sábado, 24 de setembro de 2016

O ELO DE MUITOS ESCÂNDALOS

Situação crítica e aposta infeliz - Jornal O GuaíraLulla é o elo de muitos escândalos que tem atormentado a vida dos brasileiros, e isto vem acontecendo desde os primórdios de seu governo, quando eclodiu o mensalão, e ficamos todos embasbacados, com a confissão pública de Roberto Jefferson. Na ocasião, o cínico mentiroso alegou que não sabia de nada, e a oposição não fez nenhuma oposição. Muitos inclusive, são favoráveis ao garanhão de Garanhuns, numa imbecilidade que faz chorar os perspicazes.
Porém, esperteza demais, ganância sem limites, caráter nenhum, mentiras em série, e cercado de lacaios corruptos, não pode permanecer imaculado e eterno anjinho da história. Lulla é o elo, é o chefe da quadrilha, e vale lembrar o ocorrido com alguns dos comparsas do bando.

  1. José Dirceu: O ex-ministro José Dirceu queria o cargo de presidente do país, este era seu alvo. Daí surgiu Roberto Jefferson e “melou” tudo. Zé Dirceu foi preso em novembro de 2013 por envolvimento no Mensalão. Depois foi liberado para regime aberto, e foi novamente preso em agosto de 2015 pela Operação Pixuleco, na fase 17 da operação Lava Jato. A penitenciária de Pinhais, Pr, o abriga desde então.
  2. Delúbio Soares: O ex-tesoureiro do PT, foi preso pela Polícia Federal, acusado por intermediação de propina desviada de contratos da Petrobrás, para repassar ao partido e as campanhas do PT.
  3. André Vargas: Metido a sabido, o ex-deputado federal e ex-Secretário de Comunicação do PT, foi preso em abril de 2015, acusado de manter negócios ilegais com o doleiro Alberto Youssef, além de tráfico de influência no Ministério da Saúde.
  4. José Genoíno: O empolado, aquele que mostra o punho fechado em sinal de protesto, comunista de carteirinha desde a década de sessenta, ex-deputado federal, ex-presidente do PT, foi preso em novembro de 2013, após ser condenado a cadeia em regime fechado, por envolvimento no Mensalão.
  5. João Paulo Cunha: O ex- presidente da Cãmara dos Deputados, foi preso em fevereiro de 2014, por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Em 2015, o Supremo Tribunal Federal autorizou o cumprimento do restante da pena de seis anos, em sua casa. Se tivesse roubado uma galinha, João Paulo provavelmente estaria preso em regime fechado até hoje.
  6. João Vaccari Neto: O “moche”, assim cognominado em função de sua inseparável mochila, ex-tesoureiro do PT, foi preso pela Polícia Federal, acusado de intermediação de propina desviada de contratos da Petrobrás, para benefício do PT.
  7. Paulo Roberto Costa: O ex-Diretor de Abastecimento da Petrobrás, entre 2004 e 2012, foi preso em março de 2014 por envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro. Hoje a Petrobrás está literalmente FALIDA, não tem como se recuperar, e além disso, terá que responsabilizar as perdas de investidores americanos, porque a governo e a justiça dos USA os protege.
  8. Delcídio Amaral: O primeiro senador de nossa República preso durante o exercício de seu mandato, bateu com a língua nos dentes quando soube que Lulla assim se manifestou: “Se deixar gravar pelo filho do Nestor Cerveró, é coisa de imbecil”. Então, Delcídio foi preso e engaiolado em novembro de 2015 pela Polícia Federal, após tentativa de sabotagem nas investigações da Operação Lava Jato e o plano envolvia a fuga do ex-Diretor Internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, para a Espanha. O plano era eliminar Cerveró! O telefonema de seu filho, à Delcídio, o salvou e esta gravação derrubou Delcídio e abalou os alicerces do Partido dos Trabalhadores.
  9. José Carlos Bumlai: Este pecuarista é amigo do peito de Lulla, e foi preso em novembro de 2015, durante a fase 21 da Operação Lava Jato, por repasse de R$ 12 milhões ao PT, numa simulação de empréstimo junto ao Banco Schain, ainda em 2004, no primeiro mandato do maior mentiroso do país. Vá lá, vá lá, eu sei que Dilma é páreo duro!
  10. E o sítio em Atibaia? E o tríplex no Guarujá? E os envolvimentos com Marcelo Odebrecht? E os envolvimentos com a Andrade Gutierrez que admitiu repasse de propinas ao PT, em obras da Copa do Mundo (que furada),em obras da Petrobrás, em obras da Usina Angra 3, em obras da Usina Belo Monte e em obras da ferrovia Norte-Sul?
  11. Lulla está na alça de mira de Sergio Moro, e neste domingo de carnaval ouvi que o filho de Lulla, alertou aos brasileiros que se papai for preso, o Brasil vai pegar fogo. Uau, que moço atrevido! Muito bem, isto posto, Rui Falcão, presidente nacional do PT, na última quarta-feira, (03 de fevereiro), pediu aos deputados federais do PT que realizem defesas diárias e permanentes do ex-presidente Lulla. “Não se trata de desagravo porque não achamos que o presidente Lulla esteja agravado por esses canalhas que operam contra ele”, disse Falcão.
  12. Gente do céu, Lulla está a um passo da cadeia, e cegos como Rui Falcão, ignoram (fingem ignorar) o mar de lama que o elo de muitos escândalos, nos meteu! Sim, meus prezados, Luiz Inácio é o elo das maracutaias, negociatas, roubos e corrupção generalizada, e de tantas desgraças que recaem sobre o povo brasileiro. É atroz demais!
  13. Cumpre-me neste instante, recordar Joaquim Nabuco, que há mais de cem anos atrás, em meio às discussões sobre a abolição da escravatura, e o fim da monarquia, disse: “Necessitamos de uma reforma de nós mesmos, do nosso caráter de nosso patriotismo, e do nosso sentimento de responsabilidade cívica.”
  14. João António Pagliosa -Engenheiro Agrónomo – www.palestrantejoaopagliosa.blogspot.com.br
  15. Curitiba, 08 de fevereiro de 2016.

