sábado, 25 de agosto de 2018

Onde fazer a sua dádiva de sangue no mês de Setembro em Aveiro?


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Não faltam horários e datas, assim haja vontade para se deslocarem até ao Posto Fixo da ADASCA.

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“Parabéns pelo aniversário” à A H dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede

- No contexto social atual, em que, não raras vezes, predomina uma visão individualista, materialista e sectária, é importante realçar aqueles que, muitas vezes contra a corrente, dão o melhor de si em prol dos outros, de modo abnegado, altruísta e até heróico, ”OS BOMBEIROS”. Os Bombeiros/as são a expressão mais evidente deste valor
universal que é o BEM FAZER, que privilegia o coletivo em detrimento do individual e contribui para a construção de uma comunidade mais coesa, justa e solidária.


- A proteção de vidas humanas, animais e bens em perigo, tantas vezes conseguidas por atos de coragem e abnegação dos soldados da paz deve ser credora do incondicional reconhecimento da comunidade e das suas instituições.

- Como alguém sabiamente sentenciou, que “a memória é a faculdade do esquecer”, é justíssimo que não só se escreva algo a cerca das instituições humanitárias, como também a existência de proteção, num apoio intrínseco e inequívoco, para uma continuidade do serviço de tão nobre causa, como é o do socorro

- As gerações por imperativo da Lei natural, vão-se renovando e sucedendo que antes de completada a sua aprendizagem, são injustas, ignorando as canseiras, as lutas, os sacrifícios e as dadivosidades de aqueles que as procederam e lhes legaram o muito ou relativo bem estar, topado na hora do seu surgimento. Raro conhecem ou lembram os nomes dos que esquecendo-se muitas vezes de si próprios, se devotam a criar e desenvolver a Sociedade que a Elas irão prosseguir.

- As associações humanitárias dos bombeiros pelo seu escopo do socorrer, do prevenir, do aceitar e do ajudar, adquirem com mais facilidade e se adaptam ás condições circunstanciais, combatendo o sofrimento, a tristeza e angústia dos seres humanos até mesmo no mundo animal, onde têm que ir em seus auxílios.
- São estas instituições sem fins lucrativos, que têm sido ao longo dos tempos um grandioso campo fértil para o desabrochar de novos e constantes valores humanitários.
- Algumas associações, já centenárias, constituem um autêntico rosário, onde se vivem no mais fundo da alma, todos os mistérios, havendo dias de uma satisfação íntima, calma, serena, contrariando outros de sofrimento atroz, desânimo cruel e até o apagamento da vida nas instituições.
- Os BVCantanhede é uma corporação inserida em Associação Humanitária, que tem dado provas tanto no socorro, bem como no acompanhamento inovador nas mais diversas temáticas sociais, culturais, técnicas e tecnológicas, consistindo num interesse, dedicação e entrega intrínseca, do saber, do socorrer e do ajudar a salvar.
- Assim, considerando o acima referenciado, e num contexto de simpatia pessoal, para além de sócio, voluntário protocolado na AHBVC, como cidadão comum, não podia deixar passar a data de 24 Agosto do presente ano, sem que pessoalmente e publicamente, apresentasse os meus mais sinceros e cordiais parabéns de aniversário à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede (AHBVC) pelo 116º aniversário ininterrupto, a toda a família dos BVCantanhede, como também votos sinceros da continuação do BEM FAZER em prol do outrem.
- Com o lema “Vida por Vida” são estas instituições humanitárias, compostas por seres humanos, os heróis que a Sociedade religiosamente mais escuta, aquando e também o pedido de ajuda.
BEM HAJAM AMIGOS
Fernando Rufino Leitão Neto
Voluntário protocolado na AHBVC

Miguel Oliveira parte da 23.ª posição no GP da Grã-Bretanha de Moto2

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O português Miguel Oliveira (KTM), que ocupa a o segundo lugar do campeonato de Moto2, vai partir no domingo da 23.º posição no Grande Prémio da Grã-Bretanha, 12.º prova do Mundial de motociclismo, no circuito de Silverstone.
Com dificuldades acrescidas, devido à chuva que encharcou o asfalto britânico, as sessões de qualificação acabaram por atrasar ligeiramente, com o piloto de Almada a conseguir a pior classificação de sempre na véspera de um Grande Prémio, ao partir da oitava linha da grelha.
O atual líder da classe, o italiano Francesco Bagnaia (Kalex), não defraudou as expectativas e obteve a 'pole position', com 2.08,153 minutos, menos 194 milésimos do que o austríaco Remy Gardner (Tech3).
O espanhol Marc Márquez (Kalex) completou o último lugar da primeira linha (2,08.411) para a corrida de domingo, que tem início às 14:30 e é a última do programa em Silverstone.
Em MotoGP, a categoria rainha em que Miguel Oliveira competirá na próxima época, a Ducati assegurou os dois lugares da primeira linha da grelha, com o espanhol Jorge Lorenzo a fazer o melhor tempo e colega de equipa Andrea Dovizioso a ser segundo.
O francês Johann Zarco contentou-se com o terceiro lugar, enquanto o campeão mundial em título e líder da categoria, Marc Márquez, vai sair da quinta posição no domino, a partir das 13:00.
Na categoria de Moto3, também espanhol Jorge Martin (Honda) foi o mais rápido no asfalto molhado de Silverstone, seguido do compatriota Jaume Masia (KTM) e do italiano Lorenzo Dalla Porta (Honda). A corrida começa às 11:20
Lusa

