quarta-feira, 25 de julho de 2018

Reguengos Wine & Blues Fest | Dia 14 com Julian Burdock & Danny Del Toro e Ten Years After

13, 14 DE AGOSTO
REGUENGOS WINE & BLUES 18
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14 AGOSTO | 22H00
JULIAN BURDOCK & DANNY DEL TORO (UK/SPA)
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O concerto de Julian Burdock e Danny del Toro é um caldeirão de diversidade musical, cheio de influências e estilos, desde os Bottleneck Blues ao Funk, incluindo algumas composições originais. A experiência Burdock/Danny Toro conta com a incrível guitarra e a voz, forte e sincera, de Julian Burdock, misturadas com a fantástica harmónica de Danny del Toro. Burdock e del Toro é um duo surpreendente, cuja capacidade de eletrificar o público é única e imparável, mantendo a música pura. Julian Burdock foi dez vezes nomeado para os British Blues Awards e venceu o Blues & Soul Show Award for Innovation 2016 e o New Brunswick Battle of the Blues 2011.


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VIDEO - JULIAN BURDOCK & DANNY DEL TORO

14 AGOSTO | 23H30
TEN YEARS AFTER( UK)
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O teclista Chick Churchill e o baterista Ric Lee são os únicos membros da formação inicial dos Ten Years After e têm agora a companhia de dois músicos verdadeiramente poderosos: Marcus Bonfanti, vencedor do British Blues Award, na voz e guitarra, e o baixista Colin Hodgkinson, que já tocou com The Spencer Davis Group, Peter York, Whitesnake, Jan Hammer, John Lord e Chris Rea.
A banda está mais uma vez no seu auge. No palco vamos ouvir os clássicos “I Woke Up This Morning”, “Love Like A Man”, “Good Morning Little Schoolgirl”, “I'm Going Home”, “The Hobbit” e “Choo, Choo Mama”. Em 2018, os Ten Years After festejam o seu 50 º aniversário e para comemorar a banda escreveu e gravou um novo álbum de estúdio, intitulado “A Sting In The Tale”. Ten Years After , mais uma vez, criam uma incomparável mistura de experiência e vigor, que é tão intemporal como enérgica.

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VIDEO - TEN YEARS AFTER - "LOVE LIKE A MAN"

“O mandato é de 18 meses, não há o convencional Conselho de Administração” director-geral das LAM

Foto de Adérito Caldeira

“O mandato é de 18 meses, não há o convencional Conselho de Administração” revelou João Carlos Pó Jorge em exclusivo ao @Verdade após tomar posse esta terça-feira (24) como director-geral das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). Já a Presidente do Conselho de Administração IGEPE garantiu o compromisso do Governo injectar dinheiro para que a empresa que está em situação de falência técnica, acumula um passivo de 16,1 biliões de meticais, continuar a voar.