AS SEM VERGONHICES DE LUIZ IGNÁCIO LULLA DA SILVA, E DESDOBRAMENTOS

FotoOs brasileiros estão aturdidos, perplexos, embasbacados, quebrantados, frente a tanta podridão envolvendo homens públicos, das mais altas esferas de nosso poder público.
A Operação Pixuleco avança, e encurrala Luiz Ignácio, Dilma, Zé Dirceu e, bolas... a lista é longa demais, porém, não vai faltar cadeia não, e construir mais algumas é rapidinho, e existe muita mão de obra disponível. Graças ao PT!
Políticos iníquos e de má índole, espalham-se em todas as siglas, e concentram-se no Partido dos Trabalhadores (Ah, que bom se fossem trabalhadores, de fato), este partido político que teve a ousadia de desmoralizar um país continental como o Brasil. Nunca houve uma oposição, sequer tímida, por isso, quero avalizar e endossar, frase que li em mensagem nas ruas: “FAÇA UM POLÍTICO TRABALHAR. NÃO O REELEJA!”
Que terrível carência de lideranças políticas, estamos vivendo. MISERICÓRDIA!
O atual governo, minou de forma extrema as esperanças de um povo pacífico, alegre, cordial, trabalhador, e uma esculhambação generalizada tomou conta de todos os espaços, de todas as instituições públicas. Agora, porém, as provas de crimes contra o tesouro, contra o erário, contra a sociedade, são reais, e os verdadeiros trabalhadores desta nação EXIGEM que a justiça haja de forma isenta de pudores, pruridos, e quaisquer outros quetais. Exigem respeito à Constituição, e quem cometeu crimes precisa ser punido com o rigor da lei, sem revanchismos e sem favorecimentos.
Justiça é justiça, e nossos magistrados tem o dever cívico de HONRAR suas togas, neste momento crucial que vive a nação brasileira. Não olvidem seus juramentos, senhores juízes, senhores ministros do Supremo Tribunal Federal, justiça deve ser feita, doa a quem doer.
Viver o que estamos vivendo, principalmente após a reeleição de Dilma Vana Estela Simone Rosangela Vera Rousseff, mais conhecida por “poste”, é um acinte a cada um de nós brasileiros, e aos nossos valores mais sagrados. O governo afunda-se em lama, e clama por mais impostos. Está enrolado até as tripas mais entranhadas, e crê na volta da CPMF.
Mas isto não fará nem cócegas, prezados. O rombo para liquidar a fatura exige CORTE NOS GASTOS PÚBLICOS! É aí que o bicho pega, viventes! Aprendam a ECONOMIZAR!
Ora, vocês deste (des)governo são tongos demais! Passem amanhã, porque hoje está puxado demais!
E, cadeia para quem precisa. Cadeia para quem precisa! Cadeia para quem precisa!
João António Pagliosa
Curitiba, 01 de fevereiro de 2016.