K4 500 masculino na final dos mundiais de canoagem

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O K4 500 de Portugal, composto por Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Batista e David Varela, apurou-se hoje para a final dos mundiais de canoagem, que decorrem em Montemor-o-Velho.
O quarteto luso foi segundo na sua semifinal, tendo completado a prova em 1.21.741 minutos, a 0,073 segundos da República Checa.
A final disputa-se domingo, às 13:25, no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho.
Até ao momento, Portugal tem a medalha de ouro em K1 1000, conquistada hoje por Fernando Pimenta.
Lusa

Hélder Silva na final de C1 200 dos Mundiais de canoagem

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O português Hélder Silva apurou-se hoje diretamente para a final de C1 200 dos Mundiais de canoagem, que decorrem em Montemor-o-Velho.
"Nesta distância, ou se tem 'power' ou não se tem. Consegui demonstrar - apesar de estar na pista nove e com vento, que era difícil - e acreditar que podia passar direto e posso acordar mais tarde", ironizou.
O português foi terceiro na sua prova, concluindo a 113 milésimos do bielorrusso Artsem Kozyr, que terminou em 42,336 segundos e bateu o lituano Henrikas Zustautas por 37 milésimos, seguindo os três para a final que se realiza no domingo, às 12:32.
Hélder Silva espera agora estar ao nível habitual a largar na frente, considerando que tem hipóteses de andar nos lugares cimeiros.
"Sei que estou na final e depois logo se verá", disse, lamentando o facto de a C1 200 deixar de ser olímpica a favor dos 1.000 metros, algo que constituiu uma "machadada" na sua carreira "e na de muitos outros atletas".
Lusa

Dois detidos antes do dérbi entre Benfica e Sporting

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Dois adeptos foram detidos pela Polícia de Segurança Pública por posse de engenhos pirotécnicos, informou hoje o comissário Tiago Garcia, na sequência da operação que conduziu os adeptos do Sporting até ao Estádio da Luz.
Segundo Tiago Garcia, o percurso entre Alvalade até ao recinto das 'águias', que trouxe cerca de 2.500 adeptos do Sporting, decorreu sem sobressaltos, havendo apenas estes dois detidos a registar.
O primeiro grupo entrou para o Estádio da Luz pelas 17:00, tendo o último, após a devida revista, entrado pelas 18:45.
Antes do jogo começar, o ambiente entre adeptos era sereno, sendo visível vários adeptos de Benfica e Sporting a chegarem juntos, inclusive famílias inteiras devidamente equipadas com as cores dos dois clubes.
Lusa

SOCIEDADE | Salários em atraso preocupam sindicato

A comissão executiva da União dos Sindicatos de Luanda disse, ontem, estar preocupada com a situação dos trabalhadores da Função Pública e de empresas com salários em atraso há meses e o não pagamento das contribuições mensais por algumas empresas junto do Instituto Nacional de Segurança Social.

No rol de preocupações, divulgadas na segunda reunião ordinária da comissão executiva, estão também o despedimento dos sindicalistas da Movicel, por terem estado à frente de um movimento reivindicativo, e da APD, uma empresa de lapidação de diamantes, e o impedimento do exercício sindical por várias empresas privadas. 
A União dos Sindicatos de Luanda, filiada da UNTA-Confederação Sindical, vai elaborar um memorando, para ser remetido ao Presidente da República, ao Go-verno Provincial de Luanda e ao Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social.
No encontro, decorrido na sede da UNTA-CS, foi anunciada a realização, a 4 de Outubro, de um seminário dedi-
cado ao 7 de Outubro, Dia do Trabalho Decente.
O secretário-geral do Sindicato Agropecuário, João Cristóvão, mencionou, a título de exemplo, a situação dos trabalhadores da Mecanagro, Empresa Nacional de Mecanização Agrícola, que estão há 13 meses sem salário, razão pela qual enviaram um caderno reivindicativo ao Ministério da Agricultura, sem resposta até hoje. />Uma nova greve, a segunda, está prevista para o dia 29 e desta vez vai ser por tempo indeterminado, garantiu João Cristóvão. 
A secretária adjunta do Sindicato dos Transportes Marítimos e Ferroviários de Luanda, Maria da Ressurreição, disse que 70 por cento das empresas dos dois ramos não têm qualificadores ac-tualizados e considerou o problema preocupante, por haver trabalhadores há mais de 10 anos sem avaliação de desempenho.
Quanto à situação dos trabalhadores da empresa de Caminho-de-Ferro de Luanda (CFL) já em tempo de reforma, Maria da Ressurreição disse que, por falta de regularidade no pagamento das contribuições à Segurança Social, não podem ainda ir para o merecido descanso depois de muitos anos de serviço.
O sindicato está a preparar um processo para ser encaminhado à Sala de Trabalho do Tribunal Provincial de Luanda, para o CFL ser obrigado judicialmente a regularizar o pagamento das contribuições à Segurança Social. No encontro, foram aprovados o relatório das actividades e contas, referentes ao primeiro trimestre, e o parecer do Conselho Fiscal.

