domingo, 3 de julho de 2022

Junior Tour: Martim Nunes e Erica Máximo sagram-se campeões nacionais Sub-20 em São Jacinto


- João Mendonça e Erica vencem o Projunior Aveiro;
- Martim Nunes e Maria Salgado foram os finalistas;
- Título feminino foi decidido num surf off; 
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Fotografias do Projunior Aveiro (Créditos: Jorge Matreno/ANSurfistas) - Clique aqui
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Foto: Campeões nacionais Sub-20 Martim Nunes e Erica Máximo no pódio, Vencedores da etapa João Mendonça e Erica Máximo no pódio, Martim Nunes, Erica Máximo e João Mendonça (Crédito: Jorge Matreno/ANSurfistas)
São Jacinto (03/07/2022) – Martim Nunes e Erica Máximo conquistaram, este domingo, o título nacional Sub-20 de surf, durante o dia final do Projunior Aveiro. Martim e Erica foram os surfistas mais fortes após as duas etapas realizadas no regressado Junior Tour, que não se realizava há sete anos, e foram consagrados nas ondas de São Jacinto. O triunfo na etapa sorriu a João Mendonça e Erica Máximo, com destaque para o facto de o título feminino ter sido decidido num surf off.

Depois de uma longa jornada no sábado, no dia inaugural do Projunior Aveiro, a ação retomou esta manhã em São Jacinto, com uma tempestade a marcar as primeiras horas da manhã. Contudo, assim que o tempo melhorou, a prova avançou para as rondas finais e, assim, chegaram as primeiras decisões. Com a eliminação de Francisco Mittermayer na ronda 3, ainda no sábado, Martim Nunes ficou com via aberta para o título. Com a passagem às meias-finais, o jovem surfista da Praia Grande não desperdiçou a oportunidade e carimbou logo aí o título nacional Sub-20 masculino.

Martim Nunes, campeão nacional Sub-20 e finalista do Projunior Aveiro
“Estou muito feliz por este título. Foi um ano muito interessante, pois nunca tinha feito este circuito Junior Tour. Um circuito que começou com grandes ondas no Porto e Matosinhos e que consegui vencer. Agora, aqui em Aveiro, tentei não pensar no título e concentrar-me apenas em surfar. No heat que tinha de vencer para sagrar-me campeão, sim, já estava um pouco nervoso, mas era impossível não pensar nisso. Acabei em segundo na etapa e fiquei feliz pela minha prestação. Agora, vou pensar em divertir-me no resto do ano, evoluir ao máximo o meu surf e tentar bons resultados nos próximos campeonatos, tanto no Pro Junior europeu como na Liga MEO Surf.”

Mas ainda havia uma vitória na etapa por discutir e Martim Nunes não baixou a guardar, tentando juntar o triunfo em Aveiro àquele que já tinha conseguido na etapa inaugural, no Porto e Matosinhos. Martim avançou até à final em São Jacinto, onde teve pela frente João Mendonça. As duas jovens esperanças do surf nacional protagonizaram uma final muito equilibrada e emocionante, com a decisão a cair para o lado de João Mendonça, que não participou na primeira etapa, por uma diferença de apenas 0,60 pontos.

João Mendonça, vencedor do Projunior Aveiro
“Foi muito bom conseguir este triunfo aqui, em São Jacinto. Um sítio com grande essência de surf. Já há cerca de três anos que não ganhava um campeonato, por isso foi muito bom voltar a sentir esta sensação. Agora, o meu objetivo para o resto da temporada passa por ser selecionado para a Seleção Nacional que vai disputar o Eurosurf Junior e ter bons resultados também nos campeonatos do QS em que entrar.”

Na prova feminina o cenário foi bem diferente, com o título a ser discutido à centésima até mesmo ao final. Com as quatro surfistas que chegaram às meias-finais a serem precisamente as mesmas que já o tinham feito na etapa inaugural, a final repetiu-se, depois de Erica Máximo ter vencido Benedita Teixeira e Maria Salgado ter superado Constância Simões. Dessa forma, era Erica quem tinha de vencer a final para impedir o título nacional de Maria Salgado, que tinha sido a vencedora no Porto e Matosinhos.