Tobogã colombiano: acordos de “paz”, plebiscito e abismo

Gonzalo Guimaraens – Destaque Internacional (*)
FARC
No próximo dia 26 de setembro será assinado na cidade colombiana de Cartagena de Índias um frágil e polêmico acordo de “paz” entre o governo colombiano e os narcoguerrilheiros das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que faz enormes concessões às FARC dos pontos de vista político, jurídico e financeiro. Com efeito, as FARC terão representação obrigatória no Poder Legislativo para discutir sobre a aplicação dos acordos, sem necessitarem sequer de um voto; receberão uma espécie de “absolvição” jurídica dos crimes que cometeram durante décadas; e serão concedidos benefícios financeiros a cada um dos guerrilheiros.
As concessões governamentais são enormes, como o reconheceu o próprio presidente Santos em entrevista ao jornal colombiano “El Heraldo”, quando afirmou que o governo optou pela “paz” em detrimento da justiça. Além das concessões, existem a precariedade e a fragilidade dos acordos, reconhecidas também por ele na mencionada entrevista, na qual confidenciou que nos últimos dias das negociações em Havana os narcoguerrilheiros começaram a apresentar novas condições, que por sua vez exigiriam novas concessões, a ponto de o presidente dizer a seus representantes: “Se isso é o que eles creem que vão conseguir, terminemos já.” Então, na reta final, diante das novas exigências e chantagens das FARC, esteve-se a ponto de parar tudo e voltar para a estaca zero.
FARC
Nesse sentido, não é por acaso que o presidente Santos se negou a discutir os acordos de “paz” com o ex-presidente Uribe, que se lhes opõe por considerar que as FARC ficarão donas da situação e poderão continuar chantageando politicamente os colombianos, como o fizeram com a violência e o sequestro durante cinco décadas. É uma ingenuidade pensar que os narcoguerrilheiros vão se desmobilizar totalmente. Falando na Câmara de Deputados, o recém-nomeado Fiscal Geral da Nação, Néstor Humberto Martínez, acaba de alertar que os territórios que as FARC estão deixando são rapidamente dominados por guerrilheiros que se definem como “dissidentes das FARC”, pelo ELN (Exército de Libertação Nacional) e por narcotraficantes. O Fiscal disse textualmente que os narcotraficantes “estão começando a chegar a esses territórios e começam a confrontar-se, de um lado com o ELN, que está num processo de expansão efetivo, e de outro lado com organizações dissidentes das FARC, que também têm presença no território”. Martínez concluiu fazendo um apelo ao governo para que controle a situação. “Não podemos ficar inermes, nem tudo pode ser para a jurisdição de transição”.

Em 2 de outubro, seis dias depois da assinatura dos acordos em Cartagena, haverá um plebiscito mediante o qual a população escolherá entre o apoio aos acordos de “paz” ou a recusa dos mesmos. O governo afirma que o “grande desafio” com vistas ao plebiscito será “neutralizar quase quatro anos de mentiras e desinformação”, não precisamente das FARC, mas dos opositores dos acordos. Este é um mero exemplo da parcialidade governamental pró-FARC.
A pressão internacional para que os colombianos capitulem no próximo plebiscito é enorme, a ponto de os ex-presidentes Uribe e Pastrana terem feito um veemente apelo aos presidentes, chefes de Estado e autoridades do mundo inteiro, incluindo o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Parolin, que anunciaram sua presença em Cartagena no dia 26 de setembro, para que não interfiram nos assuntos internos da Colômbia e cancelem suas viagens.
Vista do exterior, a situação da Colômbia se assemelha a um tobogã ou rampa inclinada pela qual uma nação inteira vai deslizando. Ao pé dos tobogãs costuma haver uma areia fofa, para amortecer a queda. Contudo, não se consegue vislumbrar o que existe junto à base do tobogã colombiano. Alguns dizem, em tom tranquilizador, que há um jardim pronto para florescer nesta primavera. Seria o símbolo da “paz” que a Colômbia alcançaria caso os acordos governamentais com as narcoguerrilha sejam aprovados no próximo plebiscito. Outros não compartem esse otimismo e suspeitam que ao pé do tobogã possa haver um pântano ou, talvez, um abismo.

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(*) Fonte: Notas de “Destaque Internacional”. Documento de trabalho, em 21 de setembro de 2016. Este texto, traduzido do original espanhol por Hélio Dias Viana, pode ser divulgado livremente.
Fonte: ABIM

Brasil: Juiz autoriza investigação a alegações contra Michel Temer

Resultado de imagem para Brasil: Juiz autoriza investigação a alegações contra Michel Temer
Um juiz do Supremo Tribunal do Brasil autorizou a abertura de investigações preliminares a alegações de que o presidente brasileiro, Michel Temer, procurou doações ilícitas para uma campanha em 2012.
As alegações foram feitas por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, uma subsidiária da gigante petrolífera Petrobrás, durante o seu depoimento no âmbito da Operação Lava Jato.
Segundo Machado, Temer terá pedido donativos à Transpetro em 2012 para apoiar a campanha de um candidato à prefeitura de São Paulo.
A investigação, anunciada pelo juiz Teori Zavascki na sexta-feira à noite, cita ainda vários outros políticos do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), de Michel Temer, dos seus aliados do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e do Parido dos Trabalhadores (PT), da presidente deposta Dilma Rousseff e do seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva.
Com base nesta primeira inspeção, os procuradores decidirão se lançam ou não uma investigação formal ao presidente do Brasil.
No esquema de corrupção denunciado pela Operação Lava Jato, a Petrobrás daria contratos sobre inflacionados a outras grandes empresas, como a OAS ou a rival Odebrecht.
O esquema seria orquestrado por políticos de topo, que receberiam subornos das empresas, montantes que ficariam para os próprios ou para os cofres do partido.
Sapo

ESPALHAR O MEDO E A MENTIRA

Ana Alexandra Gonçalves*
A comunicação social está repleta de seres cuja única função parece ser espalhar o medo e a mentira, sobretudo desde que o Governo PS, apoiado por BE, PCP e Verdes, tomou posse. Tudo terá piorado quando começou a ser visível a viabilidade desta solução política.