Numa cerimónia restrita dirigida pela Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), Ana Coanai, assumiu na tarde desta terça-feira (24) os comandos das LAM o engenheiro Pó.
Ana Coanai esclareceu em exclusivo ao @Verdade que os accionistas das Linhas Aéreas de Moçambique, SA, decidiram acabar com o modelo de gestão da empresa através de um Conselho de Administração (que era composto por sete membros) e regressar ao modelo de um director-geral de vários directores. Um modelo que a empresa teve na sua fundação até 1999, altura em que foi transformada em Sociedade Anónima e criado um Conselho de Administração para a gerir.
Questionada se o IGEPE vai continuar a fazer o apoio de tesouraria, como o tem feito deste o dia 5 de Julho para garantir principalmente o abastecimento de combustíveis das aeronaves, Coanai disse ao @Verdade que: “O Governo tem esse compromisso. Tem que ser senão não vai funcionar”.
“Gestão inclui uma proposta de saneamento” do passivo que ascende a 16 biliões de meticais
De 55 anos de idade, João Carlos Pó Jorge é formado em engenharia pela Universidade Eduardo Mondlane e tem um master em Administração de negócios obtido nos Estados Unidos da América. Entrou para o quadro de funcionários das LAM em 1983 onde trabalhou e dirigiu o sector de engenharia até 1995. Saiu para a secção africana do gigante construtor de motores de aviões United Technologies Corporation, Pratt & Whitney onde esteve até 2013, altura em que foi convidado a regressar à companhia aérea de bandeira moçambicana e entrar para o Conselho de Administração do Administrador Técnico Operacional.
Cessou funções em 2016 mas manteve-se em Moçambique onde liderou, até a sua nomeação, a comissão interinstitucional que trabalha na revitalização da Escola Nacional da Aeronáutica.
Entrevistado em exclusivo pelo @Verdade logo à seguir a posse o director-geral da empresa que fechou o exercício de 2017 com perdas de mais de 9 biliões de meticais revelou que o seu “mandato é de 18 meses”.
Foto de Adérito Caldeira
Um período que o @Verdade sabe ser o desejo do engenheiro Pó que não tem pretensões de assentar no comando das Linhas Aéreas de Moçambique, como bom conhecedor da empresa sabe que pior do que gerir os grandes problemas financeiros o seu maior desafio será lidar com as dinâmicas políticas em torno da companhia.
Aliás enquanto decorria a cerimónia da posse o @Verdade presenciou as démarches que funcionários seniores da companhia tiveram de realizar para acomodar no voo que esta tarde seguiu para Lichinga alguns notáveis membros do partido Frelimo que nem sequer tinham ainda comprado o respectivo bilhete.
Escolha óbvia pela sua experiência nacional e principalmente internacional o recém empossado director-geral das LAM explicou ainda ao @Verdade que tem o mandato de manter a empresa a voar mas “a gestão inclui uma proposta de saneamento”.
O @Verdade sabe que um estudo realizado pela IATA, no início do mandato do Conselho de Administração ora extinto, indicava que as Linhas Aéreas de Moçambique precisavam de um injecção financeira de pelo menos 4 biliões de meticais.
No entanto, ao longo destes pouco mais de 2 anos que passaram, a situação de falência apurada pelos Auditores no fecho das contas de 2015, e que o @Verdade revelou, degradou-se.
Em 2016 o passivo das LAM cresceu para 14,2 biliões de meticais e a 31 de Dezembro de 2017 ascendeu a 16,1 biliões de meticais, contas que o @Verdade está a analisar e brevemente irá revelar.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

SANTA CRUZ OCEAN SPIRIT: RESPESCAGENS DOMINAM O DIA


Naquele que foi o quarto dia do Noah Eurosurf Junior 2018, as baterias continuaram a decorrer no palanque secundário, a norte da praia do Mirante. As ondas teimam em não crescer em Santa Cruz, dificultando o avanço das provas desta competição que, integrada no Santa Cruz Ocean Spirit, irá sagrar os jovens campeões europeus de surflongboard e bodyboard, atribuindo ainda o título às seleções.
O dia arrancou com rondas de surf do quadro principal em que alinhou o único português na água nesta quarta-feira. Na categoria Sub-18 Masculino, Salvador Couto fez uma pontuação de 7.50, não escapando à ronda de repescagem que viria a acontecer ao final da tarde, depois de um largo período de espera por uma nova chamada.
O atleta português havia de passar à próxima fase em primeiro na sua bateria (7.67), à frente de Jack Scott (5.67), Eli Perrin Davies (4.20) e Brage Jorgensen (3.17). Salvador Couto volta a entrar na água amanhã, alinhado no mesmo heat que Max Michalewski, Nikita Avdeev e Jaas Roeper.
O Noah Eurosurf Junior 2018 prosseguiu com as segundas fases dos quadros de repescagem das categorias de Surf Sub-16, Surf Sub-18 masculino, Surf Sub-14 e Bodyboard Sub-18 feminino. Para amanhã, o check-in está marcado para as 7h30, com o dia a ser inteiramente dedicado ao quadro de repescagens de todas as categorias.
Ondas de superação
Enquanto os atletas em competição se iam sucedendo nos heats que marcaram a manhã, era a vez de outras pranchas entrarem em ação, um pouco mais a sul, junto à Aldeia Neptuno. “Queremos e transformamos, julgamos nós, o surf num desporto democrático” afirmou Nuno Vitorino, presidente da SURFaddict – Associação Portuguesa de Surf Adaptado, no decorrer de uma atividade de surf adaptado que demonstrou que as limitações físicas não têm de ser um impedimento à prática do surf.
“Fazer com que as deficiências não sejam impedimentos à prática desportiva” é o grande objetivo da associação, que levou para a água 14 alunos da APECI – Associação Para a Educação de Crianças Inadaptadas. Sónia Costa, técnica de educação especial da instituição, acompanhou o grupo e explicou como as experiências foram vividas: alguns estreantes conseguiram “superar o medo”, enquanto os que já haviam surfado noutros anos conquistaram o sentimento de “conseguir fazer mais”.