Fonte: jornaldeangola


Governo dos Açores aumenta valores de financiamento às IPSS e Misericórdias


Governo dos Açores aumenta valores de financiamento às IPSS e Misericórdias
A secretaria regional da Solidariedade Social assinou esta sexta-feira, em Angra do Heroísmo, uma adenda ao acordo em vigor, celebrado com as Instituições Particulares de Solidariedade Social e as Misericórdias dos Açores, que aumenta os valores de referência (valor padrão) pagos pelas vagas financiadas pela Segurança Social nas várias valências e revê, no caso dos idosos com maior grau de dependência integrados em Estruturas Residenciais, as majorações atribuídas. 
Esta adenda, que resulta de um processo negocial com a União Regional das Misericórdias dos Açores e com a União Regional das Instituições Particulares de Solidariedade Social dos Açores, atualiza um acordo firmado em novembro de 2017, aumentando em 2,2% o valor padrão de todas as respostas sociais, à exceção das valências na área da Infância e Centros de Atividades Ocupacionais, que serão alvo de uma revisão específica ainda no decorrer deste ano, refere o Executivo em nota publicada no Gacs.

“No caso das Estruturas Residenciais para Idosos, o aumento do valor padrão será em 4,1%”, revelou Andreia Cardoso, salientando que este aumento se deve ao reconhecimento das exigências acrescidas que esta resposta apresenta, por forma a responder às necessidades específicas inerentes ao grau de dependência dos utentes, sobretudo com recursos humanos na área da enfermagem.

Explica a governante que além da atualização do valor padrão, é igualmente reforçado o financiamento em função do grau de dependência dos utentes em Estrutura Residencial para Idosos, passando a atual majoração de 6% para 7%, no caso de dependência moderada, e de 13% para 14%, nos casos de dependência grave ou total, podendo esta última chegar, nos casos de estruturas com um elevado numero de idosos em situação de dependência grave, aos 15%.

Na sua intervenção, Andreia Cardoso, relembrando que se trata de uma rede de equipamentos sociais que integra mais de 230 instituições em toda a Região, frisou que a parceria “não se esgota apenas no momento em que se assinam contratos de financiamento”.

A secretária regional disse ainda que são objetivos partilhados entre o Executivo açoriano e as instituições, tratando-se de uma aliança entre entidades que “pretendem dar a melhor resposta aos Açorianos que ambas assumiram ser sua função servir”, não se tratando, nem podendo ser vista “como uma mera contratação de um serviço ou como a delegação, em privados, de funções que competem exclusivamente às entidades públicas”.

A adenda agora assinada produz efeitos a 1 de janeiro de 2018.

Fonte: acorianooriental

INÍCIO LUSA Cabeceiras de Basto exige abertura imediata de unidade de convalescença

A Câmara de Cabeceiras de Basto apelou hoje ao Governo para que diligencie no sentido da integração "imediata" da Unidade de Internamento Pública do concelho na Rede Nacional de Cuidados Continuados de Curta Duração.

Em moção aprovada por unanimidade, o executivo lembra em causa está apenas o cumprimento de um despacho conjunto das secretarias de Estado do Orçamento, da Segurança Social e da Saúde, publicado em 29 de dezembro de 2017 que determina aquela integração.

"A Câmara Municipal considera estranho, lamentável e incompreensível que os superiores interesses dos portugueses em geral e dos cidadãos de Cabeceiras de Basto em particular estejam a ser prejudicados por razões que não se conhecem", lê-se na moção.

Contactada pela Lusa, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) referiu que o contrato para a integração na rede de cuidados continuados será celebrado logo que estejam cumpridos todos os trâmites legais inerentes ao processo.

