sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Comissão Europeia reconhece estatuto legal à Infraestrutura de Investigação em Recursos Microbianos, sediada na UMinho

 MIRRI é a primeira European Research Infrastructure Consortium (ERIC) coordenada por Portugal
A Infraestrutura de Investigação em Recursos Microbianos (MIRRI), sediada na Universidade do Minho, recebeu hoje a placa de European Research Infrastructure Consortium (ERIC) da Comissão Europeia. É a primeira infraestrutura liderada por Portugal com estatuto legal de consórcio, após uma década de trabalho, e a 24ª na Europa. A MIRRI-ERIC possui mais de 50 parceiros numa dezena de países e vai preservar, pesquisar e valorizar os recursos microbianos e a biodiversidade, servindo a biociência e a bioindústria.

O reconhecimento de consórcio foi anunciado recentemente e entregue a 21 de outubro formalmente a Marta Abrantes, delegada de Portugal para este tipo de infraestruturas e membro da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). A cerimónia decorreu durante a Conferência ICRI 2022, em Brno, República Checa, contando com a diretora-geral adjunta da Direção-Geral de Investigação e Inovação da Comissão Europeia, Joanna Drake, e o presidente do Fórum ERIC, Francisco Colomer. A placa recebida ficará na nova sede da MIRRI-ERIC, no campus de Gualtar, Braga, a inaugurar no próximo dia 14 de dezembro.

“Este é um momento marcante para a MIRRI, para Portugal e destaca também o papel da FCT no apoio a infraestruturas de investigação de interesse estratégico que sustentem os avanços científicos e tecnológicos e reforcem o ecossistema de investigação e inovação”, referiu Marta Abrantes. O administrador executivo da MIRRI, Luís Soares, e o cofundador do projeto e diretor da Micoteca da UMinho, Nelson Lima, elogiaram “esta nova e promissora fase, como ponto de encontro entre a biodiversidade microbiana, a biotecnologia e a bioeconomia”.

Já a representante espanhola no Fórum de Coordenadores Nacionais da MIRRI-ERIC, Rosa Aznar, realçou o “momento simbólico” do percurso, que iniciou em 2010 como “Projeto” no Roteiro do Fórum Estratégico Europeu sobre Infraestruturas de Investigação e que em 2021 foi considerado “Landmark” naquele Roteiro. “A Espanha está fortemente comprometida e orgulha-se de co-sediar hub da MIRRI-ERIC, na Universidade de Valência”, disse.

Sobre a MIRRI

Esta infraestrutura pan-europeia tem cinco fundadores (Portugal, Espanha, França, Bélgica, Letónia), quatro potenciais membros (Grécia, Itália, Países Baixos, Polónia), a Roménia como observadora e países terceiros a ponderarem participar. Agregando os principais centros de recursos microbianos, institutos e coleções de culturas daqueles territórios, a MIRRI-ERIC facilita o acesso a partir de um único ponto à mais ampla gama de microrganismos de alta qualidade e seus derivados, além de dados e serviços especializados, com foco nas áreas de saúde, agroalimentar, meio ambiente e energia.

O seu novo estatuto legal confere autonomia de gestão e capacidade de participar e até liderar projetos em conjunto com outros consórcios, entre outros aspetos. Colabora igualmente com diversas redes, autoridades públicas e decisores políticos. Pretende ser um motor no Espaço Europeu de Investigação e contribuir para acelerar os avanços nas ciências da vida e na biotecnologia, bem como para uma bioeconomia circular sustentável, competitiva e resiliente.

Liga MEO Surf – Ondas de qualidade e regresso de Vasco Ribeiro animam dia inaugural do Bom Petisco Peniche Pro


- Campeão nacional fez o segundo melhor score do dia, com 14,45 pontos;
- João Moreira e Francisco Mittermayer perdem e saem da luta;
- Restam nove surfistas nas contas do título nacional;
- Maria Salgado foi o nome em maior evidência na prova feminina;
Quadro de resultados - Clique aqui
Fotografias do dia 1 (Créditos: Jorge Matreno/ANSurfistas) - Clique aqui
Fotos: Vasco Ribeiro, Maria Salgado e Joaquim Chaves (Jorge Matreno/ANSurfistas)
Peniche (28/10/2022) - A Praia do Lagide foi o palco do dia inaugural do Bom Petisco Peniche Pro, a derradeira e decisiva etapa da Liga MEO Surf, com a luta pelo título máximo masculino do surf português em jogo. Não faltaram ondas de qualidade ao longo de uma jornada marcada pelo regresso à competição do campeão nacional Vasco Ribeiro e também pelas primeiras baixas nas contas do título. Após a realização da ronda inaugural masculina e de duas eliminações inesperadas, restam nove surfistas ainda com possibilidades de chegarem ao título nacional.

A ação arrancou pelas 8 horas, com a realização dos trials masculinos. Uma fase que contou com a presença do ex-campeão nacional Miguel Blanco, que se destacou da restante concorrência, avançando facilmente para o quadro principal. Ivo Cação, Francisco Laranjinha e Matisse Verworst foram os outros surfistas a saírem vencedores nesta fase.