Primeiro acenaram-nos com as trevas que BE e PCP trariam consigo; depois avisaram-nos que os resultados económicos seriam desastrosos; agora alertam-nos para o facto deste Governo estar a ser apoiado por forças anticapitalistas que estão a envidar todos os esforços para instaurar uma espécie de ditadura socialista. 

Pega-se num discurso de Mariana Mortágua, deturpando essas palavras e acusa-se a deputada do BE de querer "atacar as poupanças dos portugueses", quando na verdade o discurso tinha como alvo aquele famigerado 1 % acumulador de capital. Os mais ricos, portanto, mas tudo visto como um ataque ao capitalismo. A continuar assim não faltará muito tempo para o dia do juízo final e o PS apoia tudo.

É claro que não há argumentação, nem sequer existem sinais de que o tal Diabo almejado por Passos Coelho esteja a chegar. 

Usa-se o medo, apoiado na mentira e faz-se figas torce-se para que tudo corra pelo pior.


Leia mais no PG

NÃO VERTA LÁGRIMAS PELO CAPITALISMO

Wallerstein avisa: tornou-se impossível recompor o sistema. As crises, cada vez mais intensas e onipresentes, indicam: virá algo muito melhor ou muito pior. É aí que podemos intervir

Immanuel Wallerstein – Outras Palavras - Tradução: Antonio Martins
Os estudiosos da economia global estão lidando com algo que têm dificuldades de explicar. Por que os preços das ações continuam subindo, quando algo chamado “crescimento” estagnou? Na teoria econômica hegemônica, não deveria ser assim. Se não há crescimento, os preços de mercado deveriam cair, o que estimularia o crescimento. Quando este se recuperasse, os preços de mercado subiriam de novo.

Os que acreditam nesta teoria dizem que a anomalia é uma aberração momentânea. Alguns inclusive negam que seja real. Mas outros consideram a anomalia um importante desafio à teoria mainstream.Buscam rever a teoria para levar em conta o que é chamado agora de “estagnação secular”. Entre os críticos estão pensadores como Amarya Sen, Joseph Stiglitz, Paul Krugman e Stephen Roach.

Embora cada um deste pensadores tenha uma linha de argumentação distinta, eles compartilham certas ideias. Todos acreditam que as políticas estatais têm um amplo impacto sobre a realidade. Todos acreditam que a situação atual não é saudável para a economia como um todo e contribuiu para um aumento significativo das desigualdades de renda. Todos acreditam que deveriam tentar mobilizar a opinião pública para pressionar os governos a agir de forma diferente. E todos acreditam que, ainda que a situação presente – anômala e não saudável – possa estender-se por algum tempo, existem políticas estatais apropriadas que tornarão possível voltar a uma economia menos desigual e malsã.

Em resumo – e é sobre isso que quero argumentar – nenhum dos críticos está pronto a dar um passo adiante e aceitar o argumento segundo o qual o sistema capitalista como tal entrou numa fase de declínio inevitável. Significa que não há mais políticas governamentais capazes de restaurar o funcionamento do capitalismo como sistema viável.

Não muito tempo atrás, “estagnação secular” era um termo usado por muitos analistas para descrever, primariamente, o estado da economia japonesa a partir do início dos anos 1990. Mas desde 2008, o uso do conceito foi ampliado para diversas áreas – membros da zona do euro como a Grécia, Itália e Irlanda; países produtores de petróleo como a Rússia, a Venezuela e o Brasil; há pouco, também os Estados Unidos; e, potencialmente, economias antes fortes, como as da China e Alemanha.

Um dos problemas enfrentados por aqueles que tentam compreender o que se passa é que distintos analistas usam distintas geografias e calendários. Alguns enxergam a situação país por país, enquanto outros tentam considerar a economia-mundo como um todo. Alguns veem o início da “estagnação secular” em 2008, outros nos anos 1990, outros no final dos 1960 e alguns ainda antes.

Quero propor novamente outra maneira de enxergar a “estagnação secular”. A economia-mundo capitalista existe em partes do globo desde o século 16. Chamo a isso de sistema-mundo moderno. Ele expandiu-se geograficamente de maneira estável, até finalmente abranger todo o planeta desde meados do século 19. Foi muito bem sucedido nos termos de seu princípio orientador, a acumulação infinita de capital. Ou seja, acumular capital com o fim de acumular ainda mais capital.

O sistema-mundo moderno, como todos os sistemas, flutua. Também dispõe de mecanismos que limitam as flutuações e o empurram novamente para o equilíbrio. É como um ciclo de altas e baixas. O único problema é que as baixas nunca voltam ao limite inferior de antes, mas para algum ponto acima. Isso ocorre porque, no padrão institucional complexo, há resistência para cair até o fim. A forma real do ritmo cíclico é a de dois passos adiante e um atrás. O ponto de equilíbrio, portanto, move-se. Além dos ritmos cíclicos, há as tendências seculares.

Quando se examina a abscissa das tendências, percebe-se que elas movem-se em direção a uma assíntota de 100% – que, evidentemente, não podem ultrapassar. Em algum lugar antes desse ponto (digamos, em torno dos 80%), as curvas começam a flutuar de modo selvagem. Este é o sinal de que nos movemos até a crise estrutural do sistema. Ele bifurca-se num sinal de que há duas formas distintas, quase opostas, de construir um sistema sucessor. A única coisa impossível é fazer com que o sistema atual volte a operar no modo normal anterior.