"O concelho de Cabeceiras de Basto, nesta data, já dispõe de duas unidades com as quais os Ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social têm protocolos celebrados no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas tipologias de média duração e reabilitação (30 camas) e de longa duração e manutenção (31 camas) o que, em termos de cobertura por NUT, é de 87%", sublinha a ARS Norte.

Na moção hoje aprovada, a Câmara refere que, enquanto não é dado cumprimento ao despacho, a Unidade de Internamento "continua a ser apenas" uma unidade de retaguarda do Hospital de Guimarães e "subaproveitada", uma vez que tem em funcionamento apenas 8 camas, quando o que está previsto são onze.

Por isso, decidiu apelar "formal e publicamente" ao Governo e, em especial, ao Ministro do Saúde, que determine à ARSN o "cumprimento imediato" do referido despacho, através da assinatura do contrato-programa com Hospital de Guimarães.

A ARSN lembra que foi da sua autoria a proposta da transformação daquela unidade de Cabeceiras de Basto em unidade de convalescença e sublinha que tem vindo a promover reuniões com as várias instituições envolvidas reuniões "no sentido de que a decisão seja a melhor também para a estratégia e futuro" do Hospital de Guimarães.

"A ARSN preocupa-se com todos os cidadãos da Região Norte e, logo que estejam resolvidos os problemas legais, será celebrado o contrato que permita dar respostas a quem delas necessita, tal como é nosso dever e responsabilidade", remata.

DN

INÍCIO LUSA Macau e Guangdong querem estreitar cooperação no trabalho e segurança social

Autoridades de Macau e de Guangdong estiveram hoje reunidas para promoverem o intercâmbio sobre emprego e empreendimento, avaliação técnica, fiscalização do trabalho e segurança social, indicaram as autoridades da região especial administrativa chinesa.

De acordo com a direção dos Serviços para os Assuntos Laborais, as duas regiões ambicionam colaborar de forma mais estreia em matérias como a "conjuntura do emprego e do empreendimento e troca de experiências no trabalho e desenvolvimento de modalidades de cooperação sobre a avaliação de técnicas profissionais entre Guangdong e Macau".

Para além disso, Guangdong e Macau, que estão incluídas na iniciativa chinesa da construção da Grande Baía, pretendem reforçar a execução da lei relativamente à fiscalização do trabalho, trocar de informações sobre segurança social nas duas regiões e elaborar um estudo da viabilidade de ligação da proteção de idosos.

Além de Guangdong, Hong Kong e Macau, a região da Grande Baía abrange nove localidades: Cantão, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Huizhou, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen e Zhaoqing.

Esta região de nove cidades e duas regiões administrativas especiais conta com mais de 110 milhões de habitantes.

No início de junho, o Governo de Macau divulgou uma nota onde explicou a gestão dos fundos investidos no projeto da construção da Grande Baía.

A região vai desembolsar 20 mil milhões de renminbi (cerca de 2,5 mil milhões de euros), para este projeto, durante 12 anos e vai ter um retorno anual de 3,5%.

DN

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Hora de Fecho: Quem matou Pepe, herói do futebol português? /premium

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Pepe foi o primeiro ídolo do futebol português, no Belenenses e na Seleção. Morreu aos 23 anos, em 1931. Envenenado pelas bruxarias de uma mulher "endoidada de amores"?
Estádio da Luz recebe o primeiro jogo grande da temporada, com o Benfica a receber o Sporting num dérbi marcado pelas ausências por lesão: Mathieu junta-se a Dost, Jonas e Castillo nas baixas.
Do Ribatejo ao comando dos grandes de Lisboa, Rui Vitória e José Peseiro cruzaram-se pelo caminho, antes de seguirem direções opostas. O Benfica-Sporting coloca-os frente a frente pela nona vez.
A equipa mais portuguesa da Premier League causou surpresa: Wolverhampton tirou os primeiros pontos ao City (1-1) com o ex-portista Boly a marcar com a mão e Patrício a ser um dos melhores em campo.
Depois do bronze e da prata, Fernando Pimenta chegou ao ouro no K1 1.000 metros do Campeonato do Mundo. "Nem consigo acreditar, ainda para mais à frente deste público fantástico", comentou.
"Expresso" noticiou, sem especificar fontes, que Miguel Relvas estaria em contactos para comprar a ex-PT, com outros investidores. Mas a Altice diz que não é "equacionada qualquer intenção de venda".
A CP suprimiu o comboio Mira Douro, que faz percurso turístico, para que locomotiva fosse utilizada no comboio do PS que vai levar militantes socialistas do Porto a Caminha.
Lançou um dos álbuns mais marcantes das últimas décadas, "The Miseducation of Lauryn Hill", há 20 anos. Depois, fugiu às câmaras e microfones. Nunca mais gravou, mas voltou agora às digressões.
Segundo um estudo da Universidade de Cambridge, ter brincadeiras e pequenas brigas com irmãos ajuda as crianças a ganharem capacidades de socialização que serão úteis na vida adulta.
Grupo de cerca de 40 pessoas esteve envolvido em desacatos, agressões a agentes da polícia e destruiu materiais num supermercado em Estremoz, distrito de Évora, causando prejuízos no estabelecimento.
O papa Francisco evocou em Dublin, a sua "vergonha" e o seu "sofrimento" face ao "fracasso das autoridades eclesiásticas" para combater os "crimes ignóbeis" do clérigo na Irlanda. 
Opinião