A partir daqui deu-se início à luta pelo título, com onze surfistas nesta disputa. E cedo começaram as surpresas nesta fase inaugural da etapa. No primeiro heat, Tomás Fernandes, um dos 11 candidatos, superou esta fase sem conseguir vencer, após ser superado por João Vidal. Algo que era um aviso para o que viria de seguida, com outros a não conseguirem sequer passar à fase seguinte. Foi o caso de Francisco Mittermayer, eliminado numa bateria vencida pelo tetracampeão nacional Ruben Gonzalez, e de João Moreira, que constituem as primeiras baixas nesta renhida disputa pelo título nacional masculino.

Em sentido inverso, Luís Perloiro, Afonso Antunes, Francisco Almeida, Joaquim Chaves e Eduardo Fernandes conseguiram triunfos na estreia e mantiveram aceso o sonho do título. O mesmo fizeram os três surfistas melhor posicionados nesta disputa. Guilherme Ribeiro, que chega a Peniche como líder do ranking e dono da licra amarela Go Chill, venceu a bateria 8 de forma relativamente segura, enquanto no heat 9 e no 11 Guilherme Fonseca e Vasco Ribeiro, respetivamente, entraram com tudo na competição, conseguindo ambos performances fortes e triunfos folgados.

O triunfo de Vasco Ribeiro, com um score de 14,45 pontos, foi mesmo um dos grandes destaques deste dia inaugural do Bom Petisco Peniche Pro. Uma prestação que deixou o campeão nacional em título de sorriso rasgado no rosto. “É incrível poder estar aqui outra vez a competir e sentir-me bem e feliz”, começou por dizer Vasco. “Agora, é continuar neste caminho devagarinho. Tem sido um caminho difícil. Tomei a decisão de parar e colocar a minha pessoa em primeiro lugar. Decidi pensar em mim e foi a melhor coisa que fiz”, frisou o surfista de 27 anos.

A prestação de Vasco Ribeiro apenas foi superada pelos 14,75 pontos obtidos por Halley Batista, que não entra nestas contas da disputa do título. Arran Strong, Gabriel Ribeiro, Tiago Stock, Henrique Pyrrait e João Roque Pinho foram os outros surfistas a vencerem as restantes baterias da ronda inaugural masculina, dando boa indicação para o que resta de prova.

A meio da tarde entrou na água a ronda inaugural feminina, com o Lagide a continuar a oferecer ondas de grande potencial. Foi neste cenário que aconteceu a primeira surpresa da ronda, com a eliminação de Érica Máximo, numa bateria vencida por Maria Silva. Na bateria seguinte foi Carina Duarte, a única surfista em prova já com triunfos na Liga MEO Surf, a ser surpreendida pela jovem Constância Simões, mas conseguindo, ainda assim, passar à fase seguinte no segundo posto.

Até final da ronda destaque ainda para as prestações de Maria Salgado, com o melhor score feminino do dia (12,85 pontos), e também de Gabriela Dinis, que fechou a jornada com um triunfo selado com 11,65 pontos. Ambas mostraram estar em sintonia com o mar e com ambições de lutarem pela primeira vitória da carreira na Liga MEO Surf. Beatriz Costa foi a outra surfista a sair vitoriosa nesta ronda.

Para este sábado a chamada está marcada para as 7H45, no Lagide, com a possibilidade de os melhores surfistas nacionais terem pela frente nova jornada de ondas de qualidade. Em cima da mesa, com o desenrolar da prova, há ainda a possibilidade de mudança do local do campeonato. Amanhã as contas pelo título masculino vão começar a ganhar contornos ainda mais emocionantes, com dois heats da ronda 2 a terem mais do que um dos candidatos na água em simultâneo. Tal vai acontecer no heat 3, com Afonso Antunes e Francisco Almeida, e também no heat 6, com Vasco Ribeiro e Joaquim Chaves.

Agenda para sábado
07H45 – Call do segundo dia de competição
11h00 – Passatempo Jerónimo Martins “Quem sabe, melhor defende”
17h00 – Go Chill Expression feminina e masculina (por confirmar)

A nível televisivo, o Bom Petisco Peniche Pro poderá ser acompanhado em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: facebook do MEO, app do MEO – disponível na posição 810 da grelha de canais MEO, e em www.ansurfistas.com e redes sociais em @ansurfistas.

A Liga MEO Surf 2022 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MEO, Bom Petisco, Allianz Seguros, Joaquim Chaves, Go Chill, Somersby, Corona e Rip Curl, o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins, o apoio local do Município de Peniche, e o apoio técnico do Peniche Surfing Clube e da Federação Portuguesa de Surf.

Mais informações em www.ansurfistas.com.


2.º ENCONTRO COVILHÃ SOCIAL



O Salão Nobre dos Paços do Concelho recebeu no dia 27 de outubro, quinta-feira, o 2.º Encontro COVILHÃ SOCIAL. Organizado pela Câmara Municipal da Covilhã, em parceria com o ACES Cova da Beira, o Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) e a Universidade da Beira Interior (UBI), o evento subordinou-se ao tema “Saúde Pública e Desenvolvimento Local”.