Com muito equilíbrio entre as duas surfistas que dominaram este Junior Tour de início ao fim, desta vez, o triunfo no Projunior Aveiro acabou por sorrir a Erica Máximo, com somente 0,80 pontos a separar as duas surfistas. Dessa forma, as contas do ranking ficaram iguais, o que obrigou à realização de um surf off pelo título entre ambas. O equilíbrio voltou a reinar e, apesar da entrada mais forte de Maria Salgado, Erica Máximo virou as contas a seu favor com uma onda de 7,50 pontos, que lhe rendeu um triunfo por uma diferença de apenas 0,30 pontos. O suficiente para garantir o triunfo à surfista da Linha.

Erica Máximo, Campeã nacional Sub-20 e vencedora do Projunior Aveiro
“Foi incrível conseguir estes triunfos. Nunca tinha surfado aqui. Vim dois dias antes com o meu treinador, algo que o meu clube conseguiu proporcionar. Foi um campeonato incrível, com muito nível, ondas complicadas, mas também muito boas. Na primeira final fui eu que comecei por cima, mas no surf off a Maria Salgado entrou melhor. Nos últimos 10 minutos conseguiu a onda que deu o triunfo e fiquei muito contente. O meu próximo objetivo é representar a Seleção portuguesa no Eurosurf Júnior, sempre com a ambição de ganhar.”

Resultados Projunior Aveiro:
Final masculina: João Mendonça 12,30 x Martim Nunes 11,70
Final feminina: Erica Máximo 8,75 x Maria Salgado 7,95
Surf off pelo título feminino: Erica Máximo 10,65 x Maria Salgado 10,35
Melhor onda masculina: João Mendonça, 8,25 pontos na ronda 4
Melhor onda feminina: Erica Máximo, 7,75 pontos na ronda 2
Melhor score masculino: Martim Nunes, 14,35 pontos na ronda 2
Melhor score feminino: Erica Máximo, 13,50 pontos na ronda 2

A 2.ª e última etapa do Junior Tour foi uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro, o apoio local do Centro de Alto Rendimento de Surf São Jacinto, e o apoio técnico da Associação Desportiva e Cultural de São Jacinto e da Federação Portuguesa de Surf.

Mais informações em www.ansurfistas.com

Cantanhede | Regulamento Municipal de Incentivo à Natalidade. Assembleia Municipal aprova aumento do apoio por nascimentos

 

A Assembleia Municipal de Cantanhede aprovou por unanimidade o Regulamento Municipal de Incentivo à Natalidade, documento criado há sete anos e que agora sofre algumas alterações, nomeadamente no valor dos subsídios a atribuir por nascimento.

Para a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, este novo regulamento vem reforçar o estatuto de Cantanhede como município amigo das famílias. “Há 13 anos consecutivos que somos considerados Município Familiarmente Responsável, atribuído pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis”, recorda a autarca, reforçando que esse reconhecimento se deve à “adoção de boas práticas nas políticas de família e de medidas conciliadoras da vida pessoal, familiar e profissional”.

Para Helena Teodósio, o problema do decréscimo da natalidade que se verifica no país “tem de ser encarado de frente pelos agentes políticos. “A queda dos nascimentos a nível nacional impõe a criação de uma agenda nacional de incentivo à natalidade, uma agenda que pode e deve passar pelo atribuição de verbas às famílias pelo nascimento dos filhos, como aquela que a Câmara de Cantanhede está a implementar, mas também pela criação de mecanismos de suporte adequado ao nível da educação, da saúde e da realização profissional das pessoas, sem esquecer todos os aspetos que determinam a qualidade de vida, pois esta é com certeza um dos maiores estímulos à natalidade”, salienta.