Alberto Gonçalves
A crónica pediu férias do dr. Costa, do prof. Marcelo, da dona Catarina do alojamento local, dos comunistas festivos, da oposição muda e, em suma, de um país que, contado ou visto, não se acredita.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Os fiéis e os não-crentes estão fartos de palavras de condenação da pedofilia pela hierarquia da Igreja e exigem, como é de justiça, que se passe das palavras aos actos.

Manuel Villaverde Cabral
Haverá um lobby de correligionários do governo que espera chegar ao topo da hierarquia salarial pública e continuar a receber o seu ordenado antes de o ver reduzido a uma pensão bem menor?

P. Bruno Nobre, sj
Não obstante os progressos já alcançados, muito está por fazer no que diz respeito à construção de uma cultura eclesial renovada, em linha com o Evangelho e capaz de devolver à Igreja a credibilidade.

Nuno Brito Jorge
Na discussão sobre a exploração de petróleo há um conjunto de argumentos que normalmente ouvimos de quem a defende que, à primeira vista, até podiam ser válidos mas dificilmente são.

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Água, água e vinho (e ovos-moles no fim)

Fugas
P
 
 
  Sandra Silva Costa  

Agosto corre apressado para o fim, mas quer-me parecer que ainda muito Verão passará debaixo das nossas pontes. E Verão rima, entre outras coisas, com praia e com água. Os dois primeiros tiros de hoje vão, por isso, direitinhos para a água.
Atentem nas fotografias do Sérgio Azenha nas ilhas da Croácia e digam lá que não apetece um mergulho. Pois, há tipos com sorte e o Sérgio e o Luís Octávio Costa saíram de Dubrovnik para explorar Kolocep, Lopud e Sipan a partir de uma app. A aventura é para ler aqui.

Já a Maria José Santana andou pela charmosa Côte d’Azur, em França, e traz-nos um relato com sabor a mar, praia e cultura, de Antibes ao Mónaco, passando ainda por Cannes e Saint Tropez. Pelo meio, glamour de iates topo de gama e sabores mediterrânicos.

É também na água que se move a vida de Violeta Lapa, a protagonista da semana. Ela, que até há pouco tempo não sabia nadar, é agora o rosto (e o corpo) da Oceans and Flow, que organiza experiências “por terra e pela água” em viagens de turismo sustentável. A prosa é da Renata Monteiro.

Entretanto, a Rute Barbedo termina a sua volta ao Algarve em autocaravana. Hoje pára em São Marcos da Serra (na verdade, passou por lá antes dos incêndios que atingiram os concelhos de Monchique e Silves) e conta as histórias de devoção à Mãe da Bondade, a Nossa Senhora que terá aparecido em Fevereiro de 1999 numa cova com vista para a Nacional 1.

Do Algarve subimos ao Alentejo, para conhecer Cortes de Cima e parte da vida dos Jorgensen. Hans é dinamarquês, Carrie californiana, e instalaram-se na Vidigueira nos anos de 1980, onde começaram a produzir vinho. Primeiro os tintos, agora os brancos, que são já um caso sério. O retrato de uma empresa que fez do inconformismo um modo de vida é do Manuel Carvalho.

Para o fim fica um docinho: a centenária Confeitaria Peixinho, em Aveiro, fez um restyle e apresenta-se agora com nova cara. A Maria José Santana foi lá provar os ovos-moles e outras delícias e deixa-nos de água (lá está, água) na boca.

Fechei com chave de ouro, certo? Só me resta marcar encontro para o próximo sábado, à hora do costume. Até lá, boas viagens!