Neste 2.º Encontro COVILHÃ SOCIAL, foi homenageada Henriqueta Forte, ex-Delegada e Coordenadora de Saúde do ACES - Cova da Beira. Com esta homenagem, enquadrada pela comunicação de Francisco George, antigo Diretor Geral da Saúde, o Município da Covilhã pretendeu reconhecer a sua dedicação e profissionalismo, o relevante trabalho desenvolvido no âmbito da prevenção e promoção da saúde pública, que muito beneficiou o Concelho e a Região.

Os painéis temáticos centraram-se em Saúde Mental Positiva, Saúde Maior e Boas Práticas na Promoção da Saúde Pública, com apresentações de 12 especialistas, representantes de entidades de saúde, ensino superior e investigação.

A sessão de abertura contou com a participação da Vereadora com o pelouro da Ação Social e Saúde, Regina Gouveia, da Vice-Reitora da UBI, Amélia Augusto, e do Diretor Executivo do ACES Cova da Beira, Manuel Geraldes.

O evento contou ainda com apontamentos musicais do Conservatório Regional de Música e com as Vozes do CAI.

COVILHÃ CREATIVE WEEK | SEMANA. CRIATIVASEMANA CRIATIVA CELEBRA O DIA MUNICIPAL DA CULTURA

A primeira edição da Covilhã Creative Week (Semana Criativa) decorrerá na nossa cidade, entre os dias 8 e 14 de novembro de 2022, e contará com um programa diversificado que engloba um conjunto de atividades culturais gratuitas e simultâneas, abertas à comunidade. Este evento decorre no âmbito do Plano de Ação da Covilhã, Cidade do Design e é um grande marco da programação cultural prevista para a segunda metade de 2022. O arranque da Covilhã Creative Week dar-se-á no dia 8 de novembro, Dia Municipal de Cultura, e assinala o primeiro aniversário da designação da Covilhã como Cidade Criativa da UNESCO.

Durante esta semana serão apresentadas e expostas, em espaços públicos, as instalações que resultaram das residências artísticas que decorreram na Covilhã, com jovens da Escola Secundária Campos Melo e da CISMA – Associação Cultural. Estas residências, foram orientadas pelo covilhanense Ruben Marques Pedro, Designer de Comunicação e Produto e Consultor de Design Sénior do Museu do Caramulo/ Caramulo Experience Center.

A sessão oficial de abertura da Semana Criativa, que será presidida pelo Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 10h00. A esta seguir-se-á a abertura da exposição “Fábrica: Ontem e Hoje” no edifício da antiga firma Francisco Ribeiro Aibéo (Rua Capitão João de Almeida, Largo de N. Sr.ª do Rosário). Esta exposição, organizada pelo Município da Covilhã com curadoria de Elisa Calado Pinheiro, terá entrada gratuita para toda a população. Pelas 11h00 proceder-se-á, ainda, à abertura da exposição coletiva “Otherworlds” na Galeria António Lopes.

A tarde do dia 8 será dedicada a conferências e debates sobre os Desafios para a Arte, a Cultura e a Criatividade na contemporaneidade, a terem lugar no Auditório Municipal da Covilhã, com entrada gratuita. Esta sessão conta com dois importantes nomes nacionais: Francisco Cipriano (especialista em financiamentos europeus para a Arte a Cultura) e Luana Bistane (especialista em Economia Criativa), ambos formadores na Academia Gerador.

Também as estruturas culturais municipais oferecem, neste mesmo dia, um leque diversificado de atividades paralelas. O Teatro Municipal da Covilhã celebrará o Dia Municipal de Cultura com o Concerto «Estórias a Quatro Mãos», por Luís Duarte e Lígia Madeira, com apresentação e comentário do Maestro António Vitorino de Almeida, pelas 21h30. A entrada neste concerto é gratuita, bastando, para tal, levantar o ingresso na bilheteira do TMC.

Nos dias 9, 10 e 11 de novembro decorrerá o INDUSTRIAL. A terceira edição deste evento terá como tema “Desígnios para a Cidade” e contará com sessões diárias no Auditório Municipal da Covilhã, complementadas por visitas orientadas a instituições culturais e estruturas criativas do território. O destaque do primeiro dia do INDUSTRIAL recai sobre a presença de Stijn Debaille na nossa cidade, focal-point de Kortrijk (Cidade Criativa da UNESCO em Design), Coordenador da Designregio Kortrijk e anterior Coordenador do grupo COD - Cities of Design. Stijn Debaille intervirá no painel de dia 9, denominado “Inovação, Criatividade e Indústria”, apresentando projetos inovadores de cocriação com empresas industriais e designers. As sessões e debates da terceira edição do INDUSTRIAL contarão com a participação de importantes nomes e entidades nacionais no âmbito do património industrial material e imaterial, bem como de projetos e partilhas de boas práticas de divulgação e inovação nas áreas de investigação e trabalho a ele associadas.