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Segundo Nuno Vitorino, o processo de implementação da atividade é “complexo”. São necessárias licenças e seguros específicos, além de “conhecimento sobre como colocar diversos tipos de patologia dentro de água, um trabalho prévio de muita pesquisa, conhecimentos de suporte básico de vida e de primeiros socorros e conhecimento do corpo e de como se comporta dentro de água.”
Requisitos cumpridos pela equipa da SURFAddict, que marcou presença pela quarta vez no Festival Internacional de Desportos de Ondas. “Temos tido uma ótima parceria com o Santa Cruz Ocean Spirit e o Município de Torres Vedras, que envolve exatamente isto: proporcionar a todas as pessoas com deficiência a prática do surf.” E o presidente da associação não deixa dúvidas: “Enquanto houver uma pessoa com deficiência em Portugal que não tenha surfado e queira surfar, nós vamos estar lá para colocá-la dentro de água.”
O Santa Cruz Ocean Spirit é uma organização da Câmara Municipal de Torres Vedras e da Promotorres EM. O evento conta ainda com a Tecsport Audi, a Meo e a Vimeiro como patrocinadores. Rádio oficial: Mega Hits. Televisão oficial: Fuel TV. Apoio à divulgação: Grafivedras, Kayaksurf.net, Meo Beachcam e Torres Vedras Web. Merchandising oficial: Mar Gifts. Parceiros: Cruz Vermelha, Oceanário de Lisboa e Sealand. Certificação Ambiental do Ministério do Ambiente, Fundo Ambiental e Sê-lo Verde. Parceiros institucionais: Turismo de Portugal, Turismo Centro Portugal, Oeste Portugal e Green Destinations.

Lendas de Amor: viajar com o coração por Portugal

Lendas de Amor Portuguesas é uma viagem pelo território português com a companhia das histórias da tradição oral que passam há séculos de geração em geração. São histórias de amor e paixão, umas felizes, outras trágicas. Estas lendas chegam às livrarias portuguesas a 31 de Julho.


Nunca saberemos como surgiu uma lenda e que pontos se acrescentaram nos caminhos da passagem de testemunho de boca em boca – em voz alta ou num sussurro, entre beijos e declarações de amor.
«Quem conta um conto, acrescenta um ponto», diz a sabedoria popular. E por isso as lendas também vão sofrendo alterações ao longo dos tempos, à medida que vão sendo recontadas.
Ainda assim, é inegável o valor etnográfico desta forma de manifestação cultural. Por vezes é difícil, ou mesmo impossível, destrinçar a verdade da fantasia nestas histórias, mas é precisamente essa dúvida, esse fogo do mistério, que deixa permanentemente acesa a chama da curiosidade nas nossas lendas.
As lendas de Amor Portuguesas incluem narrativas originárias de todos os distritos de Portugal e regiões autónomas. Desde as mais conhecidas, como a da lagoa das Sete Cidades, da ilha de São Miguel, a outras talvez menos divulgadas, mas igualmente preciosas, como a da «cabeça da velha», da serra da Peneda, ou a de D. Rodrigo de Mascarenhas, de Loulé.