DIA 5 DE SETEMBRO | CPVC promove recolha de Sangue em Amares

A Casa do Povo de Vale do Cávado (CPVC), em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) e com o apoio do Município de Amares, vai realizar, no próximo dia 5 de Setembro, entre as 9:00 e as 12:30, uma colheita de sangue, através de uma viatura do IPST que estará estacionada na Praça do Comércio em Ferreiros, Amares.
Todas as pessoas em bom estado de saúde, hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos podem participar nesta colheita de sangue.
Em comunicado, a CPVC apela aos amarenses que «participem nesta iniciativa solidária, deixando como apelo que um pequeno gesto destes pode salvar vidas e que 10 minutos de quem colabora pode significar uma vida inteira para quem precisa».
Fonte: oamarense
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Dia 29 de Agosto das 15 às 19:30 horas decorre a última sessão de colheitas de sangue no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

Moeda do Brasil cai 4,85% numa semana marcada por incertezas nas eleições

A forte desvalorização da moeda do Brasil, que registou uma queda de 4,85% na última semana, é consequência da indefinição do cenário eleitoral do país, disseram especialistas consultados pela Lusa.
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"O aumento da incerteza no cenário político, onde tudo está ainda muito em aberto e não se sabe que candidatos chegarão à segunda volta [das eleições presidenciais] tem prejudicado o mercado e a moeda brasileira", disse Sabrina Cassiano, analista da corretora brasileira Coinvalores.
"O real responde muito à especulação, a moeda tem um juro embutido muito alto que historicamente responde muito ao capital especulativo. Assim, o cenário eleitoral incerto é um prato cheio para o capital especulativo alterar o valor da moeda", acrescentou Rafael Mellem, diretor financeiro da Dourada Câmbio.
No mês de agosto o dólar registou três semanas de alta seguidas perante o real.
Na primeira semana do mês cada dólar passou de 3,70 reais para 3,85 reais, na segunda subiu de 3,85 reais para 3,90 reais. Por fim, a moeda norte-americana encerrou a última sexta-feira valendo 4,10 reais.
"Entre os fatores que estão a causar a desvalorização do real destaca-se a eleição (...) Nesta corrida eleitoral o candidato pró-mercado, Geraldo Alckmin, ainda não 'descolou' e o candidato neutro, que seria o Jair Bolsonaro, também não", afirmou Rafael Mellem.
Já Sabrina Cassiano disse que o fraco desempenho de Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles, dois candidatos que têm um perfil reformista pró-mercado e que se encontram estagnados nas sondagens, tiveram importância para o fraco desempenho da moeda brasileira nesta semana, mas discordou da avaliação sobre a candidatura de Jair Bolsonaro, que é ainda um fator de risco.
"O Bolsonaro é uma grande interrogação para o mercado. Ele colocou um economista considerado liberal que tem um viés reformista no seu possível Governo, o Paulo Guedes. (...) No entanto, ainda existe uma dúvida se ele [Bolsonaro], que tem um perfil estatizante, vai levar as ideias reformistas do Paulo Guedes adiante caso se torne Presidente", afirmou.
Os dois analistas concordam, porém, que a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva - que não deve disputar as eleições porque está preso e dificilmente conseguirá manter-se candidato já que foi condenado em duas instâncias da Justiça -, teve um peso grande na recente desvalorização da moeda brasileira.
"Há uma lentidão no TSE [Tribunal Superior Eleitoral] para definir se o Lula da Silva poderá candidatar-se ou não, que aumentou a cautela e a aversão ao risco dos investidores", disse Sabrina Cassiano.
Rafael Mellem lembrou que embora Lula da Silva esteja praticamente desqualificado, apareceu com 37% e 39% das intenções de voto nas últimas sondagens, e mantém um forte potencial para transferir estes votos para o seu provável substituto no Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.
"Com a sondagem eleitoral a colocar Lula [da Silva] em primeiro lugar e indicando uma potencial transferência de voto para o [Fernando] Haddad temos um risco aumentado nas últimas semanas e o mercado está a refletir este risco na moeda [brasileira]", concluiu o diretor financeiro da Dourada Câmbio.
Lusa

Há 30 anos, o incêndio que destruiu o Chiado foi também o princípio da nova vida da rádio e dos media em Portugal