Enquanto antes daquele ponto grandes esforços para transformar o sistema resultavam em pequenas mudanças, agora o oposto é verdadeiro. Cada pequeno esforço para mudar o sistema tem grande impacto. Minha opinião é que o sistema-mundo moderno entrou nesta crise estrutural por volta de 1970 e permanecerá assim por mais vinte a quarenta anos. Se queremos promover ação efetiva, precisamos levar em conta duas temporalidades distintas: o curto prazo (três anos, no máximo) e o médio prazo.

No curto prazo, o que podemos fazer é minimizar a dor daqueles que são afetados de modo mais cruel pela crescente desigualdade e concentração de riquezas. As pessoas de carne e osso vivem no curto prazo e precisam de algum alívio imediato. Tais medidas, porém, não mudarão o sistema. As mudanças podem vir no médio prazo. Elas têm capacidade de permitir que um ou outro tipo de sistema sucessor do capitalismo obtenha força suficiente para mover a bifurcação a seu favor.

Aqui está o problema de não ir longe o bastante nas análises críticas do sistema. É preciso compreender claramente que não há como sair da estagnação duradoura para reunir as forças necessárias a vencer a luta moral e política. Um dos lados da bifurcação leva a substituir o capitalismo por outro sistema que será tão ruim ou pior, ao manter as características cruciais de hierarquia, exploração e polarização. O outro lado busca um novo sistema, que será relativamente igualitário e relativamente democrático.

Nos próximos anos, haverá melhoras que parecerão indicar que o sistema está funcionando de novo. Mesmo o nível geral de emprego, o indicador chave do estado do sistema, poderá subir. Mas esta alta não poderá durar muito, porque a situação global é caótica demais. E o caos paralisa tanto empreendedores poderosos quanto gente comum: não podem arriscar o capital que lhes sobra, porque isso os exporia a perder sua condição de sobrevivência.

Estamos numa corrida selvagem e extremamente árida. Para agir de modo inteligente, clareza de análise é o primeiro requisito, seguido por escolha moral e julgamento político. A questão crucial é que passamos do ponto em que haveria alguma saída para a sobrevivência do capitalismo como sistema histórico.

Documentos secretos indicam envolvimento de funcionários sauditas no 11 de setembro

A CIA e o FBI apontaram para o possível envolvimento de funcionários do governo da Arábia Saudita nos ataques de 11 de setembro de 2001 ao World Trade Center, em Nova York, segundo páginas secretas de um inquérito do Congresso americano.

"De acordo com vários documentos do FBI e pelo menos um memorando da CIA, alguns dos sequestradores do 11 de setembro, enquanto estavam nos Estados Unidos, tiveram contato, aparentemente, com indivíduos possivelmente ligados ao governo saudita", diz uma parte do inquérito.  '28 pages': Congress releases report on Saudi government involvement in 9/11 attacks - #SaudiArabia #911 # https://t.co/Kw0iQMU4WS — Beau Blackwell (@LegalBlackwell) 15 июля 2016 г. 

O relatório identifica dois suspeitos, Omar al-Bayoumi e Osama Bassnan, como possíveis agentes da inteligência de Riad. Também são citados Abdullah Bin Laden, irmão de Osama Bin Laden que teria trabalhado na Embaixada da Arábia Saudita em Washington, e Saleh al-Hussayen, funcionário do Ministério do Interior saudita, e Shayk al-Thumairy, diplomata.

Sputnick em 15.07.2016

WORLD TRADE CENTER – UM ATAQUE TERRORISTA… DE QUEM?

O veto de Obama à lei que permitiria que os familiares das vítimas do WTC processassem a Arábia Saudita por se enquadrar nos Estados patrocinadores do terrorismo demonstra a cumplicidade e o reconhecimento de envolvimento dos EUA e de alguns dos seus aliados – caso da Arábia Saudita - em atos terroristas.

As ações que conduzem a impedir de erguer o véu dos “mistérios” do ocorrido em 11 de Setembro de 2001 tem neste episódio do veto de Barak Obama uma nova faceta. 

O que sabe Obama sobre tais “mistérios” é privilégio só de uns quantos norte-americanos da elite, useira e vezeira nas chacinas de populações. De quase três mil pessoas, no caso do WTC. Que cumplicidades dos EUA com a Arábia Saudita e o terrorismo é que Obama pretende ocultar?

Afinal, no WTC, o ataque terrorista foi de quem? (PG)

Obama impede vítimas do 11 de setembro de processar a Arábia Saudita

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vetou uma lei que permitiria aos familiares e vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 processar a Arábia Saudita.
Expressando a sua "profunda simpatia" pelas vítimas e afirmando compreender o seu "desejo de justiça", Barack Obama sublinhou que a lei "teria um impacto negativo sobre a segurança nacional dos Estados Unidos".

A Casa Branca considerou que o texto comprometeria o princípio da imunidade que protege os estados (e seus diplomatas) e poderia provocar um efeito 'boomerang' e expor os Estados Unidos a processos judiciais em vários tribunais de todo o mundo.