A Semana Criativa contemplará, também, um fórum público dedicado à Cultura e Acessibilidade, no dia 12 de novembro (sábado), a ter lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho a partir das 15h00. Este fórum vem de encontro à vontade do Município da Covilhã de tornar a cidade mais acessível e inclusiva para moradores e visitantes, através, nomeadamente, da adesão à Rede de Teatros com Programação Acessível e da aposta no melhoramento dos acessos aos edifícios públicos municipais, dando cumprimento às medidas previstas no âmbito do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS) das Beiras e Serra da Estrela. Nesta sessão intervirão Desirée Nobre (especialista em Património e Acessibilidade Cultural), Elisabet Carceller (em representação da Formas Efémeras, empresa responsável pela conceção do Museu da Covilhã) e Leonardo Araújo (Casa do Braille). Pelas 16h30, e na continuidade das sessões, terá lugar uma visita técnica ao Museu da Covilhã (Prémio APOM Museu do Ano), orientada para as temáticas da Acessibilidade e da Inclusão. O Teatro Municipal da Covilhã assinalará este dia com um concerto de Rodrigo Leão, pelas 21h30.

Dia 13 de novembro (domingo), pelas 15h00, terá lugar a apresentação do livro “Covilhã Industrial e Universitária” no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com Coordenação de António dos Santos Pereira e colaboração Elisa Calado Pinheiro e Maria da Graça Vicente.

A Semana Criativa finalizar-se-á no dia 14 de novembro, com a inauguração do Museu da Covilhã pelo Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, que também marcará presença na sessão de encerramento, no Salão Nobre dos Paços do Concelho da Covilhã.


Lousã distinguida como um dos municípios mais sustentáveis do país

 A Lousã foi ontem distinguida como um dos municípios mais sustentáveis do país, com um índice superior a 80%, estando no “top 8” das Autarquias com melhores índices de sustentabilidade municipal.
O galardão de Bandeira Verde ECOXXI foi entregue ontem, numa cerimónia que decorreu no Fórum Cultural de Ermesinde.
O ECOXXI é um Programa implementado desde 2005 pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), que visa reconhecer as melhores práticas de sustentabilidade ao nível municipal, através da avaliação, por um conjunto de peritos, de 21 indicadores e 70 subindicadores nas áreas ambiental, social e económica.
A avaliação destes indicadores permite aferir a grande maioria das metas estabelecidas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), incidindo no planeamento e gestão de recursos, bem como na proteção e salvaguarda do património cultural e natural, dando particular ênfase ao cumprimento do ODS de Cidades e Comunidades Sustentáveis e ao da Produção e Consumo Sustentáveis.
 Para a edição deste ano foram apresentadas 59 candidaturas e a Lousã destaca-se pelas boas práticas, com um índice superior a 80% no conjunto dos indicadores em avaliação.
 Depois de escrutinado por aquele grupo de peritos que integram a Comissão Nacional (envolvendo 34 entidades, entre as quais se contam a Agência Portuguesa do Ambiente, a Agência para a Energia, Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, entidades reguladoras e universidades), a Lousã ficou posicionada num grupo restrito de 10 municípios que obtiveram mais de 80%, constituído por Pombal, Santo Tirso, Torres Vedras, Águeda, Braga, Oeiras, Sintra, Leiria e Valongo.

Joel Fernandes

Vantajoso enquadramento tributário no concelho

 A Câmara Municipal aprovou, na reunião de câmara do passado dia 26 de outubro, as taxas dos impostos municipais que iram vigorar no concelho de Alvaiázere, no próximo ano de 2023 (depois de aprovados pela Assembleia Municipal, na sua próxima sessão). 

Em coerência com a estratégia do Presidente de Câmara, João Paulo Guerreiro, no que diz respeito à captação de investimento, as empresas com sede de atividade no concelho não pagarão qualquer derrama sobre o respetivo lucro tributável. Este facto coloca o Município de Alvaiázere como um dos que apresenta um enquadramento tributário mais favorável para as empresas a nível regional, uma vez que, no âmbito do programa Alvaiázere+, são isentadas todas as taxas e tributos municipais relacionados com a atividade empresarial. 

No que respeita ao imposto municipal sobre imóveis (IMI), a Câmara Municipal voltou a aprovar a implementação da taxa mínima permitida por lei, de 0,3%. 

A autarquia propõe ainda que a taxa de IMI seja minorada em 30% para quem promova obras de requalificação de imóveis, fomentando, através deste mecanismo fiscal, a renovação do parque habitacional edificado, e um benefício de 20% para os proprietários que arrendem os respetivos imóveis, medida que pretende aumentar a disponibilidade de habitações no mercado de arrendamento. 

Com o mesmo objetivo base, o de potenciar a renovação do edificado concelhio, o órgão executivo propõe um agravamento da taxa de IMI a aplicar sobre imóveis degradados. De 15% para a generalidade dos edifícios do concelho e de 30% para os imóveis em mau estado que estejam dentro das áreas de reabilitação urbana, uma vez que a autarquia possui em vigor medidas de apoio à requalificação os edifícios integrados nestas áreas. 

Aprovou, também, uma redução da taxa do IMI a aplicar ao prédio ou parte de prédio urbano destinado a habitação própria e permanente das famílias em função dos dependentes, de 20€ se for um, de 40€ se forem dois e de 60€ se forem três ou mais. 