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Em cima das 5 e 20 da manhã daquela quinta-feira, 25 de agosto de 1988, um dos aguerridos jovens repórteres, Nuno Roby Amorim, telefonou de casa para a rádio, a TSF. Ele morava algures no Chiado. Contou que que da janela de casa via chamas altas de fogo no telhado dos Grandes Armazéns Grandella.
No ano 1988 ficou desencadeada uma revolução na relação entre os portugueses e os media. Ainda não havia canais privados de televisão, mas crescia a reivindicação de alternativas aos dois únicos canais desse tempo, ambos do Estado, a RTP-1 e a RTP-2. Não havia TV privada, mas irromperam as novas rádios. Foi o culminar de um movimento que atravessou toda a década de 80: em 81, a eleição de Mitterand gerou uma onda de novas rádios em todas as cidades e até bairros de França. O espaço radioelétrico francês foi reordenado e liberalizado. Deixou de haver em França o frenesim sonoro das rádios piratas, passaram a estar no ar as rádios locais, que se assumiam como rádios livres, muitas com estrutura profissionalizada na produção, na apresentação e na prática jornalística.
Em Portugal, muita gente focou olhos e ouvidos sobre essa experiência francesa. António Colaço pôs no ar uma Antena Livre a partir de Abrantes. Um grupo de excelentes profissionais desapontados com a rádio que então se fazia ousou criar uma cooperativa, com nome que anunciava a rádio, TSF, Telefonia Sem Fios. Fernando Alves pôs no ar a palavra de ordem: “Fica bonita telefonia”.
O movimento pelo ordenamento do espaço radioelétrico que permitisse a atribuição de frequências em FM a novas rádios tornou-se muito forte, com crescimento constante ao longo de toda a década de 80. O Presidente da República era o muito popular Mário Soares, que seguia com entusiasmo o movimento das “radios libres” em França, e que apoiava os ativistas portugueses. A decisão, porém, passava pelo governo e pelo parlamento, onde Cavaco Silva tinha maioria absoluta. Um então ministro, Luís Marques Mendes, com o pelouro da comunicação social, estava a favor do movimento para novas rádios e televisões. Mas havia muitos interesses em jogo e choques até políticos entre pretendentes.
Como a legalização demorava, houve quem tratasse de forçar o processo político, colocando no ar emissões na zona de Lisboa. O grupo Correio da Manhã lançou a CMR, com apurada estética e perfil musical. O grupo PEI, de Pedro Santana Lopes, avançou com a Rádio Gest, orientada para elites. O grupo de profissionais que tinha criado a Cooperativa TSF pôs no ar a Rádio Jornal: como o nome sugere, voltada para as notícias.
Resultado de imagem para Há 30 anos, o incêndio que destruiu o Chiado foi também o princípio da nova vida da rádio e dos media em PortugalO modelo inicial da TSF era totalmente inovador: a notícia tinha sempre prioridade sobre a música. O valor-notícia estava cotado por cima. Notícia recebida era logo transmitida, com ambição de imediatos desenvolvimentos. A cada meia-hora, outra novidade, uma síntese de notícias. Às vezes, uma síntese, por tão recheada, colava-se à seguinte. A TSF tinha por lema “a rádio em direto” – com jovens repórteres, muito preparados, sempre prontos para seguir rumo ao lugar da notícia. A prioridade para a informação foi reforçada pela escolha do animador principal, António Macedo, tão sábio no tratamento da música quanto ágil a lidar com as notícias.
Naquele tempo ainda não havia telemóveis, mas encontrava-se sempre algum telefone para relatar. Foi o que aconteceu ao fim da madrugada de 25 de agosto de 1988. Era o primeiro verão da rádio que tinha começado no bissexto dia 29 de fevereiro daquele 88, a TSF. A emissão ainda não era legal, mas a rádio era reconhecida e escutada. Vários governantes de Cavaco Silva perceberam isso e participaram em entrevistas na rádio que o governo deles continuava a considerar clandestina. Trinta jovens jornalistas, a maioria recém-saída de cursos universitários e na casa dos 20 e muito poucos anos, enquadrados por meia dúzia de profissionais já com pelo menos 10 anos de ofício e idade à volta dos 30, formavam a redação hiperativa em todas as 24 horas do dia. Alguns repórteres quase usavam as instalações da rádio como casa. Em cima das cinco e 20 da manhã daquela quinta-feira, 25 de agosto de 1988, um dos aguerridos jovens repórteres, Nuno Roby Amorim, telefonou de casa para a rádio, a TSF. Ele morava algures no Chiado. Contou que que da janela de casa via chamas altas de fogo no telhado dos Grandes Armazéns Grandella.
Estavam aquela hora cinco pessoas na redação da rádio das notícias, no 6.º piso da torre 2 das Amoreiras: o António Pinto Rodrigues, com o encargo dos noticiários da madrugada, de meia em meia hora, o Miguel Monteiro, com a tarefa de produzir a manhã de informação que eu com ele ia conduzir, o Paulo que animava a madrugada e o António Macedo que liderava a animação da manhã da rádio. No noticiário das cinco e meia, o António Pinto Rodrigues anunciava fogo entre o Grandella e o Chiado, e lançava o primeiro testemunho do repórter Nuno Roby Amorim.