Mas, os defensores da "Justiça contra os Patrocinadores do Terrorismo" insistem na necessidade de ser feita justiça e que a oposição à administração de Barack Obama está com medo de provocar "raiva" a Riade.

"As famílias [das vítimas] estão chocadas e muito dececionadas" com a decisão, disse Terry Strada, cujo marido morreu no World Trade Center.

Cerca de três mil pessoas foram mortas nos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Lusa, hoje, em TSF – Foto: Foto: Jason Reed / Reuters

QUEM ORDENOU E PROVOCOU A DEMOLIÇÃO CONTROLADA DO WORLD TRADE CENTER?

As torres do World Trade Center caíram direitinhas já lá vão 15 anos, a versão oficial referiu que o derrube foi causado pelo impacto dos aviões nas mãos de terroristas. Todos vimos nas televisões. E vimos as torres caírem direitinhas, numa queda que se pode dizer que cumpriu como se fosse planeada a régua e esquadro. 

Além da versão oficial emitida pela Casa Branca de Buch e agora de Obama, outras versões foram surgindo. Versões que merecem crédito por os seus autores possuírem conhecimentos bastantes para afirmarem que o derrube das torres foi causado por demolição controlada.

Quinze anos volvidos ainda vem à baila o mesmo tema. Desta vez por físicos europeus de nomeada – podem ler as curtas referências a seguir. Eles "põem em causa a versão oficial do 11-de-Setembro".

Além das variadas alegações de testemunhos sobre intervenção nas torres em vésperas do 11 de Setembro de 2001 por técnicos que andavam por lá a fazer “não se sabe o quê”. E que se ouviam uns barulhos estranhos. Não nos podemos esquecer da morte conveniente de três jornalistas norte-americanos – artigo completo que pode ler AQUI e em muitas mais publicações em diversos idiomas.

Podemos considerar que são teorias da conspiração a algumas das alegações e versões não oficiais, é facto. Porém, a morte conveniente de três jornalistas – que se sabe que iriam até ao âmago das investigações, divulgando-as – é de bradar aos céus e permitir que não acreditemos e questionemos a versão oficial da Casa Branca. Casa Branca que ao longo de décadas tem sido perita a ocultar imensos crimes perpetrados por administrações dos EUA. Crimes contra a humanidade, contra os seus próprios cidadãos e muitos outros povos do mundo.

Perante a opinião em baixo, exposta de peritos em física, é mais que legítimo perguntar quem ordenou e provocou a demolição controlada do WTC em 11 de Setembro de 2001?

Mário Motta / PG

Os Físicos europeus põem em causa a versão oficial do 11-de-Setembro

Desde há quinze anos peritos pagos pelo governo federal norte-americano asseguram que o colapso das Torres Gémeas e da Torre 7 do World Trade Center, a 11 de Setembro de 2001, são imputáveis à projeção de dois aviões comerciais sobre as duas primeiras torres.

A prestigiosa European Physical Society (Sociedade de Física Europeia- ndT) não entende o mesmo. Ela acaba de publicar, na sua revista European Physics News, um artigo de Steven Jones, Robert Korol, Anthony Szamboti e Ted Walter, pondo em evidência que se tratou de um caso de demolição controlada.

Voltaire.net - Tradução Alva

RICOS VÃO PAGAR MENOS IMPOSTOS EM 2017


 
Mário Cruz / Lusa
O ministro das Finanças, Mário Centeno, com o primeiro-ministro, António Costa, no Parlamento
O chamado “Imposto Mariana Mortágua” causou muita polémica ao longo da semana passada, mas afinal os mais ricos até vão sair beneficiados pelo Orçamento de Estado para 2017 – e vão pagar menos IRS.

OE2017

  • 24 SETEMBRO, 2016
    Ricos vão pagar menos impostos em 2017
Expresso salienta que, na preparação da proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2017, o governo “afasta aumentos nos escalões do IRS”, o que, a confirmar-se, vai acabar por beneficiar aqueles que têm mais rendimentos.
Com o fim já anunciado da sobretaxa de IRS, quem ganha mais vai assim, receber mais salário líquido, já que quem tem maiores rendimentos também é mais atingido pela sobretaxa que é aplicada em percentagem dos ordenados.
O semanário adianta ainda que o novo imposto sobre imóveis, que o governo ainda está a afinar para incluir na proposta de OE, vai render apenas “60 milhões de euros”, considerando que poderá abranger somente o património imobiliário acima do um milhão de euros, como parece estar em cima da mesa.
Ora, sendo assim, o chamado “Imposto Mariana Mortágua”, que deu que falar e levou a alta tensãoà “casa” socialista por causa do protagonismo assumido pela deputada do Bloco de Esquerda no processo, é uma gota de água no oceano das contas do Estado. É que só a devolução da sobretaxa vai custar 400 milhões às finanças públicas.
Na preparação do OE para 2017, o Expresso nota ainda que o tabaco e o álcool “podem ficar mais caros”, como já foi antecipado por Mário Centeno, ministro das Finanças, que assumiu que osimpostos indirectos podem aumentar.
O governo também estará a estudar alterações ao regime das deduções de IRS, nomeadamente no âmbito das despesas de educação.
Público adianta que o OE de 2017 deverá “corrigir algumas situações de desigualdade de tratamento dos encargos das famílias” e que deverá prever um limite nas deduções da educação dependente do “número de filhos de um agregado familiar”.
Os moldes exactos destas alterações ainda não estão a ser estudados, mas também já se sabe que o Executivo pretende alargar o conceito de despesas de educação para incluir também, o vestuário e o calçado adquirido pelos pais para os filhos.
ZAP