Lendas de Amor Portuguesas
Guerra & Paz, Editores
144 páginas · 15x23 · 13 €
Nas livrarias a 31 de Julho



Com os melhores cumprimentos,
Mário Alexandre Borges | Comunicação
R. Conde Redondo, 8, 5.º Esq.
1150-105 Lisboa | Portugal


Tel.  (+351) 213 144 488


  

Troço da EN9 entre Torres Vedras e Alenquer vai acolher projeto de Arte Pública

No âmbito do programa da “Cidade Europeia do Vinho 2018 | Torres Vedras/Alenquer”, o troço da EN9 situado entre estas duas localidades vai acolher, de 29 de julho a 31 de dezembro, o projeto de Arte Pública/Exposição 10.10.10 Arte entre Cidades.
Trata-se de um dos mais ambiciosos projetos do referido programa, o qual se insere no âmbito das artes visuais, de arte pública, sendo composto por seis obras de arte de caráter efémero.
Segundo é referido acerca desta intervenção artística que se constitui como um circuito de arte no espaço público: “Os conceitos de "lugar", "percurso" e "obra artística na paisagem" surgem como um sentido de problematização que sugere o diálogo entre a arte e a arquitetura enquanto matéria de reflexão enquadradas no "trajeto" da uva ao vinho. Quando falamos de "obra" referimo-nos ao resultado físico de trabalhos que possam ter sido realizados por artistas, ou por arquitetos, ou por uma ação conjunta que promove o diálogo entre ambas as áreas disciplinares, da qual resulta um projeto efémero que reflete sobre a temática da atividade e paisagem vinícola.
Ao procurar promover ações interdisciplinares nas obras a alcançar, numa leitura da paisagem entre Torres Vedras e Alenquer, esta proposta de curadoria procurará articular uma abordagem de reflexão sobre a caracterização da paisagem e herança vinícola. Desta forma, a nossa aproximação a uma ideia curatorial de ‘onde’ localizar as intervenções contempla dois campos de ação: o primeiro remete para o encontro das obras no contexto arquitetónico de equipamentos relacionados com a atividade vinícola. O segundo pressupõe obras enquadradas num itinerário territorial entre Torres Vedras e Alenquer ao longo da Estrada Nacional 9 (N9).
Neste contexto integrar-se-ão intervenções na paisagem e em estruturas de transformação dos recursos naturais da região, que demarcam uma narrativa de contextualização à temática do vinho. Aspira-se assim a uma ideia de promenade territorial que introduz ao observador uma revisão de locais, ou costumes, através da intervenção artística sobre um fundo arquitetónico em contexto rural ou urbano.

Ambos os concelhos se destacam a nível nacional na produção de vinhos de excelência, promovendo, neste contexto, um perfil de conhecimento de técnicas específicas nesta matéria. Em alinhamento com esta reflexão os autores que acompanham este projeto manifestam-se, através da sua obra, capazes de articular os conceitos e matéria-prima do seu trabalho com os contextos históricos, económicos e sociais locais”.

As obras que integram o projeto de Arte Pública/Exposição 10.10.10 Arte entre Cidades são as seguintes:

LOCAL: Largo de Wellington, Torres Vedras
ARTISTA: Teresa Henriques
TÍTULO: Gina Lollobrigida
Esta peça – a secção de um balão - explora uma possibilidade espacial e escultórica de um reservatório de vinho. A construção formal, quase mimética, desta tipologia de reservatório existente no contexto das adegas a partir do fim dos anos 60 sugere reflexões sobre o que entendemos como objeto, escala, matéria e implantação.
O adobe mantém a peça próxima do território ‘do que vem da terra’. A sua implantação oferece ao observador um olhar alteado sobre o balão, relacionando-se com o seu lugar real, e transporta essa ideia de espaço para o local da sua implantação – o embasamento do Largo de Wellington.
Teresa Henriques
Vive e trabalha em Lisboa e Nova Iorque. É mestra em Belas Artes pela School of Visual Arts de Nova Iorque (bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e da FLAD – Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento). Frequentou programa de residência na Location One, também em Nova Iorque (igualmente com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e da FLAD – Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento). Frequentou também um Curso de Live-Painting na Slade School, em Londres. E ainda o Curso de Escultura da AR.CO, Lisboa.