No essencial, o novo Regulamento Municipal de Incentivo à Natalidade, com retroativos a 1 de janeiro de 2022, não altera as regras, mas reforça a comparticipação a atribuir às famílias pelo nascimento do primeiro filho, aumentando-a para os 750 euros.

A maior novidade prende-se com atribuição de 1.000 euros pelo nascimento do segundo filho, 1.250 euros pelo terceiro e 1.500 euros pelo quarto e seguintes, desde que com a mesma filiação. Caso de trate de nascimento, também na mesma filiação, de gémeos, os pais receberão 1.250 euros por cada um na primeira gravidez e 1.500 euros se for a segunda.

De acordo com a vereadora da Ação Social e Saúde, o que se pretende com estas alterações é “melhorar a qualidade de vida dos munícipes e, em simultâneo, atrair novos residentes para Cantanhede”. Célia Simões explica também que com o novo regulamento os pais deixam de estar obrigados a entregar comprovativos das despesas efetuadas no concelho, no valor do apoio.

Outra novidade prende-se com a possibilidade de cidadãos estrangeiros se candidatarem ao apoio, desde que possuam residência legal no concelho de Cantanhede e o filho/a tenha nascido em Portugal, dispensando neste caso o comprovativo de recenseamento.

Criado em 2015, o programa de incentivo à natalidade apoiou 962 crianças até final de 2021. As candidaturas são requeridas através de impresso próprio, que deverá ser entregue na Divisão de Ação Social e Saúde da Câmara Municipal de Cantanhede.




Jogos do Mediterrâneo: Seis medalhados em novo dia ‘de ouro’ para Portugal

 O dia de sábado da missão portuguesa nos Oran2022 ficou marcado por seis medalhas, quatro delas de ouro, e um ‘pulo’ até nono no medalheiro.
Para chegar às 18 medalhas, seis ouros, sete pratas e cinco bronzes, Portugal deu um ‘salto’ com um sexteto ‘maravilha’ que fez tocar o hino nacional quatro vezes, três no Estádio Olímpico de Oran e uma na piscina do complexo.
João Coelho e Cátia Azevedo ‘brilharam’ nos 400 metros, na pista, enquanto Camila Rebelo fez soar “A Portuguesa” na piscina nos 200 metros costas, com Leandro Ramos, no lançamento do dardo, a juntar novo primeiro lugar.
Na estrada, a ciclista Daniela Campos conseguiu um segundo lugar que a motiva para os Europeus sub-23 de Anadia, já este mês, e Diogo Ribeiro, que tinha ido ao ouro nos 50 metros costas, foi segundo nos 100 metros da mesma vertente.
Com isto, Portugal é nono no medalheiro e está já próximo das 24 medalhas de Tarragona2018, em que ‘só’ conseguiram três ouros, e com uma missão mais pequena — são 159, abaixo dos 221 em Espanha há quatro anos.
Na Argélia, Portugal tem somado pódios sobretudo no atletismo e na natação, mas o ténis de mesa conseguiu quatro em quatro torneios, singulares, masculinos e femininos, e nas equipas de cada género, e o ciclismo duas.
As boas notícias continuaram no tiro, em que Maria Inês Barros dominou a qualificação no fosso olímpico, com o melhor registo do dia, enquanto no tiro, com pistola de ar comprimido, Joana Castelão foi sétima na final.
Ainda na piscina, Tamila Holub nadou os 800 metros livres longe do que consegue fazer, no quinto lugar, Ana Rodrigues foi sexta nos 100 metros bruços, Francisca Martins sétima nos 200 livres, com Alexis Santos (nono) e Francisco Quintas (13.º) sem finais nos 50 bruços.
Na final dos 50 mariposa, Ana Guedes foi sexta e Mariana Cunha oitava.
No ciclismo, e além do 13.º de Vera Vilaça e 14.º de Beatriz Roxo, no mesmo grupo em que chegou Daniela Campos, Luís Gomes foi 19.º na corrida masculina, marcada por um corte e uma queda, com Rafael Reis em 27.º, Fábio Costa em 46.º, Fábio Fernandes em 49.º e Francisco Campos em 51.º.
O andebol feminino seguiu para as meias-finais ao vencer a Macedónia do Norte (19-17), garantindo a disputa por medalhas.
Por outro lado, dupla eliminação com a Turquia no basquetebol 3×3 sub-23, nos quartos de final, com os masculinos a perderem 18-14 e as femininas 13-10.
Longe das medalhas no atletismo, mas perto do pódio, ficou Patrícia Silva, quarta nos 800 metros, e Evelise Veiga, bronze no salto em comprimento, em sexto no triplo.
Hoje, entram em ação vários atletas no atletismo, com Lorène Bazolo e Rosalina Santos nos 200 metros, José Carlos Pinto nos 800 metros e Mariana Machado, ausente dos 5.000, presente nos 1.500 metros, entre outros.
Na natação, Camila Rebelo volta nos 50 metros costas, com Rafaela Azevedo, João Costa e Alexis Santos nadam a mesma prova, Ana Rodrigues e Francisca Martins competem nos 100 livres e Gabriel Lopes e Alexis Santos os 200 estilos, estando ainda programada as estafetas 4×200 metros livres, em ambos os géneros.
No tiro com armas de caça, Ana Rita Rodrigues, Maria Inês Barros, o olímpico João Paulo Azevedo e José Bruno Faria também lutam por medalhas.