REVELADOS DOCUMENTOS QUE COMPROMETEM DURÃO BARROSO NO CASO GOLDMAN SACHS


 
Foram revelados documentos que provam que Durão Barroso manteve contactos próximos com responsáveis do Goldman Sachs enquanto foi presidente da Comissão Europeia. Há cartas e emails que dão a entender que os banqueiros influenciaram as políticas europeias através de Barroso.
Público teve acesso a 11 documentos que incluem emails, cartas e mensagens que comprovam a relação próxima entre Durão Barroso e elementos do seu gabinete, quando estava na presidência da Comissão Europeia (CE), com responsáveis do banco de investimentos norte-americano Goldman Sachs.
A publicação atesta que “os banqueiros faziam chegar ‘confidencialmente’ ao gabinete de Barrososugestões de alteração às políticas da UE, que os seus conselheiros liam ‘com grande interesse’”.
Haverá “emails e cartas” que comprovam que o Goldman Sachs estava “encantado” com algumas das posições assumidas por Barroso, refere o mesmo jornal.
O Público cita, em particular, uma carta de 30 de Setembro de 2013 que o CEO do Goldamn Sachs, Lloyd Blankfein, enviou a Barroso agradecendo-lhe “por ter conseguido roubar tempo à sua agenda” para ir ao banco e realçando o prazer que teve com a “discussão produtiva sobre as perspectivas económicas mundiais” que mantiveram.
Na mesma missiva, Blankfein agradecerá ainda a Barroso por se ter reunido com os senior partnersda instituição, com a salvaguarda de que acharam “a sessão extremamente enriquecedora”.
Nos outros documentos a que o Público teve acesso, haverá referências a encontros entre elementos do gabinete de Durão e representantes do banco, mas na CE não haverá qualquer registo dos mesmos.
Nem sequer as alegadas deslocações de Durão ao Goldman Sachs, em Nova Iorque, constarão das agendas de trabalho enquanto foi presidente da CE.

Durão não confirma, nem desmente os encontros

Contactado pelo Público, Durão Barroso, que já veio queixar-se de estar a ser discriminado por ser português, notando que não foi trabalhar “para nenhum cartel da droga”, não confirmou, nem desmentiu o teor dos documentos revelados.
Em nota enviada ao jornal, Barroso refere que foi presidente da CE numa altura, em que “a Europa e o mundo viveram uma das maiores crises financeiras da sua história” e que, “naturalmente”, manteve “contactos institucionais – transparentes e convenientemente registados nos arquivos da Comissão - com as mais variadas entidades políticas, empresariais, sindicais e financeiras”.
Assim, afirma ter tido encontros “com muitos dos principais bancos que operavam no mercado europeu” com o intuito de “conhecer o sentimento dos mercados” e também para passar “mensagens claras com a posição da Comissão e da União Europeia”.
A contratação de Barroso pelo Goldman Sachs, para exercer o cargo de presidente não-executivo do banco, gerou muita polémica e já levou Jean-Claude Juncker, o actual presidente da CE, a anunciar que ele passaria a ser recebido na instituição como um “lobista”.
ZAP

BRAD PITT ESTÁ (MESMO) A SER INVESTIGADO PELO FBI POR TER GRITADO COM O FILHO


 
As acusações de Angelina Jolie a Brad Pitt, depois do divórcio, continuam a dar que falar. E desta vez já se conhecem mais pormenores sobre a real causa da separação.
Depois de a polícia ter dito que não estava a decorrer nenhuma investigação contra o ator, o FBI veioconfirmar que está mesmo a investigar o ator pelo alegado crime de maus tratos a crianças.
Isto porque Brad Pitt terá gritado, mas não agredido, o filho mais velho, Maddox, durante uma discussão com Angelina Jolie.
Segundo avançou esta sexta-feira o TMZ, a gota de água ocorreu durante uma viagem de jato privado entre França e Los Angeles, a 14 de setembro.
O casal Brangelina começou a discutir, com os seis filhos a assistirem, e o jovem, de 15 anos, levantou-se para defender verbalmente a mãe.
O ator, de 52 anos, que estaria alegadamente bêbedo, foi ao encontro de Maddox de forma agressiva. Angelina entrou no meio da confusão para tentar impedir que o marido tocasse no filho.
Outra fonte também garantiu ao jornal ‘The New York Post’ que Brad não agrediu fisicamente o adolescente e que as acusações de maus tratos foram exageradas.
“Brad nunca foi abusivo com as crianças. Gritou com uma delas no avião durante o voo, mas nunca lhe bateu”, diz a fonte.
“Brad nega ter tido qualquer atitude imprópria”, avançou a mesma fonte.
A separação do casal ocorreu logo no dia a seguir à confusão no avião.
De acordo com o que Jolie alega no pedido de divórcio, que deu entrada no tribunal dia 19, “Brad era um mau pai e tem hábitos pouco saudáveis“.
“O FBI continua a reunir os factos e avaliar se é ou não uma investigação a nível federal”, disse o FBI em comunicado à revista ‘People’.