Portugal enfrenta níveis históricos de inflação, e tendo em conta que todos os mecanismos devem ser usados para apoiar as famílias perante este aumento extraordinário do custo de vida, mas nunca esquecendo o equilíbrio das contas municipais, o órgão executivo aprovou, sob proposta do Presidente de Câmara João Paulo Guerreiro, reduzir esta participação, aplicando uma taxa de participação variável de 2.5%. Tal traduz-se, assim, numa redução de 50% desta taxa no Município de Alvaiázere. 

Com as opções fiscais adotadas pela Câmara Municipal, o Município assume-se como um dos que apresenta um enquadramento tributário mais atrativo na região, quer para a atividade empresarial, quer para os cidadãos, facto que, do ponto de vista estratégico, e em conjunto com outras medidas municipais, começa a alavancar o desígnio de ter um concelho mais dinâmico, atrativo e sustentável.

Proença-a-Nova | Semana Municipal pela Igualdade assinalada com iniciativas para todas as idades

 

O Município de Proença-a-Nova celebrou, de 19 a 26 de outubro, a Semana Municipal pela Igualdade, com a organização e realização de diversas atividades abrangendo diferentes públicos-alvo.

A primeira destas iniciativas decorreu com a presença dos alunos do 1º ciclo e pré-escolar que se deslocaram até aos Paços do Concelho para assistir ao teatro pedagógico “Viagem para a Amizade”, da autoria de Susana Félix, que se debruçou sobre as questões da igualdade e do bullying.

Realizada na Biblioteca Municipal, a “Hora do Conto” foi a segunda iniciativa sobre a temática, com a leitura da história “Não faz mal ser diferente”, de Todd Parr, aos alunos do pré-escolar. Decorreu ainda, no mesmo dia, no Espaço Infanto-Juvenil, uma ação de sensibilização para encarregados de educação dos alunos do 1º ciclo intitulada: “Filho(a) larga o telemóvel!”, permitindo a reflexão e o debate sobre a utilização dos telemóveis e perigos associados ao cyberbullying, como forma de promoção da igualdade e respeito entre crianças e jovens.

Na comemoração do Dia para a Igualdade, que se assinalou a 24 de outubro, o Município, em parceria com o Agrupamento de Escolas, lançou junto dos alunos do 3º ciclo e secundário, um concurso para elaboração logótipo representativo da “Igualdade e a Não Discriminação”, no âmbito da implementação do Plano Municipal para a Igualdade de Género e Não Discriminação do Concelho de Proença-a-Nova. Também os alunos do 2º e 3º ciclo debateram questões no âmbito da temática “Desafios sobre Igualdade”, em contexto de aula de Cidadania e Desenvolvimento.

Ainda durante esta semana, os jovens do projeto BioAromas LIIS (Laboratório de Integração e Inovação Social) visitaram a ERID - Associação Educar, Reabilitar, Incluir Diferenças, tendo ainda a oportunidade de se deslocar até ao Centro Equestre da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, onde puderam ter contacto com uma experiência de hipoterapia, estabelecendo ligação com os cavalos, uma experiência sensorial única para jovens com necessidades especiais.

A última de seis iniciativas decorreu no dia 26 de outubro, quando cerca de 40 alunos da Universidade Sénior de Proença-a-Nova assistiram à ação de sensibilização “O caminho da (de)sigualdade”, dinamizada pela Associação Amato Lusitano, na Casa das Associações.

Estas ações encontram-se enquadradas no “Plano Municipal para a Igualdade de Género e Não Discriminação” e no projeto “Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar 2.0”, ambos cofinanciados pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FSE (Fundo Social Europeu).

ADXTUR reúne sócios em Proença-a-Nova para preparar candidatura ao PROVERE

 

No âmbito da preparação da candidatura ao próximo PROVERE – Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos - a ADXTUR (Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto) reuniu no Auditório Municipal de Proença-a-Nova alguns dos seus parceiros e associados para a última de três reuniões que pretendem determinar uma avaliação conjunta da arquitetura estratégica para o futuro da Rede de Aldeias do Xisto.

Em cada uma das reuniões estiveram presentes os parceiros geograficamente mais próximos destas Unidades Territoriais que compõem a rede de Aldeias do Xisto: UT Serra da Lousã, realizada na Lousã, UT Serra do Açor, realizada em Arganil e a UT Zêzere e Tejo-Ocreza, realizada em Proença-a-Nova.

Nesta reunião, após uma apresentação do estado atual do projeto, que resumiu os principais resultados e indicadores atingidos pela marca num passado recente, todos os parceiros foram convidados, através de uma aplicação de telemóvel, a votarem em duas vertentes: na avaliação do desempenho de cada um dos Projetos Âncora do anterior Plano de Ação (2016/18 e 2019/22), bem como na priorização das linhas estratégicas para a Rede Aldeias do Xisto 2030. Nestas reuniões os parceiros, além de serem convidados a participar em exercícios práticos, foram ainda incentivados a intervir, sugerindo outras possíveis linhas estratégicas a seguir.