LOCAL: I.V.V. (Instituto da Vinha e do Vinho), Rua Cândido dos Reis, Torres Vedras
ARTISTA: Os Espacialistas
TÍTULO: V.I.D.E. Ver, Imaginar, Desenhar, Espacializar - Os Espacialistas na Apanha do Vazio
V.I.D.E. é um projeto de re(h)abilitação artística e arquitetónica que transforma a cabine e o tabuleiro da balança de pesagem das uvas, situada no largo de entrada do I.V.V. de Torres Vedras, numa caixa métrica do vinho, enquanto lugar performativo de experimentação e encontros a diferentes escalas; onde a arte se in(ve)stiga com a arquitetura, a história com a experiência estética contemporânea e a imaginação da memória com o jogo e a educação; onde o vinho - o leite dos pobres - é o principal material de construção e os espaços recipientes a ele associados - co(r)po, garrafa, depósito - pesam o vazio deixado pela desativação dos espaços envolventes, dão corpo à obra lúdica, lúcida e embriagada a construir e refletem a memória do museu do vinho adiado desde 1940, que aparecerá no lugar da balança sob a forma de “Petit Cabanon du Vide”, enquanto miniaturização consciente da grandeza da paisagem torriense.
Os Espacialistas
Os Espacialistas é um projeto laboratorial de investigação teórica e prática das ligações entre Arte e Arquitetura com início de atividade em 2008. Substituem o lápis pela máquina fotográfica, enquanto dispositivo de desenho, de pensamento, de perceção e de diagnóstico do espaço natural e construído, cujas ações são reguladas pelo Diário do Espacialista e auxiliadas pelo “Kit Espacialista Por/tátil” que transportam consigo.


LOCAL: Adega Cooperativa da Carvoeira, Estrada Nacional, Curvel
ARTISTA: Ayelen Peressini
TÍTULO: _common_grounds
A implantação de três esculturas em diferentes espaços do edifício do IVV, integrado no complexo da Adega Cooperativa da Carvoeira, sugere umapromenade e reconhecimento espacial.
Cada objeto escultórico valoriza o espaço que integra, ao mesmo tempo que sugere uma apropriação, por parte do visitante, das diversas relações estabelecidas entre escalas, afastamentos, extensões e altimetrias que a diversidade construtiva existente oferece. O contraste da ideia de edifício ‘latente’ (pré-ruína) com a obra artística ‘refletora’ e contemporânea sugerem um diálogo entre tempos e realidades.
Representando o resultado da pesquisa contínua sobre a confluência entre arte e arquitetura, a instalação pretende ser um espaço passável que gera o efeito experiencial da entidade humana passando por um determinado espaço alocado.
Ayelin Peressini
Ayelen Peressini é natural da Argentina (Buenos Aires, 1986). Licenciada em Belas Artes pelo Departamento de Escultura da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2011). É mestra em investigação e criação artística pela Universidade de Barcelona (2016). Desde 2012 trabalha em projetos transdisciplinares entre as áreas da arte, desenho e arquitetura. 

