares", afirma Carla Henriques, salientando que "aumentar as altas clínicas nem sempre é equivalente a uma melhor performance", pois, em alguns hospitais, "esta situação pode ter servido apenas para libertar recursos".

No estudo sobre a eficiência dos hospitais, o Algarve passou do segundo lugar, em 2019, para o primeiro lugar em 2020.

O Hospital de São João, no Porto, que se classificou em oitavo lugar em 2019, subiu para o segundo em 2020.

O terceiro posto do 'ranking' manteve-se no Centro Hospitalar e Universitário do Porto.

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra caiu do primeiro lugar em 2019 para a quarta posição em 2020.

Já o Centro Hospitalar de Leiria passou do 18.º posto em 2019 para o quinto lugar em 2020.

O Centro Hospitalar de Lisboa Norte, onde se inclui o Hospital de Santa Maria, desceu da 9.ª posição em 2019 para a 28.ª em 2020, sendo o hospital que mais caiu no 'ranking'.

Os Centros Hospitalares de Lisboa Ocidental e de Lisboa Central (onde se insere o Hospital de São José) ocupam as últimas posições na tabela, em ambos os anos [2019 e 2020], precedidos pelo Garcia de Orta, em Almada, e pelo Centro Hospitalar de Setúbal.

À exceção do Hospital Espírito Santo de Évora e do Hospital Santa Maria Maior, de Barcelos, a grande generalidade das unidades hospitalares apresentou níveis negativos de produtividade já que, "com o aparecimento da pandemia, a redução de atividades como consultas externas, não urgentes e ambulatório provocou uma subutilização de recursos e, consequentemente, o equivalente a um retrocesso tecnológico", concluiu Carla Henriques.

Lusa

Tribunal Arbitral do Desporto dá razão a João Palhinha

 O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) deu razão ao médio do Sporting João Palhinha em relação ao cartão amarelo visto frente ao Boavista, na 15.ª jornada da I Liga de futebol, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.

Segundo a mesma fonte, na base da decisão está o facto de o árbitro da partida, Fábio Veríssimo, admitido ter errado ao admoestar o jogador dos 'leões' com o cartão amarelo no encontro com os 'axadrezados', em 26 de janeiro, o quinto na competição.

Palhinha foi castigado em 27 de janeiro, em processo sumário, tendo o pleno da secção profissional do Conselho de Disciplina (CD) da FPF considerado improcedente o recurso do jogador.

No entanto, o provimento de uma providência cautelar permitiu que fosse utilizado pelo treinador 'leonino' Rúben Amorim na vitória frente ao rival Benfica, por 1-0, no dérbi da 16.ª jornada da I Liga, a partir dos 61 minutos, depois de ter começado no banco de suplentes o encontro disputado em 01 de fevereiro.

Nesse mesmo dia, face à decisão do Tribunal Central Administrativo do Sul de suspender a eficácia do castigo de um jogo de suspensão a Palhinha, o CD da FPF contestou a argumentação do Sporting.

Na altura, o órgão federativo explicou que o Sporting "optou por fundar o seu pedido de providência cautelar apenas numa alegação genérica sobre a inconstitucionalidade do sancionamento em processo sumário, alegadamente por não se garantir o exercício do direito de defesa".

Lusa

Cinco mergulhadores procuram mulher desparecida no rio Lima em Viana do Castelo

Cinco mergulhadores dos Bombeiros Sapadores e Voluntários de Viana do Castelo estão hoje a participar nas operações de busca para encontrar uma mulher de cerca de 70 anos no rio Lima, em Viana do Castelo, desaparecida segunda-feira num naufrágio.

Em declarações hoje à agência Lusa, o capitão do Porto de Viana do Castelo, Sameiro Matias, adiantou que os "trabalhos incidem na zona onde foram encontrados, na segunda-feira, os corpos do pai, de 70 anos, e da filha, de 45".