O PROVERE - Estratégias de Eficiência Coletiva – é um instrumento especificamente destinado aos territórios com menores oportunidades de desenvolvimento devido à baixa densidade. Os Programas de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE) pretendem estimular iniciativas de agentes económicos orientadas para a melhoria da competitividade territorial e que visem dar valor económico a recursos endógenos, tendencialmente inigualáveis dos territórios, sejam recursos naturais, patrimoniais, históricos ou saberes tradicionais.

5ª edição da Conferência Internacional Porto APCC: Desafios e oportunidades do Nearshore na atividade dos Contact Centers em Portugal

 “O Setor dos Contact Centers tem dado um contributo importante para a economia nacional e para a exportação de serviços. Portugal tem condições excelentes para a atração de Contact Centers, seja porque temos infraestrutura de qualidade tecnológica e digital, seja porque temos normas e legislação moderna, no que toca, por exemplo, à proteção de dados, seja porque temos uma população capacitada, com graus universitários, e que, cada vez mais, tem níveis de empregabilidade mais adequados a esta atividade”. Esta foi a conclusão da Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, durante a 5ª edição da Conferência Internacional APCC Porto, dedicada ao crescimento do Nearshoring no Setor dos Contact Centers em Portugal, organizada pela APCC - Associação Portuguesa de Contact Centers, que se realizou na passada quarta-feira, dia 26 de outubro, no Porto Palácio Hotel.
 
Para a Secretária de Estado, “todas estas razões fazem-nos acreditar que Portugal é um destino competitivo e de excelência no que toca à atração de Contact Centers”, apesar de reconhecer que Portugal tem ainda algumas limitações que tem de ultrapassar, pelo que: ”Se impõem algumas clarificações na lei do trabalho e uma ponderação na revisão da lei dos Contact Centers, uma lei de 2009, que necessita de ser atualizada porque o sector já evolui bastante”.
 
Em Portugal, o Setor dos Contact Centers emprega cerca de 104 mil colaboradores e tem uma faturação de três mil milhões de euros (2021). As atividades de nearshoring são responsáveis por mais de 1,5 mil milhões de euros, 50% do total faturado. De referir que o segmento internacional, que emprega mais de 52 mil pessoas, tem sentido um enorme crescimento e expressão principalmente através da utilização de empresas de outsourcing especializadas, mas também pela instalação de centros próprios. Esta atividade assumiu relevância tanto para as Empresas Nacionais como para as Empresas Internacionais e Multinacionais que realizaram significativos investimentos em Portugal.
 
Pedro Miranda, Presidente da APCC, explicou que: “O Setor emprega um largo espetro de nacionalidades. O Nearshore é um segmento premium porque consegue faturar mais por unidade de produção, uma vez que tem um maior valor acrescentado. Este segmento tem crescido muito e, neste momento, possivelmente já ultrapassou o segmento nacional”. O responsável lembrou também a excessiva concentração de Contact Centers em Lisboa e Porto, apesar de haver já alguma expressão em cidades como Braga e Coimbra. Contudo, “ainda é fraca a presença no interior do país, havendo por isso imensas oportunidades, pelo que incentivamos o Governo a promover apoios, pelo menos transitórios, uma vez que há um custo da transição de instalações e de equipas”.
 
O mercado português de Nearshore surgiu por uma questão de competitividade de custos. Como refere Carla Marques, CEO da Intelcia: “Iniciamos com atividades mais transacionais e de menor valor acrescentado. Hoje a estratégia das organizações é posicionarmo-nos em atividades de maior valor acrescentado e em operações muito mais complexas, como as seguradoras e a banca, Este vai ser o grande desafio para Portugal.” Por outro lado, Portugal conta com competências linguísticas ao nível do inglês, espanhol e francês, esta última língua muito apoiada na comunidade de emigrantes que hoje já vai na 2.ª e 3.ª geração.
 
A atração de talento proveniente do exterior também tem sido, segundo Carla Marques, “relativamente fácil”, isto porque o Nearshore em Portugal já não é visto como uma atividade de baixo valor, mas sim de valor acrescentado, “onde temos maturidade no negócio e nas equipas de gestão”, naquilo que é a diversidade multicultural.
 
Já João Santos Tavares, CHRO da Teleperformance Portugal, referiu algumas complexidades no recrutamento, nomeadamente no que diz respeito à dificuldade em atrair pessoas de determinadas línguas, como o holandês. Também o recrutamento fora do espaço Schengen constitui um problema, que o responsável espera que passe a ser mais simplificado, a partir do próximo mês, com as alterações que o Governo fez aos vistos, “mas é ainda claramente um ponto crítico”. A par destas questões multiplicam-se as burocracias aliadas a residentes e trabalhadores estrangeiros, como o certificado de residência, que trazem complicações logísticas. Esta questão constitui também um fator desafiante para a descentralização das operações, que se concentram sobretudo nas grandes metrópoles, neste caso Lisboa e Porto, uma vez que há uma menor disponibilidade deste tipo de serviços em áreas geográficas mais pequenas.
 