LOCAL: Winegros (antiga Adega Cooperativa de Olhalvo), Quinta da Baia, Olhalvo
ARTISTA: Ramiro Guerreiro
TÍTULO: Sem Título [Um Tanque Sem Fundo]
A intervenção na Adega de Olhalvo surge de um momento específico no processo de vindimas - a pisa da uva feita por um grupo de pessoas dentro de um tanque.
A partir desta prática, caída em desuso salvo raras exceções, pretende-se convocar a ideia de reunião e congregação. A peça mostra-se como a sugestão de um tanque a partir dos seus limites verticais, quase-muros forrados a azulejos no interior. Para além deste tanque, aberto num dos topos e sem fundo, a intervenção inclui ainda dois bancos corridos onde os visitantes se poderão sentar.
Ramiro Guerreiro
Frequentou o curso de arquitetura na FAUP (Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto) de onde saiu para estudar na MAUMAUS. Tem exposto regularmente em Portugal e no estrangeiro desde 2005, ano em que foi vencedor do prémio BES Revelação e de uma menção honrosa no prémio EDP Novos Artistas. Fez residências artísticas em Madrid, Paris, Marselha e Berlim.

LOCAL: Rua Serpa Pinto, Junto à Torre da Couraça, Águas, Alenquer
ARTISTA: António Bolota
TÍTULO: SÓBRIO E ÉBRIO
O esforço da vindima é como que uma convocatória que procede ao momento inicial da preparação das vinhas, assim como antecede o desfecho: celebrar com o vinho.
Dois reservatórios tubulares diferentes, um reto (trabalho) outro fletido (comemoração), reforçam esse ritual de preparação e proveito: o sóbrio e o ébrio.
Em resumo, é um gesto que contém esses dois mundos relacionados.
António Bolota
António Bolota começou a expor em meados dos anos 90, trazendo para o universo artístico saberes oriundos da Engenharia, área onde radica a sua formação. Um conjunto de conhecimentos técnicos são convocados na criação das suas esculturas que se confrontam com o espaço para onde são construídas ou que se fundem com a própria arquitetura. Em 2008 concluiu o Curso Avançado no Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual. Mora e trabalha em Lisboa.

LOCAL: Rua Serpa Pinto, Junto ao Museu do Vinho, Alenquer
ARTISTA: Inês Teles
TÍTULO: Pinturas sobre estruturas de crescimento

A reflexão sobre as características da indústria vinícola, desde a criação de estruturas contínuas de suporte à vinha, bem como o tempo de produção e maturação do vinho, direcionou este projeto para a criação de uma construção capaz de suster outras imagens, outros objetos voláteis. O contexto urbano, marcado pelas tendas do mercado mensal, fábrica de tecidos e a vivência de Alenquer, torneiam esta instalação composta por uma estrutura em ferro, rígida e assimétrica.

Inês Teles

Artista portuguesa, residente em Lisboa. Licenciada em Pintura na FBAUL (Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa), prossegue em 2010 os estudos em Londres, com uma pós-graduação na Byam Shaw e um mestrado na Slade School of Fine Art. Inês Teles expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro.


CURADORA
Gabriela Raposo é licenciada em Arquitetura, mestre em Cenografia e doutorada em Arquitetura. Além da prática da arquitetura dedica-se à temática da relação da arte contemporânea com o espaço arquitetónico através da escrita de artigos, curadoria de exposições e participação em conferências. Deu aulas no IADE em Lisboa e no DARQ – Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra.


INAUGURAÇÃO | 29 de julho
Programa:

10h00 | Largo de Wellington | Torres Vedras
Receção aos convidados
Apresentação do projeto
Apresentação da obra de Teresa Henriques

11h00 | I.V.V. – Instituto da Vinha e do Vinho | Torres Vedras
Apresentação da obra de Os Espacialistas

12h00 | Adega Cooperativa da Carvoeira | Carvoeira
Apresentação da obra de Ayelen Peressini

13h00 | Adega Cooperativa da Carvoeira | Carvoeira
Degustação de produtos locais

14h30 | Winegros (antiga Adega Cooperativa de Olhalvo) |Olhalvo
Apresentação da obra de Ramiro Guerreiro

15h30 | Rua Serpa Pinto (junto à Torre da Couraça, Águas) | Alenquer
Apresentação da obra de António Bolota

16h30 | Rua Serpa Pinto (junto ao Museu do Vinho) | Alenquer
Apresentação da obra de Inês Teles