 Fonte: MadreMedia/Lusa
 Foto: Sapo24

Detido suspeito de provocar cinco incêndios na Figueira da Foz

A Policia Judiciária (PJ) anunciou hoje a detenção de um homem suspeito de atear cinco incêndios florestais no concelho da Figueira da Foz.
O detido tem 24 anos, é solteiro e empregado de restauração e é suspeito da prática dos crimes de fogo posto, entre fevereiro e junho, na freguesia de Buarcos, de acordo com a informação divulgada hoje pela PJ, em comunicado.
“Com uso de chama direta, ateou os incêndios na floresta, em zona com vasta mancha florestal, com continuidade vertical e horizontal, confinante com a zona urbana, com áreas ardidas de cerca de dois hectares, que teriam proporções mais gravosas caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos meios de combate”, lê-se no documento.
De acordo com a PJ, foi colocada em perigo a integridade física e a vida de pessoas, além dos riscos para habitações e a mancha florestal.
Presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação, o detido ficou obrigado a permanecer em casa, com pulseira eletrónica.

Fonte: MadreMedia/Lusa

Marcelo aplaudido em São Paulo ao defender que “saída para a pobreza é a cultura” e que “não há portugueses puros, como não há brasileiros puros”

 O Presidente da República foi aplaudido em São Paulo ao defender que “a melhor saída para a pobreza é a cultura”, num discurso em que falou do seu amor pelos livros e associou leitura e democracia. Marcelo afirmou ainda que “não há portugueses puros, como não há brasileiros puros”, depois de ouvir uma orquestra formada por músicos imigrantes e refugiados.
Marcelo Rebelo de Sousa fez esta intervenção na abertura oficial da 26.ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no sábado à noite, já de madrugada em Lisboa, numa cerimónia em que várias vezes se ouviu gritar “fora Bolsonaro”.
O chefe de Estado procurou falar mais pausadamente, pronunciando as palavras e construindo as frases um pouco ao jeito brasileiro: “Prometi aqui vir para a Bienal, 26.ª Bienal. Prometi e cumpri. Político deve ser assim. Não sei se é muitas vezes, mas deve ser assim”.
“Em minha casa, minha mãe era de esquerda, assistente social, socialista. Meu pai era de direita, médico, salazarista. Tinham em comum uma coisa, liam livros, e isso fazia a diferença”, disse, explicando que assim nasceu o seu amor pelos livros.
Ao longo de cerca de meia hora, Marcelo Rebelo de Sousa contou como aos 15 anos começou a formar a sua biblioteca, colecionando livros antigos, como enquanto professor universitário recomendava e oferecia livros como prémios escolares e na comunicação social promoveu a leitura, considerando, porém, que tudo isso “era pouco”.
“Entendi que devia fazer mais. Fiz-me editor. Foi aliás a aventura mais desgraçada da minha vida financeira, porque era muito feliz e perdia muito dinheiro, mas perdia com alegria”, declarou, provocando risos na audiência.