O SOL IRÁ DESTRUIR A TERRA MUITO MAIS CEDO DO QUE O PREVISTO


 
A astrofísica Jillian Scudder, da Universidade de Sussex, em Inglaterra, prevê que a Terra tem “apenas” mais cinco mil milhões de anos de vida, antes de ser “esturricada” pelo Sol.
Segundo a especialista, a Sol sobrevive ao queimar átomos de hidrogénio – cerca de 600 milhões de toneladas de hidrogénio a cada segundo – transformando-os em átomos de hélio no seu núcleo.
Com o tempo, o núcleo do Sol torna-se saturado com este hélio, encolhendo e acelerando as reações de fusão nuclear – o que significa que a energia do Sol aumenta.
A cada mil milhões de anos, a nossa estrela fica cerca de 10% mais brilhante, algo que pode não parecer muito mas será catastrófico para o nosso planeta.
“O aumento do calor do Sol faz com que mais água evapore da superfície, e fique presa na atmosfera. A água atua como um gás de efeito estufa, retendo mais calor, o que acelera a evaporação”, afirmou a astrofísica ao Business Insider.
De acordo com Scudder, daqui a 3,5 mil milhões de anos o Sol vai estar quase 40% mais brilhante. Vai, basicamente, ferver os oceanos da Terra, derreter todo o gelo e retirar toda a humidade da atmosfera terrestre.
O nosso planeta irá tornar-se insuportavelmente quente, seco e estéril, como Vénus.
Quando todo o hidrogénio esgotar e o Sol começar a queimar o hélio existente no seu núcleo, a estrela vai tornar-se numa Gigante Vermelha e a sua atmosfera será esticada quase até à órbita de Marte.
Caso a Terra escape a essa terrível expansão, irá estar muito perto de temperaturas elevadas – o que fará com que os seres humanos não tenham condições para sobreviver.
No entanto, muito antes de o Sol nos esturricar, é bastante possível que já tenhamos sido eliminados por um asteróide – ou que tenhamos causado a nossa própria destruição.
BZR, ZAP

OS GATOS ANDARAM A CONQUISTAR O MUNDO COM OS VIKINGS


 
Marc d'Entremont / Flickr
Milhares de anos antes dos gatos invadirem os nossos lares (e os nossos corações), estes animais andaram a conquistar o mundo na companhia de agricultores, de marinheiros e até de Vikings.
A conclusão é de um grupo de cientistas que apresentou, na semana passada, no Simpósio Internacional de Arqueologia Biomolecular, em Oxford, a sua mais recente investigação.
A equipa analisou o ADN de 209 gatos que viveram entre 15 mil e 3.700 anos atrás, ou seja, mesmo antes do aparecimento da agricultura até ao século XVIII, explica o Science Alert.
Preservados em mais de 30 locais arqueológicos espalhados pela Europa, Médio Oriente e África, foram estes animais que permitiram aos cientistas juntar as peças da sua história que, até agora, era praticamente desconhecida.
“Não conhecemos a história dos gatos antigos. Não conhecemos a sua origem, não sabemos como a sua dispersão aconteceu”, explicou Eva-Maria Geigl, uma geneticista evolucionária do Instituto Jacques Monod, em França, que participou na pesquisa divulgada na Nature.
Os cientistas perceberam que estes felinos vivenciaram duas ondas de expansão no início da sua história.
Quando os investigadores analisaram o ADN mitocondrial – informação genética que passa apenas da progenitora -, descobriram que gatos selvagens do Médio Oriente e gatos do Mediterrâneo partilhavam uma linhagem similar.
Segundo o estudo, isto sugere que os gatos selvagens podem ter-se espalhado para as comunidades agrícolas por serem atraídos pelos ratos que, por sua vez, eram atraídos pelos cereais.
Posteriormente, milhares de anos mais tarde, a investigação sugere que há uma ligação entre o ADN dos gatos provenientes do antigo Egito e dos da Eurásia e de África, escreve o Live Science.
Esta segunda onda de expansão foi atribuída aos desbravadores dos mares como, por exemplo, marinheiros e Vikings, e exatamente pelo mesmo motivo da vaga anterior.
A ideia dos investigadores é que estas pessoas gostavam da presença dos gatos nos seus navios exatamente para controlar a presença inesperada de roedores.
“Eu nem sabia que existiam gatos vikings”, declarou Pontus Skoglund, geneticista populacional da Universidade de Harvard, nos EUA, que ficou a conhecer o estudo.
O estudo está ainda numa fase muito inicial e pretende, para já, mapear a história desta espécie que, comparativamente com a dos cães, está muito atrasada.
ZAP / Hypescience