Às cinco e 45, com o António Macedo, começámos uma emissão especial sobre o fogo, que se prolongou por todo o dia e entrou pela noite seguinte. Primeiro, informações dos bombeiros e testemunhos de moradores, alguns até eram amigos. Antes das sete da manhã, o José Manuel Mestre já estava no ar em reportagem, a partir de uma cabina telefónica no topo do Chiado. Logo a seguir, a Elizabete Caramelo, a Ana Margarida Póvoa, o José Fragoso, o Manuel Acácio, a Maria Flor Pedroso, depois o Carlos Andrade, o David Borges, outros mais, cada repórter num lugar estratégico para contar o fogo que avançava e que parecia imparável.
A fornalha subia da rua do Ouro para a do Carmo, galgava para prédios e lojas no topo da Nova do Almada, seguia para a Garrett, para a Calçada do Sacramento, ameaçava entrar na rua Ivens. A Casa Batalha, com o título de loja mais antiga e sempre contemporânea em Lisboa, a cinematográfica Perfumaria da Moda, a Mercearia Jerónimo Martins, a pastelaria Ferrari com atmosfera e doces preciosos, os tecidos no Eduardo Martins, a discoteca Melodia e um armazém de tesouros musicais como a Valentim de Carvalho, tudo a arder, juntamente com os dois grandes centros comerciais do tempo antes dos shopping, o Chiado e o Grandella,. Nas Belas Artes como no Grémio Literário, tal como na Valentim, acautelava-se em emergência o património mais estimado.
Às oito da manhã, o arquiteto Nuno Teotónio Pereira estava na rádio a explicar o património urbano que o fogo estava a atacar. Era dúzia e meia de edifícios, alguns muito degradados, vários construídos na reconstrução após o terramoto de 1755. José Augusto França contava como aquela tinha sido a Lisboa de Eça e Pessoa. Admitia-se que a tragédia da destruição fosse ainda maior.
Até às oito e meia da manhã, o fogo esteve sempre a alastrar. Os canteiros de betão para as flores no meio da rua do Carmo atrapalharam o ataque dos bombeiros às chamas, e barraram o avanço e melhor colocação das escadas Magirus. Bilhas de gás disparavam explosões e mais chamas.
Antes das nove da manhã, José Manuel Mestre testemunhava, a partir da Costa do Castelo, as labaredas altas no Chiado. Logo a seguir, uma primeira boa notícia: carros poderosos dos bombeiros do aeroporto tinham chegado ao terreno de combate e começavam a conter o fogo.
Na rádio das notícias, ainda sem licença para emitir, os repórteres tentavam levar tudo aos ouvintes, serem os olhos e ouvidos deles. Mário Soares, ao telefone, anunciava que o renascimento do Chiado teria de ser tratado de imediato.
O fogo foi dado como dominado perto da hora de almoço, sete horas depois de ter começado. Depressa se percebeu que umas duas mil pessoas iriam ficar sem trabalho, nas lojas, armazéns, escritórios e consultórios naquela parte de Lisboa. É um facto que aquela era uma Lisboa que tinha ficado decadente. À noite quase não havia gente nas ruas da Baixa e do Chiado. Pouca gente morava ali – apenas cinco famílias precisaram de realojamento.
O arquiteto Álvaro Siza Vieira recebeu o encargo de liderar a reconstrução daquela parte da cidade comida pelo fogo. De facto, foi assim que começou a requalificação que hoje faz do Chiado um lugar permanente e cosmopolita de vida. É o começo da mudança de pele que hoje põe Lisboa como cidade no topo do cartaz internacional.
Os jornalistas da rádio das notícias que ainda não tinha licença para emitir prestaram, naquele 25 de agosto de fogo no Chiado um serviço aos ouvintes. Esse serviço ao público foi o grande teste às novas rádios e tornou irreversível o reconhecimento oficial da nova realidade radiofónica. O concurso para atribuição de umas 300 frequências para emissão em rádio FM por todo país foi aberto poucas semanas depois. Em vésperas do natal desse 88, todas as rádios sem alvará interromperam a emissão para poderem legalizar-se através de candidaturas à concessão de frequências. Voltaram três meses depois.
O ano de 1988 mudou o Chiado. Mas também mudou a rádio que, definitivamente, deixou de aparecer engravatada e pomposa, para passar a estar ao instante a contar aos ouvintes aquilo que é suposto ser notícia, ou seja, o que é relevante para a vida das pessoas. Às vezes, com excessos, em doses de entusiasmo incontido pelo gosto de contar.
Nesse 88, as novas rádios tornaram-se uma força cultivada pelos ouvintes. A transformação da paisagem mediática portuguesa nesse tempo também passava pelos jornais, com o Independente, lançado em maio de 88, sob direção de Miguel Esteves Cardoso e Paulo Portas, a levar o tratamento das notícias para fronteiras mais ousadas. Nesse tempo, um grupo de jornalistas do Expresso, gente como Vicente Jorge Silva, Jorge Wemans, José Manuel Fernandes, José Vítor Malheiros, Teresa de Sousa, Lucília Santos, José Mário Costa e vários outros já tratavam o lançamento do diário Público, que surgiria em março de 90, com novo salto de qualidade no jornalismo em Portugal. Em outubro de 92, chegou aos ecrãs a SIC, primeiro canal privado de televisão. Completava-se a revolução no sistema mediático e jornalístico em Portugal. Tudo catapultado em 88, o ano do incêndio no Chiado.
Francisco Sena Santos / MadreMedia