Segundo Sameiro Matias, as operações abrangem uma área com uma extensão de cerca de dois a três quilómetros a jusante o embarcadouro do Pinheiro", em Santa Marta de Portuzelo.

"São águas pouco profundas. A vantagem é a luz do dia que ajuda nas operações, mas por outro lado existe um grau de maior incerteza porque já passaram algumas horas", referiu.

Na água encontram-se meios da Autoridade Marítima, sendo que as buscas decorrem também nas margens do rio.

As operações foram suspensas, na madrugada de terça-feira, pouco depois das 24:00 e retomadas às 07:00, mobilizando 18 operacionais, com o apoio de cinco veículos.

Na segunda-feira, o comandante da Polícia Marítima de Viana do Castelo, Sameiro Matias, disse que o corpo do marido foi encontrado cerca das 21:27 após o naufrágio do barco onde seguia uma filha do casal, a primeira vítima mortal a ser resgatada.

Segundo Sameiro Matias, o homem tinha cerca de 70 anos, e a filha, com cerca de 45 anos, foi a primeira a ser encontrada próximo da embarcação de pesca, cerca das 19:30.

O naufrágio da embarcação ocorreu às 19:23, na zona do embarcadouro do Pinheiro, em Santa Marta de Portuzelo, no rio Lima, na freguesia de Santa Marta de Portuzelo, em Viana do Castelo.

O comandante referiu que o alerta foi dado "por familiares que estranharam que as três pessoas não tivessem regressado a casa".

Ainda são desconhecidas as causas do naufrágio.

"As três pessoas terão saído durante a tarde na embarcação para apanhar lenha numa ínsua do rio Lima", explicou Sameiro Matias.

Lusa

ALVAIÁZERE ADERE À HORA DO PLANETA 2021

O Município de Alvaiázere volta a associar-se, no próximo dia 27 de março, entre as 20h30 e as 21h30, à iniciativa global ambiental “Hora do Planeta”, promovida internacionalmente pela organização global de conservação da natureza World Wildlife Found (WWF) e que juntará centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, independentemente da sua raça, religião, cultura ou geografia, num momento que permite celebrar o compromisso de defesa do planeta Terra.

Nesse sentido, as luzes irão apagar-se, durante 60 minutos, na envolvente ao Edifício dos Paços do Concelho e no Complexo Desportivo de Alvaiázere, num ato simbólico de preocupação ambiental, que começa na Austrália e percorre todo o globo terrestre.

Em Portugal, esta ação simbólica conta com o apoio da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e visa potenciar a consciencialização dos cidadãos para o tema da Água e Alterações Climáticas, através da mudança de hábitos e comportamentos por forma a tornar o planeta mais sustentável.

Também os munícipes, Juntas de Freguesia, empresas e instituições locais devem associar-se a este movimento por forma a despertar o interesse para o combate às alterações climáticas e garantir um melhor ambiente para as gerações vindouras.

Junte-se a esta iniciativa. Contamos com o apoio de todos!

Para mais informações pode consultar o website www.wwf.pt .

Projeto “Évora Turismo para Todos” prossegue na melhoria das condições de circulação pedonal

As obras de nivelamento de passadeiras, regularização de pavimento e criação de corredores de peões, continuam a decorrer em várias artérias do coração do Centro Histórico de Évora.
No seguimento das intervenções já concluídas no âmbito do Projeto “Évora Turismo para Todos”, de que já foi dada notícia, decorrem agora os trabalhos de nivelamento de passadeiras de peões na Rua José Elias Garcia, Largo Luís de Camões e Rua Augusto Filipe Simões, que inclui também regularização de pavimento e construção de corredor para peões.
Estas são intervenções promovidas pela Câmara Municipal de Évora no âmbito do projeto “Évora Turismo para Todos”, que prevê a criação de um percurso turístico inclusivo, no qual estão englobadas a maioria das atrações e alojamentos turísticos do Centro Histórico. O referido projeto prevê a eliminação, na medida do possível tendo em conta as caraterísticas urbanísticas da cidade, de barreiras que dificultam a circulação de peões, particularmente os idosos e os que têm mobilidade condicionada.
Os trabalhos irão prosseguir em vários locais do Centro Histórico até à conclusão do projeto. No final, Évora será uma cidade com melhores condições para a circulação pedonal e, por isso, mais saudável e amiga do ambiente.