A propósito dos problemas de editores e autores, apelou para se “continuar a investir no apoio à tradução — não apenas à edição, mas à tradução”.
Por fim, o Presidente da República falou da biblioteca que criou em Celorico de Basto, no distrito de Braga, quando “era o município mais pobre de Portugal”, que hoje está “a caminho de 300 mil volumes”, assinalando também que “já não é o mais pobre nem é dos mais pobres”.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “significa que foi uma opção inteligente para sair da pobreza começar pela leitura, para sair da pobreza começar pela educação”.
“A melhor saída para a pobreza, a mais duradoura, a mais transformadora é a cultura”, reforçou, recebendo palmas.
“É a cultura, porque a cultura implica sempre, se for verdadeira e profunda, liberdade e democracia. E é isso que permite o uso da liberdade de expressão, o direito à crítica, que permite o fomento de alternativas, de diferenças, o respeito do princípio de que não há duas pessoas iguais. Somos todos iguais, mas todos diferentes”, defendeu.
O Presidente da República referiu que os pais viveram em são Paulo de 1974 a 1993 e que com o 25 de Abril ”a família ficou dividida” em relação à revolução, mas soube ainda assim conviver: “Continuámos civilizadamente a dar-nos porque tínhamos lido livros”.
“Porque ler livros é enriquecer com cultura, é respeitar a tolerância, é cultivar a liberdade. É, mesmo em ditadura, admitir o pluralismo que deve corresponder a pensar diferente. E é isso que faz a diferença entre as sociedades que avançam e as sociedades que não avançam. É a cultura. Não é só a economia, não é só a finança, não é só o panorama social, que é fundamental”, sustentou.
No fim do discurso, o chefe de Estado destacou a Festa do Livro que lançou nos jardins do Palácio de Belém, em colaboração com os editores.
Marcelo Rebelo de Sousa prometeu levar o amor pelos livros “até ao fim da vida” e acrescentou que prefere “ser recordado como alguém que amou apaixonadamente o livro e alguém que foi apaixonadamente professor do que ter sido membro do Governo, responsável municipal, Presidente da República”.
“Tudo isso é muito importante e é uma responsabilidade cimeira, mas é transitória. Nós somos transitórios nas funções que exercemos”, assinalou, argumentando ainda que “os líderes são importantes, mas são os povos que escrevem a história”.

"Não há portugueses puros, como não há brasileiros puros"
Na abertura oficial da 26.ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, houve uma atuação da Orquestra Mundana Refugi, com músicos vindos da Síria, da Palestina, do Congo, da Guiné, da Tunísia e de Cuba, entre outros. Esta orquestra tocou, entre outros, os temas “As caravanas”, de Chico Buarque, e “Canto das três raças”, que ficou famoso na voz de Clara Nunes.
Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que a Orquestra Mundana Refugi “é um retrato daquilo que o Brasil é, que Portugal também gosta de ser, que é acolhimento de refugiados e de migrantes”.