Carlos Moreira, CEO da Webhelp, lembrou que estas dificuldades acrescem considerando que este é um segmento de alta rotatividade. «Para quem trabalha recursos humanos é uma pressão enorme. Felizmente as organizações têm conseguido ultrapassar estas dificuldades. Os serviços prestados a quem quer trabalhar em Portugal têm de melhorar. Caso contrário é um obstáculo». Referiu também a falta de alojamento, principalmente em Lisboa, «o que pode limitar o crescimento deste segmento». Apesar destas limitações, as previsões são muito positivas prevendo-se a continuação do crescimento das operações de nearshoring.
 
Os oradores abordaram ainda o trabalho remoto, a revisão dos modelos de remuneração, a competitividade dos outros países, como a Roménia e a Polónia, que veem aumentar as suas operações de Nearshore, nomeadamente nas línguas que são mais críticas para Portugal como o alemão e holandês, e a descentralização das operações de Nearshore para outras cidades do norte e interior do país, com Coimbra, Braga e Viana do Castelo a começarem a ganhar maior representatividade nesta atividade.
Mais sobre a APCC:
A Associação Portuguesa de Contact Centers (APCC) é uma associação empresarial constituída por 108 Empresas, representando 12 setores da economia, com a missão de desenvolver sustentadamente o mercado de Contact Centers em Portugal. https://www.apcontactcenters.org/

Portalegre | Campanha Pirilampo Mágico 2022

 Campanha Pirilampo Mágico 2022         
"A verdadeira magia é o que fazemos"
No dia 27-10-2022 no hall do Hospital Doutor José Maria Grande, em Portalegre.

Emigrantes brasileiras queixam-se de ser tratadas como objetos sexuais em Portugal

As emigrantes brasileiras queixam-se de ser tratadas como objetos sexuais em Portugal, onde este estereótipo se traduz em dificuldades no acesso à habitação e outros serviços, tendo agendado para sábado uma ação de protesto no Porto.
A iniciativa, marcada para a Praça da Liberdade, no Porto, surge após o alegado ataque de violência sexual por parte de um agente do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) contra uma brasileira que tentava chegar a Portugal como turista, mas não só.
“Não é um caso que acontece só no SEF, nem só com quem está a chegar a Portugal pela primeira vez. É uma violência quotidiana, muito comum, muito presente nas mulheres brasileiras em Portugal, e não só brasileiras”, disse Aline Rossi, coordenadora política da Coletiva Maria Felipa, que promove a ação.
“Isso tem um histórico, tem uma construção histórica em cima e é uma situação muito complexa, pode implicar violência sexual, assédio, dificuldade de acesso a serviços, nas ruas, no trabalho, na entrada no país” afirmou Rossi à Lusa.
A ativista explicou que o protesto de sábado é “contra a violação de uma mulher brasileira quando tentava entrar no país, mas também o reflexo de violências que acontecem diariamente com mulheres brasileiras em Portugal”.
E revelou que o aumento da emigração brasileira para Portugal, sobretudo nos últimos quatro anos, foi acompanhado de um aumento do “discurso xenófobo, que não é só contra brasileiros, que é reflexo de um acirramento político, de uma ascensão da extrema-direita na Europa e também em Portugal, com maior visibilidade do partido Chega, e outros muito próximos de grupos neofascistas, como o Mário Machado”.
“Amanhã é um basta a estas violências que acontecem diariamente, a um olhar que está muito enraizado na cultura, também por causa do passado colonial, de ver a mulher brasileira como um objeto sexual, um corpo público e uma mulher fácil. O estereotipo da mulher puta é uma coisa muito viva ainda hoje na cultura portuguesa”, prosseguiu.
E acrescentou: “Quando uma mulher brasileira sofre este tipo de violência [o alegado ataque no SEF], não é só quem ela é naquele momento, é de onde ela vem, o facto de ser brasileira e o que o imaginário português sobre uma mulher brasileira diz, que normalmente relaciona a imagem da mulher brasileira à puta. Tem a ver com o caso das mulheres/mães de Bragança, tem a ver com o passado colonial de exploração sexual e posse do corpo da mulher”.
Por esta razão, Aline Rossi acredita que o caso “não é uma coisa que vem da ascensão recente da extrema-direita e do discurso xenófobo, isso é só uma repaginação de uma cultura e de um pensamento que já estava lá há muito mais tempo e que simplesmente se manifesta nessas situações, porque nunca foi efetivamente de lá erradicado”.
A ativista lamentou que estas ideias se reflitam em dificuldades diárias em Portugal, sendo a mais flagrante a que estas mulheres registam para alugar uma casa.
“Todas nós temos um caso para contar, muitos nos fecham as portas”, refeiu, indicando que isso se deve porque julgam que, por serem brasileiras, iriam receber “clientes” nessa casa.
Em relação ao trabalho, a ativista explicou que o assédio muitas vezes não é denunciado, porque estas trabalhadoras ainda não estão com a situação totalmente resolvida a nível dos papéis e, por isso, os casos não são mais conhecidos.

Madremedia

COUNTRY MANAGER DA TAB PORTUGAL EM AVEIRO


No dia 12 de novembro, Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal, vai estar em Aveiro, como oradora no evento de marketing “AMA Fora da Caixa Aveiro” na Escola Profissional de Aveiro.