FCT financia projetos da UC sobre Portugal e o Holocausto

Dois projetos da Universidade de Coimbra (UC), centrados na disponibilização de recursos educativos e na produção e divulgação de mais conhecimento científico sobre o Holocausto, acabam de obter financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

Os projetos “MemoMarranos” e “O Holocausto em português: um repositório dinâmico de recursos educativos”, com a duração de um ano, foram aprovados para receber financiamento no âmbito do apoio especial a projetos de investigação e desenvolvimento (I&D) sobre o tema “Portugal e o Holocausto: investigação e memória”, apoio inserido no “Nunca Esquecer” – Programa Nacional em torno da Memória do Holocausto.

O projeto “MemoMarranos” é liderado por João Paulo Avelãs Nunes, investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), e integra-se num processo de consolidação de uma rede internacional de investigadores e instituições que produzem e divulgam conhecimento sobre judeus, “marranos”, antissemitismo e Holocausto.

Genericamente, este projeto, que obteve 34 mil euros de financiamento, pretende «identificar a documentação relevante para a produção e a divulgação de mais conhecimento científico sobre a evolução, desde o início do século XX até aos nossos dias — com destaque para os anos 1930 e para o período do Holocausto —, dos portugueses classificáveis como “marranos”», refere João Paulo Avelãs Nunes.

Os “marranos”, explica o docente e investigador da UC, «seriam cidadãos portugueses, também descendentes dos “judeus” (até 1496) e dos “cristãos novos” (séculos XVI a XVIII) lusos, que teriam perdido o contacto com o essencial da cultura sefardita e com os outros segmentos da Diáspora Judaica. Viveriam, pelo menos até ao imediato pós-Segunda Guerra Mundial, sobretudo no interior centro e norte de Portugal continental».

Assim, nota João Paulo Avelãs Nunes, o “MemoMarranos” «resulta da importância de viabilizar, tanto um melhor conhecimento acerca deste segmento da realidade portuguesa, como a comparação da respetiva evolução com outros segmentos da Diáspora Judaica e com outros universos de pós-vítimas de violência de massas». Procura-se «identificar e caracterizar a documentação — oral (de memória e de pós-memória), escrita (manuscrita e impressa), gráfica, audiovisual e material — relevante», conclui.

Por sua vez, o projeto “O Holocausto em português: um repositório dinâmico de recursos educativos”, que obteve um financiamento de 32 mil euros, é conduzido por António Sousa Ribeiro, investigador do Centro de Estudo Sociais (CES) e professor catedrático aposentado da FLUC.

Tal como o título sugere, este projeto propõe criar um repositório, em formato online e em acesso aberto, «que possa funcionar como um arquivo dinâmico diretamente apto a ser apropriado como recurso educativo em português, preenchendo deste modo uma lacuna importante no que diz respeito aos recursos educativos disponíveis no campo do ensino do Holocausto em português, tendo em conta as recomendações e práticas internacionais e, em particular, as “Recomendações para o Ensino e a Aprendizagem do Holocausto” recentemente emitidas pelo Ministério da Educação de Portugal», realça António Sousa Ribeiro.

O investigador sublinha ainda que o repositório vai ser estruturado como um guia, «proporcionando acesso a ampla documentação e oferecendo orientação sistemática para a produção de conteúdos e de estratégias didáticas adequadas a cada contexto particular por parte de professores e agentes educativos».

Cristina Pinto