“Não há portugueses puros, como não há brasileiros puros. 
Somos todos cruzamento de todos. E temos honra em sermos cruzamento de todos. E isto é uma lição própria de sociedades cultas, avançadas, progressivas”, afirmou, em seguida, recebendo palmas.
No discurso, o Presidente da República declarou-se muito honrado por Portugal ser o país homenageado nesta edição da Bienal do Livro de São Paulo.
Segundo o chefe de Estado, isso quer dizer que “Portugal já não é só nem sobretudo o Portugal do passado, é o Portugal do futuro, é o Portugal da liberdade, é o Portugal da democracia, em que é possível ter um Presidente de direita com um Governo de esquerda”.
“É o Portugal da juventude, é o Portugal da nova literatura e da nova cultura”, acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu, no entanto, que ”se a língua portuguesa é importante no mundo é porque há muitos outros países irmãos que têm mais falantes, muito mais falantes, mais leitores e maior projeção nesse mundo” do que Portugal.
E apontou o Brasil como “uma potência cultural” desde “há muito, muito, muito tempo” e “uma potência cultural imparável”.
“Viva a 26.ª Bienal de São Paulo, viva o livro, viva a liberdade, vivam Portugal e o Brasil”, exclamou, no fim da intervenção.
Marcelo Rebelo de Sousa chegou no sábado de manhã ao Rio de Janeiro, para participar numa cerimónia comemorativa da travessia aérea do Atlântico Sul feita há cem anos por Sacadura Cabral e Gago Coutinho, e depois seguiu para São Paulo, onde hoje tem uma agenda intensa.
 
Fonte: MadreMedia/Lusa

Crise no transporte aéreo europeu é “má notícia” para a recuperação económica de Portugal

O economista Luís Coelho diz que os problemas nos aeroportos europeus podem pôr em causa a recuperação económica nacional.  
“Tudo o que dificultar a chegada de turistas ao nosso país, são más notícias. (…) Em 2019, cerca de 40% dos turistas estrangeiros chegaram ao nosso país entre julho e setembro. Se nesta altura temos este desarranjo na dinâmica dos aeroportos de partida e se temos também problemas nas próprias transportadoras, isso vai ter algum reflexo naquilo que é a nossa procura turística”, afirma.

MULTIPLICAM-SE AS GREVES PELA EUROPA
Mil pilotos da companhia aérea SAS estão em greve até segunda-feira. Exigem melhores condições de trabalho. A paralisação vai afetar passageiros da Suécia, Noruega e Dinamarca.
De acordo com os sindicatos, por cada dia de greve podem ser afetados 30 mil passageiros. Os protestos acontecem em pleno verão, altura em que centenas de pessoas viajam.
Em Paris e Madrid, a greve de trabalhadores cancelou dezenas de voos este sábado e centenas sofreram atrasos devido a greves na easyJet e Ryanair.
Na Ryanair, os representantes do sindicato espanhol USO já anunciaram três novos períodos de greve, de quatro dias cada: de 12 a 15 de julho; de 18 a 21 de julho; e de 25 a 28 de julho, nos 10 aeroportos espanhóis onde a companhia irlandesa opera.
A greve na Ryanair pretende obter melhores condições de trabalho para os 1.900 assistentes de cabine da companhia em Espanha.
Já o pessoal de cabine da easyJet reivindica um alinhamento das suas condições de trabalho com as dos seus colegas no resto da Europa.
 
Fonte: Sic Notícias

Meteorologia: noites tropicais e máximas acima de 30ºC em todo o país

Saiba como vai estar o tempo nos próximos dias.

Noites tropicais, subida das temperaturas mínimas e máximas e termómetros acima dos 30ºC em todo o país. É esta a previsão do IPMA a partir de 6 de julho. Prepare-se, vem aí o calor. 
Uma massa de ar quente e seco vai fazer subir as temperaturas em todo o continente. Os termómetros vão ultrapassar os 30ºC em todo o país e nalgumas regiões do interior vão mesmo atingir os 40ºC.
De acordo com o IPMA, a temperatura mínima também vai aumentar, estando previstas noites tropicais nalgumas regiões do país. Nestas noites, os termómetros deverão registar mais de 20ºC.
Mas antes do calor, são esperadas, até dia 6 de julho, “condições de instabilidade” que podem resultar na ocorrência de aguaceiros e trovoada nas regiões Norte e Centro, em especial no interior.
 
Fonte: Sic Notícias