Responsável pela The Alternative Board (TAB) em Portugal, Rita Maria Nunes é a mulher mais jovem a cargo de um franchising da rede mundial de contactos, que já ajudou mais de 25.000 empreendedores em todo o mundo. Dedicada à promoção da cooperação entre empresários, a TAB é especialista em networking e sabe bem os benefícios que esta ferramenta traz para os negócios.

O AMA Fora da Caixa, criado pela Associação de Marketing e Atitude Empresarial, é um evento de marketing, economia, networking e muito mais. As apresentações de Rita Maria Nunes, João Luís de Sousa, Luís Pato e Marco Gouveia são o foco do evento, que conta também com uma sessão de networking profissional de 1h30.

A participação neste evento requer apenas uma inscrição, através deste link, sendo gratuito para associados e parceiros da AMA. Para quem não é associado, o preço de inscrição varia, sendo 6 euros para membros do MaisNegócio e 12 euros para não associados.

Beatriz Campos

Arouca | Autarquia divulga vencedores do Orçamento Participativo 2022

“Oficina de Expressão Dramática: Reinventa-te!”“Namoradeira da Cruz das Eiras” e “Rossas Unida Pela Defesa do Ambiente” são os vencedores da segunda edição do Orçamento Participativo de Arouca. O anúncio das três propostas selecionadas por voto dos munícipes aconteceu esta terça-feira, dia 25 de outubro, em cerimónia pública, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

A inscrição destes três projetos no orçamento municipal para 2023 corresponde a um investimento municipal de 58.500,00 € dos 60 mil que a autarquia afetou a este concurso de ideias. “Este ano efetuámos não só um reforço da verba disponível para o Orçamento Participativo, como aumentámos o valor a que cada projeto se poderia candidatar. Queríamos com isto garantir que os proponentes pudessem apresentar ideias mais robustas em termos orçamentais, executando depois aquelas que vieram a ser selecionadas através da votação dos arouquenses”, refere Margarida Belém, presidente da Câmara Municipal de Arouca.

Relembrando a edição anterior, a edil adiantou que “depois de termos dado início às sessões da ‘Tecer Tradições – Oficinas Criativas’, em Santa Eulália e da inauguração do ‘Miradouro da Vista Alegre’, em Mansores, vamos até ao final do ano assegurar a concretização das restantes propostas vencedoras, equipando com material informático tanto a Escola Básica de Rossas como o Polo Escolar de Escariz, como a obra do parque Intergeracional ‘Brincar Não Tem Idade!’, em São Miguel do Mato”. Margarida Belém reforçou ainda o apelo ao envolvimento da comunidade na próxima edição do Orçamento Participativo que deverá ser lançado já no arranque de 2023.

 

A segunda edição do Orçamento Participativo de Arouca contou com 56 propostas apresentadas – tanto online como nos Encontros Participativos – sendo que destas foram selecionadas, por votação direta nos respetivos encontros, 34 ideias. Após análise técnica, os 22 projetos aprovados estiveram a votação pública numa página dedicada para o efeito, tendo sido recolhidos 2.040 votos válidos.

 

Mais informações sobre as propostas em https://orcamentoparticipativo.cm-arouca.pt/

1.º

Oficina de Expressão Dramática: Reinventa-te!

Mansores

20.000€

394 votos

2.º

Namoradeira da Cruz das Eiras

S. Miguel do Mato / Fermedo

20.000€

382 votos

3.º

Rossas Unida Pela Defesa do Património

Rossas

18.500€

379 votos

4.º

Poli+Desportivo

Chave

20.000€

314 votos

5.º

Souto Redondo Convida

Urrô

19.000€

282 votos

6.º

Miradouro e Baloiço do Sr. dos Aflitos

Alvarenga

20.000€

218 votos

7.º

Árvores de Palavras

Todas as freguesias

20.000€

214 votos

8.º

Arouca Sem Fronteiras

Todas as freguesias

13.000€

211 votos

9.º

Viso 360º

Moldes

20.000€

191 votos

10.º

Terapia Pelos Sentidos

Canelas e Espiunca

16.000€

181 votos

10.º

Oficina dos Saberes

Canelas e Espiunca

12.500€

181 votos

11.º

Amantes do Ciclismo – Santa Eulália a Pedalar

Santa Eulália

20.000€

161 votos

12.º

Diversão para Todos

Arouca e Burgo

18.500€

150 votos

13.º

Então, Boa Viagem!

Arouca e Burgo

20.000€

129 votos

14.º

Mobilidade Sustentável

Escariz

15.000€

112 votos

15.º

Rio de Frades com História

Cabreiros e Albergaria da Serra

20.000€

109 votos

16.º

Alarga-te

Cabreiros e Albergaria da Serra

20.000€

108 votos

17.º

Aves a Salvo

Escariz

2.000€

90 votos

18.º

Mexe-te no Jardim das Oliveira

Arouca e Burgo

10.000€

75 votos

19.º

Uma Tela Chamada Arouca

Arouca e Burgo

20.000€

60 votos

20.º

Ginásio ao Ar Livre

Alvarenga

18.000€

47 votos

21.º

Vista Alegre Digital

Mansores

18.000€

32 votos